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Análise: Pesquisa Qualidade de Vida º fase

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Análise: Pesquisa

Qualidade de Vida

2014

1º fase

Resumo: A pesquisa de Qualidade de Vida é

organizada pela ACIRP e pela Fundace. Teve

início em 2009, inspirada em outros projetos já

desenvolvidos em grandes centros no Brasil e

no mundo. Os objetivos gerais são apresentar

a percepção da população sobre: a

Qualidade de Vida na cidade, avaliação dos

serviços públicos e confiança nas instituições.

Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto 30/10/2014

(2)

PÁGINA 2 PESQUISA DE QUALIDADE DE VIDA 2013

Os objetivos específicos da Pesquisa de Qualidade de Vida são:

Avaliar a opinião da população a respeito das variáveis que impactam na satisfação pessoal dos cidadãos ribeirão-pretanos.

Entender como as variáveis de satisfação pessoal são determinadas em função de diferenças de gênero, faixa etária, escolaridade e nível de renda.

Verificar o nível de satisfação dos habitantes com a cidade e sua dependência com as variáveis de gênero, faixa etária, escolaridade e nível de renda.

Compreender a importância atribuída pela população a respeito de questões relevantes como: ter bem estar e felicidade; ter acesso à saúde e cuidados médicos; ter acesso à oportunidade de emprego e ter condições de trabalho; a importância dos recursos econômicos; de ter acesso a educação de qualidade; ter integração social e familiar; ter direito a habitação; ter segurança de vida e de propriedade; ter acesso a recreação e cultura; ter direito a todo e qualquer esclarecimento a respeito da aplicação de recursos políticos.

Analisar os aspectos positivos e negativos a respeito do município apontados pelos entrevistados.

2. Introdução:

No mundo atual, entender como os habitantes de um determinado lugar vivem suas carências, seus pontos fortes e sua satisfação com o meio que o cerca são questões fundamentais para que se possam programar ações transformadoras.

Nesse sentido, a pesquisa de qualidade de vida no seu sexto ano de divulgação em Ribeirão Preto procura encontrar parâmetros que se consolidem como informações consistentes para toda a sociedade e que auxiliem tanto a iniciativa pública, quanto a privada como todas as instituições de forma geral a procurarem trabalhar seus hábitos e atitudes na construção de uma sociedade mais justa.

Essa pesquisa faz parte de um conjunto de indicadores divulgados periodicamente pela ACIRP - Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto, em parceria com a FUNDACE - Fundação para a pesquisa e desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia, e tem como objetivo medir o nível de “percepção” da população com a qualidade de vida na cidade.

1. Objetivos específicos da Pesquisa:

Nesta edição

1 Objetivos específicos da pesquisa

2 Introdução

3 Caracterização da amostra

4 Conceito de Qualidade de Vida

5 Principais Resultados da 1ª fase

6 Aspectos negativos e positivos

PESQUISA DE QUALIDADE DE VIDA

2014

FASE 1/ 3 EDIÇÃO 6 INÍCIO: 20 09 ATUAL: 2014

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PÁGINA 3 PESQUISA DE QUALIDADE DE VIDA 2014

3. Caracterização da Amostra:

Na presente pesquisa, foram efetuados 402 (quatrocentos e dois) questionários com a população de Ribeirão Preto. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 4,9pp para mais ou para menos.

A presente amostra apresenta um perfil compatível com a verdadeira caracterização da população em relação ao gênero e em relação às faixas etárias, aspectos primordiais para que haja um resultado satisfatório no contexto de pesquisa por amostragem.

Os resultados estão subdivididos em três fases distintas e abordam de forma confiável a opinião da população sobre questões fundamentais para o desenvolvimento econômico da cidade no longo prazo.

4. Conceito de Qualidade de Vida:

A qualidade de vida de um grupo pode ser mensurada por diversos ângulos e por percepções relativas ao indivíduo e/ou por toda a sociedade.

Nesse contexto, podem-se dividir tais sentimentos e percepções a nível individual e a nível coletivo. No primeiro caso, identificam-se situações tais como estar bem empregado, ter uma situação financeira confortável, ter mais diversão e lazer e ter mais tempo livre como fatores de grande importância para o indivíduo.

No segundo caso, a qualidade de vida está ligada a questões de natureza infraestrutural, especialmente aquelas que determinam serviços públicos de qualidade e acesso a bens e serviços que proporcionem aumento do bem estar.

Como vivemos numa economia capitalista e individualista, é natural que o processo de concentração de renda e poder gere situações de desconforto e injustiça social, o que deve ser minimizado por uma sociedade engajada na causa de reduzir tais distorções.

Qualidade de Vida

apresentou relação

inversa em relação ao

parâmetro de

escolaridade e queda em

relação aos indivíduos

que ganham mais de 10

SM de nível de renda.

7,0 7,1 7,3 6,4

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

até 2 SM de 2 a 5 SM de 5 a 10 SM de 10 mais SM

Qualidade de Vida

apresentou queda em

relação ao resultado

do ano passado de

7,64 pontos em 2013

para 7,14 em 2014.

7,5 7,1 7,0

6,6

6,8

7,0

7,2

7,4

7,6

Fundamental Médio Superior

(4)

PÁGINA 4 PESQUISA DE QUALIDADE DE VIDA 2013

5. Principais Resultados da 1ª fase:

Em relação à satisfação pessoal, os itens citados podem ser subdivididos da seguinte forma com seus pesos respectivos de acordo com a figura 1:

FIGURA 1. Peso dos itens em relação à satisfação pessoal na Pesquisa Qualidade de Vida/2013 em Ribeirão Preto:

A figura 1 mostra a importância relativa atribuída pelas pessoas, de acordo com a satisfação pessoal. O aspecto individual mais importante foi família com 22,6% das preferências. Quando visualizamos as opções agregadas por aspectos de similaridade, verificamos que as pessoas atribuíram níveis equilibrados de importância aos cinco aspectos relevantes em suas vidas. Tabela 1

Satisfação Pessoal Lazer Financeiro Família Trabalho Saúde

Ter mais tempo livre 9,7% - - - -

Ter mais diversão 5,5% - - - -

Ter mais liberdade 3,2% - - - -

Ter mais amigos 0,5% - - - -

Ter mais dinheiro - 17,4% - - -

Conviver com Família - - 22,6% - -

Ter emprego melhor - - - 13,4% -

Estudar mais - - - 7,0% -

Cuidar da Saúde - - - - 12,9%

Praticar ativ. físicas - - - - 3,0%

TOTAL 18,9% 17,4% 22,6% 20,4% 15,9%

O aumento da importância relativa da família e da saúde pode refletir uma maior preocupação das pessoas com o atual momento da economia, de menor crescimento econômico, o que acaba por refletir em busca por apoio familiar e dedicação a atividade profissional.

Família

22,6%

Trabalho

20,4%

Lazer

18,9%

Saúde

15,9%

Outros

4,8%

Aspecto

Financeiro

17,4%

Em 2014, houve

aumento de

importância relativa

da Saúde e da

Família, o que

contribuiu para um

quadro mais

equilibrado.

(5)

PÁGINA 5 PESQUISA DE QUALIDADE DE VIDA 2014

As estatísticas de pertencimento, por sua vez, apresentaram resultado de queda em relação à nota máxima da série obtida em 2012. Esse indicador retrata a sensação de pertencimento do cidadão em relação à cidade onde mora. A nota que em 2009 foi de 7,41 pontos, evoluiu para 8,09 pontos em 2012 e na pesquisa atual regrediu para 6,65 pontos.

Da mesma forma, a opinião dos moradores em considerar a cidade como um lugar ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo para se viver obteve o pior resultado desde o início da série. Os destaques ficaram para a queda dos que consideram o município como ótimo para se viver que passou de 29,7% em 2013 para 18,7% em 2014. Por outro lado, as pessoas que consideram o município como regular aumentaram de 11,8% em 2013 para 22,9% em 2014.

O item que avalia o sentimento de orgulho não mudou em relação à média dos que sente muito orgulho e um pouco de orgulho. Porém, houve um ligeiro aumento dos que não sente orgulho que passaram de 10% em 2013 para 14,2% em 2014.

Em relação à expectativa quanto ao futuro da cidade, os pessimistas aumentaram o percentual de 11% em 2013 para 19,2% em 2014. Com isso, reduziram o percentual dos muito otimistas e otimistas de 6,9% e 48,1% em 2013 para 5,2% e 39,8% em 2014.

Nos últimos anos percebe-se que houve aumento da importância relativa da família. Esse família Esse fato reflete uma tendência positiva da pesquisa em relação a fatores de natureza struturante pessoal da vida do ser humano, ou seja, estão adquirindo um equilíbrio maior.

Os indicadores de satisfação pessoal mostram que, passado o período de bonança na economia que durou de 2010 a 2011, com taxas de crescimento elevadas e maior geração de oportunidades, em termos de vagas de emprego e abertura de novos negócios, a realidade da economia é outra. A variável consumo já não atende os anseios de crescimento como outrora fazia. A evolução da abertura de novos postos de trabalho na economia, assim como a evolução do investimento não guardam o dinamismo necessário para estimular o desenvolvimento de forma adequada.

Por esse motivo, a pesquisa desse ano apresenta um perfil mais equilibrado de valoração dos fatores pessoais, com a percepção da população de que as dificuldades de acesso ao crédito e a melhores níveis de salários dependem de fatores estruturantes, o que consolida uma evolução direcionada a família e ao trabalho, fatores alicerçados por outros de menor importância como o lazer e o financeiro.

19,6%

16,6%

32,9%

27,9%

18,9%

22,8%

23,1%

20,1%

23,3%

17,4%

8,4%

9,1%

11,2%

18,2%

22,6%

29,9%

21,9%

19,4%

14,3%

20,4%

12,6%

15,4%

12,0%

10,7%

15,9%

6,7%

13,9%

4,4%

5,6%

4,8%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

2010

2011

2012

2013

2014

Gráfico 1. Pesquisa Qualidade de Vida:

Indicadores de Satisfação Pessoal de 2010 a

2014

Lazer

Financeiro

Família

Trabalho

Saúde

Outros

A Importância relativa da

família aumentou de 8,4%

em 2010 para 22,6% em

2014.

Nossa sociedade se

pauta pela evolução de

fatores reais que se não

acompanham uma

evolução satisfatória,

impactam em outras

variáveis de percepção

como pertencimento,

sentimento de orgulho e

expectativa.

(6)

PÁGINA 6 PESQUISA DE QUALIDADE DE VIDA 2013

Em relação aos aspectos negativos da cidade, foram citados, por ordem de importância, a Violência e Crimilanidade, Trânsito e a corrupção como os três gargalos da sociedade.

Em comparação ao ano de 2012, houve queda da importância relativa da Violência e Criminalidade passando de 39,1% em 2012 para 33,5% em 2013. Porém, em 2014, esse indicador voltou a crescer representando 44% da opinião dos entrevistados.

Os dados estatísticos da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo de janeiro a agosto de 2014 comparado com os dois últimos anos com base no mesmo período mostram que houve aumento das ocorrências nesse período conforme podemos verificar na tabela 2:

Numa comparação com municípios selecionados do Estado de São Paulo, Ribeirão Preto tem a maior taxa por grupo de 100.000 pessoas de acordo com as ocorrências registradas no endereço eletrônico da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, conforme podemos verificar na tabela 3:

Número Absoluto 2012 Número Absoluto 2013 Número Absoluto 2014 Taxa por 100.000 Habitantes - 2012 Taxa por 100.000 Habitantes - 2013 Taxa por 100.000 Habitantes - 2014 Total de Delitos* (1+2+3+4+5) 12440 13645 15453 2003,1 2166,4 2419,1 Homicídio doloso (1) 41 41 28 6,6 6,5 4,4 Estrupo (2) 70 74 44 11,3 11,7 6,9 Roubo (3) 3132 3333 4154 504,3 529,2 650,3 Latrocínio (4) 6 5 4 1,0 0,8 0,6 Furtos (5) 9191 10.192 11.223 1479,9 1618,2 1756,9 Outros (6+7+8+9) 4644 4143 3544 747,8 657,8 554,8 Homicídio culposo (6) 38 38 37 6,1 6,0 5,8 Tentativa de Homicídio (7) 40 64 46 6,4 10,2 7,2

Lesão corporal dolosa e culposa (8) 3832 3299 2881 617,0 523,8 451,0 Tráfico de entorpecentes (9) 734 742 580 118,2 117,8 90,8 Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, out-2014.

* Compreende o total de crimes contra a honra, patrimônio, pessoa, contravencionais, costumes, crimes de ameaça, crimes culposos, crimes contra a fé pública etc.

** População estimada e considerada como uma aproximação no final de cada periodo. Fonte: SEADE, out/2014

Tabela 2 Ribeirão Preto: Indicadores de Violência e Criminalidade - ago/2014 - jan-ago/2013 - jan-ago/2012. Municípios Absoluto 2012 Absoluto 2013 Absoluto 2013 Taxa por 100.000 Hab.-2012 Taxa por 100.000 Hab.-2013 Taxa por 100.000 Hab.-2014 Ribeirão Preto 17084 17788 18997 2750,9 2824,1 2973,9 Sorocaba 12894 13404 12773 2146,6 2203,6 2073,7

São José dos Campos 11558 11538 10848 1788,8 1762,0 1634,6 São José do Rio Preto 12296 11784 11485 2951,0 2797,9 2697,8

Osasco 13640 13872 17694 2038,4 2069,2 2634,3

Santo André 16837 16854 19581 2490,0 2482,3 2863,9

Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, out-2014.

* Compreende o total de homicídio doloso, culposo, estrupo, roubo, latrocínio, furtos, tentativa de homicídio, lesão corporal dolosa, culposa e tráfico de entorpecentes.

Tabela 3 Indicadores de Violência e Criminalidade* jan-ago/2014 - jan-ago/2013 / jan-ago/2012 - Municípios selecionados do Estado de São Paulo

6. Aspectos negativos e positivos:

Nos Indicadores de

Violência e

Criminalidade, a taxa

de ocorrências por

grupo de cem mil

pessoas aumentou

em Ribeirão Preto de

2.750,9 em 2012 para

2.973,9 em 2014

considerando os

primeiros oito meses

(7)

PÁGINA 7 PESQUISA DE QUALIDADE DE VIDA 2014

Em relação às estatísticas de trânsito, a importância relativa aumentou de 15,0% em 2012 para 17,4% em 2013. Em 2014 essa estatística foi de 14,7%. O fato de convivermos no meio urbano com elevada frota de veículos nos últimos anos ajuda a entender a preocupação que existe e a necessidade de se tomar providências para diminuir as estatísticas de mortes no trânsito. O gráfico 2 mostra a taxa de mortalidade por acidentes de transportes em alguns municípios paulistas com perfil parecido com o de Ribeirão Preto:

As estatísticas mostram que houve redução da taxa de mortalidade por acidentes de transportes em Ribeirão Preto de 23,19 pessoas para cada grupo de cem mil pessoas em 2010 para 19,48 pessoas em 2012 (último dado disponível), segundo dados da Fundação Seade.

No entanto, os dados da Transerp – Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto revelam que a preocupação da população com a violência no trânsito tem fundamento. A frequência de acidentes cresce a cada ano e o intervalo entre um acidente e outro se torna cada vez menor, o que vai de encontro com a percepção da população.

Gráfico 2 Ribeirão Preto e municípios selecionados: Taxa de mortalidade por acidentes de transportes (por cem mil habitantes), 2005 a 2012.

Fonte: SEADE, outubro/2014.

14,96 15,83 17,46 16,69 12,77 15,00 15,27 13,00 9,03 8,54 10,90 9,83 6,98 7,39 6,64 7,79 17,29 20,90 19,77 18,99 16,30 16,21 18,04 16,10 16,47 21,30 16,48 18,33 16,31 19,46 17,7 18,15 19,28 13,81 16,72 17,64 21,56 23,19 20,25 19,48 24,27 22,68 21,90 23,65 22,36 25,99 24,5 28,08 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 (N º d e M o rt e s a c a d a g ru p o d e 1 00 m il h a b it a n te s Anos

Osasco Santo André São José dos Campos

Sorocaba Ribeirão Preto São José do Rio Preto

Tabela 4

Estatísticas de Trânsito em Ribeirão Preto no período de 2005 a 2012

Cronologia dos Acidentes em Ribeirão Preto: 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Um acidente registrado a cada.. (minutos) 37,92 39,24 36,91 33,27 32,97 30,49 31,01 31,93 Um acidente com v ítima não pedestre a cada..( horas) 3,51 3,78 3,51 2,96 2,87 2,36 2,26 2,39 Um acidente sem v ítima a cada.. (minutos) 47,20 48,48 45,74 41,67 41,67 39,92 41,23 42,21 Um atropelamento a cada.. (dia) 1,61 1,54 1,46 1,62 1,30 1,03 1,09 1,08 Um pessoa ferida a cada.. (horas) 2,63 2,94 2,60 2,30 2,17 1,79 1,73 1,84 Uma pessoa morta a cada.. (dias) 5,53 6,08 5,37 4,87 4,93 5,21 4,74 5,07 Fonte: Transerp, Outubro/2014

Segundo dados da

Transerp – Empresa de

Trânsito e Transporte

Urbano de Ribeirão

Preto, em 2005 ocorria

um acidente a cada 37

minutos e 55 segundos.

Em 2011, esse tempo

passou a ser de um

acidente a cada 31

minutos e 6 segundos.

Em 2012 (último

ano as série disponível

até o momento), a

relação passou a ser de

31 minutos e 56

segundos.

(8)

PÁGINA 8 PESQUISA DE QUALIDADE DE VIDA 2013

O terceiro aspecto negativo apontado pela população foi a corrupção. Essa estatística aumentou de 5,4% em 2012 para 11,8% em 2013 e apresentou queda em 2014 para 9,7%. Permanece a sensação de impunidade e de má gestão dos recursos públicos vivenciada pela sociedade brasileira, o que faz com que esse assunto seja um dos mais importantes.

Dentre os aspectos positivos, destaca-se o mercado de trabalho existente no município como principal fator com elevação de importância relativa de 10,8% em 2012 para 15,1% em 2013. Em 2014, essa estatística saltou para 21,20%.

Em segundo e terceiro lugar foram citados Lazer/Diversão/Entretenimento com participação percentual aumentando de 22,6% em 2012 para 23,5% em 2013 e reduzindo para 18,9% em 2014 e Oportunidades contraindo sua participação relativa de 19,4% em 2012 para 16,4% em 2013 e aumentando para 18,7% em 2014 em relação ao ano anterior.

As variáveis “mercado de trabalho” e “oportunidades” demonstram a fortalecimento do mercado interno na cidade de Ribeirão Preto nos últimos anos.

Basta dizer que enquanto houve um ganho de 26,5 mil pessoas na população ribeirão-pretana de 2011 para 2014, o mercado de trabalho criou 24,8 mil novas vagas de emprego, o que sugere uma velocidade parecida em relação à quantidade de vagas e à expansão humana no meio urbano da cidade.

Embora gradativamente o mercado de trabalho tenha criado menos vagas de emprego liquidas, a percepção de expansão e de crescimento da economia é sentida pela população e mostra a força do município na absorção de mão-de-obra e geração de novas oportunidades profissionais para seus habitantes.

A tabela 5 mostra os indicadores da economia para o mercado de trabalho:

A percepção de que a economia se expande com absorção de novas vagas de trabalho é de crescimento positivo, porém, decrescente. O número de vagas abertas na economia cresce num patamar de aproximadamente 1,99%, porém, as vagas perdidas expandem-se na ordem de quase 4,5% nos últimos anos.

Portanto, há um processo de consolidação da força do mercado local como propulsor de novas oportunidades, num ambiente de crescimento moderado, mas que, na percepção da população consiste em um dos fatores de atratividade da economia local em termos de melhoria no padrão e na qualidade de vida. Fred Guimarães Economista ACIRP CORECON/SP nº 31.748

nucleoeconomia@acirp.com.br (016)3512-8000 – Ramal 8023 Variáveis 2011 2012 2013 2014

Quantidade de pessoas empregadas (julho) 207.992 220.693 226.370 233.807 População estimada para Ribeirão Preto** 612.346 621.038 629.855 638.796 Percentual de Pessoas formalmente empregadas 33,97% 35,54% 35,94% 36,60% Quantidade de v agas ofertadas 76600 80208 83693 85356 Quantidade de v agas perdidas -67388 -73597 -78294 -81833 Saldo liquido de v agas 9212 6611 5399 3523 Total Salários Admitidos (R$ mi) (Nominal) R$ 70,35 R$ 80,81 R$ 89,91 R$ 98,24 Total Salários Demitidos (R$ mi) (Nominal) R$ 65,17 R$ 77,59 R$ 88,80 R$ 100,83 Total Salários Acréscidos (Liquido) (R$ mi) (Nominal) R$ 5,17 R$ 3,22 R$ 1,11 -R$ 2,59 Salário Médio de Admissão (Nominal) R$ 918,38 R$ 1.007,52 R$ 1.074,25 R$ 1.150,97

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, out/2014. ** População estimada de acordo com SEADE.

9,27 13,54 -332,92 7,14 Var 2014/2013 (%/pp) 3,29 1,42 0,66 -34,75 1,99 4,52 14,44 -65,50 6,62 0,40 4,34 6,38 -18,33 11,26

Tabela 5 Ribeirão Preto: Dados do mercado de trabalho nos primeiros oito meses

de 2011 / 2012 / 2013

Var 2012/2011 (%/pp) 6,11 1,42 1,56 4,71 9,21 -28,23 14,87 19,06 -37,81 9,71 Var 2013/2012 (%/pp) 2,57 1,42

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