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A pedra em superfícies arquitectónicas

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Academic year: 2021

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1

A pedra em superfícies

arquitectónicas

Projecto e desempenho

J. Delgado Rodrigues

Faculdade de Arquitectura da Universidade

de Lisboa

(2)

2

– Que pedra vou usar? Que

alternativas tenho?

– Como escolho? Que propriedades

são relevantes?

Definição de parâmetros que permitam cumprir

expectativas...

2

são relevantes?

– Como deve ser aplicada?

– Tenho ideia de como se vai

(3)

3

Que funções são esperadas da pedra?

3 3

(4)

4

Encontramo-la em grandes

obras de engenharia:

4

– Essencial que tenha resistência

suficiente.

(5)

5

Encontramo-la em obras de

grande qualidade

arquitectónica:

5 5

– Deverá ter resistência

suficiente,

– E contribui para a imagem da

obra – a sua componente

estética.

(6)

6

– Esperamos que ela permita

transmitir a mensagem

artística,

– A sua superfície passa a ser

determinante.

6 6

(7)

7

Encontramo-la em fachadas

e coberturas modernas

– Com funções de protecção,

– E com inegável papel na

imagem da obra.

7 7

(8)

8

Que características dos

materiais suportam aquelas

funções?

8 8

(9)

9

De que depende, então, a

resistência?

– Do tipo petrográfico (i.e. da composição

mineralógica)

– Calcário

vs

. granito

vs

. basalto,

– Da porosidade

9

– Da porosidade

– Calcário Ançã

vs

. Lioz

vs

.

Mármore,

– Do estado de alteração

(10)

10

– A estrutura do material

– A textura e a cor

10 10

(11)

11

Se é a qualidade artística ...

– Todos os pormenores podem

ser relevantes:

– A trabalhabilidade do

material,

– As cores, etc.

11 11

(12)

12

Se são funções vincadamente

tecnológicas …

– Será bom que se comprovem os

parâmetros críticos:

12

parâmetros críticos:

• Porosidade e permeablidade?

• Resistência aos agrafes?

• Resistência ao escorregamento?

(13)

13

Sabemos nós prever as consequências das

nossas escolhas?

13

• Há forma de o fazer?

• Faz-se sempre bem?

• Seria possível fazer

melhor?

(14)

14

Quando o arquitecto optou por

material fácil de trabalhar, teve

ele a percepção do resultado?

• teria sido possível usar um

calcário menos poroso?

14

calcário menos poroso?

• houve outros

condicionamentos, para

além da estética?

(15)

15

Aqui, o arquitecto NÃO sabia !

• que os minerais argilosos desencadeiam

processos perigosos,

• e o seu conhecimento prático foi

claramente insuficiente!

15

Mas nós não teremos as mesmas

desculpas, hoje!!

(16)

16

Mas não teria obrigação de saber

...

• Que uma pedra muito porosa

16

• Que uma pedra muito porosa

facilita a ascensão por

capilaridade?

• E que poderiam ser tomadas

medidas mitigadoras?

(17)

17

Que as questões estéticas não deveriam ser as únicas a ter

em conta, parece uma questão óbvia …

... mas ainda hoje

não o é!

17 17

(18)

18

materiais muito diferentes...

18 18

(19)

19

Saberia ele (

sabemos nós?

) que o

comportamento poderia ser desastroso?

19 19

(20)

20

As pedras não têm igual

bioreceptividade:

Pelo que um calcário e um arenito

colocados lado a lado podem

dar “mau” resultado!

20 20

(21)

21 20 25 30 P or os id ad e [% ] Ançã Coimbra

– No grupo das rochas sedimentares (no caso dos calcários

e arenitos) onde os minerais argilosos podem determinar o

seu comportamento:

21 0 5 10 15 0 5 10 15 20 expansibilidade x 10-4 [∆∆∆∆l / l0] P or os id ad e [% ] Miocénico Boiça 1

Segundo J. Delgado Rodrigues, 1988

Este modelo interpretativo pode

ajudar a prever

comportamentos.

(22)

22

Textura, estrutura e outros elementos

presentes poderão ser postos em

22

presentes poderão ser postos em

evidência por acção da degradação,

Pelo que uma superfície lisa, ou polida,

pode ver a sua imagem fortemente

modificada com o passar do Tempo.

(23)

23

O uso em pavimentos interiores e exteriores

entram em jogo:

• A resistência ao desgaste e ao

escorregamento

Mas a durabilidade é também factor

determinante.

(24)

24

Em reabilitação e conservação,

• os materiais estão lá, e temos de os

24

• os materiais estão lá, e temos de os

compreender,

• evoluem, e temos de perceber os seus

percursos,

• perdem eficácia, e temos de os tratar

ou substituir.

(25)

25

Comecemos pelos problemas:

25 25

(26)

26

(27)

27

A presença de minerais argilosos

desencadeia formas de

degradação típicas e os danos

são sempre de monta.

(28)

28

A colonização biológica vai

28

A colonização biológica vai

muito além de uma simples

perturbação da imagem,

... E pode ser muito

destruidora.

(29)

29

29

No mármore e no calcário, a

biocolonização pode deixar

“impressões digitais” muito

evidentes.

(30)

30

30

cianobacterias

Cavidades

produzidas

por alteração química

Cavidades

produzidas

por alteração química

Coloração efectuada por tratamento de imagem (Foto de C. Ascaso) Coloração efectuada por tratamento de imagem

(31)

31

31

Os granitos aplicados já

muito alterados podem

evoluir fortemente e causar

problemas sérios de

conservação.

(32)

32

adquirem sujidade e perdem legibilidade,

• Frequentemente têm associada a

formação de crostas e a perda da

superfície decorada.

(33)

33

Cada problema precisa de solução,

... E as soluções? O que fazer?

Como fazer?

33

... mas não de uma qualquer

!

(34)

34

• Se se trata de

perda de coesão

, poderemos

pensar em reforçar a pedra,

• a

consolidação

pode, pois, ser uma opção

...

34

Mas esta deve ser uma decisão muito

ponderada e comprovada !

(35)

35

De facto, há muitos casos mal sucedidos, onde ocorreram

danos severos…

35

• Porque o tratamento

produziu crosta pouca

espessa e muito dura,

• Que acabou por se

(36)

36

Vamos ter em conta que as superfícies podem

estar muito sensíveis,

E que os seus ocupantes devem ser eliminados

sem causar danos.

biológica ...

(37)

37

• Como seres vivos

que são,

• Eles são sensíveis a venenos e a outros

processos específicos para eliminar seres vivos,

• Que casos espontâneos como

37

• Que casos espontâneos como

este indiciam...

(38)

38

E que estudos experimentais

demonstram.

(39)

39

Mas, acima de tudo…

Pensemos que usar métodos fortemente

abrasivos será um erro grosseiro,

Ainda que a produtividade seja elevada!

(40)

40

acabar por ficar lisa!

(41)

41

41

... E voltar ao “imaculadamente”

branco, não é argumento que

se possa defender!

(42)

42

A sujidade e as crostas negras causam dano e/ou

perturbam a imagem do objecto,

42

• Pelo que é necessário cuidar delas,

• Contudo, sendo aparentemente simples,

estão longe de ser assunto trivial.

(43)

43

– Água nebulizada e escovagem suave são

operações muitas vezes apropriadas,

(44)

44

necessárias em superfícies mais

delicadas e situações mais difíceis,

(45)

45

E a tecnologia LASER será apropriada para as

situações-limite em termos de valia artística da

superfície e sensibilidade do estado de degradação.

(46)

46

Mas, acima de tudo…

46

• Não se remova a

superfície juntamente

com a sujidade!

(47)

47

E, já agora …

47

E, já agora …

Vamos coordenar esforços ...

.... não puxe cada um para seu

(48)

48

48

Obrigado

Obrigado

Obrigado

Obrigado

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