Aula 6
Técnicas para Diagnóstico de
Consultoria
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Algumas ferramentas de análise e diagnóstico:
• Diagrama de Pareto
• Diagrama de Causa-Efeito (Ishikawa ou “Espinha de Peixe”
• 5W2H
• GUT
• QDO – Questionário de Diagnóstico Organizacional
• Mapeamento de Processos
Regra 80/20:
80% dos problemas são causados
apenas por 20% de causas.
É claro que esta afirmação é apenas orientativa,
significando que um pequeno número de causas geralmente é responsável por um grande número de problemas.
Princípio de Pareto 80/20
Pareto em Economia = Alfredo Pareto observou que 80% da riqueza era
detida por 20% da população .
Pareto em software = A Microsoft observou que, ao tratar 20% nos bugs
reportados, a maioria dos 80% dos erros eram eliminados.
Pareto em Política = Nos Estados Unidos verificou-se que 20% dos
pacientes utilizam 80% dos recursos em saúde.
Pareto em Criminologia = Vários estudos de criminologia descobriram
que 80% dos crimes são cometidos por 20% dos criminosos.
Pareto em Marketing = Pesquisas demonstram que 20% dos
consumidores de cerveja são responsáveis por 80% das vendas
Diagrama de Pareto
O Diagrama de Pareto também é conhecido como Curva ABC
— pois destaca elementos de um grupo pela sua importância.
É uma técnica usada para:
• selecionar os itens mais importantes de uma série;
• permitir a estratificação de dados ou ocorrências
• pode ser usado para selecionar os itens mais importantes de
uma série.
O diagrama de Pareto tem-se destacado como ferramenta
para análise de dados, especialmente a estratificação.
Exemplo – Aplicação do Diagrama de Pareto
Passo 2: Organizar a distribuição dos valores 9 itens 1 2 3 4 5 6 7 8 9 150 ocorrências
Exemplo – Aplicação do Diagrama de Pareto
Passo 3: Tendo os dados agrupados sob títulos, preparamos uma planilha de dados para o Diagrama de Pareto.
a) Traça-se um segmento de reta, dividido em tantas partes quantos os itens existentes. Neste nosso caso, temos 9 itens.
b) Pela parte direita levanta-se um segmento, que corresponderá a 100% das ocorrências. Divide-se esse segmento em partes correspondentes a: 50%; 20% e 80%;
c) Fecha-se a figura. Levanta-se à esquerda o segmento correspondente às quantidades.
Observar que a quantidade total acumulada, neste exemplo, correspondente a 150.
Exemplo – Aplicação do Diagrama de Pareto
d) Com base na quantidade correspondente a cada item, inserir as colunas de acordo com os dados.
Observar que a altura das colunas é decrescente da esquerda para a direita, com exceção de “Outros”.
e) Partindo do canto superior do retângulo correspondente ao primeiro
retângulo, e sempre tendo por referência o prolongamento do lado direito das demais colunas, desenha-se a linha de percentagem acumulada.
Exemplo – Aplicação do Diagrama de Pareto
f) Observar que pela regra 20/80 de Pareto, a uma pequena percentagem de itens (20%) corresponde um grande efeito (80%).
Desta, o item IMQ (Inadequação mensalidade qualidade) corresponde à classe A (o mais importante).
Extraída a classe A (os primeiros 20% dos itens) sobram as classes B e C, para os demais 80% dos itens.
Os itens compreendidos entre 20% e 50% (no caso acima: MII (material
instrucional insatisfatório) e EI (estacionamento insuficiente) correspondem à classe B.
GUT
É uma ferramenta usada para definir prioridades dadas
diversas alternativas de ação.
Responde racionalmente às questões:
O que devemos fazer primeiro? Por onde devemos começar?
Por GRAVIDADE devemos considerar a intensidade ou profundidade dos danos que o problema pode causar se não se atuar sobre ele;
Por URGÊNCIA devemos considerar o tempo para a eclosão dos danos ou resultados indesejáveis se não se atuar sobre o problema;
Por TENDÊNCIA do fenômeno devemos considerar o
desenvolvimento que o problema terá na ausência de ação e probabilidade de ocorrência.
Considera:
• Gravidade;
• Urgência;
• Tendência
É uma ferramenta usada para definir prioridades dadas
diversas alternativas de ação.
Responde racionalmente às questões:
O que devemos fazer primeiro? Por onde devemos começar?
Por GRAVIDADE devemos considerar a intensidade ou profundidade dos danos que o problema pode causar se não se atuar sobre ele;
Por URGÊNCIA devemos considerar o tempo para a eclosão dos danos ou resultados indesejáveis se não se atuar sobre o problema;
Por TENDÊNCIA do fenômeno devemos considerar o
desenvolvimento que o problema terá na ausência de ação e probabilidade de ocorrência.
Considera:
• Gravidade;
• Urgência;
• Tendência
G
U
Técnicas para identificação e diagnóstico
Análise de urgência e importância
• Análise do tempo disponível para a solução
• Impacto da decisão no projeto
Problemas importantes e não-importantes
Problemas urgentes e não-urgentes
Diagrama de Ishikawa
• Conhecido como diagrama “espinha de peixe”
• Buscar todas as informações disponíveis
• Conversar com todos os envolvidos no problema
• Colocar todos as ramificações do problema
• Envolvidos direta e indiretamente no problema
Técnicas para identificação e diagnóstico
Diagrama de Ishikawa
Componentes
1.Cabeçalho: Título, data, autor (ou grupo de trabalho).
2.Efeito: Contém o indicador de qualidade e o enunciado do projeto (problema). É escrito no lado direito, desenhado no meio da folha.
3.Eixo central: Uma flecha horizontal, desenhada de forma a apontar para o efeito. Usualmente desenhada no meio da folha.
4.Categoria: representa os principais grupos de fatores relacionados com efeito. As flechas são desenhadas inclinadas, as pontas convergindo para o eixo central.
5.Causa: Causa potencial, dentro de uma categoria que pode contribuir com o efeito. As flechas são desenhadas em linhas horizontais, aportando para o ramo de categoria.
6.Sub-causa: Causa potencial que pode contribuir com uma causa específica. São ramificações de uma causa.
O efeito ou problema é fixo no lado direito do desenho e as influências ou causas maiores são listadas de lado esquerdo.