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O DESENHO NO PROCESSO PROJETUAL: SUAS DIFERENTES FUNÇÕES E REPRESENTAÇÕES

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Academic year: 2021

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SUAS DIFERENTES FUNÇÕES E REPRESENTAÇÕES

MARIZA BARCELLOS GÓES

Arquiteta e Urbanista Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG marizagoes@yahoo.com

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RESUMO

Este artigo tem como objetivo apresentar alguns dos resultados obtidos em pesqui-sa realizada recentemente sobre a prática de alguns arquitetos contemporâneos. Ao desvelar a prática desses arquitetos, é possível reconhecer as diferentes formas de desenho presentes no processo projetual e as diferentes funções que ele adquire nesse processo. Esse reconhe-cimento nos faz refletir sobre o papel do desenho no ensino e aprendizagem de projeto nas escolas de arquitetura. Palavras-chave: Croquis, desenho, processo de projeto.

ABSTRACT

This paper presents some of the results from a research which has been developed recently on the practice of some contemporary architects. When observing and studying ar-chitectural practice, it is possible to recognize the different forms of drawing and their roles inside the design processes. This recognition makes us think about the role of drawing in design learning and teaching in architecture schools. Keywords: Sketches, drawing, design processes.

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O DESENHO NO PROCESSO PROJETUAL:

SUAS DIFERENTES FUNÇÕES E REPRESENTAÇÕES

MARIZA BARCELLOS GÓES

1 INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como objetivo relatar a presença do desenho nas suas diver-sas formas de representação gráfica e destacar as diferentes funções que ele adquire ao longo de todo o processo projetual.

O reconhecimento da importância de se desvendar o processo projetual motivou--me para a realização da pesquisa qualitativa intitulada Arquitetura Contemporânea: pro-cessando a teoria através da prática1. Com o objetivo de compreender melhor a prática dos

arquitetos contemporâneos, frente aos desafios projetuais cotidianamente presentes em seus escritórios, procurei desvelar essa prática e apontar quais são os pressupostos conceituais teóricos e metodológicos nela presentes. Com essa finalidade, foram realizadas entrevistas em profundidade com um grupo heterogêneo de dezoito arquitetos, selecionados a priori. O

grupo pesquisado é formado por arquitetos com características diferentes, tais como sexo, idade, tempo de atuação, formação e tipo de projetos realizados. Cada um dos arquitetos participantes ainda contribuiu para essa pesquisa com o fornecimento de um de seus pró-prios projetos para análise. Tanto as entrevistas como os projetos refletem e descrevem o pensamento e o fazer arquitetônico contemporâneo. Ao término dessa pesquisa, foi possível melhor compreender o processo projetual. Neste artigo, considerando os resultados da refe-rida pesquisa, estarei privilegiando o papel do desenho dentro do âmbito da práxis profissio-nal. Com essa perspectiva, torna-se possível refletir acerca do desempenho e importância do desenho no campo de ensino e aprendizagem de projeto.

Conforme os resultados obtidos na referida pesquisa de mestrado, o desenho per-meia toda a atividade dos arquitetos (GÓES, 2005). Ora são simples croquis feitos à mão livre; ora são desenhos mais elaborados, carregados de informações e realizados por progra-mas específicos de computador, cheio de cores e até mesmo de movimentos e animações. Além disso, os desenhos ainda proporcionam valores documentais e legais. Em cada uma das diferentes formas de representação, o desenho adquire funções distintas, que serão aqui abordadas. O desenho é fundamental na prática da arquitetura e representa a própria evolu-ção do processo projetual. Ele significa “o modo pelo qual o projeto é conduzido, testado, controlado, apresentado e por último realizado” (ROBBINS, 1997).

1O presente trabalho é fruto da pesquisa qualitativa, desenvolvida para a minha dissertação de Mestrado em Arquitetura

e Urbanismo, do NPGAU, da UFMG, sob a orientação da professora Dra. Maria Lúcia Malard. A referida dissertação foi defendida em agosto de 2005.

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Algumas considerações sobre o processo de realização dos projetos serão aqui rela-tadas, com o objetivo de ressaltar o papel desempenhado pelo desenho nesse processo. Com a observação da prática dos arquitetos, é possível verificar que o processo projetual é pessoal, dinâmico e circunstancial. O projeto não se desenvolve de uma maneira linear e lógica. Ele não se configura como uma técnica formal, ideal e sistematizável, tomada passo a passo. Ele varia de arquiteto para arquiteto e de projeto para projeto. Sabemos que o desenvolvimento de um projeto visa responder de forma adequada aos problemas iniciais propostos. No en-tanto, o caminho escolhido e percorrido para alcançar essa solução varia muito. Pelos depoimentos dos arquitetos sobre suas práticas projetuais e análise de alguns croquis e projetos fornecidos, é possível perceber e evidenciar as diferentes formas de proje-tar. Foram relatados diversos tipos de abordagens frente aos problemas iniciais da projetação. Alguns arquitetos começam os seus projetos desenvolvendo a planta, outros partem do volu-me, enquanto outros ainda tentam responder com a elaboração da planta, cortes e elevações, tudo sendo pensado ao mesmo tempo. Existem aqueles que começam seus projetos par-tindo do detalhamento e definindo as ambiências internas de cada espaço, enquanto outros somente pensam nos detalhes no momento que seus projetos são considerados avançados e elaborados. Encontramos arquitetos que só conseguem iniciar os seus projetos na tranqui-lidade dos seus isolamentos, enquanto outros preferem o trabalho em equipe, quando com seus pares, compartilham os momentos iniciais do projeto, numa mistura e fusão de traços e ideias. Enquanto alguns arquitetos costumam desenvolver uma única ideia e a elaboram até que seja alcançada a solução final, outros procuram desenvolver diversas alternativas para que seja feita a escolha da melhor solução entre elas. Lawson (1997) nos apresenta uma ana-logia, formulada pelo teórico Edward Bono, que caracteriza o “pensamento vertical” como uma ferramenta que usamos para cavar buracos mais profundos e maiores e o “pensamento lateral” como uma ferramenta que usamos para cavar outro buraco em outro lugar. Esses dois tipos de pensamento caracterizam a projetação2. O pensamento vertical é comparado

ao desenvolvimento de uma ideia central, enquanto o pensamento lateral é comparado ao desenvolvimento de ideias alternativas.

O projeto é considerado pelos arquitetos como um desafio, e como tal, deve alcan- çar uma resposta satisfatória àquele problema projetual inicial. O processo projetual é carac-terizado pela percepção analítica e crítica do arquiteto sobre a situação-problema colocada. Durante o desenvolvimento e a busca da solução, o arquiteto procura estabelecer diversas relações entre os diferentes parâmetros projetuais, relações essas, muitas vezes, desconheci-das e não estabelecirelações entre os diferentes parâmetros projetuais, relações essas, muitas vezes, desconheci-das, a princípio. Silva caracteriza o processo projetual como “uma pro-gressão” que evolui “em direção a uma proposta de solução” e sendo considerada como uma “elaboração mental”, não obedece a modelos rígidos e mecânicos, variando de arquiteto para arquiteto e de maneiras diferentes em diferentes situações. Durante esse percurso, “as incer-tezas decrescem e definições da proposta aumentam” (SILVA, 1983). No entanto, sabemos que essas respostas não são únicas. Cada arquiteto responde a um determinado problema conforme a sua interpretação e conforme o julgamento de valores por ele estabelecido. O arquiteto precisa reconhecer a natureza do problema e responder com um processo de pro-jetação adequado. Mas esse reconhecimento significa “uma das mais importantes habilidades em projeto” (LAWSON, 1997).

2De BONO, E. The use of lateral thinking. London: Jonathan Cape, 1967 apud LAWSON, Bryan. How designers think: the

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As maneiras como os arquitetos descrevem a sua prática nos aproxima do pensa- mento contemporâneo de alguns teóricos sobre a projetação. Foram evidenciados, entre ou-tros, a conversação entre o arquiteto e a situação projetual (SCHÖN, 1983); as idas e vindas na busca de soluções (ROWE, 1987); o fato de que a projetação consiste em análise, síntese e avaliação, conectados em um ciclo interativo, porém sem um ponto determinado para o seu início ou para o seu fim (LAWSON, 1997).

2 OS CROQUIS: O DESENHO COMO FERRAMENTA AUXILIAR PARA A LUÇÃO DE PROBLEMAS

A grande maioria dos arquitetos entrevistados nos revela que os momentos iniciais de projeto são os mais significativos no processo projetual. Eles representam as escolhas e as tomadas de decisões. Os arquitetos costumam se referir às fases iniciais de projeto como sendo os momentos onde tudo é pensado ao mesmo tempo. São nesses momentos iniciais, de extrema importância para a solução projetual, que os croquis se fazem mais presentes. Os croquis são desenhos realizados à mão livre, com traços rápidos e contínuos, que não apre-sentam compromisso com a escala e nem a pretensão de serem perfeitos. Normalmente os croquis são desenhos pequenos e rápidos, realizados em folhas de papel também pequenas. Para alguns arquitetos, nesta fase de rabiscação inicial, é comum o uso de folhas transpa-rentes, pois elas permitem a sua própria sobreposição, fato que contribui para aumentar a rapidez e o volume dos croquis então produzidos. A rapidez na execução dos traços permite ao arquiteto elaborá-los e reelaborá-los, exaustivamente, até que surja a possibilidade de, ou mesmo a solução para o projeto. Os croquis ajudam o arquiteto a encontrar os caminhos para a solução e realização de seus projetos. Eles representam as primeiras ideias sobre o projeto. Os croquis se trans-formam em uma ferramenta, cuja função é facilitar ao arquiteto o encontro da solução para o problema projetual. À medida que o arquiteto desenha, ele reflete sobre a situação projetual, questiona suas decisões, faz novas escolhas e experimenta outras ideias. Enfim, os croquis significam a essência do pensamento do arquiteto, enquanto ele procura a solução mais ade-quada para o seu projeto.

É necessário ressaltar que o uso do computador na projetação modificou a práti-ca dos arquitetos. A partir da dépráti-cada de 80, os programas de computador, voltados para a projetação, começaram a se difundir. Alguns arquitetos, inclusive, já tiveram essa formação na própria escola, enquanto outros fizeram cursos paralelos para incorporar essa novidade à sua prática. Observa-se, entretanto, que mesmo os arquitetos entrevistados que não tiveram a formação voltada para o uso da computação gráfica, incorporaram-na em seus escritórios. Sua utilização tem representado enorme ganho de tempo e de precisão na elaboração dos projetos. Além de facilitar os estudos de volumetria necessários ao projeto, tais como os es- tudos sobre a proporção, o equilíbrio, a volumetria do objeto arquitetônico, eles ainda contri-buem para a definição das cores e materiais a serem empregados. No entanto, é interessante observar que a grande maioria dos entrevistados afirma que somente utilizam o computador como uma ferramenta auxiliar em seus trabalhos, quando consideram já ter atingido alguma solução para os seus projetos, por meio dos croquis iniciais realizados à mão livre.

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3 O DESENHO COMO LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO O desenho, essencial na prática dos arquitetos, tem papel fundamental na tarefa de projetar. Tanto pela possibilidade de representação que ele oferece, quanto pela pos-sibilidade de comunicação gerada por ele. O desenho adquire, inclusive, um papel social, por meio da linguagem e comunicação. Os arquitetos representam, elaboram e testam as suas ideias pelos dos desenhos. É por meio deles que é possível para o arquiteto conversar com a situação projetual, elaborá-la e modificá-la, até julgá-la satisfatória. Os desenhos, ao mesmo tempo que produzem o conhecimento arquitetônico, significam a própria produção desse conhecimento. Conforme Robbins, os desenhos, ao serem constituídos de matéria, significam a representação fenomenológica de uma prática conceitual. Eles são uma repre-sentação, ao mesmo tempo, de uma ideia e de uma ação. Eles são, de forma antagônica, um objeto mudo e uma forma de discurso social. Significam, ao mesmo tempo, um instrumento cultural e social. Os desenhos são utilizados como ferramenta para “conectar as criações da imaginação arquitetônica com a produção material da arquitetura” (ROBBINS, 1997).

Os desenhos significam, ainda, outras formas de comunicação no decorrer das atividades profissionais dos arquitetos. Eles representam a maneira usada pelo arquiteto para se comunicar com os demais membros de sua própria equipe. São os desenhos que permitem a interação entre o arquiteto e o seu cliente ou usuário e, além disso, são eles que promovem a compreensão por parte desses sobre o projeto. 3.1 Desenhos de apresentação Os desenhos de apresentação são voltados para o entendimento e esclarecimento do cliente e/ou do usuário sobre o projeto. Normalmente são desenhos mais elaborados e coloridos, como as plantas humanizadas e os modelos tridimensionais. Podem ser realizados à mão ou por programas computacionais. Eles se tornam responsáveis pela agilidade da com-preensão do projeto pelo cliente. Com o uso de belas e bem elaboradas imagens, o arquiteto tenta seduzir e convencer o seu cliente, sobre a solução por ele apresentada. Os programas de computador, que trabalham em 2D e 3D, são cada vez mais utilizados dentro dos escritórios de arquitetura, principalmente na construção desses desenhos de apresentação. Novos recursos, como o uso da foto-inserção, permitem ao arquiteto inserir os seus projetos no terreno e em suas adjacências. Dessa forma, o arquiteto, ao apresentar o projeto para o cliente, o faz de maneira a ser a mais próxima possível do seu contexto real. Observa-se, ainda, que o recurso da foto-inserção também contribui para os estudos de for-ma e proporção do objeto arquitetônico. Além disso, é possível observar que as animações ganham cada vez mais presença nas apresentações e contribuem para o entendimento do cliente sobre o projeto. Elas permitem aos clientes andar dentro do espaço projetado e ver através de suas janelas. O objeto arquitetônico virtual torna-se um forte aliado do arquiteto. Ele garante aos clientes, principalmente para aqueles que têm pouca visão espacial, a com-preensão do objeto que está sendo projetado e proposto.

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3.2 Desenhos Técnicos

Outra forma de desenho presente na prática dos arquitetos é o desenho técnico. Ele é responsável pela representação clara e padronizada do objeto arquitetônico. Como regra geral, ele privilegia a clareza e a precisão na transmissão das informações. Para atingir esse objetivo, o desenho técnico precisa seguir as normas de representação da ABNT. No caso específico do desenho arquitetônico, os parâmetros a serem seguidos são encontrados na NBR 6492/94, norma responsável pela representação de projetos de arquitetura. Com a padronização das normas, torna-se possível estabelecer a comunicação ne-cessária entre o arquiteto, os engenheiros e os demais envolvidos na elaboração do projeto. O desenho técnico facilita a troca de informações entre os diversos agentes da construção do objeto arquitetônico (o arquiteto, o engenheiro calculista, o engenheiro elétrico, o construtor, etc.) Nesse sentido, o desenho assume um duplo papel, tanto o de instrumento de comuni-cação como o de instrumento de registro e de documentação. É ainda, por meio dos desenhos, mais tecnicamente desenvolvidos e dos detalhes executivos, que a obra de arquitetura se torna passível de ser executada. Acrescenta-se a isso o fato de o desenho ser capaz de garantir a correta execução do objeto projetado, independente da presença ou não do arquiteto na obra. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante o desenvolvimento deste artigo, procurei ressaltar as diferentes formas do desenho e o papel fundamental de cada uma delas na tarefa de projetar. Os diversos tipos de desenho, com seus diferentes usos e possibilidades, permeiam a prática arquitetônica. Como abordado anteriormente, os croquis desempenham papel fundamental na geração da solução projetual. Os desenhos de apresentação, assim como os desenhos técnicos, adquirem impor-tante papel social, por meio da linguagem e comunicação por eles geradas, tão essenciais para a projetação. Portanto, os vários tipos de desenho, presentes na prática dos arquitetos, são ferramentas essenciais no processo projetual.

Podemos dizer ainda que a computação gráfica proporcionou mudanças profundas na prática profissional. Não há dúvidas de que ela foi responsável pela agilização do processo projetual. Promoveu ganhos significativos de tempo de precisão dos desenhos. Aos arquite- tos é permitido experimentar com mais agilidade, estudar os volumes, trocar os revestimen-tos e as cores num simples apertar de comandos, de forma muito mais ágil e simplificada. A animação permite o caminhar dentro e para os leigos ou para aqueles com dificuldade na compreensão dos projetos, tudo fica mais claro e mais fácil de ser compreendido. Nessa trajetória, a realidade virtual assume papel importante na prática arquitetônica.

Chegados a esse ponto e considerando o fato de o desenho ser tão essencial na prá-tica dos arquitetos, é preciso refletir sobre a sua importância no ensino de projetos. É preciso que se façam novas pesquisas para verificar qual é o papel (ou quais são os papéis) do dese-nho no ensino e na formação dos estudantes de arquitetura. Acredito que novas pesquisas nesse âmbito poderão contribuir de forma significativa tanto para o ensino e aprendizagem quanto para o fazer arquitetônico.

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5 FUTURAS IMPLICAÇÕES

Foi possível observar que as ferramentas digitais de projetação, embora tenham modificado a prática dos arquitetos, não conseguiram eliminar os desenhos realizados à mão livre. A pesquisa realizada recentemente, na qual me apoio para escrever este artigo, demons-tra que entre todos os arquitetos entrevistados, apenas um deles relatou ser capaz de começar a projetar, usando o computador desde o início, eliminando qualquer tipo de croqui à mão livre. Talvez essa experiência esteja sinalizando mudanças que estão por ocorrer na prática profissional. No entanto, foi uma experiência isolada, contrária à maioria dos entrevistados, que engrandece o papel do desenho feito à mão livre como ferramenta fundamental para o ato de projetar. Nesse sentido, observa-se que já existem indícios de que a computação gráfi-ca começa a ser usada para a geração da forma, embora ainda de maneiras tímidas. Contudo, fica aqui o registro da possibilidade de mudanças no processo projetual.

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REFERÊNCIAS

GÓES, M. B. Arquitetura contemporânea: processando a teoria através da prática. Belo

Horizonte, 502 p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais, 2005.

LAWSON, B. How designers think: the design process demystified. 3. ed. Oxford:

Archi-tectural, 1996.

LAWSON, B. Design in mind. Oxford: Architectural, 1997.

LAWSON, B. What designers know. Oxford: Architectural, 2003.

MARTINEZ, A. C. Ensaio sobre o projeto. Brasília, DF: Editora da UNB, 2000.

ROWE, P. G. Design thinking. 3. ed. Cambridge, 1991.

ROBINS, E. Why architects draw. Cambridge: Massachusetts Institute of Technology,

1997.

SCHÖN, D. A. The reflective practioner: how professionals think in action. [S.l.]: Basic

Books, 1983.

SCHÖN, D. A. Educating the reflective practitioner: toward a new design for teaching and

learning in the professions. San Francisco: Jossey Bass, 1988.

SILVA, Elvan. Uma introdução ao projeto arquitetônico.

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