INFORME ECONÔMICO
08 Novembro 2013RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS
Dados mais favoráveis nos EUA antecipam novamente o debate sobre o fim dos estímulos e adicionam volatilidade nos emergentes
Nos Estados Unidos, a economia cresceu acima do esperado e mercado trabalho surpreendeu com forte geração de empregos em outubro. O PIB do terceiro trimestre cresceu
2,8%, em termos dessazonalizados e anualizados, acima do esperado pelas expectativas de mercado (2,0%). Esse resultado indica que a economia acelerou em relação ao crescimento de 2,5% do segundo trimestre, na mesma base de comparação. A análise dos componentes do PIB indica que os estoques e as exportações líquidas foram os componentes que mais contribuíram para o crescimento no trimestre, contribuindo com 0,83p.p. e 0,31p.p. para a expansão do PIB, respectivamente. Por outro lado, o consumo e o investimento não residencial tiveram contribuição menor para o crescimento do trimestre e, portanto, a aceleração do PIB não se deveu ao comportamento da demanda agregada doméstica, que desacelerou de 2,1% no segundo trimestre para 1,7%, no terceiro trimestre. A desaceleração da demanda doméstica e o aumento dos estoques podem ser interpretados como um fator de risco para o crescimento da economia para os próximos trimestres. Porém, acreditamos que a demanda voltará a crescer com a recuperação da renda e do emprego, e que parte dos estoques mais elevados seja reflexo do aumento da confiança da indústria, que tem registrado aumento dos novos pedidos e dos pedidos não entregues.
Por sua vez, a geração de vagas atingiu 204 mil postos em outubro desse ano, e ficou bastante acima das expectativas do mercado (120 mil vagas). O resultado foi particularmente
surpreendente pois havia o temor de que a interrupção dos trabalhos do governo nas primeiras três semanas de outubro pudessem levar a uma redução do número de empregos devido ao efeito indireto da menor contratação de trabalhadores no setor privado. Esse efeito não se verificou na pesquisa de geração de vagas (payroll), porém, na pesquisa que mede a taxa de desemprego, o efeito do fechamento do governo foi capturado. O emprego medido pela pesquisa da taxa de desemprego recuou 735 mil, refletindo em parte o efeito da licença dos empregados do setor público durante o fechamento do governo, o que, pela metodologia dessa pesquisa, faz com que os trabalhadores sejam
1.7% 0.1% -1.5% 0.1% -3.0% -6.5% -5.3% -1.7% 2.1% 4.5% 1.7% -0.3% 1.8% 2.6% 2.2% 1.4%2.1%1.7% -8.0% -6.0% -4.0% -2.0% 0.0% 2.0% 4.0% 6.0% Ma r-07 Se p-07 Ma r-08 Se p-08 Ma r-09 Se p-09 Ma r-10 Se p-10 Ma r-11 Se p-11 Ma r-12 Se p-12 Ma r-13 Se p-13
PIB EUA: Demanda doméstica (variação trimestral dessazonalizada e anualizada)
Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg -1.3% 3.2% 4.9% 3.7% 1.2% 2.8% 0.1% 1.1% 2.5% 2.8% -2.0% -1.0% 0.0% 1.0% 2.0% 3.0% 4.0% 5.0% 6.0% mar -1 1 jun-11 set -1 1 de z-11 mar -1 2 jun-12 set -1 2 de z-12 mar -1 3 jun-13 set -1 3 PIB EUA
(variação trimestral dessazonalizada e anualizada)
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considerados sem emprego, ainda que a situação fosse temporária. Entretanto, como a população economicamente ativa recuou 720 mil, o efeito dessa queda do emprego sobre a taxa de desemprego ficou reduzido para 0,1%, o que a elevou de 7,2% para 7,3%. Como essa elevação decorreu em grande parte do efeito do fechamento do governo, provavelmente a taxa de desemprego deverá voltar a recuar no próximo mês com a normalização da atividade do setor público. Esse resultado do mercado de trabalho combinado com o PIB mais forte eleva a chance do início da retirada dos estímulos pelo FED ocorrer já em dezembro, mas acreditamos ainda ser mais provável a retirada dos estímulos a partir de janeiro de 2014, pois o FED terá acumulado mais informações sobre o ritmo de crescimento da economia no quarto trimestre.
Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) surpreendeu o mercado ao reduzir as taxas de juros e anunciar a extensão da linha de empréstimos a taxa fixa até a metade de 2015. Em
uma decisão surpreendente, o BCE reduziu a taxa de juros das operações de refinanciamento em 25 b.p., que passou para 0,25% a.a. O recuo da inflação da Zona do Euro, que atingiu 0,7% a.a. em dezembro, juntamente com a perspectiva de que a inflação poderá permanecer baixa por um longo período, foi a justificativa para a redução nessa reunião. Segundo o presidente do BCE, a decisão de agir era um consenso e havia somente a dúvida em relação ao momento da decisão, e o cenário antecipou a necessidade do corte de juros. Houve também a extensão do prazo da linha de empréstimos a taxa fixa de três meses — que terminaria em julho de 2014 — para a metade de 2015, o que deve aumentar a liquidez dos bancos. Além disso, o presidente do BCE sinalizou que novas medidas poderão ser implementas caso seja necessário, e indicou que não descarta adotar taxas de juros negativas para os depósitos das instituições financeiras no BCE, que atualmente estão em zero, para estimular a liquidez do mercado interbancário. Após a decisão dessa semana, a expectativa é que o BCE espere até o primeiro trimestre do próximo ano para avaliar o cenário e eventualmente tomar novas medidas, que incluem a decisão de novas LTROs (programa de empréstimos aos bancos) por períodos longos de tempo.
228 304 311 87 332 172 238204 -200 -100 0 100 200 300 400 jun-10 ag o-10 ou t-10 de z-10 fe v-11 ab r-11 jun-11 ag o-11 ou t-11 de z-11 fe v-12 ab r-12 jun-12 ag o-12 ou t-12 de z-12 fe v-13 ab r-13 jun-13 ag o-13
Criação de vagas nos EUA
Mensal Média Móvel 3 meses
Fonte: Bloomberg 4.0% 6.1% 4.7% 9.8% 7.3% 3.0% 4.0% 5.0% 6.0% 7.0% 8.0% 9.0% 10.0% 11.0% ju n-95 ju n-96 ju n-97 ju n-98 ju n-99 ju n-00 ju n-01 ju n-02 ju n-03 ju n-04 ju n-05 ju n-06 ju n-07 ju n-08 ju n-09 ju n-10 ju n-11 ju n-12 ju n-13 Desemprego EUA (% PEA)
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Na China, a balança comercial de outubro indicou melhora da demanda externa, com crescimento forte das exportações para os países do G-3. As exportações recuperaram-se da
queda de 0,3% em setembro, na comparação anual, para alta de 5,6% em outubro, na mesma base de comparação. Esse crescimento das exportações ficou acima das expectativas de mercado, que indicavam alta de 1,7% em outubro. As importações cresceram 7,6% no mês passado, e ficaram em linha com as expectativas. A recuperação das exportações deveu-se ao aumento da demanda externa das economias dos países do G-3. As exportações para a Zona do Euro subiram 12% em outubro em termos anuais, e recuperaram-se fortemente da queda de 1,0% em setembro na mesma base de comparação. As exportações para os Estados Unidos e o Japão cresceram 8,1% e 5,6%, respectivamente, e também aceleram em relação ao crescimento anterior de 4,2% e 1,3% registrado em setembro. As importações indicaram que a demanda doméstica continuou expandindo, com as importações de minério de ferro e cobre acelerando de altas de 14,7% e 16% em setembro, respectivamente, para altas de 20,2% e 26,3% em outubro, em termos anuais. Essa alta da importação de metais sugere que a recuperação da demanda doméstica continua dependente dos investimentos em infraestrutura e no setor imobiliário. Como resultado do bom resultado das exportações, o saldo comercial dobrou de US$ 15,2 bilhões em setembro para US$ 31,1 bilhões em outubro.
No Brasil, a inflação ao consumidor de outubro ficou dentro do esperado, mas medidas qualitativas da inflação continuam indicando que a tendência da inflação é de alta nos próximos meses. O IPCA de outubro registrou elevação de 0,57%, levemente abaixo do consenso de
mercado e da nossa projeção, ambas em 0,60%. Ainda assim, os desvios para baixo não nos parecem
-40% -20% 0% 20% 40% 60% 80% fe v-07 jun-07 ou t-07 fe v-08 jun-08 ou t-08 fe v-09 jun-09 ou t-09 fe v-10 jun-10 ou t-10 fe v-11 jun-11 ou t-11 fe v-12 jun-12 ou t-12 fe v-13 jun-13 ou t-13
China: exportações por países (% A/A)
Japão EUA Zona do Euro
Fonte: CEIC -50000 0 50000 100000 150000 200000 250000 Ja n-07 Ma y-0 7 Se p-0 7 Ja n-08 Ma y-0 8 Se p-0 8 Ja n-09 Ma y-0 9 Se p-0 9 Ja n-10 Ma y-1 0 Se p-1 0 Ja n-11 Ma y-1 1 Se p-1 1 Ja n-12 Ma y-1 2 Se p-1 2 Ja n-13 Ma y-1 3 Se p-1 3
China: balança comercial (US$ milhões)
Saldo da balança comercial exportação FOB Importação FOB Fonte: CEIC 4.0 -0.6 3.0 2.2 0.8 0.7 -1 0 1 2 3 4 5 Ja n-05 Jul -0 5 Ja n-06 Jul -0 6 Ja n-07 Jul -0 7 Ja n-08 Jul -0 8 Ja n-09 Jul -0 9 Ja n-10 Jul -1 0 Ja n-11 Jul -1 1 Ja n-12 Jul -1 2 Ja n-13 Jul -1 3
Zona do Euro: Inflação (% A/A)
Total Nucleo
Fonte: Eurostat, BRAM 2.50 4.75 2.50 4.00 2.50 1.00 1.50 0.75 0.50 0.25 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 jan -9 9 no v-99 se t-00 jul -0 1 ma i-0 2 ma r-03 jan -0 4 no v-04 se t-05 ju l-06 ma i-0 7 ma r-08 ja n-09 no v-09 se t-10 jul -1 1 ma i-1 2 ma r-13
Zona do Euro: Taxa de Juros (%a.a)
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significativos o suficiente para alterar nossas estimativas de curto prazo. Além disso, os indicadores de qualidade inflacionária continuam desfavoráveis. A média dos núcleos, conforme o esperado, ficou em 0,56% em outubro e 6,28% em termos anuais, e ambos mostraram aceleração na margem. Essa é a mesma trajetória mostrada pela média móvel de três meses dos núcleos anualizada, que passou de 6,0% em setembro para 6,3% em outubro. A inflação dos serviços registrou alta de 0,52% em outubro e 8,7% em termos anuais. Nos últimos seis meses, a inflação de serviços continua bastante rígida no intervalo de 8,5% a 9,0%. Quando abrimos o IPCA pelas categorias de uso, observamos também aceleração mensal dos grupos tradables e nontradables, principalmente. Em resumo, mantemos nossas estimativas de curto prazo para o IPCA de 0,65% para novembro e 0,75% para dezembro, adotando a hipótese de que haja algum reajuste de gasolina.
Os indicadores antecedentes da indústria de outubro apontam contração da produção industrial, o que seria uma surpresa negativa para o início do quarto trimestre. A produção de
automóveis e comerciais leves recuou 8,5% em outubro, em termos dessazonalizados, em relação a setembro, devolvendo em parte a forte alta de 7,4% em setembro, na mesma base de comparação. Esse ajuste da produção de veículos é necessário para corrigir o excesso de estoque de carros nas fabricas e concessionárias, que atingiu 39 dias de vendas em outubro, sendo que o patamar considerado normal para o setor gira ao redor de 30 dias de vendas. A produção de caminhões cresceu 2,3% em outubro, em termos dessazonalizados, e se recuperou da queda de 0,9% em setembro. Com base nos resultados da produção de automóveis, comerciais e caminhões, a nossa projeção para produção industrial de outubro é de queda de 0,3%, em termos dessazonalizados, o que indica que após a surpresa negativa de setembro, na qual a indústria cresceu menos do que o esperado, o início do quarto trimestre poderá começar num ritmo inferior ao inicialmente projetado.
7.31 4.92 6.70 5.84 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0 ab r-09 jul -0 9 ou t-09 ja n-10 ab r-10 ju l-10 ou t-10 jan -1 1 ab r-11 ju l-11 ou t-11 ja n-12 ab r-12 jul -1 2 ou t-12 ja n-13 ab r-13 ju l-13 ou t-13 IPCA YoY (%) Fonte: IBGE 6.7% 5.3% 6.2% 6.3% 4.0% 5.0% 6.0% 7.0% 8.0% ou t-11 de z-11 fe v-12 ab r-12 jun-12 ag o-12 ou t-12 de z-12 fe v-13 ab r-13 jun-13 ag o-13 ou t-13
IPCA (Média dos Núcleos YoY)
Fonte: IBGE, BRAM
115,000 165,000 215,000 265,000 315,000 mar -0 8 ju l-08 no v-08 mar -0 9 ju l-09 no v-09 mar -1 0 ju l-10 no v-10 mar -1 1 jul -1 1 no v-11 mar -1 2 ju l-12 no v-12 mar -1 3 ju l-13
Produção Veículos Leves (autos+comerciais leves) dessazonalizado
Fonte: Anfavea, BRAM
52 42 24 39 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 Fe b/ 06 Ju l/ 06 Dec /0 6 Ma y/ 07 Oc t/ 07 Ma r/ 08 Au g/ 08 Ja n/ 09 Ju n/ 09 No v/ 09 Ap r/ 10 Se p/ 10 Fe b/ 11 Ju l/ 11 Dec /1 1 Ma y/ 12 Oc t/ 12 Ma r/ 13 Au g/ 13 Ja n/ 14 Estoques Veículos (dias vendas)
Estoques (SA) Estoques (Original) Fonte: Anfavea, BRAM
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Quanto ao comportamento dos mercados na semana, internamente a estrutura a termo da taxa de juros registrou alta em todos os seus vértices. Os vértices Jan/15 e Jan/17
apresentaram variações intensas, de 42 e 55p.b., respectivamente. Para as taxas de câmbio, o movimento na semana obedeceu a lógica de fortalecimento do dólar frente às demais moedas, com destaque para a depreciação de 3,95% do Real e de 1,75% do Peso Mexicano. Em linha com a inesperada redução da taxa de juros pelo BCE, o Euro também perdeu força e registrou depreciação de 0,99%. Esse movimento das moedas pode ser explicado em parte pelo comportamento do rendimento do título de 10 anos dos EUA, que apresentou aumento de 11p.b. Por fim, a semana foi de perdas para as bolsas ao redor do mundo, com destaque para o recuo de 3,7% no Ibovespa e de 2% na Bolsa de Shangai.
Na próxima semana teremos, para a economia brasileira, a divulgação da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e IBC-Br de setembro, ambos com resultados ainda favoráveis. No
cenário externo, destaques para a divulgação do PIB do 3T13 da Zona do Euro e para a produção industrial norte americana de outubro.
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INDICADORES DE MERCADO
9.65 11.09 12.22 9.62 10.67 11.67 8.8 9.3 9.8 10.3 10.8 11.3 11.8 12.3 12.8DI Jan14 DI Jan15 DI Jan17 Estrutura a Termo de Juros no Brasil
(Vértices DI) - % 11/8/2013 11/1/2013 3.55 5.22 3.77 5.98 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 NTN-B 2014 NTN-B 2017 Yield da NTN-B (%) 11/1/2013 11/8/2013
Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses
Franco Suíço 0.92 -1.03% -1.62% -0.69% 2.60% Euro 1.34 -0.99% -1.69% 1.22% 4.76% Libra 1.60 0.47% -0.24% -1.56% 0.11% Dolar Canadense 1.05 -0.71% -0.60% -5.46% -4.68% Dolar Australiano 0.94 -0.69% -0.88% -9.82% -9.92% Rublo Russo 32.71 -0.95% -1.89% -6.68% -3.58% Iene (Japão) 98.92 -0.25% -0.57% -12.30% -19.66% Yuan (China) 6.09 0.14% 0.05% 2.30% 2.50% India 62.48 -1.19% -1.57% -11.97% -12.97% Real 2.33 -3.35% -3.95% -12.02% -12.49% Peso Chileno 519.04 -0.62% -1.06% -7.68% -8.03% Peso Mexicano 13.29 -1.75% -2.04% -3.30% -0.86% Peso Colombiano 1933.98 -1.57% -2.19% -8.63% -6.40% Sol Peruano 2.81 -1.12% -1.13% -9.10% -7.07% Lira Turca 2.05 -1.53% -2.53% -12.94% -12.83% Bangladesh Taka 77.68 -0.01% 0.04% 2.70% 4.96%
Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses
CRB 455.8 -0.29% -0.32% -5.84% -4.63% CRB (em Reais) 1051.1 2.02% 2.63% 5.84% 7.78% Petróleo BRENT 109.4 0.00% 0.00% -3.09% 1.15% Libor USD 3m 0.24 0.00 0.00 -0.07 -0.07 Libor EUR 3m 0.22 -0.01 -0.01 0.03 0.02 Título 10 anos Itália 4.15 0.07 0.02 -0.35 -0.87 Título 10 anos Alemanh 1.75 0.06 0.08 0.44 0.39 Título 10 anos EUA 2.74 0.11 0.18 0.98 1.12 CDS Brasil 5 anos 191 10 22 81 87
VIX 13.6 0.3 -0.1 -9.1 -4.9
Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses
S&P 500 Index 1,750.6 -0.63% -0.34% 22.75% 27.09% Dow Jones 15,629.3 0.09% 0.54% 19.27% 22.00% CAC (França) 4,235.3 -0.89% -1.50% 16.32% 24.29% DAX (Alemanha) 9,041.5 0.37% 0.08% 18.77% 25.49% FTSE 100 (Inglaterra) 6,674.4 -0.90% -0.85% 13.17% 15.55% Nikkei 225 (Japão) 14,086.8 -0.81% -1.68% 35.51% 59.40% Shangai (China) 2,204.5 -2.02% -1.66% -7.22% 1.62% Ibovespa 52,036.2 -3.66% -4.09% -14.63% -9.54% Dados atualizados às 12:47
(1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar Moedas¹
Commodities, Juros e Risco
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CALENDÁRIO E PROJEÇÕES
Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior
10/11 a 16/11
- Novos Empréstimos (CNY Bilhões) China Out -- 580.00 787.00
- Investimento Estrangeiro Direto (A/A) China Out -- -- 4.9
Segunda 11-nov
08:30 Pesquisa FOCUS do Banco Central Brasil -- -- --
--Terça 12-nov
- OCDE - Indicadores Antecedentes - - -- --
--11:30 Índice de Atividade - Fed Chicago EUA Set -- -- 14.00%
16:00 Discurso de Kocherlakota (Fed Minneapolis) EUA -- -- --
--16:50 Discurso de Lockhart (Fed Atlanta) EUA -- -- --
--22:00 Discurso de Fisher (Fed Dallas) EUA -- -- --
--Quarta 13-nov
08:00 Produção Industrial (M/M s.a.) Z. Euro Set -- -0.20% 1.00%
09:00 Vendas no Varejo (M/M) Brasil Set -- 0.90% 0.90%
09:00 Vendas no Varejo (Y/Y) Brasil Set -- 4.80% 6.20%
11:45 Discurso de Pianalto (Fed Cleveland) EUA -- -- --
--22:00 Discurso de Bernanke (Fed) EUA -- -- --
--Quinta 14-nov
08:00 IGP-10 (M/M) Brasil Nov -- -- 1.11%
08:00 PIB AS (T/T) Z. Euro 3T -- 0.10% 0.30%
08:00 PIB AS (A/A) Z. Euro 3T -- -0.30% -0.50%
8:30 IBC-Br (M/M) Brasil Set -- -- 8.00%
8:30 IBC-Br (A/A) Brasil Set -- -- 1.32
11:30 Novos Pedidos Seguro-Desemprego (Jobless Claims) EUA -- -- -- 336K
Sexta 15-nov
08:00 Preços ao Consumidor - CPI Núcleo (A/A) Z. Euro Out -- 0.80% 0.80%
11:30 Empire Manufacturing EUA Nov -- 4.00 1.52
12:00 Discurso de Plosser (Fed Filadelphia) EUA -- -- --
--12:15 Utilização da capacidade instalada EUA Out -- 78.30% 78.30%
12:15 Utilização da capacidade instalada EUA Out -- 78.30% 78.30%
12:15 Produção Industrial (M/M a.s.) EUA Out -- 0.20% 0.60%
13:00 Estoques no Atacado (M/M) EUA Set -- 0.40% 0.50%
2009 2010 2011 2012 2013 2014
PIB (% ao ano) -0.3% 7.5% 2.7% 0.9% 2.3% 2.0%
Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 4.3% 5.9% 6.5% 5.8% 5.9% 5.9%
Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) -1.7% 11.3% 5.1% 7.8% 5.3% 6.1%
Taxa Selic (final do ano) 8.75% 10.75% 11.00% 7.25% 10.00% 11.50%
Taxa Selic (média do ano) 9.92% 10.00% 11.75% 8.46% 8.44% 10.75%
R$/US$ média do ano 1.99 1.76 1.67 1.95 2.15 2.38
R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembro 1.74 1.67 1.83 2.08 2.30 2.45
Exportações (US$ bilhões) 153.0 201.9 256.0 242.6 244.7 274.9
Importações (US$ bilhões) 127.6 181.6 226.2 223.1 242.0 265.5
Balança Comercial (US$ bilhões) 25.4 20.3 29.8 19.5 2.8 9.4
Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -24.3 -47.4 -52.6 -54.2 -79.1 -65.8
Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -1.6 -2.3 -2.1 -2.4 -3.5 -3.0
Superávit Primário (% PIB) 2.1 2.8 3.2 2.4 1.5 1.5
Dívida Líquida (% PIB) 43.0 42.5 36.4 35.1 33.9 35.0
INFORME ECONÔMICO 08 Novembro 2013
As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mu-danças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exati-dão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma
ofer-Tel.: 2178-6600
economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 08/11/2013 às 15h00
Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item “Informações aos Investidores”/”Nossa visão”/ “Informativos de Macroeconomia”.
FERNANDO HONORATO BARBOSA
Economista-chefe
fernandohb@bram.bradesco.com.br
DANIEL XAVIER FRANCISCO
danielxavier@bram.bradesco.com.br
JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA
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HUGO RIBAS DA COSTA
hugo@bram.bradesco.com.br
MIRELA SCARABEL
mirela@bram.bradesco.com.br
RENATO DE MEDEIROS TRANCHESI
renatomt@bram.bradesco.com.br
THIAGO NEVES PEREIRA