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COEFFICIENT OF CULTURE (KC) PALM FORAGE WITH RULE ROUND

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Academic year: 2021

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1 Granduanda em Zootecnia, Campus de Arapiraca, UFAL, Av. Manoel Severiano Barbosa CEP:52171-900,

Arapiraca, AL. E-mail: rosy.zoo@hotmail.com

2 Granduandos(as) em Zootecnia, Campus de Arapiraca, UFAL, Arapiraca, AL. 3 Doutoranda em Engenharia Agrícola, UFRPE, Recife, PE.

COEFICIENTE DE CULTIVO (Kc) DA PALMA FORRAGEIRA COM TURNO DE REGA

R. dos SANTOS1, M. A. A. dos SANTOS 2, G. P. S. LIMA3, C. B. da SILVA4, D. P. dos

SANTOS5, M. A. L. dos SANTOS6

RESUMO: Embora a água seja fator limitante para produção agrícola no Agreste de Alagoas, torna-se necessário produzir buscando melhores alternativas para desenvolvimento das culturas, otimizando o uso da água no cultivo. O presente trabalho teve como objetivo determinar o consumo hídrico da palma forrageira com turno de rega. Foram selecionados 33 cladódios para implantação do projeto. Os mesmos foram deixados à sombra durante quinze dias, e posteriormente foi realizado o plantio no espaçamento 0,1 x 1,0 m entre plantas e linhas respectivamente, colocando-se um cladódio por cova, com a parte cortada voltada para o solo a uma profundidade onde metade do cladódio ficasse enterrada. Os resultados obteve níveis elevados da ETc da palma forrageira, sendo uma média de 6,54 mm dia-¹, atingindo

nível máximo de 9,18 mm dia-1 e mínimo de 3,16 mm dia-1. O coeficiente de cultivo médio

pelo método de Penman-Monteith foi de 1,54 e de Hargreaves-Samani de 1,23. A determinação de um coeficiente de cultivo da cultura da palma forrageira com turno de 48 horas obteve valores muito alto, ficando superior a 1,2 para ambos os métodos de estimativa da ETo.

PALAVRAS–CHAVE: Evapotranspiração, consumo hídrico, cladódios

COEFFICIENT OF CULTURE (KC) PALM FORAGE WITH RULE ROUND ABSTRACT: Although water is a limiting factor for agricultural production in Agreste Alagoano, it becomes necessary to produce searching for better alternatives for crop development, optimizing the use of water in farming. This study aimed to determine the cactus pear crop coefficient with irrigation interval managements under different irrigation. 33 cladodes were selected for project implementation.They were left in the shade for two weeks, with later planting in the spacing 0.1 x 1.0 m, placing a cladode per hole with the cut part

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facing into the soil to a depth where half of cladode stay buried. The results obtained high levels of the ETc of the forage palm, it is na average of 6.54 mm dia-¹, reaching maximum level of 9.18 mm dia-1 and minimum of 3.16 mm dia-1. The average culture coefficient by method was Penman-Monteith hair of 1.54 and of Hargreaves-Samani of 1.23. The determination of crop culture coefficient of forage palm with shift 48 hour obtained very high values, being greater than 1.2 for both the estimated method of ETo.

KEYWORDS: Evapontranspiration, water, cladodes

INTRODUÇÃO

A Região Nordeste do país ainda sofre devido à má distribuição da precipitação pluviométrica. No Estado de Alagoas as chuvas são concentradas no outono e inverno, entre os meses de maio e meados de agosto, sendo os demais meses com estação seca com pouca ocorrência de chuva. O rendimento das atividades agrícolas está associado a determinados fatores ambientais tais como: a precipitação pluviométrica, temperatura e fertilidade do solo. Nesse contexto, a palma forrageira consiste em um recurso alimentar de extrema importância, a palma apresenta-se como suporte forrageiro imprescindível à sustentabilidade dos sistemas de criação nas regiões semiáridas (TELES et al., 2002; FERREIRA et al., 2008).

Adaptada às condições edafoclimáticas da região, essa forrageira tem sido freqüentemente utilizada na alimentação de bovinos leiteiros, sobretudo nos períodos de estiagem prolongada, pois possibilita altas produções de matéria seca por unidade de área (SANTOS et al., 1997), além de ser excelente fonte de energia, rica em carboidratos não-fibrosos (WANDERLEY et al., 2002) e nutrientes digestíveis totais (MELO et al., 2003). Entretanto, a palma forrageira possui baixos teores de FDN, o que exige sua associação a uma fonte de fibra de alta efetividade.

A palma forrageira é uma planta de características peculiares bastante significativas como, resistência à falta de chuvas, pronunciado potencial nutritivo e capacidade de armazenamento de grande quantidade de água (SANTOS 2006; CHIACCHIO et al., 2006).

A demanda hídrica das plantas é diferenciada de acordo com a sua fase fenológica, necessitando de um coeficiente de cultivo (Kc) especifico para cada uma das fases. Este coeficiente relata o desenvolvimento fenológico e fisiológico de uma cultura particular em relação à evapotranspiração de referência (ETo) e também representa o consumo de água de uma cultura específica que é de importância relevante para a estimativa do seu requerimento

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hídrico necessário tanto para o dimensionamento de sistemas de irrigação, quanto para a operacionalização de perímetros irrigados (CLARK et al., 1996).

Objetivou-se com esse trabalho determinar o coeficiente de cultivo (Kc) da palma forrageira com turno de rega de 48 horas.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na unidade experimental do Grupo IRRIGA do Campus Arapiraca da UFAL, localizada no município de Arapiraca (AL), com as coordenadas geográfica 9º 45’ 58’’ de latitude sul e 35º 38’ 58’’ de longitude oeste e altitude de 264 m, no período de dezembro de 2014 a maio de 2015. Esta região fica numa área de transição entre a Zona da Mata e o Sertão Alagoano, cujo solo é classificado como Latossolo Vermelho Distrófico (EMBRAPA, 2006). Seu clima é classificado como do tipo 'As’ tropical com estação seca de Verão, pelo critério de classificação de Köppen.

Para a realização do experimento foram instalados três lisímetros de drenagem, que consistiram de três recipientes de polietileno com capacidade para vinte litros, os quais foram enterrados no solo, por meio de escavações separando-se as camadas de solo e identificando-as da seguinte forma: 0 – 0,20m e 0,20 – 0,40m, que posteriormente serão utilizadidentificando-as para o preenchimento dos lisímetros mantendo assim a seqüência original do perfil do solo.

A área foi dimensionada para três linhas contendo onze plantas em cada linha formando uma população total de 33 plantas. Os lisímetros foram instalados na linha central da área, em uma área com dimensões de 2,60 x 2,00 m de comprimento e largura respectivamente.

Para implantação da cultura foram selecionados 33 cladódios. Os mesmos foram deixados à sombra durante quinze dias para cicatrizar, e posteriormente foi realizado o plantio no espaçamento 0,1 x 1,0 m entre plantas e linhas, respectivamente, colocando-se um cladódio por cova, com a parte cortada voltada para o solo a uma profundidade onde metade do cladódio ficasse enterrada.

Foi instalado um sistema de irrigação por gotejamento, utilizando-se gotejadores

autocompensante com uma vazão de 1,0 L h-1. Dessa forma, além das onze plantas contidas

na linha de uma das extremidades, outras 8 plantas contidas na linha central que intercalavam os lisímetros também eram irrigadas. A irrigação era realizada com turno de rega de 48 horas.

A coleta dos dados ocorreu a partir do dia 10 de dezembro de 2014. A aplicação da lâmina diária de irrigação e verificação da funcionalidade do sistema de irrigação e a mensuração da água coletada dos drenos realizada com o auxílio de uma proveta volumétrica

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de 500 ml foram realizadas a cada 48 horas, tendo início sempre no mesmo horário por volta de 14 horas e término às 15 horas da tarde.

A razão entre a evapotranspiração da cultura (ETc) e a evapotranspiração de referência (ETo) é denominado coeficiente de cultivo (Kc). A partir da ETo e dos valores de ETc, foram determinados os coeficientes de cultivo para cada balanço hídrico, nas condições experimentais, pela relação entre a ETc, obtida pelo balanço de água nos lisímetros, e a ETo de Penman-Monteith expresso na seguinte equação:

ETo ETc Kc  em que:

Kc = coeficiente de cultivo (adimensional) ETc = evapotranspiração da cultura (mm dia-1) ETo = evapotranspiração de referência (mm dia-1)

A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada através do método de Penman Monteiht e Hargreaves-Samani , com os dados que foram obtidos na estação meteorológica da Universidade Federal de Alagoas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Observou-se que para o turno de rega de 48 horas o método de Penman-Monteith-FAO

a estimativa da evapotranspiração de referência (ETo) obteve média de 4,25 mm dia -1, com

valor máximo de 5,55 mm no dia 06/04/2015 e mínimo de 1,64 mm no dia 10/05/2015. Já para o método de Hargreaves-Samani obteve na estimativa da ETo uma média de 5,32 mm dia-1, com valor máximo de 6,17 mm no dia 26/01/2015 e mínima de 2,00 mm no dia 10/05/2015 (Figura 1).

O método de Hargreaves-Samani superestimou o método de Penman-Monteith, isso ocorre, pois o método de Hargreaves-Samani em sua fórmula utiliza apenas dados de radiação solar extraterrestre e temperatura para a estimativa da ETo, devido a isso é comum a ocorrência de superestimativa dos valores estimados (HARGREAVES & SAMANI, 1985).

Observou-se que os resultados da evapotranspiração da cultura da palma forrageira obtiveram níveis elevados da ETc, sendo uma média de 6,54 mm dia-¹ possível observar alguns picos representativos na fase inicial e intermediária, atingindo nível máximo de 9,18

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Figura 1. Variação da evapotranspiração de referência pelos métodos de Penman-Monteith (ETo (P-M)) e de de Hargreaves-Samani (ETo(H-S)).

O coeficiente de cultivo (Kc) da cultura da palma forrageira nos primeiros cinco meses foi determinado através dos métodos indiretos de estimativa de evapotranspiração de referência (ETo) de Penman-Monteith e de Hargreaves-Samani. A evapotranspiração da cultura (ETc) foi determinada por lisimetria de drenagem, a qual foi contabilizada as médias de três lisímetros de drenagem. Na Figura 2 é possível observar a relação entre a ETc e a ETo foram obtidos os valores de Kc. O coeficiente de cultivo médio pelo método de Penman-Monteith foi de 1,54 e de Hargreaves-Samani de 1,23.

Figura 2. Coeficiente de cultivo da Palma Forrageira estimada pelos métodos de Penman-Monteith - Kc (P-M) e de Hargreaves-Samani - Kc (H-S)

Ao somar a ETc de todo o período da cultura neste trabalho foi de 503,59 mm, observa-se também algumas oscilações em alguns períodos, este fato ocorreu devido a incidência de chuvas, ocasionando no balanço hídrico dos lisímetros, que proporcionam erros de estimativa e determinação da evapotranspiração.

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CONCLUSÃO

A determinação de um coeficiente de cultivo da cultura da palma forrageira com turno de 48 horas obteve valores muito alto, ficando superior a 1,2 para ambos os métodos de estimativa da ETo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CLARK,G.A.;ALBREGTS,E.;STANLEY,C.D.et al. Water requirements and crop

coefficients of dripirrigated strawberry plants.Transaction of ASAE, St.Joseph , v.39,n.3,p.905-912,1996.

CHIACCHIO, F. P. B.; MESQUITA, A. S.; SANTOS, J. R. dos. Palma forrageira: uma oportunidade econômica ainda desperdiçada para o Semi-árido baiano. Bahia Agrícola, Salvador, v.7, n.3, p. 39-49. 2006.

FERREIRA, M.A.; PESSOA, R.A.S.; SILVA, F.M. Utilização da palma forrageira na alimentação de ruminantes. In: I Congresso Brasileiro de Nutrição Animal. Anais...21 a 24 de setembro de 2008, Fortaleza, Ceará. 2008.

MELO, A.A.S.; FERREIRA, M.A.; VERAS, A.S.C. et al. Substituiçãoparcial do farelo de soja por uréia e palma forrageira em dietaspara vacas em lactação. Digestibilidade. Acta Scientiarum. Animal Sciences, v.25 n.2, p.339-345, 2003.

SANTOS, D.C.; FARIAS, I.; LIRA, M.A. et al.A palma forrageira (opuntia ficusindica Mill e Nopalea cochenillifera SalmDyck) em Pernambuco: cultivo e utilização. Recife: EmpresaPernambucana de Pesquisa Agropecuária, 1997. 23p.(Documentos, 25).

TELES, M.M.; SANTOS, M.V.F.; DUBEUX JÚNIOR, J.C.B. et al. Efeitos da Adubação e de Nematicida no Crescimento e na Produção da Palma Forrageira (Opuntia ficus indica Mill) cv. Gigante. Revista Brasileira de Zootecnia,v.31, n.1, p.52-60. 2002.

WANDERLEY, W.L.; FERREIRA, M.A.; ANDRADE, D.K.B. et al.Palma forrageira (Opuntia ficus indicaMill) em substituição à silagem de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) na alimentação de vacas leiteiras.Revista Brasileira de Zootecnia, v.31,n.1, p.273-281, 2002. MODALIDADE: Manejo de Irrigação

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