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REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO DIVERSIFICAÇÃO DE ACTIVIDADES NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA. Capítulo I Âmbito. Artigo 1º Objecto

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REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO 3.1.1. “DIVERSIFICAÇÃO DE ACTIVIDADES NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA” Capítulo I Âmbito Artigo 1º Objecto

O presente regulamento estabelece as regras aplicáveis ao financiamento de operações no domínio da Acção 3.1.1. – “Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola” enquadrada na Medida 3.1. – “Diversificação da Economia e Criação de Emprego”, no âmbito do Subprograma 3 – “Dinamização das Zonas Rurais” do PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural do Continente.

Artigo 2º

Objectivos das intervenções

Os apoios previstos no âmbito do presente regulamento têm por objectivo estimular o desenvolvimento de actividades não agrícolas nas explorações agrícolas, criando novas fontes de rendimento e de emprego, contribuindo directamente para a manutenção ou melhoria do rendimento do agregado familiar, para a fixação da população, a ocupação do território e reforço da economia rural.

Artigo 3º Enquadramento legal Portaria nº 520/2009 de 14 de Maio

Portaria nº 905/2009, de 14 de Agosto Portaria nº 814/2010, de 27 de Agosto

Declaração de Rectificação nº 32-A/2010 de 26 de Outubro Portaria nº 228/2011, de 09 de Junho

Artigo 4º Âmbito territorial

O território de intervenção definido no âmbito da ELD – Estratégia Local de Desenvolvimento da Probasto é composto pela totalidade das freguesias dos quatro concelhos que constituem as Terras de Basto: Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena.

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Capítulo II

Elegibilidade das operações, dos beneficiários e das despesas

Artigo 5º

Tipologia das operações

No âmbito dos objectivos das intervenções descritas no artigo 2º, são susceptíveis de apoio as seguintes tipologias de operações1:

1. Unidades de alojamento turístico nas tipologias: - Turismo de habitação;

- Turismo no espaço rural nos grupos de agro-turismo ou casas de campo; - Parques de campismo e caravanismo;

- Turismo da natureza nas tipologias acima referidas

As unidades de alojamento acima mencionadas são elegíveis se enquadradas nas CAE seguintes: - 55202 (TER);

- 55204 (Outros locais de alojamento de curta duração); - 553 (Parques de campismo e caravanismo);

- 559 (Outros locais de alojamento).

2. Serviços de recreação e lazer se enquadrados nas seguintes CAE’s e desde que declaradas de interesse para o turismo, nos termos do Decreto Regulamentar n.º 22/98, de 21 de Setembro, na redacção dada pelo Decreto Regulamentar n.º 1/2002, de 3 de Janeiro:

- 93293 (Organização de actividades de animação); - 91042 (Actividade dos parques e reservas naturais); - 93294 (Outras actividades de diversão e recreativas, n.e.). 3. Produção de bens resultantes de actividades de transformação; 4. Pontos de venda directa dos bens produzidos na exploração;

5. Os investimentos referidos nos pontos 3 e 4 referentes a unidade de transformação e comercialização2 de produtos agrícolas constantes do Anexo I do Tratado de Amesterdão3

apenas são elegíveis se tiverem um investimento elegível superiores ou igual a 5.000€ e inferior ou igual a 25.000€) e se se enquadrarem nas seguintes CAE’s:

5.1. CAE 10110 - Abate de gado - produção de carne; 5.2. CAE 10120 - Abate de aves;

5.3. CAE 10130 - Fabricação de produtos à base de carne;

1 De acordo com a Classificação das Actividades Económicas (CAE) constantes do Decreto-lei n.º 381/2007, de 14 de Novembro 2

Inclui a comercialização por grosso

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5.4. CAE 10310 - Preparação e conservação de batatas;

5.5. CAE 10320 - Fabricação de sumos de frutos e produtos hortícolas4;

5.6. CAE 10391 - Congelação de frutos e produtos hortícolas;

5.7. CAE 10392 - Secagem e desidratação de frutos e produtos hortícolas; 5.8. CAE 10393 - Fabricação de doces, compotas, geleias e marmelada;

5.9. CAE 10394 - Descasque e transformação de frutos de casca rija comestíveis;

5.10. CAE 10395 - Preparação e conservação de frutos e produtos hortícolas por outros processos; 5.11. CAE 10412 - Produção de azeite;

5.12. CAE 10510 - Indústrias do leite e derivados;

5.13. CAE 10612 - Descasque, branqueamento e outros tratamentos do arroz; 5.14. CAE 10810 - Indústria do açúcar;

5.15. CAE 10822 - Fabricação de produtos de confeitaria5;

5.16. CAE 10830 - Indústria do café e do chá - só a torrefacção da raiz da chicória; 5.17. CAE 10840 - Fabricação de condimentos e temperos6;

5.18. CAE 10893 - Fabricação de outros produtos alimentares diversos, n. e.7;

5.19. CAE 11021 - Produção de vinhos e licorosos;

5.20. CAE 11022 - Produção de vinhos espumantes e espumosos;

5.21. CAE 11030 - Fabricação de cidra e de outras bebidas fermentadas de frutos;

5.22. CAE 11040 - Fabricação de vermutes e de outras bebidas fermentadas não destiladas;

5.23. CAE 13105 - Preparação e fiação do linho e outras fibras têxteis - só a preparação do linho até à fiação).

6. Outras CAE a definir pelos GAL em sede de avisos de abertura dos concursos, com excepção da CAE 031 – Pesca;

7. Na divisão 01 só é elegível a CAE 01610 – Actividades dos serviços relacionados com a agricultura; 8. Em sede de aviso de abertura de concursos poderão ser seleccionadas apenas algumas CAE, em

coerência com as necessidades locais e com os objectivos definidos na ELD.

Artigo 6º Investimentos Elegíveis

1. Empreendimentos de turismo no espaço rural (TER), nos grupos de agro-turismo e casas de campo;

4Apenas a 1.ª transformação (polpas ou polmes, concentrados e sumos naturais obtidos directamente da fruta e produtos hortícolas)

ou transformações ulteriores quando integradas com a 1.ª transformação

5Apenas a 1.ª transformação de frutos em frutos confitados (caldeados, cobertos ou Cristalizados) (posição N. C. 20.06)

ou resultantes de transformações ulteriores quando integradas com a 1.ª transformação

6Apenas vinagres de origem vínica quando integradas com a 1.ª transformação 7Só o tratamento, liofilização e conservação de ovos e ovoprodutos

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2. Turismo de habitação;

3. Parques de campismo e caravanismo;

4. Turismo de natureza nos tipos e grupos de empreendimentos turísticos referidos nos pontos 1, 2 e 3 deste artigo;

5. Serviços de recreação e lazer; 6. Actividades pedagógicas;

7. Actividades turísticas associadas à caça e pesca lúdica em águas interiores; 8. Produção de bens resultantes de actividades de transformação;

9. Pontos de venda directa dos bens produzidos na exploração;

10. Produção de energia para venda, utilizando fontes renováveis de energia;

11. Outras actividades e serviços a terceiros desde que não elegíveis noutras acções do PRODER. Artigo 7º

Investimentos não elegíveis

Não são elegíveis os investimentos enquadrados na acção n.º 1.3.2. – “Gestão multifuncional” do SP1-PRODER8.

Artigo 8º Beneficiários

Podem ser beneficiários dos apoios previstos nesta acção o titular de uma exploração agrícola ou os membros do seu agregado familiar.

Artigo 9º

Critérios de elegibilidade dos beneficiários

1. Os candidatos aos apoios previstos na presente acção devem reunir as seguintes condições: 1.1. Encontrarem-se legalmente constituídos, quando se trate de pessoas colectivas; 1.2. Possuírem capacidade profissional adequada à actividade a desenvolver;

1.3. Cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade, nomeadamente possuírem a situação regularizada em matéria de licenciamentos;

8 Os investimentos em causa são: a) Gestão cinegética (em zonas de caça associativa, de caça turística e de caça municipais);

b) Gestão de pesca nas águas interiores; c) Apicultura; d) Produção de cogumelos silvestres, de plantas aromáticas, condimentares e medicinais e de frutos silvestres.

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1.4. Não estarem abrangidos por quaisquer disposições de exclusão resultantes de incumprimento de obrigações decorrentes de quaisquer operações co-financiadas anteriores realizadas desde 2000;

1.5. Possuírem uma situação económica e financeira equilibrada com uma autonomia financeira (AF) pré-projecto de 15%, devendo os indicadores pré-projecto ter por base o exercício anterior ao do ano da apresentação do pedido de apoio;

1.6. Integrarem em capitais próprios os montantes de suprimentos ou empréstimos de sócios ou accionistas que contribuam para garantir os indicadores referidos na alínea anterior;

1.7. Serem detentores, a qualquer título legítimo, do património objecto do pedido de apoio, quando aplicável.

1.8. Ser titulares de uma exploração agrícola ou, caso sejam membros do agregado familiar do titular, estarem legalmente autorizados a utilizar os meios de produção da exploração agrícola directamente relacionados com a operação, durante um período de cinco anos a contar da data de celebração do contrato de financiamento ou até ao termo da operação, quando este ultrapassar os cinco anos.

2. Os indicadores referidos no ponto 1.5. do número anterior podem ser comprovados com informação mais recente, desde que se reporte a uma data anterior à da apresentação do pedido de apoio, devendo para o efeito ser apresentados balanços e demonstrações de resultados, devidamente certificados por um técnico oficial de contas.

3. As disposições do ponto 1.5. do n.º 1 não se aplicam aos candidatos que, até à data da apresentação do pedido de apoio, não tenham desenvolvido qualquer actividade, ou se apresentem como pessoas singulares, desde que se comprometam a suportar com capitais próprios pelo menos 15 % do custo total do investimento.

4. Sempre que a regra de cálculo da autonomia financeira prevista no ponto 1.5. do n.º 1 determine a necessidade de proceder a aumentos de capital próprio superiores ao valor total do investimento a realizar, considera-se cumprido o critério de elegibilidade se a comparticipação do beneficiário no investimento for financiada apenas com capital próprio.

5. O cumprimento dos critérios de elegibilidade constantes neste artigo é comprovado pelos documentos indicados no Anexo 2, cujas datas terão que ser, regra geral, anteriores à data da apresentação do pedido de apoio.

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Artigo 10º

Critérios de elegibilidade das operações

1. Podem beneficiar dos apoios previstos no presente regulamento os investimentos que se enquadrem nos objectivos previstos no artigo 2º e nas tipologias de operações e investimentos indicados nos artigos 5º e 6º e que reúnam as seguintes condições:

1.1. Apresentem um custo total elegível dos investimentos propostos e apurados na análise da respectiva candidatura igual ou superior a 5.000€ e igual ou inferior a 300.000€;

1.2. As operações relativas à transformação e comercialização de produtos agrícolas constantes no Anexo I do Tratado de Amesterdão devem apresentar um custo total elegível dos investimentos propostos e apurados na análise do respectivo pedido de apoio igual ou superior a 5.000€ e igual ou inferior a 25.000€;

1.3. Enquadrarem-se nas CAE constantes no artigo 5º;

1.4. Assegurem, quando aplicável, as fontes de financiamento de capital alheio;

1.5. Apresentem viabilidade económico-financeira, medida através do valor actualizado líquido, tendo a actualização como referência a taxa de refinanciamento (REFI) do Banco Central Europeu, em vigor à data da apresentação do pedido de apoio;

1.6. Apresentem coerência técnica, económica e financeira;

1.7. Fundamentem a existência de mercado para os bens e serviços resultantes do investimento, quando aplicável;

1.8. Cumpram as disposições legais aplicáveis aos investimentos propostos, designadamente em matéria de licenciamento.

2. As operações relativas à caça e pesca lúdica devem desenvolver-se no âmbito de uma gestão sustentável dos recursos e respeitar a legislação aplicável tanto em matéria de cinegética como de protecção ambiental.

3. São elegíveis as despesas das operações anteriores à apresentação do pedido de apoio, quando efectuadas após a data de encerramento do último concurso ou do último período de apresentação de pedidos de apoio a que respeitem.

4. Excepcionalmente, e dentro dos limites da elegibilidade temporal do programa, o aviso pode alargar o período de elegibilidade das despesas.

5. O cumprimento dos critérios de elegibilidade constantes neste artigo é comprovado pela documentação indicada no Anexo 3, cujas datas terão que ser, regra geral, anteriores à data da apresentação do pedido de apoio.

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Artigo 11º

Obrigações dos beneficiários

Os beneficiários dos apoios previstos no presente regulamento devem cumprir, além das obrigações enunciadas no Decreto-lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março, as seguintes:

1. Encontrarem-se, à data da celebração do contrato, inscritos nas finanças para a actividade económica objecto do pedido de apoio;

2. Executarem a operação nos termos e prazos fixados no contrato de financiamento;

3. Procederem à publicitação dos apoios que lhes forem atribuídos, nos termos da legislação comunitária aplicável e das orientações técnicas do PRODER9;

4. Cumprirem as obrigações legais, designadamente as fiscais e para com a segurança social;

5. Cumprirem os normativos legais em matéria de contratação pública relativamente à execução das operações, quando aplicável;

6. Cumprirem as normas legais aplicáveis em matéria de segurança e higiene no trabalho;

7. Terem um sistema de contabilidade organizada ou simplificada de acordo com o legalmente exigido; 8. Não locarem, alienarem ou por qualquer forma onerarem os equipamentos ou as instalações

co-financiadas, durante um período de cinco anos a contar da data de celebração do contrato ou até ao termo da operação, sem prévia autorização do GAL;

9. Garantirem que todos os pagamentos e recebimentos referentes à operação são efectuados através de uma conta bancária específica para o efeito;

10. Apresentarem à Probasto, com a entrega do último pedido de pagamento, um relatório de avaliação sobre a operação, sempre que tal esteja contratualmente previsto;

11. Demonstrarem, no caso de apoios majorados por número de postos de trabalho criados, a criação líquida de postos de trabalho, através da apresentação dos mapas de remunerações da Segurança Social relativas ao mês anterior à data da primeira factura e à data da prova da sua criação, até seis meses após a apresentação do último pedido de pagamento;

12. Manterem a actividade e as condições legais necessárias ao exercício da mesma durante o período de cinco anos a contar da data da celebração do contrato ou até ao momento do termo da operação; 13. Terem, à data da celebração do contrato, dado início a actividade como sociedade unipessoal ou

estabelecimento individual de responsabilidade limitada, no caso de beneficiários que se tenham apresentado como singulares;

14. Terem, à data da celebração do contrato de financiamento, integrado em capitais próprios os montantes dos suprimentos ou empréstimos de sócios ou accionistas, que contribuam para garantir a autonomia financeira pré-projecto;

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15. Manter a produção agrícola na exploração e a actividade objecto de pedido de apoio nas condições legais aplicáveis ao exercício da mesma, durante o período de cinco anos a contar da data de celebração do contrato, ou até ao termo da operação, se tal termo ultrapassar os cinco anos, no caso de titulares da exploração agrícola;

16. No caso de membros do agregado familiar do titular da exploração agrícola, deverá possuir uma declaração de compromisso do titular da exploração de manter a produção agrícola na exploração e a actividade objecto de pedido de apoio nas condições legais aplicáveis ao exercício da mesma, durante o período de cinco anos a contar da data de celebração do contrato, ou até ao termo da operação, se tal termo ultrapassar os cinco anos.

Artigo 12º Despesas elegíveis 1. Investimentos Materiais

São consideradas elegíveis as seguintes despesas:

1.1. Equipamentos novos — compra, incluindo a locação financeira, quando for exercida a opção de compra e a duração desses contratos for compatível com o prazo para apresentação do último pedido de pagamento, designadamente:

1.1.1. Máquinas e equipamentos novos, incluindo equipamentos informáticos; 1.1.2. Sistemas energéticos utilizando fontes renováveis de energia.

1.2. As contribuições em espécie — desde que se refiram ao fornecimento de equipamento ou de trabalho voluntário não remunerado.

1.3. Edifícios — construção e obras de remodelação e recuperação de instalações existentes, relacionada com a execução do investimento, designadamente:

1.3.1. Empreendimentos turísticos explorados, em parte, em regime de direito de habitação periódica, de natureza real ou obrigacional — remodelação ou ampliação correspondentes às unidades de alojamento não exploradas segundo aquele regime, e na proporção dessa afectação, as despesas de investimento relativas às partes comuns dos empreendimentos.

1.4. Viaturas — aquisição incluindo a locação financeira, quando for exercida a opção de compra e a duração desses contratos for compatível com o prazo para apresentação do último pedido de pagamento, desde que essenciais e adequadas à operação;

1.5. Vedação e preparação de terrenos, desde que não representem mais do que 10 % do investimento total elegível;

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1.6. Trabalhos relacionados com a envolvente às operações, desde que não representem mais de 10 % do investimento total elegível;

1.7. Mobiliário;

1.8. Utensílios e ferramentas.

2. Investimentos Imateriais (desde que associados a investimentos materiais) São consideradas elegíveis as seguintes despesas:

2.1. Despesas gerais — estudos técnicos, honorários de arquitectos, engenheiros e consultores e actos administrativos relativos à obtenção das autorizações necessárias, nomeadamente à licença de construção e ao exercício da actividade nos termos da legislação sobre licenciamento, são elegíveis até 5 % do custo total elegível aprovado;

2.2. Software standard e específico — aquisição; 2.3. Processos de certificação reconhecidos; 2.4. Promoção e marketing, designadamente:

2.4.1. Material informativo — concepção;

2.4.2. Layout de rótulos e embalagens — concepção; 2.4.3. Plataforma electrónica — construção;

2.4.4. Produtos e serviços electrónicos — concepção.

3. Para pedidos de apoio que prevejam actividades de transformação e comercialização dos produtos agrícolas constantes no Anexo 1 do Tratado de Amesterdão são elegíveis, para além das despesas previstas no ponto 1 deste artigo, as seguintes despesas – Investimentos Materiais 3.1. Equipamentos novos – compra ou locação, quando for exercida a opção de compra e a duração

desses contratos for compatível com o prazo para apresentação do último pedido de pagamento, compra de máquinas e equipamentos, designadamente:

3.1.1. Equipamentos de transporte interno e de movimentação de carga; 3.1.2. Equipamentos sociais obrigatórios por determinação da lei;

3.1.3. Automatização de equipamentos já existentes na unidade e utilizados há mais de dois anos;

3.1.4. As caixas e paletes são elegíveis na condição de se tratar de uma primeira aquisição ou de uma aquisição suplementar proporcional ao aumento de capacidade projectada, não podendo ser vendidas conjuntamente com a mercadoria;

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3.1.6. Equipamentos não directamente produtivos, relacionados com o investimento e equipamentos visando a valorização dos subprodutos e resíduos destinados à produção e valorização energética.

4. Para pedidos de apoio que prevejam actividades de transformação e comercialização dos produtos agrícolas constantes no Anexo 1 do Tratado de Amesterdão são elegíveis, para além das despesas previstas no ponto 2 deste artigo, as seguintes despesas – Investimentos Imateriais (desde que associados a investimento material):

4.1. Programas informáticos — aquisição; 4.2. Processos de certificação reconhecidos;

4.3. As despesas relacionadas com as despesas indicadas nos números anteriores, como estudos técnico-económicos, honorários de arquitectos, engenheiros e consultores, aquisição de patentes, licenças e seguros de construção e de incêndio, até 5 % do custo total elegível aprovado daquelas despesas.

Artigo 13º Despesas não elegíveis 1. Investimentos Materiais

Não são consideradas elegíveis as seguintes despesas:

1.1. Edifícios — aquisição de imóveis e despesas com trabalhos a mais de empreitadas de obras públicas e adicionais de contratos de fornecimento, erros e omissões do projecto;

1.2. Bens de equipamento em estado de uso fora dos casos expressamente previstos na legislação nacional e comunitária.

2. Investimentos Imateriais

Não são consideradas elegíveis as seguintes despesas:

2.1. Custos de manutenção decorrentes do uso normal das instalações;

2.2. Despesas com constituição de cauções relativas aos adiantamentos de ajuda pública; 2.3. Juros das dívidas;

2.4. Custos relacionados com contratos de locação financeira, como a margem do locador, os custos do refinanciamento dos juros, as despesas gerais e os prémios de seguro;

2.5. A compra de direitos de produção agrícola, de animais e de plantas anuais e sua plantação (artigo 55.º do Regulamento n.º 1974/2006);

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2.6.1. Regime de isenção ao abrigo do artigo 53.º do CIVA; 2.6.2. Regime normal;

2.6.3. Suportado pelo Estado ou por qualquer organismo público; 2.6.4. Regimes mistos:

2.6.4.1. Afectação real no caso de a actividade em causa constituir a parte não isenta da actividade do beneficiário;

2.6.4.2. Pro rata — na percentagem em que for dedutível.

3. Além das despesas referidas no ponto 1 deste artigo, não são elegíveis as seguintes despesas para pedidos de apoio que prevejam actividades de transformação e comercialização dos produtos agrícolas constantes no Anexo 1 do Tratado de Amesterdão – Investimentos Materiais

3.1. Bens de equipamento em estado de uso — aquisição;

3.2. Terrenos e prédios urbanos, sem estarem completamente abandonados, com vista à sua reutilização na mesma actividade — aquisição;

3.3. Obras provisórias — não directamente ligadas à execução da operação;

3.4. Instalações e equipamentos financiadas através de contratos de locação financeira ou de aluguer de longa duração — quando não for exercida a opção de compra e a duração desses contratos não for compatível com o prazo para apresentação do pedido de pagamento da última parcela do apoio;

3.5. Meios de transporte externo — excepto os previstos na alínea 3.1.1. do Artigo 12º;

3.6. Equipamento de escritório e outro mobiliário — fotocopiadoras, máquinas de escrever, máquinas de calcular, armários, cadeiras, sofás, cortinas, tapetes, etc.;

3.7. Trabalhos de reparação e de manutenção;

3.8. Trabalhos de arquitectura paisagística e equipamentos de recreio, tais como arranjos de espaços verdes, televisões, bares, áreas associadas à restauração, etc.;

3.9. Substituição de equipamentos.

3.10. Investimentos directamente associados à produção agrícola, com excepção das máquinas de colheita, quando associadas a outros investimentos.

4. Além das despesas referidas no ponto 2 deste artigo, não são elegíveis as seguintes despesas para pedidos de apoio que prevejam actividades de transformação e comercialização dos produtos agrícolas constantes no Anexo 1 do Tratado de Amesterdão – Investimentos Imateriais:

4.1. Despesas de constituição, de concursos, de promoção de marcas e mensagens publicitárias; 4.2. Juros durante a realização do investimento e fundo de maneio;

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4.3. Custos relacionados com contratos de locação financeira como a margem do locador, os custos do refinanciamento dos juros, as despesas gerais e os prémios de seguro;

4.4. Despesas de pré-financiamento e de preparação de processos de contratação de empréstimos bancários e quaisquer outros encargos inerentes a financiamentos;

4.5. Indemnizações pagas pelo beneficiário a terceiros por expropriação, por frutos pendentes ou em situações equivalentes;

4.6. Honorários de arquitectura paisagística;

4.7. Despesas notariais, de registos, imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (compras de terrenos e de prédios urbanos).

Artigo 14º

Financiamento das operações

1. O financiamento das operações assume a forma de ajuda não reembolsável.

2. O financiamento a conceder é calculado através da aplicação de taxa, de acordo com a tabela seguinte:

Investimentos Sem criação de posto de trabalho

Com criação de um posto de trabalho

Com criação de pelo menos dois postos de

trabalho

≥ 5 000 e ≤ 300 000 40 % 50 % 60 %

3. Para efeitos das majorações previstas no ponto anterior considera-se:

3.1. Considera-se que um posto de trabalho equivale à utilização de uma Unidade de Trabalho Anual (UTA). Uma UTA equivale a 1760 h/ano;

3.2. À criação de postos de trabalho a tempo parcial será aplicada uma taxa correspondente a meio posto de trabalho.

4. O financiamento das operações tem de cumprir com o Regulamento minimis (CE) n.º 1998/2006, de 15 de Dezembro, que estabelece que o montante total dos auxílios de minimis concedidos a um beneficiário não pode exceder 200.000 euros, durante um período de três exercícios financeiros.

Capítulo III Descrição dos Processos

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Artigo 15º

Recepção dos pedidos de apoio

1. Os pedidos de apoio (PA) serão apresentados por períodos de candidatura, os quais serão publicitados através de Avisos de Abertura de Concurso.

2. Os pedidos de apoio - compostos pelo formulário de candidatura e anexos identificados no respectivo Guião de Preenchimento do Formulário - deverão ser entregues na sede da Associação Probasto, em formato papel, acompanhado por um CD ROM que contenha o formulário de candidatura em formato Excel devidamente preenchido.

3. O formulário de candidatura, assim como o guião de preenchimento do formulário, encontra-se disponível no sítio da Probasto (www.probasto.pt).

4. No momento da entrega da candidatura a mesma é registada no livro de entradas de correspondência, sendo-lhe atribuído um número de pedido de apoio provisório e sequencial. Ao beneficiário é entregue, pelos serviços administrativos, uma Declaração de Recepção do PA na qual consta, entre outros elementos, a designação do PA, a identificação do beneficiário e a data de entrega.

Artigo 16º

Análise e decisão dos Pedidos de Apoio

1. A análise dos pedidos de apoio baseia-se na aplicação do Modelo de Análise que compreende, essencialmente, duas fases: o Controlo Administrativo e o cálculo da Valia Global da Operação.

1.1. Controlo Administrativo

1.1.1. Verificação dos critérios de elegibilidade do beneficiário, de acordo com o artigo 9º; 1.1.2. Verificação dos critérios de elegibilidade da operação, de acordo com o artigo 10º; 1.1.3. Avaliação da elegibilidade das despesas, de acordo com os artigos 12º e 13º, e da

razoabilidade dos custos, verificada através da apresentação de, pelo menos, três orçamentos por despesa ou através da aplicação dos valores constantes em tabelas de referência, se aplicável. Nestes termos, o analista pode corrigir o valor por rubrica de investimento proposto pelo beneficiário, registando o valor considerado razoável e elegível.

No caso de despesas referentes a construção, os orçamentos apresentados devem ser acompanhados do documento emitido pelo INCI – Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P. a habilitar o fornecedor para o exercício da sua actividade, de acordo com o previsto no Decreto-Lei nº 12/2004 de 9 de Janeiro, com as alterações que lhe

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foram introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 18/2008 de 29 de Janeiro e n.º 69/2011 de 15 de Junho.

Para este efeito considera-se que a actividade da construção é aquela que tem por objecto a realização de obra, englobando todo o conjunto de actos que sejam necessários à sua concretização, nomeadamente, todo o trabalho de construção, reconstrução, ampliação, alteração, reparação, conservação, reabilitação, limpeza, restauro e demolição de bens imóveis, bem como qualquer outro trabalho que envolva processo construtivo.

Todos os orçamentos devem ser acompanhados por mapa de quantidades ou de trabalhos.

1.1. Valia Global da Operação (VGO)

A VGO calcula-se a partir da pontuação dos critérios definidos no Aviso de Abertura de Concurso, e é composta pela Valia Técnico-económica (VTE), Valia Estratégica (VE) e Valia do Beneficiário (VB), a partir da seguinte fórmula:

VGO = xVTE + yVE + zVB Sendo que:

• A valia técnica da operação (VTE) valoriza a capacidade da operação para gerar riqueza, e contribui, pelo menos, em 40% para a valia global da operação;

• A valia estratégica (VE) valoriza a contribuição da operação para os objectivos da ELD e contribui, no máximo, em 45 % para a valia global da operação;

• A valia do beneficiário (VB) valoriza o empreendedorismo;

• x,y,z são os ponderadores de cada uma das componentes da VGO definidos em sede de Aviso de Abertura de Concursos.

2. Da aplicação do Modelo de Análise resulta um parecer, que deverá ser emitido num prazo máximo de 90 dias a contar da data de encerramento do período de candidaturas;

3. Durante o procedimento de análise, poderão ser solicitados esclarecimentos/elementos adicionais ao beneficiário de forma a garantir o correcto preenchimento dos campos do modelo de análise. O beneficiário dispõe de 10 dias úteis para o envio da documentação e/ou esclarecimentos solicitados. A falta da entrega dos documentos solicitados ou a ausência de resposta constitui fundamento para a não aprovação do pedido de apoio.

4. Ao parecer referido no número 2, segue a elaboração de um relatório provisório de hierarquização de todos os PA, a submeter à apreciação do Órgão de Gestão da Probasto, que delibera sobre o mesmo e dá início ao processo de Audiência Prévia.

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5. Após a Audiência Prévia, tem o Órgão de Gestão da Probasto o prazo máximo de 25 dias úteis para se pronunciar sobre o relatório definitivo de hierarquização dos pedidos de apoio e dar conhecimento da deliberação tomada ao Gestor do PRODER.

6. O Secretariado Técnico do PRODER procede à confirmação da dotação orçamental correspondente aos pedidos de apoio aprovados pela Probasto e comunica ao Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, I. P. (IFDR), para efeitos de controlo dos auxílios de minimis e, posteriormente, comunica a decisão ao IFAP, I. P;

7. O GAL notifica os candidatos da decisão dos respectivos pedidos;

8. A realização de pedidos de esclarecimento adicionais, assim como de audiência prévia, suspende a contagem dos prazos.

Artigo 17º

Análise dos pedidos de apoio apresentados pela PROBASTO ou por membros da ETL 1. A Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP Norte) analisa e emite parecer sobre

os pedidos de apoio apresentados pela PROBASTO ou por membros da ETL, do qual consta a apreciação do cumprimento dos critérios de elegibilidade da operação e do beneficiário, a aplicação dos critérios de selecção referidos no artigo 16º, bem como o apuramento do montante do custo total elegível.

2. São solicitados ao beneficiário, pela DRAP Norte, os documentos exigidos no formulário do pedido de apoio ou elementos complementares, constituindo a falta de entrega dos mesmos, ou a ausência de resposta, fundamento para a não aprovação do pedido.

3. O parecer referido no n.º 1 é emitido num prazo máximo de 60 dias úteis a contar do termo de apresentação dos pedidos de apoio e remetido ao GAL para hierarquização em função da pontuação obtida no cálculo da VGO.

4. Os pedidos de apoio apresentados pela Probasto ou pelos membros da ETL são objecto de decisão pelo Gestor do Proder, após audição da comissão de gestão, sendo a mesma comunicada aos candidatos pelo secretariado técnico, no prazo máximo de 15 dias úteis a contar da data da recepção do parecer previsto no n.º 3.

Artigo 18º Transição de pedidos

Os pedidos de apoio que tenham sido objecto de parecer favorável e que não tenham sido aprovados por insuficiência orçamental podem, mediante decisão do gestor, ser aprovados em caso de disponibilidade orçamental, de acordo com a hierarquização obtida no respectivo concurso ou período.

(16)

Artigo 19º

Formalização da decisão de financiamento

1. A concessão do apoio é formalizada através de contrato a celebrar entre o beneficiário e o IFAP, IP. 2. O IFAP, IP envia o contrato de financiamento ao beneficiário, no prazo de 10 dias úteis a contar da

data de recepção da comunicação prevista no n.º 6 do artigo 16.º, o qual dispõe de 20 dias úteis para devolução do mesmo devidamente firmado, sob pena de caducidade do direito à celebração do contrato, nos termos do disposto no n.º 6 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março.

Artigo 20º Execução das operações

1. Os prazos máximos para os beneficiários iniciarem e concluírem a execução física das operações são, respectivamente, de 6 e 24 meses contados a partir da data da assinatura do contrato de financiamento.

2. Em casos excepcionais e devidamente justificados, a PROBASTO pode autorizar a prorrogação dos prazos estabelecidos no n.º 1.

Artigo 21º

Apresentação dos pedidos de pagamento

1. A apresentação dos pedidos de pagamento efectua-se através de formulário electrónico disponível no sítio da Internet do IFAP, I. P. (www.ifap.pt), os quais estão sujeitos a confirmação por via electrónica, considerando-se a data de apresentação do pedido de pagamento a data de submissão. 2. O pedido de pagamento reporta-se às despesas efectivamente realizadas e pagas, devendo os

comprovativos das mesmas ser entregues na PROBASTO no prazo de cinco dias úteis a contar da data de submissão do pedido de pagamento.

3. Apenas são aceites os pedidos de pagamento relativos a despesas efectuadas por transferência bancária, débito em conta ou cheque, comprovadas pelo respectivo extracto bancário demonstrativo do pagamento, nos termos previstos nas cláusulas contratuais e nos números seguintes.

4. Quando previsto no contrato de financiamento, pode ser apresentado um pedido de pagamento a título de adiantamento sobre o valor do investimento, mediante a constituição de caução correspondente a 110 % do montante do adiantamento.

5. O pagamento é proporcional à realização do investimento elegível, nos termos das condições contratuais, devendo o montante da última prestação representar, pelo menos, 20 % da despesa total elegível da operação.

(17)

6. Podem ser apresentados até quatro pedidos de pagamento por operação.

7. O último pagamento do apoio só pode ser efectuado quando o beneficiário demonstrar:

7.1. Ser detentor da respectiva licença de exploração industrial actualizada, tratando-se do exercício de actividades sujeitas a licenciamento industrial;

7.2. Ser detentor de licença de utilização actualizada e, se for caso disso, da licença sanitária, tratando-se de estabelecimentos comerciais enquadrados no Decreto-lei n.º 259/2007, de 17 de Julho;

7.3. Ser detentor de alvará de classificação e autorização de utilização para fins turísticos, quando se trate de empreendimentos turísticos;

7.4. Ser detentor de licença de utilização actualizada, nos restantes casos. Artigo 22º

Análise dos pedidos de pagamento

1. A Estrutura Técnica Local da Probasto analisa os pedidos de pagamento e emite o relatório de análise no prazo máximo de 30 dias úteis a contar da data da apresentação dos mesmos.

2. Podem ser solicitados aos beneficiários elementos complementares, constituindo a falta de entrega dos mesmos, ou a ausência de resposta, fundamento para a não aprovação do pedido de pagamento.

3. O prazo referido no número um poderá ser suspenso a partir do momento em que são solicitados ao beneficiário elementos complementares.

4. Do relatório de análise resulta o apuramento da despesa elegível, o montante a pagar ao beneficiário e a validação da despesa constante do respectivo pedido.

5. Os critérios de realização das visitas ao local da operação durante o seu período de execução são definidos de acordo com o disposto no Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de Janeiro.

Artigo 23º

Análise dos pedidos de pagamento apresentados pela PROBASTO ou por membros da ETL 1. O secretariado técnico analisa os pedidos de pagamento e emite o relatório de análise no prazo

máximo de 30 dias úteis a contar da data da apresentação dos mesmos.

2. Podem ser solicitados aos beneficiários elementos complementares, constituindo a falta de entrega dos mesmos, ou a ausência de resposta, fundamento para a não aprovação do pedido.

3. Do relatório de análise resulta o apuramento da despesa elegível, o montante a pagar ao beneficiário e a validação da despesa constante do respectivo pedido.

(18)

4. Os critérios de realização das visitas ao local da operação durante o seu período de execução são definidos de acordo com o disposto no Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de Janeiro.

Artigo 24º Pagamentos

Os pagamentos dos apoios são efectuados pelo IFAP, I. P., por transferência bancária, para a conta descrita no ponto 9 do artigo 11º, nos termos das cláusulas contratuais, no prazo máximo de 10 dias úteis após a emissão da autorização de despesa.

Artigo 25º

Acompanhamento e controlo

1. A operação está sujeita a acções de controlo a partir da data da celebração do contrato de financiamento, nos termos previstos no Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de Janeiro, nomeadamente para verificação do respeito do n.º 1 do artigo 72.º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro.

2. As acções de controlo podem ser efectuadas sem aviso prévio, sendo o beneficiário notificado para se pronunciar no prazo de 10 dias úteis sobre o respectivo relatório de visita.

Capítulo IV Disposições finais

Artigo 26º Reduções e exclusões

Em caso de incumprimento ou qualquer irregularidade detectada, nomeadamente no âmbito dos controlos realizados, são aplicáveis ao beneficiário as reduções e as exclusões previstas no Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de Janeiro.

Artigo 27º Disposições transitórias

1. No caso das operações iniciadas antes da entrada em vigor do presente regulamento, poderão ser consideradas elegíveis as despesas realizadas a partir do dia 1 de Janeiro de 2007, desde que sejam satisfeitas cumulativamente as seguintes condições:

(19)

1.1. Os candidatos apresentem os pedidos de apoio a qualquer um dos dois primeiros concursos em que se enquadrem;

1.2. As respectivas operações não estejam concluídas antes da data de aprovação do pedido de apoio.

2. Às despesas referidas no n.º 1 não é aplicável o disposto no ponto 9 do artigo 11º. Artigo 28º

Dúvidas e omissões

As dúvidas ou omissões serão apreciadas pela PROBASTO após consulta às entidades competentes, em cada caso, em observância da regulamentação nacional e comunitária aplicável ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e à correspondente legislação nacional de execução do PRODER.

Artigo 29º

Aprovação, entrada em vigor e forma de revisão

1. O presente regulamento foi aprovado pelo Órgão de Gestão em 15 de Dezembro de 2011. 2. O presente regulamento entra em vigor no dia da sua aprovação.

3. As revisões e/ou alterações do presente regulamento serão aprovadas pelo Órgão de Gestão, no respeito da legislação aplicável.

A leitura deste documento não dispensa a consulta da legislação aplicável referida no Artigo 3º do presente Regulamento e que encontra disponível no sítio da Probasto (www.probasto.pt).

(20)
(21)
(22)
(23)
(24)

ANEXO 2 – DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DO BENEFICIÁRIO

(25)

DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DO BENEFICIÁRIO

⇒ Encontrarem-se legalmente constituídos, quando se trate de pessoas colectivas Verificação documental, de acordo com o tipo de promotor:

 Certidão actualizada da Conservatória do Registo Comercial, quando se trate de pessoas colectivas de natureza empresarial;

 Escritura de constituição, ou fotocópia da publicação da escritura em Diário da República, e alterações posteriores, caso se trate de pessoa colectiva de direito privado não sujeita à Certidão referida no ponto anterior (restantes casos: Associações, etc.);

 Credencial (válida à data da candidatura) emitida pelo INSCOOP (para o caso de Cooperativas).

⇒ Possuírem capacidade profissional adequada à actividade a desenvolver

Entende-se que o beneficiário tem capacidade profissional adequada quando demonstra que (o próprio, ou o responsável técnico pela implementação da operação ou os recursos humanos a contratar para efeitos de implementação da operação10) tem competências no âmbito do objecto da operação,

comprovados através de curriculum vitae devidamente assinado, que demonstre:

i) Estar habilitado, no mínimo, com a escolaridade mínima obrigatória, aplicável à idade do beneficiário, comprovado pela apresentação do Certificado de Habilitações;

e, simultaneamente, reúna uma das seguintes condições: ii) Ser detentor de:

- Curso superior, médio ou técnico profissional reconhecido, comprovado pela apresentação do respectivo Certificado de Habilitações;

- Curso de formação profissional para o exercício da actividade objecto da operação, comprovado pela apresentação do respectivo Certificado;

- Certificação de Competências na área em que se insere a operação no âmbito do processo RVCC Escolar ou RVCC Profissional, comprovado pela apresentação do respectivo Certificado; iii) Demonstrar possuir no mínimo 3 anos de experiência em gestão de empresas ou no sector de actividade em que se insere o PA (nomeadamente por ser sócio gerente da entidade promotora há mais de 3 anos);

10

Tratando-se de actividade nova, a verificação da capacidade profissional adequada dos recursos humanos a contratar, constará como condicionante ao último pagamento, pela apresentação dos respectivos vínculos e certificados

(26)

iv) Comprometer-se a frequentar um curso de formação profissional, na área de gestão de empresas ou na área em que se insere a operação, que deve estar terminado à data de apresentação do último pedido de pagamento.

Sempre que a actividade a desenvolver exija habilitação profissional específica (por ex.: clínica veterinária), a documentação acima exigida deve ser substituída/acrescida por certificado de habilitações dos trabalhadores e colaboradores.

⇒ Cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade, nomeadamente possuírem a situação regularizada em matéria de licenciamento

Esta condição só é aplicável quando a actividade objecto da operação já existe ou o investimento a realizar tenha implicações na actividade que o promotor vem desenvolvendo à data da candidatura. Para verificação do cumprimento das condições legais necessárias ao exercício da actividade o beneficiário deve comprovar que possui, à data da candidatura, a situação regularizada em matéria de licenciamentos, bem como, sempre que aplicável, que cumpre as normas de Segurança e Higiene no Trabalho (autorização emitida pela Autoridade para as Condições do Trabalho – ACT, ou contrato com a entidade externa credenciada atestando a regularidade dessa situação).

⇒ Não estarem abrangidos por quaisquer disposições de exclusão resultantes de incumprimento de obrigações decorrentes de quaisquer operações co-financiadas anteriores realizadas desde 2000

Este critério é comprovado pela Probasto através de controlo cruzado obtido junto do Secretariado Técnico do PRODER.

⇒ Possuírem uma situação económica e financeira equilibrada com uma autonomia financeira (AF) pré-projecto de 15%, devendo os indicadores pré-projecto ter por base o exercício anterior ao do ano da apresentação do pedido de apoio

Dados confirmados a partir de balanço declarado no formulário de candidatura com os dados constantes da última IES (ou balanço intercalar certificado por TOC reportado no máximo à data do pedido de apoio), utilizando a seguinte fórmula de cálculo:

i) Considera-se que as pessoas colectivas possuem uma situação económica e financeira equilibrada quando apresentem, no ano anterior ao da candidatura, um rácio de autonomia financeira igual ou superior a 0,15, calculada através da seguinte fórmula:

AF = CPc / ALc em que:

(27)

AF - autonomia financeira;

CPc - capital próprio do beneficiário, incluindo os suprimentos apresentados no respectivo balanço, desde que estes venham a ser incorporados em capital próprio até à data da celebração do contrato de financiamento (condicionante pré-contratual);

ALc - activo líquido do beneficiário, isto é, o activo obtido depois de deduzido o valor das provisões, depreciações acumuladas (amortizações) e o valor das perdas por imparidade acumuladas referentes às diversas rubricas do activo do balanço.

A condicionante pré-contratual referida em CPc será verificada através da apresentação de deliberação dos sócios, passada ao livro de actas, ou cópiada mesma, no sentido de transferir os referidos suprimentos para capital próprio, em data já passada ou até à data da celebração do contrato de financiamento.

ii) Relativamente aos candidatos que, à data de apresentação dos pedidos de apoio, não tenham desenvolvido qualquer actividade, ou não tenha ainda decorrido o prazo legal de apresentação de qualquer IES, bem como aos candidatos que se apresentem como pessoas singulares, considera-se que possuem uma situação económica e financeira equilibrada desde que se comprometam a integrar em capitais próprios, até à data da celebração do contrato de financiamento, os montantes necessários para que pelo menos 15% do custo total do investimento seja suportado por capitais próprios.

iii) Sempre que a regra de cálculo da autonomia financeira determine a necessidade de proceder a aumentos de capital próprio superiores ao valor total do investimento a realizar, considera-se cumprido o critério de elegibilidade se a comparticipação do beneficiário no investimento for financiada apenas com capital próprio, situação que deverá ser verificada através da apresentação de deliberação dos sócios, passada ao livro de actas, ou cópia da mesma, no sentido destes procederem a entregas de dinheiro, com carácter de permanência (prestações suplementares), no montante mínimo do valor total do investimento e com vista à realização do mesmo.

iv) Considera-se que as associações de direito privado sem fins lucrativos, possuem uma situação económico-financeira equilibrada quando apresentem uma situação líquida positiva, comprovada através do balanço/prestação de contas referente ao final do exercício anterior ao da data da candidatura aprovado em assembleia-geral (pelo que o mesmo deverá ser apresentado conjuntamente com cópia da respectiva acta).

(28)

⇒ Integrarem em capitais próprios os montantes de suprimentos ou empréstimos de sócios ou accionistas que contribuam para garantir os indicadores referidos no ponto anterior

A integração em capitais próprios de montantes de suprimentos ou empréstimos de sócios ou accionistas, que contribuam para garantir a referida situação económica e financeira equilibrada, pode ser feita até à data da celebração do contrato, constituindo sempre uma condicionante pré-contratual. Os referidos suprimentos ou empréstimos de sócios ou accionistas, já têm de ter dado entrada na sociedade, isto é estar na posse da sociedade à data da apresentação da candidatura, situação que se verifica pelo balanço constantes da última IES ou do balanço intercalar posterior, reportado no máximo à data do pedido de apoio, e legalmente certificado por um TOC ou ROC.

Excepção feita aos candidatos que, à data de apresentação dos pedidos de apoio, não tenham desenvolvido qualquer actividade ou não tenha ainda decorrido o prazo legal de apresentação de qualquer IES, bem como aos candidatos que se apresentem como pessoas singulares.

⇒ Serem detentores, a qualquer título legítimo, do património objecto do pedido de apoio, quando aplicável

Os documentos comprovativos da propriedade jurídica (que devem ter sido emitidos/impressos há menos de 6 meses da data da apresentação do pedido de apoio) são:

- Título de registo;

- Certidão de teor da descrição predial e respectivas inscrições; - Caderneta predial;

- Certidão de teor da matriz da repartição de finanças

Os documentos comprovativos de direitos de utilização (que devem ter um prazo de vigência não inferior ao período da operação e mencionarem expressamente a autorização para a realização das benfeitorias indicadas na mesma) são:

- Escritura pública de constituição de usufruto; - Contratos de leasing;

- Contrato de Arrendamento;

- Contrato de comodato ou cedência.

⇒ Ser titulares de uma exploração agrícola ou membros do agregado familiar do titular, estarem legalmente autorizados a utilizar os meios de produção da exploração agrícola directamente relacionados com a operação, durante um período de cinco anos a contar da data de celebração

(29)

do contrato de financiamento ou até ao termo da operação, quando este ultrapassar os cinco anos.

Para efeitos da verificação de que se trata de uma exploração agrícola, o beneficiário deve apresentar: IE – Caracterização da Exploração Agrícola e última Declaração de Rendimentos ou IES.

Em caso de pedidos de apoio apresentados por membros do agregado familiar do titular da exploração, deverá ser apresentado:

- a última Declaração de Rendimentos e/ou IES do titular da exploração (demonstrativas de que este exerce a actividade agrícola ),

- autorização do titular da exploração para a utilização dos meios de produção da exploração agrícola necessários à realização da operação, com validade de 5 anos a contar da data de celebração do contrato de financiamento ou até ao termo da operação, se esta ultrapassar os 5 anos.

Em alternativa pode ser confirmada a existência de actividade agrícola na exploração pela verificação da existência de rendimentos provenientes da agricultura ou através de outra documentação, por exemplo: manifestos de produção (vinha), comprovativos de terem recebido subsídios, ficha do gasóleo agrícola, RPU – regime de pagamento único, declarações das cooperativas a confirmar a entrega da produção, etc.

(30)

ANEXO 3 – DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DA OPERAÇÃO

(31)

DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DA OPERAÇÃO

⇒ Enquadramento dos investimentos nos objectivos constantes no Regulamentos de Aplicação da Acção 3.1.1.

Verificação efectuada a partir dos dados fornecidos pelo beneficiário no formulário de candidatura.

⇒ Apresentarem um custo total elegível dos investimentos propostos e apurados na análise do respectivo pedido de apoio, dentro dos limites definidos

Verificação de que o total do investimento elegível se situa dentro dos intervalos a seguir indicados: ≥ € 5000 e ≤ € 300 000

≥ € 5000 e < € 25 000 (transformação e comercialização de produtos agrícolas).

Se o valor de investimento proposto pelo beneficiário em sede de candidatura ultrapassar os valores acima mencionados e se esse diferencial corresponder a despesas elegíveis, o pedido de apoio não poderá ser considerado para financiamento no âmbito do Subprograma 3 do PRODER.

⇒ Assegurarem as fontes de financiamento de capital alheio ou de autofinanciamento

Verificação de que estão asseguradas as fontes de financiamento do Investimento total proposto (investimento elegível apurado mais o investimento não elegível) e indicadas no formulário de candidatura.

- Autofinanciamento

i) Declaração de autofinanciamento constante do formulário de candidatura (Anexo E), que, no caso do beneficiário ser uma empresa, deverá ser suportada por acta da assembleia-geral e/ou de outro órgão estatutário onde se identifica e aprova a realização da operação e indicam as origens do auto financiamento necessário à cobertura da parte não co-financiada da operação, bem como de todos os seus encargos de exploração.

ii) Quando se prevejam prestações suplementares ou aumentos de capital, em fase de pré-contratualização terá de ser apresentada acta da assembleia geral onde se deliberou proceder à realização dos mesmos, bem como evidência da entrada efectiva do dinheiro na empresa caso as datas para a sua realização, constantes da referida acta, já tenham ocorrido. Essas datas de realização devem estar de acordo com o plano de investimento.

(32)

Consoante as fontes de capital alheio indicadas no formulário de candidatura devem ser apresentados os seguintes documentos:

i) Declaração do promotor, nos casos em que o pedido de apoio submetido preveja o recurso através de capital alheio/bancário em como se compromete a obter financiamento bancário de determinado montante. O primeiro pagamento fica condicionado à apresentação do respectivo contrato de financiamento bancário ou à apresentação de comprovativo de existência de fonte de financiamento alternativa, nos termos das alíneas seguintes;

ii) Acta da assembleia geral onde se deliberou proceder à realização de suprimentos, bem como evidência da entrada efectiva do dinheiro na sociedade caso as datas para a sua realização, constantes da referida acta, já tenham ocorrido. Essas datas de realização, bem como os prazos de reembolso, devem estar de acordo com o plano de investimento;

iii) Declaração da posição de princípio de outras entidades que vão financiar o capital alheio, ou das entidades que vão financiar a parcela não co-financiada da operação (por exemplo declaração da C.M. em como irá proceder à entrega de um donativo ou transferência de determinado montante para o promotor). Devem esses financiamentos e respectivos prazos de reembolso (caso existam) estar de acordo com o plano de investimento.

⇒ Apresentem coerência técnica, económica e financeira Decorrente da análise técnica do pedido de apoio.

⇒ Apresentem viabilidade económico-financeira, medida através do valor actualizado líquido (VAL), tendo a actualização como referência a taxa de refinanciamento (REFI) do Banco Central Europeu, em vigor à data da apresentação do pedido de apoio

Decorrente da análise técnica das demonstrações financeiras previsionais constantes do formulário de candidatura, considerando que todos os investimentos previstos são realizados no ano zero, ao qual não é aplicada a taxa de actualização.

As fórmulas de cálculo do VAL (Valor Actualizado Líquido) e da TIR (Taxa Interna de Rentabilidade) são as seguintes:

VAL = - Inv + CF1/ (1+REFI)1 + CF2/ (1+REFI)2 + … + CFn/ (1+REFI)n

Em que:

Inv – Investimento total da operação

CF1…n-1 – Cash-flow de cada ano, que resulta do somatório dos Resultados Antes de

Impostos (sem o subsídio ao Investimento PRODER) mais depreciações e provisões anuais.

(33)

CFn – Cah-flow do último ano, que resulta dos Resultados Antes de Impostos (sem o

subsídio ao Investimento PRODER) mais depreciações e provisões anuais mais valor Residual do Investimento (Valor do Investimento inicial menos Depreciações Acumuladas). REFI – Taxa de Actualização que nos projectos PRODER se convencionou ser a taxa REFI

VAL = - Inv + CF1/ (1+TIR)1 + CF2/ (1+TIR)2 + … + CFn/ (1+TIR)n = 0

Convencionou-se não ser aceitável incluir no cálculo do VAL ou da TIR os subsídios ao investimento.

Os acréscimos de proveitos e acréscimos/decréscimos de custos de exploração previsionais anuais, decorrentes do investimento, são calculados a preços constantes e deverão estar em coerência com os investimentos apresentados.

⇒ Fundamentem a existência de mercado para os bens e serviços resultantes do investimento, quando aplicável

Analise técnica da informação prestada pelo beneficiário no formulário de candidatura.

⇒ Cumpram as disposições legais aplicáveis aos investimentos propostos, designadamente em matéria de licenciamento

Deverá ser garantido que todas as intervenções em edifícios se encontrem devidamente aprovadas pelas Câmaras Municipais competentes.

No caso das intervenções implicarem a apresentação de projecto de arquitectura, o mesmo já deverá estar aprovado pela Câmara Municipal.

No caso em que as intervenções estejam isentas de licenciamento deverá ser apresentado documento emitido pela Câmara Municipal a atestar essa isenção.

(34)
(35)

REGRAS DE PUBLICITAÇÃO DO SUBPROGRAMA 3 DO PRODER

A publicitação dos apoios concedidos ao abrigo do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e pelo Estado Português é uma obrigação dos beneficiários, consagrada na Legislação Comunitária através do Regulamento (CE) nº 1974/2006 da Comissão, de 15 de Dezembro.

É fundamental informar o público em geral sobre o papel desempenhado pela União Europeia, através dos Fundos Estruturais, e pelo Estado Português, no âmbito do PRODER, nos projectos, nas operações financiadas e respectivos resultados.

Ao longo da execução de um Projecto apoiado pelo PRODER, os seus beneficiários estão sujeitos ao cumprimento de um conjunto de exigências, regras e procedimentos em matéria de informação e publicidade.

Os beneficiários comprometem-se a respeitar e aplicar estas obrigações, em vigor à data de homologação do respectivo projecto.

Deverão ser aplicadas as normas de acordo com as características de cada Projecto

Se o Projecto é financiado pelo PRODER, tem que cumprir as seguintes regras de publicitação no local de realização do apoio

• Deverá ser colocada a placa de forma visível, garantindo a legibilidade da informação e assegurando as condições necessárias à sua manutenção

INVESTIMENTOS SUPERIORES A 50 MIL EUROS PLACA EXPLICATIVA INFRA-ESTRUTURAS SUPERIORES A 500 MIL EUROS PLACA EXPLICATIVA

(36)

PLACAS DESCRITIVAS PERMANENTES

Para os investimentos em infra-estruturas com custo total superior a 500 000 euros, e para infra-estruturas com custo total superior 150 000 euros, para projectos do Subprograma 3, deve ser substituída a placa explicativa por uma Placa Descritiva Permanente, no prazo máximo de seis meses após a conclusão da operação. Também nestes casos deverão ser garantidas a visibilidade e a legibilidade da informação.

Sempre que a operação apoiada inclua ou dê origem a acções de divulgação, informação ou sensibilização PRODER, deverão ser utilizadas as seguintes especificações técnicas

• Relação com os Meios de Comunicação Social

o Dossiers de imprensa, Notas de Imprensa, artigos de opinião, entrevistas ou outras acções sobre o projecto promovidas junto dos Meios de Comunicação Social, deve constar a informação explícita de que se trata de uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, co-financiada pelo FEADER, no âmbito do PRODER. o As Notas de Imprensa a comunicar o projecto deverão identificá-lo como uma iniciativa

comunitária. • Produtos de Divulgação

o Brochuras, livros, cartazes, convites, sítios web, filmes e animações electrónicas, spots de rádio, anúncios, certificados de participação ou merchandising

Nestes casos deve constar, de forma visível, em todas as aplicações de informação e divulgação do projecto (ou a ele relativas) uma barra de assinaturas, com referência ao

(37)

co-financiamento comunitário, através da reprodução do logotipo PRODER, do logotipo LEADER, do logotipo do MAMAOT e da insígnia da UE, juntamente com uma explicação do papel da Comunidade, através da seguinte expressão: «Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural: A Europa investe nas zonas rurais»

MODELO DE BARRA DE ASSINATURAS PARA ACÇÕES FINANCIADAS PELO EIXO LEADER

• No caso de pequenos objectos promocionais (“merchandising” de pequeno formato), apenas serão aplicados o logotipo do PRODER, o logótipo LEADER e o emblema da União Europeia, sem texto.

MODELO DE BARRA DE ASSINATURAS EM PEQUENOS OBJECTOS LEADER

A reprodução das Barras de Assinaturas deve ser feita da seguinte forma, sempre de acordo com o respectivo suporte de comunicação:

• Em brochuras, livros, cartazes, capas, convites e demais aplicações impressas (por via tipográfica ou outra), obrigatoriamente na capa ou contra-capa. No caso das brochuras e livros deverá constar ainda uma referência ao organismo responsável pela mesma;

• Se forem Sítios Web, na respectiva Homepage. Deverá incluir ainda uma hiperligação ao sítio Web da Comissão relativa ao FEADER;

• No caso de serem filmes e animações electrónicas, na respectiva abertura;

• Nos anúncios televisivos deve ocupar, no mínimo, 20% do total do ecrã e deve ser visível por um período nunca inferior a cinco segundos;

• Nos anúncios de rádio através da expressão «Co-financiamento Programa de Desenvolvimento Rural – Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural – A Europa investe nas zonas rurais»;

• Em anúncios publicitários impressos, na sua base ou local equivalente;

• Em certificados de participação ou documentos equivalentes relativos a operações financiadas, na sua base ou local equivalente;

• Nas demais aplicações de informação e divulgação do projecto (ou a ele relativas), na sua base ou local equivalente.

(38)

A utilização dos diversos elementos de identificação dos apoios devem estar de acordo com os respectivos normativos gráficos, devem ser adequados ao espaço disponível, ao meio de difusão em causa, bem como deverão estar em lugar de destaque e proporcionar uma boa leitura.

Não serão permitidas adulterações ou utilizações incorrectas dos logotipos e das insígnias. Casos excepcionais deverão ser submetidos à decisão da Autoridade de Gestão PRODER. Consulte ainda a Orientação Técnica Geral Nº 4/2009

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