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REQUISITOS PARA O ATENDIMENTO E INCORPORAÇÃO DE REDES EM LOTEAMENTOS/EMPREENDIMENTOS PARTICULARES E ATENDIMENTO A TÍTULO PRECÁRIO.

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COMUNICADO TÉCNICO

CT-39

REQUISITOS PARA O ATENDIMENTO E INCORPORAÇÃO

DE REDES EM LOTEAMENTOS/EMPREENDIMENTOS

PARTICULARES E ATENDIMENTO A TÍTULO PRECÁRIO.

Diretoria de Engenharia Diretoria Comercial

Gerência de Tecnologia da Distribuição

Gerência de Planejamento do Sistema e Atendimento Técnico Gerência de Gestão do Sistema Subterrâneo

Gerência de Qualidade no Atendimento Gerência de Regulação Técnica e Comercial Gerência de Gestão de Ativos

(2)

FOLHA DE CONTROLE DE MODIFICAÇÕES

COMUNICADO TÉCNICO 39/2009

ELABORADO POR: Márcio Almeida da Silva – Gerência da Tecnologia da Distribuição

COLABORADORES: Allan Wlian – Gerência de Gestão do Sistema Subterrâneo

Alexandre Oliveira – Ger. de Planejamento do Sistema e Atendimento Técnico

Anderson G. Villela – Ger. Atendimento Técnico e Desempenho Ariel De Oliveira Martins – Gerência de Segurança Corporativa Carlos Eduardo Motta – Gerência de Gestão de Ativos

Cesar Coelho – Ger. de Planejamento do Sistema e Atendimento Técnico Claudio Roberto Pereira – Gerência de Gestão do Sistema Subterrâneo Darcio Floriano Martiniano de Lima – Gerência de Gestão de Ativos Emerson Correia de Oliveira – Gerência de Atendimento Técnico Eneas M. Santos – Ger. de Planejamento do Sistema e Atendimento Técnico

Erminio Cesar Belvedere – Gerência da Tecnologia da Distribuição Gabriela Caroline Thomaz – Gerência de Clientes Corporativos Jorge T. P. Dib Cassab – Gerência Jurídica Regulatória e Ambiental José Luis da Silva – Gerência de Gestão do Sistema Subterrâneo Julio Cezar B. de Lisboa – Ger. de Planejamento do Sistema e Atendimento Técnico

Leandro Sabenca Cesar – Gerência de Regulação Técnica e Comercial Luis Marcello Bulle Chipp – Gerência Jurídica Regulatória

Marcos Dantas – Ger. de Planejamento do Sistema e Atendimento Técnico

Marina Bessa Boury – Gerência Jurídico Trabalhista, Criminal, Imobiliário e Contencioso Ambiental

Paulo Cesar C. Soares Jr – Gerência de Regulação Técnica e Comercial Ricardo Santos – Ger. de Planejamento do Sistema e Atendimento Técnico

Telma Collado – Gerência de Qualidade do Relacionamento Valmir Cabelo – Gerência de Ativo Fixo

REVISADO POR: Angelo Quintao – Gerência da Tecnologia da Distribuição

APROVAÇÃO: Antonio Manoel Almeida – Gerência de Tecnologia da Distribuição

(3)

REVISÃO DATA ITENS ELABORADO POR: COLABORADORES APROVAÇÃO

00 Novembro/2009 Elaboração na Norma Técnica Márcio Almeida da Silva Erminio Cesar Belvedere Valdivino Alves Carvalho Sérgio Luiz Basso

01 Setembro/2015 regulatória e de Atualização

procedimentos Márcio Almeida da Silva Erminio Cesar Belvedere

Angelo Antônio Quintao Mauricio 02 Outubro/2016 Atualização do padrão do sistema de georeferenciamento e outras

Márcio Almeida da Silva Claudio Roberto Pereira Julio Cezar B. de Lisboa Angelo Antônio Quintao Mauricio 03 Fevereiro/2018 Fornecimento a título precário, faixa de servidão de passagem e outras

Márcio Almeida da Silva

Cezar Coelho Jr. Gabriela C. Thomaz Jorge T. P. Dib Cassab Julio Cezar B. de Lisboa

Marina Bessa Boury Telma Collado

Angelo Antônio Quintao Mauricio

(4)

ÍNDICE

OBJETIVO ... 6

1. APLICAÇÃO ... 7

2. ABRANGÊNCIA ... 8

3. DISPOSITIVOS REGULAMENTARES E NORMAS TÉCNICAS ... 9

4. TERMINOLOGIA ... 13

5. CONDIÇÕES GERAIS ... 21

6. ETAPAS, PROCEDIMENTOS E DOCUMENTAÇÕES ... 23

6.1. Etapa de Consulta Preliminar ... 23

6.2. Etapa de Projeto ... 24

6.3. Etapa de Execução ... 32

6.4. Solicitação do Número de Tombamento ... 33

6.5. Etapa de Comissionamento ... 34

6.6. Escritura Pública de Constituição de Servidão Perpétua e Gratuíta de Passagem... 37

6.7. Etapa de Interligação ... 39

6.8. Etapa de Ligação ... 40

7. ATENDIMENTO À TITULO PRECÁRIO ... 42

8. PREVISÃO DE CARGAS ... 44

9. APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ... 46

10. SOLICITAÇÃO TÉCNICA DE INTERLIGAÇÃO COM A REDE DE DISTRIBUIÇÃO DA ELETROPAULO ... 49

(5)

11. EXECUÇÃO DA OBRA ... 50

12. TÉRMINO DAS OBRAS ... 52

12.1. Interligação e conexão à Rede de Distribuição ... 52

13. ANEXOS ... 53

13.1. ANEXO I – Modelo de Apresentação da Relação de Materiais e Equipamentos Utilizados e Especificações ... 53

14. SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETO DE REDES AÉREAS ... 54

(6)

OBJETIVO

Este Comunicado Técnico apresenta as diretrizes básicas para a construção e incorporação de redes em loteamentos urbanos, cujo empreendedor, por força de lei, é responsável por prover o loteamento com toda a infraestrutura básica, conforme Lei Federal nº 6766/1979 e ainda as instruções necessárias ao atendimento de fornecimento a título precário.

(7)

1. APLICAÇÃO

Este comunicado técnico entra em vigor a partir de sua publicação no site da Eletropaulo (www.aeseletropaulo.com.br), sendo aplicável em toda a área de concessão desta distribuidora, exceto para os casos de parcelamentos situados em zonas habitacionais de interesse social e nos parcelamentos populares, declarados por lei, sem prejuízo das informações descritas nos Livros de Instruções Gerais de Baixa e Média Tensão.

(8)

2. ABRANGÊNCIA

• Redes de Distribuição aérea e subterrânea primária. • Redes de Distribuição aérea e subterrânea secundária. • Redes de infraestrutura civil subterrânea.

(9)

3. DISPOSITIVOS REGULAMENTARES E NORMAS TÉCNICAS

• Fascículo condomínios particulares – Rede Subterrânea; • Fascículos de infraestrutura civil subterrânea;

• Fornecimento de energia elétrica em tensão de subtransmissão 88/138 kV da Eletropaulo;

• Fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição – LIG MT edição 2011 da Eletropaulo;

• Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição – LIG BT 12° edição 2014 da Eletropaulo;

• NTE-G-012 – Projetos de Implantação de Postes;

• ID-3.020 Instrução técnica para critérios de aplicação de sistemas de proteção de redes de distribuição aérea em tensão primária;

• ID-4.020 Queda de tensão em cabos multiplexados em ramais de ligação; • ID-4.038 Supervisão de obras de construção e manutenção de redes de distribuição aérea urbana e/ou rural e de iluminação pública;

• ID-4.040 Calafetação de câmara transformadora subterrânea – CT; • ID-5.050 Linha terra - Aterramento

• ID-5.059 Numeração de circuitos e equipamentos para rede de distribuição aérea;

• ID-5.086 Utilização de postes para colocação de placas de sinalização de trânsito, de identificação de logradouros e outros;

• ID-5.089 Conexões para redes de distribuição aérea;

• ID-6.014 Procedimentos para incorporação de rede subterrânea - Empreendimentos Particulares;

• ID-8.012 Para-raios de distribuição;

(10)

cobertos nas redes de distribuição aéreas;

• ID-8.091 Utilização de cabos de alumínio isolados em rede de distribuição subterrânea;

• ID-9.001 Obras de construção civil para empreendimentos particulares com rede de distribuição subterrânea (loteamentos, vilas e etc.);

• ID-9.007 Instrução técnica para bloqueios e sinalizações;

• ND-2.003 Apresentação de projetos de rede de distribuição aérea; • ND-2.005 Carregamento de transformadores de distribuição aérea;

• ND-2.008 Redes de distribuição subterrânea - 13,2 kV – Loteamento residenciais;

• ND-2.009 Ligação de edifícios com transformadores em pedestal;

• ND-2.010 Redes de distribuição subterrânea - 13,2 kV – Empreendimentos particulares - Conjuntos de edifícios;

• ND-2.014 Construção civil para instalação de redes de distribuição subterrânea com transformadores em pedestal;

• ND-3.001 Proteção de redes de distribuição aérea;

• NT-2.018 Cálculo de demanda rede para acréscimo de novas cargas na Rede de distribuição de baixa tensão;

• PD-4.001 Redes de distribuição aérea urbana classe 15 kV em posteação de concreto;

• PD-4.002 Redes de distribuição aérea urbana classe 24,2 kV; • PD-4.003 Redes de distribuição aérea urbana classe 36,2 kV;

• PD-4.008 Redes de distribuição aérea em cabos pré-reunidos - Baixa tensão;

• PD-4.009 Redes de distribuição aérea compacta 15 kV (Spacer); • PD-4.014 Redes de distribuição aérea compacta – 34,5 kV;

(11)

• PD-4.021 Construção padrão de rede de distribuição subterrânea (continuação);

• PD-4.022 Construção civil padrão de rede de distribuição subterrânea; • PD-4.023 Rede de iluminação pública aérea;

• PD-8.001 Materiais padronizados para redes de distribuição aérea; • PD-8.002 Materiais padrões de rede de distribuição subterrânea; • PD-8.003 Materiais padronizados;

• PND-2.001 Projetos de redes de distribuição aérea secundária; • PND-2.002 Projetos de redes de distribuição aérea primária;

• RT-014/0 Cálculo de Demanda Prevista nos Transformadores para Edifícios Residenciais de Uso Coletivo;

• NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão; • NBR 5456:2010 – Eletricidade geral;

• NBR 5460:1992 – Sistemas elétricos de potência;

• NBR 10582:1988 – Apresentação da folha para desenho técnico;

• NBR 10676:2011 – Fornecimento de energia a edificações individuais em tensão secundária – Rede de distribuição aérea;

• NBR 11301:1990 – Cálculo da Capacidade de Condução de Corrente de Cabos Isolados em Regime Permanente (Fator de Carga 100%);

• NBR 15992:2011 – Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Cabos Cobertos Fixados em Espaçadores para Tensões até 36,2 kV;

• NTE-036-2 Quadro de Distribuição em Pedestal - QDP; • Decreto Estadual n.º 52.053/2007;

• Lei Federal n.º 6.766/1979;

• Manual de Orientação para Aprovação de Projetos Habitacionais do GRAPROHAB;

(12)

OBS: Esta norma técnica assim como todas as normas que a integram

poderão sofrer revisões por consequência da mudança na legislação em vigor, revisões normativas ou mudanças de tecnologias. Estas alterações serão realizadas sem prévio aviso e atualizadas no site da Eletropaulo.

(13)

4. TERMINOLOGIA

As definições e termos utilizados neste documento estão apresentados a seguir.

• ART – Anotação de Responsabilidade Técnica: documento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de quaisquer serviços de Engenharia e Agronomia, observando a regulamentação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA;

• Ativo imobilizado em serviço: conjunto de todos os bens, instalações e direitos que, direta ou indiretamente, concorram, exclusiva e permanentemente, para a manutenção das atividades da concessionária ou permissionária de serviço público de energia elétrica, ou exercidos/utilizados com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial e comercial dos Consumidores;

• Aterramento: ligação elétrica intencional com a terra, podendo ser com objetivos:

a) Funcionais: ligação do condutor neutro à terra, e;

b) De proteção: ligação à terra das partes metálicas não destinadas a conduzir corrente elétrica.

• Câmara transformadora: compartimento destinado a alojar os equipamentos de transformação a serem instalados pela Distribuidora; • Caixa de medição: caixa destinada à instalação de equipamentos de

medição, acessórios e dispositivos de proteção ou de seccionamento de uma ou mais unidades de consumo;

• Caixa de passagem: caixa destinada a facilitar a passagem e possibilitar derivações de condutores;

(14)

• Carga instalada: soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW);

• CAU: Conselho de Arquitetura e Urbanismo;

• Centro de medição: conjunto constituído, de forma geral, de caixa de distribuição ou seccionadora, caixa(s) de dispositivo de proteção e manobra, quadro de distribuição compacto, cabina de barramentos, caixa(s) de medição e caixa(s) de dispositivos de proteção individual; • Comissionamento: procedimento realizado pela distribuidora nas obras

executadas pelo interessado com o objetivo de verificar sua adequação ao projeto liberado e aos padrões técnicos e de segurança da distribuidora;

• Condutor de aterramento: condutor de proteção que liga o barramento de equipotencialização principal (BEP) ao eletrodo de aterramento;

• Condutor de proteção: condutor que liga as massas (partes metálicas de instalações e equipamentos, não destinados a conduzir corrente) a um terminal ou barra de aterramento;

• Consumidor: pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimento, a contratação de energia ou o uso do sistema elétrico à distribuidora, assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos, sendo:

a) consumidor especial: agente da Câmara de Comercialização de

Energia Elétrica – CCEE, da categoria de comercialização, que adquire energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração enquadrados no § 5o do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, para unidade consumidora ou unidades consumidoras reunidas por comunhão de interesses de fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que não satisfaçam, individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995;

(15)

b) consumidor livre: agente da CCEE, da categoria de

comercialização, que adquire energia elétrica no ambiente de contratação livre para unidades consumidoras que satisfaçam, individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995; e

c) consumidor potencialmente livre: aquele cujas unidades

consumidoras satisfazem, individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995, porém não adquirem energia elétrica no ambiente de contratação livre.

• CREA: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia;

• Demanda: média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kvar), respectivamente;

• Demanda contratada: demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados em contrato, e que deve ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW);

• Demanda faturável: valor da demanda de potência ativa, considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW); e

• Demanda medida: maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento;

• Distribuidora: agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de energia elétrica;

• Edificação: toda e qualquer construção reconhecida pelas autoridades competentes como regular e utilizada por um ou mais consumidores; • Eletrodo de aterramento: infraestrutura de aterramento (ver subseção 6.4

(16)

da NBR 5410) condutor ou conjunto de condutores enterrados no solo e eletricamente ligados à terra para fazer um aterramento;

• Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras: constitui-se na existência de mais de uma unidade consumidora localizada num mesmo empreendimento construído por um responsável na figura de empreendedor, cuja somatória de cargas instaladas de todas as unidades de consumo seja superior a 50 kW;

• Empreendimentos habitacionais para fins urbanos: loteamentos, desmembramentos, condomínios e outros tipos estabelecidos na forma da legislação em vigor, localizados em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal;

• Empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse

social: empreendimentos habitacionais destinados predominantemente às

famílias de baixa renda, estabelecidos nas modalidades do inciso XXVI da REN 414/2010, em uma das seguintes situações:

a) Implantados em zona habitacional declarada por lei como de

interesse social;

b) Promovidos pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios ou

suas entidades delegadas, estas autorizadas por lei a implantar projetos de habitação, na forma da legislação em vigor; ou

c) Construídos no âmbito de programas habitacionais de interesse

social implantados pelo poder público.

• Empreendimentos habitacionais integrados à edificação: empreendimento em que a construção das edificações nos lotes ou unidades autônomas é feita pelo responsável pela implantação do empreendimento, concomitantemente à implantação das obras de infraestrutura/urbanização;

• Entrada coletiva: toda entrada consumidora com a finalidade de alimentar uma edificação de uso coletivo;

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• Entrada consumidora: conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados entre o ponto de entrega e medição e proteção, inclusive;

• Entrada de serviço: conjunto de condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede secundária e a medição e proteção, inclusive;

• Entrada subterrânea: toda entrada consumidora localizada na zona de distribuição subterrânea;

• Entrada individual: toda entrada consumidora com a finalidade de alimentar uma única unidade de consumo;

• Fator de carga: relação entre a demanda média e a máxima, ambas tomadas na mesma unidade de consumo, durante um período de tempo definido (dia, semana, mês, ano, etc.);

• Fator de demanda: relação entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na mesma unidade de consumo; • Fator de diversidade (casas / lotes): relação entre a soma das

demandas máximas individuais e a demanda máxima do conjunto;

• Fator de coincidência ou simultaneidade: razão entre a demanda simultânea máxima de um conjunto de equipamentos ou instalações elétricas e a soma das demandas máximas individuais ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado;

• Fornecimento a título precário: trata-se da ligação de unidade consumidora localizada em outra área de concessão ou permissão que estão a título precário entre os limites geográficos das áreas de concessão da Eletropaulo e de outra distribuidora de energia;

• Georreferenciamento padrão UTM Fuso 23 – SIRGAS2000: desde 25/02/2015, o SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas) é o único sistema geodésico de referência oficialmente adotado no Brasil. O emprego de outros sistemas que não possuam respaldo em lei, pode provocar inconsistências e imprecisões na combinação de

(18)

diferentes bases de dados georreferenciadas. Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/pmrg/faq.shtm;

• Habitação de Interesse Social – HIS; • Habitação de Mercado Popular – HMP;

• Incorporação: consiste no ato eficaz de conexão da rede incorporada ao sistema de distribuição da Eletropaulo caracterizada por sua energização; • Infraestrutura básica: equipamentos urbanos, iluminação de vias de

circulação e redes de energia elétrica pública e domiciliar;

• Instaladora: pessoa jurídica designada pelo loteador ou seu representante legal para a execução das obras de implantação e/ou extensão da rede de distribuição;

• Interligação: conexão elétrica da rede de distribuição da Concessionária com a rede de distribuição do loteamento;

• Lacre: dispositivo de segurança destinado a impedir o acesso ao espaço protegido do conjunto cabina de barramentos e correspondente área de acesso;

• Lote: terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe;

• Loteador: pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, responsável pelo projeto de loteamento junto à respectiva Prefeitura Municipal ou Distrito Federal, bem como pelos investimentos necessários às obras de infraestrutura básica do loteamento;

• Loteamento: subdivisão de gleba em lotes destinados a edificações com aberturas de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação de vias existentes;

• Loteamentos edificados: loteamentos com todos os serviços de infraestrutura (água, energia elétrica, telefone, pavimentação e outros) e residências construídas. (Nota: os loteamentos edificados são colocados à venda para ocupações imediatas das residências);

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• Loteamentos não edificados: loteamentos somente com os serviços de infraestrutura (água, energia elétrica, telefone, pavimentação e outros) construídos. (Nota: Nos loteamentos não edificados são colocados à venda lotes, sendo de responsabilidade dos compradores as futuras construções das residências e as ligações dos serviços de infraestrutura); • Minha Casa Minha Vida – MCMV: é uma iniciativa do Governo Federal

que oferece condições atrativas para o financiamento de moradias nas áreas urbanas para famílias de baixa renda e em parceria com estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos;

• Parcelamento de interesse social: loteamento situado em zona habitacional declarada por lei como de interesse social;

• Parcelamento popular: parcelamento promovido pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios ou suas entidades delegadas, estas autorizadas por lei a implantar projetos de habitação destinados às classes de menor renda, em imóvel declarado de utilidade pública, com processo judicial em curso e imissão provisória na posse;

• Ponto de entrega: conexão do sistema elétrico da distribuidora com a unidade consumidora e situa-se no limite da via pública com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, observadas as exceções previstas nos incisos I a IX do artigo 14 da Res. ANEEL n.° 414/2010; • Porta: fechamento articulado a parte interna do conjunto cabina de

barramentos ou acesso aos dispositivos de proteção e manobra;

• Posto de transformação: compreende o transformador de distribuição e seus acessórios, tais como os dispositivos de manobra, controle, proteção e demais materiais necessários para as obras civis e estruturas de montagem;

• QDP – Quadro de Distribuição em Pedestal: conjunto de dispositivos elétricos montado numa caixa metálica ou micro concreto, destinado à proteção e operação de circuitos secundários de distribuição subterrânea através de chaves seccionadoras tripolares verticais de operação em carga, ligadas a um barramento principal;

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• Ramal de entrada: conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a medição ou a proteção de suas instalações;

• Ramal de ligação: conjunto de condutores e acessórios instalados pela distribuidora entre o ponto de derivação de sua rede e o ponto de entrega; • Rede de distribuição aérea compacta: rede elétrica constituída de cabos

cobertos numa configuração compacta, separados por espaçadores em formato losangular e sustentados por um cabo mensageiro, instalados em poste sobre a superfície do solo;

• Rede de Distribuição Subterrânea: rede elétrica constituída de cabos e acessórios isolados instalados sob a superfície do solo, diretamente enterrados ou em dutos;

• RRT – Registro de Responsabilidade Técnica: é o instrumento por meio do qual o arquiteto e urbanista comprova a autoria ou a responsabilidade relativa à atividade técnica por ele realizada;

• Unidade consumidora ou de consumo: conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas;

• Zona especial de interesse social – ZEIS: área urbana instituída pelo Plano Diretor ou definida por outra lei municipal, destinada predominantemente à moradia de população de baixa renda e sujeita a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo.

(21)

5. CONDIÇÕES GERAIS

Para construção de novas redes de distribuição aérea primária, somente deve ser utilizado o padrão de rede compacta (Spacer Cable), conforme 4.009 e PD-4.014, e demais normas elencadas neste comunicado.

Para construção de novas redes de distribuição aérea secundária, somente deve ser utilizado o padrão de rede com cabos multiplexados de baixa tensão (pré-reunido) conforme PD-4.001 e PD-4.008, e demais normas elencadas neste comunicado.

Para construção de novas redes de distribuição subterrânea primária e secundária, somente deve ser utilizado o padrão de rede com cabos de alumínio isolados, conforme ND-2.008, ND-2.010 e ID-8.091, e demais normas elencadas neste comunicado.

A construção da infraestrutura civil para a rede de distribuição subterrânea deve observar os padrões ND-2.008, ND-2.009, ND-2.014 e ID-9.001, e demais normas elencadas neste comunicado.

A rede de distribuição aérea ou subterrânea secundária deve ser projetada no sistema estrela com neutro 127/220 volts.

O dimensionamento dos dispositivos de proteção e manobra da rede de distribuição deve ser dimensionado pelo responsável técnico contratado pelo empreendedor/loteador sendo validado pela Eletropaulo na etapa de projeto.

A Eletropaulo deve ser informada do início da execução dos projetos elétricos e de infraestrutura civil assim como devem ser solicitadas e formalizadas, pelo loteador, os comissionamentos das etapas efetivamente concluídas, desenvolvidas no decorrer da construção da infraestrutura básica do loteamento. Consideram-se como etapas: a infraestrutura civil subterrânea, infraestrutura elétrica aérea, infraestrutura elétrica subterrânea e entradas de energia.

Os projetos apresentados devem compreender toda a infraestrutura elétrica do empreendimento mesmo que sua execução ocorra em etapas distintas, sendo que estas etapas devem ser claramente identificadas no projeto.

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O empreendedor/loteador quando da aquisição dos transformadores, RA, RV, QDP e similares, deve solicitar ao fabricante homologado que apresente o termo/certificado de garantia, desenho das buchas, notas fiscais e os relatórios de ensaios de recebimento ao canal de relacionamento da Eletropaulo, que após a análise dos documentos, a área responsável fornecerá o número do tombamento dos equipamentos. Esses transformadores devem estar devidamente identificados, com a numeração pintada pelo próprio fabricante do equipamento, cuja numeração deve ser fornecida pela Eletropaulo.

O ponto de conexão da rede de empreendimentos particulares com a rede da concessionária, dar-se-à na chave, religadora instalada ou primeiro poste de transição junto ao alinhamento do empreendimento. Este poste poderá sofrer alterações de posições, podendo ficar próximo do alinhamento do empreendimento com a via pública, ou recuado no sentido do empreendimento, onde dependerá exclusivamente das condições da interligação da rede da concessionária e a rede construída pelo empreendedor.

Ressaltamos que os cabos de interligação entre o poste da concessionária e o poste de conexão da rede do empreendimento serão instalados pela concessionária na etapa de interligação de rede.

Os projetos têm validade de 24 meses a partir da data de sua liberação pela Eletropaulo.

Após a validade do projeto, devem ser apresentados novos projetos de acordo com as normas e padrões vigentes na ocasião para nova análise e liberação por parte da Eletropaulo.

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6. ETAPAS, PROCEDIMENTOS E DOCUMENTAÇÕES

Para efeitos desta especificação técnica as documentações necessárias e procedimentos que devem ser adotados quanto à solicitação técnica, elaboração de projetos e execução de obras de construção de novas redes de distribuição no interior do empreendimento/loteamento, para futura interligação ao sistema desta distribuidora, devem ser atendidas conforme etapas que seguem:

6.1. Etapa de Consulta Preliminar

Antes de iniciar a elaboração dos projetos de infraestrutura elétrica e civil do empreendimento/loteamento o interessado ou seu representante devidamente autorizado por meio de carta ou procuração deve solicitar à Eletropaulo informações preliminares para o desenvolvimento dos projetos tais como a tensão de fornecimento, sistema de fornecimento e necessidade de construção de infraestrutura na via pública para suprir o empreendimento.

Nesta etapa o interessado/empreendedor deve encaminhar as informações e documentações a seguir que são fundamentais para o Planejamento do Sistema Elétrico da Distribuidora:

1) Carta contendo o nome do empreendedor/loteador e solicitante,

endereço completo do empreendimento/loteamento e de contato, telefone e e-mail de ambos. Se a solicitação for realizada por terceiros, faz-se necessária a apresentação de autorização assinada pelo empreendedor com reconhecimento de firma para a finalidade a que se destina;

2) Memorial descritivo do empreendimento/loteamento onde deve ser

descrito a finalidade de utilização, ramo de atividade, área total e outras informações que se julgarem necessárias;

3) Carga total instalada para o empreendimento/loteamento em kW e

(24)

4) Quantidade de blocos, prédios, torres, casas, galpões, lotes e afins

previstos no empreendimento/loteamento e a carga e demanda individualizada de cada um destes;

5) Planta de implantação do empreendimento/loteamento onde seja

possível identificar a quantidade de blocos de unidades consumidoras, área total do empreendimento e área edificada e o ponto de entrega de energia ao empreendimento.

6.2. Etapa de Projeto

O empreendedor/loteador, considerando as informações obtidas na etapa de consulta preliminar, deve realizar a solicitação de Análise de Projeto para Transferência de Rede, sendo necessário apresentar as documentações e informações a seguir:

1) Carta contendo o nome do empreendedor/loteador e solicitante,

endereço completo do empreendimento/loteamento e de contato, telefone e e-mail, de ambos;

2) Carta de autorização, representação ou procuração do empreendedor,

autorizando o solicitante, responsável técnico ou a instaladora a representá-lo perante Eletropaulo para tratar dos assuntos referentes solicitação técnica, apresentação dos projetos, entre outras. A carta deve ser apresentada em folha timbrada, devidamente assinada pelos representantes legais e com firma reconhecida;

3) Cópia simples da Certidão Nacional da Pessoa Jurídica, CNPJ do

empreendedor ou respectivo protocolo na JUCESP – Junta Comercial do Estado de São Paulo e documentos relativos à sua constituição, ao seu registro (Contrato Social, Estatuto Social, Atas de Assembleia e Eleição);

4) Cópia simples do documento de identificação do(s) representante(s)

legal(is) do(s) empreendedor(es)/proprietário(s);

(25)

6) Certificado de Autorização válido, ou Certidão de Dispensa de Análise,

conforme o caso, emitidos pelo GRAPROHAB;

7) Para empreendimentos não-residenciais, que não são objeto de

análise pelo GRAPROHAB, deve ser apresentada a carta de autorização, e ainda a apresentação das licenças ou declarações emitidas pelos órgãos competentes quando a unidade consumidora ou a extensão de rede sob a responsabilidade do interessado, ocuparem áreas protegidas pela legislação, tais como unidades de conservação, reservas legais, áreas de preservação permanente, territórios indígenas e quilombolas, entre outros;

8) Ofício da Prefeitura autorizando a instalação do pátio de iluminação

pública, quando tratar-se de via pública;

9) Cópia do Registro da empresa projetista no Conselho Regional de

Engenharia e Agronomia – CREA e devida quitação;

10) Cópia da Certidão de Responsabilidade Técnica, emitida pelo

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA, dos responsáveis técnicos pela empresa, nas áreas elétrica, civil e outras se houver;

11) Cópia da carteira do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia –

CREA dos responsáveis técnicos elétrico, civil e outros, e comprovação de quitação;

12) Memorial descritivo do empreendimento/loteamento, contendo:

a) Área e localização do empreendimento/loteamento;

b) Descrição básica do empreendimento/loteamento como: área total, número de prédios/blocos/residências/lotes, entre outros, e áreas individualizadas de cada um;

c) Cronograma físico de obra constando a data de início e fim de cada etapa da obra, etapas da energização da rede parcial (fases) e total do empreendimento/loteamento;

(26)

d) Características básicas das edificações (quantidade e tipo de cômodos/lojas/salas, etc);

e) Finalidade do empreendimento/loteamento (residencial, comercial, industrial, mista, etc.) e padrão das construções;

f) Quantidades de pontos de entrega e unidades de consumo por tipo; g) Características das obras a serem feitas nas áreas comuns (clubes,

áreas de recreação, administração e outros);

h) Relação das cargas detalhadas e discriminadas por unidades de consumo;

i) Planilhas de cálculos de demanda geral, por edificação, para os transformadores da rede de distribuição e unidades de consumo, conforme item 07;

j) Planilhas de cálculos elétricos: corrente elétrica nos cabos de cada circuito, demanda por circuito, queda de tensão trecho a trecho de cada circuito e outras informações necessárias;

k) Planilhas de cálculos civis e estruturais, exceto quando utilizados pré-moldados homologados pela Eletropaulo, bem como de ocupação de solo exigido pelo Município;

l) Planilhas detalhada com os cálculos dos esforços mecânicos, indicação no projeto dos esforços em cada poste e o ângulo interno dos cabos.

13) Planta de implantação do empreendimento/loteamento onde seja

possível identificar:

a) A quantidade de blocos e/ou casas/lotes de unidades consumidoras;

b) Área total do empreendimento com indicações planialtimétrico e taludes existentes;

c) Área edificada e não edificada e o ponto de entrega de energia ao empreendimento;

(27)

d) Área de estacionamentos;

e) Área de Preservação Ambiental conforme legislação vigente.

14) Plantas das vias internas do empreendimento/loteamento aprovadas

pelo Município, contendo as seguintes informações: a) Identificação das vias por nomes;

b) Identificação através de medidas e características técnicas das calçadas externas e calçadas internas, apresentando a área de acessibilidade conforme apresentado na norma NTG-012 desta distribuidora;

c) Na existência de Ilhotas estas deverão ser identificadas conforme norma NTG-012 e não poderão ser localizadas em área de estacionamento onde permite que a rede de distribuição atinja área proveniente de futura cobertura de proteção do veículo;

d) As vias internas em que forem sem saída devem ser constituídas de áreas de manobras conforme previsto em norma interna NTG-012; e) Localização do posteamento;

f) A implantação de postes para redes de distribuição aérea primária ou secundária devem atender ao previsto em Norma Técnica NTG-012 e, só será permitida em ruas com largura de leito carroçável igual ou superior a 4 metros, medidos entre guias.

15) Projeto elétrico da rede de distribuição secundária indicando em planta:

a) Entradas de serviço: quantidade e seção dos condutores b) Localização dos pontos de entrega;

c) Circuitos e ramais secundários: quantidade e localização dos cabos, estruturas e acessórios (terminais, derivações, emendas e outros); d) Quadro de distribuição em pedestal: tamanho, quantidade e

capacidade das chaves e dos fusíveis;

e) Transformadores de distribuição: localização, grupo e potências nominais, com sugestão de identificação por TR1, TR2, TR3 etc;

(28)

f) Caixa de derivação e passagem: localização e tipo;

g) Poste de concreto: localização, capacidade e tipo, incluindo o poste de transição quando secundário derivado de transformador aéreo. 16) Projeto elétrico da rede de distribuição primária indicando em planta:

a) Poste de Concreto: localização, capacidade e tipo, incluindo o poste de transição e conexão da rede da concessionária com a rede do loteamento;

b) Circuitos e ramais primários: quantidade e localização dos cabos, identificação e localização de estruturas e acessórios (terminais, desconectáveis, emendas, indicadores de defeito, religadoras, para-raios, chaves fusíveis e outros);

c) Chaves de proteção, manobra e de transferência: quantidade, identificação, modelo, localização e capacidade das chaves, dos fusíveis e disjuntores;

d) Transformadores de distribuição: localização, potências nominais e TAP’s primários;

e) Caixa de derivação e passagem: localização e tipo.

17) Projeto das infraestruturas civis destinadas à rede de distribuição

elétrica subterrânea, indicando em planta e cortes a rede primária e secundária:

a) Poste de concreto: localização, capacidade e tipo do(s) poste(s) de transição e/ou conexão da rede aérea primária e secundária;

b) Câmaras ou Mini-câmaras transformadoras: localização e tipo; c) Transformadores de distribuição em pedestal: localização e tipo das

bases dos transformadores em pedestais;

d) Poços e Mini-poços de inspeção: localização e tipo;

e) Quadro de distribuição em pedestal: localização e tipo das bases dos quadros de distribuição em pedestais;

(29)

g) Canalizações subterrâneas e travessias: localização, quantidade de dutos, diâmetro interno nominal e tipo, cotas topográficas com as respectivas distâncias entre caixas e pontos de alimentação;

h) Outros detalhes que julgarem necessários.

Notas:

1. Nos projetos da rede de distribuição devem constar a demanda previstas para cada edificação e tipo de utilização (comercial/residencial/industrial/misto);

2. Em caso de divergência entre a potência de transformação e a demanda prevista para cada edificação/centro de medição os custos adicionais ficam a cargo do empreendedor.

3. Para apresentação de projetos deverá se basear no item 9 deste comunicado técnico;

4. Os projetos de infraestrutura civil destinadas à rede de distribuição elétrica subterrânea, descritos no subitem 16, devem ser apresentados separadamente e após a liberação do projeto elétrico da rede interna;

5. Informar no projeto da rede de distribuição o endereço das vias internas do empreendimento/loteamento;

6. Conforme NBR 15992 não são permitidas construções civis (portaria, vagas de veículos, residências etc.) sob as redes de distribuição.

18) Iluminação

18.1. Iluminação Pública (vias consideradas públicas)

18.1.1. Apresentação de projeto de iluminação e ofício expedido

(30)

manutenção e consumo da energia elétrica;

18.1.2. O projeto de iluminação deve ter anuência do Município

Projeto básico de iluminação indicando em planta: a) Luminárias: quantidade, tipo de lâmpadas e potencias;

b) Circuitos e ramais secundários: quantidade de lâmpadas e localização dos cabos, estruturas e acessórios (braços de fixação, derivações, emendas e outros), observando que o comando destes devera ser feito por grupo;

c) Transformadores de Iluminação se houver: localização e potências nominais;

d) Caixa de derivação e passagem: localização e tipo;

e) Poste de concreto: localização, capacidade e tipo, indicado a utilização do poste (somente passagem ou de instalação da luminária).

18.2. Projeto básico de iluminação interna particular indicando em

planta (caso as vias internas do loteamento não sejam consideradas públicas):

a) Especificação técnica das luminárias a serem instaladas;

b) Indicação do ponto de alimentação/medição do conjunto de iluminação;

c) Não poderão ser ocupados os postes destinados à distribuição de rede primária e secundária para a instalação de luminárias, circuitos e demais equipamentos que deverão ser previstos em estruturas próprias e independentes;

d) Não devem ser instalados os circuitos de rede particular cruzando com a com a rede de distribuição primária ou secundária.

(31)

Nota:

1. Deverão ser obedecidos todos os afastamentos normativos em relação à rede de distribuição primária e secundária.

19) Projeto de detalhes construtivos, indicando:

a) Desenhos das conexões primárias e secundárias dos transformadores da rede de distribuição subterrânea;

b) Desenho do transformador (contorno e dimensional);

c) Desenhos das montagens de emendas de derivação e desconectáveis;

d) Desenhos construtivos detalhados das caixas de passagem e derivações;

e) Desenhos construtivos detalhados dos bancos de dutos, valas, gavetas, embocaduras e identificação;

f) Desenhos construtivos detalhados das câmaras e mini-câmaras transformadoras, bases dos transformadores, bases dos quadros em pedestal, poços e mini-poços de inspeção;

g) Outros desenhos que julgarem necessários.

Observação Importante:

Na elaboração dos projetos elétricos (redes primárias e secundárias) e civis devem ser levados em consideração:

• Plantas em escala contendo logradouros públicos (ruas, praças, calçadas, canteiros centrais, ilhas, outros);

• Projetos de rede de distribuição subterrânea (primário, secundário, obra civil, iluminação e detalhes), devem ser feitos em planta exclusiva;

(32)

• Projetos básicos de rede de distribuição aérea (primário, secundário, obra civil e iluminação) devem ser desenvolvidos sobre uma mesma planta básica;

• A simbologia para a representação gráfica deve estar de acordo com as Normas ND-2.003, 2.008, 2.010 e ao item 14 deste comunicado.

O empreendedor/loteador após a liberação dos projetos de infraestrutura elétrica e civil deve realizar a solicitação de Análise de Projeto das entradas de energia e centro de medição, sendo necessário apresentar as documentações e informações a seguir:

20) Projeto da entrada de energia e centro de medição, indicando:

a) Desenho com as vistas e cortes das montagens padrão da entrada de energia, centro de medição e entrada das unidades de consumo quando se tratar de empreendimento/loteamento edificado, elaborados de acordo com os LIG’s BT e MT da Eletropaulo.

21) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de projeto elétrico da

rede elétrica, entrada de energia, centro de medição e entrada de energia das unidades de consumo, recolhida por profissional legalmente habilitado;

22) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ou Registro de

Responsabilidade Técnica – RRT do projeto civil e estrutural, colunas, postes, entre outros, recolhida por profissional legalmente habilitado no CREA ou CAU.

6.3. Etapa de Execução

O empreendedor/loteador ou seu representante devidamente autorizado por meio de carta ou procuração, quando do início da execução dos serviços previstos e liberados através dos projetos elétricos e civis deve informar a Eletropaulo, sendo

(33)

necessário apresentar as documentações e informações a seguir:

1) Carta em papel timbrado da instaladora ou construtora informando a

data de início da execução dos serviços de infraestrutura elétrica e/ou civil, contendo ainda o telefone e e-mail de contato. A carta deve ser entregue no canal de relacionamento da Eletropaulo citando o número da solicitação técnica do projeto de rede;

2) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de execução elétrica da

rede de distribuição, entrada de energia, centro de medição e entrada de energia das unidades de consumo, recolhida por profissional legalmente habilitado e registrado no CREA - 6ª região - SP;

3) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ou Registro de

Responsabilidade Técnica – RRT do projeto civil e estrutural, colunas, postes, entre outros, recolhida por profissional legalmente habilitado no CREA ou CAU.

Nota:

1. As ART’s de execução elétrica da entrada de energia, centro de medição e entrada de energia das unidades de consumo podem ser recolhidas e entregues na a etapa de ligação.

6.4. Solicitação do Número de Tombamento

O empreendedor/loteador ou seu representante devidamente autorizado por meio de carta ou procuração deve solicitar o número dos tombamentos dos transformadores adquiridos, junto ao canal de relacionamento da Eletropaulo, antes da entrega destes equipamentos ao empreendimento/loteamento, sendo necessário solicitar ao fabricante homologado que apresente:

1) Termo/certificado de garantia; 2) Desenho das buchas;

(34)

4) Relatórios de Ensaio.

Quando o empreendimento for executado em uma única etapa, na solicitação do pedido de tombamento deverá especificar em um resumo básico através de uma planilha em .xls (Excel) o transformador, nota fiscal e o número de série. Para os projetos aprovados ou executados em etapas, o pedido de tombamento deverá ser solicitado separadamente, identificando na solicitação a etapa em questão.

Nota:

1. Só poderá dar andamento no pedido de comissionamento de rede após a realização do pedido do número de tombamentos e a realização da pintura dos transformadores com suas devidas especificações citadas no item 6.2 subitem 14-e deste comunicado.

6.5. Etapa de Comissionamento

O empreendedor/loteador ou seu representante devidamente autorizado por meio de carta ou procuração, quando do término da execução dos serviços de infraestrutura elétrica e civil, previstos em projetos liberados e conforme cronograma das etapas, deve realizar a solicitação de comissionamento, junto ao canal de relacionamento da Eletropaulo, sendo necessário e imprescindível nesta etapa apresentar as documentações e informações a seguir:

OBS: Todos os documentos relacionados abaixo, também devem ser

apresentados digitalizados, após assinaturas e/ou autenticações.

1) Carta em papel timbrado informando a data de conclusão dos serviços

e solicitando o comissionamento das instalações, contendo ainda o telefone e e-mail de contato;

(35)

2) Cópia digital da As-Built atualizada indicando a situação real da rede

construída. Os transformadores deverão constar o número de tombamento (fornecidos pela Eletropaulo), número de série, potência nominal e grupo;

3) Termo de garantida de 60 (sessenta) meses da construção da rede

pela instaladora, feita em papel timbrado;

4) Certificado de garantia dos cabos, transformadores, QDP’s, entre

outros, expedido pelos fabricantes dos mesmos, observando que todos os materiais devem ser adquiridos de fabricantes homologados junto a Eletropaulo;

5) Relatório dos ensaios de rotina dos cabos, transformadores, QDP’s,

entre outros, expedido pelos fabricantes dos mesmos;

6) Relatórios de comissionamento do aterramento, tensão aplicada e

isolamento dos transformadores, cabos, emendas, SEE, entre outros, aplicáveis;

7) Cópia das notas fiscais de todos os materiais, mão de obra e

equipamentos elétricos e civis utilizados na construção da infraestrutura elétrica e civil do empreendimento/loteamento;

8) Planilhas com a relação de materiais e equipamentos utilizados,

quantidade, descrições básicas, conforme Anexo I. Deve ser também fornecido o arquivo digital das planilhas de materiais em extensão “xls” (Excel);

9) Ficha de características técnicas dos cabos, transformadores, QDP’s,

entre outros, emitidos pelos fabricantes dos mesmos;

10) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de execução elétrica da

entrada de energia, centro de medição e entrada de energia das unidades de consumo, recolhida por profissional legalmente habilitado e registrado no CREA - 6ª região – SP, caso esta não tenha sido apresentada na etapa de execução;

11) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de

(36)

recolhida por profissional legalmente habilitado e registrado no CREA - 6ª região – SP;

12) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de

ajustes/parametrização dos reles de proteção da Subestação de Entrada de Energia em Média Tensão – SEE (EP), transformadores e cabos, recolhida por profissional legalmente habilitado e registrado no CREA - 6ª região – SP;

13) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART da Subestação de

Entrada de Energia em Média Tensão – SEE (EP), expedida pelo fabricante do conjunto blindado homologado.

Notas:

1. As ART’s podem ser apresentadas por um único profissional ou diversos, desde que mencionada na mesma a ART principal que deu origem ao empreendimento/loteamento;

2. Outros documentos e certidões podem ser exigidos em função da necessidade da elaboração da minuta de contrato.

Quando se tratar de redes mistas e/ou empreendimentos que requeiram a implantação de infraestrutura civil, o comissionamento a que se refere este item deve ser realizado em 03 subetapas, sequências a saber:

a) Comissionamento da infraestrutura elétrica aérea; b) Comissionamento da infraestrutura civil;

c) Comissionamento da infraestrutura elétrica subterrânea, que só deve ser solicitada após a execução da interligação de rede.

Os comissionamentos das infraestruturas elétrica aérea e de civil podem ocorrer concomitantemente, porém em processos (solicitações técnicas) distintos.

As Built de projeto, caso existam, após a conclusão das obras, devem ser apresentadas durante esta etapa. Este documento é necessário para cadastro da

(37)

rede no sistema da Eletropaulo.

6.6. Escritura Pública de Constituição de Servidão Perpétua e Gratuíta de Passagem

Após a liberação do projeto de análise de transferência de rede, caso as vias internas do loteamento não sejam consideradas públicas e, portanto, não sejam de livre acesso a qualquer pessoa, é obrigatória a apresentação de:

a) Plantas dos projetos de implantação da infraestrutura elétrica e civil da rede de distribuição em arquivo DWG, versão 2017 ou inferior, em escala, contendo a área total do empreendimento (conforme matrícula do imóvel) e a área objeto da servidão de passagem do projeto previamente aprovado e em destaque;

b) Memorial descritivo da área da servidão de perpétua e gratuita de passagem, devidamente assinado por engenheiro agrimensor ou legalmente habilitado para esta atividade e registrado no CREA - 6ª região – SP;

c) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do memorial descritivo da área de servidão perpétua e gratuita de passagem, expedida por engenheiro agrimensor ou legalmente habilitado para esta atividade e registrado no CREA - 6ª região – SP;

d) Cópia da(s) matrícula(s) do imóvel expedida há menos de 30 dias.

Notas:

1. Na planta deve conter a área da servidão de passagem referenciada à área total do empreendimento, compreender longitudinalmente até o ponto de entrega e apresentar um Norte (magnético ou geográfico);

2. O memorial descritivo da área de servidão deve mencionar a referência da servidão de passagem à área total do

(38)

empreendimento, bem como o Azimute e/ou Rumo com a respectiva distância de um ponto a outro;

3. Vale ressaltar que, em casos de segmentos em curva, é necessário conter o desenvolvimento com seu respectivo raio;

4. Mencionar as confrontações de cada alinhamento, o perímetro e a área da servidão de passagem;

O interessado, ao receber a minuta padrão da Escritura Pública de Constituição de Servidão Perpétua e Gratuita de Passagem, deve encaminhar para o tabelionato de notas de sua preferência a fim de que seja feito o preenchimento da minuta.

Devidamente preenchida, a minuta deve ser encaminhada via e-mail para a área de Patrimônio da Eletropaulo, juntamente com os documentos utilizados para o preenchimento, a saber:

1) Contrato/Estatuto social da empresa outorgante;

2) Procuração pública concedendo poderes para assinatura (se for o

caso);

3) Certidões Negativas de Débitos Imobiliários, caso o imóvel seja

urbano. Na hipótese de imóvel rural, deverá ser apresentado o CCIR 2006/2007/2008/2009 a certidão negativa de débitos de ITR e a última declaração do ITR com o recibo de envio à Receita Federal;

4) Certidão Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida

Ativa da União;

5) Certidão Negativa de Débitos referentes à Previdência Social;

6) Matrícula completa e atualizada, ou seja, com data de expedição

inferior a 30 dias; e

7) Atos societários da Outorgante, correspondentes à última alteração do

contrato social devidamente consolidada e documentos pessoais dos representantes da outorgante que irão assinar a escritura.

(39)

8) Se houver hipoteca a favor do Banco, será necessário apresentar a

documentação societária do Banco e a procuração púbica comprovando que as pessoas que representarão o Banco, têm poderes para tanto.

Aprovada a minuta preenchida juntamente com os documentos que a acompanham, a área de Patrimônio irá promover o agendamento da data de assinatura da escritura pelo representante da Eletropaulo. Na data agendada, o escrevente indicado pelo interessado/cliente deve comparecer à Eletropaulo com a escritura já assinada pela outorgante.

Após a lavratura da escritura de servidão, ela deve ser levada a registro junto ao cartório de registro de imóveis competente. Tão logo seja efetivado o registro, a matrícula do imóvel atualizada deve ser enviada a área de Patrimônio da Eletropaulo, de forma a comprová-lo.

Nota:

1. A Escritura Pública de Constituição de Servidão Perpétua e Gratuita de Passagem, deve ser apresentada à Eletropaulo em conformidade ao estabelecido neste comunicado.

6.7. Etapa de Interligação

O empreendedor/loteador ou seu representante legal deve encaminhar todas as documentações abaixo, para o processo de Interligação, junto ao canal de relacionamento:

1) Carta em papel timbrado solicitando a abertura de uma Solicitação

Técnica de Interligação de Rede, contendo o telefone e e-mail de contato. Nesta carta deve ser informado o número da solicitação técnica de análise de projeto para interligação de rede;

2) Relação discriminada das cargas instaladas por unidades de consumo

(40)

3) Cópia física original da Escritura de constituição de Servidão Perpétua

e Gratuita de Passagem finalizada;

4) Cópia física original da Matrícula do Registro de Imóveis da Servidão

Perpétua e Gratuita de Passagem devidamente registrada.

Após o recebimento da carta orçamento, o cliente deve solicitar a emissão dos contratos de obra e de incorporação. O cliente deve entregar os contratos assinados com reconhecimento de firma para retirada do boleto (quando houver custo).

Na hipótese de existência de rede de distribuição subterrânea interna ao empreendimento que venha a ser interligada o contrato de incorporação de rede será emitido após a liberação do Comissionamento da infraestrutura elétrica subterrânea.A energização do empreendimento só se dará após a entrega do contrato de incorporação devidamente assinado pelas partes, desde que não haja nenhuma outra pendência documental.

Nota:

1. Na entrega dos contratos de obra e de incorporação assinados deverá ser entregue uma cópia anexo I - Modelo de Apresentação da Relação de Materiais e Equipamentos Utilizados e Especificações assinada pelo(s) representante(s) legal(is).

6.8. Etapa de Ligação

Concluída a Interligação e Incorporação da Rede Particular ao sistema da distribuidora, no caso de empreendimentos edificados, os interessados devem solicitar a ligação nova para as unidades de consumo, conforme os procedimentos vigentes, citando a solicitação de atendimento da interligação de rede que deu origem ao processo.

(41)

Notas:

1. Os pedidos de ligação devem ser feitos nos endereços das vias internas informadas no projeto liberado, referenciando o endereço da portaria principal do loteamento;

2. Nos casos onde houverem mudanças dos nomes das ruas do empreendimento em relação ao projeto liberado, o empreendedor deve informar à distribuidora os novos nomes de rua 30 dias antes de qualquer pedido de ligação.

(42)

7. ATENDIMENTO À TITULO PRECÁRIO

A Eletropaulo, a título precário, pode atender unidades consumidoras localizadas em outra área de concessão ou permissão, desde este atendimento seja justificado técnica e economicamente, sob o critério do menor custo global, conforme estabelece o artigo 53 da Res. ANEEL n.º 414/2010.

A solicitação do cliente que por ventura venha se enquadrar neste tipo de atendimento deve ocorrer primeiramente junto a distribuidora que detém a concessão local e esta por sua vez pode requerer o atendimento ou regularização da unidade consumidora a titulo precário devendo neste momento apresentar as informações que se seguem:

• Croqui de localização, contendo as coordenadas Georeferenciadas do ponto de entrega para o Sistema de Referência Geométrico padrão UTM Fuso 23 – SIRGAS2000 e contendo ao menos 3 (três) pontos de amarração;

• Referência do equipamento mais próximo (transformador, base-fusível, etc.);

• Informação sobre o tipo de cliente; • Demanda solicitada;

• Orçamento para o atendimento pela Distribuidora responsável pela concessão.

A área de Planejamento de Sistema da Eletropaulo fará a avaliação técnica da solicitação para o atendimento a título precário e em conjunto com a área de atendimento técnico irão compor o orçamento de obra sob o critério econômico e do menor custo global informando a referida distribuidora local.

Se justificando o atendimento da solicitação do atendimento a título precário por parte da Eletropaulo após a avaliação técnica e econômica da(s) unidade(s) consumidora(s), na forma de ligação individual ou coletiva, o interessado (cliente) deve solicitar e atender a todos os requisitos comerciais e técnicos previstos nos

(43)

Livros de Fornecimento de energia elétrica em tensão primária e secundária de distribuição, LIG MT edição 2011 e LIG BT 12° edição 2014 da Eletropaulo e ainda os requisitos constantes neste Comunicado Técnico quando ainda se tratar de incorporação de redes em loteamentos/empreendimentos particulares.

Na hipótese de ocorrer incorporação de rede de distribuição de outra distribuidora a fim de possibilitar o atendimento a título precário, deve ocorrer um contrato de cessão, ou direito de uso, que deve ser objeto de acordo entre a Eletropaulo e a distribuidora que detém a concessão da localidade.

(44)

8.

PREVISÃO DE CARGAS

O loteador/projetista será o responsável pela previsão de cargas das unidades de consumo que será adotada no dimensionamento da rede de distribuição e influenciará diretamente em seu custo.

O dimensionamento dos circuitos primários e secundários, transformadores e a definição das obras de infraestrutura civis devem ser feitos considerando atendimento das cargas por um período mínimo de 05 anos, sem qualquer alteração da mesma.

Adicionalmente, as definições de obras civis devem ser feitas considerando o atendimento das cargas por um período de 10 anos sem necessidade de execução de obras civis em vias de circulação de veículos.

Com o objetivo de auxiliar os projetistas, um critério básico para previsão de cargas das unidades de consumo está apresentado a seguir, sendo que os valores obtidos através do mesmo correspondem às cargas mínimas aceitáveis para liberação do projeto elétrico. A utilização do mencionado critério não elimina a responsabilidade do projetista.

As previsões de cargas correspondentes aos lotes podem ser feitas em função dos consumos estimados dos mesmos através da fórmula:

Onde:

• kVAD - demanda prevista em kVA;

• kWh - consumo mensal estimado em kWh.

Os consumos estimados por lote podem ser feitos através da fórmula 8.2 que leva em consideração o tipo (edificado ou não edificado) e a área do mesmo.

kVAD = 0,022 kWh0,84 (8.1)

(45)

Onde:

• SL: área do lote, em m²;

• A e B: parâmetros obtidos na tabela 8.1.

Tabela 8.1: Fatores para estimativa de consumo por lote

Área do lote (m²) - SL

Loteamento edificado Loteamento não edificado

A B A B

SL ≤ 150 0 300 0 210 150 < SL ≤ 500 1 150 0,7 105

500 < SL ≤ 1000 0,5 400 0,35 280 SL> 1000 0,2 700 0,14 490

Para ilustrar o exposto, um exemplo está apresentado a seguir:

• Tipo do lote: não edificado; • Área do lote: 400 m²;

• Tabela 8.1 ⇒ A = 0,7; B = 105 ⇒ kWh lote = 385 ⇒ kVA = 3,3 kVA

As fórmulas (8.1) e (8.2) podem ser utilizadas também para previsão de cargas nos diversos componentes da rede, considerando-se para tanto a soma dos consumos estimados dos lotes envolvidos.

(46)

9. APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

O projeto deve ser elaborado em conformidade com a ND-2.003, ND-2008, ND-2.010 por profissional legalmente habilitado e com registro no CREA, constando assinatura, número do registro profissional do responsável técnico e guia de recolhimento da ART do projeto. O projeto deve ainda ser elaborado observando-se os símbolos gráficos para projeto de rede constante no item 13 deste Comunicado Técnico.

As plantas das redes de distribuição aérea (rede primária e secundária) devem ser entregues em 03 vias (escala 1:1000) e cópia idêntica em mídia eletrônica dwg (AutoCAD), versão 2017 ou inferior, em escala 1:1000, geo-referenciada no Sistema de Referência Geométrico padrão UTM Fuso 23 – SIRGAS2000m e conter ao menos 3 (três) pontos de amarração, conforme figuras ilustrativas abaixo.

As plantas dos projetos básicos elétricos (rede primária e secundária) das redes de distribuição subterrânea e de civil devem ser entregues em 03 vias (escala 1:500), e cópia autêntica em mídia eletrônica dwg (Autocad), versão 2017 ou inferior, em escala 1:1000 geo-referenciada no Sistema de Referência Geométrico padrão UTM Fuso 23 – SIRGAS2000m e conter ao menos 3 (três) pontos de amarração, conforme figuras ilustrativas abaixo.

(47)

As plantas com os detalhes construtivos, desenhos de equipamentos, transformadores, montagem de emendas e conexões, e montagem das demais estruturas subterrâneas, entre outros, deverão ser entregas em 03 vias e escala 1:50.

O projeto deve ser elaborado em conformidade com as normas e padrões citados no item 05 e 06 deste documento. Estes padrões estão disponibilizados no site da Eletropaulo.

Nota:

1. A apresentação dos projetos elétricos e civis deverá ser feita juntamente com todos os documentos mencionados no item 06 deste Comunicado;

Ponto de amarração 01 Ponto de amarração 02

(48)

2. Apresentação de As Built após a conclusão das obras, durante a Etapa de Comissionamento. Este documento é necessário para cadastro da rede no sistema da Eletropaulo.

(49)

10. SOLICITAÇÃO TÉCNICA DE INTERLIGAÇÃO COM A REDE DE

DISTRIBUIÇÃO DA ELETROPAULO

A solicitação de interligação e orçamento de rede de distribuição aérea pode ser feita após a liberação por parte da Eletropaulo da infraestrutura elétrica.

A execução da interligação só ocorrerá após a análise e liberação de toda a documentação necessária para a incorporação dos ativos, conforme discriminado neste comunicado e a liberação do comissionamento da rede interna do empreendimento/loteamento por parte da Eletropaulo.

Notas:

1. A Eletropaulo pode executar a rede de interligação, porém, sua conexão à rede interna do loteamento só ocorrerá depois de cumpridas todas às exigências contidas neste Comunicado Técnico.

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-Não utilizar AINH (Anti-inflamatório não hormonal) ou Aspirina (acido acetilsalicílico) na fase aguda, pelo risco de complicações associados às formas graves de