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Resumo. relatório de. atividades

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Academic year: 2021

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relatório de

atividades

2011

(2)

UM NO

VO MODEL

O

O

desmatamento e as

atividades agrícolas

representam 1/3

das emissões globais de

gases de efeito estufa. Já

que a conservação de

fl orestas tropicais é

imperativa para manter

a estabilidade do

clima e o bem-estar

de grupos sociais que

dependem dessas fl orestas,

a estratégia do IPAM está

ligada a uma transição

nacional em direção ao

desenvolvimento rural de

baixo-carbono. Essa transição

está acontecendo em muitas

nações tropicais, sendo o

Brasil – especifi camente a

Amazônia – o local onde

está mais avançada. A

transição para uma

economia de

baixo-carbono irá ocorrer

por meio de políticas

públicas inovadoras e

transformação de mercado,

assim como por meio de um

planejamento regional com

ativa participação das partes

interessadas.

Um novo modelo de

desenvolvimento rural

na Amazônia

transformação de mercado,

assim como por meio de um

planejamento regional com

ativa participação das partes

MENOS

EMISSÕES, POBREZA, DESMATAMENTO

desmatamento e as

atividades agrícolas

representam 1/3

gases de efeito estufa. Já

dependem dessas fl orestas,

MAIS

BEM-ESTAR, BIODIVERSIDADE, INTEGRIDADE ECOLÓGICA www.IPAM.org.br www.IPAM.org.br

COMO E ONDE ATUAMOS

Com uma equipe de 92 colaboradores em oito unidades regionais,

o IPAM trabalha gerando informações e fomentando iniciativas

para subsidiar políticas públicas, iniciativas locais e acordos

internacionais. Estas atividades são realizadas com a participação

de agricultores familiares, produtores rurais, povos indígenas,

comunidades tradicionais e diferentes setores do governo.

Os estudos e a atuação do IPAM são conduzidos por pesquisadores com excelência

acadêmica nacional e internacional por meio de quatro grandes programas de pesquisa:

Manejo Comunitário de Várzea e Florestas, Cenários para a Amazônia, Mudanças

Climáticas e Programa Internacional.

O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) é uma organização científi ca,

não governamental e sem fi ns lucrativos que desde 1995 trabalha por um modelo de

desenvolvimento na Amazônia que seja pautado pelo crescimento econômico, pela

justiça social e pela proteção da integridade funcional dos ecossistemas da região.

ALTAMIRA

Alameda Brasil, 1012, Independente II Altamira – PA, 68.372-510 (93) 3515-1721

BELÉM

Av. Nazaré, 669, Nazaré Belém – PA,66.040-143 (91) 3323-4153

BRASÍLIA

SHIN CA 5 Lote J2 Bloco J2 Salas 304 a 309, Lago Norte Brasília – DF ,71.503-505 (61) 3468-1955 / 3468-2206

CANARANA

Rua Horizontina, 104, Centro Canarana – MT, 78.640-000 (66) 3478-3631 ITAITUBA Caixa Postal no 84 Itaituba – PA, 68.181-970 (93) 3518-1531 RIO BRANCO

Est. Experimental – Conj. Tangará, Casa 14 Quadra V

Rio Branco – AC, 69.912-000 (68) 3226-2778

SANTARÉM

Av. Rui Barbosa, 136, Prainha Santarém – PA, 68.005-080 (93) 3522-5538 / 3522-5285

SAN FRANCISCO

3180 18th Street, Suite 205 San Francisco, CA, USA | 94110 + 1 (415) 449-9900

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des

ta

ques 20

11

Florestas Nativas

de Produção Brasileiras

Em conjunto com o Serviço Florestal Brasileiro, o IPAM gerou um estudo que analisa como melhor atender a demanda por madeira proveniente da Amazônia. A publicação indica o potencial para a criação de novas unidades de conservação que possam servir como florestas de produção para a indústria madeireira sustentável.

Especial Transamazônica

Em edição impressa da newsletter Clima e Floresta do IPAM, destaca-se a assinatura do protocolo de intenções que cria, na forma de projeto de lei, o primeiro Consórcio Intermunicipal para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono na Amazônia.

Em defesa do Código Florestal

A defesa da legislação ambiental brasileira teve prioridade durante o ano de 2011, com atuação estratégica do IPAM na elaboração de propostas e articulação interinstitucional e política. Como destaque, o IPAM formulou e lançou em audiência pública no Senado o estudo “Reforma do Código Florestal: qual o caminho para o consenso?”.

REDD no Brasil:

Um enfoque Amazônico

Publicação realizada pelo IPAM em conjunto com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) para a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) destaca fundamentos, critérios e estruturas institucionais necessárias para um regime nacional de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação – REDD.

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www.IPAM.org.br

INTERNA

CIONAL

Capacitação para líderes de

países em desenvolvimento

Como Secretariado do Fórum de Preparação para REDD+, o IPAM contribui para o aumento da capacidade de negociação e implementação do mecanismo, com orientação constante do comitê consultivo do Fórum, composto por proeminentes líderes em florestas tropicais. Como parte deste trabalho, reúne povos indígenas da bacia Amazônica e líderes locais de outros lugares dos trópicos em oficinas com foco no compartilhamento de informações e desenvolvimento de estratégias sobre a participação indígena no desenvolvimento de políticas de mudanças climáticas, incluindo o REDD+.

Apoio técnico a iniciativas

subnacionais de REDD+

O IPAM é o principal conselheiro técnico para a Força-Tarefa dos

Governadores para o Clima e Florestas (GCF, em inglês), um esforço multi-jurisdicional colaborativo entre 16 estados e províncias do Brasil, Indonésia, México, Peru e EUA, voltado ao desenvolvimento de regras e capacidades necessárias para a implementação do mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD). Como parte do Grupo de Trabalho em Offsets de REDD da Califórnia, o IPAM contribui com recomendações para o acordo de articulação entre a política climática da Califórnia e aquela dos estados com florestas tropicais ao redor do mundo.

Para uma cadeia produtiva responsável

O programa lançou a Mesa Redonda de Consórcio de REDD+ para conectar dois processos paralelos e potencialmente sinérgicos: a redução do desmatamento e degradação florestal com a certificação de fazendas produtivas em uma das várias mesas redondas de commodities agrícolas (Mesa Redonda da Soja Responsável, Mesa Redonda do Óleo de Palma Sustentável, e Bonsucro). Juntamente com a sociedade civil e parceiros da indústria, o Programa Internacional desenvolve projetos-piloto e de demonstração em várias das 21 nações que possuem 51% do carbono florestal do mundo tropical e que ao mesmo tempo desenvolvem

programas de REDD+ e têm setores agrícolas passando por certificação com pelo menos uma das mesas redondas.

 “O Programa Internacional do IPAM (IPAM-IP) nasceu em resposta à crescente demanda internacional por atividades de pesquisa, análise de políticas e capacitação para um desenvolvimento rural de baixa emissão de carbono nos trópicos.” Daniel Nepstad, diretor do programa.

Internacional

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Desenvolvimento territorial e gestão ambiental

Consiste na promoção e construção de subsídios a políticas de desenvolvimento territorial e gestão ambiental, principalmente em áreas da Amazônia habitadas por populações tradicionais e em assentamentos de reforma agrária.

Cogestão

Trata da adoção de sistemas de informação, formação e fortalecimento da participação social local nos espaços de gestão, com o objetivo de aumentar os níveis de governança e controle social das políticas públicas, na gestão das organização sociais e comunitárias, na gestão da organização, beneficiamento e comercialização da produção e na gestão dos recursos naturais dos territórios ocupados e utilizados por populações da Amazônia.

Manejo dos recursos naturais

Atuação no desenvolvimento e demonstração com produtores familiares de metodologias e técnicas de manejo integrado de recursos naturais para uma produção sustentável. A ênfase é no manejo do pescado e quelônios na região de várzea do Baixo Amazonas do Pará, no manejo das florestas de terra firme e na diversificação do uso do solo para produção agrícola e na criação de pequenos animais através da implantação e condução de sistemas agroflorestais na região da BR 163/Pará e região da Transamazônica e Xingu.

MANEJO C

OMUNITÁRIO DE VÁRZEA E FL

ORES

TA

S

Trabalha em colaboração com comunidades locais da Amazônia para analisar, desenvolver e disseminar práticas de manejo sustentável de recursos naturais da região. É dividido em dois componentes: Manejo de Várzea, que busca apoiar as comunidades locais na manutenção da cultura ribeirinha e do ecossistema da várzea do rio Amazonas, como resposta à intensificação da pesca comercial e à expansão da pecuária extensiva; e Florestas e Comunidades, que busca a melhoria da qualidade ambiental e social das populações que dependem das florestas, através do desenvolvimento de projetos demonstrativos que visam à implantação de sistemas produtivos eficientes.

Manejo Comunitário

de Várzea e Florestas

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www.IPAM.org.br

Análise de políticas públicas

e Impactos ecológicos

O IPAM analisa os impactos e contribuições das políticas públicas na prevenção e controle do desmatamento, tendo como objetos de estudo o Zoneamento Sócio Econômico Ecológico do Mato Grosso, os impactos provenientes das mudanças no código florestal e o papel dos Planos de Prevenção e Controle dos estados da Amazônia, com enfoque nos casos do Mato Grosso e Acre. De maneira complementar, por meio de mapeamento, entrevistas sobre a percepção da comunidade e avaliação da degradação florestal, o IPAM busca entender os impactos ecológicos das mudanças climáticas e do uso da terra na Amazônia. “Para assegurar o futuro da Amazônia é preciso entender como os padrões de desenvolvimento ameaçam as florestas e suas populações”, diz Paulo Brando, pesquisador

Planejamento participativo

de infraestrutura na

Amazônia

Para a mitigação dos impactos ambientais de obras de infraestrutura na Amazônia, o IPAM promove o desenvolvimento de mecanismos de capacitação e discussão para a construção de uma agenda que fortaleça a gestão ambiental na região. Um exemplo é o Consórcio Manejo Ambiental

de Bacias e Estradas (MABE), que enfoca nos impactos das principais estradas do Acre e nas bacias hidrográficas da região. Outra iniciativa promove pesquisas, engajamento social e modelagem dos principais setores econômicos da região MAP – Madre de Dios, Acre e Pando, para apoiar o desenvolvimento de programas de REDD na região. Em grande parte, os resultados destes processos têm sido absorvidos pelos governos locais desta importante fronteira entre o Peru, Brasil e Bolívia.

Sistemas agrícolas sustentáveis:

monitoramento e pesquisa

O IPAM promove pesquisas de campo que permitem o entendimento das barreiras e oportunidades para implementação de uma agricultura de baixo carbono. O foco é dado à intensificação da pecuária, que pode contribuir para esse novo modelo de desenvolvimento sem incorrer em novos desmatamentos. A pesquisa do IPAM também contribui para a avaliação do desempenho de propriedades rurais, através de metodologias para o monitoramento da qualidade da água, estoque de carbono e biodiversidade de propriedades rurais da Amazônia. Estas metodologias promovem a adequação de produtores com compromisso socioambiental e o monitoramento pela rede de compradores de seus produtos, garantindo assim uma cadeia produtiva mais responsável.

Atua com abordagens integradas e inovadoras, que buscam desenhar e apoiar a implementação de planos de desenvolvimento rural integrado, além de promover a transformação de mercados para favorecer cadeias produtivas sustentáveis, utilizando pesquisa para capacitar e subsidiar grupos, organizações e tomadores de decisões nas agendas de baixas emissões. Busca ainda, entender a sustentabilidade do sistema ecológico e climático, e os impactos das políticas de desenvolvimento, conservação e governança, através da projeção de cenários de futuros plausíveis e suas consequências ambientais, sociais e econômicas, tornando-se uma importante ferramenta de influência política.

CENÁRIOS P

AR

A A AMAZÔNIA

Cenários para a Amazônia

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MUD

ANÇA

S CLIMÁTICA

S

Clima e Negociações

Internacionais

O IPAM acompanha desde 2002 as negociações internacionais no âmbito da Convenção de Clima da ONU (UNFCCC, em inglês), divulgando estudos, análises científicas e experiências de campo, a fim de subsidiar as negociações. Em conjunto com parceiros, em 2003, o IPAM foi o criador do conceito “redução compensada do desmatamento” que, posteriormente incorporado pela UNFCCC, serviu de referência para a construção do REDD+. O IPAM atua também em conjunto com instituições parceiras, dando suporte para a participação autônoma de representantes de povos indígenas e

comunidades tradicionais da Amazônia. Na esfera internacional, o IPAM foi eleito representante da sociedade civil da América Latina e Caribe no Programa de REDD da ONU, o UN-REDD.

Povos Indígenas

e Comunidades Tradicionais

A fim de reforçar e consolidar os diálogos interculturais a respeito de Mudanças Climáticas e REDD+, empoderando povos indígenas e comunidades tradicionais para que influenciem cada vez mais o desenvolvimento de políticas públicas que assegurem seus direitos e desenvolvimento, o IPAM realiza oficinas, seminários e capacitações na região Amazônica, dentro e fora do Brasil. Além do apoio logístico, provê apoio técnico e político com informações qualificadas sobre questões relacionadas à mudança do clima e a garantia de direitos adquiridos.

Mais de 2.700 famílias de

assentados em projeto com

o Fundo Amazônia

Um novo modelo para a gestão de

assentamentos e a redução do desmatamento na Amazônia são os principais objetivos do projeto Assentamentos Sustentáveis na Amazônia. A redução de emissões por desmatamento será resultante de uma estratégia que contempla o manejo sustentável dos recursos naturais, incremento da cogestão, a melhoria da produtividade agropecuária nas áreas abertas e a agregação de valor nas cadeias produtivas. “Esta abordagem, que poderá ser replicada para as mais de 600 mil famílias de assentados espalhadas por toda a Amazônia, tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida, o aumento na renda das famílias e a garantia de segurança alimentar da produção local,” diz Osvaldo Stella, diretor do programa.

ENTENDA REDD+ REDD é a sigla para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal que se refere a um mecanismo que permite a remuneração daqueles que mantém suas florestas em pé, sem desmatar, e com isso evitam emissões de gases de efeito estufa. Posteriormente, a Convenção do Clima incluiu nessa definição atividades de conservação, manejo sustentável de florestas e aumento de seus estoques em países em desenvolvimento, dando origem ao REDD+.

Busca a construção de um novo modelo de desenvolvimento amazônico que gere crescimento econômico e melhoria na qualidade de vida das populações locais, através da conservação ambiental, da redução das emissões por desmatamento e da manutenção da integridade funcional dos ecossistemas da região. As atividades são desenvolvidas em vários níveis, do local, através de estudos e projetos demonstrativos, ao global, com a participação nas negociações internacionais da Convenção do Clima da ONU, promovendo sempre a conexão entre atores e agentes dessa extensa cadeia que interfere na dinâmica florestal tropical e climática do mundo.

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NOME DA ORGANIZAÇÃO

Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia

INÍCIO DA OPERAÇÃO

29 de maio de 1995

NATUREZA JURÍDICA

Pessoa jurídica de direito privado sem fi ns lucrativos.

GOVERNANÇA

O órgão de decisão máxima é a Assembleia Geral, com 8 membros dos segmentos acadêmico, ambiental, empresarial e governamental. O IPAM conta ainda com o Comitê Fiscal e com o Conselho Diretor que nomeia o Diretor Executivo.

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS 92

ESTRUTURA OPERACIONAL EM 2011

A organização executiva se dá por meio da Direção Executiva, da Direção dos Programas Mudanças Climáticas, Internacional, Cenários para Amazônia, Manejo Comunitário de Várzea e Florestas, que atuam na gestão e implementação de projetos, e da Direção Administrativa e Financeira.

RECURSOS EXECUTADOS EM 2011 EM PROJETOS R$ 11,4 milhões

NÚMERO DE PROJETOS APOIADOS 42

ASSEMBLEIA GERAL EM 2011

Luiz Antônio Martinelli (presidente) Stephan Schwartzman (vice-presidente) Adolpho José Melfi

Carlos Afonso Nobre Christine Padoch

Mário Prestes Monzoni Neto Marina Silva (conselheira honorária) Paulo Artaxo

Reynaldo Luiz Victória

COORDENAÇÃO TÉCNICA Ane Alencar Daniel Nepstad David McGrath Marcos Ximenes Osvaldo Stella Rosana Costa DIRETOR EXECUTIVO Paulo Moutinho www.IPAM.org.br www.IPAM.org.br

Ficha técnica

Relatório completo disponível

no novo site do IPAM

Referências

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