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Visual axis. Cristalline. Optic axis

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Academic year: 2021

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Óptica Geométrica

OpE - MIB 2007/2008

Faculdade de Engenharia

Óptica Geométrica (2ª aula)

Instrumentos Ópticos O olho humano Os óculos A lupa O microscópio O telescópio A máquina fotográfica O espectrofotômetro

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OpE 0708 InstOpt 3

Faculdade de Engenharia

O olho humano

Estrutura do olho humano

Cristalline

Optic axis

Visual axis

Fluid Faculdade de Engenharia

Acomodação

A focagem fina ou acomodação do olho é função do cristalino. É o processo no qual este altera a sua forma de modo a focar na retina quer objectos distantes quer objectos próximos.

O ponto aquém do qual a acomodação não é mais possível designa-se por ponto próximo.

O ponto próximo varia consoante a idade do indivíduo: 28 – 40 cm Adulto > 100 cm Idoso (>60 anos) 12 cm Jovem 7 cm Criança

Ponto próximo

Idade

O olho humano

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OpE 0708 InstOpt 5

Definições - olho emétrope e olho amétrope

Um olho normal, ou emétrope, é capaz de focar na retina raios paralelos sem necessidade de acomodação; i.e., é um olho cujo foco imagem situa-se na retina.

Este olho dito normal não é muito frequente.

Remoto de um olho não-acomodado é o ponto objecto cuja imagem se forma na retina. Num olho normal, o remoto situa-se no infinito – para efeitos práticos infinito são distâncias > 5m!

Quando o foco imagem não se encontra sobre a retina, o olho diz-se amétrope

Miopia Hipermetropia Astigmatismo

As ametropias podem ser devidas a alterações anómalas do mecanismo de refracção (da córnea, do cristalino, etc), e a alterações no comprimento do globo ocular, com alteração da distância entre o cristalino e a retina.

25% jovens adultos necessitam compensação ocular de ± 0,5 D 65% jovens adultos necessitam compensação ocular de ± 1,0 D

Faculdade de Engenharia

Miopia – lentes negativas (ou divergentes)

O olho humano

Os feixes de raios paralelos convergem num ponto em frente da retina.

A imagem de todos os objectos para além do remoto não se formará com nitidez, embora os objectos próximos sejam vistos claramente.

A compensação da miopia exige lentes adicionais, colocadas antes do olho, de modo a que o foco imagem se forme sobre a retina.

São usadas lentes negativas (ou divergentes).

A compensação ocular afasta ligeiramente o ponto remoto: por isso os míopes tiram os óculos para enfiar agulhas ou ler letras de pequenas dimensões.

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OpE 0708 InstOpt 7

Faculdade de Engenharia

Hipermetropia – lentes positivas

O olho humano

O ponto focal imagem de um olho não-acomodado situa-se para além da retina.

O hipermétrope pode e deve acomodar para ver objectos distantes com nitidez, mas esta acomodação não é suficiente para objectos aquém do ponto próximo, que está muito mais afastado do que o normal. A visão não é pois perfeita para objectos ao perto.

A compensação da miopia exige lentes adicionais, colocadas antes do olho, de modo a que o foco imagem se forme sobre a retina.

São usadas lentes positivas (ou convergentes) pois permitem que um olho não-acomodado visualize objectos no infinito.

Faculdade de Engenharia

Astigmatismo – lentes anamórficas

O olho humano

É devido ao formato irregular da córnea ou do cristalino, conduzindo há formação da imagem em vários focos que se encontram em eixos diferenciados.É talvez o defeito mais frequente da visão humana, sendo hereditário.

Todos os objectos – tanto próximos como distantes- ficam distorcidos. Refira-se, como exemplo, a visão nítida das colunas de um tabuleiro de xadrez, enquanto que as linhas ficam desfocadas.

Sistemas ópticos com valores diferentes de MTou de D

segundo dois meridianos principais dizem-se anamórficos.

O sistema pode ser construído com lentes cilíndricas, mas a imagem virá distorcida, por ter sido ampliada segundo uma única direcção. Mas é esta distorção que compensa o

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OpE 0708 InstOpt 9 Os óculos são dispositivos ópticos utilizados para compensação

de ametropias e/ou protecção dos olhos. São utilizados na parte superior da face, próximos aos olhos, mas sem entrar em contacto físico com eles; em geral, são constituídos por duas lentes oftálmicas e uma armação.

Em óptica fisiológica, é usual e conveniente utilizar potência dióptrica, D, de uma lente:

1

1

=

f em metros

em m

D

dioptrias

f

= →

D

D

Exemplo: Lente convergente: distância focal 1 m ⇒ +1 D Lente divergente: distância focal -2 m ⇒ -1/2 D Faculdade de Engenharia

Uma simples lente positiva constitui uma lupa (ou microscópio simples): permite obter imagens de objectos próximos com dimensões superiores às das imagens obtidas em condições normais.

A lupa

É desejável que a lupa forme uma imagem ampliada e não invertida, o que sugere que o objecto deve ser colocado entre a lente e o foco objecto.

Ampliação angular MAé a razão entre a

dimensão da imagem na retina quando vista através do instrumento e a dimensão da mesma imagem quando vista pelo olho desarmado. No caso da lupa: 0 np A

x

M

f

θ

θ

=

=

(6)

OpE 0708 InstOpt 11 Faculdade de Engenharia

Terminologia

Microscópio

Faculdade de Engenharia

Microscópio composto

Microscópio

O microscópio é um instrumento óptico que permite grandes ampliações angulares (superiores a 30x) para objectos próximos. Na sua forma mais simples é composto por duas lentes, designando-se por microscópio composto.

A lente mais próxima do objecto chama-se objectiva – forma uma imagem real, invertida e aumentada do objecto.

A lente mais próxima do olho do observador, a ocular, é uma simples lupa para ver a imagem formada pela objectiva.

A ampliação lateral da objectiva é:

A ampliação angular da ocular é:

' 0 0

y

L

m

y

f

=

= −

0 np

x

M

f

=

0 0 0 np e

x

L

M

m M

f

f

=

= −

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OpE 0708 InstOpt 13

Terminologia

Faculdade de Engenharia

Telescópio

O telescópio tem como função primária ampliar a imagem de um objecto longínquo (do grego

teleskopos que significa ver à distância).

Telescópio astronómico de Kepler

Consiste de duas lentes positivas – a objectiva, que forma uma imagem real e invertida, e a ocular, com a função de uma simples lupa para ver essa imagem.

Mostra-se que a potência de ampliação é:

0 0 e e

f

M

f

θ

θ

=

= −

f0grande fepequena M elevado!

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OpE 0708 InstOpt 15

Faculdade de Engenharia

Telescópio

Telescópio astronómico de Galileu

f

1

< 0

f

2

> 0

A análise deste telescópio é um exercício para casa!

Faculdade de Engenharia

Telescópio

Telescópio astronómico de Cassegrain

Object

A principal consideração de um telescópio astronómico não é o seu poder de ampliação, mas sim a sua capacidade em colectar potência óptica – tal depende do tamanho da objectiva. Quanto maior a objectiva mais brilhantes as imagens.

É mais fácil construir grandes espelhos do que grandes lentes – apenas a superfície necessita de ser precisa.

Parece, do esquema, que a imagem terá um buraco – tal só acontece se estiver fora-de-foco!

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OpE 0708 InstOpt 17

Telescópio astronómico de Cassegrain

Algumas

bonitas

imagens!

Galaxy Messier 81 Urânio rodeado

pelos seus 4 anéis principais e por 10 das suas 17 luas

NGC 6543-Cat's Eye Nebula - uma das mais complexas nebulosas planetárias jamais observada

Faculdade de Engenharia

Máquina fotográfica

Câmara Reflex - é conveniente que as objectivas devem ter

aberturas relativamente grandes [1/(f/#)]

tempos de exposição reduzidos

- devem formar imagens planas e sem distorção.

- dependendo da aplicação, as objectivas devem ter angulares adequadas (fracção da cena registada na fotografia).

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OpE 0708 InstOpt 19

Faculdade de Engenharia

Máquina fotográfica

Lentes fotográficas

As lentes fotográficas são complexas. Especialmente as lentes “zoom”: podem conter até 20 elementos!!

Canon 17-85mm

f/3.5-4.5 zoom

Canon EF 600mm f/4L IS

USM Super Telephoto Lens

17 elements in 13 groups

~ 12 000

USD

Faculdade de Engenharia

Espectrofotômetro

A espectrofotometria é o método de análises óptico mais usado na investigação biológica e físico-química.

O espectrofotômetro é o instrumento que permite comparar a radiação absorvida ou transmitida por uma solução que contém uma quantidade desconhecida de soluto, com uma quantidade conhecida da mesma substância, em função do comprimento de onda.

A precisão dos comprimentos de onda para análise são chamados de bandas de passagem (~ 10 nm). O espectro de análise mais comum é de 360 nm a 1000 nm na zona do visível.

f

Entrance slit Diffraction grating

f

f

Camera

θ ∝ λ−λ

0

Referências

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