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Edição semanal illustrada do JORNAL HO RRAQii. DOMINGO, 21 DE JULHO Kumcro: Soo réis

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Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

TTW T-T^l ~W T^AT" S-~>* mrmw^m hofographias, vistas instantâneas, desenhos e caricatura

REVISTA DA SEMANA

Edição semanal illustrada do JORNAL HO RRAQii

Redactop-gerente, DR. CÂNDIDO MENDfq d0h, •

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wu Jvm^AL UVJ jQKAolL

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GASPAR DE souza

Anno II — k; 62

CHRONICA

> wga*râ a nova tentativa de uma associação de jornalistas•» Pode ser que sim; pode ser que nào. Lm todo o caso vale a pena experimentar. Basta que cada um de nos abdique de uma parceila,uma pequenina parceila da sua vaidade, para que a idéia vá por diante.

Eu sei que este basta repre-senta uma montanha a remover mas tantos e lão fortes empur-roes tem o pedregulho levado que, afinal, ha de ruir por essas quebradas afora, deixando livre o accesso a esses lindos Campos Llysios onde, em alamedas umbrosas e frescas clareiras arei-vadas, poetas conversam com poetas sem se esmocar, roman-cistas e autores dramáticos con-tabulam sem deprimir-se e jor-nahstas cavam na sam^ vjnna

DOMINGO, 21 DE JULHO

Kumcro: Soo réis

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na liberdade sem recorrer ao ca-lao dos escrunchas e sem mutua-mente exhumar, com uma pacien-cia digna de melhor causa, ve-lhas injurias de bárregã, termos" obsoletos do vocabulário dos poissardes.'

Porque a isso, principal-mente a isso, deve consagrar se a nova aggremiação. Fazer com-prehender aos que trabalham na imprensa brasileira, para que o publico lambem o comprebenda, que o jornalismo não e precisa-mente um lavadouro de roupa suja, um cinzeiro ou uma escar-radeira, um jornalista um mister de crápulas, de desoecupados, ou de ineplos. E eslàs são as noções que a opinião tem de rios-, ó con-irados que acabaes de fundar o Urculo da Imprensa! Com ra-zao ? Sem ella ? Que cada um dos que mourejam nesta ingrata cou-rena, metia a mão na consciência e responda. Eu que não sou dos peiores não resistiria a um exame de consciência feito com todo o escrúpulo de uma confissão em regra.

Cerlo é que, em outro qual-quer paiz civilisado, quem pre-tendesse acclimalar o generó de prosa em que habitualmente nos degladiamos, jogaria uma cartada arnscadissima, com a vida por um fio e a honra meio desequili-brada. Das nossas polemicas raro se apura a verdade e quasi sem-__prç um novo ódio muito negro e muito feio vem capilalisar-se aos velhos ódios muito feios e muilo negros que já dividem a classe. Os sapnleiros, os alfaiates, os carregadores, os operários sem pretensões a lilleratices e sabe-nonas, mas com as suas associa-çoes lautamente dotadas e uma solidariedade

que fez gosto, olham, pensam, encolhem os bom-bros c murmuram com os seus botões: —« ruim gente!...» e nos, em boa razão, temos de ouvir e calar.

Não podemos agora queixar-nos dos direclores que escolhe-mos. fcao homens sérios, jorna-hstas proveclos, alçuns em cir-cumslancias de absoluta inde-pendência. Sfi nada conseguirem, nao será delles a culpa. Será de r.ó* Iodos, será da classe.

E deixemo-nos de orgulhos falsos e descabidos, lão pouco conformes a rcalidad.» das cou-sas. Imitemos o exemplo dos paizes que em Indo o mais nos f-crvoni de modelo, de escola c de lição. Alimentemos por todos os meios liciíos e honestos o i.a-tnmonio dos orphãos e das viu-vas dos trabalhadores das IcLlràs 1 romovnmõs benefícios. kermè«-ses. lestas que ao entanto mental, aUiçm o lalcnl ,1c bien fairè. Ou cornos. como em toda a parle,

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REVISTA DA SEMANA

20 de Julho de 1901

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O balão dirigivel de Santos Dumont.

uma classe essencial á integração das forças civilisa-doras do paiz e, nesse caso. a solidariedade social eleve estender-se ate nós; ou somos incapazes de moral e civicamente corresponder ao clangor das tabo-letas com que nos exhibimos, e então o melhore cada qual tratar da sua vida como poder, souber e quizer. • ; Em todo Ó caso, do que não pode duvidar-se é que â formula —« Todos por um e um por todos » — é ainda a mais decente e a mais fecunda.

Jacqucs Boiihoiiiiue.

CtlRONICA ÜA^ ELEGÂNCIA

Paris, 29 de junho cie 1901. Jl oi! oceasião dó Grande Prêmio de Longchamps, em meio daquella enorme febre de jogo qiie dominava todos os espíritos, entre as apostas mais originaes e extravagantes, dez rapazes, do que Paris possue de mais s/íoò, imaginavam uma espécie nova de sport, que talvez seja ainda destinada a um grande futuro.

Cada um clellcs indicou o nome de uma elegante parisiense, cuja presença era quasi certa no campo de corridas e sobre sua toilelle apostou mil francos.

Para escolher a toilelle mais bella e mais elegante, foi por elles nomeada uma commissão, composta do pintor Luiz G., O. Nv capitão de engenheiros, e um dos rcdaclores do Gil Blas.

Das dez damas indicadas, uma não compareceu á festa, por se achar doente o marido, sendo a entrada resti.tuida ao apostador, conftrrme fora anteriormente combinado.

Nove mil francos tocaram, pois, aquelle que ti-vera o melhor palpite, de acordo com a decisão final dos juizes.

Eis um ligeiro resumo da loilelie escolhida e que foi apresentada pela Yiscondessa N. de S. •

Robe de òrgandy, seriieé de bouquels danhipine rose; au bas de Ia jnpe.jris /Inue, de mijjnardis ruchês de Va-lençiénnesÜe loiü richuussé par un col VdhJJtjck.

O chapéo, um mimo do grande Lenlheric.

Colinctte.

OS THEATROS

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-urro inferior a outras revistas de Souza Pastos, en-tretanlo, a que, sob o titulo de Talvez le escreva, subiu á scena, no dia II, no theatro Apollo, tem tido bastante concurrencia.

Palmyra Bastos, Alfredo de Carvalho, Gomes e Re-bocho, lèm as honras da peça.

A gentil artista, que é portugueza de nascimento e filha efe pães hespanhoes, possue todas as graças de

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Santos Dumont na barquinha de seu balão.

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Motor de quatro cylinclros. çoristruiclo pelo sr. Biichel, para o balão dirigivel de Santos Dumont.

castelhana c de lisbonense, imprimindo nos oito papeis que desempenha, a malícia proveniente dessa íidalga enxertia.

Alfredo de Carvalho faz rir o inglez mais spleene-tico e Gomes, secunda-o muito bem, seguindo-lhe na esteira. Roldão, Ricardo, Santos Júnior, Elvira Mendes, Carolina Santos e Francisca Martins.

O scena rio é bonito.

No dia 14.de. julho houve espcclaculos no Moulin Rouge, com as costumadas variedades; no S. Pedro, com as peças O poda e a Inquisição e Judas em sabbado

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O balão dirigivel Santos Dumont, em duas posições no ar.

de Alleluia; no Lucinda, representou-se A tomada da Bastilha: no Sant-Anna exhibiu-se A mãe dos escravos, havendo também recitas no Colyseu Theatro e Guarda Velha.

Os amadores.do gênero lyrico aguardam a chegada da Companhia Sansone, para a qual já estão abertas assignaturas.

Para o Recreio Dramático vem uma companhia de zarzuela e opera ligeira, dirigida pelo maestroCampos, que nos fará nuvir, entre outras, as peças Trovador, Cavalleria RusUcaná, Garnieh e Bolores. . I*.

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(3)

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21 de Julho de 1901

UM MODELO

— Eu gosto muito de você, Jim, e

sem-pre gostei, murmurou gravemente Mrs Hale

emquanto acabava de pregar os cortinados

de cretonne muito garrido na sua casinha

toda coberta de trepadeiras á porta do jardim.

E se eu lhe lembro a sua posição de simples

segundo guarda-caça nào é por desprezo O

pae da minha Isabel também nào passava

de segundo cocheiro quando morreu de um

desastre.

Mas ella é esperta como um alho

?n1V? *?inc\um

azougue.

Basta ser minha

íilha! Nao tem conta o que tem aprendido

nos livros e quer-me. parecer que nào

ca-sara senão com um homem de posicio uma

pessoa que a entenda.

Se até a patroa diz

sempre: «A sua íilha, Mrs. Hale, é um

mo-delo, um verdadeiro modelo ! » Nào sei se

você me comprehende, Jim !

Cumpre declarar, muito á puridade, eme

a boa mulhersinha nào percebia palavina e

que a sciencia de Jim Quest, o joven o

va-w1"1

c°u,:ei™, não ia muito al*ém. Mas o

interpellado nào quiz dar parte de IVaco.

Limitou-se a encostar-se a uma macieira e a

acancar nervosamente com a mflo bronzeada

os dous canos da escopeta. Um bello typo

com a sua blouse de velludo e suas polainas

de couro.

Quem é esse Morris, o mestre-escola

que nestes últimos tempos deu para passear

todos os dias no parque?

Mr. Morris, Jim, ê uma pessoa muito

grauda e a.gente logo o respeita só de ver

aquella maneira de olhar atravez dos óculos'

— e o rosto corado, muito redondo, de Mrs.

Hale, todo se revestiu de uma gravidade

significativa. —E você sabe, Jim, que os

pa-trões franqueiam o parque a todas as pessoas t

de qualidade.

Ora queira Deus, resmungou o couteiro,

que

eu ainda não tenha de dar dous cascudos em toda

essa superioridade! E lançando um volver de olhos

saudoso para a janellinha dos cortinados poz a

es-pingarda ao hombro e abalou.

A rixa com o mestre-escola vinha já do verào

passado. Ambos gostavam de Isabel, à linda filha

de Mrs. Hale e a pequena, infelizmente, só podia

desposar um delles.

Assobiando aos perdigueiros, o couteiro ia re

moendo a phrase da patroa e o que elle concluía

de tudo aquillo é que era um homem muito

iníe-rior para Isabel ao passo que o «velho da Leitura,

da Escripta e das Grammaticas,» como elle lhe

chamava, representava para a moça aquillo a que

vulgarmente se chama « um bom partido. »

Mal sonhava o pobre namorado que Isabel

ou-vira tudo, escondida por detraz das cortinas,

en-treabnndo os lábios num sorriso animador, ao

passo que tendo William Morris chegado pouco

depois, ella se recolhera logo para o fundo da

ca-sinba sem prestar-lhe a menor attenção!

REVISTA DA SEMANA

515 — N. 62

CRIME SENSACIONAL PRATICADO EM LISBOA

__

-jF-*^^, __

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Ao cabo, murmurou, entre dous soluços:

Mas lem certeza de que não está

fe-rido?

K que imporia a uma moça «modelo»

que eu esteja ou nào esteja ferido? articulou

o couteiro com" um ar dê ma ta-mouros mas

o coração a pular-lhe no peito.

Eu nào preciso ser um modelo e a

culpa não é minha, gemeu Isabel, procurando

o lenço. O que preciso é ser feliz, e não sou!

Nem eu tampouco, mas não passo de

um pobre couteiro de segunda classe e Morris

é um sábio. Eu mesmo reconheço que a

me-nina deve casar com elle. Case, case e seja

feliz.

Isabel tinha, afinal, encontrado o lenço,

mas, nesse momento, olharam-se fixamente e

tal clarão lhes bailou nas púnillás que

am-bos esqueceram o mestre-escola.

Dias depois, a castellà encontra a os dous

no parque, aos segreclinhos, e dizia-lhes com

os seus modos senhoris:

Onero ser a madrinha. E dou-lhe os

para-bens, Jim, porque vosso leva...

Um modelo! .lã sei, minha senhora!

concluiu o couteiro com um sorriso velhaco.

Maganao!

ülary,

UMA LIQUIDAÇÃO

7*7

(Xilo

pintora Josepha Greno, assassina do seu marido o pintorAdolpho Greno. graphia de Pinheiro, copia de um letiáto feito pelo assassina^

Nesse anno os patrões de Jim davam grandes

partidas de caça e o couteiro não tinha um

mo-mento de seu.

. Mas um bello dia que a cachorrada e os

mat-teiros, dirigidos por Jim, andavam de batida aos

coelhos, aos íaisões e ás perdizes, o professor, por

Wti&Èmml ilÉiiisi^flBiBJ RsS^BIfM'. '^B^anlnBp BJSraS3fl£rigia*IM AMMiAMmmWmmW!^ H * * \ \ Iara/ i '¦''"'^'SwWiir <. i í 7:.foyftgj flajfc.TMKSKCvfil Mum-'íA mwl$)iÊ'&&,Xx,:x/$ht/ài

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>.y:-,.:l\-guando o Veiga soube que a noiva namorava escandalosamente o Almeidinha, escreveu-lhe uma longa '-arla dizendo que estava tudo acabado en-tre elles.

E, como oito dias se passassem sem receber resposta, resolveu ir fazer pessoalmente a liqui-daçào daquelle negocio, que tantos dissabores lhe havia cansado.

Aqui estão todas as cartas que a senhora me es-creveu!...a<|ui eslá o seu retrato!... a tranca de ca-bello, as flores!... tudo... tudo o que foi seii!...

A infeliz, com o lenço encostado aos olhos, o ca-bello solto e a toilelle em desalinho, guardara o mais absoluto silencio.

Agora restitua-me também o que me pertence!... O meu retrato!...

E elle começou a soluçar. Meus versos!...

E os soluços subiram de diapasão. As flores!...

E desatou em pranto.

Quero também a pulseira de que lhe fiz

pre-sente!... r

E o pranto assemelhava-se a uma cascata.

Entretanto, solemne, grave, a moça levantou-se; e, entre dous dolorosos suspiros, entregou... uma cau tela da casa de penhores.

Pcrrozas. Aqui onde me vês, cheguei ao Rio de Ja-neiro com oito mil e tantos réis no bolso.

E agora ?

vidas

— Agora tenho de oito a dez contos de

di-D. ANTÔNIO XISTO ALBANO

Bispo do Maranhão.

caiporismo, metteu-se na linha de tiro e apanhou

no hombro uma chumbada sacudida.

Accudiu-lhe o couteiro que não pôde conter-se

que não exclamasse:

O

que! Pois então toda a sua Leitura,

Es-cripta e Grammaticas não dão para livral-o de uma

rascada destas?

Mas a caridade venceu o ciúme. Jim

transpor-tou o velho para um pavilhão de caça que licava

perto, chamou um medico, soube que nào era

cousa de cuidado, mas —vejam que abnegação! —

correu á casinha do parque a pedir a Isabel^pãrT

vir cuidar do ferido.

Mas esta poupou-lhe o trabalho. Ainda elle nào

vencera metade do caminho e já Isabel lhe

appa-recia, correndo, sem chapéu, com o cabello

des-manchado, o rosto branco como a cOra:

O', Jim! Deveras, é o senhor?!..

Disse-ram me que estava ferido. E desatou num choro

desabalado.

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Coronel JOÃO I U \\< IS( O Dl SILVA ALBAXO Barão de Aralanha.

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516 - N. 62

REVISTA DA SEMANA

21 de Julho de 1901

"PHASES

DA VIDA

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J-2AURA nasceu no campo, onde os dias são mais for-mosos, as noites mais suaves, onde o céó parece mais límpido, os astros mais brilhantes e a luz pai)ida da lua mais cândida e mais gentil. No campo, onde se res-pira o ar puro que as fragrancias subtis das llòres em-balsamam, onde o verde" das sarças e o azul do céo como que empenham-se em fazer-nos comprehcndcr que nossa alma deve ser pura e viver das grandes cs-peranças, onde podemos emlim alimentar o peito, li-vremente, com os mais acrisolados ideaes.

Laura nasceu nó campo e tinha o seu berço sób as ramagens viridentes dos arvoredos. Os passarinhos embalavam o seu somno com as harmonias de seus gorgeios, a brisa pura das campinas brincava a medo em "suas faces.

O tempo decorria e Laura ia crescendo na felic.i-dado intima de seu lar, tendo a cabeçinha loura afa-gada pelas caricias de seus pães. e a alma protegida pelas azas diaphanas do anjo da Innocencia. Os dias ti-nham para ella a duração cie alguns momentos c cada um delles conduzia a seu peito "novos encantos e ven-turas mai* subida*. Seu somno era suave como ó su-ave a brisa das esperanças que percorre os jardins das almas innocenlest e seus sonhos voavam para a

mansão dos anjos nas azas da candura, como voam no espaço as brancas pombas. Despertava cantando c a noite, ao deitar-se, orava com sua mãe á Mãe Celeste, deixando que seu coração voasse ao Coração da Vir-gem que protege, corn o manto immaculado do seu amor, a vida angelical das criancinhas. Vivia embalada

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* Classificado em il" logar no concurso dn « A-hnuario Illus-Irado do Jornal do Brasil para 1901.» Sac sem assignalura por não a ler enviado o sou autor.

Estado ilo Rio de Janeiro — S. M. Benelicenle Lyra

dos Conspiradores, em Macahé.

vibrarem as cordas melodiosas de suas lyras apaixo-nadas.

Ella via por um prisma os dias de um porvir ditoso.. Amava e seu peito reclamava sempre mais amor, por-que na mocidade o coração vive efesse sentimento su-blime, porque nessa quadra rosea da vida a alma é o jardim dos ideaes, onde as llòres delicadas das illusões reclamam, sem cessar, o orvalbo crystallino do amor. No sacrario de sifalma, purificado pelo fogo das im pressões mais santas, aciiavam-se encerrados os ideaes mais puros, as illusões mais almejadas, e seus pensa-mentos voavam incessantes ao seio rutilante das chi-meras no vòo incerto è caprichoso das borboletas. Nas paginas cândidas do livro de sifalma, em letras scin-tillantes, ella gravou finalmente um nome... E/qüc amava alguém que até então não havia amado, e seus olhos aprenderam a linguagem suave dos olhares e seus lábios murmuraram na linguagem dos idyllios.

E Laura era feliz porque amava; porque gozava em-fim a mocidade que canta, de envolta com as liarmo-nias das iliusões, as canções dulcisonas do amor.

Passaram-se alguns annos e Laura já não possue em sifalma os Iyrios da innocencia e nem mesmo o vulto gigantesco de um amor ardente. E' moça ainda, e, nãci obstante, o sopro elido do mundo impelle já para os horizontes puros de suas esperanças as brii-mas da descrença, desfolhando-lhe ifalma as llòres das illusões.

E' feliz, mas tem agora por irmã a essa virgem pai--se

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Caes dos Mineiros, Rio de Janeiro.

pela poesia da natureza e ao passo que crescia, íam-s multiplicando em seu peito as llòres do prazer e tor nando-se mais melodioso o hymno das illusões, que costumam arrancar aos bandolins dos anjos, as almas infantis.

Laura era cmflm feliz porque Laura era criança, c o hymno da infância é o hymno da ventura que vibra a lyra tutelar das esperanças.

Chegou depois a mocidade e a mocidade costuma ser a quadra das illusões mais vivas.

Laura era formosa como era formoso o optimis-mo de sifalma que tinha o perfume das almas candi-das. Suas faces tinham a còr immaculada da flor dos jasmineiros, seu olhar era ás vezes profundo e impene-travei como o abysmo dos arcanos e outras vezes meigo e apaixonado como o beijar das. patativas, sua voz tinha

a melodia do gorgeio do rouxinol e seus pés semelha- ___*,_, ,,

vam um casal de pequeninos pombos em arrulos amo- j.;- ,,M>1 rosos. Não foram poucos os poetas que se inspiraram

nas impressões de um olhar seu, ou de um sorriso bai-lando no cálice purpurino e olente de seus lábios, para

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Onda em tarde de tempestade, em Copacabana.

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21 de Julho de 1901

REVISTA DA SEMANA

517 — N. 62

lida que se chama Saudade. Compréhendendó que os propros dias da mocidade não tem os perfumes dos áureos dias da infância, quando a noite catitfc fitando as águas límpidas do pequeno lago que se ve junto a sua casa, ella medita. A lyniptuVargenteri rcflêcte as sombras dos arvoredos e em sü'álrna se rellectem as sombras de um porvir desconhecido. A luz eburnea da lua oscula ternamente a superfície calma das asuas e seu peito c osculado lambem pela recordação cie um passado feliz e cheio de encantos. "*

Ella tem saudades dessa quadra de venturas em que, completamente dcspreôecupadà, nào recordando o passado que por assim dizer nào tinha, e apenas de quando em vez pensado no futuro e sempre de um modo encantador, gosava desse presente pleno das

Í« V fuctaolte, esses dias de venturas innocentes, esses sonhos tao meigos com os anjos e essas illusões que osculam santamente as almas 'infantis... nào vol-Iam nunca mais.

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Canoas de pescadores, Rio de Janeiro.

harmonias da innocencia. Tem saudades desse tempo em que corria pelos campos acompanhando o vôo in-constante das borboletas, em que arrancava das láran-jeiras os ninhos das colleiras, em que' gostava de ver o colibri beijando as pequeninas flores, de seguir com a vista ò voar dos gaturamos e de ouvir a voz canórà dos sabiás.

E Laura tem saudades porque sabe que comquanto

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Copacabana, Gávea e Villa Ipanema, Rio de Janeiro.

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ia de uma água forte, de Broços.

Tens passado a existência caprichosa a disfarçar a dor e o sentimento; dissimuías.a magna, o soflVimenlo, a inquietação da alma luetuosa. Atravessas a via dolorosa

do amor, das paixões e do tormento, sem que tenhas prazer um só momento, acabrunhada, afflieta e pczarosa.

Eu conheço esse mal que te tortura; a cruel, a minaz enfermidade é gerada no affec.to e na ternura.

E ... quem ha de dizer (dizer quem ha de !...) que o teu acre marlyrio é a doçura,

de atroz, rude penar, funda saudade ! 15-6-901.

C. Macedo.

Cop

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AMIGO DA LEI

Irra ! Vinte credores á minha poria ! Pois esses patifes não sabem que são prohibidos os ajuntamentos de mais de um ?!

14 DE JULHO

(6)

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518 — N. 62

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REVISTA DA SEMANA 21 de Julho de 1901

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AS NOSSAS GRAVURAS

Actualidadc tTaaiversail. — Alberto Santos Du-mont e o seu invento. Está finalmente resolvido o im-portante problema de dirigir os aerostatos, pertencendo esse grande commeltimento a um cidadão brasileiro, o sr. Alberto Santos Dumont, nascido no Estado de Mi-nas Geraes, e continuador dos estudos do autor da primeira aero-nave,que franqueiou o espaço ao homem, o jesuíta Bartholomeu Lourenço de Gusmão, também brasileiro, natural do Estado de s<. Paulo. . _ t

Desde muito criança, que o sr. Dumont se afleiçoara á mecânica, dando-se particularmente ao estudo da aerostatica, sempre nutrindo a esperança ardente de que a sua dirigilibidade não vinha longe.

Em uma das suas viagens fez uma ascensão ao Monte-Branco e desde então mais se lhe afervorou a idéa de navegar pelo espaço, fazendo, no anno de 189/, vinte ascenções.

Primeiramente construiu um balão, que denominou Brasil, convencendo-se de que a forma espherica não

seria nunca dirigivel. .

Construiu em seguida um de forma cyhndnca ter-minando por dous cones, utilisando-se do motor de pe-troleo de Dion Bonton.

Manobrava-se com os pés. Rompeu-se este globo, que tinha o nome do autor, quando se procedia á pri-meira experiência.

Fez ainda um outro que não deu os resultados es-perados, um terceiro que descrevia círculos, obede-cendo á helice e ao leme, o quarto evidenciando sensi-veis aperfeiçoamentos práticos e finalmente, o que acaba de tornal-o um dos maiores inventores do século actual, no mundo inteiro.

Tendo obtido o anno passado do Aero-Club, de Saint-Cloud, o total dos juros de 10.000 francos, deixou essa somma á disposição daquella associação scien-tiflca, para a fundação de um novo prêmio destinado a animar os que buscam a solução da proflcuidade da navegação aérea.

Tem apenas 28 annos, pois nasceu em 1873, estando portanto em plena pujança da vida,que Deus certamente lhe prolongará, para que realize as melhoras agora , relativamente fáceis, de que o seu invento necessite.

Em poucos dias o seu nome tornou-se conhecido de todos os povos cultos e figurará em um dos primei-ros logares, entre os dos grandes homens que têm assombrado o mundo com descobertas scientificas.

E' uma gloria do Brasil e da raça latina que parece, felizmente, renascer do abatimento em que na ultima parte do século findo cahira; iniciando uma nova época de brilhos nas sciencias e nas artes.

Honramos as paginas da Revista da Semana com a publicação do desenho da aero-nave dirigivel e do seu íllustre inventor, o sr. Alberto Santos Dumont.

Actualidadc brasileira. — D. Antônio Xisto Al-bano, bispo no Maiíanhão. Nasceu em Fortaleza a 6 de agosto de 1859. Depois de cursar as aulas do Atheneu Cearense, partiu com seus pães, os barões de Arata-nha, para a Europa, onde freqüentou vários collegios catholicos. Em outubro de 1880 entrou para o 'Semiha-rio de S. Sulpicio, em Paris, onde, em 30 de maio de 1885 recebeu a ordenação sacerdotal das mãos do actual Arcebispo de Paris. Voltando ao Ceará foi en-carregado da egreja do Sagrado Coração de Jesus e capellão do Externato de S. Vicente de Paulo. Em Ui dè setembro de 1894 recebeu a nomeação de prelado da Casa Pontifícia. Foi nomeado Bispo do Maranhão *

em 15 de dezembro do anno passado. A sua sagração realizou-se em 16 do mez passado, na egreja do Sa-grado Coração de Jesus, de que foi encarregado.

Cinira Polônio. O Allanlique trouxe para a sua terra natal a gentil diseuse Cinira Polônio, que ha ai-guns annos partira para Lisboa onde se caplivara das platéas e da mais distincta roda da arte e da httera-tura.

Veiu um bocadinho mais nutrida a galante carioca que na scena do Lucinda deve reapparecer por toda esta semana.

Estado do Maranhão. Desse importante Estado pu-blicamos neste numero mais cinco esplendidas gravu-ras que representam: o forte de S. Luiz e a Bahia dê S. Marcos; a estação da estrada de ferro, a ponte c porto de desembarque, a matriz e a cachoeira do Ron-cador, em Caxias.

Estado do Rio de Ja-neiro. A antiga rua da lm-peratriz, era Campos, num de seus pontos mais pitto-rescos, figura entre as gra-vuras que publicamos so-bre este Estado;

seguem-se-lhe: a fachada do edifi- _, _

cio da Sociedade Musical Beneficente «Lyra dos Conspi-rador^s», em Macahé, deixando ver ao centro a capei a de N. S. da Penha sua padroeira, de um lado a sua aula nocturna e de outro a aula de musica; um grupo de dignos moradores de Macahé em seus trabalhos de gymnastica e um grupo de fazendeiros fluminenses, em Quissamã, cujos nomes figuram respectivamente sob a gravura.

Cidade do Rio de Janeiro. Quatro boas instanta-neas do amador J. Robisk, representando: uma onda em tarde de tempestade, em Copacabana; canoas de pescadores; cães dos Mineiros; Gávea e Villa Ipanema. Coronel José Francisco da Silva Albanõ, Barão de Aratanha. Filho de uma das principaes famílias do Ceará, nasceu em 21 de maio de 1830. Criança ainda ti-cara orphão, abraçando desde logo a carreira commer-ciai a que dedicou toda a sua actividade. Pela sua hon-radez e tino commercial consegniu em pouco tempo

Fazendeiro» fluaaaiaaenses, eiai . Qaalssamã - Tenente-coronel José Manuel Carneiro da Silva T.TosTlm)eiro de Castro, visconde de Urarahy, capitão Bento Carneiro da Silva, tenente Manuel Jeronymo, capitão Joaquim Carneiro, Lourenço de Almeida Pereira, tenente-coroSS José de Lima fcarneiro da Silva, Francisco de Almeida Pereira, João de Almeida Pe-fe/ra senado? dr Manuel de Queiroz, Bento Ribeiro de Castro, Manuel de Almeida Pereira, Joaquim Bento Ribeiro de Castro.

logar importante no commercio cearense. A morte veiu arrancai-o aos carinhos de seus filhos, no dia 13 do mez passado, na avançada edade de 70 annos.

PSIDADES

Quando

o Imperador da ^SlleTmnha-era—dís_çii_ pulo da escola de Cassei, distinguia-se por uma cousa: era, de todos os alumnos, o qiíe andava mais mal vestido. V]

— Em Vienna dAu-tria ha um club cujos sócios se compremettem a casar com uma rapariga pobre. Se algum delles falta a esse pacto tem de pagar fortíssima multa, destinada a dotar dous ou três casaes de namorados pobres.

\MM ^'"'WM^Â\ Ba¥KK7.;7.;,v/aí aVflavI MlmvW awa\Wlaw\7'.7'.<.LiWMm\:&fym i^^/i^^Am mmmmmAAW |ui sHl'' >>1W'y^

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(7)

' v , .'. 'li V, % 'na 21 de Julho de 1901 /•¦;i'":.

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TfcEVlSTSrD

RECREAÇÕES

As soluções dós problemas publicados no nosso nu-mero passado são as seguintes :

Da charada em quadro,

t a b a ¦ ¦ < il--%?%t$y. açor .' |! ..

bola

...', arau; da charada invertida, Sina — Anis; e da charada apocopada, Anlala — Anta

Calypso, Japonez, Jovita, Glorinlíu, Carmelita! Dagmar, Jacyra, Quid, Noemia B. e Trovão, solveram todos esses problemas.

Antenor, Molineiro, Condorcet e Francisco Pasca-cada os dous primeiros ; Zut, Camargo e Grandhomme os primeiro e ultimo; Vandorf, Frantz, Clio e Vinte-nove os dous últimos.

Para hoje apresentamos:

pergunta enigmática {Camargo)

« Quem não quizer ser lobo não lhe vista a pelle». — Onde está a planta ?

CHARADA NOVÍSSIMA (Único)

2 — 1— No golpho lá de Vienna achei uma flor. LOGOGRIPIIO POR LETTRAS (Frantz)

O animal — 1, 2, 3, 4 — veiu da cidade — 6, 5, 4 — a pedido desta mulher.

¦/***">^.WN«^í«/>ArfW.sA»\XV\/v/>_>/s

TORNIQUETE

SOLUÇÃO DO PROBLEMA N. 4G

O meu nome.

PROBLEMA N. 47

Porque é que o homem caminha sói sobre dous pés ?. Archhnedes Júnior. XADREZ PRQBLÈMÃTN. 61 - o. LOEBEkcKE Pretas (10)

ÍÊÉÊêÊÉ li íê

^mm^mmm^^mm^^^m^^^mm^mm^^^m^^^^—*1**mmmmmmmmmmmmmmm*mwM

Brancas (9) — Mate em 3 lances Solução do problema n. 59

1 R 7 R, B C C. 2 R 8 B, B 7 T. 3. D 8 R etc.

.1

Resolvido pelos srs. Theo, Alipio de Oliveira, Sil vano, Lafs, Eug. Agostini, dr. C. L., Jaferno e Salvio

Match Brasil-Argenlina

Os amadores já estão ao par do que ha sobre o projectado match internacional, pelo que referiram esta seeção:ve „a dA Noticia, tendo essa ultima, publicado detalhadamente a resposta enviada ao Club dei Pro-gresso de Buenos Aires, com as disposições blTòrecicVas pela commissão aqui organisada, para a realização do match. Carecemos todavia, declarar aos nolssos" leito-res, que, o motivo pelo qual não pouclc sér tão am-piamente tratado o assumplo, nesta columna, é devido a termos de attender á conveniência do serviço de pa-ginação, e consequentemente, á necessária ahteceden-cia, com que redigimos a secção, facto aliásimuito jus-tificavel, em se tratando de um periódico, liai como é a Revista da Semana, cujos espaços são muitas vezes ínsufflcientes para os innumeros e operososl trabalhos de ulustração, que constituem a sua especialidade.

Se por essa justa razão, não.podemos pirometter a maior presteza nas noticias sobre a importante luta enxadnstica, que se vae travar pelo telegrapho entre as duas nações amigas, envidaremos enlretando, todos os esforços aflm.de que possamos publicar alguns re-tratos de argentinos e brasileiros, que terão toda op-portunidade, uma vez iniciado o match.

A commissão brasileira, composta de seis eminen-tes amadores, deve inspirar a maior confiança aos nossos patrícios, embora saibamos de antemão, que aos nossos illustres adversários não faltarão optimos elementos

para a contenda, pois além de outros, faz parte do Club dei Progresso, o sr. C. dei Campo, um [orte enxadnsta, do qual já publicamos uma bella par-lida, em nosso numero de 28 de abril ultimo, quando nos referimos ao adiantamento do jogo de xadrez em Buenos Aires; e pondo de parte a modéstia, nâo duvi-damos em acreditar, ter aquella ligeira noticia sugge-rido aos nossos visinhos a idéa de um match interna-cional.

A-SEMANA

r_.^Z°-a Ü co_rrespondencia deve ser dirigida para a

f^0MmíÊyy:yrua Gonsalves Dias

Heibas.

-I

RAOÜL DE NAVERY

(47)

os ÍDOLOS

X

PROJECTOS DESMANCHADOS

Escolheu os amigos em grêmios sãos e honrados. Não quiz que a sua conversação, mais do que leviana, desarranjasse o harmonioso acordo de seus trabalhos e pensamento. Se a alegria re-pousa, do trabalho, a libertinagem de espirito turba-o sem o descansar. Os amigos de Benedicto pertenciam a uma escola pouco numerosa de litte-ratos, jornalistas e artistas, resolvidos a lutar con-tra a torrente invasora da immoralidade.. Enla-çados como em um grupo de lutadores, tinham entre si promettido apoio e protecção; Porque, na verdade, a camaradagem so deverá existir entre certos filiados da arte, que são para ella antes espadachins e capitães de aventura do que

após-tolos l

E' preciso reconhecer, porém, que as indivi-dualidades do campo opposto ao de Benedicto são muito mais protegidas, sustentadas, elogiadas, e entendem-se muito melhor que os seus adversa-rios.

O pintor, esculptor,litterato sério, moral, chris-tão, vive só, isolado!

Em logar de unir-se, de procurar-se, de patro-cinar-se mutuamente, de fazer do seu lado o que os outros realizam facilmente, carecem, ou de ini-ciativa ou de fraternidade. Nào reconhecem que chegariam a ser tào fortes como os realistas e re-volucionarios, se formassem columna cerrada.

Dous poderosos affectos contribuíam para que Benedicto se mantivesse no caminho que para si traçara : suas crenças religiosas, sobre as quaes nenhum sopro máo actuára e a sua ternura por Mlle. Pomereul.

O reconhecimento que professava o moço pelo negociante expandiu-se, para assim dizer, no aí-fecto grave e santo que dedicava á joven. Devia-lhe a ambição de fazer carreira e os seus primei-ros êxitos. A imagem de Sabina pura e casta, dei-xava na sombra as das outras mulheres. Consagra-va-lhe esse culto de respeito e admiração que sen-tiram por Laura, por Beatriz, o Danle e Petrarca, e lhes valeu a Divina Comedia e as Canções.

Sem confessar-se o fim de seus esforços, o es-culptor nunca teve em mira senão fazer a homena-gém de sua gloria e fortuna ;'i filha do sr. Poine-reul.

E' verdade que a si mesmo dizia que a rica herdeira desdenharia sem duvida o pobre rapaz, que devia quasi á caridade do fabricante seu pri-meiro bocado de pào; mas, ás vezes, também se consolava, dizendo que o opulento Pomereul já conhecera a pobreza, suas lulas e crises e consi-derava como dever proteger os valentes que o com-bate da vida não achara nem fracos nem presu-midos.

No dia em que o moço levou á casa de seu bemfeitor a estatueta representando Sabina de Sleinbach, sentiu que seu destino lixava se para sempre. Se a moça, autorisada por seu pae, accei-tay.a essa obra que elle por tanto tempo acariciara, é porque ella consentiria em tornar-se sua compa-nheira. Benedicto estava, pois, bem tremulo quando. M. Pomereul lhe estendeu os braços e chamou-lhe seu filho.

Desde então fixou-se o seu destino ; eslava certo da sua felicidade. Com Sabina por esposa, sabia que nunca se enganaria, nunca falharia. Susten-lára-o ella durante cinco annos laboriosos da mo-cidade, também o fortificaria no período da edade madura. Era ella a sua esperança e consciência, tornar-se-ia o seu modelo e a sua razão.

Se jamais houve pessoa que gozasse uma ale-gria sem mescla, foi Benedicto durante a noite do seu ajuste de casamento. Era-lhe a felicidade tão completa, tão pura, tão próxima...

Dentro de poucos dias a moça, que erguia para elle olhos tímidos, seria sua esposa ; dentro de pou-cos dias a casa do moço se alegraria com a pre-sença da desposada. Via-a de antemão na grande ofíiciira do boulevard de Clichy, sentada -em uma poltrona, vendo-o trabalhar, louvando ou criti-cando alternadamente. A' noite, a conduziria a casa de Pomereul, onde Sulpicio se juntaria a elle, algumas vezes, trazendo para o circulo da família

519 — N. 62

essa grave ternura, de que a paternal austeridade não alterava o encanto.

Quanta coragem Benedicto não tiraria do ti-tulo, da dignidade de chefe de família!

(Continua).

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SABBADO 20 DE JULHO DE 1901

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Os bilhetes acham-se á venda nas agencias geraes Je Camões & C, becco das Gancellas n. 2 A, endereço telegraphico PEKIN, caixa do Correio 946 e Luiz

Vel-loso & C, rua Nova do Ouvidor n. 10, endereço

tele-graphico LUZVEL, caixa do Correio 817, as quaes só recebera em pagamento e pagam bilhetes premiados das loterias da Capital Federal e encarregam-se de quaesquer pedidos, rogando-se a maior clareza nas

direcvões.

Acceitam-se agentes no interior e nos Estados, daa-do-se vantajosa commissão.

ATTENÇÃO — A venda cessa uma hora antes da marcada para a extracçào.

(8)

520 - N. 62

REVISTA DA SEMANA

21 de Julho de 1901 i

Os homens de sciencia — Nâo se pôde negar que isto é um figado

e um ligado horrivelmente doente.

O marchante — Mas ao menos posso negar que fui eu quem o

impin-giu.

Essa liberdade ninguém m'a lira !

II No ponto nos HONns. A tia — Tu ouviste o que aquelle moleque

disse ? Cara de fígado aposlemado ! Foi commigo ?

III Cruel duvida — O' Thomaz, será crivei que ainda um dia

possa-mos ser mies?

,

IV — Decididamente não me empresta os dous contos de réis ? Não

confia em mim ?

— Ah! meu amigo. Estamos em uma época cheia de incertezas. Se a

própria iscazinha de figado, que era a eousa mais innocente deste mundo

— já riiãò inspira confiança a ninguém {

Referências

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