Consultoria, treinamento para gestão administrativa
e atuação em processos e negócios.
BERNARDON
CCA
CONTADORES E ADVOGADOS
SEMANÁRIO Nº 14/2010 1ª SEMANA ABRIL DE 2010
News
SEMANÁRIO Nº 49/2016 | 1ª SEMANA | DEZEMBRO
Consultoria,treinamento para gestão administrativa e atuação em processos e negócios.
DESTAQUES DA SEMANA:
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS• Dirf - Aprovado o leiaute do programa gerador da declara-ção relativa ao ano-calendário de 2016
• Tributação de lucros auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas no País – Alterações
• Procedimento especial de ressarcimento de créditos tributá-rios – Alterações
• Novas normas sobre a formalização de processos • Feriados nacionais e dias de ponto facultativo no ano de 2017 para a administração pública federal
IMPOSTO DE RENDA
• Variação cambial paga por CDCA e por CRA é isenta do imposto
IPI
• Registro especial e o selo de controle para bebidas alcoólicas ICMS
• NF-e - Alteração Leiaute - Alterações necessárias para a migração da versão “3.10” para a versão “4.00” - Publicada a NT 2016.002
• PIT - Programa de Integração Tributária – Alterações no De-creto n. 45.659/2008
• MDF-e - Manual de Orientações do Contribuinte - versão 3.00 • Alterações no RICMS/RS, divulgadas pela SEFAZ/RS:
ICMS ST - Produtos farmacêuticos e operações internas com medicamentos similares e genéricos - Prorrogado o prazo de aplicação da redução de base de cálculo
• Alterações na IN/DRP Nº 45/98, divulgadas pela SEFAZ/RS: PIT - Programa de Integração Tributária - Alteradas disposi-ções relativas à pontuação do Programa
OBRIGAÇÕES DA SEMANA
05/12
IR-FONTE - Recolhimento referente ao 3º decêndio de novembro das retenções efetuadas sobre aplicações financeiras, juros sobre capital próprio, prêmios (concursos e sorteios), multas/vantagens/ rescisão de contrato.
IOF - Recolhimento referente 3º decêndio de novembro do IOF sobre Operações de Crédito, Câmbio, Seguros Factoring e Ouro--ativo financeiro.
06/12
SALÁRIOS - Pagamento até o 5° dia útil do mês.
07/12
FGTS - Efetuar os depósitos relativos ao mês de novembro. * CADASTRO DE EMPREGADOS - Enviar ao Ministério do Trabalho a relação de admissões e demissões ocorridas em novembro. *
SIMPLES DOMÉSTICO - Recolhimento referente novembro, inci-dente sobre a remuneração paga aos empregados domésticos.
09/12
GPS - Envio de cópia da GPS ao sindicato da categoria profissio-nal mais numerosa entre os empregados. *
JUROS S/CAPITAL PRÓPRIO - As Pessoas Jurídicas devem forne-cer o comprovante referente novembro. Instrução Normativa/SRF n. 41/1998.
IPI - Recolhimento do IPI incidente sobre os produtos classificados
no código NCM 2402.20.00 da TIPI apurado em novembro (Código de Receita: 1020).
ICMS/RS – ST - Demais Mercadorias - Recolhimento de ICMS substituição tributária das operações internas referente ao mês de novembro.
OBSERVAÇÕES:
» Nota Fiscal Gaúcha - Os contribuintes, não obrigados à entrega da Escrituração Fiscal Digital – EFD, deverão transmitir os arquivos à SEFAZ/RS, considerando o 8º dígito de seu número de CNPJ, a partir do dia 10 do mês subsequente ao da emissão. Resolução n. 03/2013, arts. 2º e 11.
» (*) Antecipar o recolhimento, se não houver expediente bancário no dia indicado. (Ex.: Feriado Municipal)
ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS
Dirf - Aprovado o leiaute do programa gerador da de-claração relativa ao ano-calendário de 2016
O Ato Declaratório Executivo COFIS n. 90/2016, DOU de 28 de novembro de 2016, aprova o leiaute aplicável aos campos, registros e arquivos da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf 2017), conforme dispõe o anexo da referida norma.
Tributação de lucros auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas no País – Alterações
A Instrução Normativa RFB n. 1.674/2016, DOU 29 de novembro de 2016, altera a Instrução Normativa RFB n. 1.520/2014, que dis-põe sobre a tributação de lucros auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas no País.
Dentre as alterações introduzidas, destacamos que:
• Opcionalmente, a pessoa jurídica domiciliada no Brasil poderá oferecer à tributação os lucros auferidos por intermédio de suas coligadas no exterior mediante o regime de competência, observando que a opção:
a) Deverá ser comunicada à RFB por intermédio da Escritura-ção Contábil Fiscal (ECF), prevista na InstruEscritura-ção Normativa RFB n. 1.422/2013, relativa ao respectivo ano-calendário da escrituração;
b) Se aplica ao IRPJ e à CSLL;
c) Deve englobar todas as coligadas no exterior, não sendo possí-vel a opção parcial;
d) É irretratável, não sendo válida a ECF retificadora fora do pra-zo de sua entrega para a comunicação;
e) Não se aplica às hipóteses em que a pessoa jurídica coligada domiciliada no Brasil é equiparada à controladora, nos termos do art. 15 da IN RFB 1.520/2014.
• A controladora domiciliada no Brasil poderá deduzir, até o ano--calendário de 2022, crédito presumido de imposto no valor de até 9% (nove por cento) incidente sobre a parcela positiva computada no lucro real relativo a investimento em pessoas jurídicas no exterior que realizem as seguintes atividades:
a) Fabricação de bebidas;
b) Fabricação de produtos alimentícios;
c) Construção de edifícios e de obras de infraestrutura; d) Indústria de transformação;
e) Extração de minérios e demais indústrias extrativistas; e, f) Exploração, sob concessão, de bem público localizado no país de domicílio da controlada.
Procedimento especial de ressarcimento de créditos tri-butários – Alterações
A Instrução Normativa RFB n. 1.675/2016, DOU de 30 de no-vembro de 2016, altera a Instrução Normativa RFB n. 1.060/2010, a qual disciplina o procedimento especial de ressarcimento de créditos do PIS/Pasep e da Cofins vinculados a exportação, e de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Dentre as alterações introduzidas, destacamos que:
• Para a RFB efetuar a antecipação de 50% do valor pleiteado por pessoa jurídica, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data do Pedido de Ressarcimento dos referidos créditos, é necessário que a pessoa jurídica atenda, cumulativamente, as seguintes condições:
a) Cumpra os requisitos de regularidade fiscal para o fornecimen-to de certidão negativa ou de certidão positiva, com efeia) Cumpra os requisitos de regularidade fiscal para o fornecimen-tos de nega-tiva, de débitos relativos a tributos administrados pela RFB e à Dívida Ativa da União administrada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);
b) Não tenha sido submetida ao regime especial de fiscalização de que trata o art. 33 da Lei n. 9.430/1996, nos 36 (trinta e seis) meses anteriores à apresentação do pedido;
d) Tenha auferido receita bruta decorrente de exportações para o exterior, no ano-calendário anterior ao do pedido, em valor igual ou superior a 10% (dez por cento) de sua receita bruta total da venda de bens e serviços; e
e) Não tenha havido indeferimentos de Pedidos de Ressarcimen-to ou não-homologações de compensações, relativos a crédiRessarcimen-tos de Contribuição para o PIS/Pasep, de Cofins e de IPI, totalizando valor superior a 15% (quinze por cento) do montante solicitado ou declara-do, com análise concluída pela autoridade competente da RFB, ainda que o pedido se encontre pendente de decisão definitiva na esfera administrativa, nos 24 (vinte e quatro) meses anteriores à apresenta-ção do presente pedido.
• A RFB, antes de proceder ao pagamento do saldo remanescente do ressarcimento, apurado conforme o disposto no art. 8º, adotará os procedimentos previstos nos arts. 61 a 66 da Instrução Normativa RFB n. 1.300/2012;
• Aplica-se, subsidiariamente, aos pedidos de ressarcimento es-pecial, o disposto na Instrução Normativa RFB n. 1.300/2012, e nos demais dispositivos da legislação tributária que disciplinam a matéria.
Também foi alterada a Instrução Normativa RFB n. 1.497/2014, determinando que a RFB efetue o pagamento antecipado de 70%, no prazo de até 60 (sessenta) dias contados da data do pedido do ressarcimento dos créditos do PIS/PASEP e da COFINS de que trata o art. 31 da Lei n. 12.865/2013, caso a pessoa jurídica atenda, cumu-lativamente, às seguintes condições:
• Cumpra os requisitos de regularidade fiscal para o forneci-mento de certidão negativa ou de certidão positiva, com efeitos de negativa, de débitos relativos aos tributos administrados pela RFB e à Dívida Ativa da União administrada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);
a) Não tenha sido submetida ao regime especial de fiscalização de que trata o art. 33 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nos 36 meses anteriores à apresentação do pedido;
b) Esteja obrigada a Escrituração Fiscal Digital - Contribuições
(EFD - Contribuições) e a Escrituração Contábil Digital (ECD); c) Esteja inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), em 31 de dezembro do ano anterior ao pedido, há mais de 24 meses;
d) Possua patrimônio líquido igual ou superior a R$
20.000.000,00 (vinte milhões de reais), apurado no balanço patri-monial informado na ECD apresentada à RFB no ano anterior ao do pedido de ressarcimento;
e) Tenha auferido receita igual ou superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), informada na ECD apresentada à RFB no ano anterior ao do pedido de ressarcimento; e
f) O somatório dos pedidos de ressarcimento dos créditos em questão, protocolados no ano-calendário, não ultrapasse 30% (trinta por cento) do patrimônio líquido informado na ECD apresentada à RFB no ano-calendário anterior ao do pedido de ressarcimento.
• Para o pagamento da antecipação de que trata o item acima, considera-se atendida a condição com a Certidão Negativa de Débi-tos relativos a CrédiDébi-tos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND) ou com a Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND) emitida em até 60 (sessenta) dias antes da data do paga-mento. Entretanto, não se aplica na hipótese de o contribuinte ter débito objeto de parcelamento, quando a antecipação ficará sujeita à compensação de ofício nos termos do parágrafo único do art. 73 da Lei n. 9.430/1996;
• A análise dos requisitos para a antecipação será feita a partir de solicitação do interessado;
• A RFB, antes de proceder ao pagamento do saldo remanescen-te do ressarcimento, adotará os procedimentos para compensação em procedimento de ofício, previstos nos arts. 61 a 66 da Instrução Normativa RFB n. 1.300/2012;
• No caso de as irregularidades superarem 30% (trinta por cento) do valor do ressarcimento solicitado, deverá ser exigido o valor inde-vidamente ressarcido, sem prejuízo da aplicação da multa isolada de
que trata o § 17 do art. 74 da Lei n. 9.430/1996, calculada sobre o valor do débito objeto de declaração de compensação não homolo-gada, e de outras penalidades cabíveis.
Novas normas sobre a formalização de processos
A Portaria RFB n. 1.668/2016, DOU de 30 de novembro de 2016, dispõe sobre a formalização de processos relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
De acordo com a presente norma, serão objeto de um único processo administrativo:
• As exigências de crédito tributário do mesmo sujeito passivo, formalizadas com base nos mesmos elementos de prova, referentes:
a) Ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e à Contri-buição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
b) À Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
c) À Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), à Contribuição para os Programas de Integração Social e de Forma-ção do Patrimônio do Servidor Público incidente na ImportaForma-ção de Produtos Estrangeiros ou Serviços (PIS/Pasep-Importação), à Con-tribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior (Cofins--Importação), ao Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) e ao Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF);
d) Às contribuições sociais destinadas à Previdência Social e às contribuições destinadas a outras entidades e fundos;
e) Ao IRPJ e aos lançamentos dele decorrentes relativos à CSLL, ao IRRF, à Contribuição para o PIS/Pasep, à Cofins, à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), ao Imposto sobre Pro-dutos Industrializados (IPI), ao IOF e à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercia-lização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide-Combustíveis); e
• A suspensão de imunidade ou de isenção e o lançamento de ofício de crédito tributário dela decorrente.
Por último, a norma em questão revogou a Portaria RFB n. 354/2016.
Feriados nacionais e dias de ponto facultativo no ano de 2017 para a administração pública federal
A Portaria MP n. 369/2016, DOU de 30 de novembro de 2016, divulga os dias de feriados nacionais e estabelece os dias de ponto facultativo no ano de 2017, para cumprimento pelos órgãos e entida-des da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo, sem prejuízo da prestação dos serviços considera-dos essenciais:
a) 1º de janeiro, Confraternização Universal (feriado nacional); b) 27 de fevereiro, Carnaval (ponto facultativo);
c) 28 de fevereiro, Carnaval (ponto facultativo);
d) 1º de março, quarta-feira de Cinzas (ponto facultativo até as 14 horas);
e) 14 de abril, Paixão de Cristo (feriado nacional); f) 21 de abril, Tiradentes (feriado nacional);
g) 1º de maio, Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional); h) 15 de junho, Corpus Christi (ponto facultativo);
i) 7 de setembro, Independência do Brasil (feriado nacional); j) 12 de outubro, Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional); k) 28 de outubro, Dia do Servidor Público - art. 236 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (ponto facultativo);
l) 2 de novembro, Finados (feriado nacional);
m) 15 de novembro, Proclamação da República (feriado nacio-nal); e
n) 25 de dezembro, Natal (feriado nacional).
Os feriados declarados em lei estadual ou municipal de que tratam as letras “b” e “c” e os feriados religiosos os dias de guarda, de acordo com a tradição local e em número não superior a quatro, neste incluída a Sexta-Feira da Paixão, serão observados pelas
repar-tições da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacio-nal, nas respectivas localidades.
Os dias de guarda dos credos e religiões, não relacionados nesta Portaria, poderão ser compensados na forma do inciso II do art. 44 da Lei n. 8.112/1990, desde que previamente autorizados pelo res-ponsável pela unidade administrativa de exercício do servidor.
Caberá aos dirigentes dos órgãos e entidades a preservação e o funcionamento dos serviços essenciais afetos às respectivas áreas de competência.
Além disso, é vedado aos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal antecipar ponto facultativo em discordância com o que dispõe esta Portaria.
IMPOSTO DE RENDA
Variação cambial paga por CDCA e por CRA é isenta do imposto
O Ato Declaratório Interpretativo RFB n. 12/2016, DOU de 25 de novembro de 2016, dispõe sobre a isenção de Imposto sobre a Renda nas aplicações em Certificado de Direitos Creditórios do Agro-negócio e Certificado de Recebíveis do Agronegócio.
O referido Ato Declaratório ainda esclarece que se enquadra no conceito de remuneração para fins da isenção prevista no inciso IV do art. 3º da Lei n. 11.033/2004, a parcela da variação cambial paga pelo Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) e pelo Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) emitidos com cláusula de correção pela variação cambial nos termos do § 4º do art. 25 e do § 3º do art. 37 da Lei n. 11.076/2004, respectivamente.
IPI
Registro especial e o selo de controle para bebidas alco-ólicas
A Instrução Normativa RFB n. 1.673/2016, altera a Instrução Normativa RFB n. 1.432/2013, que dispõe sobre o registro especial a que estão sujeitos os produtores, engarrafadores, cooperativas de produtores, estabelecimentos comerciais atacadistas e importadores de bebidas alcoólicas, e sobre o selo de controle a que estão sujeitos esses produtos, que não será aplicado nas bebidas relacionadas no Anexo I da Instrução Normativa RFB n. 1.432/2013 que deixarem de ser controladas pelo Sicobe a partir de 13.12.2016, desde que:
a) O estabelecimento industrial faça opção definitiva por prestar as informações diárias de sua produção à RFB; e
b) A pessoa jurídica à qual o estabelecimento estiver vinculado cumpra os requisitos típicos de concessão do registro especial.
As informações diárias da produção deverão ser apresentadas em planilha, no modelo constante do Anexo V desta norma, contendo a indicação individualizada da quantidade unitária produzida por tipo e marca de produto, tipo e volume de embalagem e estoque inicial e final de cada produto individualizado.
As informações deverão ser encaminhadas pelo estabelecimento matriz do fabricante, de forma consolidada e individualizada por estabelecimento, até o 5° (quinto) dia útil posterior ao da produção, por meio de dossiê digital de atendimento, na forma prevista no art. 4° da Instrução Normativa RFB n. 1.412/2013.
As informações de quantidades de produtos saídos do estabeleci-mento apresentadas pelo contribuinte nas notas fiscais eletrônicas de saída deverão ser discriminadas por unidades de produtos.
Aplica-se a multa de 100% (cem por cento) do valor comercial do produto a que se refere a informação, não inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem prejuízo da aplicação das demais sanções fiscais e penais cabíveis, por:
b) Informação incorreta ou incompleta quanto à quantidade, o tipo e à marca do produto ou tipo e volume de sua embalagem; ou
c) Apresentação da informação em atraso ou em desacordo com o disposto nos §§ 1° ao 3°.” (NR)
A Instrução Normativa RFB n. 1.432/2013, passa a vigorar acres-cida do Anexo V, nos termos do Anexo Único da Instrução Normativa RFB Nº 1.673/16, que segue:
CONTROLE DE PRODUÇÃO E ESTOQUE CONTRIBUINTE
RAZÃO SOCIAL CNPJ Data da produção (dd/mm/aaaa):
CNPJ do estabeleci-mento 1 Produ-to 1 Produ-to 2 Produ-to 3 Produ-to 4 Produ-to 5 Total Estoque Inicial Marca do produto - Tipo do produto - Tipo de embalagem - Volume da embalagem Quantidade produzida Estoque Final CNPJ do estabelecimento 2 Estoque Inicial Marca do produto - Tipo do produto - Tipo de embalagem - Volume da embalagem Quantidade produzida Estoque Final CNPJ do estabelecimento 3 Estoque Inicial Marca do produto - Tipo do produto - Tipo de embalagem - Volume da embalagem Quantidade produzida Estoque Final Soma Todos os estabelecimentos Total Estoque Inicial (A)
Total Quantidade
Produzida (B) Total Estoque Final (C)
Total das Saídas
(A+B-C)
ICMS
NF-e - Alteração Leiaute - Alterações necessárias para a migração da versão “3.10” para a versão “4.00” - Publica-da a NT 2016.002
Foi publicada no dia 30 de novembro de 2016 a Nota Técnica 2016.002, que realizou alterações necessárias para a migração da versão “3.10” para a versão “4.00” do leiaute da NF-e, e alterou regras de validação, principalmente aquelas vinculadas aos novos campos ou a novos controles, melhorando a qualidade das informa-ções prestadas pelas empresas e mantidas pelas SEFAZ.
As necessidades de alteração de leiaute da NF-e são agrupadas durante um tempo e acabam compondo uma versão nacional anual, ou a cada dois anos. O objetivo é evitar alterações frequentes do leiaute da NF-e, de maneira a diminuir a necessidade de manutenção nos sistemas de emissão de NF-e para as empresas e para as SEFAZ. A exceção a esta regra é motivada pelas adaptações necessárias na mudança de legislação, que normalmente têm um porte menor, mas que também devem cumprir um cronograma capaz de ser observado pelas empresas e pelas SEFAZ autorizadoras.
A última revisão de leiaute foi feita em 2014. Atualmente o leiaute da NF-e está na versão “3.10” e esta Nota Técnica tem o objetivo de divulgar, além das já mencionadas anteriormente:
• Definição do protocolo TLS 1.2 ou superior como padrão de comunicação.
• Será eliminado o uso de variáveis no SOAP Header (eliminada a “Área de Cabeçalho”) na requisição enviada para todos os Web Services previstos no Sistema NFE.
Com relação ao Leiaute da NF-e, as principais mudanças são: • Retirado o campo indicador da Forma de Pagamento do Grupo B (id:B05);
• Inclusão no campo refNF (id:BA07) da opção 2 = Nota Fiscal modelo 02, que possibilitará referenciar este modelo de documento no Grupo Documentos Fiscais Referenciados;
• No campo Indicador de presença “indPres” (id: B25b) foi incluída a opção 5 (operação presencial, fora do estabelecimento, utilizada no caso de venda ambulante), no Grupo Identificação da Nota Fiscal Eletrônica;
• Criação de novo grupo “Rastreabilidade de produto” (Grupo I80) para permitir a rastreabilidade de qualquer produto sujeito a regulações sanitárias, casos de recolhimento/recall, além de defen-sivos agrícolas, produtos veterinários, odontológicos, medicamentos, bebidas, águas envasadas, embalagens, etc., a partir da indicação de informações de número de lote, data de fabricação/produção;
• Inclusão de campo para informar o Código ANVISA (id:K01a)
no grupo específico de Medicamentos;
• Inclusão de campos no Grupo Combustível para que sejam informados os percentuais de mistura do GLP (id: LA03a, b e c) e a descrição do código ANP (LA03);
• Criação de campos relativos ao FCP para operações internas ou interestaduais com ST. Altera o leiaute da NF-e para identificar o valor devido em decorrência do percentual de ICMS relativo ao Fundo de Combate à Pobreza, previsto na Constituição Federal, no Art. 82 do ADCT - Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, nas opera-ções internas ou nas operaopera-ções interestaduais com Substituição Tribu-tárias, não atendidas pelos campos criados no Grupo de Tributação do ICMS para a UF de destino;
• Acrescentada a opção de informar o Grupo de Repasse do ICMS ST (ID: N10b) nas operações com combustíveis quando infor-mado CST 60;
• Inclusão de campo no Grupo Total da NF-e para informar o valor total do IPI (id: W12a) no caso de devolução de mercadoria por estabelecimento não contribuinte desse imposto;
• Alterado Grupo X- Informações do Transporte da NF-e com a criação de novas modalidades de frete (id: X02);
• Alteração do nome do Grupo “Formas de Pagamento” para “Informações de Pagamento” com a inclusão do campo valor do troco (id: YA09). O preenchimento deste grupo passa a ser possível também para NFe, modelo 55;
O processo de validação dos dados fica a cargo da SEFAZ Autori-zadora, não trazendo, em princípio, grande impacto para as empre-sas. No entanto, estas validações também têm o objetivo de orientar as empresas de como devem informar os dados no documento e, neste sentido, podem acarretar, eventualmente, em algumas mudan-ças em suas aplicações.
A própria alteração do leiaute já acarretará, por si só, a necessi-dade de inclusão e/ou mudança em regras de validação. Além disso, foram definidas algumas novas validações, destacando-se as que seguem:
• Validação (B25b-40) para obrigar o preenchimento dos campos refNFe (id:BA02) ou refNF (id:BA03) quando informado operação presencial fora do estabelecimento, indPres=5, (id: B25b);
• Validação (BA03-10) se informado em duplicidade Nota Fiscal modelo 2 (id:BA03) informada no Grupo de Documentos referencia-dos (id:BA01);
• Definição da unidade de medida que deve ser utilizada na informação do produto GLP, (I13-20);
• Validação (K01-20) para obrigar o preenchimento do Grupo Ras-treabilidade de Produto quando preenchido o Grupo Medicamentos;
• Validação (I84-10) da informação da data de validade do pro-duto em relação à data de fabricação;
• Validação (LA03c-10 / LA03c-20) das informações relativas à percentual de mistura de GLP e obrigar o preenchimento do Grupo Repasse do ICMS ST para alguns códigos ANP quando informado CST 60 (LA02-20);
• Validação do percentual informado para o FCP (N17b-10/ N23b-10/ N27b-10);
• Validação do somatório dos campos FCP (W04h-10), FCP-ST (W06a-10), IPI devolvido (W12a-10), quando informados nos itens. • Inclusão do valor total do IPI devolvido, quando ocorrer, e do valor do Fundo de Combate à Pobreza ST no valor total da NFe, (W16-10);
• Validação (X02-20) para vedar o preenchimento de campos relativos a transporte quando for operação interestadual. Podendo, a critério de cada UF, a validação ser aplicada as operações internas;
• Alteração da Validação (YA01-20) do preenchimento do Grupo “Informações de Pagamento” para NFC-e e NF-e, a critério de cada UF;
• Validação para não permitir o Grupo Informações de Pagamen-to nas Notas de Ajuste e Complementares (YA01-30);
• Validação para não permitir informar Duplicata Mercantil como Forma de Pagamento na NFC-e (YA02-10);
• Validação para obrigar o preenchimento do Grupo Duplicata quando informado Duplicata Mercantil como Forma de Pagamento
(YA02-20) e para não permitir o preenchimento deste Grupo quando informado Forma de Pagamento em Dinheiro ou Cheque (YA02-30);
• Validação (YA03-10/ YA03-20) do somatório dos pagamentos informados.;
• Validação (YA09-10) para obrigar informação do campo valor do troco (tag:vTroco) quando valor do somatório dos pagamentos for maior que o valor da nota.
O prazo previsto para a implementação das mudanças é: • Ambiente de Homologação (ambiente de teste das empresas): 01/06/2017;
• Ambiente de Produção: 01/08/17; • Desativação da versão anterior: 06/11/17.
PIT - Programa de Integração Tributária – Alterações no Decreto n. 45.659/2008
O Decreto n. 53.313/2016, DOE de 28 de novembro de 2016, modifica o Decreto n. 45.659/2008, que regulamenta a Lei n. 12.868/2007, que instituiu o Programa de Integração Tributária - PIT e definiu a estrutura institucional e os critérios de avaliação das ações.
O referido decreto tem o objetivo de alterar a pontuação de ações específicas desenvolvidas pelos municípios participantes do referido Programa e o valor do benefício mensal que é repassado aos muni-cípios conveniados que tenham comprovado a atuação mensal de Turma Volante Municipal.
MDF-e - Manual de Orientações do Contribuinte - versão 3.00
O Ato COTEPE/ICMS n. 29/2016, DOU de 01 de dezembro de 2016, aprova o Manual de Orientações do Contribuinte do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e, Documento Auxiliar do MDF-e - DAMDFE, e do Pedidos de Concessão de Uso e Registro de Eventos, via WebServices, versão 3.00, que estabelece as especifica-ções técnicas.
O Manual de Orientações estará disponível na página do CONFAZ (www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/manuais) identificado como Manual_MDFe_v_3.00 - 11.05.2016.pdf e terá a sequência 1fff63d-b6a809bd56acdaf248ec057f6 como chave de codificação digital, obtida com a aplicação do algoritmo MD5 - “Message Digest” 5.
Até 5 de junho de 2017 é permitida a utilização do MOC - MDF--e, na versão 1.00a para o cumprimento das obrigações previstas no Ajuste SINIEF 21/2010.
Alterações no RICMS/RS, divulgadas pela SEFAZ/RS:
1) Decreto n. 53.319/2016, DOE de 29/11/2016
• ICMS ST - produtos farmacêuticos e nas operações internas com medicamentos similares e genéricos - Prorrogado o prazo de aplicação da redução de base de cálculo - Alt. 4793 - Estabelece, para o período de 01/12/16 a 30/11/17, os percentuais de redução de base de cálculo de ICMS para o débito de responsabilidade por substituição tributária nas operações com produtos farmacêuticos e nas operações internas com medicamentos similares e genéricos. (Lv. III, art. 105, §§ 1º a 4º)
Alterações na IN/DRP Nº 45/98, divulgadas pela SEFAZ/RS
1) Instrução Normativa RE nº 66/2016, DOE de 30/11/2016
• PIT - Programa de Integração Tributária - Alteradas disposi-ções relativas à pontuação do Programa - Alteram dispositivos do Programa de Integração Tributária - PIT. (Tít. V, Cap. II, 2.2.1, 2.3.1, 2.3.2.2, “b”, 2.6.2.4, 5.4.1, 5.5.1 e 5.5.4, e Anexo Z-6)