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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PIAUÍ UNIFAPI BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

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http://dx.doi.org/10.35265/2236-6717-204-9087

FORTALEZA-CE. EDIÇÃO 204. V.9. ANO 2021.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PIAUÍ – UNIFAPI BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

A PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PIAUÍ

[ver monografia online]

SAMUEL MESQUITA MACHADO RONALDO EVANGELISTA DA SILVA DIAS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PIAUÍ – UNIFAPI BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

A PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PIAUÍ

Samuel Mesquita Machado Ronaldo Evangelista da Silva Dias

ORIENTADORA: LISSA ARAÚJO

Projeto de Pesquisa apresentado ao Centro Universitário do Piauí como requisito parcial de obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

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SUMÁRIO

SUMÁRIO ... 3 RESUMO ... 4 1. INTRODUÇÃO ... 5 1.1 OBJETIVOS ... 6 1.1.1 OBJETIVOS GERAIS ... 6 1.1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ... 6 2. REVISÃO DE LITERATURA ... 7

2.1 ESTUDOS DA PRODUTIVIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL ... 7

2.2 FATORES QUE INFLUÊNCIAM A PRODUTIVIDADE ... 8

2.3 DEFINIÇÕES DE INDICADORES DE PRODUTIVIDADE ... 9

2.4 ESTUDOS DO PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS ... 9

3. METODOLOGIA ... 10

4. RESULTADO E DISCUSSÕES ... 12

5. CONCLUSÕES ... 30

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RESUMO

A construção civil quando confrontado aos demais setores industriais, é qualificada como atrasada em relação a produtividade, que geralmente se encontra baixa, o que pode ser explicada ou relacionada com a falta de aplicação da mão de obra, com pouco investimento em industrialização e gestão do setor, desperdícios de materiais entre outros fatores que tem sido discutido na literatura e apontados como pontos negativos que interferem diretamente na execução de um definido serviço e na qualidade do produto final. Desta forma, nota-se que a para aumentar a produtividade na construção civil é indispensável identificar as principais falhas neste setor que tem interferido em seu aproveitamento. Assim o objetivo deste trabalho foi identificar as ferramentas e técnicas que as empresas da construção civil estão utilizando para aperfeiçoar e controlar a produtividade da mão de obra, bem como observar como a implementação de indicadores de qualidade podem interferir no ganho de produtividade e melhoria da qualidade da mão de obra dos trabalhadores nas empresas do setor de Engenharia Civil. Para isto foi realizado um questionário com algumas empresas do estado do Piauí, revisão de literatura em artigos científicos, livros, trabalhos de conclusão de curso, afim de identificar os principais fatores que tem influenciado a produtividade da mão de obra e os principais indicadores e métodos utilizados nas empresas de construção civil com intuito de analisar de que forma eles interferir no ganho de produtividade. Os resultados apontam para a ação humana como principal responsável pela produtividade da empresa, os estudos analisados mostram que a qualificação da mão de obra, motivação, gestão de qualidade, melhora das condições de trabalho bem como segurança ocupacional, qualidade de vida e saúde dos trabalhadores são um dos principais fatores que influenciam a produtividade na construção civil. Foi observado ainda que implantação de ferramentas e softwares de gestão diminui o atraso nas obras ao mesmo tempo que aumenta a qualidade de seu produto. Dentre os métodos que tem sido utilizado para aumentar a produtividade da mão de obra encontrados estão a capacitação dos trabalhadores, investimento em matérias, equipamentos e seleção de funcionários.

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REVISTA CIENTÍFICA SEMANA ACADÊMICA. FORTALEZA-CE. EDIÇÃO 204. V.9. ANO 2021. 5 1. INTRODUÇÃO

As empresas da construção civil vêm sofrendo significativas mudanças, a mão de obra que integra este setor precisa de atenção especial, para alavancar pelos avanços tecnológicos e implantar novas maneiras e métodos para uso da tecnologia, materiais e equipamentos.

Com a escassez da mão de obra qualificada no mercado da construção civil, constata-se, cada vez mais, a baixa qualidade dos resultados. Este fato gera retrabalho para consertar defeitos de construção. Estes, causam grande desperdício de material de construção e pouca eficiência no emprego da mão de obra. Cresce, assim, a motivação de um treinamento de mão de obra direcionado a construção civil. (MUTTI, 1995).

A falta de mão de obra qualificada no Brasil compromete não apenas cada empresa individualmente, mas parte do desenvolvimento da economia nacional. A realidade é preocupante: as empresas brasileiras produzem muito e tem uma demanda de retrabalho maior ainda, sendo possível afirmar que essa realidade é comum a quase todos. Assim, as empresas que contratarem trabalhadores qualificados pode contribuir para uma eficiência produtiva. Em virtude ao processo de globalização, algumas empresas encontraram desigualdades econômicas no âmbito mundial e consequentemente um desemprego estrutural no mercado de trabalho, além da precarização e terceirização das atividades. (Rocha-Vidigal e Vidigal 2012). Algumas economias menos desenvolvidas no Brasil, segundo Rocha-Vidigal e Vidigal (2012), foram exigidas tentar uma melhor adequação e as transformações ocorridas no mercado de trabalho competitivo cujas ocupações exigiam um nível de qualificação profissional.

Toda empresa, ou pelo menos a grande maioria, tem como objetivo aumentar a produtividade nas obras a fim de diminuir custos e despesas, o que pode ser feito com maior investimento em tecnologia na construção civil. Se existe aumento da produtividade, existe também um aumento na eficiência dessa empresa.

Hoje, para estarem inseridas no mercado de trabalho, as empresas exigem mão-de-obra qualificada dos trabalhadores. No entanto, algumas empresas investem neste setor, qualificando os trabalhadores para atuarem em diversas áreas, numa forma de ampliar a base de conhecimento existente. Investir na mão-de-obra qualificada é à base de qualquer empresa, pois geram no trabalhador satisfação, agilidade e flexibilidades associadas à competência profissional, investimento humano, comprometimento no seu trabalho gerando produção. Tal investimento gera na empresa novos aprendizados, principalmente no que se refere às relações

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sociais e comportamentais. Capacitando a mão-de-obra, desperta o interesse desses trabalhadores para a sua contribuição e melhoria do desempenho individual e de um grupo para a empresa. O trabalho vem a ser definido como qualquer atividade física ou intelectual capaz de transformar, realizada pelo homem (SAMPAIO, 2004).

Atualmente, em pleno século XXI a concorrência por uma vaga no mercado de trabalho continua a todo o vapor. Pois, devido à globalização e ao avanço tecnológico, empresas privadas e/ou públicas vêm à procura de profissionais da área com mão-de-obra qualificada ao qual não encontram ou não atendem a contento as necessidades de certas indústrias (MARTINEZ e PERIC, 2009).

Este trabalho tem como objetivo identificar e avaliar por meio de entrevista o que as empresas da construção civil estão utilizando para aperfeiçoar e controlar a produtividade da mão de obra; e estudar os indicadores essências para a melhoria da produção na construção civil.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 OBJETIVOS GERAIS

Identificar e avaliar as ferramentas e técnicas utilizadas pelas empresas da construção civil no Estado do Piauí estão utilizando para aperfeiçoar e controlar a produtividade da mão de obra.

1.1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

• Selecionar empresas representativas da indústria da construção civil no Piauí, através de contato por telefone.

• Por meio de entrevista, identificar as ferramentas e técnicas que as empresas da cons-trução civil estão utilizando para aperfeiçoar e controlar a produtividade da mão de obra.

• Verificar os fatores que influenciam a produtividades nas empresas. • Sugerir possíveis melhorias para as empresas.

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REVISTA CIENTÍFICA SEMANA ACADÊMICA. FORTALEZA-CE. EDIÇÃO 204. V.9. ANO 2021. 7 2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 ESTUDOS DA PRODUTIVIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

O termo produtividade está relacionado à eficiência do processo produtivo. Em tempos de crescimento da competição das empresas da indústria da construção civil, é de total valia que tal eficiência seja passível de avaliações, surgindo daí a necessidade de quantificação da produtividade. Realizada em diferentes níveis e considerando vários aspectos de produção, a medição da produtividade pode possuir, para cada uma dessas etapas, um objetivo específico (ARAUJO, 2002).

De acordo com Souza (2006), o estudo de produtividade da mão de obra e uma análise física de um dos recursos utilizados no processo produtivo, qual seja a mão de obra.

A produtividade da mão de obra, do ponto de vista físico, poderia ser definida como eficiência (e, na medida do possível, a eficácia) na transformação dos esforços dos trabalhadores em produto de construção (a obra ou suas partes). Dentro de uma abordagem analítica, a produtividade da mão de obra pode ser vista, além de globalmente para edifício, parcialmente para cada uma de suas etapas. Assim que pode se analisar a produtividade nos vários serviços que compõe a transformação global; portando, além de analisar a eficiência na produção da obra como todo é possível discutir a produtividade nos serviços de concretagem, armação, fôrmas, etc. (SOUZA, 2006).

No setor da construção civil brasileira é visível a busca de melhores desempenhos em termos de qualidade e produtividade. Neste contexto, as boas condições de segurança e saúde no trabalho vêm gradativamente sendo reconhecidas como um dos elementos essenciais para que os empreendimentos cumpram suas metas básicas de custo, prazo e qualidade. Aliado a isto se deve ressaltar a importância do aspecto pessoal, tecnológico, materiais e novas engenharias construtivas (LIMA, 2008).

Segundo Maricato (2009), a produtividade vai além dos aspectos restritos ao processo de produção, pois a geração de valor também depende fundamentalmente das demais etapas do processo produtivo: a compra de e serviços intermediários e a venda dos bens e serviços que a

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empresa produz. Se a estratégia de compras da empresa (quantidade, qualidade, relação com fornecedores, logística de suprimentos, etc) é inadequada e/ou a sua estratégia e resultados de mercado (logística de distribuição, volume de vendas, relação com clientes, etc) são problemáticos, a eficiência de seu processo produtivo pode ficar comprometida, apesar da excelência que possa ter no seu processo de produção.

A construção civil, uma vez entendida como sistema produtivo, tem todos os quesitos necessários para servir de contexto ao estudo da produtividade. As entradas podem ser representadas pelos recursos físicos utilizados (materiais, mão de obra e equipamentos) e as saídas por uma obra ou serviços em análise, resultados do processo (ARAÚJO, 2002).

No cenário brasileiro, as empresas da construção civil, principalmente da subsetor edificações, estão passando por um processo de grande competição e reestruturação. Para tanto, a produtividade aliada à qualidade, torna-se fundamental para a sobrevivência das construtoras, exigindo do setor a busca por melhores índices de desempenho, racionalizando e desenvolvendo o uso dos recursos físicos, financeiros e humanos (MARDER, 2001).

2.2 FATORES QUE INFLUÊNCIAM A PRODUTIVIDADE

Segundo Thomas e Yiakoumis (1987) há variação na produtividade da mão de obra na construção, por existirem mudanças quanto ao serviço, de uma obra em relação à outra e de um dia em relação ao outro. Então, teorizaram um modelo de medição e análise da produtividade da mão de obra chamada “Modelo dos Fatores”. Para esse modelo, se não existisse mudanças em relação ao conteúdo e ao contexto do serviço, a produtividade seria constante.

Souza (2006) exemplifica fatores de conteúdo como sendo: peso dos blocos, seção dos pilares sendo concretados, espessura do revestimento de fachada com argamassa. E fatores de contexto: tipo de equipamento de aplicação do gesso no revestimento de uma parede, o equipa-mento de acesso à fachada para aplicação de textura, temperatura reinante. Complementa que existem algumas ocorrências, às vezes associadas ao conteúdo, mas normalmente relacionadas ao contexto, que dependendo da intensidade, ocasiona grande variação na produtividade, deno-minadas então de anormalidades, como exemplo: quebra de uma grua no início de uma ativi-dade indispensável, chuva torrencial em uma ativiativi-dade que necessariamente precisa-se de tempo seco.

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Dantas (2011) exemplifica fatores que podem afetar a produtividade: projeto (relações de dependência entre os serviços, complexidade de execução), ambiente físico (temperatura, umidade e eventos climáticos), ambiente social (motivação e valorização do trabalho), recursos (falta de material, logística de transporte, desperdício, treinamentos das equipes).

2.3 DEFINIÇÕES DE INDICADORES DE PRODUTIVIDADE

Para Takashina (1999), os indicadores são representações quantificáveis das características de produtos e processos, sendo assim utilizados para a melhoria da qualidade e desempenho de um produto, serviço ou processo, ao longo do tempo. Os indicadores surgem como auxiliadores nas tomadas de decisões, fundamentando as argumentações mediante o fornecimento das informações dos processos. Assim, na criação de um indicador, a seletividade, a simplicidade, a clareza, a abrangência, a rastreabilidade, a acessibilidade, a comparabilidade, a estabilidade, a rapidez de disponibilidade e o baixo custo de obtenção são critérios recomendáveis. Para além dos critérios, a criação de um indicador sugere a atribuição de uma meta, a qual consiste na definição de um valor pretendido ao indicador em determinadas condições.

Para Mourão (2006), pode-se identificar um indicador como uma estatística, um fato, uma medida, uma série quantitativa de dados (indicador quantitativo) ou uma série de evidências ou percepções postuladas sobre a realidade (indicador qualitativo).

2.4 ESTUDOS DO PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS

A Norma Regulamentadora NR 18 (1995, p.51) define como canteiro de obras uma “área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra”. Já segundo a NBR-12284 (ABNT, 1991, p.2) são “áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência”.

A ação de planejar o canteiro de obras, para Frankenfeld (1990), consiste em projetar um layout e estudar a melhor logística das instalações provisórias, instalações de segurança e

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sistema de movimentação e armazenamento de materiais. O layout abrange o arranjo físico dos trabalhadores, materiais, equipamentos, áreas de trabalho e de estocagem.

Conforme exposto por Elias et al. (1998) observa-se uma ausência de critérios e bases teóricas para a realização do planejamento das instalações dos canteiros de obras. Para Li e Love (2000) isso acarreta em significativos impactos no processo produtivo quanto a custos, principalmente em grandes projetos.

Souza (2000) afirma que todas as classes hierárquicas do empreendimento devem expressar suas opiniões quanto ao projeto do canteiro de obras, só assim haverá um comprometimento maior de todos, facilitando o sucesso da implantação do planejado.

3. METODOLOGIA

O trabalho consiste em uma pesquisa científica que como tal tem o objetivo de encontrar soluções para os problemas que surgirem empregando métodos científicos. Para tanto se optou pelo estudo de natureza aplicada, no qual os conhecimentos adquiridos são utilizados para aplicação prática, dirigidos para a solução de problemas concretos.

Quanto aos objetivos, o trabalho está classificado como quantitativo-descritiva, visando identificar os fatores decisivos ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos ou fatos. Esse tipo de pesquisa, com natureza empírica, pode utilizar técnicas como entrevistas, questionários, formulários e empregar procedimentos de amostragem, objetivando a coleta sistêmica de dados sobre a população (MARCONI; LAKATOS, 2006).

De acordo com Berto e Nakano (2000), as abordagens de pesquisa são condutas que orientam o processo de investigação com o intuito de identificar os métodos e tipos de pesquisas mais apropriados às soluções desejadas. As abordagens quantitativas baseiam-se em métodos lógico-dedutivos, visando explicar relações de causa/efeito e possibilitar replicações por meio da generalização de resultados. Os resultados obtidos dever ser relatados de forma objetiva e primar por descrições externas e metrificadas.

Dentre os tipos de pesquisas inerentes às abordagens quantitativas – levantamento de dados por amostragem ou survey, experimento, e modelagens e simulações –optou-se pela utilização de levantamento ou surveys.

Survey é uma técnica de levantamento de dados por meio de questionários aplicados a

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acerca de um problema, uma hipótese que se deseje comprovar, ou mesmo, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. (MARCONI; LAKATOS, 2006).

A pesquisa de campo, a priori, necessita a realização de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema abordado, de maneira a levantar o estado da arte em que se encontra o assunto e permitir o estabelecimento de um modelo teórico inicial de referência (MARCONI; LAKATOS, 1991).

Em um primeiro momento foi realizado um levantamento de informações das principais construtoras em ativa no estado do Piauí, do qual foram selecionadas algumas empresas, a seleção foi uma etapa bastante cautelosa pois ela nos permitiu visualizar os pontos positivos e negativos que cada empresa selecionada estão adotando quando o assunto e produtividade da mão de obra, em meio ao setor que mais emprega no mundo, optamos em selecionar empresas de pequeno, médio e grande porte da construção civil, onde foi destacado diferentes tipos de controle, estratégia , ferramentas e gestão utilizadas por elas na obras.

Em seguida foi feito os primeiros contatos por telefone, apresentando a importância do trabalho e os pontos positivos que a pesquisa poderia trazer como benefício para uma melhor produtividade e redução de custos altos, tivemos contato com

Engenheiros sócio, engenheiros responsáveis técnicos, que nos ajudou nessa grande pesquisa. Depois de feito a seleção e os primeiros contatos com as empresas, foi feito o envio do questionário por meio eletrônico com o objetivo de coleta dados a qual a empresa se auto avaliou identificando as ferramentas e técnicas que elas estão utilizando para aperfeiçoar e controlar a produtividade da mão de obra.

O questionário seguiu uma estrutura formulada com o objetivo de analisar cada empresa selecionada, pela qual destacamos a importância da produtividade da mão de obra, os fatores que influenciam, os que precisam de uma maior atenção, os tipos de indicadores utilizados, as ferramentas que facilitam um melhor controle no canteiro de obra, os investimentos em equipamentos, softwares e a importância da capacitação dos colaboradores.

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REVISTA CIENTÍFICA SEMANA ACADÊMICA. FORTALEZA-CE. EDIÇÃO 204. V.9. ANO 2021. 12 4. RESULTADO E DISCUSSÕES

O presente questionário utilizado na entrevista trouxe resultados satisfatório, pois verificamos junto as empresas a importância que a produtividade da mão de obra tem na construção civil, através de uma tabela vamos mostrar os dados coletados referente a esse assunto que e de total importância para o estudo.

A Tabela 1 apresenta a percepção das empresas entrevistadas em relação a importância da produtividade da mão de obra.

Tabela 1 - Importância da produtividade da mão de obra para as empresas (Escala: 10- máx.; 1 –min).

Empresas entrevistadas Importância da produtividade da mão de obra?

Empresa A 10

Empresa B 10

Empresa C 10

Empresa D 10

Empresa E 10

Fonte: Autoria Própria (2020).

Através das avaliações das empresas, chegamos à conclusão que o termo produtividade da mão de obra segundo a tabela e de 100% a total importância para construção civil, esse resultado do questionário concorda com o que foi dito por (ARAUJO, 2002), no qual o autor cita que o termo produtividade está relacionado à eficiência do processo produtivo. Em tempos de crescimento da competição das empresas da indústria da construção civil, é de total valia que tal eficiência seja passível de avaliações, surgindo daí a necessidade de quantificação da produtividade.

Podemos perceber segundo os resultados que a produtividade e uma fator muito importante, porém as empresas não têm dado a atenção de fato para isso, pois elas tem investido em mão de obras baratas, equipamentos baratos, materiais baratos, estruturas e ferramentas, onde diante de uma competição que vem crescendo bastante segundo (Rocha-Vidigal e Vidigal 2012), no qual o autor cita que a falta de mão de obra qualificada no Brasil compromete não apenas cada

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empresa individualmente, mas parte do desenvolvimento da economia nacional. A realidade é preocupante: as empresas brasileiras produzem muito e tem uma demanda de retrabalho maior ainda, sendo possível afirmar que essa realidade é comum a quase todos. Assim, as empresas que contratarem trabalhadores qualificados pode contribuir para uma eficiência produtiva. Em virtude ao processo de globalização, algumas empresas encontraram desigualdades econômicas no âmbito mundial e consequentemente um desemprego estrutural no mercado de trabalho, além da precarização e terceirização das atividades.

Pelo resultado da pesquisa de campo ou entrevista, foi sugerido para as empresas fatores considerados como importantes para elas quando o assunto e produtividade da mão de obra, pela qual elas fizeram suas avaliações conforme a importância que tem para a empresa. São eles:

• Capacitação e satisfação da mão de obra; • Metodologia de trabalho adotada;

• Layout do canteiro de obras;

• Práticas de gerenciamento e controle; • Processos de produção utilizados; • Uso de insumos;

• Estrutura organizacional da empresa.

Capacitação e satisfação da mão de obra está ligada ao investimento criterioso que as empresas desenvolve nos funcionários podendo ela gerar excelentes resultados para a empresa. A qualidade dos recursos humanos de uma empresa é um dos principais fatores de seu sucesso ou fracasso. Infelizmente alguns processos de recrutamento ainda realizam a seleção de empregados pensando naqueles com baixas pretensões salarias sem oferecer posteriormente oportunidades de capacitação para melhorar o desempenho nas atividades exercidas. Em 2015, em uma pesquisa realizada pelo Fórum econômico mundial, o Brasil ficou em 78º lugar na qualificação de mão de obra dentre os 124 países pesquisados e em 15º da América latina.

Metodologia de trabalho adotada está relacionado ao planejamento estratégico que a empresa adotara como medida o gerenciamento de tomada de decisão se antecipando a uma ação, usando todos os recursos que garanta a produção e a qualidade e o desenvolvimento de toda a obra. Segundo LAUFER & TUCKER (1987) apud MARCHESAN (2001), O planejamento possui cinco funções no seu processo:

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• Execução: é a primeira função do planejamento, e tem como função orientar a maneira que segundo a qual os planos são especificados, e assim sendo, é a forma de orientação e a de procedimentos para a qual se direciona a produção;

• Previsão: baseando-se em dados passados, como produtividade, qualidade etc., projeta-se as realizações para o futuro. Alguns dados importantes da previsão são o projeta-sequenciamento e a programação;

• Coordenação: o planejamento deve facilitar a comunicação entre níveis gerenciais e as diversas partes envolvidas no projeto, bem como se manter consistentes ao longo das várias fases do empreendimento. Devido ao alto grau de interdependência entre as equipes de produ-ção na construprodu-ção civil, a funprodu-ção de coordenaprodu-ção possui grande importância;

• Controle: o controle envolve medir e avaliar o desempenho, bem como mudar o cami-nho através de ações corretivas;

• Otimização: envolve a seleção e avaliação de estratégias alternativas dentro do empre-endimento, com o objetivo de aumentar a exequibilidade, a eficiência dos processos de produ-ção utilizados.

Layout do canteiro de obras nada mais é que a disposição física de pessoas, equipamentos e materiais de maneira mais eficiente possível, um mapa de trabalho preciso que possibilita reduzir ao mínimo os movimentos dos trabalhadores. Frankenfeld (1990) define que layout é toda disposição física de homens, materiais, equipamentos, áreas de trabalho e de estocagem, representando desta forma a disposição racional das diferentes tarefas da construção. Krajewski & Ritzman (1993, apud SAURIN 1997) ressaltam fatores importantes na tomada de decisões referentes ao arranjo físico de um local, pois tal arranjo é formado por centros de atividades. Estes centros podem ser um estoque, uma máquina, um grupo de pessoas, uma escada ou até mesmo um relógio ponto.

A baixo destacamos algumas vantagens que um bom planejamento pode trazer dentro do canteiro de obra.

Vantagens de um bom layout do canteiro de obras:

• Permite um fluxo de serviços e materiais de forma contínua; • Reduz transportes e movimentos, melhorando processos; • Reduz perdas e desperdícios de insumos;

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• Melhora e facilita as condições de trabalho; • Aumenta a produtividade;

• Reduz o nível de cansaço dos trabalhadores;

• Permite flexibilidade para atender as mudanças que possam ocorrer ao longo da obra. Práticas de gerenciamento e controle é uma das principais ferramentas do gerenciamento, decisivo para priorizar ações, acompanhar o andamento dos serviços, comparar o estágio da obra com a linha de base e tomar providências em tempo hábil quando algum desvio é detectado. Com isso destacamos as principais sugestões gerais, uteis para a melhor execução das atividades:

1. Organização das atividades e serviços; 2. Levantamento dos quantitativos; 3. Custos Diretos;

4. Cronograma físico; 5. Cronograma financeiro.

Processos de produção utilizados Segundo Harrington (1993, p. 10): “é qualquer atividade que recebe uma entrada (input), agrega-lhe valor e gera uma saída (output) para um cliente interno ou externo, fazendo uso dos recursos da organização para gerar resultados

concretos” Por sua vez,

Hammer e Champy (1994 apud GONÇALVES, 2000, p. 2), afirmam que “um processo é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou um serviço que tem valor para um grupo específico de clientes”. Da mesma forma Charlene e Murray (1994) partem da premissa que todo processo é uma série de etapas que transformam o resultado ou produto à medida que este percorre a sequência de tarefas ou funções.

Insumos é todo e qualquer elemento diretamente necessário em um processo de produção. Nesse grupo estão os produtos usados na fabricação, o maquinário, a energia e a própria mão de obra empregada, por exemplo. Em inglês, os insumos são chamados de inputs, enquanto o produto final é o output. Estrutura organizacional da empresa segundo, OLIVEIRA (1994) define sucintamente a organização da empresa como a ordenação e

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agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance dos objetivos e resultados estabelecidos.

A Tabela 2 apresenta a percepção das empresas entrevistadas em relação aos fatores citados acima.

Tabela 2 - Percepção das empresas para boa produtividade (Escala: 10- max.; 1 –min.)

Fonte: Autoria Própria (2020).

A tabela acima e baseada nas respostas obtidas por cada empresa entrevistada, a qual foi avaliado em notas de 1 a 10 os fatores que mais se destaca para uma boa produtividade, a empresa A destacou os elementos principais que ao seu ponto de vista pode ajudar na busca e na melhoria da mão de obra, onde ela seguiu uma ordem de acordo com suas notas de avaliações seguido por capacitação e satisfação da mão de obra, Processos de produção utilizados e Estrutura organizacional da empresa onde foram avaliados com as notas máximas; dando continuidade em seguida vem metodologia de trabalho adotada, layout do canteiro de obras, gerenciamento e controle; e com as menores notas uso de insumos e estrutura organizacional da empresa.

Fatores Importância

para as empresa

Nota das empresas

Média

A B C D E

Capacitação e satisfação da mão de

obra 10 10 9 8 7 8 8,4

Metodologia de trabalho adotada 9 9 8 8 8 7 8

Layout do canteiro de obras 8 9 9 7 8 8 8,2

Práticas de gerenciamento e

controle 7 8 8 7 9 7 7,8

Processos de produção utilizados 6 10 6 8 8 8 8

Uso de insumos 5 8 9 7 7 9 8

Estrutura organizacional da

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A empresa B seguiu uma sequência totalmente diferente da empresa A, pela qual a ordem de avalição iniciou com as maiores notas na capacitação e satisfação da mão de obra, layout do canteiro de obras e uso de insumos, seguido por metodologia de trabalho adotada, gerenciamento e controle; e com a menores notas Processos de produção utilizados e Estrutura organizacional da empresa.

A empresa C avaliou com a maior nota os fatores capacitação e satisfação da mão de obra, Processos de produção utilizados e metodologia de trabalho adotada; com as notas menores seguiu layout do canteiro de obras, gerenciamento e controle, uso de insumos e estrutura organizacional da empresa.

A empresa D concedeu a nota maior para gerenciamento e controle; em seguida vem metodologia de trabalho adotada, layout do canteiro de obras, Processos de produção utilizados e Estrutura organizacional da empresa; com as notas menores ficou capacitação e satisfação da mão de obra e uso de insumos.

A empresa E última empresa a avaliar os processos seguiram uma ordem totalmente diferentes das demais empresas entrevistadas, com a maior nota ficaram Estrutura organizacional da empresa e uso de insumos, em seguida capacitação e satisfação da mão de obra, layout do canteiro de obras, Processos de produção utilizados; e com menores notas metodologia de trabalho adotada e gerenciamento e controle.

O Gráfico 1 apresenta a média de percepção das empresas entrevistadas em relação a avaliação das notas.

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Fonte: Autoria Própria (2020). O Gráfico acima faz a amostragem dos processos avaliados pelas empresas, pelo qual observamos que os resultados obtidos com a maior média sendo um dos destaques da avaliação do questionário que tem como um foco principal para ajudar a melhorar a produtividade na mão de obra com 8,4% foi a capacitação e satisfação da mão de obra, em segundo com 8,2% ficou layout do canteiro de obras, com 8% ficou Metodologia de trabalho adotada, Processos de produção utilizados, Uso de insumos e Estrutura organizacional da empresa e com 7,8% Práticas de gerenciamento e controle.

Seguindo com os resultados do questionário, verificamos com as empresas quais os indicadores mais utilizados para o processo da produtividade dentro do canteiro de obra, dentre a qual foi sugerido na entrevista, onde mostraremos através de um gráfico as respostas obtidas com notas de 1 a 5.

O Gráfico 2 apresenta o resultado dos indicadores mais utilizados segundo as empresas para a produtividade da mão de obra no canteiro.

Médias dos fatores que impactam a produtividade

Capacitação e satisfação da mão de obra Metodologia de trabalho adotada Layout do canteiro de obras uso de insumos

Processos de produção utilizados Práticas de gerenciamento e controle Estrutura organizacional da empresa

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Fonte: Autoria Própria (2020).

Analisando o gráfico 2 acima podemos concluir dentre as empresas entrevistadas que o Indicador mais utilizado para a produtividade da mão de obra dentro do canteiro e o Indicador estratégico, seguindo os dados obtidos aparece os indicadores de qualidade, capacidade e Desempenho.

Diante de todas as informações obtidas foram feitos estudos aprofundados com o objetivo de identificar e buscar indicadores que será de extrema importância para contribuir com as empresas da construção civil, pela qual destacamos, eles: (orçamento, segurança, qualidade, operacional, cronograma, e impactos ambientais):

Orçamento: Todo projeto de obra precisa de dinheiro para ser levado adiante. Nesse

sentido, é necessário estar atento a todos os gastos para evitar desperdícios orçamentários. Antes de começar uma obra, elabora-se um orçamento. Este documento serve para que tenhamos uma noção básica de quanto o projeto vai custar. Para isso, são feitas pesquisas de preço dos mate-riais, detalhamento da mão de obra a ser empregada e levantamento de todos os demais gastos. No entanto, o setor de construção civil conta com uma série de variáveis que podem fazer com que o orçamento inicial seja revisto. Por isso, é importante adotar indicadores financeiros para acompanhar de perto tudo o que entra e o que sai de determinado empreendimento.

0 5 10 15 20 25 Indicadores Estrategico Indicadores de Qualidade Indicadores de Capacidade Indicadores de Desempenho Indicadores de produtividade,

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REVISTA CIENTÍFICA SEMANA ACADÊMICA. FORTALEZA-CE. EDIÇÃO 204. V.9. ANO 2021. 20 Exemplos:

• Custo de mão de obra – real versus linha de base;

• Custo do trabalho ao longo do cronograma do projeto;

• Custo para construção;

• Margem de lucro – real versus linha de base;

• Previsibilidade de lucro do projeto;

• Retorno sobre o capital empregado.

Segurança: A segurança é um fator que exerce impacto nos custos do seu projeto. Se,

por exemplo, um funcionário se acidenta durante a obra, a empresa terá que arcar com indeni-zação, o que gera um custo a mais e coloca em risco o lucro projetado. Portanto, conhecer e entender sua classificação de segurança é fundamental para reduzir seus gastos e manter sua equipe produtiva.

KPIs de segurança de construção importantes incluem:

• Taxa de incidentes com e sem fatalidades;

• Número de horas trabalhadas por acidentes com ou sem afastamento;

• Quantidade de doenças ocupacionais provenientes da atividade laboral;

• Número de inspeções;

• Número de acidentes por fornecedor.

➢ Qualidade: Ter uma melhor compreensão da qualidade total de seus projetos ajudará a reduzir as mudanças e o retrabalho. Portanto, manter um controle sobre as métricas de quali-dade é uma maneira infalível de manter o orçamento e o cronograma.

Os seguintes KPIs de construção ajudarão sua equipe a manter um alto nível de qualidade:

• Número de defeitos;

• Número de defeitos devido ao acabamento;

• Tempo para corrigir defeitos;

• Problemas de qualidade disponíveis para uso;

• Problemas de qualidade no final do período de retificação de defeitos;

• Satisfação do cliente.

➢ Operacional: com indicadores de desempenho operacionais, é possível medir e avaliar como o tempo e os esforços estão sendo gastos. Assim, as equipes podem ajustar e alocar recursos

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ou ferramentas adicionais para as áreas que mais precisam deles para alcançar as metas do pro-jeto.

Exemplos:

• Receita média por hora trabalhada;

• Porcentagem de tempo de inatividade do equipamento;

• Porcentagem de tempo de inatividade de mão de obra;

• Produtividade;

• Retrabalhos;

• Tempo médio para correção de retrabalhos.

➢ Cronograma: O tempo para conclusão de uma obra é também um importante fator a ser considerado em um empreendimento. Os KPIs relacionados ao cronograma do projeto per-mitem identificar a fonte dos problemas que estão causando o atraso nos trabalhos.

Exemplos:

• Tempo para construção;

• Índice de atividades planejadas e concluídas;

• Porcentagem de atrasos no cronograma do projeto.

Para que o cronograma esteja sempre atualizado, a análise desses indicadores devem ser feitas semanalmente, garantindo assim o bom gerenciamento do projeto.

➢ Impactos ambientais: Na construção civil, é importante estar atento aos possíveis im-pactos ambientais que uma obra pode causar. Além da consciência ambiental, dedicar-se a esse aspecto do projeto é necessário para evitar multas e processos judiciais junto aos órgãos de pro-teção ao meio ambiente, o que pode custar caro aos cofres da empresa responsável pelo empre-endimento.

Exemplos:

• Geração de resíduos por metro quadrado de obra;

• Risco de acidentes;

• Litros de água por área construída.

No intuito de identificar as ferramentas e softwares utilizados para melhorar o controle da mão de obra, verificamos com as empresas os softwares que elas mais utilizam, das quais citamos nas pesquisas:

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• Ms Project; • Trello.

• Mobuss construção;

MS Project é um software de Gerenciamento de Projetos que atua em diferentes etapas da

gestão. Porém, as esferas em que ele é mais diretamente relacionado são nas missões de planejamento e controle.

Trello é uma ferramenta de colaboração que organiza seus projetos em quadros. De

relance, Trello informa o que está sendo trabalhado, quem está trabalhando em quê, e onde algo está em um processo, ou seja, uma ferramenta voltada para o administrativo.

O Mobuss Construção é o software de mobilidade que proporciona maior controle de obras para melhorar a rentabilidade das empresas do setor da construção.

Através de um gráfico mostramos o resultado obtidos por elas.

O Gráfico 3 apresenta o resultado das ferramentas e softwares mais utilizados para o controle da produtividade.

Fonte: Autoria Própria (2020).

Podemos concluir segundo o gráfico que as empresas utilizam mais o Ms Project para o uso nas suas atividades do dia a dia, a qual sugerimos a elas a ferramenta de produtividade e gestão Controller® da Planeje Tecnologia, é uma entidade de desenvolvimento de softwares que nasceu com a missão de contribuir e construir um futuro melhor com o uso da tecnologia. A empresa desenvolve soluções inovadoras capazes de revolucionar as rotinas das empresas,

0 1 2 3 4 5 6

Ms Project Trello Mobuss construção

Dados das ferramentas mais utilizadas

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aumentando a produtividade, qualidade, gerando informações em tempo real e simplificando controles. A ferramenta é dividida em três setores, Controller® mão de obra, Controller® orçamento e Controller® agendamento, o que iremos abordar nesse estudo é o Controller® mão de obra. Este setor foi desenvolvido com o objetivo de controlar e otimizar o desempenho da mão de obra operacional da indústria da construção. Abaixo seguem as principais vantagens que o software proporciona, conforme a Planeje Tecnologia (2018):

-Alerta automático dos colaboradores que apresentam tendência a um resultado negativo (improdutivo);

Quando é realizado um apontamento no Controller®, o sistema faz uma distribuição automática do valor da tarefa em questão, por colaborador da equipe, de acordo com o peso do salário ou peso pré-definido pelo usuário. Com isso, o sistema calcula e determina o tempo máximo para a execução da tarefa, de modo que o valor individual da produção de cada colaborador, não seja inferior ao valor da hora/diária em relação ao seu salário base. Por tanto, para valores inferiores, o sistema irá disparar alertas, indicando colaboradores que tendem a não alcançar a meta de produtividade, possibilitando assim, que o gestor da obra possa tomar ações rápidas, corrigindo desvios e otimizando o desempenho da mão de obra.

-Precificação e apontamento das tarefas por endereçamentos (locais de execução); O Controller® permite que a obra seja dividida por setores/endereços. Desta forma, pode-se estabelecer controles tanto por tarefa como por local, possibilitando o uso destas informações para a retroalimentação do planejamento de obras, bem como para o controle de qualidade do empreendimento, permitindo a rastreabilidade da execução dos serviços por equipe.

-Precificação das tarefas a partir de índices médio de produtividade;

Diferente de outras ferramentas de gerenciamento de produtividade disponíveis no mercado, todosos preços das tarefas cadastrados no Controller® são determinados por índices de produtividade, pré-cadastrados no banco de dados do software ou definidos pelo próprio usuário. A partir disso, e dos apontamentos realizados com as informações de início e término das tarefas, é possível gerar relatórios comparativos entre os índices planejados e realizados, possibilitando a otimização dos orçamentos e planejamentos futuros das empresas.

-Possibilidade de apontamento das tarefas por colaborador ou equipe;

O Controller® permite que os apontamentos sejam realizados tanto por pessoa como por equipe. E quando se trata de equipe, o sistema realiza o rateio de produção automático,

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tendo como base o peso salarial ou pesos pré-definidos pelo usuário, considerando também faltas e horas extras para o cálculo do rateio de produção.

-Associação das equipes/colaborador ao seu mestre ou encarregado imediato;

O Controller® permite que seja associado um encarregado para cada equipe. E esta associação possibilita que sejam emitidos indicadores de produtividade também para a liderança, tendo como base de cálculo o montante da produção de todos as equipes vinculadas a cada encarregado.

-Aprovação dos apontamentos através de sistema de alçadas.

O Controller® possibilita que todos os apontamentos realizados passem por aprovações através de hierarquias de alçadas. Desta forma, pode-se estabelecer um sistema de controle para liberação de pagamento apenas das produções aprovadas por um ou mais usuários com esta permissão. Portanto, podemos observar que é possível que os gestores da obra identifiquem quais setores produziram abaixo do esperado, e busquem realizar investigação interna para as efetivas avaliações do que causou tais resultados, seja pelo coeficiente que está incompatível com a realidade da obra, seja pela falta de qualificação dos colaboradores.

Esta ferramenta auxilia em tempo atual, e permite a equipe técnica apresentar auditorias internas para a redução das quedas de produtividade da obra onde iremos detalhá-la ao decorrer do estudo.

Analisamos também com as empresas qual o investimento precisa de uma atenção maior para melhorar a produtividade da mão de obra no estado do Piauí, pelo qual cada uma delas selecionaram 5 conforme suas opiniões, os dados coletados serão mostrados através de uma tabela abaixo.

A Tabela 3 apresenta a percepção das empresas entrevistadas em relação aos investimentos que precisam de uma maior atenção da mão de obra no estado do Piauí.

INVESTIMENTOS A SEREM FEITOS? EMPRESA A EMPRESA B EMPRESA C EMPRESA D EMPRESA E Investimento em equipamentos x x x

Investimento em qualificação dos

colaboradores x x x x x

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REVISTA CIENTÍFICA SEMANA ACADÊMICA. FORTALEZA-CE. EDIÇÃO 204. V.9. ANO 2021. 25 Investimento na qualificação da mão de obra x x x Investimento em segurança no trabalho x x Investimento em seleções de empregados x Investimento em equipamentos x x x Investimento em logística x x Investimento em materiais x x

Fonte: Autoria Própria (2020).

A tabela acima apresenta resultados dos investimentos que mais precisam de atenção para uma mão de obra produtiva, pelos que podemos verificar segundo as empresas entrevistadas que existe algumas divergências entre elas, estudos feitos relatam que os investimentos citados na tabela são todos importantes, porém na construção civil, mais especificamente na produtividade da mão de obra, é onde as maiores perdas são verificadas. A maioria das suas atividades é ditado pela mão de obra, que é o recurso mais difícil de ser controlado. Muitas das vezes, os gestores não fazem um controle adequado do processo produtivo relacionado à mão de obra, resultando em uma diminuição de sua eficiência (SOARES; BATISTA; FREITAS, 2016).

A qualificação do trabalhador pode servir como um incentivo ao crescimento profissional. Clein; Toledo e Oliveira (2013) destacam que a oferta de cursos aos seus colaboradores, ou até mesmo subsidiar parcialmente os cursos que achar relevantes para a tarefa ou ao negócio da empresa. Os autores destacam ainda que as empresas podem implantar planos de carreira profissional com descrição de cargos e salários, onde para cada curso ou especialização esteja ligada a nova oportunidade de promoções ou salários melhores.

Em relação aos investimentos na qualificação do trabalhador Clein; Toledo e Oliveira (2013) abordam que:

As empresas devem procurar oferecer um treinamento prático ao contratar um novo colaborador, visando que tenha condições de desenvolver suas atividades de forma correta evitando retrabalho pela falta de conhecimento e prejuízos pela falta de capacidade produtiva.

Para a empresa a qualificação dos trabalhadores faz com que a mesma consiga melhorar sua produtividade e eficiência, e até mesmo uma maior lucratividade. Desta forma ao capacitarem seus empregados, promovem benefícios para elas mesmas, visto que o

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investimento nas pessoas gera o sentimento de valorização no trabalhador que o incentivará a realizar um bom trabalho.

Já no que se refere aos benefícios para a mão de obra, a qualificação do trabalhador contribui para a empregabilidade do indivíduo no competitivo mercado de trabalho que cada vez mais tem exigido habilidades técnicas e características comportamentais dos trabalhadores (BORGES, 2016). Melo (2016) também destaca em seus estudos que a busca por qualificação profissional dos trabalhadores atuantes neste setor vem crescendo, seja para melhoria do salário ou de sua produtividade para aperfeiçoar seus conhecimentos na área.

No entanto, Dias et al., (2018) em seus estudos concluíram que os profissionais ainda necessitam de maior capacitação técnica sobre a profissão para que consigam se destacar no mercado assim como valorizar sua mão de obra, bem como maior incentivo a progressão nos estudos, tendo em vista a educação está relacionada com a inclusão social e reconhecimento das pessoas.

É comum associar à baixa qualificação da mão de obra como um dos obstáculos do aumento da produtividade na construção brasileira. De fato, os níveis de qualificação do trabalhador da construção civil influenciam na produção (GONÇALVES et al., 2015). No entanto, Gonçalves et al., (2015) acrescenta ainda outros fatores que determinam a produtividade como a gestão da força de trabalho, a organização do canteiro, a eficiência logística e o relacionamento com fornecedores, que também são tão importantes como a qualificação do trabalhador da construção (GONÇALVES et al., 2015).

O mesmo autor defende que o uso de tecnologia, processos industrializados e materiais inovadores sem melhoria da gestão, na maioria das vezes, resultam em maior desperdício e pouco aumento de produtividade. Além disto, a estrutura tributária vigente no país causa grandes impactos na produtividade (GONÇALVES et al., 2015).

O fato do emprego na construção civil, normalmente se apresentar em caráter eventual, com escassas possibilidades de promoção profissional ou financeira, gera uma baixa motivação nos trabalhadores. Neste sentido, Silva et al., (2015) destacam em seus estudos que a motivação pode influenciar diretamente na produtividade da empresa. Segundos os autores, a motivação envolve um conjunto de variáveis, como fatores psicológicos, de ordem fisiológica, afetiva ou intelectual, que interagem entre si, e determinam a conduta do indivíduo.

Além disto, a motivação induz as pessoas a darem o máximo de seus esforços para atingir um determinado objetivo que, por sua vez, a empresa chama de lucro. Neste sentido, os

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autores defendem que, desenvolver uma atividade com base na satisfação que a mesma proporciona ao trabalhador podem motivá-los e provocar melhora no rendimento de trabalho dos funcionários, inovação no ambiente industrial, organização e ainda contribuir para as organizações alcançarem seus objetivos (SILVA et al., 2015). Da mesma forma, a qualidade de vida no trabalho, a saúde e segurança ocupacional também é outro fator que pode favorecer interferindo na produtividade da mão de obra. Fatores como frustração, estresse, tédio e raiva são comuns aos trabalhadores desencantados com a sua rotina de trabalho, ocasionando uma diminuição em seu desempenho no trabalho (FREITAS et al., 2016). É necessário que os gestores busquem reduzir a insatisfação com o trabalho.

Neves e Gonzalez em seus estudos chamam atenção para o aperfeiçoamento no uso dos equipamentos e adaptação dos trabalhadores e a melhoria na organização do trabalho que podem melhorar o gerenciamento em um canteiro de obras. Seus resultados evidenciaram ainda que o acompanhamento na produtividade e no planejamento da obra pode contribuir diretamente na programação da entrega da obra, assim como na qualidade do sistema construtivo, qualificação técnica da mão de obra e até mesmo no custo e no lucro da obra.

Oliveira et al., (2016) em seus estudos destacam a importância de se ter ferramentas de gestão de pessoas implantadas e gerenciadas na empresa para que os processos como um todo sejam mais eficazes. Os autores afirmam ainda que a gestão de pessoas a partir do desenvolvimento de seus processos, pode atuar de forma competitiva nas organizações, gerando resultados positivos no ramo de construção civil melhorando seu desempenho no mercado.

Existe um conjunto de ações que fazem parte do programa, como capacitação da mão de obra, inserção de novas tecnologias, normatização de técnicas, capacitação de laboratórios, informação ao consumidor e promover a comunicação entre os diversos setores (COSTA, 2016). Mattos 2010 destaca ainda o treino dos funcionários como parte fundamental do ciclo. Sendo assim, os treinamentos de funcionários da construção civil no canteiro, devem ser inseridos no planejamento dos gestores afim de melhorar a qualificação da mão de obra e consequentemente, aumentar a produtividade. É importante ressaltar que projeto de canteiro já deve prever os locais adequados para o treinamento dos trabalhadores.

Dentre os resultados adquiridos na entrevista, foi verificado com as empresas quais os fatores que mais influenciam na produtividade da mão de obra, pela qual segundo Scandelari (1998), citam que para se implementar com sucesso, um plano para o aumento da produtividade, deve-se em primeiro lugar, fazer uma análise e um diagnóstico do que vem acontecendo na empresa, dos

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pontos críticos e gargalos na produção, para depois traçar um plano de ação. As pessoas devem estar bem informadas acerca dos benefícios do aumento da produtividade por meio dos planos traçados pela gerência. Dentro dos prováveis gargalos e pontos falhos na produção, Fontes et al (1983), salienta que os fatores que mais influem no trabalho são:

-Ambiente não físico; (psicossocial) -Desenho do produto;

-A matéria-prima;

-Processo e a sequência do trabalho; -As instalações e os equipamentos; -Os instrumentos e as ferramentas; -A disposição da área de trabalho; -As ações dos trabalhadores; -Ambiente físico geral.

Através da tabela abaixo foi feito o resumo dos fatores que mais influência na produtividade conforme citados acima, onde as empresas responderam marcando com um X os 5 mais importantes para elas.

Tabela 4 – Fatores que influência a produtividade (Escala: Sim.; não.) Fatores que

in-fluência a produti-vidade. EMPRESA A EMPRESA B EMPRESA C EMPRESA D EM-PRESA E Ambiente físico? X X X X

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REVISTA CIENTÍFICA SEMANA ACADÊMICA. FORTALEZA-CE. EDIÇÃO 204. V.9. ANO 2021. 29 A matéria-prima? X X Sequência do tra-balho? X Segurança? X X X comunicação ? X Equipamentos? X X X X X Ferramentas ? X X X X X A disposição da área de trabalho? X X

As ações dos tra-balhadores?

X

Fonte: Autoria Própria (2020).

Podemos verificar segundo as empresas que os fatores que influenciam na produtividade divergem umas das outras porem Milkoviche e Boudreau (2013) reforçam a ideia da importância do treinamento de pessoal para o processo de desenvolvimento profissional. Além do mais, vale ressaltar que o nível de capacitação do trabalhador da construção afeta diretamente o resultado da obra, a satisfação do cliente e o nível de competitividade das organizações envolvidas (SOBRINHO; MEDEIROS, 2017). Desta forma observa-se que a capacitação e treinamento dos funcionários podem ser alguns dos fatores que favorecem a produtividade da mão de obra na construção civil.

Além disto, é fundamental conhecer a diversidade de fatores que tornam a produtividade de uma obra satisfatória, pois isto ratificará a necessidade de gestão dos processos, desde a fase de projetos até a execução, e monitoramento deste indicador, como forma de tornar os serviços mais produtivos (ALMEIDA, 2015).

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REVISTA CIENTÍFICA SEMANA ACADÊMICA. FORTALEZA-CE. EDIÇÃO 204. V.9. ANO 2021. 30 5. CONCLUSÕES

Conclui-se que os resultados apontam para o fator humano como principal responsável pela produtividade da empresa, os estudos analisados mostram que a qualificação da mão de obra, motivação, gestão de qualidade, melhora das condições de trabalho bem como segurança ocupacional, qualidade de vida e saúde dos trabalhadores são um dos principais fatores que influenciam a produtividade na construção civil. Foi observado ainda nas entrevistas que implantação de ferramentas, indicadores e softwares de gestão diminui os atrasos nas obras ao mesmo tempo que aumenta a qualidade de seu produto. Dentre os métodos que foi encontrado nos resultados mostram que para aumentar a produtividade da mão de obra estão a capacitação dos trabalhadores, investimento em matérias, equipamentos e seleção de funcionários. Hoje, para estarem inseridas no mercado de trabalho, as empresas exigem mão-de-obra qualificada dos trabalhadores. No entanto, algumas empresas investem neste setor, qualificando os trabalhadores para atuarem em diversas áreas, numa forma de ampliar a base de conhecimento existente. O trabalho conclui através do questionário que investir na mão-de-obra qualificada é na capacitação dos colaboradores se torna à base de qualquer empresa, pois geram no trabalhador satisfação, agilidade e flexibilidades associadas à competência profissional, investimento humano, comprometimento no seu trabalho gerando produção. Tal investimento gera na empresa novos aprendizados, principalmente no que se refere às relações sociais e comportamentais. Capacitando a mão-de-obra, desperta o interesse desses trabalhadores para a sua contribuição e melhoria do desempenho individual e de um grupo para a empresa.

A partir deste estudo, as seguintes sugestões são propostas para trabalhos futuros: • Verificar o desempenho dos funcionários após treinamentos e capacitações.

• Fatores que contribuem para um melhor controle de gerenciamento no canteiro de obras. • A qualificação da mão de obra no Brasil.

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REVISTA CIENTÍFICA SEMANA ACADÊMICA. FORTALEZA-CE. EDIÇÃO 204. V.9. ANO 2021. 31 6. REFERÊNCIAS

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