Graduado pel a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janei ro (UERJ)
Mestre em Pediatria pel a Universidade Federal do Rio de Janei ro (UFRJ) Professor Assistente de Pediatria da UERJ Médico da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Instituto Nacional do Câncer (INCa) RJ
Dr. Vinícius Moreira Gonçalves
Dr. Vinícius Moreira Gonçalves
Neonatologia Parte III
Hemorragia intracraniana no RN
Hemorragia intracraniana
Hemorragia intraventricular
Leucomalácia periventricular
Hemorragia intraventricular
Fatores predisponentes:
Prematuridade
Stress respiratório
Asfixia
Hipotensão
Hemorragia
Intraventricular
Incidência x Peso nascimento
60 a 70% PN : 500 a 750g
10 a 20% PN : 1.000 a 1.500g
Hemorragia intraventricular
80 a 90% dos casos até o 3° dia de vida
50% no 1° dia
Hemorragia tardia: 10 a 15% após
1 sem de vida
Após 1 mês: rara independente do PN
Na investigação da hemorragia
intracraniana, devem fazer USG
transfontanela de rotina os RN com:
a) PN <1.500g ou <34 sem
b) PN <1.800g ou <34 sem
c) PN <1.500g ou <32 sem
d) PN <1.800g ou <32 sem
e) PN <1.500g ou <30 sem
Na investigação da hemorragia
intracraniana, devem fazer USG
transfontanela de rotina os RN com:
a) PN <1.500g ou <34 sem
b) PN <1.800g ou <34 sem
c) PN <1.500g ou <32 sem
d) PN <1.800g ou <32 sem
e) PN <1.500g ou <30 sem
USG transfontanela
Nívei s de gravidade: Grau I: <10% dos ventrículos com sangue Grau II: 10 a 50% de sangue Grau III: >50% e ventrículos dilatados Grau IV: Grau III + hemorragia intraparenquimatosaHemorragia IC
Complicações:
10 a 15% dos RN de baixo peso
com HIC desenvolvem
HIDROCEFALIA
RN a termo com lesão cerebral:
(parenquimatosa)
USG
X
TC ou RM
Corticoide p/ gestantes em
trabalho de parto prematuro
X
Hemorragia intraventricular
Leucomalácia periventricular
Dexametasona
X
Betametasona
1)Dexametasona: reduz a hemorragia IV
2)Betametasona : reduz a hemorragia IV
e a leucomalácia periventricular
2008 UFPR
Um RN foi atendido pel o neonatologista, que notou ao exame: criança com 4kg e ausência de movimentos ativos do membro superior esquerdo (MSE), do ombro até a mão, com reflexo de Moro ausente, ptose pal pebral , enoftal mia e miose à esquerda. O diagnóstico mai s provável para esse caso é:
a) osteoartrite séptica de ombro e cotovelo
b) tumor medular em nível cervical (C1C2)
c) miopatia aguda de músculos do ombro e
cotovelo
d) sífilis congênita
e) paralisia obstétrica (plexo braquial) total
2008 UFPRUm RN foi atendido pel o neonatologista, que notou ao exame: criança com 4kg e ausência de movimentos ativos do membro superior esquerdo (MSE), do ombro até a mão, com reflexo de Moro ausente, ptose pal pebral , enoftal mia e miose à esquerda. O diagnóstico mai s provável para esse caso é:
a) osteoartrite séptica de ombro e cotovelo
b) tumor medular em nível cervical (C1C2)
c) miopatia aguda de músculos do ombro e
cotovelo
d) sífilis congênita
e) paralisia obstétrica (plexo braquial) total
Lesão de nervos periféricos
Paral isia braquial :
_ 45% associados a distócia de ombro
Paralisia braquial –TTO:
Imobilização por 3 a 6 meses
Após : avaliar cirurgia
Paralisia do 7º par craniano
nervo facial
Lesões hipóxicoisquêmicas
15 a 20% morrem no período neonatal
25 a 30% dos sobreviventes ficam com
sequelas neurológicas permanentes
Sinais de encefalopatia hipóxicoisquêmica
Palidez
Cianose
Apneia
Bradicardia
Falta de respostas a estímulos
Edema cerebral pode ocorrer
nas primeiras 24 horas de vida.
Convulsões
Prognóstico
Apgar aos 20 minutos
Respirações espontâneas aos 20 minutos
Sinais neurológicos anormais
com duas semanas de vida
Taxa elevada de mortalidade
ou
Graves déficits motores e cognitivos
Convulsões neonatais
Convulsões neonatais
Não são tonicoclônicas
generalizadas
São difíceis de reconhecer
clinicamente
Tremor x convulsão
Convulsões neonatais
Mastigação
Sialorreia
Apnéia
Piscar de olhos
Nistagmo
Pedaladas
Convulsões neonatais
VídeoEEG
Convulsões neonatais
Etiologia:
_ Encefalopatia hipóxicoisquêmica
Convulsões neonatais
Etiologia:
Alterações metabólicas
Infecção
Trauma
Hemorragia
Má formação (citoarquitetura SNC)
Drogas (anestésicos locais)
Convulsões neonatais
INVESTIGAÇÃO
Fundo de olho (hemorragia, coriorretinite...)
Exames de sangue
Convulsões neonatais
Exames de sangue
Glicemia
Cálcio
Magnésio
Sódio
Ureia
Convulsões neonatais
Punção lombar
Convulsões neonatais
Erros Inatos do Metabolismo
Convulsões
+
Anorexia e vômitos
+
Letargia
Convulsões neonatais
Erros Inatos do Metabolismo
Convulsões
+
Anorexia e vômitos
+
Letargia
COMAConvulsões neonatais
Dependência de piridoxina
Enterocolite Necrotizante
Qual é o maior fator de risco da enterocolite
necrotizante?
a) alimentação por via oral
b) infecção
c) asfixia neonatal
d) prematuridade
e) jejum prolongado
Qual é o maior fator de risco da enterocolite
necrotizante?
a) alimentação por via oral
b) infecção
c) asfixia neonatal
d) prematuridade
e) jejum prolongado
Enterocolite Necrotizante
Íleo distal, cólon proximal
TRÍADE:
isquemia intestinal
alimentação (substrato metabólico)
microorganismos
Enterocolite Necrotizante
Início: nas primeiras 2 sem
Sinais: Distensão abdominal
Estase gástrica
Sangue nas fezes
(em 25% dos casos)
EN diagnóstico
RX abdome:
_Pneumatose intestinal
(é diagnóstico)
EN diagnóstico
RX abdome:
_ pneumatose intestinal
(é diagnóstico)
_ Gás no sistema porta: sinal de gravidade
(USG pode mostrar presença de gás
mesmo com RX normal)
_ Pneumoperitônio: perfuração
Pneumatose
intestinal
Enterocolite Necrotizante
Classificação
I Suspeita
II Definida
III Complicada
Enterocolite Necrotizante
Classificação
I Suspeita :
distensão abdominal, enterorragia,
presença de resíduo gástrico, vômitos…
RX íleo paralítico e edema da parede de alças
Enterocolite Necrotizante
Classificação
II ECN definida:
peritonite, eritema ou celulite de parede abdominal,
ascite, acidose metabólica e trombocitopenia
RX pneumatose intestinal e/ou pneumoportograma
Gás na
Circulação
Porta
Enterocolite Necrotizante
Classificação
III Complicada: choque e/ou CIVD
RX perfuração intestinal
EN TTO
Dieta zero
SOG aberta (descompressão)
Colher hemocultura e
em seguida iniciar antibióticos
Laparotomia (pneumoperitônio)
EN TTO
Quando o paciente estiver com
cateter umbilical inserido, devese...
EN Prognóstico
No local de necrose intestinal, cerca
de 10% desenvolverão bridas
Em um neonato com 5 dias de vida, um quadro de obstrução intestinal por mecônio pode estar associado a qual doença de base?a) doença cel íaca b) fibrose cística c) divertículo de Meckel d) doença inflamatória intestinal e) estenose hipertrófica do piloro Em um neonato com 5 dias de vida, um quadro de obstrução intestinal por mecônio pode estar associado a qual doença de base?
a) doença cel íaca b) fibrose cística c) divertículo de Meckel d) doença inflamatória intestinal e) estenose hipertrófica do piloro
O
plug
meconial é associado a:
Fibrose cística
Sd. do cólon esquerdo pequeno
Aganglionose retal
Sulfato de magnésio para préeclâmpsia
Aganglionose Intestinal
Doença de Hirschsprung
Aganglionose retal
De acordo com os critérios de Bel l para estagiamento de enterocolite necrotizante, no estágio 2 observamos: a) sinai s e sintomas clínicos suspei tos, sem anomal ias aorai o x de abdome
b) sinai s e sintomas clínicos suspei tos, com distensão abdominal ao rai o x de abdome
c) sinai s e sintomas clínicos definidos e leves com distensão de al ças intestinai s ao rai o x de abdome d) sinai s e sintomas clínicos definidos e moderados, com
pneumatose intestinal ao rai o x de abdome
e) sinai s e sintomas clínicos definidos e avançados, com pneumatose intestinal e pneumoperitônio ao rai o x de abdome
De acordo com os critérios de Bel l para estagiamento de enterocolite necrotizante, no estágio 2 observamos: a) sinai s e sintomas clínicos suspei tos, sem anomal ias ao
rai o x de abdome
b) sinai s e sintomas clínicos suspei tos, com distensão abdominal ao rai o x de abdome
c) sinai s e sintomas clínicos definidos e leves com distensão de al ças intestinai s ao rai o x de abdome d) sinai s e sintomas clínicos definidos e moderados, com
pneumatose intestinal ao rai o x de abdome
e) sinai s e sintomas clínicos definidos e avançados, com pneumatose intestinal e pneumoperitônio ao rai o x de abdome