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U N I V E R S I DA D E CANDIDO MENDES

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Academic year: 2021

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TRABALHO

BIBLIOGRAFIA:

• O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E SEUS REFLEXOS NO PROCESSO DO TRABALHO (2017) Élisson Miessa. Editora JusPodivum.

• MANUAL DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL - VOLUME ÚNICO (2017) Daniel Amorim Assumpção Neves. Editora JusPodivum.

• CPC E PROCESSO DO TRABALHO. Gustavo Filipe Barbosa Garcia. 2017. Editora JusPodivum. • ACESSO À JUSTIÇA. Mauro Cappelletti | Bryant Garth editora: Sergio Antonio Fabris Editor. Manoel Antonio Teixeira Filho:

“Quando a CLT era uma donzela ingênua - uma espécie de dama das Camélias - ela permitiu que esse belo e príncipe, que é o processo civil, a visitasse nas condições estabelecidas pelo art. 769 da CLT. O tempo passou, as inúmeras visitas se sucederam e chegamos ao ano de 2015. Agora, remoçado, esse tornou-se audaz, atrevido, pois pretende visitar, por meio do art. 15, quando bem entender, essa senhora envelhecida e desprotegida, que é a CLT”. Comentários ao Novo Código de Processo Civil: sob a perspectiva do Processo Trabalho. São Paulo: LTr, 2016, p. 50.

DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS INTERDISCIPLINARIDADE

CPC 2015- CLT + LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017. Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e vinte dias de sua publicação oficial.

“A preocupação com os profundos impactos do Novo Código de Processo Civil (...) no

processo do trabalho, mais que aconselhar, impõe um posicionamento do Tribunal Superior do Trabalho sobre a matéria, mediante Instrução Normativa”.

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administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.

CLT Art. 769. Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. Vide artigo 8º, parágrafo único CLT.

Subsidiário: “Que subsidia, ajuda, socorre ... que reforça, aumenta ou contribui”.

Aplicação subsidiária do CPC ao processo do trabalho requer a omissão da CLT+ compatibilidade entre os sistemas, observado o princípio da proteção.

Supletivo: “Que serve de suplemento, que completa...”

Erick Jayme (Diálogo das Fontes). Sistema de complementaridade entre as normas, surgiu para fomentar a ideia de que o Direito deve ser interpretado como um todo de forma sistemática e coordenada. Segundo a teoria, uma norma jurídica não excluiria a aplicação da outra, como acontece com a adoção dos critérios clássicos para solução dos conflitos de normas (antinomias jurídicas) como o critério hierárquico, especialidade e cronológico.

FLÁVIO TARTUCE. “JANELAS ABERTAS PELO LEGISLADOR”. SISTEMA EM CONSTRUÇÃO. CLÁUSULAS GERAIS. APLICAÇÃO NA JUSTIÇA LABORAL. Ex: FUNÇÃO SOCIAL DO TRABALHO.

A reforma trabalhista alterou profundamente a Consolidação das Leis do Trabalho, tanto

normas de direito material como normas de direito processual, nessa última hipótese, com

disposições que são reproduzidas ou assemelhadas as do Novo Código de Processo Civil. Desse modo, conjugando-se o art. 15 do CPC com os arts. 769 e 889 da CLT, temos que o Código de Processo Civil se aplica ao processo do trabalho da seguinte forma: supletiva e subsidiariamente, nas omissões da legislação processual trabalhista, desde que compatível com os princípios e singularidades do processo do trabalho.

Veja os Enunciado 1º, do 1º Fórum Nacional de Processo do Trabalho, “in verbis”:

NCPC, ART. 15 e CLT, ART. 769. SUBSISTÊNCIA DESTE, EM SUA PLENITUDE. AUTONOMIA DO PROCESSO DO TRABALHO. A cláusula de contenção ou norma principiológica, fundamental, do processo do trabalho, prevista no art. 769 da CLT, permanece hígida e incólume até pelo reconhecimento, no art. 15 do NCPC, da autonomia do processo do trabalho ou mesmo pela ausência

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a lei geral revogar a lei especial (CLT). Resultado: aprovado por unanimidade INSTRUÇÃO NORMATIVA 39, de 2016

Dispõe sobre as normas do Código de Processo Civil de 2015 aplicáveis e inaplicáveis ao Processo do Trabalho, de forma não exaustiva. Trata-se de orientação que vem sendo adotado pelos Tribunais.

ANAMATRA propõe ADI questionando a IN 39/2016 do TST sobre aplicação do NCPC ao processo do trabalho.

ADI 5516. Conclusão ao Relator desde 14.09.2016.

Todavia, já existem críticas à própria constitucionalidade da IN 39/2016, a saber: (i) a violação aos princípios da separação dos poderes, da inércia da jurisdição e do juiz natural (usurpação da competência do juiz natural); (ii) o desrespeito à própria competência da União para legislar sobre direito processual (CF, artigo 22, I); e (iii) a concessão de poder não atribuído constitucionalmente ao TST, que não detém a legitimidade para editar instrução normativa para aprovar norma abstrata e genérica (CF, art. 111-A, § 1º).

O saudoso Jurista Valentin Carrion já alertava que “a aplicação de institutos não previstos no

processo do trabalho não deve ser motivo para maior eternização das demandas e tem de adaptá-las às peculiaridades próprias. Perante novos dispositivos do processo comum, o intérprete precisa fazer uma primeira indagação: se, não havendo incompatibilidade, permitir-se-ão a celeridade e a simplificação que sempre foram almejadas” (Comentários à consolidação das leis do trabalho. 33. Ed.

São Paulo: Saraiva, 2008, p. 584).

LACUNAS DO PROCESSO DO TRABALHO: Maria Helena Diniz:

a) normativas: quando a lei não contém previsão para o caso concreto. Vale dizer: não há regulamentação da lei sobre determinado instituto processual;

b) ontológicas: quando a norma não mais está compatível com os fatos sociais, ou seja, está desatualizada. Aqui, a norma regulamenta determinado instituto processual, mas ela não encontra mais ressonância na realidade, não há efetividade da norma processual existente;

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c) axiológicas: quando as normas processuais levam a uma solução injusta ou insatisfatória. Existe a norma, mas sua aplicação conduz a uma solução incompatível com os valores de justiça e equidade exigíveis para a eficácia da norma processual.

TRÊS NOVOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL QUE DEVEM SER INCORPORADOS PELA JUSTIÇA LABORAL

Princípios são mandamentos nucleares do sistema jurídico (Celso Antonio Bandeira de Melo). Mandamentos de otimização. Na colisão de direitos fundamentais, poderá existir colisão entre princípios. A solução será a técnica da ponderação. A ponderação de interesses tem de ser efetivada à luz das circunstâncias concretas do caso. Adoção do princípio da

proporcionalidade.

Ex: A COLISÃO ENTRE LIVRE INICIATIVA E DIREITO FUNDAMENTAL À IGUALDADE DE TRATAMENTO, COM PROIBIÇÃO DE DISCRIMINAÇÃO, NA SÚMULA 443 DO TST. "Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego."

O artigo 1º ao 12 do novo Código de Processo Civil traz um capítulo sobre normas fundamentais do processo civil e estão contemplados expressamente princípios constitucionais

de natureza processual, uma inovação trazida pelo novo regramento e que, a nosso ver, é

imprescindível para a nova ordenação. Verdadeira sintonia com o Código de Processo Civil Brasileiro.

Dos princípios contidos no novo CPC, os inovadores e que não encontram correspondência na ordem jurídica anterior ao advento do novo diploma são: princípio da boa-fé, princípio da cooperação e princípio da vedação das decisões-surpresa.

1 Princípio da Boa-Fé Objetiva

NCPC Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

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inclusive nos contratos de trabalho, pois busca-se a proteção da confiança, adotando-se um padrão

geral de comportamento.

Litigância Estratégica: A BOA-FÉ DEVE SER CONSIDERADA CLÁUSULA GERAL DO

COMPORTAMENTO INTERSUBJETIVO NA RELAÇÃO CONTRATUAL, CABENDO AO JUIZ DO

TRABALHO SEMPRE INTERPRETAR NO PROCESSO CONTENCIOSO ESSE PADRÃO GERAL DE COMPORTAMENTO QUE SE ESPERA DAS PARTES EM UM CONTRATO. Aos deveres de lealdade, coerência, informação e aviso, para evitar as referidas situações abusivas, destacam-se os desdobramentos da boa-fé objetiva na surrectio e no tu quoque. O venire contra factum proprium traduz o exercício de uma posição contrária à assumida anteriormente e é considerado pela doutrina como inadmissível (vedação ao comportamento contraditório).

• Na fase preliminar do contrato impera a autonomia privada. Mitigação do PRINCÍPIO PACTA SUNT SERVANDA (FLEXIBILIZAÇÃO).

• Inequívoca assimetria do contrato de trabalho, com a incidência do princípio da primazia da realidade na proteção das legítimas expectativas do empregado, construídas a partir da integração real com o empregador. Neste sentido, o Tribunal Superior do Trabalho tem jurisprudência protegendo as expectativas geradas ao trabalhador. TST, RR: 1100-29.2006.5.04.0103, DEJT 04.02.09, Rel. Min. Emmanoel Pereira.

RETIFICAÇÃO DA CTPS. FUNÇÃO EXERCIDA. PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE. APLICAÇÃO. Diante do princípio da primazia da realidade, segundo o qual a realidade fática se sobrepõe aos demais elementos probatórios constantes nos autos, afastando a presunção de veracidade das anotações na CTPS do autor e provado que o reclamante, na realidade, exerceu função mais específica do que a registrada, deve ser mantida a sentença que determinou a retificação da CTPS para que conste a função de vendedor externo. TRT 1 Recurso Ordinário 0 1661002820095010049 Data de publicação:2010-12-16 Órgão julgador: Segunda Turma.

EXISTE AINDA A BOA-FÉ PROCESSUAL QUE EXIGE DA PARTE OU DO JURISDICIONADO UM COMPROTAMENTO PROBO, HONESTO E TRANSPARENTE. MECANISMOS DE PUNIÇÃO A LITIGÂNCIA PROTELATÓRIA, AOS ATOS DE ATENTADO (contempt of court).

REGISTRO EQUIVOCADO DA DATA DA AUDIÊNCIA NO SISTEMA PROCESSUAL INFORMATIZADO. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ PROCESSUAL. Se por um lado é certo que o serviço TRT-Mail não possui caráter intimatório, citatório ou notificatório, conforme dispõe o artigo 16 do Provimento GP/CR 13/2006 deste Regional, por outro, não se pode olvidar que ao consultar o andamento processual, o causídico obteria a mesma informação constante da correspondência eletrônica. Oportuno ressaltar que consoante artigo 14 também do

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expressamente dos autos. Assim, considerando o quanto disposto nas normas internas deste E. TRT e, sobretudo, o princípio da boa-fé processual, impõe-se acolher a preliminar de

nulidade. TRT-2 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00020568920125020006 SP

00020568920125020006 A28 (TRT-2) Data de publicação: 01/06/2015.

2 PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO

NCPC. Artigo 6º “todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva”.

Característica adversarial do processo

Processo comparticipativo ou cooperativo

São exemplos viáveis da aplicação do princípio da cooperação no processo civil: (i) o mandado de citação deve trazer o prazo para defesa – art. 250, III, do NCPC; (ii) o juiz ao determinar a emenda da inicial irá indicar o ponto exato a ser corrigido – art. 321 do NCPC; (iii) o juiz deverá indicar de quem é o ônus da prova – carga dinâmica da prova – art. 357, III, do NCPC; e (iv) a perícia pode ser realizada de modo consensual – art. 471 do NCPC.

Existem um conjunto de deveres, dentre eles (FREDIE DIDIER JUNIOR) […] (a) dever de esclarecimento: os demandantes devem redigir a sua demanda com clareza e coerência, sob pena de inépcia (art. 295, I, parágrafo único, do CPC); (b) dever de lealdade: as partes não podem litigar de má-fé (art. 17 do CPC) [...]; (c) dever de proteção: a parte não pode causar danos à parte adversária (punição ao atentado, arts. 879 a 881, do CPC: há a responsabilidade objetiva do exequente nos casos de execução injusta, arts. 475-0, I, e 574, do CPC).

Confissão ficta. Configuração. Comparecimento do advogado da reclamada após o encerramento da audiência. Orientação Jurisprudencial nº 245 da SBDI-I. Nos termos da Orientação Jurisprudencial nº 245 da SBDI-I, não existe expressa previsão legal de tolerância ao atraso no horário de comparecimento da parte na audiência, aplicando-se o parágrafo único

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atrasos ínfimos das partes, desde que demonstrada a ausência de prejuízos, ou seja, desde que a parte compareça antes da prática de atos processuais relevantes e do encerramento da audiência. Todavia, no caso concreto, embora o atraso do advogado da reclamada tenha sido de apenas nove minutos, consta dos autos que, no momento do comparecimento, a audiência já estava encerrada e que a preposta, embora tenha chegado no horário, nenhuma informação útil pode prestar. Sob esses fundamentos, a SBDI-II, por unanimidade, negou provimento ao recurso ordinário, mantendo, portanto, a improcedência do corte rescisório por violação ao direito de defesa, bem como a pena de confissão ficta aplicada. TST-RO-10734-07.2013.5.01.0000, SBDI-II, rel. Min. Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, 13.12.2016.

3 PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA

CPC. Art. 10 “O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício”.

INSTRUÇÃO NORMATIVA 39, de 2016.

Art. 4° Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do CPC que regulam o princípio do contraditório, em especial os artigos 9º e 10, no que vedam a decisão surpresa.

§ 1º Entende-se por “decisão surpresa” a que, no julgamento final do mérito da causa, em qualquer grau de jurisdição, aplicar fundamento jurídico ou embasar-se em fato não submetido à audiência prévia de uma ou de ambas as partes.

§ 2º Não se considera “decisão surpresa” a que, à luz do ordenamento jurídico nacional e dos princípios que informam o Direito Processual do Trabalho, as partes tinham obrigação de prever, concernente às condições da ação, aos pressupostos de admissibilidade de recurso e aos pressupostos processuais, salvo disposição legal expressa em contrário.

CONTRADITÓRIO PLENO. DECISÃO CONSTRUÍDA PELAS PARTES E PELO MAGISTRADO. DEMOCRACIA PROCESSUAL. VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA. 1. Dispõe o artigo 7º, do CPC, in verbis: "É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos

e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório." 2. Complementa o artigo 10, do

aludido Código: "O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a

respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício". 3. Privilegia a ordem processual civil,

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homenagem ao caráter dialético do processo, os argumentos e provas trazidos aos autos, inclusive aqueles que podem ser conhecidos de ofício pelo magistrado, devem ser objeto de debate entre as partes, rechaçando-se a decisão surpresa (artigo 9º, do CPC/2015). 5. Recursos ordinários conhecidos e parcialmente provido o apelo do autor. TRT-3 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO 01394201411403001 0001394-94.2014.5.03.0114 (TRT-3) Data de publicação: 20/02/2017.

No sistema probatório.

CLT Art. 818. O ônus da prova incumbe:

I – ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

II – ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante.

§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

§ 2º A decisão referida no § 1º deste artigo deverá ser proferida antes da abertura da instrução e, a requerimento da parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará provar os fatos por qualquer meio em direito admitido.

§ 3º A decisão referida no § 1º deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil. (NR)

Súmula 212, TST: O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.

Súmula 338, TST: I – É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. II – A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. III – Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes

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passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir; Outros Princípios Fundamentais

4 PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DO DEVIDO (ADEQUADO) PROCESSO LEGAL

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...] LIV ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.

Assim, o devido processo legal processual garante: a) igualdade de partes; b) respeito

ao direito de defesa; c) contraditório; d) julgamento rápido e público; e) à proibição da prova ilícita; f) à gratuidade da justiça ou ao desembaraçado acesso a essa; g) ao juiz natural e imparcial; h) ao duplo grau de jurisdição; i) à ampla defesa.

T.I.D.H. (PACTO DE SAN JOSE DA COSTA RICA. STATUS SUPRALEGAL)

Art. 8º Toda pessoa tem direito de ser ouvida, com as garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal contra ela, ou para que se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer natureza.

NOVA DIMENSÃO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. NEOCONSTITUCIONALISMO e PÓS-POSITIVISMO JURÍDICO. REFLEXOS DO CPC NA CLT.

- O NCPC (Lei 13.105/2.015) inaugura um novo modelo na construção da responsabilidade patrimonial por desconsideração da pessoa jurídica. Conforme o art. 133 do NCPC “o incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo”. Não cabe, portanto, instauração de ofício pelo juiz.

O art. 6º da IN 39, porém, acrescenta que o juiz do trabalho também está legitimado a instauração do incidente, nos termos do art. 878 da CLT.

LITIGÂNCIA ESTRATÉGICA: Não se trata de simplesmente de diligenciar os dados dos sócios nos registros eletrônicos acessíveis ao juiz da execução (INFOJUD) e, constatada a insolvência (mero

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fundamentação consistente para vincular à execução pessoa que não figura como devedor no título judicial. VIOLAÇÃO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, BEM COMO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.

O art. 133, § 1º do NCPC (Lei 13.105/2.015) estabelece que “o pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei”.

Art. 50 do Código Civil: Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

5 PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE PROCESSUAL PROTESTO DA DECISÃO JUDICIAL

CLT Art. 883-A. A decisão judicial transitada em julgado somente poderá ser levada a protesto, gerar inscrição do nome do executado em órgãos de proteção ao crédito ou no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas, nos termos da Lei, depois de transcorrido o prazo de sessenta dias a contar da citação do executado, se não houver garantia do juízo.

CPC Art. 517. A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto no art. 523 (quinze dias). § 1o Para efetivar o protesto, incumbe ao exequente apresentar certidão de teor da decisão.

§ 2o A certidão de teor da decisão deverá ser fornecida no prazo de 3 (três) dias e indicará o nome e a qualificação do exequente e do executado, o número do processo, o valor da dívida e a data de decurso do prazo para pagamento voluntário.

§ 3o O executado que tiver proposto ação rescisória para impugnar a decisão exequenda pode requerer, a suas expensas e sob sua responsabilidade, a anotação da propositura da ação à margem do título protestado.

§ 4o A requerimento do executado, o protesto será cancelado por determinação do juiz, mediante ofício a ser expedido ao cartório, no prazo de 3 (três) dias, contado da data de protocolo do requerimento, desde que comprovada a satisfação integral da obrigação.

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brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

[...] XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

ACESSO À JUSTIÇA. ONDA RENOVATÓRIA NO PROCESSO CIVIL. DIFERENÇAS ENTRE GRATUIDADE DE JUSTIÇA, ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA E ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. ONDAS RENOVATÓRIAS DE ACESSO À JUSTIÇA. PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA ONDAS. QUARTA E QUINTA?

O movimento para acesso à Justiça é um movimento para a efetividade dos direitos sociais, ou seja, para a efetividade da igualdade. Nesta análise comparativa do movimento de acesso à Justiça, a investigação nos mostra três formas principais, três ramos principais que invadem número crescente de Estados contemporâneos. (…) (CAPPELLETTI, Mauro. Acesso à

Justiça. Trad. Tupinambá Pinto de Azevedo. In Revista do Ministério Público Nova Fase, Porto Alegre, v. 1, n. 18, p. 8-26, 1985, p. 9)

Art. 790...

§ 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

§ 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo.

Obs: o primeiro aspecto diz respeito ao estabelecimento de uma presunção objetiva de elegibilidade em favor de partes que possuam renda que não ultrapasse o valor de 40% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, o que atualmente corresponderia ao valor de R$ 2.258,32, como se observa da nova redação do artigo 790, parágrafo 3º da CLT, substituindo o critério anterior de dobro do salário mínimo.

PGR QUESTIONOU DISPOSITIVOS DA REFORMA TRABALHISTA QUE AFETAM GRATUIDADE DA JUSTIÇA

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a) pagamento pela parte sucumbente no objeto da perícia de honorários periciais, no caso em que, mesmo sendo beneficiário da gratuidade, tenha obtido em juízo, em qualquer processo, créditos capazes de suportar a referida despesa;

b) pagamento pela parte sucumbente no feito de honorários de sucumbência, no caso em que, mesmo sendo beneficiário da gratuidade, tenha obtido em juízo, em qualquer processo, créditos capazes de suportar a referida despesa; e

c) pagamento de custas processuais, no caso em que, mesmo sendo beneficiário da gratuidade, não compareça à audiência sem motivo legalmente justificável.

- A ADI requer a declaração de inconstitucionalidade do artigo 790-B da CLT (caput e parágrafo 4º), que responsabiliza a parte sucumbente (vencida) pelo pagamento de honorários periciais, ainda que beneficiária da justiça gratuita.

- Recai também sobre o artigo 791-A, que considera devidos honorários advocatícios de sucumbência por beneficiário de justiça gratuita, sempre que tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa.

- Questiona-se também o dispositivo que responsabiliza o beneficiário da justiça gratuita pelo pagamento de custas caso o processo seja arquivado em razão de sua falta à audiência, até como condição para ajuizar nova demanda (artigo 844, parágrafo 2º).

Art. 1º. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1 o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:

[...]

Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita.

[...]

§ 4º Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo.”

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Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% ([...]) e o máximo de 15% ([...]) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.

[...]

§ 4º. Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.”

[...]

Art. 844.

...

§ 2º Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.

§ 3o O pagamento das custas a que se refere o § 2º é condição para a propositura de nova demanda.

Notícias STF, 10 de maio de 2018.

JULGAMENTO DE AÇÃO AJUIZADA PELA PGR CONTRA REFORMA TRABALHISTA É SUSPENSO POR PEDIDO DE VISTA

Pedido de vista do ministro Luiz Fux suspendeu, nesta quinta-feira (10), o julgamento da Ação Direita de Inconstitucionalidade (ADI) 5766, na qual a Procuradoria-Geral da República (PGR) questiona dispositivos da Reforma Trabalhista que alteram a gratuidade da justiça dos trabalhadores que comprovem insuficiência de recursos. Na sessão de hoje, no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o relator, ministro Luís Roberto Barroso, votou pela improcedência da maior parte dos pedidos formulados e, em seguida, o ministro Edson Fachin votou pela procedência da ação.

Relator. Defende a constitucionalidade das normas trabalhistas. Propôs a procedência parcial da ação para restringir o dispositivo que estipula que, no caso de honorários periciais, haverá

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limites para o alcance da obrigação a outros processos. O limite fixado foi de 30% do crédito, e um piso estabelecido no mesmo valor do teto do benefício do Regime Geral da Previdência Social, hoje em pouco mais de R$ 5 mil. Seu voto considera válida a regra sobre cobrança de custas judiciais dos beneficiários da justiça gratuita que derem razão ao arquivamento do processo, diante do não comparecimento injustificado à audiência e, nesse caso, o trabalhador que queira intentar nova ação deverá pagar as custas judiciais decorrentes do arquivamento.

Em seu voto, o ministro Luís Roberto Barroso entendeu que não há desproporcionalidade nas regras questionadas, uma vez que a limitação tem como objetivo restringir a judicialização excessiva das relações de trabalho. Essa sobre a utilização do Judiciário leva, por sua vez, à piora dos serviços prestados pela Justiça e prejudica os próprios empregados, dado que a morosidade incentiva os maus empregadores a faltarem com suas obrigações, buscando acordos favoráveis no futuro. “O Estado tem o poder e dever de administrar o nível de litigância para que permaneça em níveis razoáveis”, afirmou.

O ministro citou vários dados sobre o volume de processos e gastos judiciais no Brasil em comparação com outros países, comprovando a excessividade da carga suportada, e analisou o possível óbice a direitos constitucionais. Segundo seu voto, não há excessos nas normas questionadas. O eventual pagamento de honorários pela parte sucumbente não envolverá desembolso por parte do trabalhador, atingindo apenas os valores a serem pagos em juízo. Segundo ele, isso desincentiva demandas irresponsáveis, muitas vezes incentivadas pelos próprios advogados. No caso do pagamento de custas em caso de ausência, se a causa tiver real chance de sucesso, as despesas podem ser facilmente cobertas pelo advogado.

“Mais de uma em cada 3 pessoas no Brasil está litigando. Não é só legítima como necessária em um

país como o Brasil, em favor dos trabalhadores e da economia em geral, a adoção de políticas públicas que, sem comprometer o acesso à Justiça, procure conter o excesso de litigiosidade”, afirmou. “O custo individual do litígio não pode ser menor do que o custo social; vale para o reclamante, vale para o reclamando”, assinalou.

Divergência

O Ministro Edson Fachin abriu a divergência em relação ao voto do relator e posicionou-se pela procedência do pedido. Ele sustentou que os dispositivos questionados mitigaram em situações específicas o direito fundamental à assistência judicial gratuita e o direito fundamental ao acesso à Justiça. Para Fachin, as restrições impostas trazem como consequência o esvaziamento do interesse dos trabalhadores em demandar na Justiça do Trabalho, tendo em vista a pouca

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reivindicação judicial de direitos a hipossuficientes econômicos.

“Mesmo que os interesses contrapostos a justificar as restrições impostas pela legislação impugnada sejam assegurar um maior compromisso com a litigância para a defesa dos direitos sociais trabalhistas, verifica-se, a partir de tais restrições, uma possibilidade de negar-se direitos fundamentais dos trabalhadores”, afirmou.

CPC 2015 Seção IV

Da Gratuidade da Justiça

Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.

§ 1o A gratuidade da justiça compreende: (...)

VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de documento redigido em língua estrangeira

(...)

§ 2o A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência.

§ 3o Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.

§ 4o A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas.

§ 5o A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.

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que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.

Veja Resolução 232, de 13 de julho de 2016 do CNJ que fixa valores a serem pagos aos peritos, no âmbito da Justiça, de primeiro e segundo graus, nos termos do artigo 95, § 3º, II do NCPC, quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico. Existe um rol que envolve a natureza da ação e/ou espécie de perícia a ser realizada e o valor máximo que pode ser fixado, dependendo da especialidade (medicina, engenharia, ciências contábeis, etc.)

STJ Súmula Nº. 481

“Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais”.

A Súmula 463 do TST, passa a ter a seguinte redação:

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO (conversão da Orientação Jurisprudencial 304 da SBDI-I, com alterações decorrentes do CPC de 2015).

I – A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência econômica firmada pela parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes específicos para esse fim (art. 105 do CPC de 2015);

II – No caso de pessoa jurídica, não basta a mera declaração: é necessária a demonstração cabal de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo.

OBRIGADO!

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