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Universidade

Estadual de Londrina

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ASSOCIAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA

REALIZADA DURANTE O MONITORAMENTO

AMBULATORIAL DA PRESSÃO ARTERIAL E

RESPOSTAS CARDIOVASCULARES APÓS SESSÃO

DE EXERCÍCIO RESISTIDO

Bruno Cesar Silva de Jesus

LONDRINA ± PARANÁ

2012

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BRUNO CESAR SILVA DE JESUS

ASSOCIAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA

REALIZADA DURANTE O MONITORAMENTO

AMBULATORIAL DA PRESSÃO ARTERIAL E

RESPOSTAS CARDIOVASCULARES APÓS SESSÃO

DE EXERCÍCIO RESISTIDO

Trabalho apresentado como requisito parcial para Conclusão do Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina.

              COMISSÃO EXAMINADORA ______________________________________ Profª. Dr. Crivaldo Gomes Cardoso Junior ± Orientador

Universidade Estadual de Londrina

______________________________________ Prof. Dr. Fábio Yuzo Nakamura ± Membro 1

Universidade Estadual de Londrina

______________________________________ Prof. Dr. Marcelo Romanzini ± Membro 2

Universidade Estadual de Londrina

     

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus que iluminou meu caminho durante esta caminhada.

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) pelos incentivos financeiros e pelas oportunidades de aprendizagens científicas nacionais e internacionais que contribuíram para minha formação pessoal e profissional.

Ao professor orientador Crivaldo Gomes Cardoso Júnior e ao professor Edilson Serpeloni Cyrino conselheiros e amigos de todas as etapas deste trabalho.

A minha família, pela confiança e motivação.

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ii

EPÍGRAFE

³(DVVLPGHSRLVGHPXLWRHVSHUDUQXPGLDFRPRRXWURTXDOTXHUGHFLGLWULXQIDU« Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis. Decidi ver cada noite como um mistério a resolver. 'HFLGLYHUFDGDGLDFRPRXPDQRYDRSRUWXQLGDGHGHVHUIHOL]´ Walt Disney

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JESUS, Bruno Cesar Silva. Associação entre atividade física realizada durante o

monitoramento ambulatorial da pressão arterial e respostas cardiovasculares após sessão de exercício resistido. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de

Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, 2012.

RESUMO

A correta medida da prática da atividade física durante a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) após a sessão de exercício resistido (ER) pode contribuir para o entendimento do efeito da hipotensão pós-ER. Portanto, o objetivo do presente estudo é verificar a associação entre atividade física realizada no momento da MAPA e as respostas cardiovasculares após a realização de ER. A amostra foi composta por 25 homens, adulto-jovens, normotensos e inativos fisicamente, estes se submeteram a 16 semanas de treinamento resistido (TR). Após este período de TR, foi feito uma sessão experimental para avaliação cardiovascular em resposta ao efeito de uma única sessão de ER, concomitantemente avaliando-se a AF. O TR com duração de 16 semanas teve frequência de três sessões semanais, doze exercícios envolvendo diferentes grupamentos musculares, executados em três séries de 8 a 12 repetições máximas. A sessão experimental teve a mesma composição estrutural do treinamento de 16 semanas, a MAPA foi empregado com medidas intervaladas regularmente entre 20 a 30 minutos no período de vigília e sono, respectivamente, e a AF foi medida através do acelerômetro tri-axial (ActiGraph).Para análise de associação entre AF e respostas cardiovasculares foi empregado o teste de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Os resultados do estudo demonstraram ausência de relação entre atividade física ambulatorial e respostas cardiovasculares, os valores de relação ficaram entre 0,013 (pressão arterial média ± 24 horas) e 0,181 (PAD - vigília). Portanto, a quantidade de atividade física realizada durante a MAPA parece não influenciar as respostas cardiovasculares pós ER.

 

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iv

ABSTRACT

The correct measurement of practice of physical activity (PA) during the ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) after resistance exercise session (RE) can contribute to the understanding of hypotension post-exercise effect. Therefore, the aim of this investigation is verify the association between physical activity realized in the moment of ABPM and cardiovascular responses after the realization of RE. The sample was composed with 25 men, youth-adults, normotensives and physically inactive, they underwent 16 weeks of resistance training (RT). After this period of RT, it was done one experimental session for cardiovascular evaluation in response of the effect of an unique session of RE, concomitantly with PA evaluation. The RE with 16 weeks duration had the frequency of three sessions per week, twelve exercises involving different muscle groups, executed in three sets of 8-12 maximal repetitions. The experimental session had the same structural composition of 16 weeks training, the ABPM was used with regular measurement between 20 and 30 minutes in wakefulness and sleep period, respectively, the PA was measured using a tri-axial accelerometer (ActiGraph). For association between PA and cardiovascular responses was employed Pearson test. The significance level used was 5%. The study results shown lack of association between PA and cardiovascular responses, the values were located between 0,013 (mean blood pressure ± 24 hours) and 0,181 (PAD ± wakefulness). Therefore, the quantity of PA done during the ABPM seems not to influence the cardiovascular responses post RE.

Key Words: exercise; hypotension post-exercise; normotensives.

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RESUMO iii ABSTRACT iv 1 INTRODUÇÃO... 01 3 2%-(7,92«««««««««««««««««««««««««««« 04 4 REVISÃO DE LITERATURA... 05 4.1 +LSHUWHQVmR&RQFHLWRVH3UHYDOrQFLD««... 05

4.2 Efeito agudo do exercício resistido na Pressão Arterial... 05

4.3 Fatores intervenientes das respostas cardiovasculares após sessão de H[HUFtFLRVUHVLVWLGRV««««««««««««««««««««««... 07 5 MATERIAIS e MÉTODOS ... 10 5.1 Amostra ... 10 5.2 Delineamento Experimental... 10 5.3 Medidas Antropométricas... 11 5.4 Composição Corporal... 11 5)RUoD0XVFXODU««... 12

5.6 Pressão arterial clínica ... 12

5.7 Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial... 13

5.8 Nível de atividade física pós-H[HUFtFLRUHVLVWLGR«««««««««« 13 5.9 6HVVmRH[SHULPHQWDO«««««««««««««««««««««« 14 5.10 $QiOLVHHVWDWtVWLFD««««««««««««««««««««««« 15 6 RESULTADOS... 16 7 ',6&866­2«««««««««««««««««««««««««« 19 8 &21&/86­2«««««««««««««««««««««««««« 21 9 REFERÊNCIAS ... 22 $1(;26«««««««««««««««««««««««««««« 25

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1 INTRODUÇÃO

A monitorização ambulatorial da pressão arterial tem sido largamente utilizada para acompanhar os níveis de pressão arterial em resposta ao exercício físico, sobretudo porque após a exposição aguda a este tipo de intervenção ocorrem ajustes imediatos na função e na regulação cardiovascular ocasionando, eventualmente, o fenômeno da hipotensão pós-exercício (HPE), ou seja, os níveis de pressão arterial pós-exercício reduzem para valores inferiores àqueles verificados antes da exposição ao exercício físico ou mesmo quando comparado com um dia em que não há a realização de tal exercício (Pescatello, Franklin et al., 2004; Cardoso, Gomides et al., 2010).

Nas últimas décadas tem crescido, entusiasticamente, o número de investigações acerca das respostas fisiológicas à exposição crônica ao exercício resistido, sobretudo por se entender que este tipo de exercício contribui para a prevenção e tratamento de uma série de afecções que comprometem a vida humana (Kruk, 2007). Na mesma medida, as respostas cardiovasculares à exposição aguda ao exercício resistido também tem sido amplamente investigada nos últimos anos, porém os resultados encontrados nestes estudos apontam para uma indefinição em relação à efetividade desta intervenção com vistas ao comportamento da pressão arterial, uma vez que eles podem resultar em elevação (O'connor, Bryant et al., 1993), manutenção (Roltsch, Mendez et al., 2001; Queiroz, Gagliardi et al., 2009) ou queda (Hardy e Tucker, 1998; Bermudes, Vassallo et al., 2004; Melo, Alencar Filho

et al., 2006) da pressão arterial e, consequentemente, limitando a sua indicação

como medida profilática ou terapêutica complementar ao exercício aeróbico para redução da pressão arterial (Cardoso, Gomides et al., 2010). Diante disto, torna-se relevante a identificação de fatores intervenientes que possam contribuir para que a hipotensão pós-exercício resistido seja deflagrada e considerada clinicamente importante.

A pressão arterial é uma variável hemodinâmica influenciada por diversos fatores e o maior problema envolvido na interpretação da pressão arterial é a variabilidade batimento a batimento que ocorre entre indivíduos e intra-indivíduos, determinado por fatores genéticos e ambientais, respectivamente. Assim, alguns dos problemas relacionados com a divergência dos resultados encontrados na hipotensão pós-exercício resistido podem ser explicados pelo emprego de diferentes

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técnicas de medição, uma vez que os estudos que avaliam a pressão arterial ambulatorial encontram resultados diferentes dos estudos que utilizam a avaliação laboratorial da pressão arterial (Queiroz, Gagliardi et al., 2009), o que pode repercutir em sérias implicações de importância clínica da hipotensão pós-exercício resistido.

Nesse sentido, a MAPA é uma tecnologia que trouxe avanços indiscutíveis no entendimento do comportamento da pressão arterial após a realização do exercício físico, mas algumas lacunas ainda permanecem. Notadamente, uma das principais limitações do emprego da MAPA pode estar relacionada com a própria metodologia da avaliação ambulatorial. Atualmente, recomenda-se que o avaliado registre num papel todas as atividades físicas por ele realizadas durante o período em que ele se submete à avaliação ambulatorial da pressão arterial, no sentido de que tal registro possa contribuir na interpretação dos resultados encontrados. Entretanto, a iniciativa de se registrar as atividades físicas praticadas corrompe princípios fundamentais inerentes à avaliação ambulatorial da atividade física quanto: a) sua validade: sabe-se que há uma enorme subestimação do registro das atividades físicas realizadas, de modo que o auto-registro pode não configurar a veracidade daquilo que se propõe medir; b) sua acurácia: sabe-se que algumas pessoas são mais dedicadas que outras quanto ao registro das atividades praticadas, além do que a percepção de nível de esforço físico realizado é individual, de modo que o grau de consistência do registro das atividades físicas praticadas pode sofrer grande variação com modelo atual de recomendação; c) sua praticidade: o registro das atividades físicas pode ser inviável de acordo com a atividade que o avaliado possa estar realizando, como por exemplo, as atividades de locomoção; d) sua reatividade: a aplicação do instrumento por registro de atividade física pode influenciar no comportamento da própria variável. Diante de todos esses aspectos, é possível especular que parte das inconsistências nos resultados encontrados após a realização do exercício resistido possam estar relacionadas às limitações inerentes à metodologia da avaliação ambulatorial, sobretudo no que diz respeito à rotina habitual de prática de atividade física.

Atualmente, com o advento da acelerometria, é possível medir com mais acurácia a importância das atividades físicas realizadas, pois: a) o registro da atividade física é automatizado e realizado por intermédio da aceleração do corpo do avaliado; b) é possível discriminar a intensidade resultante da atividade física praticada, bem como do comportamento sedentário igualmente para todos os

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indivíduos; c) é de fácil utilização, bastando apenas posicioná-lo na cintura do avaliado; d) não interfere nas atividades físicas realizadas, exceto pelo fato de não VHU D SURYD G¶iJXD 'iante deste contexto, especula-se que indivíduos que mantenham maiores níveis de atividade física após a finalização do exercício resistido apresentem níveis de pressão arterial suficientemente elevados e equivalentes à atividade física praticada, de modo que possa ocorrer um mascaramento à hipotensão pós-exercício resistido. Este fenômeno poderia explicar o fato de algumas pessoas apresentarem hipotensão pós-exercício resistido em momentos mais tardios de monitorização, como por exemplo, somente no período de sono. Por outro lado, especula-se que se o sujeito adotar um comportamento sedentário logo após a realização do exercício resistido a hipotensão pós-exercício seja mais facilmente deflagrada, por conta de não ter a interveniência da elevação da pressão arterial condizente com a realização de uma atividade física e, consequentemente, um mascaramento da hipotensão pós-exercício resistido. Independentemente disto, é possível supor que a atividade física ambulatorial pode interferir no comportamento cardiovascular durante a monitorização ambulatorial da pressão arterial.

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3 OBJETIVO

Objetivo geral

Verificar a associação entre atividade física realizada no momento de monitorização ambulatorial da pressão arterial e as respostas cardiovasculares após a realização do exercício resistido.

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4 REVISÃO DA LITERATURA

4.1 Hipertensão: Conceito e Epidemiologia

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações metabólicas, com conAssocia-sequente aumento de risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais (Mundial, 2005; Hipertensão, 2010). A hipertensão arterial é associada com um aumento da incidência de morte por doenças cardiovasculares (DCV) e por todas as causas (Hipertensão, 2010). Em 2001, cerca de 7,6 milhões de mortes no mundo foram atribuídas a elevação da PA (54% por acidente vascular encefálico - AVE e 47% por doença isquêmica do coração ± DIC) (Williams, 2009), sendo mais da metade em indivíduos entre 45 e 69 anos. Em nosso país as DCV tem sido principal causa de morte. As DCV são ainda responsáveis por alta frequência de internações ocasionando custos médicos e socioeconômicos elevados (Mundial, 2005; Hipertensão, 2010).

Inquéritos de 22 estudos populacionais em cidades brasileiras encontraram prevalências de HAS entre 22,3% e 43,9% (média de 32,5%), com mais de 50% entre 60 e 69 anos e 75% acima de 70 anos (Cesarino, Cipullo et al., 2008; Rosario, Scala et al., 2009). Em recentes estudos epidemiológicos, foi encontrada uma prevalência de HAS estimada em 28,7% na população adulta dos Estados Unidos(Hajjar e Kotchen, 2003). Revisão sistemática quantitativa de 2003 a 2008, de 44 estudos em 35 países, revelou uma prevalência global de 37,8% em homens e 32,1% em mulheres(Pereira, Lunet et al., 2009).

4.2 Efeito Agudo do Exercício Resistido na Pressão Arterial

Atividade física regular é associada com a melhora da saúde e bem-estar. Os resultados de inúmeros estudos tem demonstrado que atividade física regular é amplamente reconhecida como um meio de prevenir a ocorrência de várias doenças crônico-degenerativas e reduzir o risco de todas as causas de mortes (American College, 1998; WHO, 2002). A associação entre diversos tipos de

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atividades físicas e a incidência de HAS tem sido investigada em diferentes populações, os estudos tem demostrado um efeito de proteção contra a HAS nos indivíduos que praticam regularmente atividade física (ACSM, 2004). Além do efeito de proteção contra a HAS, existem diversos estudos que comprovam a capacidade de tratamento com reduções crônicas e agudas da pressão arterial devido a realização de exercícios aeróbios e/ou resistidos (Cardoso, Gomides et al., 2010). Apesar da forte evidência de proteção e tratamento contra doenças crônico-degenerativas, os níveis de inatividade física ainda são altos (Hallal, Andersen et

al., 2012). A prevalência mundial de inatividade física em adultos (com idades

superiores a 15 anos) encontrada é de 31,1% (95 CI 30.9-31.2), dados de 122 países.

É consenso que a realização crônica do exercício resistido pode promover melhoras na força muscular, potência, hipertrofia muscular, e na resistência muscular localizada. Variáveis, tais como, velocidade, agilidade, equilíbrio, coordenação, flexibilidade e outras medidas de desempenho motor podem ser melhorados através deste modelo de treinamento. O exercício resistido, quando incorporado a um programa de aptidão física abrangente, melhora a função cardiovascular, reduz os riscos associados às doenças coronarianas, e ao diabetes tipo 2, previne a osteoporose, pode reduzir o risco de câncer de colon, promove a redução de peso e sua manutenção e promove o bem-estar psicológico. Além desses benefícios, existem estudos recentes que demonstram possíveis benefícios agudos na redução da pressão arterial (Pescatello, et al. 2004).

Analisando a pressão arterial com a medida clínica, há uma evidência forte que o exercício resistido e aeróbio causam um efeito hipotensivo após uma única sessão de exercício, no entanto, são controversos os resultados encontrados utilizando a análise da pressão arterial ambulatorial, não sendo possível ainda estabelecer com exatidão os efeitos do exercício resistido na pressão arterial a partir deste método de monitoramento.

A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é o método que durante 24h realiza medidas de pressão arterial entre determinados intervalos de tempo, possibilitando ao sujeito a realização das atividades da vida diária normais. O principal benefício da utilização desta medida é por sua capacidade de reduzir a possibilidade de um diagnóstico falso positivo. Além disso, a MAPA tem demonstrado ser melhor preditor de diagnóstico de lesões de órgão alvos induzidos

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pela hipertensão arterial em comparação com a medida clínica de pressão arterial (Head, Mihailidou et al., 2010).

Dentre os estudos que investigaram os efeitos do exercício resistido na pressão arterial ambulatorial de 24 horas, somente três deles verificaram o fenómeno da hipotensão pós-exercício (Roltsch, Mendez et al., 2001; Bermudes, Vassallo et al., 2004; Queiroz, Gagliardi et al., 2009). Porém, em nenhuma das circunstâncias a possível interveniência da atividade física ambulatorial foi controlada.

Em relação aos mecanismos que determinam a hipotensão pós-exercício (Rezk, Marrache et al., 2006) foi verificado uma redução no débito cardíaco devido a uma diminuição no volume sistólico, provavelmente devido a redução da pré-carga, entretanto existem pouquíssimas investigações acerca dos mecanismos fisiológicos inerentes a HPE.

Em resumo, o exercício resistido pode promover hipotensão pós-exercício, contudo sua magnitude, duração e mecanismo de ação precisam ser mais profundamente investigados. Este efeito pode sofrer influências de fatores genéticos e/ou ambientais, sendo que diferenças no nível de atividade física durante a MAPA após a realização do exercício físico pode ser determinante para que a HPE seja deflagrada.

A acelerometria, como recurso para medição do nível de atividade física, tem como principais vantagens a medida direta dos níveis de atividade física, inatividade física e tempo inativo (tempo deitado, ou durante uma leitura), solução para recorrentes problemas encontrados na mensuração de AF por questionários e pedômetros (Ward, Evenson et al., 2005).

4.3 Fatores Intervenientes das Respostas Cardiovasculares Após Sessão de Exercício Resistido

Observando as análises dos estudos que investigaram as respostas cardiovasculares após uma única sessão de exercício resistido é possível constatar fatores e características que parecem ser determinantes nas respostas de queda na pressão arterial (PA) após a realização de exercícios resistidos. Queiroz et al. (2009) e Melo et al. (2006) constataram que indivíduos que possuíam valores mais

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altos de PA previamente a intervenção obtiveram maiores efeitos hipotensivos após uma sessão de treinamento resistido analisado a PA de 24 horas. A intensidade também parece ser um fator que influencia as respostas cardiovasculares, a intervenção com exercício resistido de baixa intensidade parece causar maior efeito de queda da PA em comparação com o exercício de alta intensidade, apesar de serem controversos os resultados (Rezk, Marrache et al., 2006). A comparação entre o exercício resistido até a exaustão muscular e o realizado com fadiga moderada (interrupção do exercício por fadiga ou havendo lentidão no movimento), em uma população hipertensa, demonstrou que em ambas as condições não causaram diferenças nos valores de pressão arterial entre o momento pré e pós-exercício durante o período de vigília, no entanto, o pós-exercício de fadiga moderada causou nos indivíduos um maior efeito deeper durante o sono, caracterizando um maior benefício a saúde (Silva, 2011). Ademais, foi investigado o uso do medicamento hipotensivo Captopril em conjunto com exercício resistido de baixa intensidade (40% de 1-RM), encontrou-se um efeito hipotensivo que perdurou por 10 horas após a intervenção, assim, a interação medicamentosa com o exercício resistido também pode ser considerada um fator interveniente (Melo, Alencar Filho

et al., 2006).

Um fator de grande relevância para análise das respostas cardiovasculares após o exercício resistido está relacionado com o método de medida da PA, quando utilizada a medida de pressão arterial clínica podem existir influências de duas formas principais, a primeira caracterizada pelo ³efeito do avental branco (normotensão ou hipertensão)´, entretanto a mais importante é relacionada com a maneira da coleta, essas são orientadas a serem realizadas em laboratório com a temperatura controlada e após um intervalo de repouso com duração de dez minutos, tornando o ambiente artificializado, consequentemente, levando os níveis de PA a valores mais baixos em comparação com a PA encontrada durante suas atividades da vida diária. O monitoramento da pressão arterial ambulatorial (MAPA) é considerado um método mais robusto e com maior eficiência prática, pois analisa a PA durante as atividades diárias normais dos indivíduos, demonstrando resultados de PA próximos das realidades cotidianas (Hipertensão, 2005).

Para uma análise mais profunda sobre os estudos que utilizaram o método de MAPA, é possível especular e considerar que as controvérsias nos resultados encontrados relativos ao efeito agudo do exercício resistido sobre a

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hipotensão pós-exercício, deve-se ao fato da falta de controle adequado sobre a prática de atividade física nos momentos da aplicação da MAPA após a intervenção com o exercício resistido, pois, indivíduos que mantém maiores níveis de atividade física durante este período demandam respostas cardiovasculares maiores, provocando elevações pressóricas equivalentes, podendo causar mascaramento ou adiamento do efeito hipotensivo pós-exercício resistido, ao passo que indivíduos que mantém baixos níveis de atividade física no período de MAPA após o exercício resistido é possível se especular que se encontre com maior nitidez o efeito hipotensivo pós-exercício pela baixa demanda cardíaca, não obrigando o organismo a elevar a pressão arterial. Infelizmente, não foram encontrados na literatura investigações que avaliassem a prática da atividade física realizada no momento de monitorização ambulatorial da pressão arterial após a realização do exercíco resistido, estudo esse que seria de grande importância na eliminação de vieses de análises das respostas cardiovasculares após exercício resistido.

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5 MATERIAIS e MÉTODOS

5.1 Amostra

A amostra foi composta por 25 indivíduos adultos jovens com idade entre 18 a 35 anos, que participaram do estudo voluntariamente. Como critérios iniciais de inclusão no estudo os sujeitos deveriam: a) não estar participando de programas de treinamento resistido ao longo dos últimos seis meses precedentes ao início do estudo; b) somente foram aceitos indivíduos com índice de massa corporal inferior a 30 kg/m2. Todos os participantes, após serem convenientemente informados sobre

as propostas do estudo e procedimentos aos quais se submeteriam, assinaram a declaração de consentimento livre esclarecido. A amostra não fez ingestão da substância creatina, entretanto, este projeto faz parte de um projeto maior que irá analisar o impacto da suplementação de creatina monoidratada associada ao treinamento resistido sobre indicadores morfológicos, metabólicos e de desempenho físico que foi encaminhado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa na Universidade Estadual de Londrina, de acordo com as normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde sobre pesquisa envolvendo seres humanos.

5.2 Delineamento Experimental

Os voluntários do estudo, após terem atendido os critérios de inclusão, se submeteram a uma avaliação preliminar composta de medidas antropométricas , composição corporal e hemodinâmicas. Em seguida, para equalizar os níveis de condição física e estado de treinamento, todos os indivíduos passaram por dezesseis semanas ininterruptas de treinamento resistido (TR), que foi conduzido em duas etapas nomeadas como etapa 1 (E1) e etapa 2 (E2), cada qual com duração de oito semanas consecutivas. Tanto E1 quanto E2 tiveram como finalidade a equiparação dos níveis de condicionamento muscular dos participantes e o processo de hipertrofia muscular. O protocolo de treinamento nessas duas primeiras etapas envolveu somente uma única programação de TR que foi executada em três sessões semanais, em dias alternados. A diferença entre essas etapas foi determinada pela forma de estruturação dos programas de treinamento (escolha e ordem dos exercícios), sendo utilizada uma montagem alternada por

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segmento em E1 e uma montagem localizada por articulação em E2, indivíduos que não atingiram o percentual mínimo de presença de 80% foram excluídos da amostra.

Ambos os programas foram compostos por 12 exercícios, envolvendo diferentes grupamentos musculares, com três séries por exercício. O número de repetições utilizadas em cada uma dessas séries foi de 8 a 12 repetições máximas (RM), sendo utilizado o método de cargas fixas. Em ambas as etapas, o intervalo de recuperação estabelecido entre as séries, durante cada exercício, foi de sessenta a noventa segundos, e entre os exercícios de dois a três minutos. Os sujeitos foram orientados, ainda, para não realizarem nenhum outro tipo de exercício físico regular durante o estudo.

Após este período de treinamento, todos os voluntários se submeteram a avaliação cardiovascular em resposta ao efeito de uma única sessão de exercício resistido em que foi monitorada as respostas cardiovasculares pelo período das 24h subsequentes a finalização deste exercício. Durante o período de monitorização foram registrados os comportamentos sedentários e de atividade física por meio do recurso da acelerômetria.

5.3 Medidas Antropométricas

Medidas de massa corporal e estatura foram obtidas, de acordo com os procedimentos descritos padrão (Gordon, Chumlea et al., 1988). Para tanto, uma balança digital da marca Urano, modelo PS 180A, com precisão de 0,1 kg, foi utilizada para a medida de massa corporal, ao passo que um estadiómetro acoplado a balança com precisão de 0,1 cm foi empregado para a mensuração da estatura. O IMC foi estabelecido por meio da relação entre a massa corporal (kg) e o quadrado da estatura (m2) e somente foram incluídos no estudo sujeitos com índice de massa corporal inferior a 30 kg/m2.

5.4 Composição Corporal

A composição corporal foi determinada por impedância bioelétrica (BIA), estas medidas foram obtidas para a determinação da quantidade de água corporal total utilizando um equipamento multifrequencial que permite estimar a quantidade de

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água intra e extracelular (BIS 4200B Xitron Technologies, Inc, San Diego, USA). Os indivíduos foram medidos logo no início da manhã, após um jejum de doze horas. Na tentativa de minimizar possíveis erros de estimativa, os sujeitos foram orientados para urinarem cerca de quatro horas antes da realização das medidas, evitarem a prática de exercícios físicos vigorosos por pelo menos 24 h, absterem-se do consumo de álcool e bebidas cafeinadas por no mínimo 48 h e evitarem o uso de diuréticos ao longo dos últimos sete dias.

5.5 Força Muscular

A força muscular foi determinada por meio do teste de uma repetição máxima (1-RM) em três exercícios, envolvendo os segmentos do tronco, membros inferiores e membros superiores. A ordem de execução dos exercícios testados foi a seguinte: supino em banco horizontal, Agachamento e rosca direta de bíceps, respectivamente. O intervalo entre os exercícios foi de no mínimo cinco minutos, todos os indivíduos foram testados em três sessões distintas intervaladas por um período de 48 horas e os procedimentos de testagem seguiram as recomendações padrão (Clarke, 1973).

 

5.6 Pressão Arterial Clínica

Para as medidas pré e pós-treinamento resistido de dezesseis semanas, foi empregado o método automático oscilométrico de medida da pressão arterial através do monitor validado de pressão (OMRON HealthCare, HEM-742 Int, China, 2009). Para essa medida, os voluntários foram orientados a não realizar exercício físico por 48 horas precedentes à medida, bem como não ingerir bebidas alcoólicas, café, alimentos ou mesmo fumar por 30 minutos antes deste procedimento. Após esvaziar a bexiga, os voluntários permaneceram por cinco minutos em repouso sentados, com as pernas descruzadas, num ambiente calmo e climatizado (temperatura entre 20 e 22ºC). A pressão arterial foi medida no braço direito, em triplicata, adotando-se a mediana como valor de referência e foi respeitando um intervalo de 1-2 minutos entre cada medida. A verificação da calibração do monitor foi frequentemente conferida pela comparação com a coluna de mercúrio.

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5.7 Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA)

A MAPA foi realizada pelos equipamentos automáticos e oscilométricos de medida ambulatorial da pressão arterial (SpaceLabs HealthCare, 90207, Hertford, UK e CARDIOS Sistemas Coml. e Indl. Ltda, Dyna MAPA +, São Paulo, Brasil) que foi programado para realizar medidas da pressão arterial por 24 horas subsequentes, respeitando-se um intervalo de 20 minutos entre cada medida para o período de vigília e de 30 minutos para o período de sono. Para tanto, foi colocado um manguito no braço não dominante dos voluntários, o qual foi conectado ao monitor que realizou as referidas medições. Somente foram aceitos os testes com qualidade de sucesso superior a 85% das medidas realizadas, acompanhada de uma noite de sono, pelo menos, satisfatória numa escala entre sono péssimo, ruim, satisfatório, bom ou ótimo. A verificação de calibração do monitor foi frequentemente conferida pela comparação com a coluna de mercúrio.

Com os dados obtidos pela MAPA, foram calculadas as médias da pressão arterial nas 24 horas, no período de vigília, no de sono e a cada hora de monitorização. Acompanhando esta análise, foram também calculadas as cargas pressóricas de vigília e sono pela porcentagem de medidas acima de 135/85mmHg para a pressão arterial sistólica e diastólica do período de vigília e acima de 120/80mmHg para a pressão arterial sistólica e diastólica do período de sono, respectivamente. Além disso, foi calculado o descenso noturno da pressão arterial em valores absolutos (média da PA da vigília ± média da PA do sono) e percentuais (média da PA da vigília ± média da pressão arterial de sono/média da pressão arterial da vigília x 100), bem como a ascensão matutina da pressão arterial pela diferença entre a média da pressão arterial nas primeiras duas horas após despertar e o valor da média entre a menor pressão arterial de sono com os valores obtidos imediatamente antes e após a sua ocorrência.

5.8 Atividade Física Pós-Exercício Resistido

Os níveis de atividade física após exercício resistido foram avaliados por meio da utilização de um acelerômetro com sistema mecânico de microeletrôdos de capacitância tri-axial (ActiGraph, modelo GT3X, Pensacola, USA), os quais foram

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utilizados pelos avaliados durante a monitorização ambulatorial da pressão arterial por todo o período de vigília até dormir. Brevemente, o acelerômetro é um aparelho pequeno e leve, que é fixado (por meio de uma cinta elástica) lateralmente ao quadril do avaliado e o mesmo deve ser retirado apenas durante o período de sono, atividades realizadas em meio líquido e durante o banho. O aparelho capta movimentações corporais em três eixos e, por meio de sua memória interna, pode armazenar a contagem dos counts ao longo do período avaliado. Os dados armazenados pelo aparelho foram extraídos por meio de um software específico, o qual permite computar a quantidade counts por minuto (cpm) e, dessa forma, estabelecer medidas de intensidade de realização de tais atividades.

5.9 Sessão Experimental

No dia da sessão experimental, os indivíduos ao chegarem no laboratório foram orientados a desprezar a urina e foi feita a paramentação do equipamento da MAPA. Após um período de repouso de dez minutos foram realizadas medidas de pressão arterial na posição sentada num ambiente com temperatura controlada entre 20 e 22ºC. O intervalo entre as medidas para o período pré-intervenção foi de cinco minutos totalizando quatro medidas para este período. Os voluntários foram orientados a não realizar exercício físico nas 48 horas precedentes à sessão, bem como, não ingerir bebidas alcoólicas, café, alimentos ou mesmo fumar por 30 minutos antes deste procedimento. Após retirado o equipamento da MAPA, o próximo passo foi a exposição aguda a uma sessão de exercício resistido, o programa de treinamento realizado foi o mesmo contido na etapa dois entre os protocolos de treinamento, a sessão foi composta por 12 exercícios, tais quais, supino em banco horizontal, crucifixo em banco inclinado, puxador alto por trás, remanda baixa, desenvolvimento, rosca direta, rosca testa, cadeira extensora, leg press, mesa flexora, pantorrilha no banco sentado e abdominal. Exercícios envolvendo diferentes grupamentos musculares, com três séries por exercício, o número de repetições utilizadas em cada uma dessas séries foi de 8 a 12 repetições máximas (RM), sendo utilizado o método de cargas fixas, o intervalo de recuperação estabelecido entre as séries, durante cada exercício, foi de sessenta a noventa segundos, e entre os exercícios de dois a três minutos, respeitando uma montagem localizada por articulação. Ao fim da sessão de exercício resistido, os

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indivíduos voltaram ao laboratório, desprezarão novamente a urina, então foi reposicionado o equipamento da MAPA para o início da medição ambulatorial de 24h da PA, findada as 24h após a realização do exercício físico os voluntários retornaram ao laboratório para a retirada da MAPA.

3.7 Análise Estatística

Foi aplicado, inicialmente, o teste de Shapiro Wilk, para a análise da distribuição dos dados. Posteriormente, para a análise dos valores verificados nas fases pré e pós treinamento resistido, bem como a análise dos valores pré e pós a exposição aguda à uma única sessão de exercício resistido, foi empregado o teste t de student para amostras dependentes. Para a testagem da associação entre as respostas cardiovasculares pós-exercício e a atividade física ambulatorial foi empregado o teste correlacional de Pearson. O nível de significância adotado em todas as circunstâncias foi de 5%. O programa estatístico utilizado para as respectivas análises foi o Statical Package for the Social Science (SPSS for Windows Version 17.0).

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5 RESULTADOS

A caracterização da casuística referente à fase inicial do estudo, bem como o efeito do treinamento resistido estão apresentados na Tabela 1.

TABELA 1. Caracterização da casuística e efeito do treinamento resistido de 16

semanas sobre as variáveis antropométricas, hemodinâmicas e indicadores de força.

PRE Media (dp) POS Media (dp) Valor de P Dados antropométricos Massa corporal (kg) 68,2 (9,8) 69,8 (9,5) 0,000 Estatura (cm) 174 (7) 174 (7) 0,061 IMC (kg/m2) 22,5 (2,5) 22,9 (2,3) 0,000 Dados hemodinâmicos PAS (mmHg) 120 (9) 120 (10) 0,954 PAD (mmHg) 64 (5) 59 (5) 0,000 FC (bpm) 69 (10) 66 (7) 0,015 Indicadores de força Supino (kg) 66 (15) 78 (13) 0,000 Agachamento (kg) 120 (23) 135 (22) 0,000 Rosca Direta (kg) 39 (8) 44 (7) 0,000

IMC - índice de massa coreporal; PAS - pressão arterial sistólica; PAD ± pressão arterial diastólica; FC - frequência cardíaca

Conforme apresentado na tabela 1, os voluntários deste estudo apresentavam características eutróficas, níveis de pressão arterial de repouso condizentes com uma classificação de normotensão e níveis de aptidão músculo-esquelética coerentes com uma condição de sujeitos não-praticantes. Após 16 semanas pode-se verificar que o treinamento com pesos aumentou a massa corporal e o índice de massa corporal, no entanto, uma análise complementar, a partir da bio impedância elétrica demonstrou que o treinamento resistido, reduziu o percentual de gordura corporal apresentando valores pré e pós intervenção na ordem de 19±5 e 16±5%, respectivamente (p<0,001). Além disso, houve uma redução significativa da pressão arterial diastólica (- 5 mmHg) e da frequência cardíaca de repouso (- 3 bpm). Para a

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aptidão musculo-esquelética o treinamento com pesos foi efetivo em aumentar os indicadores de força na ordem de 18, 13 e 13% para os exercícios de supino, agachamento e rosca direta de bíceps, respectivamente.

As respostas cardiovasculares dos períodos de 24 horas, vigília e sono quando comparadas com os valores de pressão arterial e frequência cardíaca medidos imediatamente antes da exposição aguda ao exercício resistido estão apresentados na figura 1.

PAS ± pressão arterial sistólica; PAD ± pressão arterial diastólica; FC ± frequência cardíaca; mmHg ± milímetros de mercúrio; * - nível de significancia < 0,05.

FIGURA 1. Comparação dos valores médios de PAS, PAD e FC entre o momento

pré e pós-exercício resistido analisado por intermédio do monitoramento ambulatorial da pressão arterial.

A figura 1 demonstra que a exposição aguda a uma única sessão de exercício com pesos na fase final do treinamento causou aumento da PAD e da FC no período de vigília. No entanto, como esperado, durante o sono houve redução significante das PAS e PAD, bem como, da FC. Cabe ressaltar que para todos os indivíduos o descenso pressórico foi maior do que 10%, o que denota uma característica de padrão deeper.

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TABELA 2. Relação entre atividade física ambulatorial e as respostas

cardiovasculares pós-exercício resistido.

Valor do R Valor do P 24 horas PAS 0,109 0,622 PAM 0,013 0,955 PAD 0,094 0,669 FC 0,099 0,652 Vigília PAS 0,114 0,604 PAM 0,104 0,636 PAD 0,181 0,407 FC 0,127 0,565 Sono PAS 0,138 0,531 PAM 0,023 0,917 PAD - 0,017 0,940 FC 0,144 0,513

VM Couns - vetor magnitude Counts por minuto; PAS - pressão arterial sistólica; PAM ± pressão arterial média; PAD ± pressão arterial diastólica; FC - frequência cardíaca.

A relação entre as respostas cardiovasculares ambulatoriais pós-exercícios resistidos com a atividade física monitorada diretamente pela acelerômetria está apresentada na tabela 2. Conforme pode ser avaliado, não há relação significante entre as respostas cardiovasculares ambulatorias com a atividade física monitorada.

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19

7 DISCUSSÃO

O principal objetivo do presente estudo foi investigar a possível associação entre o nível de atividade física e as respostas cardiovasculares após uma única sessão de exercício resistido em indivíduos com os mesmos níveis de condição física e tempo de treinamento resistido. A hipótese de que os indivíduos que praticam maior quantidade de atividade física durante a monitorização ambulatorial da pressão arterial sofreriam menores efeitos de hipotensão pós-exercício foi desmentida, uma vez que não houve nenhuma associação entre os níveis de atividade física e as respostas cardiovasculares.

Com relação aos desfechos secundários, o aumento de massa corporal na ordem de 2% e a redução de 3% de gordura corporal, trazem hipoteticamente, um ganho líquido de 5%, demonstrando que, de fato, os indivíduos emagreceram com o treinamento resistido de 16 semanas. A diminuição dos valores de PAD de 5 mmHg com o treinamento, demonstram melhoras relacionadas a resistência periférica dos indivíduos, ou seja, o treinamento resistido causou um aumento de força e aumento de massa muscular, concomitantemente, ocorreu um aumento do número de vasos colaterais que irrigam a musculatura (Pescatello et al., 2004). A FC teve uma diminuição de 3 bpm com o treinamento, o aumento de força e suas melhoras metabólicas, proporcionaram aos indivíduos uma diminuição do estresse cardíaco, os esforços demandados para a manutenção das funções corporais durante o repouso, e consequentemente nos demais níveis de atividade física, se tornaram menores após o treinamento. Os dados apresentados acima de PAD e FC vão de encontro com a revisão sistemática de Cornelissen et al. (2011) e com o estudo de Sallinen et. al (2007), respectivamente.

Os indicadores de força foram influenciados pelo treinamento resistido, em todos os membros corporais foi encontrado aumento de força após o treinamento, estes achados já são amplamente conhecidos e evidentes na literatura (ACSM, 2009). Entretanto, houve um achado fora dos padrões normais, os grupos musculares mais volumosos sofrem maiores ganhos de força com o treinamento resistido, contudo, no presente estudo o percentual mais elevado de força foi o do supino. As possíveis explicações para este fato podem ser: a) especificidade, uma vez que o exercício agachamento não foi contemplado no programa de exercícios, assim, a avaliação feita não mediu a intervenção oferecida; b) limitação de testagem,

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por vezes os valores encontrados não expressão os reais valores máximos de força dos membros inferiores, os músculos abdominais e lombares podem não estar fortalecidos adequadamente e impedir os membros inferiores de atingirem seus valores máximos de força; c) perfil da amostra, os indivíduos do sexo masculino são mais motivados no treinamento para hipertrofia e aumento de força nos membros superiores em comparação com os membros inferiores.

As respostas cardiovasculares após sessão de exercício demonstraram aumento da PAD e FC, o resultado encontrado na PAD é inédito, os demais estudos existentes de MAPA após exercício resistido encontraram manutenção (Focht et. al, 1993; Simão et. al, 2005) e/ou queda (O´Connor et. al, 1993; Fisher et. al, 2001) da PAD. Valores de FC aumentados após exercício resistido também foram encontrados no estudo do Rezk et. al (2006), porém, o tempo registrado após o exercício foi de apenas 90 minutos. Contudo, cabe ressaltar que as respostas cardiovasculares pós-exercício foram comparadas com suas respectivas medições no momento pré-exercício, nesta condição os voluntários estavam descansados em repouso em um ambiente confortável, de modo que não é possível concluir que o exercício resistido tenha sido responsável por aumentar a PAD e FC desses sujeitos. Ao avaliar a relação entre AF ambulatorial com as respostas cardiovasculares observadas após a realização do exercício resistido foi verificado que o vetor magnitude counts não se associa com tais parâmetros hemodinâmicos. Porém, é importante observar as limitações deste estudo, dentre essas é possível destacar: a)o número reduzido de sujeitos, uma amostra maior permitiria estratificar atividade física em suas diferentes subclassificações de comportamento sedentário, nível de atividade física leve, moderado e alto; b) ausência de um grupo controle, seria possível constatar se as respostas cardiovasculares observadas no período pós-exercício, de fato, foram induzidas pelo exercício físico. Os pontos fortes desse estudo referem-se ao emprego de uma metodologia mais apurada de avaliação da atividade fisica durante a medição das respostas cardiovasculares ambulatoriais e a aplicação do treinamento resistido de 16 semanas em todos os indivíduos, eliminando possíveis vieses com relação ao estado e tempo de treinamento entre os indivíduos.

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8 CONCLUSÃO

Deste modo, os resultados encontrados no estudo sugerem que o exercício resistido aumenta a pressão arterial diastólica e a frequência cardíaca durante o período de vigília. Além disso, demonstra a não existência de relação entre a atividade física ambulatorial com as respostas cardiovasculares ambulatoriais pós-exercício resistido. E por fim, mostra que o treinamento resistido reduz a pressão arterial diastólica e a frequência cardíaca, avaliadas em condições laboratoriais, após 16 semanas de intervenção.

Para próximas investigações com o objetivo de analisar as associações e os efeitos da prática de atividade física sobre as respostas cardiovasculares após uma única sessão de exercício resistido, sugere-se a utilização de grupo controle para a correta comparação dos valores de pressão arterial pós-exercício resistido. Para isso deve-se avaliar os sujeitos da amostra com a MAPA e acelerometria no dia com a intervenção com exercício resistido e em um dia normal sem realização de exercício resistido.

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10 ANEXOS

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Titulo da pesquisa:

³EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA ASSOCIADA AO TREINAMENTO COM PESOS

SOBRE VARIÁVEIS MORFOLÓGICAS, METABÓLICAS E DE DESEMPENHO DE INDIVÍDUOS ADULTOS JOVENS´

Prezado(a) Senhor(a):

Gostaríamos de convidá-lo(a) a participar da pesquisa ³(IHLWR Ga

suplementação de creatina associada ao treinamento com pesos sobre variáveis morfológicas, metabólicas e de desempenho de indivíduos adultos MRYHQV´, a ser realizada no município de Londrina/PR. O objetivo desta pesquisa é

analisar o impacto da suplementação de creatina associada ao treinamento com pesos sobre parâmetros morfológicos, metabólicos e de desempenho de adultos jovens de ambos os sexos.

Todas as avaliações serão realizadas por profissionais previamente treinados para tal finalidade. A assinatura deste termo permitirá que você participe das seguintes atividades: (1) Programa de treinamento com pesos com duração de 24 semanas que será acompanhado por profissionais e estudantes de Educação Física; (2) Preenchimento de questionários sobre prática de atividades físicas, hábitos alimentares e fumo; (3) Medidas de peso, altura, circunferências corporais e pressão arterial/freqüência cardíaca em repouso; (4) Avaliação da composição corporal pelos métodos de Espessura de dobras cutâneas (teste realizado com a utilização de um compasso em diferentes pontos anatômicos da corpo, com o intuito de verificar a quantidade de gordura corporal [procedimento indolor e sem qualquer tipo de risco]), impedância bioelétrica (teste com duração de 30 segundos: deitado em um colchonete, dois pequenos eletrodos serão colocados na mão e pé direito e transmitirão uma pequena corrente elétrica que indicará a quantidade de água [procedimento indolor e sem qualquer tipo de risco]), DEXA (teste com duração de aproximadamente sete minutos: deitado em uma mesa no próprio equipamento, sem portar qualquer tipo de objeto metálico, vestindo apenas roupas leves [sunga e/ou shorts para homens e shorts e top para mulheres]. O equipamento fará um escaneamento do corpo todo para determinação da massa livre de gordura [procedimento indolor e sem qualquer tipo de risco]); (5) Coleta de sangue venoso

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em jejum de 12 h feita por um técnico capacitado e habilitado para a avaliação de indicadores metabólicos; (6) Coleta de sangue do lóbulo da orelha, antes e após a realização de teste de esforço para determinação do lactato sanguíneo; (7) Avaliação da aptidão neuromuscular pelos testes de uma repetição máxima (teste realizado em três exercícios para os segmentos de membros superiores, inferiores e tronco, que consiste na realização de três tentativas com o objetivo de levantar a maior quantidade de peso possível em apenas uma repetição para determinação da força muscular máxima), resistência de força (teste realizado nos mesmos exercícios do anterior, porém em quatro séries até a exaustão com dois minutos de intervalo entre elas para determinação da fadiga).

Gostaríamos de esclarecer que a participação é totalmente voluntária. O participante pode recusar-se a participar/desistir a qualquer momento sem sofrer prejuízo algum. As informações serão utilizadas somente para fins de pesquisa e todos os documentos e amostras utilizados serão identificados por um código numérico sem identificação nominal para preservar a identidade do participante. Lembramos que não será cobrada taxa alguma por estas avaliações. Da mesma forma, não será paga quantia alguma aos participantes.

Ao final do estudo, comprometemo-nos a retornar com os resultados de todas as avaliações, que serão entregues aos participantes. Espera-se com essa pesquisa, proporcionar informações que possam favorecer a melhoria da saúde e qualidade de vida de indivíduos adultos jovens por meio da prática de treinamento e associação com aspectos nutricionais, além de possibilitar a melhoria de parâmetros morfológicos, neuromusculares e metabólicos dos participantes. Apesar de considerados mínimos, os possíveis riscos são: desconfortos na coleta sanguínea e cansaço durante os testes físicos. É possível também que alguns grupamentos musculares exigidos nos testes de esforço fiquem doloridos entre 24 e 48 horas após a realização dos mesmos.

Caso você tenha dúvidas ou necessite de maiores esclarecimentos pode contactar o Prof. Dr. Edilson Serpeloni Cyrino, no Laboratório de Metabolismo, Nutrição e Exercício, localizado no Centro de Educação Física e Esporte, da Universidade Estadual de Londrina, pelo telefone (43) 3371-4772 / 9139-4509 ou procurar o Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Londrina, na Avenida Robert Kock, 60 ou no telefone (43)

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3371-2490. Este termo deverá ser preenchido em duas vias de igual teor, sendo uma delas, devidamente preenchida, assinada e entregue a você.

Londrina, ____ de_____________de 2012.

_____________________________________ Edilson Serpeloni Cyrino Pesquisador Responsável

RG: 15.451.982

Eu,_________________________________________________________________ (nome por extenso do sujeito de pesquisa), tendo sido devidamente esclarecido sobre os procedimentos da pesquisa, concordo em participar voluntariamente da pesquisa descrita acima.

Assinatura (ou impressão dactiloscópica):____________________________ Data:___________________

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