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CONCURSO PÚBLICO PARA A CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS PÚBLICOS DE APROVISIONAMENTO PARA AQUISIÇÃO MEDICAMENTOS DO FORO ONCOLÓGICO II

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CONCURSO PÚBLICO PARA A CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS

PÚBLICOS DE APROVISIONAMENTO PARA AQUISIÇÃO MEDICAMENTOS

DO FORO ONCOLÓGICO II

CONCURSO PÚBLICO N.º 2012/6

(2)

SECÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º – Objecto do procedimento

Artigo 2.º – Entidade adjudicante

Artigo 3.º – Decisão de contratar

Artigo 4.º – Concorrentes

Artigo 5.º – Critério de adjudicação

SECÇÃO II

PEÇAS DO PROCEDIMENTO

Artigo 6.º – Consulta do procedimento

Artigo 7.º – Esclarecimentos e rectificação das peças do procedimento

Artigo 8.º – Erros e omissões do Caderno de Encargos

SECÇÃO III

PROPOSTAS

Artigo 9.º – Proposta

Artigo 10.º – Propostas variantes

Artigo 11.º – Modo de apresentação das propostas

Artigo 12.º – Prazo da obrigação de manutenção das propostas

Artigo 13.º – Prazo para a apresentação das propostas

Artigo 14.º – Lista dos concorrentes e consulta das propostas apresentadas

Artigo 15.º – Exclusão das propostas

SECÇÃO IV

ADJUDICAÇÃO

Artigo 16.º – Dever de adjudicação

Artigo 17.º – Notificação da decisão de adjudicação

Artigo 18.º – Causas de não adjudicação

(3)

SECÇÃO V

CPA

Artigo 20.º – Redução dos CPA a escrito

Artigo 21.º – Aprovação da minuta dos CPA

Artigo 22.º – Ajustamentos ao conteúdo dos CPA

Artigo 23.º – Aceitação da minuta dos CPA

Artigo 24.º – Reclamações da minuta dos CPA

Artigo 25.º – Outorga dos CPA

SECÇÃO VI

HABILITAÇÃO

Artigo 26.º – Documentos de habilitação

SECÇÃO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 27.º – Leilão Electrónico

Artigo 28.º – Entrada em vigor e divulgação dos CPA

Artigo 29.º – Obrigatoriedade

(4)

Secção I

Disposições Gerais

Artigo 1.º

Objecto do procedimento

1. O presente procedimento tem por objecto a selecção das entidades que celebrarão

contratos públicos de aprovisionamento (“CPA”) para o fornecimento de

Medicamentos do Foro Oncológico II, indicados no Anexo I do Caderno de

Encargos, nos termos e condições previstas neste.

2. Os CPA celebrados na sequência do presente procedimento regularão, nos termos

que resultam do Caderno de Encargos, as relações contratuais futuras a estabelecer

com as entidades adjudicatárias.

3. As condições comerciais resultantes dos CPA poderão aproveitar a quaisquer

outras entidades públicas a definir por Despacho do membro do Governo responsável

pela área da Saúde.

Artigo 2.º

Entidade adjudicante

A entidade adjudicante é a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E.

(“SPMS”), na qualidade de Central de Compras, nos termos do estabelecido no nº 5

do art.º 4º do Decreto-Lei nº 19/2010 de 22 de Março, na redacção efectuada pelo

Decreto-Lei 108/2011 de 17 de Novembro, com sede na Praça de Alvalade, n.º 6, 8.º

piso, 1700-036, Lisboa.

Artigo 3.º

Decisão de contratar

A decisão de contratar foi tomada por despacho de 24/11/2011 do Conselho de

Administração da SPMS, EPE, no uso de competência delegada por Despacho de

08/11/2011 do Senhor Secretário de Estado da Saúde.

Artigo 4.º

Concorrentes

1. Podem ser concorrentes ao presente procedimento as pessoas, singulares ou

colectivas, que não se encontrem em qualquer uma das situações impeditivas

previstas no artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.

(5)

2. Podem ainda ser concorrentes agrupamentos de pessoas singulares ou colectivas,

sem que entre as mesmas exista qualquer modalidade jurídica de associação e desde

que todas as entidades do agrupamento cumpram os requisitos legais exigidos para

efeitos do presente procedimento

3. Os membros do agrupamento concorrente não podem ser concorrentes no mesmo

procedimento, nem integrar outro agrupamento concorrente.

4. Todos os membros de um agrupamento são solidariamente responsáveis, perante

os SPMS pela manutenção da proposta.

5. Em caso de adjudicação, todos os membros do agrupamento concorrente, e apenas

estes, devem associar-se, antes da celebração do contrato público de

aprovisionamento, na modalidade jurídica de consórcio externo, em regime de

responsabilidade solidária, nos termos da lei.

Artigo 5.º

Critério de Adjudicação

1. O critério de adjudicação é o do mais baixo preço unitário.

2 A adjudicação será feita separadamente para cada tipo de medicamento (posição),

aos três preços mais baixos, ordenados de forma crescente.

Secção II

Peças do Procedimento

Artigo 6.º

Consulta do procedimento

1. As peças do procedimento serão integralmente disponibilizadas na plataforma

electrónica de contratação pública VortalHEALTH, acessível através do site electrónico

http://www.vortalhealth.pt

, disponibilizada pela empresa VORTAL – Comércio

Electrónico, Consultora e Multimédia, S.A., desde o dia da publicação do anúncio no

Diário da República.

2. Sem prejuízo do disposto no n.º 1, o Programa de Procedimento e o Caderno de

Encargos encontram-se ainda:

a) Disponíveis para consulta e download no endereço da Internet:

www.catalogo.min-saude.pt

;

b) Patentes nas instalações dos SPMS, sita na Praça de Alvalade, n.º 6, 8.º

piso, 1700-036, Lisboa, onde podem ser consultados, das 10 horas às 12

horas e das 14h30 horas às 17 horas, desde o dia da primeira publicação até

ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas.

(6)

Artigo 7.º

Esclarecimentos e rectificação das peças do procedimento

1. Os esclarecimentos necessários à boa compreensão e interpretação das peças do

procedimento são da competência do Júri do Concurso designado pelo órgão que

tomou a decisão de contratar.

2. Os esclarecimentos mencionados no número anterior e demais pedidos devem ser

solicitados por escrito, no primeiro terço do prazo fixado para a apresentação das

propostas, ao Júri do Concurso, através da plataforma electrónica de contratação

VortalHEALTH.

3. Os esclarecimentos serão prestados, por escrito, pelo Júri do Concurso, até ao

termo do segundo terço do prazo fixado para a apresentação das propostas, através

da plataforma electrónica de contratação VortalHEALTH.

4. O órgão competente para a decisão de contratar pode proceder à rectificação de

erros ou omissões das peças do procedimento nos termos e no prazo previstos no

número anterior.

5. Os esclarecimentos e as rectificações referidos nos números anteriores serão

disponibilizados na plataforma electrónica de contratação VortalHEALTH e juntos às

peças do procedimento que se encontrem patentes para consulta, devendo todos os

interessados que as tenham adquirido ser imediatamente notificados desse facto.

6. Os esclarecimentos e as rectificações referidos nos n.

os

2 a 4 fazem parte

integrante das peças do procedimento a que dizem respeito e prevalecem sobre estas

em caso de divergência.

7. Quando as rectificações ou esclarecimentos sejam comunicados para além do

prazo estabelecido para o efeito, o prazo fixado para a apresentação das propostas

deve ser prorrogado, no mínimo, por período equivalente ao do atraso verificado.

8. Quando as rectificações referidas, independentemente do momento da sua

comunicação, ou a aceitação de erros ou de omissões do Caderno de Encargos, nos

termos do disposto no artigo seguinte, implicarem alterações de aspectos

fundamentais das peças do procedimento, o prazo fixado para a apresentação das

propostas deve ser prorrogado, no mínimo, por período equivalente ao tempo

decorrido desde o início daquele prazo até à comunicação das rectificações ou à

publicitação da decisão de aceitação de erros ou de omissões.

9. A pedido fundamentado de qualquer interessado que tenha adquirido as peças do

procedimento, o prazo fixado para a apresentação das propostas pode ser prorrogado

pelo período considerado adequado, o qual aproveita a todos os interessados.

(7)

cabem ao órgão competente para a decisão de contratar e devem ser juntas às peças

do procedimento e notificadas a todos os interessados que as tenham adquirido,

publicando-se imediatamente aviso daquelas decisões.

Artigo 8.º

Erros e omissões do Caderno de Encargos

1. Até ao termo do quinto sexto do prazo fixado para a apresentação das propostas, os

interessados devem apresentar ao órgão competente para a decisão de contratar,

através da plataforma electrónica VortalHEALTH, uma lista na qual identifiquem,

expressa e inequivocamente, os erros e as omissões do Caderno de Encargos

detectados e que digam respeito a:

a) Aspectos ou dados que se revelem desconformes com a realidade; ou

b) Espécie ou quantidade de prestações estritamente necessárias à integral

execução do objecto do contrato a celebrar; ou

c) Condições técnicas de execução do objecto do contrato a celebrar que o

interessado não considere exequíveis.

2. A apresentação da lista referida no n.º 1, por qualquer interessado, suspende o

prazo fixado para a apresentação das propostas desde o termo do quinto sexto

daquele prazo até à publicitação da decisão prevista no n.º4 ou, não havendo decisão

expressa, até ao termo do mesmo prazo.

3. As listas com a identificação dos erros e das omissões detectados pelos

interessados será disponibilizada através da plataforma electrónica VortalHEALTH,

pelos SPMS, devendo todos aqueles que tenham adquirido as peças do procedimento

ser imediatamente notificados daquele facto.

4. Até ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas, o órgão

competente para a decisão de contratar deve pronunciar-se sobre os erros e as

omissões identificados pelos interessados, considerando-se rejeitados todos os que

não sejam por ele expressamente aceites.

5. A decisão prevista no número anterior é publicitada na plataforma electrónica

VortalHEALTH utilizada pelos SPMS e junta às peças do procedimento que se

encontrem patentes para consulta, devendo todos os interessados que as tenham

obtido ser imediatamente notificados do facto.

(8)

SECÇÃO III

PROPOSTAS

Artigo 9.º

Proposta

1. A proposta é a declaração pela qual o concorrente manifesta aos SPMS a sua

vontade de contratar e o modo pelo qual se dispõe a fazê-lo.

2. A proposta é constituída, sob pena de exclusão, pelos seguintes documentos:

2.1. Declaração do concorrente de aceitação do conteúdo do Caderno de

Encargos, elaborada em conformidade com o modelo constante do Anexo I ao

presente Programa de Procedimento;

2.2. Formulário em conformidade com o modelo constante do Anexo II ao presente

Programa de Procedimento, disponível na plataforma electrónica VortalHEATH;

2.3. Formulário “Anexo

A”, disponibilizado no site www.catalogo.min-saude.pt, e

cujo preenchimento online minimiza os erros e facilita o preenchimento, uma vez

que no caso dos medicamentos, existe ligação directa à base de dados do

Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. – INFARMED.

2.3.1 O formulário “Anexo A” disponibilizado no site

www.catalogo.min-saude.pt é de preenchimento obrigatório online. Uma vez encriptado e

submetido no catálogo, é gerado um ficheiro em formato pdf. , o qual

deverá ser anexado na plataforma electrónica da VortalHEALTH.

2.3.2. O formulário, depois de preenchido, deverá ser anexado à proposta

e submetido na plataforma electrónica da VortalHEALTH.

2.4 Documento comprovativo de concessão de alvarás, licenças ou autorizações

emitido pelo INFARMED, necessário para o fornecimento dos bens objecto do

presente procedimento;

2.5 Declaração comprovativa da situação regularizada, quanto a taxas de

comercialização de medicamentos, emitida pelo INFARMED, nos termos do

Despacho n.º 15247 /2004 II N.º 177 de 29 de Julho;

2.6 No caso dos medicamentos ainda sem AIM em vigor em Portugal, previstos

nas alíneas b. e c. do n.º 1 da alínea a) do Anexo III do Caderno de Encargos,

documento que comprove a autorização de introdução no mercado no país de

origem, no qual conste a composição qualitativa e quantitativa do medicamento,

emitido pela entidade competente;

(9)

a) Inscrever o preço unitário, que constitui o único aspecto da execução do

contrato submetido à concorrência pelo Caderno de Encargos, um por

cada artigo a que concorre; e

b) Preencher os campos relativos a aspectos da execução do contrato não

submetidos à concorrência pelo Caderno de Encargos, aos quais os

SPMS pretende que o concorrente se vincule, que constam do Anexo III

do Caderno de Encargos.

4. Os preços indicados pelos concorrentes nos documentos referidos nos pontos 2.2. e

2.3. devem ser indicados em algarismos e não devem incluir o IVA.

4.1 Só são admitidas as propostas que:

a) apresentem preços (líquidos) unitários inferiores aos do último contrato

público de aprovisionamento celebrado e/ou que apresentem 28% de desconto

face ao preço de referência unitário, isento de IVA.

b) cujo preço unitário proposto seja inferior ao preço de venda ao armazenista

(“PVA”).

O PVA é igual ao preço de venda ao público (“PVP”) deduzido do IVA e das

seguintes margens de comercialização:

• Medicamentos não comparticipados: 28%;

Medicamentos comparticipados: 28%.

5. A proposta deve mencionar expressamente que aos preços unitários e ao preço

contratual propostos acresce o IVA, indicando-se o respectivo valor e a taxa legal

aplicável.

6. Caso a proposta seja apresentada por um agrupamento de concorrentes, os

documentos que integram a proposta que devam ser subscritos pelo concorrente

serão assinados pelo representante comum dos membros do agrupamento ou, não

existindo representante comum, por todos os seus membros ou respectivos

representantes legais com poderes para os obrigar.

7. Caso os membros do agrupamento sejam representados por um representante

comum, nos termos da primeira parte do número anterior, a proposta deve igualmente

ser acompanhada dos instrumentos de mandato emitidos por cada um dos membros.

Artigo 10.º

Propostas variantes

1. São admitidas propostas relativas a um, vários ou a todos os tipos de bens,

indicados no Anexo I ao Caderno de Encargos.

(10)

2. Só são admitidas propostas variantes relativamente a cada um dos tipos de bens,

indicados no Anexo I ao Caderno de Encargos, e desde que não envolvam alterações

das cláusulas do Caderno de Encargos relativas às condições de fornecimento.

Artigo 11.º

Modo de apresentação das propostas

1. A proposta e os documentos que a integram devem ser redigidos em língua

portuguesa, dactilografados ou processados informaticamente, sem rasuras ou

palavras entrelinhadas.

2. Os documentos que constituem a proposta são apresentados directamente na

plataforma electrónica VortalHEALTH acessível no site http://www.vortalhealth.pt,

disponibilizada pela empresa VORTAL – Comércio Electrónico, Consultoria e

Multimédia, S.A..

3. Os concorrentes deverão assinar electronicamente (através de assinatura

electrónica qualificada) a proposta e todos os documentos que lhe associarem, de

acordo com o artigo 27.º da Portaria n.º 701-G/2009, de 29 de Julho.

4. Nos casos em que o certificado digital não possa relacionar directamente o

assinante com a sua função e poder de assinatura, deve o concorrente submeter na

plataforma um documento electrónico oficial indicando o poder de representação e

assinatura do assinante.

5. Após submissão da proposta na vortalHEALTH, o concorrente deve efectuar a

consulta e download do recibo comprovativo de submissão no “preview” do

procedimento na pasta de “recibos” dando-lhe a garantia de submissão da proposta

com sucesso.

Artigo 12.º

Prazo da obrigação de manutenção das propostas

Os concorrentes são obrigados a manter as respectivas propostas pelo prazo de 180

(cento e oitenta) dias contados da data do termo do prazo fixado para a apresentação

das propostas.

Artigo 13.º

Prazo para a apresentação das propostas

A proposta deve ser apresentada até às 18:00 horas do 44.º dia, contado da data do

envio do anúncio para publicação no Diário da República.

(11)

Artigo 14.º

Lista dos concorrentes e consulta das propostas apresentadas

1. No dia útil seguinte ao termo do prazo para apresentação das propostas, será

disponibilizada através da plataforma VortalHEALTH a lista dos concorrentes, bem

como as propostas apresentadas pelos mesmos.

2. Os candidatos poderão consultar a lista referida no número anterior, bem como as

propostas apresentadas pelos concorrentes na sua área de trabalho.

3. O interessado que não tenha sido incluído na lista dos concorrentes pode reclamar

desse facto, no prazo de três dias contados da publicitação da lista, devendo para o

efeito apresentar comprovativo da tempestiva apresentação da sua proposta.

4. Após a publicação da lista de concorrentes prevista no n.º 1, o concorrente deve

enviar aos SPMS a chave de encriptação do catálogo, nos termos do ponto 2.3.1 do

art.º 9.º do Programa de Procedimento.

Artigo 15.º

Exclusão das propostas

1. São excluídas as propostas cuja análise revele:

a) Que não sejam constituídas por todos os documentos exigidos nos termos do

disposto no artigo 9.º do presente Programa de Concurso;

b) Que não apresentam preenchidos os campos assinalados como obrigatórios

no Anexo A referido no artigo 9.º do presente Programa de Concurso;

c) Que apresentem atributos que violem os parâmetros base fixados no Caderno

de Encargos ou que apresentem quaisquer termos ou condições que violem

aspectos da execução do contrato a celebrar por aquele caderno de encargos

não submetidos à concorrência, previstos no artigo 9.º

d) A impossibilidade de avaliação das mesmas em virtude da forma de

apresentação de algum dos respectivos atributos;

e) Que o contrato a celebrar implicaria a violação de quaisquer vinculações legais

ou regulamentares aplicáveis;

f) A existência de fortes indícios de actos, acordos, práticas ou informações

susceptíveis de falsear as regras de concorrência;

g) Que tenham sido apresentadas depois do termo fixado para a sua

apresentação;

h) Que sejam apresentadas por concorrentes ou, no caso de agrupamentos de

concorrentes, relativamente a qualquer dos seus membros, em violação do

disposto no artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos;

(12)

i) Que não cumpram o disposto nos n.

os

4 e 5 do artigo 57.º do Código dos

Contratos Públicos;

j) Que não observem as formalidades do modo de apresentação das propostas

fixadas nos termos do disposto no artigo 11.º do Programa de Procedimento;

k) Que os documentos que constituem a proposta não estejam redigidos em

língua portuguesa;

l) Que envolvam alterações das cláusulas do Caderno de Encargos, ou que

sejam apresentadas como propostas variantes fora dos termos admitidos no

presente Programa de Concurso;

m) Que, identificando erros ou omissões das peças do procedimento, não

cumpram o disposto no n.º 6 do artigo 8.º;

n) Que sejam constituídas por documentos falsos ou nas quais os concorrentes

prestem culposamente falsas declarações;

o) Que não cumpram os requisitos mínimos estabelecidos no Anexo III do

Caderno de Encargos;

p) Que não respeitem o preço base estabelecido no ponto 4 do art.º 9º do

Programa de Concurso.

SECÇÃO IV

Adjudicação

Artigo 16.º

Dever de adjudicação

1. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 18.º, o órgão competente para a decisão

de contratar deve tomar a decisão de adjudicação e notificá-la aos concorrentes até ao

termo do prazo da obrigação de manutenção das propostas.

2. Por motivo devidamente justificado, a decisão de adjudicação pode ser tomada e

notificada aos concorrentes após o termo do prazo referido no número anterior, sem

prejuízo do direito de recusa da adjudicação pelo concorrente cuja proposta foi a

escolhida.

Artigo 17.º

Notificação da decisão de adjudicação

(13)

2. Juntamente com a notificação da decisão de adjudicação, o órgão competente para

a decisão de contratar deve notificar o adjudicatário para apresentar os documentos

de habilitação exigidos nos termos do disposto no artigo 26.º.

3. As notificações referidas nos números anteriores devem ser acompanhadas do

relatório final de análise das propostas.

Artigo 18.º

Causas de não adjudicação

1. Não há lugar a adjudicação quando:

a) Nenhum concorrente haja apresentado proposta;

b) Todas as propostas tenham sido excluídas;

c) Por circunstâncias imprevistas, seja necessário alterar aspectos fundamentais

das peças do procedimento após o termo do prazo fixado para a apresentação

das propostas;

d) Circunstâncias supervenientes ao termo do prazo fixado para a apresentação

das propostas, relativas aos pressupostos da decisão de contratar, o

justifiquem.

2. A decisão de não adjudicação, bem como os respectivos fundamentos, deve ser

notificada a todos os concorrentes.

Artigo 19.º

Revogação da decisão de contratar

1. A decisão de não adjudicação prevista no artigo 18.º determina a revogação da

decisão de contratar.

2. Quando as circunstâncias previstas nas alíneas c) e d) do n.º 1 do artigo 18.º

ocorrerem entre o início do procedimento e o termo do prazo de apresentação das

propostas, a decisão de contratar também pode ser revogada.

SECÇÃO V

CPA

Artigo 20.º

Redução dos CPA a escrito

Os CPA devem ser reduzidos a escrito através da elaboração de um clausulado em

suporte papel.

(14)

Artigo 21.º

Aprovação e notificação da minuta dos CPA

A minuta dos CPA é aprovada pelo órgão competente para a decisão de contratar e

notificada ao adjudicatário em simultâneo com a decisão de adjudicação, nos termos

do disposto no n.º 1 do artigo 17.º.

Artigo 22.º

Ajustamentos ao conteúdo dos CPA

1. O órgão competente para a decisão de contratar pode propor ajustamentos ao

conteúdo dos CPA a celebrar, desde que estes resultem de exigências de interesse

público e, tratando-se de procedimento em que se tenha analisado e avaliado mais de

uma proposta, seja objectivamente demonstrável que a respectiva ordenação não

seria alterada se os ajustamentos propostos tivessem sido reflectidos em qualquer das

propostas.

2. Os ajustamentos referidos no número anterior não podem implicar, em caso algum:

a) A violação dos parâmetros base fixados no Caderno de Encargos nem a dos

aspectos da execução do contrato a celebrar por aqueles não submetidos à

concorrência;

b) A inclusão de soluções contidas em proposta apresentada por outro

concorrente.

Artigo 23.º

Aceitação da minuta dos CPA

A minuta dos CPA a celebrar e os ajustamentos propostos consideram-se aceites pelo

adjudicatário quando haja aceitação expressa ou quando não haja reclamação nos 5

(cinco) dias subsequentes à respectiva notificação.

Artigo 24.º

Reclamações da minuta do CPA

1. As reclamações da minuta dos CPA a celebrar só podem ter por fundamento a

previsão de obrigações que contrariem ou que não constem dos documentos que

integram o contrato, nos termos do disposto nos n.

os

2 e 5 do artigo 96.º do Código dos

Contrato Públicos, ou ainda a recusa dos ajustamentos propostos.

2. No prazo de 10 (dez) dias a contar da recepção da reclamação, o órgão que

aprovou a minuta do contrato notifica o adjudicatário da sua decisão, equivalendo o

silêncio à rejeição da reclamação.

(15)

3. Os ajustamentos propostos que tenham sido recusados pelo adjudicatário não

fazem parte integrante do contrato.

Artigo 25.º

Outorga dos CPA

1. A outorga dos CPA terá lugar no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da

aceitação da minuta ou da decisão sobre a reclamação, mas nunca antes de:

a) Decorridos 10 (dez) dias contados da data da notificação da decisão de

adjudicação;

b) Apresentados todos os documentos de habilitação exigidos;

2. Os CPA serão outorgados pelo Presidente do Conselho de Administração dos

SPMS ou por quem detenha poderes delegados para o mesmo, e pelo representante

legal do fornecedor.

SECÇÃO VI

Habilitação

Artigo 26.º

Documentos de habilitação

1. No prazo de 10 (dez) dias após a notificação da decisão de adjudicação, o

adjudicatário deverá apresentar reprodução dos seguintes documentos de habilitação

os previstos nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 81.º do Código dos Contratos

Públicos;

2. Os sobreditos documentos deverão ser apresentados nos termos do artigo 83.º do

Código dos Contratos Públicos.

3. Sempre que sejam detectadas irregularidades nos documentos apresentados, que

possam levar à caducidade da adjudicação nos termos do disposto no artigo 86.º o

Código dos Contratos Públicos, a entidade adjudicante concede um prazo de 3 dias

úteis, contados da data de notificação, para que o adjudicatário as possa suprir.

4. Quando o adjudicatário for um agrupamento de pessoas singulares ou colectivas,

os diversos membros do agrupamento devem apresentar os documentos referidos na

alínea a), do n.º 1 do presente artigo, bem como os documentos referidos nas alíneas

b) e c) do artigo 84.º n.º 1 do Código dos Contratos Públicos, caso a actividade por

esse membro desenvolvida requeira a titularidade dos referidos alvarás, licenças e

autorizações.

(16)

SECÇÃO VII

Disposições Finais

Artigo 27.º

Leilão Electrónico

1. Para o presente procedimento poderá haver lugar ao leilão electrónico previsto

nos artigos 140º a 145º do Código dos Contratos Públicos.

2. O único atributo da proposta objecto de leilão electrónico será o preço.

3. Caso se opte pela sua utilização o mesmo decorrerá na Plataforma electrónica.

Artigo 28.º

Entrada em vigor e divulgação dos CPA

1. Os CPA entram em vigor no dia seguinte ao da sua divulgação no site

www.catalogo.min-saude.pt

.

2. A divulgação dos CPA é feita pelos SPMS através do site

www.catalogo.min-saude.pt

.

3. Todas as alterações às condições iniciais dos contratos efectuadas através de

aditamentos serão divulgadas no site

www.catalogo.min-saude.pt

.

Artigo 29.º

Obrigatoriedade

As aquisições dos bens abrangidos pelo presente concurso são de carácter obrigatório

para as Instituições e serviços do Serviço Nacional de Saúde, mediante despacho do

membro do governo responsável pela área da saúde, excepto se dispensadas por

Despacho do Ministro da Saúde, podendo essa competência ser delegada e

subdelegada.

Artigo 30.º

Legislação aplicável

1. O presente Programa de Procedimento regula os termos a que obedece a fase de

formação dos CPA relativos ao fornecimento de Medicamentos do Foro Oncológico II,

incluindo a fase da sua celebração.

2. A tudo o que não esteja especialmente previsto no presente Programa de

Procedimento aplica-se, nomeadamente, o regime previsto nos seguintes diplomas:

(17)

a) No Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de

29 de Janeiro, alterado, por último, pelo Decreto-Lei n.º 31/2010, de 14 de

Dezembro;

b) No Decreto-Lei n.º 143-A/2008, de 25 de Julho;

c) No Código de Procedimento Administrativo; e

d) Em demais legislação aplicável.

(18)

ANEXO I

Modelo de declaração

[a que se refere o ponto 2.1. do artigo 9.º]

1 — ... (nome, número de documento de identificação e morada), na qualidade de

representante legal de (1) ... (firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso

de agrupamento concorrente, firmas, números de identificação fiscal e sedes), tendo

tomado inteiro e perfeito conhecimento do Caderno de Encargos relativo à execução

do contrato a celebrar na sequência do procedimento de ... (designação ou referência

ao procedimento em causa), declara, sob compromisso de honra, que a sua

representada (2) se obriga a executar o referido contrato em conformidade com o

conteúdo do mencionado Caderno de Encargos, relativamente ao qual declara aceitar,

sem reservas, todas as suas cláusulas.

2 — Declara também que executará o referido contrato nos termos previstos nos

seguintes documentos, que junta em anexo (3):

a) ...

b) ...

3 — Declara ainda que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que respeitar

à execução do referido contrato, ao disposto na legislação portuguesa aplicável.

4 — Mais declara, sob compromisso de honra, que:

a) Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou

cessação de actividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de

patrimónios ou em qualquer situação análoga, nem tem o respectivo processo

pendente;

b) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por qualquer crime que

afecte a sua honorabilidade profissional (4) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de

administração, direcção ou gerência não foram condenados por qualquer crime que

afecte a sua honorabilidade profissional (5)] (6);

c) Não foi objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria

profissional (7) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou

gerência não foram objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em

matéria profissional (8)] (9);

d) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança

social em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu

estabelecimento principal) (10);

e) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal (ou

no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (11);

f) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do

artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, no artigo 45.º da Lei n.º

18/2003, de 11 de Junho, e no n.º 1 do artigo 460.º do Código dos Contratos Públicos

(12);

g) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do

artigo 627.º do Código do Trabalho (13);

h) Não foi objecto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou

judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao

pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos

termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal (ou no Estado de que

é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (14);

i) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por algum dos seguintes

crimes (15) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou

gerência não foram condenados por alguns dos seguintes crimes (16)] (17):

i) Participação em actividades de uma organização criminosa, tal como definida no n.º

1 do artigo 2.º da Acção Comum n.º 98/773/JAI, do Conselho;

(19)

ii) Corrupção, na acepção do artigo 3.º do Acto do Conselho de 26 de Maio de 1997 e

do n.º 1 do artigo 3.º da Acção Comum n.º 98/742/JAI, do Conselho;

iii) Fraude, na acepção do artigo 1.º da Convenção relativa à Protecção dos Interesses

Financeiros das Comunidades Europeias;

iv) Branqueamento de capitais, na acepção do artigo 1.º da Directiva n.º 91/308/CEE,

do Conselho, de 10 de Junho, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro

para efeitos de branqueamento de capitais;

j) Não prestou, a qualquer título, directa ou indirectamente, assessoria ou apoio

técnico na preparação e elaboração das peças do procedimento.

5 — O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações

implica, consoante o caso, a exclusão da proposta apresentada ou a caducidade da

adjudicação que eventualmente sobre ela recaia e constitui contra -ordenação muito

grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode

determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como

candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou

concorrente, em qualquer procedimento adoptado para a formação de contratos

públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de

procedimento criminal.

6 — Quando a entidade adjudicante o solicitar, o concorrente obriga -se, nos termos

do disposto no artigo 81.º do Código dos Contratos Públicos, a apresentar a

declaração que constitui o anexo II do referido Código, bem como os documentos

comprovativos de que se encontra nas situações previstas nas alíneas b), d), e) e i) do

n.º 4 desta declaração.

7 — O declarante tem ainda pleno conhecimento de que a não apresentação dos

documentos solicitados nos termos do número anterior, por motivo que lhe seja

imputável, determina a caducidade da adjudicação que eventualmente recaia sobre a

proposta apresentada e constitui contra -ordenação muito grave, nos termos do artigo

456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da

sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como

concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer

procedimento adoptado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da

participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal.

... (local), ... (data), ... [assinatura (18)].

(1) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas colectivas.

(2) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada».

(3) Enumerar todos os documentos que constituem a proposta, para além desta declaração, nos termos do disposto nas alíneas b), c) e d) do n.º 1 e nos n.os 2 e 3 do artigo 57.º do Código dos Contratos Públicos;

(4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação. (5) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação.

(6) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa colectiva. (7) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação.

(8) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação.

(9) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa colectiva. (10) Declarar consoante a situação.

(11) Declarar consoante a situação.

(12) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. (13) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. (14) Declarar consoante a situação.

(15) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação. (16) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação.

(17) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa colectiva.

(20)

ANEXO II

Modelo de declaração

[a que se refere o ponto 2.2. do artigo 9.º]

MODELO DE RESPOSTAS DISPONÍVEL NA PLATAFORMA VORTAL

HEALTH PARA PREENCHIMENTO ON LINE

Formulário de respostas

Responda ás questões abaixo indicadas, conforme solicitado pela entidade pública.

AS questões indicadas com (*), são de resposta obrigatória

Secção Obrigatória

(*) 1. Identificação de cada membro do agrupamento de concorrentes (colocar NIF e

separar cada inserção com “;”)

(*) 2. Código da Proposta (colocar todos os códigos a que esta proposta corresponde

e separar cada inserção com “;”). Esta inserção deverá estar de acordo com o Anexo I

da Portaria nº 701-G/2008

(*)3. Prazo de execução do contrato/obra/

(*) 4. Valor da Proposta (Colocar o valor da proposta)

(*) 5. Discriminação do valor da proposta por cada um dos membros do agrupamento

concorrente (colocar o valor da proposta discriminado por cada um dos membros do

agrupamento concorrente)

(21)

CONCURSO PÚBLICO PARA A CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS

PÚBLICOS DE APROVISIONAMENTO PARA AQUISIÇÃO MEDICAMENTOS

DO FORO ONCOLÓGICO II

CONCURSO PÚBLICO N.º 2012/6

(22)

Capítulo I

Disposições gerais

Cláusula 1.ª – Objecto

Cláusula 2.ª – Contratos Públicos de Aprovisionamento

Cláusula 3.ª – Prazo

Cláusula 4.ª – Contratos de Fornecimento a celebrar ao abrigo dos contratos

públicos de aprovisionamento (CPA)

Capítulo II

Obrigações contratuais

Cláusula 5.ª – Obrigações principais do fornecedor

Cláusula 6.ª – Local e prazos de entrega

Cláusula 7.ª – Prazo de Pagamento

Cláusula 8.ª – Características dos Preços

Cláusula 9.ª – Aumento de Preços

Cláusula 10.ª – Aditamentos

Cláusula 11.ª – Impossibilidade temporária de fornecimento

Cláusula 12.ª – Elementos Estatísticos

Cláusula 13.ª – Dever de sigilo

Capítulo III

Penalidades contratuais e resolução

Cláusula 14.ª – Incumprimento dos Prazos de Entrega

Cláusula 15.ª – Força maior

Cláusula 16.ª – Resolução do CPA por parte do contraente público

Cláusula 17.ª – Resolução dos contratos de fornecimento por parte do

fornecedor

Capítulo IV

Resolução de litígios

Cláusula 18.ª – Foro competente

Capítulo V

Disposições finais

(23)

Cláusula 19.ª – Subcontratação e cessão da posição contratual

Cláusula 20.ª – Comunicações e notificações

Cláusula 21.ª – Contagem dos prazos

Cláusula 22.ª – Legislação aplicável

ANEXO I – Produtos

ANEXO II – Aspectos da execução do contrato submetidos à concorrência:

Preço

Anexo III – Aspectos da execução do contrato não submetidos à concorrência:

requisitos que devem ser observados nas propostas dos concorrentes

(24)

PARTE I

Capítulo I

Disposições gerais

Cláusula 1.ª

Objecto

1.

Na sequência do procedimento pré-contratual que tem por objecto a selecção de

fornecedores de Medicamentos Anti-psicóticos, o presente Caderno de Encargos

compreende as cláusulas a incluir:

a)

Nos contratos públicos de aprovisionamento (“CPA”), para a área da saúde, a

celebrar entre os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. (“SPMS”)

e os fornecedores cujas propostas vierem a ser seleccionadas;

b)

Nas aquisições que venham a ser efectuadas, quer pelas instituições

integradas no Serviço Nacional de Saúde, ou pelas Centrais de Compras da

Saúde em representação daquelas entidades, quer por quaisquer outras

entidades públicas a definir por Despacho do membro do Governo responsável

pela área da Saúde.

2.

Quaisquer outras entidades de direito público podem aderir aos CPA e efectuar as

suas aquisições nas condições de aprovisionamento estabelecidas nos contratos, com

a autorização prévia do membro do Governo responsável pela área da Saúde.

3.

Os Produtos a fornecer são os constantes do Anexo I ao presente Caderno de

Encargos.

4.

Os aspectos da execução do contrato submetidos à concorrência e os respectivos

parâmetros base constam do Anexo II ao presente Caderno de Encargos.

5.

São aspectos não submetidos à concorrência os que constam do Anexo III ao

presente Caderno de Encargos, os quais devem ser observados nas propostas dos

concorrentes, sob pena de exclusão.

Cláusula 2.ª

CPA

1. Os CPA são compostos pelo respectivo clausulado contratual e os seus anexos.

2. Os CPA a celebrar integram ainda os seguintes elementos:

a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos

identificados pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões

tenham sido expressamente aceite pelo órgão competente para a decisão

de contratar;

(25)

b) Os esclarecimentos e as rectificações relativos ao Caderno de Encargos;

c) O presente Caderno de Encargos;

d) Os esclarecimentos sobre as propostas adjudicadas prestados pelos

adjudicatários;

e) As propostas adjudicadas.

3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a

respectiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados.

4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado dos

CPA e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos

propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos Contratos Públicos

(“CCP”) e aceites pelos adjudicatários nos termos do disposto no artigo 101.º desse

mesmo diploma legal.

Cláusula 3.ª

Prazo

1. Os CPA são válidos por um período de 12 (doze) meses, a contar da data da sua

assinatura, renováveis por períodos de 6 (seis) meses, sendo automaticamente

prorrogados, até ao limite adicional máximo de 3 (três) anos, sem prejuízo das

obrigações acessórias que devam perdurar para além da cessação dos CPA.

2. Após o período de 12 (doze) meses, qualquer das partes pode denunciar os CPA

por carta registada com aviso de recepção, com uma antecedência mínima de 60

(sessenta) dias.

Cláusula 4.ª

Contratos de Fornecimento a celebrar ao abrigo dos CPA

1. A celebração dos posteriores contratos de fornecimento pelos serviços e

estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde e pelas Centrais de Compras da

Saúde em representação daquelas entidades ao abrigo dos CPA deve ser precedida

de novo procedimento restrito às entidades prestadoras seleccionadas, nos termos do

artigo 259.º do CCP, dirigindo a todas as que reúnam as condições necessárias para o

fornecimento em causa um convite à apresentação de proposta.

2. Nos procedimentos para a celebração dos contratos de fornecimento referidos no

número anterior, o critério de adjudicação adoptado será o do mais baixo preço.

(26)

Capítulo II

Obrigações contratuais

Cláusula 5.ª

Obrigações principais do fornecedor

1. Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no presente

Caderno de Encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração dos CPA decorrem

para o fornecedor as seguintes obrigações principais:

a) Entregar ao contraente público os bens objecto do contrato com as

características, especificações e requisitos técnicos previstos no Anexo III

do presente Caderno de Encargos, que dele faz parte integrante;

b) Entregar os bens objecto do contrato em perfeitas condições de serem

utilizados para os fins a que se destinam;

c) Responsabilizar-se por qualquer defeito ou discrepância dos bens objecto

do contrato que existam no momento em que os bens lhe são entregues.

2. Os fornecedores obrigam-se, perante os SPMS a:

a) No prazo máximo de 10 (dez) dias, comunicar quaisquer alterações ao

pacto social;

b) Manter actualizado o endereço da sede social;

c) Comunicar qualquer situação de:

o

Impossibilidade temporária de fornecimento;

o

Impossibilidade legal de fornecimento;

o

Substituição de artigos;

o

Descontinuação definitiva de artigos.

d) Não alterar os preços sem a sua prévia autorização;

e) Informar de qualquer facto que possa impossibilitar, total ou parcialmente o

cumprimento das obrigações contratuais decorrentes dos CPA.

3. O fornecedor deverá ainda informar os SPMS dos factos que possam

impossibilitar, total ou parcialmente, o cumprimento das obrigações contratuais a que

está adstrito e que possam comprometer a boa execução dos contratos de

fornecimento.

4. O fornecedor deverá entregar ao contraente público os documentos de

actualização comprovativos de inexistência de dívidas à Segurança Social e à

Administração Fiscal.

(27)

Cláusula 6.ª

Local e prazos de entrega

1.

As entregas dos bens deverão efectuar-se nos locais e nos prazos indicados pelas

entidades adquirentes.

2.

Considera-se entrega imediata a entrega no prazo máximo de 24 horas.

3.

O prazo de entrega é o estabelecido nos CPA, não devendo ultrapassar 5 (cinco)

dias úteis, contados a partir da data de recepção da Nota de Encomenda.

4.

Sempre que ocorra um caso de força maior, nos termos previstos na Cláusula 15.ª,

devidamente comprovado, e que implique a suspensão da entrega, devem os

fornecedores, logo que dele tenham conhecimento, requerer à entidade adquirente

que lhes seja concedida uma prorrogação do respectivo prazo.

5.

A entidade adquirente pode, por motivo devidamente justificado, prorrogar o prazo

de entrega.

6.

Da situação referida no n.º 5 devem as instituições e os fornecedores dar imediato

conhecimento aos SPMS.

Cláusula 7.ª

Condições de Pagamento

1. O prazo de pagamento aos fornecedores é de 60 dias.

2. O contrato de fornecimento pode estabelecer prazo diverso do referido no n.º 1 da

presente Cláusula, por acordo entre as instituições de saúde e o fornecedor.

Cláusula 8.ª

Características dos Preços

1. Os preços indicados nos CPA não incluem o IVA e incluem, para além do custo

unitário do produto, os seguintes custos:

a) Acondicionamento;

b) Embalagem.

c) Carga, transporte e descarga no local indicado para os locais de consumo,

bem como seguros ou quaisquer outras despesas inerentes ao transporte.

2. Para efeitos de apresentação das propostas, o preço unitário deve ser expresso

com 4 (quatro) casas decimais, sem necessidade da sua indicação por extenso. Se os

concorrentes não apresentarem preços unitários com quatro casas decimais, será

assumido que as restantes em falta, à sua direita, serão de valor igual a zero e

consideram-se tantos zeros quantas as casas decimais em falta.

3. Para os fornecimentos destinados às Regiões Autónomas dos Açores e da

Madeira, deverão os fornecedores indicar na proposta os custos adicionais de

(28)

transporte, bem como se a distribuição se encontra subcontratada, identificando, em

caso afirmativo, o subcontratado.

4. Em sede da celebração dos posteriores contratos de fornecimento, os

concorrentes poderão apresentar factores de redução dos preços propostos:

a) Por aquisição de quantidades, com indicação do desconto a efectuar sobre

o preço unitário, de acordo com as quantidades;

b) Por descontos financeiros, com a indicação do desconto face ao prazo de

pagamento.

5. Os concorrentes deverão preencher o campo específico no documento que

constitui o Anexo A referido no artigo 9.º, n.º 2.3, do Programa do Procedimento

relativo ao valor mínimo para cada nota de encomenda, o qual não poderá ser superior

a € 50. Caso este campo não seja preenchido, considerar-se-á que o concorrente não

estabeleceu qualquer valor mínimo por encomenda.

6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, as entidades adjudicantes não

poderão proceder a encomendas inferiores a uma embalagem.

7. Não serão seleccionados os medicamentos cujo preço unitário proposto seja

superior ao preço de venda ao armazenista (“PVA”).

8. O PVA é igual ao preço de venda ao público (“PVP”) deduzido do IVA e das

seguintes margens de comercialização:

a) Medicamentos não comparticipados: 28%;

b) Medicamentos comparticipados: 28%.

9. Não serão seleccionados os medicamentos cujo preço unitário proposto não

cumpra o estabelecido no Decreto-Lei n.º 195/2006, de 3 de Outubro, na sua redacção

actual.

Cláusula 9.ª

Aumento de Preços

1. A renovação dos CPA, nos termos da cláusula 3.ª, pode determinar a revisão dos

preços neles fixados, não podendo, em caso algum, serem alteradas as restantes

condições de fornecimento e as características constantes dos CPA.

2. O aumento de preços só pode, em princípio, ocorrer 12 (doze) meses contados do

dia seguinte à homologação dos CPA, em casos devidamente justificados.

3. O aumento de preços referido nesta cláusula é formalizada mediante o Aditamento

referido na alínea a) do n.º 3 da cláusula 10.ª, a qual deverá conter as alterações

introduzidas nos CPA.

(29)

Cláusula 10.ª

Aditamentos

1. Quaisquer alterações de ordem financeira e técnica relativamente aos artigos

seleccionados que ocorram durante o prazo de vigência dos CPA devem ser

obrigatoriamente comunicadas aos SPMS.

2. Para formalização dos aditamentos, deverão os fornecedores proceder ao seu

preenchimento on-line, submissão via internet, impressão, e envio via fax para os

SPMS, com vista à sua autorização.

3. Para efeitos do n.º 1, consideram-se aditamentos os decorrentes das seguintes

situações:

a)

Aumento de Preços;

b)

Redução de Preços;

c)

Inserção de Descontos;

d)

Descontinuação de artigos;

e)

Substituição de artigos;

f)

Redimensionamento da embalagem;

g)

Interrupção Temporária de Fornecimento;

h)

Alteração de outros atributos.

4. Os aditamentos tipificados no número anterior deverão ser utilizados da forma e

com base nos documentos necessários à comprovação dos requisitos que a seguir se

indicam:

a)

Aumento de Preços: este aditamento deverá ser utilizado para formalização

dos pedidos de aumento de preço referido na Cláusula 9.ª, o qual só pode

ser praticado após autorização dos SPMS;

b)

Redução de Preço: este aditamento deverá ser utilizado quando o

fornecedor determina a redução de preço, directamente junto dos SPMS;

c)

Inserção de Descontos: este aditamento deverá ser utilizado sempre que o

fornecedor pretenda efectuar descontos no preço em função das

quantidades ou de prazos de pagamento ou da localização da instituição.

Não são aceites aditamentos que introduzam escalões de desconto menos

favoráveis que os que constam do Cat@logo;

d)

Descontinuação: este aditamento deverá utilizar-se sempre que o artigo

deixe de ser comercializado no mercado português, quer a nível público,

quer a nível privado, devendo o fornecedor enviar documento original

emitido pelo fabricante ou seu representante oficial, logo que do facto tenha

conhecimento;

(30)

pretenda substituir um artigo por outro, devendo, cumulativamente, a

substituição obedecer aos seguintes requisitos:

O artigo a substituir esteja ou venha a ser descontinuado;

O artigo substituto seja do mesmo fabricante;

O artigo substituto respeite as características previstas neste Caderno de

Encargos;

O artigo substituto apresente preços e condições competitivas,

proporcionais à qualidade e quantidade do artigo que visa substituir.

f)

Redimensionamento da embalagem: este aditamento deve ser utilizado

quando o fornecedor pretenda alterar o número de unidades por

embalagem, em relação à sua proposta inicial;

g)

Interrupção Temporária de Fornecimento: este aditamento deve ser

utilizado sempre que haja uma interrupção de fornecimento nos termos do

n.º 2 da Cláusula 11.ª;

h)

Alteração de Outros Atributos: este aditamento tem carácter residual e deve

ser utilizado quando o fornecedor proponha o mesmo artigo, mas pretenda

alterar qualquer atributo da sua proposta não contemplado nos restantes

tipos de aditamentos, designadamente alteração do prazo de entrega,

alteração da taxa do IVA ou alteração de custos de transporte.

Cláusula 11.ª

Impossibilidade temporária de fornecimento

1. Sempre que o fornecedor se encontre em situação de impossibilidade temporária

de fornecimento, deverá comunicar tal facto aos SPMS, fundamentando-o.

2. Considera-se impossibilidade temporária de fornecimento uma interrupção de

fornecimento por período não superior a 90 dias.

3. Findo esse prazo sem a situação se regularizar, deverá o fornecedor solicitar a

prorrogação do prazo, reservando-se os SPMS, todavia, o direito de resolver o

contrato.

Cláusula 12.ª

Elementos Estatísticos

1. Os fornecedores obrigam-se ao envio semestral dos elementos estatísticos

referentes às aquisições efectuadas pelas entidades adquirentes, devendo fazer

referência ao código, marca, quantidade e valor global de vendas.

(31)

2. Os elementos estatísticos devem ser enviados aos SPMS impreterivelmente até ao

dia 20 (vinte) do mês seguinte em relação ao semestre anterior de vigência do

contrato.

3. O suporte a utilizar, para o envio dos elementos estatísticos, é a opção fornecida

na aplicação do Cat@logo (registo de vendas).

4. Sempre que lhes seja solicitado pelos SPMS, devem os fornecedores facultar

fotocópia das Notas de Encomenda emitidas pelas entidades adquirentes, bem como

das facturas relativas às encomendas efectuadas no âmbito dos CPA ou elementos

estatísticos para prazo inferior ao estipulado no n.º 1.

Cláusula 13.ª

Dever de sigilo

1. O fornecedor deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação,

técnica e não técnica, comercial ou outra, relativa aos SPMS, de que possa ter

conhecimento ao abrigo ou em relação com a execução do contrato.

2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser

transmitidas a terceiros, nem ser objecto de qualquer uso ou modo de aproveitamento

que não o destinado directa e exclusivamente à execução do contrato.

3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fossem

comprovadamente do domínio público à data da respectiva obtenção pelo fornecedor

ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial

ou a pedido de autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas

competentes.

Capítulo III

Penalidades contratuais e resolução

Cláusula 14.ª

Incumprimento dos Prazos de Entrega

1. No caso de incumprimento do prazo de entrega estabelecido nos CPA, o

fornecedor em falta:

a) Ficará obrigado ao pagamento da diferença do valor entre o seu preço

unitário e o preço unitário do fornecedor a que a Instituição adquirente tiver

de recorrer;

b) No caso de se tratar do único fornecedor seleccionado, sofrerá uma

penalização de 1% do valor da encomenda, por cada dia de atraso, até ao

limite de 30%, cujo valor reverterá a favor da Instituição adquirente.

(32)

2. As penalidades devidas nos termos da presente cláusula serão aplicadas por

dedução do respectivo montante no pagamento subsequente devido ao abrigo do

contrato.

3. As penas pecuniárias previstas na presente cláusula não obstam a que os SPMS

exija uma indemnização pelo dano causado.

Cláusula 15.ª

Força maior

1. Não podem ser impostas penalidades ao fornecedor, nem é havida como

incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de

qualquer das partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as

circunstâncias que impossibilitem a respectiva realização, alheias à vontade da parte

afectada, que ela não pudesse conhecer ou prever à data da celebração do contrato e

cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar.

2. Podem constituir força maior, se se verificarem os requisitos do número anterior,

designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens,

greves, embargos ou bloqueios internacionais, actos de guerra ou terrorismo e motins.

3. Não constituem força maior, designadamente:

a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do

fornecedor, na parte em que intervenham;

b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do fornecedor ou a

grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou

grupos de sociedades dos seus subcontratados;

c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza

sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo

fornecedor de deveres ou ónus que sobre ele recaiam;

d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo fornecedor de

normas legais;

e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do fornecedor cuja

causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou

ao incumprimento de normas de segurança;

f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do fornecedor não devidas

a sabotagem;

g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros.

4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior

deve ser imediatamente comunicada à outra parte.

(33)

5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações

contratuais afectadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao

impedimento resultante da força maior.

Cláusula 16.ª

Resolução do CPA por parte do contraente público

1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução de contrato previstos na lei, as

entidades adjudicantes podem resolver o contrato a título sancionatório no caso de o

fornecedor violar de forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe

incumbem, designadamente, no caso de violação sistemática das condições

contratuais, atraso, total ou parcial, na entrega dos bens objecto do contrato.

2. O direito de resolução referido no número anterior exerce-se mediante declaração

enviada ao fornecedor e não determina a repetição das prestações já realizadas, a

menos que tal seja determinado pelos SPMS.

3. Ao determinar a resolução do contrato a título sancionatório nos termos da

presente cláusula, pelos SPMS poderão ainda determinar a impossibilidade de o

fornecedor se apresentar, como concorrente ou como candidato, em quaisquer

procedimentos pré-contratuais por si promovidos pelos SPMS durante um período

máximo de 3 (três) anos.

Cláusula 17.ª

Resolução dos contratos de fornecimento por parte do fornecedor

1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o prestador de

serviços pode resolver os contratos de fornecimento

quando qualquer montante que

lhe seja devido esteja em dívida há mais de seis meses.

2. Nos casos previstos do n.º 1, o direito de resolução é exercido mediante

declaração enviada às instituições adquirentes, que produz efeitos 30 (trinta) dias após

a recepção dessa declaração, salvo se estas últimas cumprirem as obrigações em

atraso nesse prazo, acrescidas dos juros de mora a que houver lugar.

3. A resolução do contrato nos termos dos números anteriores não determina a

repetição das prestações já realizadas pelo fornecedor, cessando, porém, todas as

obrigações deste ao abrigo do contrato, com excepção daquelas a que se refere o

artigo 444.º do CCP.

Referências

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