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FRATERNIDADE: IDENTIDADE E MISSÃO

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Academic year: 2021

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FRATERNIDADE: IDENTIDADE E MISSÃO

1. PRIMEIROS PASSOS

A Fraternidade Escolápia é formada por pequenas comunidades de vida cristã, enriquecidas com o Carisma Escolápio, orientadas para a missão de evangelizar educando para transformar a sociedade. Essas fraternidades já existem em diferentes lugares onde a Ordem atua, sendo uma experiência rica de comunhão, participação do Carisma Escolápio.

1.1 Convocatória

A cada ano, nos meses de abril e maio, as comunidades da fraternidade são convidadas a indicar nomes de pessoas para iniciar o processo de discernimento na Fraternidade Escolápia. Para isso, é confeccionado um folder apresentando o que é a Fraternidade Escolápia. Na ficha de inscrição, constarão os dados pessoais do candidato. 1.2 Critérios para indicação

Para fazer a indicação, deve-se observar que o candidato seja maior de 21 anos, que esteja colaborando na Missão Escolápia como agente de pastoral em alguma comunidade. Se funcionário de alguma Obra Escolápia, observar se tem algum compromisso pastoral na paróquia ou comunidade onde reside.

1.3 Seleção dos membros

No mês de junho, após a indicação, os nomes são encaminhados para a secretaria paroquial onde são recolhidos os dados na planilha da Fraternidade. Aqueles são entregues aos religiosos e membros com promessa da equipe de animação que realizam um discernimento para aceitar os novos candidatos.

1.4 Entrega do convite

No mês de julho, após o discernimento dos candidatos, inicia-se o processo de entrega dos convites que prioritariamente devem ser entregues pelos religiosos e membros da fraternidade com promessa. Após o recebimento do convite, a pessoa terá um prazo de 5 a 10 dias para dar a resposta. Nesse período, ela poderá procurar algum religioso ou membro da fraternidade para esclarecer alguma dúvida caso as tenha.

1.5 Acolhida aos novos membros

Para a acolhida é preparado pelas comunidades um cartão de boas vindas, uma dinâmica de apresentação e o momento de oração. As pessoas recebem um crachá, com cores diferentes ou números, organizando-se em grupos mistos (membros com promessa, em discernimento e novos), que são encaminhados para as salas, já preparadas pela equipe responsável, onde se faz, novamente, uma breve apresentação. Os novos deverão responder à seguinte pergunta: O que sentiu ao ser convidado, se atua em alguma pastoral e qual? Já os membros com promessa ou no discernimento deverão dizer em que a fraternidade tem contribuído na sua vida pessoal e pastoral. No final, todos retornam ao local de início para a oração final e partilha do lanche.

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Nos primeiros meses, para facilitar o conhecimento e integração, o grupo é acompanhado por membros da fraternidade com promessa ou algum religioso. Esse processo demora de 2 a 3 meses até que estejam prontos para fazerem a indicação dos animadores. Os religiosos priorizam estar sempre esse grupo.

1.7 Escolha do nome para o grupo

Por questão de metodologia, chamamos aos grupos de: grupo, quando está no processo de discernimento, anterior à promessa; comunidade, quando os membros já emitiram a promessa. Chamamos de encontro à reunião dos grupos e comunidades, por causa do matiz humano e espiritual. Passados dois ou três meses do encontro inicial, os membros do grupo são convidados a pensar, com tempo, diálogo e calma, um nome para o grupo. Quando o grupo considera que chegou o momento de colocar o nome, se faz uma votação.

1.8 Formação

a) No processo de discernimento: O processo de formação utilizado pela fraternidade escolápia está dividido em quatro modalidades: discernimento pessoal, comunitário, identidade cristã e escolápia, elaboração do projeto pessoal e estudo para preparar o comunitário. Cada modalidade traz uma gama de textos e reflexões, para aprofundarr na própria vocação batismal e na missão laical, na presença, na igreja e no mundo; estudando e refletindo sobre a figura e obra de Calasanz e a maneira de viver hoje o seu carisma desde as diversas vocações. b) Permanente - pessoas com promessa: Como pessoas inacabadas que somos, reconhecemos a necessidade de nos formar em todas as dimensões de nossa vida. Como cristãos e cristãs, devemos saber “dar razão de nossa fé” (1Pd 3,15) e discernir os sinais dos tempos sob a luz da Palavra de Deus. Sabemos da importância da formação para poder contribuir responsavelmente com a vida e missão da Igreja. Consideramos a formação (pessoal, comunitária e de toda a Fraternidade) fundamental para poder viver em conversão e discernimento permanentes desde a vocação pessoal e comum para a qual somos chamados. Após o processo de discernimento, utilizam-se, para a formação permanente, os escritos de São José de Calasanz, documentos da ordem e da Igreja no Brasil. Também são incorporados temas de acordo com a necessidade da Ordem. Outros temas são preparados pelo Conselho Geral, hoje na pessoa de Padre Javier Aguerregabíria.

1.9. Promessa

É o ato de dizer SIM ao estilo de vida proposto pela Escola Pia. Esse momento é realizado após o processo de dois anos de vivência comunitária, que se chama discernimento.

- Critérios para fazer a promessa

a) Ter atingido 80% de participação nos encontros semanais ao longo do período de discernimento. b) Ter participado dos retiros organizados e assembleias da fraternidade.

c) Ter redigido e partilhado o projeto de vida junto à comunidade. d) Ter conversado com o religioso.

e) As pessoas que, por algum motivo, não forem emitir a promessa deverão dizer primeiro na própria comunidade e, em seguida, redigir uma carta com os motivos pelos quais não fará naquele momento. Essa carta deverá ser entregue ao coordenador da fraternidade ou ao religioso.

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- Membros que não renovaram a promessa

A não renovação da promessa significa dizer para Ordem que não está em condições de dar mais um passo nesse processo de discernimento, considera necessário amadurecer um pouco mais nessa etapa e estilo de vida. É necessário fazer a carta explicando a razão de não renovar a promessa. Caso a pessoa não possa renovar na data marcada, devido a algum compromisso assumido previamente, poderá fazê-la em qualquer outra celebração preparada pela fraternidade.

- Membros faltosos

Nos casos de faltas, o animador deverá fazer ou encarregar algum membro que faça contato para conhecer o motivo. Após três faltas consecutivas nos encontros semanais da fraternidade, o animador deverá comunicar para o coordenador que dedicará um tempo para diálogo e uma possível visita a esse membro. O coordenador, após esse procedimento, comunica ao animador da comunidade, se necessário, na equipe de animação e ao religioso.

- Critérios para Afastamento provisório da comunidade

Os membros da fraternidade, com necessidade de ausentar dos encontros semanais por motivo de trabalho, estudo ou outros, deverão:

a) Em primeiro lugar, comunicar na comunidade.

b) Redigir uma carta direcionada ao conselho, apresentando os motivos e o período de afastamento.

c) Deverá comprometer-se em participar e colaborar nos eventos e atividades organizados pela fraternidade nos finais de semana.

d) O animador poderá indicar um membro para acompanhá-lo com os estudos durante o período de afastamento.

e) Para o retorno, é necessário pedir autorização ao Conselho (que pode delegar ao coordenador). Uma vez autorizado, volta para a comunidade e é recebido com um gesto de acolhida.

2. ENCONTRO DA FRATERNIDADE

O encontro da fraternidade é semanal, com a duração de 90 minutos, dividido em três momentos: Acolhida e oração, estudo e partilha do tema e partilha da vida.

2.1 Acolhida e oração. Canto, texto bíblico, simbologia (dinâmica envolvente que ajuda a orar). Não pode faltar o texto bíblico, que seja escolhido, de preferência, de acordo com o tema ou pode ser também do domingo anterior ou o próprio do dia, sempre que combine com o tema a ser trabalhado. É importante cantar, impregnar esse momento de sentimentos de alegria e esperança.

2.2 Estudo e partilha do tema contextualizando com a realidade. O animador precisa marcar o ritmo desse estudo com equilíbrio, para não demorar muito além do apropriado ou passar rápida e superficialmente. Também é importante que, antes do encontro, reveja o tema e esteja preparado com perguntas que ajudem a abordar e aprofundar no mesmo. Costuma-se chamar um escolápio religioso para apresentar cada tema antes do início do

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estudo do mesmo, oferecendo uma síntese e as linhas gerais, contextualizando a mensagem que será aprofundada e partilhada.

2.3 Comunicação e partilha da vida e da missão. Pessoal, familiar, profissional, social e pastoral. Compromisso de Evangelizar (voluntariado). Essa dimensão é muito importante na pequena comunidade cristã e requer delicadeza e cuidado, pois se deve semear e preparar com tempo, para que possa surgir e se fortalecer na hora certa de cada grupo, sem precipitar nem impor. Precisa-se de paciência e de aproveitar as oportunidades que favoreçam a partilha. Necessita-se de muita confiança mútua e para isso precisa-se de tempo e de respeito. Cada grupo tem o seu próprio momento; não se pode nem precipitar nem deixar passar oportunidades que possam surgir espontaneamente. Quando um membro do grupo tem a iniciativa de expor uma situação profundamente pessoal, o grupo precisa respeitar esse momento e essa pessoa, correspondendo ao animador valorar essa atitude, pedindo a todos respeito e sigilo (evitar perguntas inoportunas e exemplos semelhantes). Eis o momento de lembrar ao grupo que essa atitude de partilha da própria vida é importante para construir a comunidade cristã, animando o resto a partilhar com os outros, quando necessário.

2.4 Objetivo do encontro: Oportunizar aos participantes das comunidades uma formação permanente, momentos para partilha da oração, missão, vida e escuta amorosa.

2.5 Meta: Espera-se atingir 80% de participação dos membros em cada encontro.

3 INDICAÇÃO DE ANIMADORES

3.1 Quem escolhe os (as) animadores(as) é a Equipe de Animação junto aos Escolápios religiosos.

Previamente, em cada grupo ou comunidade, haverá um processo de indicação. Um membro da Equipe de Animadores esclarece para o grupo a importância e funções do animador, assim como os critérios de indicação. Cada membro recebe uma folha para escrever, em ordem de preferência, dois nomes do grupo. Os nomes indicados são entregues para a Equipe de Animadores que analisará e escolherá dois animadores para o grupo ou comunidade. A nomeação será válida para dois anos, podendo ser renovada quantas vezes for necessário, de acordo com o sentimento do grupo e da pessoa escolhida.

De acordo com o Estatuto da Fraternidade (nn. 105 a 107), os animadores escolhidos se reunirão mensalmente, convocados pelo coordenador (a) da Equipe de Animadores, que é nomeado (a) pelo Conselho da Fraternidade

(105).

3.2 Critérios para indicação do animador

Assiduidade. Precisa participar, positiva e constantemente, nos encontros semanais, nas eucaristias dominicais e na missão escolápia. Capacidade de escuta, ouvir o outro, estilo dialogante e de abertura; estilo pacífico de se relacionar. Pessoa alegre, animada, que transmite otimismo e esperança. Pessoa que gera comunhão fraterna, com sabedoria para acolher as diferenças legítimas de cada um e procura integrar a todos, orientando as energias pessoais e grupais em favor do Reino de Deus. Capacidade mínima de organização; estimula a fidelidade aos princípios e regras combinados com bom senso, sem exageros, sem abafar a alegria e a espontaneidade das pessoas. Facilidade para se comunicar de forma objetiva, sabendo administrar as

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informações de forma positiva e fiel, buscando sempre o melhor para o bom andamento do grupo. Flexibilidade e bom senso para perceber as situações e contornar os imprevistos de forma positiva. Sensibilidade para perceber e acolher a diversidade dos dons nas pessoas, a criatividade e as propostas positivas novas. Vivência de uma espiritualidade encarnada, integrada na realidade do povo e a serviço da vida e missão escolápias. 3.3 Função do animador (a) na comunidade

O animador/a tem a função de preparar os encontros semanais ou responsabilizar alguém. Motivar os membros, estar atento às necessidades da comunidade. Proporcionar um clima de alegria, dividir tarefas, acompanhar os membros. Ser o elo com a equipe de animação e o conselho.

4. EQUIPE DE ANIMAÇÃO

É composta por representantes, leigos e leigas, indicados pelos participantes das pequenas comunidades da Fraternidade Escolápia e pelos religiosos. Reúne mensalmente.

4.1 Objetivo: Oferecer aos animadores momentos de formação e reflexão das metas, das atividades e encontros realizados no mês, bem como a partilha das dificuldades e conquistas vivenciadas pela comunidade.

4.2 Funções da Equipe de Animação

(106) Uma pessoa do Conselho da Fraternidade, escolhida por consenso, acompanha a equipe de animadores/as, convocando as reuniões e coordenando-as (107). Reúne-se periodicamente para:

Compartilhar o andamento dos grupos e das comunidades, garantir o estudo dos temas em todos os encontros, bem como o ritmo de cada tema no grupo ou comunidade. Preparar propostas de futuro para chamar novos membros, abrir espaços de missão escolápia, pensar os projetos comunitários, consolidar a visão e missão escolápias na missão evangelizadora em sintonia com o projeto e equipe de presença, definir metas para a equipe em relação à missão em curto, médio e longo prazo. Aprofundar no espírito e conteúdo do Estatuto, para implementá-lo em todos os níveis da Fraternidade. Destacar-se-á, junto com outros elementos, o dízimo, a ação voluntária, a colaboração assídua e intensa na missão escolápia. Cultivar a dimensão universal da Fraternidade Escolápia, participando em todos os níveis correspondentes (Demarcação e Ordem) e assumindo o espírito missionário do Evangelho. Definir, preparar e impulsionar os ministérios que a Presença Escolápia necessita para melhor servir à Fraternidade e à missão escolápia. Preparar os convites, celebração e confraternização para o momento da promessa.

De acordo com o Estatuto da Fraternidade de Brasil e Bolívia, a Equipe de Animação deve:

a. Aprovar, acompanhar e avaliar o plano de formação proposto pelo Conselho. Colaborar na preparação das Assembleias. Acompanhar a vida das comunidades, trocando informações, unificando critérios de ação etc. b. Recolher e encaminhar as propostas que vierem das pequenas comunidades. Acompanhar o serviço de

animação de cada pequena comunidade, oferecendo elementos de ajuda como formação, encontros etc. c. Acompanhar e garantir a vivência das linhas fundamentais da Fraternidade em cada comunidade.

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comunidade. Coordenar as ações e momentos em comum de toda a Fraternidade: retiros, dias de formação, encontros e celebrações. A Equipe de animadores/as terá como primeiro objetivo definir seu funcionamento interno: calendário de reuniões, conteúdo, procedimento para a tomada de decisões etc.

4.3 Meta: espera-se atingir 95% de participação dos animadores.

5. MOMENTOS COMUNS E DIA DE LAZER 5.1 Dia de Convivência

É um dia de encontro livre, porém organizado, em que a Fraternidade Escolápia se dedica a brincar, jogar bola, baralho, conversar, contar piadas, fazer um churrasco, tomar uma cervejinha.

Objetivo: Favorecer a integração dos membros da Fraternidade Escolápia e seus familiares com as diferentes comunidades.

Meta: Espera-se atingir 90% de participação dos membros

5.2 Celebração Eucarística:

É o momento em que a Fraternidade Escolápia encontra-se para louvar ao Senhor e participar do banquete da Eucaristia.

Objetivo: Oportunizar aos membros da Fraternidade Escolápia um encontro pessoal e comunitário com Cristo por meio da Eucaristia.

Meta: Espera-se obter 80% de participação dos membros

5.3 Encontro para integração

São encontros bimestrais para integração, partilha da oração e a missão entre duas comunidades. Serão preparados previamente pelos animadores das respectivas comunidades.

Objetivo: Favorecer a aproximação entre os membros da Fraternidade Escolápia.

Meta: espera-se alcançar a participação de 98% dos membros

5.4 Retiro

É um tempo dedicado ao encontro pessoal com Deus. Espaço de dedicação para leitura da Bíblia e tempo de silêncio para ouvir Deus. Tempo de olhar para dentro de si mesmo.

Objetivo: Proporcionar aos membros da Fraternidade Escolápia um tempo maior de dedicação a oração, reflexão da palavra de Deus para o encontro pessoal com Jesus.

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6. CAPTAÇÃO DE RECURSOS

São eventos, festas, barraquinhas realizadas ao longo do ano, a fim de arrecadar recursos financeiros para a manutenção das ações da fraternidade como a formação, retiros, assembleias, dia de lazer, viagens dos membros do conselho.

Objetivo geral: Garantir um saldo financeiro positivo para as despesas realizadas pela fraternidade ao longo do ano nas dimensões da formação, litúrgica e de lazer

Objetivos específicos:

a) Integrar os membros da fraternidade

b) Oferecer aos membros da fraternidade momento de diversão c) Impulsionar nos membros o gesto de colaboração e doação 6.1 Seresta

É um baile dançante com músicas variadas.

Objetivo: integrar os membros da Fraternidade Escolápia e arrecadar recursos financeiros.

Meta: estima-se alcançar 80% de participação.

6.2 Barraquinhas

São comidas típicas preparadas com a colaboração dos agentes de pastorais da paróquia e vendidas aos sábados e domingos após a celebração eucarística.

Objetivo: integrar os membros da Fraternidade Escolápia e arrecadar recursos financeiros.

Meta: estima-se alcançar 90% de participação.

6.3 Taxa de contribuição

É um valor simbólico individual de 30,00 (trinta reais) anual entregue pelos membros da Fraternidade, para contribuir nas despesas ao longo do ano. Esse valor é definido anualmente pelo conselho da Fraternidade. A data para entrega é o dia 30 de março de cada ano.

7. CONSELHO

É uma instância formada com a participação de religiosos e membros da fraternidade com promessa, eleitos em assembleia e indicados pelo Vice-provincial. Tem como finalidade pensar os rumos da fraternidade junto à Ordem, preparar material de estudo para a formação. Coordenar a equipe de animação e acompanhar as pequenas comunidades.

7.1 Conselho Demarcacional

É formado por pessoas das 3 presenças eleitas em assembleia para um mandato de 3 anos com as seguintes funções:

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Acompanhar e avaliar a vida das pequenas comunidades, podendo se fazer presente e intervir nas mesmas quando necessário.

Formar as pequenas comunidades e decidir sobre a mobilidade dos membros, sempre de forma dialogada com cada pessoa e comunidades envolvidas.

Decidir sobre a incorporação de novos membros, depois de consultar as pessoas responsáveis pelo processo de discernimento e/ou a equipe de animadores.

Acompanhar, impulsionar e avaliar o andamento dos projetos assumidos, dedicando especial atenção aos processos de incorporação à Fraternidade (Catecumenato e Discernimento).

Elaborar e encaminhar as propostas de futuro para a Fraternidade, tanto as elaboradas no Conselho como as recebidas por pessoas, comunidades, equipes e/ou outras instâncias escolápias.

Zelar pela fidelidade ao espírito e documentos da Fraternidade. Representar a Fraternidade nos diferentes âmbitos eclesiais e sociais. Convocar e coordenar as reuniões da Equipe de animadores/as.

Designar os/as animadores/as, após diálogo com cada pequena comunidade e com as pessoas escolhidas. Servir de canal de comunicação com a Fundação Itaka – Escolápios (local e internacional) com a Fraternidade Geral e com a Ordem das Escolas Pias.

Cuidar da relação com as comunidades religiosas escolápias e a Demarcação toda. O Superior da Demarcação participará da reunião do Conselho sempre que quiser.

Dar início a diversas figuras vocacionais existentes nas Fraternidades Escolápias (ou criar outras segundo as necessidades próprias. Por exemplo: opção definitiva, ministério leigo de pastoral ou familiar, outros ministérios, escolápio leigo, estudos teológicos, catequéticos, educativos, sociais, envios, encomendas, serviços.

Definir as diferentes formas de participação na Fraternidade, por exemplo: com as pessoas próximas, pessoas em etapa de experiência etc.

Preparar as assembleias, levando em conta as propostas encaminhadas por pessoas, comunidades, equipes, Congregação Demarcacional, entre outras.

Estar informado sobre o trabalho e projetos de Itaka – Escolápios, mantendo informadas as pequenas comunidades.

O Conselho terá como primeira meta definir seu funcionamento: dia, hora e frequência de reuniões, conteúdo de cada reunião e procedimento a seguir na tomada de decisões.

7.2 Conselho Geral

As Fraternidades Escolápias de toda a Ordem constituem a Fraternidade Geral das Escolas Pias, coordenada por um Conselho Geral.

A Assembleia da Fraternidade Geral está formada por todos os membros de todos os Conselhos Demarcacionais, reunindo-se, pelo menos, uma vez a cada seis anos.

O Conselho Geral estará formado por quatro (4) pessoas escolhidas entre os membros da Assembleia mais uma (1) pessoa escolhida pelo Pe. Geral com um mandato de seis anos.

O Conselho Geral coordenará e promoverá a vida e atividades da Fraternidade Geral, em permanente colaboração e comunicação com o Pe. Geral e sua Congregação.

Compete ao Pe. Geral constituir, em nível de Ordem, a Fraternidade como Associação Privada e pedir sua aprovação à Santa Sé, se for oportuno.

O Pe. Geral tem a obrigação de zelar para que a Fraternidade viva e atue sempre segundo o verdadeiro espírito escolápio.

8. TRABALHO COM AS CRIANÇAS

Devido à necessidade de algumas famílias em trazer as crianças para os encontros da fraternidade, iniciaram-se na sala 200, da Paróquia Nossa Senhora das Graças, encontros com as crianças. A cada iniciaram-semana uma pessoa

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de uma comunidade é responsável. São utilizados vídeos ou contação de estória. Para esse trabalho, é feito o calendário com os responsáveis por semana ao longo do ano.

9. AÇÕES DE SOLIDARIEDADE

São ações no âmbito da dimensão social desenvolvidas pela Fraternidade Escolápia ao longo do ano, que contribuem com o Centro Social Itaka na execução dos projetos desenvolvidos com as crianças e adolescentes. Objetivo:

Favorecer aos membros da fraternidade a oportunidade de colaborar com a Missão Escolápia praticada pelo Centro Social Itaka dentro da Dimensão Social da Igreja.

Metas: Estima-se alcançar 80% de envolvimento das pessoas

9.1 Dízimo e corresponsabilidade

Suscitar e alimentar a atitude da partilha cristã é irrenunciável para uma comunidade cristã. A Igreja atua na história com muito respeito à consciência de cada um, trabalhando mais a partir da convicção do que da obrigação. Cabe à Fraternidade, como parte da Igreja, trabalhar essa dimensão da partilha e da corresponsabilidade. Não há um valor específico para entrega do dízimo. Cada um doa de acordo com seu coração ou condições. Poderá ser entregue integralmente para os que não são dizimistas na sua comunidade eclesial ou pode ser parcial. Orienta-se que os membros com promessa assuma esse compromisso. Caso alguém no discernimento sinta o desejo de ser dizimista poderá fazer. Todo o dízimo é devolvido para o Centro Social Itaka sendo aplicado no projeto que o responsável considerar necessário. Tanto o dízimo, como o dinheiro das campanhas, serestas, barraquinhas e outros, são entregues e controlados pela secretaria paroquial. Mensalmente, faz-se a prestação de contas na reunião da equipe de animação.

9.2 Campanha Alimentando Sonhos

É uma campanha que visa arrecadar recursos financeiros via carnê, depósito bancário ou desconto em folha de pagamento do contribuinte. Está formada por um grupo de pessoas da Fraternidade Escolápia. Tem a duração de 12 meses, podendo ser prorrogada.

Objetivo: Arrecadar recursos financeiros para contribuir com o Centro Social Itaka de Gov. Valadares. Meta: alcançar 3.000 (três mil reais) por mês

9.3 Festa maína

É uma festa preparada pelos alunos, professores e funcionários do Colégio Ibituruna, assim como voluntários da paróquia NS das Graças, da Fraternidade Escolápia e do Centro Social Itaka, com danças folclóricas e comidas típicas da região.

Objetivo: Oportunizar por meio do lazer a integração entre a família e a escola, divulgar e vivenciar a riqueza do folclore nacional e contribuir financeiramente com o Centro Social Itaka.

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9.4 Ação solidária

É a confecção de blocos de cartelas, com prêmios variados, para ser vendidas entre amigos e colaboradores. Objetivo: Conseguir recursos financeiros para os projetos desenvolvidos pelo Centro Social Itaka.

Meta: Arrecadar 20% a mais da renda líquida do ano anterior.

9.5 Projeto Família Solidária

É o encontro realizado mensalmente com as famílias e crianças assistidas pela Pastoral da Criança, Vicentinos, Centro Social Itaka e Paróquia N.S. das Graças.

Objetivo: Contribuir para que a família compreenda sua importância no processo da educação dos filhos e capacitá-las para acompanhar o desenvolvimento psicossocial e cultural dos filhos, fortalecendo o núcleo familiar.

Meta: estima-se a participação de 80% das famílias cadastradas

10. EQUIPE DE PRESENÇA Objetivos:

- despertar e alimentar o carisma escolápio em cada obra;

- favorecer a integração entre as diversas realidades escolápias da mesma cidade; - cuidar da missão escolápia da cidade, especialmente, a evangelização e a catequese; - articular os agentes e obras em favor dos centros Itaka-Escolápios.

Método:

Elabora-se um projeto de presença escolápio e cria-se uma equipe que acompanha esse projeto e a programação anual correspondente, visando alcançar os objetivos marcados.

É formada por religiosos e funcionários das três Obras Escolápias, que se reúnem semanalmente. Essa equipe tem a responsabilidade de planejar, avaliar e acompanhar os processos de implantação e implementação das linhas de ação pastorais definidas em assembleia pelos religiosos e leigos da fraternidade a cada quatro anos. As linhas de ação são definidas a partir das necessidades apresentadas pela Ordem religiosa das Escolas Pias em sintonia com as definições da Igreja.

11. MOVIMENTO CALASANZ 11.1 Participação permanente

Muitos membros da Fraternidade participam, inclusive antes de entrar na mesma, voluntariamente, trabalhando nos processos grupais de fé (catequese), tanto na paróquia como no colégio. A Fraternidade representa uma mística especialmente fecunda para continuar evangelizando nessa área. Ao longo do ano, são realizadas atividades em nível paroquial que possibilitam a participação da Fraternidade e favorecem a integração entre todos. Além de participar diretamente na catequese, a Fraternidade impulsiona atividades específicas, dando apoio aos catequistas.

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11.2 Festa de Calasanz

É um dia de lazer com atividades recreativas, esportivas, lúdicas, corte de cabelo, brinquedos pula-pula, cama elástica, para as crianças e adolescentes que moram na região.

Objetivo: Celebrar o dia do padroeiro São José de Calasanz e proporcionar às crianças e aos adolescentes um dia de lazer com atividades recreativas.

11.3 Caminhada pela PAZ

É o encontro das crianças, adolescentes, jovens e adultos para caminhar, rezar, cantar, proclamar a Paz nas ruas da cidade como gesto concreto ao tema da Campanha da Fraternidade.

Objetivo: Despertar e alimentar nos participantes e na sociedade atitudes que favoreçam uma convivência justa e harmoniosa, pautada pelo respeito ao outro, o diálogo e a solidariedade.

Meta: Atingir 80% de participação dos catequizandos, agentes de pastorais e fraternidade.

11.4 Grupos de jovens (Pastoral da Juventude)

São pequenos grupos formados por meninos e meninas acima de 16 anos que se reúnem semanalmente em espaço da comunidade para partilhar a oração e a vida à luz da Palavra de Deus. Cada pequeno grupo conta com a presença de dois animadores (a) que orientam os trabalhos.

Objetivo: Oportunizar aos jovens espaços de conhecimento da palavra de Deus, prática da solidariedade com os irmãos que encontram em situação de vulnerabilidade e crescimento espiritual.

Meta: estima-se o crescimento de 10% em número de grupos e animadores para os mesmos em cada ano. Metodologia: Há uma equipe pequena formada por membros da Fraternidade com promessa que se reúnem mensalmente para pensar a caminhada da pastoral da juventude em nível paroquial baseando nos documentos apresentados pela Ordem das Escolas Pias e da Igreja no Brasil. Compete à equipe também organizar as atividades que serão realizadas em nível paroquial. Pretende garantir ao jovem um processo permanente de formação cristã, espiritual e social, o que possibilitará a desembocadura na Fraternidade Escolápia. Espera-se atingir, com essa metodologia de trabalho, a participação de 70% dos jovens que participam nos grupos.

12. NOVAS NECESSIDADES

-Acompanhar pessoas. Pode acontecer que alguém da Fraternidade passe por momentos de dificuldade pessoal, situações complicadas de saúde, família, emprego, crises de fé e outras. Talvez passe despercebido por causa do tipo da personalidade (timidez, poucos contatos e outras situações). É importante que a Fraternidade ative uma ação no sentido de prestar uma atenção a essa pessoa, para que se sinta parte de uma família que se preocupa e cuida dos seus membros.

- Acompanhar grupos e comunidades. Um grupo em fase de discernimento pode passar por um momento de dificuldade por causa de relações humanas difíceis, uma situação de desânimo generalizado, alguma frustração ou confusão própria do processo e outras eventualidades que precisam de cuidado especial. Um grupo dedica vários encontros para refletir um tema e outro passa rapidamente por cima dele. Sem querer cair na uniformidade, sente-se a necessidade de caminhar com maior sintonia e comunhão.

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- Articular melhor a Fraternidade com a Vida e Missão Escolápias. A presença escolápia no Brasil conta com três plataformas de missão: colégios, paróquias e obras sociais. Trata-se de uma realidade pastoral muito rica. Para viver a missão em chave de presença, necessitamos nos organizar melhor para que as agendas de cada obra não entrem em contradição, para conhecer quais ministérios realizam os membros da Fraternidade, quais ministérios precisamos preparar para o futuro, respondendo às necessidades da Igreja e da nossa missão. Iniciamos também uma nova fase na plataforma de missão compartilhada que é Itaka Escolápios, abrindo a mesma ainda mais para a dimensão pastoral (formação de agentes de pastoral) e na linha do Movimento Calasanz.

13. SECRETARIA DA FRATERNIDADE - ORGANIZAÇÃO 13.1 Manter o arquivo atualizado

+ Elaborar e manter em dia o banco de dados (digital e físico), as fichas dos membros da Fraternidade e a planilha digital dos registros com os dados dos membros. Assim, também, dos candidatos a participar da Fraternidade, para ajudar no processo de discernimento e convite.

+ Conservar e manter atualizado o material necessário: Estatuto da Fraternidade, Temas para os Encontros, Documentos oficiais da Ordem das Escolas Pias, fotografias, noticias relevantes.

+ Cuidar e facilitar a comunicação. A Secretaria, em contato constante e semanal com a coordenação e Equipe de Animação, recolhe e divulga as informações pertinentes, respeitando os níveis da comunicação (Equipe de Animação, membros com promessa, membros em discernimento e outros). Em constante comunhão com a Equipe de Animadores, faz-se de elo de comunicação com as obras, meios de comunicação internos e externos e com a Fraternidade em nível demarcacional e interdemarcacional.

+ Preparar e acompanhar os planejamentos e programações anuais da Fraternidade e da Presença Escolápia, cuidando de articular as agendas das diversas obras.

13.2 Auxiliar a Equipe de Animação

+ Recolher as informações oportunas e comunicar imediatamente à coordenação. Preencher, semanalmente, a ficha de cada grupo ou comunidade, com os dados que a equipe de animação precisa e comunicar imediatamente à coordenação da Fraternidade.

+ Arquivar os nomes dos candidatos que são propostos para fazer parte da Fraternidade e procurar os dados dos mesmos, que possam auxiliar na hora de efetivar o convite.

14. REFLETIR E PREPARAR NOVOS MINISTÉRIOS

A espiritualidade da Fraternidade Escolápia, que nasce do Carisma de São José de Calasanz, ilumina seu caminho à luz da mística das Primeiras Comunidades Cristãs que se expressa maravilhosamente nos documentos do Concílio Vaticano II, resgatando a missão e os ministérios dos leigos e leigas na Igreja. É nesse sentido que a Fraternidade reconhece e estimula os ministérios ordenados e não ordenados a serviço da evangelização. Alguns dos ministérios que precisamos potenciar são de âmbito mais interno e outros, externo. - Animação de grupos e comunidades.

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- Acompanhamento pessoal. Para visitar, escutar e dialogar (se preciso, orientar) os membros da Fraternidade, especialmente quem estiver precisando mais.

- Secretariado. Trata-se de um serviço importante e necessário neste momento.

- Economia. Recolher e administrar o dinheiro arrecadado no dízimo, na “caixinha” e nas campanhas. 15. MOVIMENTO CALASANZ

É a comunhão de grupos de distintas demarcações de toda a geografia escolápia, que se unem numa mesma proposta educativa e evangelizadora inspirada no espírito de Calasanz.

Metodologia:

Supõe um itinerário contínuo de diferentes experiências e para todas as idades que pretende possibilitar um processo pessoal, vivenciado em pequemos grupos, de descoberta e amadurecimento da própria vocação, assim como uma clara inserção eclesial.

Objetivo:

Fortalecer as realidades já existentes, situando-as em conexão, a fim de se enriquecer mutuamente, ganhar em identidade escolápia e oferecer um horizonte pastoral a quem o precisar nesse momento.

Meta:

Cuidar para que 80% dos agentes de pastorais responsáveis pelos grupos de fé existentes na paróquia N. S. das Graças e no Colégio Ibituruna reconheçam a proposta do Movimento Calasanz e a coloque em prática.

Confecção do caderno da fraternidade 2015

1- Capa ( Fraternidade Escolápia 2015, símbolo da ordem e da fraternidade) 2- Sumário

3- Palavra do religioso

4- Carta de Calasanz ou escritos 5- Textos e atividades

6- Programação anual

7- Lista membros com promessa e em discernimento 8- Demarcações onde a fraternidade está presente. 9- Mensagem final e anexos.

Referências

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