Visão e Critérios da ANP para
Qualidade de Óleos Lubrificantes e
Graxas.
Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos/Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas
Paulo R R Matos
Especialista em Regulação - Químico
8º Lubgrax Mee-ng 2017
Fórum Execu-vo e de Negócios em Lubrificantes, Fluidos, Óleos e Graxas 17/08/2017
1. Programa de Monitoramento de Lubrificantes (PML);
2. Revisão da Portaria ANP nº 669/2016;
3. Programa Interlaboratorial de Lubrificantes (PIL-‐ANP);
4. Graxas;
5. Registro de Produtos; 6. Considerações Finais.
2
2º Feira dos Produtores de Lubrificantes -‐ FEILUB
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Laboratório de lubrificantes e graxas
Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas (CPT)
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• Atualmente são realizados os ensaios de:
• Teor de elementos: Cálcio -‐ Ca, Magnésio – Mg, Zinco – Zn e Fósforo – P;
• Viscosidade Cinemá-ca a 40 °C e 100 °C;
• Viscosidade dinâmica à baixa temperatura -‐ CCS;
• Ponto de Fulgor;
• Perda por evaporação -‐ NOACK.
6
Programa de Monitoramento de Lubrificantes
Programa de Monitoramento de Lubrificantes
• Números de 2017
• Todas os relatórios serão seguidos de ações específicas com os agentes: comunicados e ações de fiscalização.
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A par-r do IQP é possível minimizar a distorção causada pelo viés de coleta existente hoje no PML. Desse modo, é possível evocar o princípio consYtucional da igualdade que
pressupõe que as pessoas colocadas em situações diferentes sejam tratadas de forma desigual: “Dar tratamento isonômico às partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades” (NERY JÚNIOR, 1999). Portanto, a ponderação do indicador por meio do market share apresenta-‐se como uma solução para que os desiguais possam ser tratados na exata medida de suas
desigualdades em termos de parYcipação de mercado.
NERY JUNIOR, Nelson. Princípios do processo civil na cons-tuição federal. 5. ed. rev. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. Programa de Monitoramento de
Lubrificantes
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Programa de Monitoramento de Lubrificantes
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• Especificar – deverão ser especificados valores
máximos, mínimos ou faixas, a depender da caracterís-ca;
• Anotar -‐ deverá ser informado os valores
mensurados, embora não estejam definidos valores limites;
• Valor ^pico -‐ deverão ser informados valores
xpicos ou faixas, a depender da caracterís-ca e de critérios definidos pelo produtor.
17
Publicação da Resolução ANP nº 669/2017 – Estabelece as especificações dos óleos básicos e suas regras de
comercialização
• Inclui novos limites de especificações tendo em vista o obje-vo de melhorar a qualidade dos óleos básicos rerrefinados;
• Estabelece novas obrigações aos agentes regulados; • Atualiza a regulamentação devido ao lapso temporal.
• Torna obrigatorio a informação do número do cer-ficado de qualidade na nota fiscal.
18
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Programa Interlaboratorial de Lubrificantes
ü Verificação do desempenho dos laboratórios;
ü Iden-ficação de problemas que podem estar relacionados, por exemplo, com o desempenho individual dos analistas ou com a calibração de equipamentos, gerando assim ações corre-vas;
ü Padronização das a-vidades frente ao mercado;
ü Reconhecimento de resultados de ensaios, em níveis nacional e internacional.
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Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis 28
PRODUTO TOTAL
Aditivo para Combustível 291 Aditivo para Óleo Lubrificante 24 Corante para combustíveis 11 Graxa lubrificante 3.070 Óleo lubrificante 9.022 12.418 GRAXAS 9.022 3.070 291 24 11 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000
Óleo lubrificante Graxa lubrificante Adi-vo para Combusxvel Adi-vo para Óleo
Lubrificante Corante para combusxveis
• As graxas lubrificantes respondem por
aproximadamente 20% do total dos produtos registrados na Agência;
• Até Junho de 2016, haviam 3.070 graxas registradas na ANP;
• Este total estava distribuído entre 222 empresas.
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GRAXAS
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis 28/03/2017
• Atualmente não existe uma Resolução que regulamente os requisitos necessários à
autorização para o exercício da a-vidade de produção e/ou importação de graxas
lubrificantes;
• Para todos os efeitos, a regulamentação é feita apenas no momento do registro dos produtos.
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GRAXAS
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis 28/03/2017
• As Resoluções ANP nº 17/2009 (Importação) e 18/2009 (Produção) estabelecem os requisitos necessários para o exercício dessas a-vidades para óleos lubrificantes acabados.
• Como a-vidades similares, pode-‐se cruzar os
dados de registros de graxas com o de empresas autorizadas pela ANP para importação/produção de óleos lubrificantes.
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GRAXAS
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis 28/03/2017
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• Total de empresa com registros de graxas a-vos: 225;
• 55,55% (125 empresas) possuem autorização da
ANP seja para a importação de óleo lubrificante acabado (Resolução ANP nº 17/2009) ou para produção de óleo lubrificante acabado
(Resolução ANP nº 18/2009) ou ambas.
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GRAXAS
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis 28/03/2017
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• Relacionando os registros a-vos (3.070) com as empresas autorizadas (125):
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis 35
GRAXAS
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J"1%&,'&BR1)'#-&
J%*-4&,'&)'O"#*)%#&1%)&Y1%&,'&-YX",-,'&
• Do total de graxas registradas, 80,11%
pertencem a empresas que passaram por uma avaliação de caráter técnico, econômico,
contábil, financeiro para estabelecer em a-vidade correlata.
• Desse montante, mais da metade estão
concentrados em 28 empresas, que exercem as a-vidades de produção e importação.
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GRAXAS
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis 28/03/2017
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GRAXAS
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis
Empresa Cidade Estado (RANP nº 17/2009 ou 18/2009) Possui autorização para Óleo? Autorização Tipo de Registros
KLÜBER LUBRICATION LUBRIFICANTES
ESPECIAIS LTDA. Barueri SP SIM Ambas 364
IORGA ÓLEOS E PROTETIVOS INDUSTRIAIS
LTDA. Cotia SP SIM Importação 156
FUCHS LUBRIFICANTES DO BRASIL LTDA. Barueri SP SIM Ambas 145
ITW CHEMICAL PRODUCTS LTDA. Embu das Artes SP SIM Ambas 113
LUMOBRAS LUBRIFICANTES ESPECIAIS
LTDA Barueri SP SIM Importação 100
SHELL BRASIL PETRÓLEO LTDA. Rio de Janeiro RJ SIM Ambas 96
CHEMLUB PRODUTOS QUÍMICOS LTDA. Valinhos SP SIM Ambas 88
INTERLUB ESPECIALIDADES
LUBRIFICANTES LTDA. São Bernardo do Campo SP SIM Importação 87
GRAX LUBRIFICANTES ESPECIAIS LTDA São Paulo SP NÃO - 82
ELVIN LUBRIFICANTES INDÚSTRIA E
COMÉRCIO LTDA. Franco da Rocha SP SIM Ambas 74
INGRAX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
GRAXAS S/A. Colombo PR SIM Ambas 61
TOTAL LUBRIFICANTES DO BRASIL LTDA. Pindamonhangaba SP SIM Ambas 60
COSAN LUBRIFICANTES E ESPECIALIDADES
S.A. Rio de Janeiro RJ SIM Ambas 57
CHEVRON BRASIL LUBRIFICANTES LTDA. Rio de Janeiro RJ SIM Ambas 55
PETRONAS LUBRIFICANTES BRASIL S.A. Contagem MG SIM Ambas 55
DOW CORNING DO BRASIL LTDA. Hortolândia SP SIM Importação 51
• Por outro lado, as empresas sem autorização respondem por 19,89 % (610) dos registros
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GRAXAS
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis
Empresa Cidade Estado (RANP nº 17/2009 ou 18/2009) Possui autorização para Óleo? Registros
GRAX LUBRIFICANTES ESPECIAIS LTDA São Paulo SP NÃO 82 CHEMIN INDÚSTRIA QUÍMICA EIRELI -‐ EPP Taboão da Serra SP NÃO 44 AUTOEDUCA ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA Porto Alegre RS NÃO 39
NSK BRASIL LTDA Suzano SP NÃO 34
CHEMEN INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA -‐
EPP Taboão da Serra SP NÃO 28
D & K EQUIPAMENTOS E LUBRIFICANTES LTDA Taboão da Serra SP NÃO 22
GRAXBRASIL LUBRIFICANTES LTDA. Mauá SP NÃO 20
SKF DO BRASIL LTDA Cajamar SP NÃO 19
LINK OIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ADITIVOS INDUSTRIAIS LTDA Campinas SP NÃO 18 LUBRIQUIM PRODUTOS QUÍMICOS LTDA Diadema SP NÃO 18 WG BRASIL COMERCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA -‐ ME Angicos RN NÃO 18
FBS PRODUTOS QUIMICOS LTDA Diadema SP NÃO 16
PRODIVE QUÍMICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA EPP. Angicos RN NÃO 16
SCHAEFFLER BRASIL LTDA Sorocaba SP NÃO 16
AUTOPLAST LUBFLON COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA Mogi Guaçu SP NÃO 14 PERFILUB INDUSTRIAL E COMERCIO DE PRODUTOS DE PETROLEO Mogi Guaçu SP NÃO 14 SUPERQUIP SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS TÉCNICOS LTDA Rio de Janeiro RJ NÃO 10
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• Atualmente, não existe resolução que regulamente a produção ou importação de graxas lubrificantes; • A regulação é feita por meio do registro (RANP nº
22/2014);
• As graxas representam 20% dos produtos registrados na Agência;
• Mais de 50% das empresas detentoras de registros de graxas possuem autorização para importação e/ ou produção de óleos lubrificantes acabados;
41
CONCLUSÃO
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis 28/03/2017
• Do total de registros, mais de 80% pertencem a empresas autorizadas em a-vidade similar. Vale destacar que quase 30% deste total, estão
concentrados em 10 empresas.
42
CONCLUSÃO
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis 28/03/2017
CONTATO ALIMENTAR
Resolução ANP nº 22/2014 exige que seja apresentado cer-ficado de que produto e
produtor atendem a norma ISO 21.469 -‐
Safety of machinery -‐ Lubricants with incidental product contact -‐ Hygiene requirements.
43 Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis
• Contato alimentar incidental: Contato com um produto ao qual não se des-na, mas que não é evitável.
• A seleção destes compostos deve levar em consideração os seguintes aspectos:
1. Iden-ficação do produto/processo com o qual o lubrificante deve ser associado;
2. Os riscos associados ao produto produzido;
3. avaliação de risco associada a cada risco iden-ficado; 4. Conceber métodos que possam eliminar os perigos ou
reduzir os riscos associados a esses riscos;
5. Descrição dos riscos residuais e quaisquer precauções adicionais consideradas necessárias.
44
CONTATO ALIMENTAR
45
CONTATO ALIMENTAR
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis 28/03/2017
46
CONTATO ALIMENTAR
• Na prá-ca, apenas produtos fabricados por estas empresas, podem ser registrados atualmente.
• Esta exigência gera dúvidas e ques-onamentos
ao mercado.
• “Não posso registrar produto sem aprovação do
produtor?”
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CONTATO ALIMENTAR
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis 28/03/2017
• Apenas a aprovação do produto não garante que o método de fabricação não acarreta riscos
adicionais ou acessórios ao produto. A cer-ficação da ISO 21469 garante que o
processo seja seguro o suficiente para produzir um produto em grau alimenxcio.
48
CONTATO ALIMENTAR
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusxveis 28/03/2017
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RGP WEB
• Como os documentos serão obrigatoriamente anexados e o agente preencherá as informações obrigatórias, o número de indeferimentos (espera-‐ se) irá cair.
• O agente poderá conferir as solicitações do seu processo.
• Será obrigatório o preenchimento do campo composição em 100%.
• Toda a comunicação com os agentes será feita por meio de oycio eletrônico.
• A análise será dividida em três partes:
documental, análise ysico-‐química e amostra.
• À medida que o analista terminar uma das
etapas, os sistema solicitará as não conformidades para geração do oycio.
53
• O RGP WEB está pra-camente pronto e na lista de prioridades da ANP. Entretanto, por questões orçamentárias decorrentes da grave crise econômica que envolve o país, no momento, estamos sem previsão
–! L?,.:<5,.?9#)#:,5).:)=#8<)#,Q5)<A#,#?,A,Z9.,I# –! F(9:%UK9#:,#:97%5,.?9=#m%,#=,#,.79.?()5#.9#=k-9#:)#L;FI# –! F()[9# f)()# )f(,=,.?)(# 79((,UV,=# :,# .K9# 79.Z9(5<:):,=# .9=# f(97,==9=#:,#=9A<7<?)UK9#:,#(,'<=?(9=I# –! J,%.<V,=#f(,=,.7<)<=E# # SS# HB6mGFC.&(G/Jn/D.& H"##$%V&F'O34-)&-#&-YX",-,'#&'9%:oR"9-#&,-#&":,e#*)"-#& ,%& 1'*)N4'%l& ,%& OQ#& :-*3)-4l& #'3#& ,')"X-,%#l& '& ,%#& 7"%9%R73#^X'"#& ,'& W%)R-& *)-:#1-)':*'& '& 'W'YX-l& 1)%R%X':,%& %& ":*')'##'& 1e74"9%& '& -*)-":,%& ":X'#YR':*%#&1-)-&%&,'#':X%4X"R':*%&,%&E)-#"4=&
56
Mercado
• Re-rada do mercado lubrificantes de tecnologias obsoletas; • Aumento da capacidade técnica dos produtores;
• Oferecer produtos de melhor qualidade: Melhor desempenho, maior economia de combusxvel e redução de emissões poluentes;
• Elevação do controle de qualidade dos produtos com os novos ensaios exigidos.
Consumidor:
• Eliminar, em grande parte, o risco de escolha incorreta pelo consumidor que resulta na sublubrificação do motor de seu veículo;
• Maior informação com as exigências de rótulo.
1. Novas rodadas do PIL;
2. P u b l i c a ç ã o d e b o l e - n s b i m e s t r a i s d o Monitoramento em 2017;
3. Ações conjuntas de Fiscalização em produtores de lubrificantes (direcionados pelos resultados do PML);
4. Concluir o sistema eletrônico de registro (RGP WEB);
5. Pesquisas na área de óleos vegetais, óleos rerrefinados, novos ensaios, lubrificantes food
grade, entre outros.
57
Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos / Centro de
Pesquisas e Análises Tecnológicas
( +55 (21) 2112-8644 ( +55 (61) 3426-5191 * registrodelubrificantes@anp.gov.br www.anp.gov.br http://www.anp.gov.br/?id=2917
OBRIGADO!
Anotações
• Um rolamento com graxa é subme-do a ação
de um jato d’água sob condições controladas
• Temperatura 40°C ou 80°C
• Vazão 5ml/seg
• Velocidade 600 rpm • Duração 1 hora.
Lavagem por água
• Mede-‐se a quan-dade de graxa arrastada pelo
jato de água.
Lavagem por água
61
Espessante Resistência à Água
Cálcio Alta resistência (repele)
Sódio Fraca (emulsiona)
Alumínio Boa resistência
Lítio Boa resistência
Poliuréia Alta resistência (repele)