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IDAAP Ano 1 - Edição nº de Maio de 2010

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IDAAP

EDIÇÃO

pág. 5

Em destaque

e mais

ainda nesta edição

vida de aposentado

Plenária Nacional marcada para os dias 27 e 28 de maio

definirá os rumos da campanha salarial 2010.

União exige recadastramento de servidores aposentados

e pensionistas a partir de agosto de 2010.

Sindifisco garante isenção de IR para todos os Auditores-Fiscais

que recebem abono de permanência.

Assembleia Nacional autoriza Diretoria de Assuntos Jurídicos a

plei-tear isenção de contribuição previdenciária para precatórios e RPV.

DEN e DS/São Paulo promovem seminário para debater

Previdência Social Pública em São Paulo.

Idaap Cuida – Diabetes:

é possível viver bem com ela.

A sisudez da Auditora-Fiscal Conceição Aparecida Figueiredo Brollo deu vez à leveza da atriz que foi descoberta após a aposentadoria. Depois de se dedicar por vários anos à

fis-calização e se especializar em pedras precio-sas, agora Cida divide os palcos com o filho.

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O presidente do Sindifisco Nacional,

Pe-dro Delarue, foi um dos debatedores da

audiência pública convocada pela

Comis-são Especial que discute a PEC (Proposta

de Emenda Constitucional) 555/06, no

último dia 12 de maio, na Câmara dos

Deputados. Delarue destacou que a

con-tribuição previdenciária de aposentados

e pensionistas do serviço público é uma

injustiça e cobrou dos parlamentares a

correção desse erro. Entidades como o

Mosap e Sindilegis também apresentaram

seus argumentos contra a taxação.

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Ano 1 - Edição nº 21 - 20 de Maio de 2010

21

Sindifisco Nacional defende fim da taxação de

aposentados e pensionistas

pág. 7 pág. 7 pág. 3 pág. 4 pág. 4 pág. 6 pág. 7 Fo to : V a lc ir a r a ú jo

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editorial

Expediente

Mobilização surte efeito O acompanhamento das ati-vidades legislativas feito pelo Sindifisco Nacional nos últimos dias comprovou que quando a sociedade se mobiliza os resulta-dos aparecem. A primeira prova disso foi a aprovação do Projeto Ficha Limpa no plenário da Câ-mara dos Deputados.

A proposta impede as candi-daturas de pessoas condenadas pela Justiça em decisão colegia-da por crimes como corrupção, abuso de poder econômico, ho-micídio e tráfico de drogas.

A matéria segue agora para o Senado Federal e caso seja apro-vada e sancionada pelo presiden-te da República até 10 de junho, passa a vigorar nas eleições deste ano.

A outra vitória da sociedade foi a rejeição na CTASP (Comis-são de Trabalho, de Administra-ção e Serviço Público) do PLP (Projeto de Lei Complementar) 549/09, que limita os gastos com pessoal no serviço público e im-pede qualquer avanço na política de recursos humanos do governo federal. A proposta segue agora para a CFT (Comissão de Finan-ças e Tributação).

A aprovação do PLP 549 in-tegra a pauta reivindicatória da campanha salarial 2010 dos Au-ditores-Fiscais, já que representa um obstáculo aos interesses da Classe. A sua rejeição na CTASP é uma vitória da Classe.

Tanto o projeto Ficha Limpa quanto o PLP 549/09 provocaram intensa mobilização de todos os setores da sociedade, lotando os corredores do Congresso Nacio-nal de pessoas que exigem que seus direitos sejam respeitados.

As duas vitórias servem de in-centivo para que os aposentados e pensionistas continuem mobili-zados, cobrando a aprovação das matérias de interesse da Classe. Vamos à luta!

da campanha salarial

Plenária Nacional definirá os rumos

Mobilização

Nos dias 27 e 28 de maio, os Auditores-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil) voltam a se reunir em Plenária Nacional, para dar con-tinuidade às discussões a respeito da campanha salarial 2010. A realização da Plenária foi deliberada pela Classe na Assembleia Nacional realizada no dia 16 de abril.

A pauta reivindicatória da cam-panha salarial inclui vários pontos de interesse dos Auditores-Fiscais apo-sentados e pensionistas como a apro-vação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 555/06, que extingue

a contribuição previdenciária para aposentados e pensionistas; o resta-belecimento da paridade para aposen-tados e pensionistas atingidos pela EC (Emenda Constitucional) 41; o resta-belecimento do adicional por tempo de serviço para ativos e aposentados; aposentadoria integral para quem se aposenta por invalidez permanente; entre outros.

Os delegados e observadores para a plenária devem ser eleitos em Assembleia seguindo os critérios dis-postos no artigo 29 do Estatuto do Sindifisco Nacional.

IDAAP é uma publicação da Diretoria Executiva Nacional do Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional

dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil).

Presidente: Pedro Delarue Tolentino Filho; 1º Vice-Presidente: Lupércio Machado Montenegro; 2º Vice-Presidente: Sérgio Aurélio Velozo Diniz; Secretário-Geral: Cláudio Márcio Oliveira

Damasceno; Diretor-Secretário: Maurício Gomes Zamboni; Diretor de Comunicação Social: Kurt Theodor Krause; 1ª Diretora-Adjunta de Comunicação Social: Cristina Barreto Taveira;

2º Diretor-Adjunto de Comunicação Social: Rafael Pillar Junior; Diretora de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: Clotilde Guimarães; Diretora-Adjunta de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: Aparecida Bernadete Donadon Faria.

Departamento de Jornalismo

Gerente: Tarciano Ricarto – 4766/14/78DF; Editora: Aline Matheus – 2862/PE; Jornalistas: Ana

Flávia Câmara, Danielle Santos, Dorivândia Ribeiro, Rodrigo Oliveira; Projeto Gráfico: Núcleo Cinco Comunicação Integrada; Diagramação: Washington Ribeiro – 4613/DF; Tiragem: 9.700 Exemplares; Impressão: DRQ Gráfica e Editora.

Sede do Sindifisco Nacional

SDS, Conjunto Baracat, 1º andar, salas 1 a 11, Asa Sul, Brasília/DF – Cep: 70.392-900 Fone (61) 3218-5200 - Fax (61) 3218-5201 Site: www.sindifisconacional.org.br E-mail: den@sindifisconacional.org.br

com ansiedade

Reajuste de 7,72% é aguardado

Aposentadorias e Pensões

É grande a expectativa dos aposen-tados e pensionistas para que o Senado Federal aprove o aumento de 7,72% e a extinção do fator previdenciário, chancelado pela Câmara dos Deputa-dos, no começo do mês (4/5).

Antes de serem votadas na Câma-ra, as matérias encontraram forte re-sistência da base do governo.

O reajuste beneficia os Auditores-Fiscais aposentados e os pensionistas que não têm paridade, regidos pelo Regime Geral da Previdência Social. A princípio, defendia um reajuste máxi-mo de 6,14%.

A tentativa de um acordo durou mais de quatro meses. O governo che-gou a elevar a sua proposta para 7%, mas foi em vão.

Até a base aliada cooperou para que o reajuste subisse para 7,72%, ín-dice que, se aprovado, será retroativo a janeiro. O impacto para os cofres da Previdência é de cerca de R$ 5 bilhões. De acordo com especulações a matéria será aprovada no Senado, mas ministro da Fazenda, Guido Mantega, já anunciou que irá orientar o presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva a vetar o reajuste.

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atualizar dados

manos do Ministério do Planejamen-to), tem o objetivo de melhorar a qua-lidade dos dados de modo a se manter um controle mais rigoroso no exame, legitimidade e legalidade na concessão de aposentadorias e pensões.

Aposentados e pensionistas deverão

Cadastro

Aposentados e pensionistas da União que recebem seus proventos por meio do Siape (Sistema Integrado de Administração de Recursos Huma-nos) terão um prazo de quatro meses para atualizar seus dados cadastrais. O recadastramento terá início no dia 10 de agosto e será feito nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil até novembro.

Para fazer a atualização dos dados, os aposentados e pensionistas deverão apresentar documento de identidade ou CPF, bem como comprovante de residência e contracheque. O recadas-tramento terá um custo de R$ 11,20.

Os portadores de doenças gra-ves, ausentes do país ou que estejam impossibilitados de se locomover po-derão nomear um representante legal e proceder a atualização por meio de

procuração. Nesses casos, haverá a visitação de um assistente social do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para a comprovação de vida do beneficiário.

Os aposentados e pensionistas que não efetuarem a atualização ca-dastral poderão ter seus vencimentos suspensos a partir de janeiro de 2011. O servidor que por algum motivo não procurar as agências bancárias para efetuar a atualização poderá se justifi-car e preencher os dados, tendo então o pagamento restabelecido. No mês subsequente à suspensão, não haven-do a comprovação da condição de aposentado ou a qualidade de depen-dente de pensão, será feita a exclusão no cadastro.

A determinação, de iniciativa da SRH/MP (Secretaria de Recursos

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Assembleia autoriza ação contra desconto

em precatórios e RPV

Contribuição Previdenciária

Na Assembleia Nacional do último dia 13 de maio, os filiados do Sindifis-co Nacional autorizaram a Diretoria de Assuntos Jurídicos a ingressar com uma nova ação que visa a evitar a co-brança de contribuição previdenciária sobre o pagamento de precatórios e RPV (Requisição de Pequeno Valor).

O foco da ação são os pagamen-tos referentes a provenpagamen-tos e pensões anteriores à regulamentação da EC (Emenda Constitucional) 41/2003, pela Lei 10.887/2004.

Para esses pagamentos, a reten-ção foi indistintamente estabelecida na Medida Provisória nº 449, de 3 de

dezembro de 2008.

Com o intuito de evitar que essa injustiça continue acontecendo, o Sindifisco, como representante legal dos Auditores-Fiscais, assim como dos pensionistas filiados, está toman-do as medidas necessárias para o in-gresso da ação.

Abono de permanência está livre

da taxação do IR

Vitória

A isenção de Imposto de Renda sobre o abono permanência percebi-do agora vale para topercebi-dos os Audito-res-Fiscais. Os advogados do Sindifis-co Nacional, anteriormente, haviam conseguido uma tutela antecipada que garantia esse direito somente aos Auditores filiados do ex-Unafisco até dezembro de 2007. No entanto, questionada pelos advogados, que de-sejavam incluir novos filiados em fun-ção da unificafun-ção das entidades repre-sentativas do Fisco, a juíza da 1ª Vara

Federal, Solange Salgado, decidiu por aumentar o alcance da tutela.

Diante da vitória judicial, não só os filiados do Sindicato, mas toda a Classe está isenta do imposto sobre a importância recebida a título de abono-permanência. A juíza também determinou multa de R$ 3 mil por dia à União, caso seja verificado descum-primento da decisão após o dia 20 de maio – prazo estipulado na decisão.

O objetivo da multa é coibir pro-blemas que têm ocorrido com

diver-sos filiados que, apesar de atendidos pela decisão, estavam sofrendo des-contos relativos ao Imposto de Renda em seus contracheques. “Ao contrá-rio do que alega a União, a elevada quantidade de substituídos do sindi-cato autor não justifica as recorrentes falhas apontadas durante mais de dois anos desde que prolatada a decisão, já que tal extenso período seria mais que suficiente para o correto cumpri-mento da terminação judicial”, afir-mou a juíza.

Assembleia Legislativa de São Paulo

debaterá PEC 555/06

Audiência pública

No dia 19 de maio, a Assembleia Legislativa do estado de São Paulo promoveu audiência pública para discutir a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 555/06, que propõe o fim da contribuição previdenciária

dos aposentados e pensionistas. O debate de iniciativa do de-putado estadual Carlos Giannazi (PSOL) foi sugerido pela Frente São Paulo pela PEC 555. A Frente, formada por entidades sindicais e

associativas representativas dos ser-vidos públicos municipais, estaduais e federais no estado de São Paulo, é coordenada pela DS/SP (Delegacia Sindical de São Paulo) do Sindifisco Nacional.

Nota de Falecimento

A DS (Delegacia Sindical) Belo Horizonte comunica o falecimento do Auditor-Fiscal aposentado Francisco Pawlow, ocorrido no dia 8 de maio.

A DS/Joinville comunica o falecimento do Auditor-Fiscal aposentado João Al-fredo Correa, no dia 5 de maio. A DS/ Araraquara comunica que no dia 29 de

abril faleceu o Auditor-Fiscal José de Arruda Lins. A DEN e as DS se soli-darizam com parentes e amigos dos Auditores.

(5)

Pedro Delarue cobra da Câmara dos Deputados correção de injustiça

Sindifisco defende aprovação

da PEC 555/06

Legislativo

No último dia 12 de maio, re-presentantes de entidades que de-fendem os direitos dos aposentados e pensionistas do serviço público apresentaram seus argumentos em favor da aprovação da PEC (Propos-ta de Emenda Constitucional) 555/06 durante audiência pública convocada pela Comissão Especial que discute a matéria.

O presidente do Sindifisco Nacio-nal, Pedro Delarue, defendeu, diante de um plenário lotado, o fim da con-tribuição previdenciária para aposen-tados e pensionistas. Delarue desta-cou que a Câmara dos Deputados tem o poder de fazer uma correção histórica aprovando a PEC 555.

Delarue recordou que anos antes, em 2003, a edição da EC (Emenda Constitucional) 41 prejudicou os ser-vidores públicos no que diz respeito à contribuição previdenciária. “Antes, as pessoas trabalhavam 30, 35 anos, dedicando-se à carreira pública com o alento de que, quando chegasse a hora da aposentadoria, elas não con-tribuiriam mais. Só que esse direito foi usurpado”, afirmou.

A diretora de Aposentadoria e Pensões, Clotilde Guimarães, o dire-tor de Assuntos Parlamentares, João Santos, o diretor-adjunto de Assun-tos Parlamentares, Geraldo Márcio Secundino, e o diretor Eduardo Artur Neves Moreira, também acompanha-ram a audiência pública.

O presidente do Mosap (Mo-vimento dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas), Edison Guilherme Haubert, afirmou ter ou-vido de alguns parlamentares que o Congresso errou ao criar a cobrança previdenciária para servidores públi-cos aposentados. “Agora é hora de corrigir esse erro”, disse.

Já o presidente do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União), Nilton Rodrigues, foi taxativo. Para ele, “as emendas

constitucionais impuseram excesso a aposentados e pensionistas do servi-ço público, o que é considerado uma afronta contra o Estado brasileiro”.

“O fato de a Câmara colocar o tema em uma comissão especial já é um avanço. Queremos recompor a situação de forma favorável aos apo-sentados e pensionistas”, afirmou o relator da PEC 555/06, deputado Luiz Alberto (PT/BA).

Articulação

Um dia antes da audiência, no dia 11 de maio, o vice-presidente do Sin-difisco Nacional, Lupércio Montene-gro, o diretor de Assuntos Parlamen-tares, João Santos, e a diretora-adjunta de Assuntos de Aposentadoria e Pen-sões, Bernadete Donadon, participa-ram de uma reunião com o deputado Luiz Alberto (PT/BA).

No encontro, os sindicalistas pe-diram celeridade na conclusão do relatório a ser submetido à Comis-são Especial. A expectativa é que o trabalho do relator seja concluído até o fim de maio para que o relatório siga ao plenário na primeira semana de junho. Na oportunidade, Lupér-cio Montenegro entregou a emenda

sugerida pelo Sindicato que propõe garantir que os futuros aposenta-dos não venham a ser prejudicaaposenta-dos com a continuidade do desconto previdenciário.

O texto inicial da PEC apenas revoga o dispositivo legal que ins-tituiu a cobrança da contribuição previdenciária sobre aposentadorias e pensões do serviço público, revo-gando o artigo 4º da Emenda Cons-titucional nº 41/2003. Se aprovada a emenda elaborada pelo Sindifisco Nacional, que já foi subscrita por 190 parlamentares, todos os servidores, isonomicamente, estarão isentos da contribuição.

“Não estamos parados. Mas que-ro fazer um relatório para ser apque-ro- apro-vado. Aparentemente, a PEC é sim-ples, mas estamos solicitando muitas informações e tudo está em análise”, afirmou Luiz Alberto.

A DEN (Diretoria Executiva Nacional) criou um grupo de acom-panhamento da PEC 555/06, após aprovação em Assembleia de indi-cativo sobre o tema. O grupo está acompanhando o andamento da ma-téria semanalmente, em Brasília, e é composto por sete filiados.

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Previdência Pública será tema de

debate em SP

Previdência Social Pública: Política de Inclusão Social e Alternativas de Fi-nanciamento. Este é o tema do semi-nário promovido pela DEN (Diretoria Executiva Nacional) em parceria com a DS (Delegacia Sindical) São Paulo. O debate está marcado para o dia 7 de junho.

A ideia é trazer à tona a discussão sobre a desoneração das folhas de salários defendida por empresários, parlamentares e alguns setores do governo. Para este grupo, os encar-gos trabalhistas representam um de-sestímulo ao emprego formal. Diante disso, seria necessário mudar a lógica de financiamento da Seguridade Social para estimular a formalização das rela-ções de trabalho.

Em contrapartida, não se pode perder de vista que a contribuição das empresas sobre a folha de salários é a principal receita para custeio das apo-sentadorias e pensões no Brasil e na grande maioria dos países desenvolvi-dos, razão pela qual, a proposta deve-ria ser precedida de minucioso estudo e amplo debate com a sociedade.

“Na luta pela defesa da Previdên-cia SoPrevidên-cial Pública, como instrumento de distribuição de renda, inclusão so-cial e cidadania, os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, se dispõem a fazer um amplo debate com toda a

sociedade, procurando a conscien-tização e a capacitação para alcançar o aperfeiçoamento do custeio da Se-guridade Social”, explica o diretor de Políticas Sociais e Assuntos Especiais, José Devanir de Oliveira.

O debate, que contará com a par-ticipação das centrais sindicais e de vários parlamentares, será dividido em dois paineis: “Previdência Social Pública: Instrumento de Distribuição de Renda e Inclusão Social” e “Os efei-tos da Desoneração da Folha de Paga-mento e Renúncia Fiscal”.

O primeiro painel terá como pa-lestrantes o professor do Centro Es-tadual de Educação Tecnológica Paula Souza, Célio Favoni, e o vice-presi-dente do Sindifisco Nacional, Sérgio

Aurélio Velozo Diniz.

O segundo painel contará com a participação da presidente da CNS (Confederação Nacional de Serviços), Luigi Nesse, e da professora da PUC/ SP e membro da Comissão de Orça-mento e Finanças do Conselho Nacio-nal de Saúde, Rosa Maria Marques.

O seminário será na Assembleia Legislativa de São Paulo. Os interes-sados em participar do evento de-vem entrar em contato com o Sindi-fisco Nacional pelo e-mail anarosa@ sindifisconacional.org.br, com cópia para darcila@sindifisconacional.org. br e para a DS/São Paulo: michel.mar-ques@sindifisconacional-sp.org.br, ou ainda pelos telefones (11)3299-5350 ou (61) 3218-5255/5256.

Seminário

Justiça reconhece legalidade da

greve de 2008

Sindicalismo

O STJ (Superior Tribunal de Justi-ça) reconheceu a legalidade da greve de pouco mais de 50 dias dos Audito-res-Fiscais, realizada em 2008.

O relator da ação impetrada pelo Sindicato, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, em seu parecer, emitido há cerca de um ano, concluiu que a greve dos Auditores-Fiscais foi legal e que, portanto, não poderia haver implicações funcionais nem desconto

dos dias parados.

Recentemente, depois de um pe-dido de vista, o ministro Celso Limon-gi proferiu voto em que avalia que os dias parados podem ser descontados dos vencimentos dos grevistas ou ser compensados por eles. Os demais ministros acompanharam esse voto.

A DEN (Diretoria Executiva Na-cional) entende que a decisão é uma vitória, porque reconhece o direito

de mobilização da Classe. A decisão do STJ reforça que a Lei 7.783 é o pa-râmetro a ser usado pelos trabalhado-res do setor público.

Sem falar que, antes mesmo da decisão da Justiça, os Auditores se empenharam na compensação dos dias parados, em respeito à socieda-de. A prova é que as metas estabe-lecidas pela RFB (Receita Federal do Brasil) naquele ano foram superadas.

(7)

insulina, estimulam a secreção de in-sulina e diminuem a absorção intestinal de glicose.

De acordo com geriatras, o enve-lhecimento aumenta a vulnerabilidade às doenças. Oitenta por cento da popula-ção idosa têm pelo menos duas doenças crônicas. A diabetes, por exemplo, geral-mente está associada à hipertensão, ar-trose, osteoporose, doença cardíaca ou, às vezes, a doenças neurológicas, como mal de Parkinson ou Doença de Alzhei-mer, todas mais frequentes na velhice. Diabetes é uma doença causada

pela deficiência na produção de insulina. O pâncreas é o órgão responsável pela produção deste hormônio, que tem uma função bastante simples: aumentar a permeabilidade da membrana plasmá-tica à glicose. Existem muitos tipos de diabetes, mas os mais frequentes são os tipos I e II.

As principais características da doen-ça são: hiperglicemia, ou seja, uma eleva-ção da quantidade de glicose no sangue e glicosúria, que é a presença de açúcar na urina. O aumento da frequência em urinar, sede e apetite exagerados, perda de peso, coceiras e doenças na pele são alguns dos sintomas mais comuns.

A deficiência na produção de insu-lina obriga o diabético a evitar doces, massas, bebidas alcoólicas, entre outros. O desafio é saber controlar a taxa de

glicemia - concentração de glicose no sangue ou mais precisamente no plas-ma - e esse controle pode ser feito por glicosímetros, aparelhos de medida de glicose, utilizados para retirar uma pe-quena amostra de sangue da ponta de dedo e fazer a medição do nível de gli-cose plasmática.

Obedecer a um programa alimentar e se exercitar são recomendações ex-pressas para todos os tipos de diabetes. No caso da diabetes tipo I, o uso de in-sulina é obrigatório. Existem vários tipos de insulinas: de ação ultra-rápida, rápida e intermediária ou lenta, prolongada ou ultra-lenta e inalatória. Em alguns casos mais avançados, a opção de tratamento é o transplante de pâncreas.

Já o tipo II da doença, requer o uso de antiglicemiantes orais com medica-mentos que diminuem a resistência à

bem com ela

Diabetes: é possível viver

(8)

Vida de Aposentado

Leveza da atriz substitui

A válvula de escape da Auditora-Fiscal aposentada Conceição Aparecida Figueiredo Brollo, 66, é a arte. “Meu filho sempre me achou sisuda, séria de-mais, com postura severa de Auditora. Por isso, procurei o teatro para dar uma quebrada no gelo”, conta Cida.

Depois de se aposentar da RFB, Cida se matriculou no curso de teatro da Unati (Universidade Aberta da Ter-ceira Idade). Não demorou e ela foi convidada para apresentar uma peça no berço das artes carioca, a Lapa. Atualmente, a Auditora-atriz está em cartaz na peça “Os Neuróticos”, composta de várias esquetes sobre histórias da vida.

“Os Neuróticos” busca desven-dar mistérios que nos levam a ques-tionamentos que permeiam o senso comum como: Porque toda mulher tem atração por homens que não prestam? Todo homofóbico é um gay enrustido? Existe sexo após 30 anos de casamento?

Na peça, Cida interpreta uma se-nhora que conta para um terapeuta as desventuras de sua noite de co-memoração das bodas de prata com o marido. O cenário da encenação é um divã, no qual felicidades e frustra-ções são destiladas diante da plateia, que tem no espetáculo o papel de te-rapeuta. Os personagens começam a se cruzar pelas esquinas da vida, casa-mentos são realizados, divórcios são discutidos, traições são descobertas.

O único filho da Auditora, Guto Andrade, também atua na peça e in-terpreta um funcionário público de 30 anos que ainda não casou. Guto não só atua. Ele começou organizando a bilheteria, depois fez adaptações no texto e assim foi até chegar ao pal-co. “Ele sempre trabalhou com tea-tro e hoje agradeço o conselho dele para que eu seguisse a carreira”, diz Cida. Ao todo, ela já atuou em oito peças. Sua personagem favorita era

uma cigana trambiqueira interpretada em “Magia e Encantamento Cigano”. Mas, o sonho dessa atriz é interpretar um clássico de Shakespeare, apesar de ser fã de autores nacionais, como Ariano Suassuna.

dureza da Auditora

RFB

Cida Brollo entrou na RFB (Re-ceita Federal do Brasil), em 1980, por curiosidade. Antes, ela traba-lhava com auditoria, na iniciativa privada. A contadora e economista rodou o país inteiro pelo órgão.

No Rio, chefiou a fiscalização. Em Minas, trabalhou na cidade de Teófilo Otoni, considerada a capital internacional de pedras preciosas. Por isso, a Auditora se especiali-zou em gemologia que é uma es-pecialidade da geologia que estuda pedras preciosas. Passou também

Na Unati, Cida também faz Ofici-na de produção e apresentação para TV. Ela ainda nem se formou e já foi convidada para apresentar um pro-grama, o Bonde Alegria, no qual apre-senta um quadro de culinária.

por Campinas (SP) e Angra dos Reis (RJ). A postura dura e reservada que ela sempre considerou ter por ser Auditora, talvez também tenha ganho contribuições de um curso de pós-graduação em perícia judicial.

A TV e o teatro deram uma “amo-lecida” na tal postura dura. Atualmen-te, quem já trabalhou com sigilo, fisca-lização, números e tanta formalidade, quer mais é viver a vida da maneira mais leve possível, de preferência en-cenando uma boa comédia e arran-cando sorrisos do público.

Referências

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