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Academic year: 2021

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O FAPAS, Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens, é uma organização não governamental GHDPELHQWHGH¤PELWRQDFLRQDOVHPȴQVOXFUDWLYRVFRQVWLWX¯GDHPSRUFLGDG¥RVFRPORQJD experiência no domínio da conservação da Natureza, vocacionada para a promoção de acções que

visam a conservação activa da biodiversidade e dos ecossistemas.

$JLQGRVHPSUHGHIRUPDOLYUHHLQGHSHQGHQWHR)$3$6«ȴQDQFLDGRFRPDVTXRWDVGRVVHXV associados, com apoio mecenático de diversas entidades para campanhas e acções, e com verbas da União Europeia para o desenvolvimento de projectos. Conta ainda com o apoio técnico de técnicos

GHDPELHQWHELµORJRVHMXULVWDVSDUDVXSRUWHFLHQW¯ȴFRHOHJDOGDVVXDVDF©·HVHLQWHUYHQ©·HV Mantém contactos internacionais com associações congéneres, nomeadamente espanholas e é

membro da IUCN (International Union for the Conservation of Nature).

Desde a sua fundação, o FAPAS desenvolveu inúmeras iniciativas, que podem agrupar-se em grandes vertentes: conservação da natureza, acompanhamento das praticas e politicas de ambiente,

educação ambiental, formação e edições.

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CIDADANIA, SUSTENTABILIDADE

E CONSERVAÇÃO

GUIÃO PEDAGÓGICO PARA A EXPOSIÇÃO

HABITATS de PORTUGAL

PODES FOLHEAR

AQUI O GUIÃO

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CIDADANIA, SUSTENTABILIDADE

E CONSERVAÇÃO

GUIÃO PEDAGÓGICO PARA A EXPOSIÇÃO

24

O FAPAS, Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens, é uma organização não governamental GHDPELHQWHGH¤PELWRQDFLRQDOVHPȴQVOXFUDWLYRVFRQVWLWX¯GDHPSRUFLGDG¥RVFRPORQJD experiência no domínio da conservação da Natureza, vocacionada para a promoção de acções que

visam a conservação activa da biodiversidade e dos ecossistemas.

$JLQGRVHPSUHGHIRUPDOLYUHHLQGHSHQGHQWHR)$3$6«ȴQDQFLDGRFRPDVTXRWDVGRVVHXV associados, com apoio mecenático de diversas entidades para campanhas e acções, e com verbas da União Europeia para o desenvolvimento de projectos. Conta ainda com o apoio técnico de técnicos

GHDPELHQWHELµORJRVHMXULVWDVSDUDVXSRUWHFLHQW¯ȴFRHOHJDOGDVVXDVDF©·HVHLQWHUYHQ©·HV Mantém contactos internacionais com associações congéneres, nomeadamente espanholas e é

membro da IUCN (International Union for the Conservation of Nature).

Desde a sua fundação, o FAPAS desenvolveu inúmeras iniciativas, que podem agrupar-se em grandes vertentes: conservação da natureza, acompanhamento das praticas e politicas de ambiente,

educação ambiental, formação e edições.

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Como usar este guião:

Este guião pedagógico da exposição deve ser usado em conjunto com a informação contida nos cartazes, bem como nas páginas internet dedicada aos diferentes habitats aqui abordados. Os estudantes são incentivados a interagir com a exposição e com as páginas internet na procura de soluções às questões levantadas, bem como a outras que os professores e orientadores entendam suscitar. Essa interacção pode ser feita através de códigos QR disponibi-lizados aqui, e a identificar com o telemóvel de cada um. Por exemplo, para aceder à página internet com o menu da exposição, usar o código ao lado.

ÍNDICE

3 — Como usar este guião 3 — Frases chave 4 — Dunas costeiras marítimas 6 — Habitats de água doce 8 — Habitats estuarinos e sapais 10 — Turfeiras e pântanos 12 — Matos e matagais 14 — Habitats de montanha 16 — Habitats rochosos e grutas 18 — Habitats florestais 20 — Charnecas e matos das zonas temperada 22 — Outros habitats semi-naturais

FICHA TÉCNICA

O projecto “CIDADANIA, SUSTENTABILIDADE E CONSERVAÇÃO” é uma iniciativa dinamizada pelo FAPAS e apoiada pelo Fundo Ambiental, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020.

Coordenação: Paulo Santos, Nuno Forner, Lucília Guedes e Ana Sofia Vaz Textos: João Campos, Ana Sofia Vaz, Lucília Guedes e Paulo Santos Direção de Arte e Fotografia: Nuno Farinha Website: Ricardo Marques

© FAPAS, 2017

Contacto: cidadania@fapas.pt

FrASeS ChAVe:

• Biodiversidade: conjunto formado por todas as espécies de seres vivos existentes, pelas suas comunidades, pelos seus ecossistemas e pela sua diversidade genética. • Serviços de ecossistema: são bens e serviços ambientais que as pessoas obtêm dos ecossistemas naturais e semi- -naturais; consistem nos processos através dos quais os ecossistemas naturais sustentam e satisfazem a população humana, sendo que mantêm a biodiversidade e produzem bens, como o alimento e produtos farmacêuticos. • Espécies exóticas: uma espécie é exótica ou não indígena de um determinado local, quando dali não é originária e nunca foi aí registada como ocorrendo naturalmente. • Espécies invasoras: é considerada invasora qualquer espécie exótica que desequilibre a estrutura ou o funcio-namento de um sistema ecológico.

3 Medronheiro

(Arbutus unedo)

Autor: Nuno Farinha

Garça-vermelha

(Ardea cinerea)

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As dunas costeiras são um habitat muito importante distribuído por todo o litoral de Portugal. Para além de serem importantes refúgios de biodiversidade, servem de barreira às grandes subidas de maré. A colonização das dunas por espécies invasoras, como o chorão-das-praias (Carpobrotus edulis) pode levar ao desaparecimento das plantas nativas. A conservação das dunas litorais marítimas portuguesas poderá ser melhorada através de esforços de todos nós no controlo e erradicação de espécies invasoras.

ANALISA O TEXTO E AS IMAGENS DISPONÍVEIS NO CARTAZ E NA PÁGINA INTERNET DA EXPOSIÇÃO. EM SEGUIDA, RESPONDE ÀS SEGUINTES QUESTÕES:

1 - Refere as principais espécies invasoras que ameaçam este habitat. 2 - Identifica os principais serviços fornecidos por este habitat.

3 - Faz uma lista de outros fatores que afetam este habitat, para além das espécies invasoras. 4 - Identifica qual o papel dos cidadãos na conservação deste tipo de habitat.

5 - Distingue dunas móveis vivas ou brancas de dunas cinzentas

6 - Indica adaptações da fauna e da flora dunares que lhes permitem sobreviver às condições adversas neste habitat.

dunaS CoSteiraS marítimaS

4 CidAdANiA, SuSteNtAbiLidAde e CoNSerVAção — Guião Pedagógico Dunas Costeiras Marítimas 5

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HABITAT

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(5)

Existe uma variedade enorme de habitats de água doce, tais como os rios e seus afluentes, lagos, lagoas e charcos. São de particular importân-cia para os anfíbios, tais como sapos, rãs, salamandras e tritões, as plantas aquáticas e a vegetação das margens (denominada vegetação ripária) da qual são típicos os amieiros. Os habitats de água doce são a principal fonte de fornecimento de água doce, para o consumo e abas-tecimento humano e são cruciais para a produção de alimento, quer proveniente de actividades piscatórias ou das actividades agrícolas. A introdução de espécies invasoras constitui uma ameaça séria e o caso mais preocupante é o jacinto-de-água (Eichhornia crassipes). Acções de erradicação de espécies invasoras já introduzidas também podem ajudar o estado de conservação destes habitats.

ANALISA O TEXTO E AS IMAGENS DISPONÍVEIS NO CARTAZ E NA PÁGINA INTERNET DA EXPOSIÇÃO. EM SEGUIDA, RESPONDE ÀS SEGUINTES QUESTÕES:

1 - Refere as principais espécies invasoras que ameaçam este habitat. 2 - Identifica os principais serviços fornecidos por este habitat.

3 - Faz uma lista de outros fatores que afetam este habitat, para além das espécies invasoras. 4 - Identifica qual o papel dos cidadãos na conservação deste tipo de habitat.

5 - Explica a importância da vegetação ripícola.

6 - Dá exemplos de duas espécies de árvores tipicamente ripícolas.

7 - Indica, justificando, um grupo de vertebrados indicador da qualidade deste habitat.

HABITATS de PORTUGAL

HabitatS de água doCe

6 Habitats de Água Doce 7

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Os estuários são habitats que se formam no final do curso de grandes rios, ocupando áreas ao longo de toda a foz até à fronteira com o mar. A presença de águas salobras e de fracas correntes de maré permitem a formação de lodaçais que, com areia e limos nas zonas mais interiores, são complexos, dinâmicos e muito importantes para a biodiversidade. A morraça (Spartina maritima) é uma planta típica deste habitat, sendo uma das primeiras espécies a fixar-se nos solos alagados. Para além da diversidade da flora estuarina, estes habitats constituem um importante refúgio para a fauna, em especial para muitas espécies de peixes e aves como a garça-real (Ardea cinerea). A pesca destaca-se como uso dos es-tuários. Um dos exemplos mais graves de espécies invasoras que repre-sentam ameaça para a biodiversidade estuarina é a espartina (Spartina

densiflora). Acções de erradicação de espécies invasoras e a redução de

resíduos são cruciais para qualidade do habitat.

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1 - Refere as principais espécies invasoras que ameaçam este habitat. 2 - Identifica os principais serviços fornecidos por este habitat.

3 - Faz uma lista de outros fatores que afetam este habitat, para além das espécies invasoras. 4 - Identifica qual o papel dos cidadãos na conservação deste tipo de habitat. 5 - Indica o factor ao qual se deve a zonação existente nas regiões estuarinas.

HabitatS eStuarinoS e SapaiS

8 Habitats Estuarinos e Sapais 9

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As turfeiras são habitats encharcados com uma elevada acumulação de matéria orgânica resultante da deposição de camadas de vegetação (principalmente musgos e ervas) pouco decompostas. Aí ocorrem espécies raras de flora e fauna como a genciana-das-turfeiras (Gentiana

pneumonanthe). As turfeiras desempenham um papel fundamental na

regulação do ciclo da água e dos nutrientes.

Contudo, algumas espécies de invasoras ameaçam as turfeiras na Europa e nos Açores, tais como a conteira (Hedychium gardnerianum), destruindo-as. A conservação deste habitat passa pela adopção de me-didas que diminuam o impacto das actividades humanas.

ANALISA O TEXTO E AS IMAGENS DISPONÍVEIS NO CARTAZ E NA PÁGINA INTERNET DA EXPOSIÇÃO. EM SEGUIDA, RESPONDE ÀS SEGUINTES QUESTÕES:

1 - Refere as principais espécies invasoras que ameaçam este habitat. 2 - Identifica os principais serviços fornecidos por este habitat.

3 - Faz uma lista de outros fatores que afetam este habitat, para além das espécies invasoras. 4 - Identifica qual o papel dos cidadãos na conservação deste tipo de habitat.

5 - Enumera os elementos que constituem uma turfeira. 6 - Justifica a designação de “relíquias biológicas” dada às turfeiras.

7 - Explica como o desaparecimento de turfeiras pode levar à extinção da borboleta-azul.

HABITATS de PORTUGAL

turfeiraS e pântanoS

10 Turfeiras e Pântanos 11

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Os matos são habitats cobertos na sua maioria por plantas arbustivas, embora possam conter plantas herbáceas e árvores em menor quan-tidade. Áreas extensas cobertas por mato mais alto e mais denso são denominadas de matagais. São ambos caracterizados por uma diversi-dade considerável. Em zonas montanhosas, é frequente encontrar-se matos compostos por giestas (Cytisus sp.), onde vive o rato-do-campo (Apodemus sylvaticus). Contribuírem na formação e manutenção dos solos e são importantes para as actividades pastoris.

A colonização de espécies invasoras constitui uma ameaça preocupante aos matos e matagais. Algumas espécies de invasoras, como as háqueas (Hakea sp.), estão actualmente a ocupar grandes áreas, e a eliminar a vegetação nativa por competição. Acções de remoção de invasoras, permitindo o restabelecimento da vegetação nativa, e outras medidas de conservação como evitar e reduzir os fogos, poderão ser passos decisivos para salvaguardar estes importantes habitats.

ANALISA O TEXTO E AS IMAGENS DISPONÍVEIS NO CARTAZ E NA PÁGINA INTERNET DA EXPOSIÇÃO. EM SEGUIDA, RESPONDE ÀS SEGUINTES QUESTÕES:

1 - Refere as principais espécies invasoras que ameaçam este habitat. 2 - Identifica os principais serviços fornecidos por este habitat.

3 - Faz uma lista de outros fatores que afetam este habitat, para além das espécies invasoras. 4 - Identifica qual o papel dos cidadãos na conservação deste tipo de habitat. 5 - Justificar o facto de o conjunto de matos e matagais serem refúgio para muitas espécies.

6 - Refere os principais grupos de espécies de fauna autóctone que podem ser encontrados nestes habitats.

7 - Indica em que tipos de matos podemos encontrar como espécie vegetal dominante, Cytisus sp.

matoS e matagaiS

12 Matos e Matagais 13

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As montanhas podem conter uma grande variedade de habitats, assumindo um papel fundamental como refúgio para a biodiversidade. As regiões baixas e intermédias são compostas por florestas, bosques e matos, dos quais se destacam carvalhais (Quercus robur, Quercus

pyrenaica). É necessário saber distinguir as florestas verdadeiras das

plantações de árvores (pinhais e eucaliptais) que não são verdadeiras florestas. Em maior altitude o coberto vegetal é menos desenvolvido, com prados e zimbrais (Juniperus spp.). O lobo-ibérico (Canis lupus signatus) e outras espécies utilizam estes habitats como refúgio. Os serviços mais importantes, para além do fornecimento de refúgios à biodiversidade, são a regulação do ciclo da água e o sequestro de carbono da atmosfera. As espécies invasoras podem ser uma ameaça para a flora e fauna nativa das montanhas, geralmente compostas por espécies muito sensíveis a perturbações do meio. As acácias (Acacia spp.) e a robínia (Robinia

pseudoacacia) são capazes de invadir estes habitats. Alertar as pessoas

para os impactos negativos causados pelas invasões, poderá diminuir os riscos de plantações de espécies exóticas e libertações de animais exóticos, com potencialidade para se tornarem invasores.

ANALISA O TEXTO E AS IMAGENS DISPONÍVEIS NO CARTAZ E NA PÁGINA INTERNET DA EXPOSIÇÃO. EM SEGUIDA, RESPONDE ÀS SEGUINTES QUESTÕES:

1 - Refere as principais espécies invasoras que ameaçam este habitat. 2 - Identifica os principais serviços fornecidos por este habitat.

3 - Faz uma lista de outros fatores que afetam este habitat, para além das espécies invasoras. 4 - Identifica qual o papel dos cidadãos na conservação deste tipo de habitat. 5 - Indica duas das espécies para as quais as regiões de montanha constituem o último refugio.

6 - Reflecte sobre o papel das florestas de montanha no combate às mudanças climáticas.

HABITATS de PORTUGAL

HabitatS de montanHa

14 Habitats de Montanha 15

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Os habitats são compostos por rochas, ou por formações rochosas que sofreram efeitos de erosão como as escarpas montanhosas, as falésias rochosas costeiras ou as grutas. As espécies adaptadas a habitats rocho-sos chamam-se espécies rupícolas (ou cavernícolas, no caso das grutas) como as saxifragas (Saxifraga sp.) ou o narciso-das-rochas (Narcissus

rupicola). As escarpas são importantes para as aves de grande porte,

como a águia-real (Aquila chrysaetos). Estes habitats enriquecem o valor turístico da paisagem e permitem actividades desportivas, de lazer e de turismo, sendo as grutas podem ser autênticos museus onde po-dem ser descobertas relíquias arqueológicas e paleontológicas. Espécies invasoras como as opúncias (Opuntia sp.) competem pelo espaço, água e nutrientes, podendo levar à extinção local das plantas nativas e aumentam a erosão. O controlo de introduções de espécies invasoras e acções de erradicação podem ter um papel fundamental na sobrevivência da flora e fauna nativas rupícola, assim como na redução da erosão a que estes habitats estão sujeitos.

ANALISA O TEXTO E AS IMAGENS DISPONÍVEIS NO CARTAZ E NA PÁGINA INTERNET DA EXPOSIÇÃO. EM SEGUIDA, RESPONDE ÀS SEGUINTES QUESTÕES:

1 - Refere as principais espécies invasoras que ameaçam este habitat. 2 - Identifica os principais serviços fornecidos por este habitat.

3 - Faz uma lista de outros fatores que afetam este habitat, para além das espécies invasoras. 4 - Identifica qual o papel dos cidadãos na conservação deste tipo de habitat.

5 - Identifica-a afirmação verdadeira referente ao habitat “grutas”:

a) as grutas funcionam como reservatórios de calor e humidade, garantindo as condições necessárias para a hibernação de algumas espécies;

b) a biodiversidade das grutas é muito pobre devido à ausência de luz. 6 - Enumera os principais habitats rochosos.

HabitatS roCHoSoS e grutaS

16 Habitats Rochosos e Grutas 17

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As florestas são habitats caracterizados pela presença de grandes densidades de árvores. Os bosques, isto é, áreas mais pequenas e abertas com menor coberto de árvores, arbustos e plantas herbáceas, também podem ser considerados habitats florestais. Não confundir com plantações florestais (pinhais e eucaliptais) que não são verdadeiras florestas. No norte ocorrem florestas de carvalho-alvarinho (Quercus

robur) e carvalho-negral (Quercus pyrenaica). No sul do país, podemos

encontrar azinhais (florestas de azinheira; Quercus ilex). A grande diver-sidade florestal fornece abrigo para muitas espécies da fauna, como o gato-silvestre (Felis silvestris) e o açor (Accipiter gentilis). As florestas são responsáveis pela manutenção dos ciclos da água e dos nutrientes. Contudo, os fogos e espécies invasoras como a vespa-asiática (Vespa

velutina) reduzem esses serviços. Por isso a minimização da desflorestação

e a fiscalização de todos nós é indispensável para o restabelecimento natural das florestas.

ANALISA O TEXTO E AS IMAGENS DISPONÍVEIS NO CARTAZ E NA PÁGINA INTERNET DA EXPOSIÇÃO. EM SEGUIDA, RESPONDE ÀS SEGUINTES QUESTÕES:

1 - Refere as principais espécies invasoras que ameaçam este habitat. 2 - Identifica os principais serviços fornecidos por este habitat.

3 - Faz uma lista de outros fatores que afetam este habitat, para além das espécies invasoras. 4 - Identifica qual o papel dos cidadãos na conservação deste tipo de habitat. 5 - Indica qual das características listadas abaixo não pode ser atribuída à floresta:

a) As florestas fixam o carbono atmosférico; b) As florestas protegem os solos; c) As florestas regularizam os regimes hídricos;

d) As florestas são um sumidouro de oxigénio; e) As florestas valorizam a paisagem.

6 - Indica o nome da planta que é autóctone, das listadas abaixo: a) Acácia (Acacia cyclops);

b) Carvalho vermelho americano (Quercus rubra); c) Loureiro (Laurus nobilis);

d) Eucalipto (Eucalyptus globulus).

7 - Identifica as diferenças entre floresta e plantação florestal.

HABITATS de PORTUGAL

HabitatS floreStaiS

18 Habitats Florestais 19

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As charnecas são habitats compostos por vegetação arbustiva pouco desenvolvida e descontínua, e formam-se por degradação de outros habitats. São zonas pouco produtivas, mas são importantes para a biodiversidade, como as urzes (Calluna vugaris e Erica sp.), o peneireiro- -comum (Falco tinnunculus) ou o lacrau (Buthus ibericus).

A produção de mel, extraído a partir das flores das urzes, é uma actividade comum e rentável nestes habitats que, ao serem invadidos por espécies como a erva-das-pampas (Cortaderia selloana), perdem valor. Assim, a diminuição da taxa de fogo e acções de erradicação das invasoras permitirá reduzir o impacto destas espécies na flora e fauna nativa das charnecas.

ANALISA O TEXTO E AS IMAGENS DISPONÍVEIS NO CARTAZ E NA PÁGINA INTERNET DA EXPOSIÇÃO. EM SEGUIDA, RESPONDE ÀS SEGUINTES QUESTÕES:

1 - Refere as principais espécies invasoras que ameaçam este habitat. 2 - Identifica os principais serviços fornecidos por este habitat.

3 - Faz uma lista de outros fatores que afetam este habitat, para além das espécies invasoras. 4 - Identifica qual o papel dos cidadãos na conservação deste tipo de habitat.

5 - Explica como estes habitats se tornaram zonas pouco produtivas. 6 - Exemplifica características adaptativas de alguns anfíbios à aridez das charnecas.

CHarneCaS e matoS das zonaS temperadaS

20 Charnecas e Matos das Zonas Temperadas 21

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Os habitats semi-naturais são originados pela intervenção humana contínua, sem que percam, no entanto, funcionalidade ecológica. Em Portugal, destacam-se os prados e pradarias, as estepes e o montado alentejano. Este último, por exemplo, é tipicamente ocupado por sobreiros, azinheiras e carvalhos, que se encontram distribuídos de forma dispersa entre áreas mais abertas de vegetação herbácea.

Devido à diversidade de invertebrados e à vegetação abundante, os habitats semi-naturais são autênticas fontes de alimento para outras espécies de invertebrados, mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Os habitats semi-naturais são essenciais para o desenvolvimento de actividades pastoris, a agricultura e a apicultura, sendo importantes na produção de alimentos.

A introdução de espécies invasoras como por exemplo a planta azeda (Oxalis pes-caprae) ou a ratazana-castanha (Rattus norvegicus), constitui um impacto negativo, reduzindo a diversidade de espécies autóctones e a produtividade desses habitats. Por estas razões, as actividades humanas devem ser equilibradas por forma a promover a sustentabilidade destes habitats.

ANALISA O TEXTO E AS IMAGENS DISPONÍVEIS NO CARTAZ E NA PÁGINA INTERNET DA EXPOSIÇÃO. EM SEGUIDA, RESPONDE ÀS SEGUINTES QUESTÕES:

1 - Refere as principais espécies invasoras que ameaçam este habitat. 2 - Identifica os principais serviços fornecidos por este habitat.

3 - Faz uma lista de outros fatores que afetam este habitat, para além das espécies invasoras. 4 - Identifica qual o papel dos cidadãos na conservação deste tipo de habitat. 5 - Enumera alguns vários habitats semi-naturais que se podem identificar em Portugal.

6 - Identifica as variedades florísticas características dos montados.

HABITATS de PORTUGAL

outroS HabitatS Semi-naturaiS

22 Outros Habitats Semi-naturais 23

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experiência no domínio da conservação da Natureza, vocacionada para a promoção de acções que visam a conservação activa da biodiversidade e dos ecossistemas.

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membro da IUCN (International Union for the Conservation of Nature).

Desde a sua fundação, o FAPAS desenvolveu inúmeras iniciativas, que podem agrupar-se em grandes vertentes: conservação da natureza, acompanhamento das praticas e politicas de ambiente,

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Este projeto expositivo apresenta uma viagem ricamente ilustrada pelos principais habitats e ecossistemas de Portugal, descrevendo sucintamente como são, quais os seus principais valores de biodiversidade, que serviços prestam os ecossistemas que representam, que impactos têm ocorrido

nos mesmos, e quais as principais medidas de conservação a adoptar para cada um. Para descobrir nesta exposição itinerante, ou de forma interativa em plataformas móveis

Referências

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