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Tribunal de Justiça de Minas Gerais

1.0520.12.001838-4/001

Número do Númeração

0018384-Des.(a) José de Carvalho Barbosa Relator:

Des.(a) José de Carvalho Barbosa Relator do Acordão:

25/10/2018 Data do Julgamento:

09/11/2018 Data da Publicação:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - ACIDENTE DE TRÃNSITO DANOS MORAIS E ESTÉTICOS CONFIGURADOS -QUANTUM INDENIZATÓRIO - RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE - DANOS MATERIAIS - APURAÇÃO EM SEDE DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA - POSSIBILIDADE. As lesões sofridas pelo autor em decorrência do acidente narrado nos autos, associadas à angústia, temor, aflição e sentimentos similares causados pelo referido acidente, suplantam os meros aborrecimentos, configurando dano moral passível de reparação. A indenização deve ser arbitrada segundo o prudente arbítrio do julgador, sempre com moderação, observando-se as peculiaridades do caso concreto e os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, de modo que o quantum arbitrado se preste a atender ao caráter punitivo da medida e de recomposição dos prejuízos, sem importar, contudo, enriquecimento sem causa da vítima. Constitui dano estético a deformidade física que modifique, de forma permanente, a aparência externa do corpo do ofendido, acarretando-lhe sentimento de constrangimento ou humilhação, a ser compensada como vertente dos danos morais. O quantum da indenização por dano estético, além dos já citados critérios utilizados para os danos morais, deve ser proporcional à extensão do dano. A ausência de prova do valor dos danos materiais reclamados não tem o condão de afastar a condenação do réu ao pagamento da respectiva indenização, porquanto tal valor pode ser apurado em sede de liquidação de sentença.

APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0520.12.0018384/001 COMARCA DE POMPÉU -APELANTE(S): RONALDO GOMES SANTOS - APELADO(A)(S): NINO FLÁVIO DE CAMPOS LOUZADA - INTERESSADO(S): LEONEL CANDIDO JACINTO

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A C Ó R D Ã O

Vistos etc., acorda, em Turma, a 13ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.

DES. JOSÉ DE CARVALHO BARBOSA RELATOR.

DES. JOSÉ DE CARVALHO BARBOSA (RELATOR)

V O T O

Trata-se de Recurso de Apelação interposto por RONALDO GOMES SANTOS, nos autos da Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais movida por NINO FLÁVIO DE CAMPOS LOUZADA em face do apelante e de LEONEL CÂNDIDO JACINTO, perante o Juízo da Vara Única da Comarca de Pompéu, tendo em vista a sentença de folhas 171/177, que julgou extinto o processo em relação ao réu Leonel Cândido Jacinto, e parcialmente procedente o pedido inicial em relação ao outro réu, Ronaldo Gomes Santos, condenando-o ao pagamento de indenização por danos morais e estéticos no importe de R$ 25.000,00, corrigido monetariamente de acordo com os índices da CGJ/MG e acrescido de juros legais de 1% ao mês desde a data do sinistro, bem como ao pagamento de indenização por danos emergentes relativos às despesas médicas comprovadas a folhas 28/34 e à perda total da motocicleta Honda CG 125 Fan, ficando estabelecido que o valor da referida motocicleta deverá ser apurado em sede de liquidação por arbitramento.

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Referida sentença, ainda, condenou ambas as partes, na proporção de 80% para o réu Ronaldo e 20% para o autor, ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados no importe de 10% do valor da condenação, suspendendo, porém, sua exigibilidade, por litigarem ambas as partes sob o pálio da gratuidade judiciária.

Em suas razões recursais de folhas 180/193, defende o primeiro réu, ora apelante, o afastamento de sua condenação ao pagamento de indenização por danos morais e estéticos, ao argumento de que "o autor deixou de produzir prova quanto ao fato constitutivo de seu direito".

Também defende o afastamento de sua condenação ao pagamento de indenização decorrente da perda da motocicleta, "por falta de provas do valor do prejuízo".

Pede, ao final, o provimento do recurso. Sucessivamente, postula a redução do montante fixado a título de indenização por danos morais e estéticos para o importe de R$ 10.000,00.

Dispensado o preparo por litigar o apelante sob o pálio da gratuidade judiciária.

Contrarrazões a folhas 195/196. É o relatório.

Conheço do recurso.

Extrai-se dos autos que o autor, ora apelado, ajuizou a presente ação alegando que no dia 23/10/2010 o veículo de propriedade do primeiro réu Ronaldo (um Ford Fiesta), que estava sendo conduzido pelo segundo réu Leonel na BR 262, invadiu a faixa contrária, colidindo com o veículo de propriedade dele, autor (motocicleta Honda CG 125).

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Pede a condenação dos réus ao pagamento de pensionamento mensal, bem como de indenização por danos estéticos, morais e materiais (reembolso de despesas médicas, lucros cessantes e perda total da motocicleta).

Houve por bem o douto magistrado de primeiro grau julgar extinto o processo sem resolução de mérito em relação ao segundo réu Leonel, e parcialmente procedente o pedido inicial em relação ao primeiro réu Ronaldo, condenando-o ao pagamento de indenização pelos danos morais e estéticos sofridos pelo autor, no valor de R$ 25.000,00, bem como ao pagamento de indenização pelos danos materiais relativos às despesas médicas e à perda total da motocicleta.

Inconformado, recorre o primeiro réu, defendendo o afastamento de sua condenação ao pagamento de indenização por danos morais, estéticos e materiais (perda da motocicleta).

Em tese sucessiva, postula a redução do montante indenizatório. Pois bem.

Iniciando a análise da controvérsia pela discussão acerca da configuração dos danos morais, tenho que razão não assiste ao primeiro réu, ora apelante.

É que restou demonstrado nos autos que o autor, em razão do acidente, sofreu fratura exposta em ambas as pernas, encurtamento em 4 cm e "limitação dos movimentos-força" do membro inferior direito, tendo sido submetido a várias sessões de fisioterapia (folhas 28/32, 36/37 e 121). Ora, segundo Sérgio Cavalieri Filho o "dano moral, à luz da Constituição vigente, nada mais é do que agressão à dignidade humana" e explica: "(...) só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo,

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causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu bem-estar".

De fato, para que haja a compensação da dor moral o ato considerado como ilícito deve ser capaz de ocasionar um sofrimento físico ou espiritual, impingindo tristezas, preocupações, angústias ou humilhações, afetando o psicológico do ofendido de forma a suplantar os meros aborrecimentos que fazem parte da normalidade do nosso dia a dia, no trabalho, no trânsito, entre os amigos e até no ambiente familiar, servindo a indenização como forma de compensar a lesão sofrida.

No caso dos autos, tenho que as lesões sofridas pelo autor em decorrência do acidente narrado nos autos, associadas à angústia, temor, aflição e sentimentos similares causados pelo referido acidente, suplantam os meros aborrecimentos, configurando o reclamado dano moral passível de reparação.

Nesse sentido já decidiu este Egrégio Tribunal de Justiça:

"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ACIDENTE EM ÔNIBUS COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LEVES ESCORIAÇÕES. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO. FIXAÇÃO. 1 - Apesar de o acidente de trânsito ocorrido em ônibus coletivo que transportava o requerente ter-lhe causado leves escoriações, dito fato não elide o dano moral, que restou configurado, tendo em vista a situação de pânico e constrangimento emocional pela qual passou o passageiro, ao ser surpreendido com o acidente que lhe alterou o cotidiano e o expôs ao sofrimento próprio e de outros passageiros, ao anseio pelo resgate, bem como ao receio com o seu estado de saúde. 2- Para fixar o quantum da indenização por danos morais o julgador deve observar diversos aspectos, dentre eles a natureza e a intensidade do dano, sua repercussão no meio social, a conduta do ofensor, bem como a capacidade econômica das partes envolvidas". (Apelação Cível 1.0079.05.227190-9/001, Relator(a): Des. José Marcos Vieira, 16ª Câmara Cível, julgamento em 01/09/2010, publicação da súmula em 12/11/2010).

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"AÇÃO DE REPARAÇÃO. ACIDENTE DE VEÍCULO. LESÃO LEVE. ABALO DA INTEGRIDADE FÍSICA. DANO MORAL DEVIDO. RITO SUMÁRIO. DENUNCIAÇÃO DA LIDE. DESCABIMENTO. - A denunciação da lide não é cabível no procedimento sumário (art. 275, CPC), diante de expressa vedação legal (art. 280, CPC), salvo quando a intervenção de terceiro for obrigatória (art. 70, CPC). - Escoriações decorrentes de acidente de trânsito, ainda que leves, não sugerem mero aborrecimento ou desconforto, mas sim um abalo à integridade física da pessoa, que deve ser considerado como prova de ocorrência de dano moral, na esteira de precedentes deste Egrégio Tribunal (AC n.º 1.0701.05.114949-3/001 e AC n.º 1.0433.03.102474-1/001)". (Apelação Cível 1.0701.08.239624-6/001, Relator Des. Luiz Carlos Gomes da Mata, 13ª Câmara Cível, julgamento em 16/04/2009, publicação da súmula em 18/05/2009).

No que concerne ao pedido de indenização por dano estético, também não assiste razão ao primeiro réu/apelante.

A propósito do dano estético, leciona Sérgio Cavalieri Filho:

Não obstante a importância que tem recebido da doutrina e da jurisprudência, o dano estético, conforme já ressaltado, não mereceu disciplina própria no Código, sequer a referência expressa que lhe fazia o § 1º do art. 1.538 do Código de 1916. Talvez possamos identificá-lo na última parte do art. 949: além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.

Inicialmente ligado às deformidades físicas que provocam aleijão e repugnância, aos poucos passou-se a admitir o dano estético também nos casos de marcas e outros defeitos físicos que causem à vítima desgosto ou complexo de inferioridade - como, por exemplo, cicatriz no rosto da atriz, manequim ou autor. (Op. cit., p. 113)

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Assim, constitui dano estético a deformidade física que modifique de forma permanente a aparência externa do corpo do ofendido, acarretando-lhe sentimentos de constrangimento ou de humilhação, a ser compensada como vertente dos danos morais.

No caso dos autos, analisando-se os laudos médicos de folhas 45 e 121, não restam dúvidas de que o autor, ora apelado, sofreu dano estético passível de reparação em decorrência do acidente narrado nos autos -encurtamento do membro inferior direito em 4cm.

Registre-se que, não obstante o dano estético causar um dano moral, "é lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral", conforme disposto na Súmula 387 do STJ.

Com relação ao quantum fixado na sentença recorrida a título de indenização por danos morais e estéticos, tenho que também não merece acolhimento o inconformismo do primeiro réu, ora apelante.

Como se sabe, a reparação do dano moral significa uma forma de compensação e nunca de reposição valorativa de uma perda, e deve ser fixada segundo o prudente arbítrio do julgador, sempre com moderação, observando-se as peculiaridades do caso concreto e os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, de modo que o valor não seja tão elevado, que se constitua em fonte de enriquecimento sem causa, tampouco insignificante a ponto de não atender ao seu caráter punitivo-pedagógico. A propósito, confira-se lição do mestre Sérgio Cavalieri Filho:

"Creio que na fixação do "quantum debeatur" da indenização, mormente tratando-se de lucro cessante e dano moral, deve o juiz ter em mente o princípio de que o dano não pode ser fonte de lucro. A indenização, não há dúvida, deve ser suficiente para reparar o dano, o mais completamente possível, e nada mais. Qualquer quantia a maior importará enriquecimento sem causa, ensejador de novo dano. Creio, também, que este é outro ponto onde o princípio da lógica do razoável deve ser a bússola norteadora do julgador. Razoável é aquilo

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q u e é s e n s a t o , c o m e d i d o , m o d e r a d o ; q u e g u a r d a u m a c e r t a proporcionalidade. Importa dizer que o juiz, ao valorar o dano moral, deve arbitrar uma quantia que, de acordo com o seu prudente arbítrio, seja compatível com a reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidade e duração do sofrimento experimentado pela vítima, a capacidade econômica do causador do dano, as condições sociais do ofendido, e outras circunstâncias mais que se fizerem presentes". (Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 81-82)

Também nesse sentido a jurisprudência:

"Não há critérios determinados e fixos para a quantificação do dano moral. Recomendável que o arbitramento seja feito com moderação e atendendo às peculiaridades do caso concreto". (RSTJ 140/371).

"Critérios de quantificação da indenização que devem atender a determinados balizamentos, que obedeçam ao padrão social e cultural do ofendido, à extensão da lesão do seu direito, ao grau de intensidade do sofrimento enfrentado, às condições pessoais do devedor, ao grau de suportabilidade do encargo pelo último, sem descurar do caráter reparatório, sempre com a preponderância do bom senso e da razoabilidade do encargo". (Ajuris 76/608).

"Na fixação da indenização por danos morais, recomendável que o arbitramento seja feito com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível socioeconômico dos autores, e, ainda, ao porte da empresa recorrida". (RSTJ 112/216 e STJ-RF 355/201).

"A indenização deve ter conteúdo didático, de modo a coibir reincidência do causador do dano sem enriquecer injustamente a vítima. (STJ-3ª T., REsp 831.584-AgRg-EDcl, Min. Gomes de Barros, j. 24.8.06, DJU 11.9.06)". (in Código Civil e legislação civil em vigor/Theotonio Negrão, José Roberto F. Gouvêa, Luis Guilherme Aidar Bondioli - 30. ed. - São Paulo: Saraiva, 2011, p. 109).

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No tocante ao quantum da indenização por dano estético, além dos já citados critérios utilizados para os danos morais, hão de ser observadas algumas especificidades, conforme leciona Teresa Ancona Lopez:

1º A gravidade objetiva do dano. Aqui se trata da extensão material do prejuízo no caso particular. Tratando-se de lesão permanente, como é a do dano estético propriamente dito, terá de observar que tipo de deformidade abaterá mais a pessoa pela sua vida afora. Assim, em princípio, as deformações no rosto são sempre mais graves que no resto do corpo. Por outro lado, como a gravidade depende da extensão do dano, a perda de um braço há de ser muito pior que uma pequena cicatriz no rosto.

2º As circunstâncias particulares do ofendido. Aqui teríamos que ter em conta o sexo, a idade, as condições sociais, a profissão, a beleza (...)

Ao considerar as condições pessoais da vítima não deve o juiz colocá-las acima da gravidade do próprio dano. É a extensão deste que vai dar a medida da indenização. Caso contrário, injustiças serão cometidas como a de negar-se ressarcimento a 'pessoa de condição humilde', a 'operários braçais', a 'pessoas de nível social baixo' etc. (O Dano Estético -Responsabilidade Civil, 2ª ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 1.999, p. 101/103).

No caso sub judice, entendo que o valor fixado na sentença, a título de indenização por danos morais e estéticos - R$ 25.000,00 -, se mostra consentâneo com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, considerando as lesões sofridas pelo autor e o dano estético delas decorrentes, inexistindo motivos, portanto, para sua redução.

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No que concerne aos danos materiais, verifica-se que não há insurgência do réu, ora apelante, quanto à configuração dos danos materiais relativos às despesas médicas suportadas pelo autor, insurgindo-se ele apenas contra a sua condenação ao pagamento de indenização pela perda total do veículo envolvido no acidente (uma motocicleta).

E tenho que razão também não assiste ao réu, ora apelante.

De se ver que ele defende o afastamento de sua condenação ao pagamento de tal indenização, ao argumento de que o autor não produziu qualquer prova que demonstrasse o valor da motocicleta.

Todavia, a ausência de prova do valor do referido veículo não tem o condão de afastar a condenação do réu ao pagamento da indenização discutida, porquanto tal valor pode ser apurado em sede de liquidação de sentença, como, aliás, foi determinado pelo magistrado de primeiro grau. Nesse sentido:

EMENTA: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL APELAÇÃO CÍVEL -AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO - SINISTRO - EMBRIAGUEZ DO CONDUTOR - NEXO CAUSAL, ENTRE ESSE ESTADO E O SINISTRO, NÃO COMPROVADO - ÔNUS DA SEGURADORA - DEVER DE INDENIZAR - PRESENÇA - DANOS MATERIAIS DECORRENTES DAS AVARIAS CONSTATADAS NOS VEÍCULOS ENVOLVIDOS NO SINISTRO -O C -O R R Ê N C I A - A P U R A Ç Ã -O D -O V A L -O R D -O S D A N -O S E M PROCEDIMENTO DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA NECESSIDADE -DANO MORAL - NÃO CONFIGURAÇÃO - MERO DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL - RECURSO PROVIDO, EM PARTE.

(...)

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avarias constatadas nos veículos envolvidos no sinistro, mas inexistindo suficiente demonstração de que os prejuízos tenham atingido a cifra indicada na inicial, torna-se necessária a apuração do quantum indenizatório em fase de liquidação de sentença.

(...) (TJMG - Apelação Cível 1.0024.14.166088-6/001, Relator(a): Des.(a) Luiz Artur Hilário , 9ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 30/08/2018, publicação da súmula em 14/09/2018)

Com tais considerações, NEGO PROVIMENTO À APELAÇÃO.

Custas e honorários recursais pelo primeiro réu/apelante, estes que fixo em R$ 300,00, suspensa a exigibilidade por litigar sob pálio da gratuidade judiciária.

DES. NEWTON TEIXEIRA CARVALHO

Acompanho, na íntegra, o voto do douto Relator.

DES. ALBERTO HENRIQUE - De acordo com o(a) Relator(a).

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