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NOVOS E VELHOS PARADIGMAS DO DIABETES INSIPIDUS

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Academic year: 2021

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“NOVOS E VELHOS

PARADIGMAS DO

DIABETES INSIPIDUS”

Apresentação: R3 Larissa Pakuszevski Savi

Orientadores: Dr. César Luiz Boguszewski e Dr. Cléo Otaviano Mesa Jr. Curitiba, Junho de 2013

(2)

Roteiro de Aula

• Fisiologia da secreção do ADH • Diabetes Insípidus – Histórico – Definição – Etiologia – Diagnóstico – Tratamento • Novas perspectivas

(3)
(4)

Síntese do ADH

(5)

Aumento de 2% na Posm Osmorreceptores ADH Antidiurese Retenção de Água Redução de 8 a 10% na volemia Barorreceptores Angiotensina Reflexo Nasofaringeo Sede Ingestão de água Aumento da Volemia Redução da Posm

Adaptado Willians Textbook 9th ed.

Secreção do ADH

(6)

Ação do ADH nos Rins

(7)

Histórico

• Nos anos de 1910 na Alemanha e Itália eram vendidos extrato da hipófise posterior para tratamento de poliúria

• Em 1922, Blumgart mostrou o uso intranasal desse extrato

• Ainda nos anos de 1920, Camus & Roussy produziram poliúria em cães com lesão no hipotálamo

• Em 1954, Scharrer & Scharrer definiram os núcleos supraópticos e paraventriculares e sua ligação com a hipófise posterior

• Em 1955 du Vigneaud ganhou o prêmio Nobel pela descoberta da Ocitocina e Vasopressina

(8)

Diabetes Insipidus

• Falta de concentração urinária decorrente da

ausência, pouca ação ou incapacidade de ação do

ADH no túbulo renal

• Grande volume de urina hipotônica, diluída e sem

gosto

Williams Textbook of 12th ed.

• Poliúria: > 3L/dia ou > 40ml/Kg

• Polidipsia: > 2L/m2/dia ou > 5L/dia

(9)

Diabetes Insipidus:

Fisiopatologia e Classificação

Diabetes Insipidus Central

Diabetes Insipidus Gestacional

(10)

Etiologia

1. Diabetes Insipidus Central (Deficiência de ADH)

1.1 Congênito

* Familiar (autossômica dominante)

* Infecção Congênita por Citomegalovírus * Hipopituitarismo familiar

* Síndrome Wolfran

1.2 Adquirido

* Idiopático (30 - 50% dos casos) * Pós-Trauma (TCE, pós-cirúrgico, ...)

* Tumor (craniofaringeoma, tumores hipofisários, metástases, meningeoma, tumores da pineal, ...)

* Doenças Granulomatosas (Sarcoidose, Histiocitose, Granulomatose de Wegener, ...)

* Infecção (Tuberculose, Blastomicose, Viral, ...) * Autoimune

* Vascular (Síndrome de Sheehan, aneurisma, ...)

2. Diabetes Insipidus Nefrogênico (Resistência ao ADH)

2.1 Familiar (ligado ao X, autossômico recessivo) 2.2 Adquirido

* Doença renal tubulointersticial

* Desordens eletrolíticas (hipocalemia, hipercalcemia) * Drogas (Lítio, Anfoterecina B, Vincristina, ...)

(11)

Diagnóstico Diferencial

Síndrome Poliúria Polidipsia:

- Polidipsia Primária (PP)

- Diabetes insipidus central (DIC)

(12)

Polidipsia Primária

• Polidipsia Psicogênica

– Esquizofrênicos, Bipolares.

• Polidipsia Dipsogênica

- alteração do osmeostato e SRAA - Causas:

– Idiopática ( 75%)

– Sarcoidose, hipocalemia, TB, TCE, vasculites, Li, CBZ, EM

• Tratamento: Restrição hidrica.

Willians, 12 ed

água

água corporal

osmolaridade

(13)

• Quadro Clínico:

– Poliúria durante o dia e a noite

– Polidipsia ( água gelada)

– Manifestações neurológicas

(14)

Poliúria Hipotônica

P osm + Na sérico

Elevados

Administração DDAVP ( 10 mcg SC ou 40mcg IN) Urina concentrada

DICC

Urina não concentrada

DINC

Excluída

PP

Normais

Teste restrição Hídrica

Diagnóstico

P Osm > 295 mOsm/Kg e Na > 143 mEq/L

Uosm:

>750mOsm/kg

Uosm:

(15)

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h

Peso, PA, FC, Na, Osmolaridade Plasmática (P Osm), OsmolaridadeUrinária (U Osm)

Critérios para interrupção do teste:

- perda de peso >3% - Na>150mEq/L

- P Osm>360mOsm/Kg

- Aferição consecutiva da U Osm com diferença <10% P Osm: 2 x ( Na + K) + (Glicemia/18) U Osm: 35 a 40mOsm/kg = 0,001 (durin) Ex: 1,010=350-400mOsm/kg DDAVP: 40 µg IN Restrição Hídrica Início as 20h** Dosagem U Osm

(16)

Interpretação do TRH

(17)

Exames Diagnósticos Complementares

• Dosagem ADH plasmático concomitante ao

teste de restrição hídrica

• Dosagem ácido úrico sérico

• Imagem - RNM

(18)

• Ponto brilhante na região selar em 80% dos

individuos normais.

Neurohipófise e RNM

Hipotálamo Neurohipófise Adenohipófise

(19)

Neurohipófise e RNM

• Desaparecimento do ponto brilhante na

Neurohipófise em T1 na maioria dos pctes.

• Lesões expansivas na região selar

• Espessamento da haste hipofisária

– Germinoma – Craniofaringioma – Metástases – Dças Granulomatosas – Tuberculose – Infundibulohipofisite Linfocítica

(20)

Espessamento da Haste

(21)

Espessamento da Haste

L

(22)

• DDAVP

– Oral: 0,1 ou 0,2 mg

– Spray Nasal (0,1mg/ml) : 1 puff = 10 mcg

– Solução Nasal (0,1mg/ml) : 0,1ml = 10mcg

(23)

0,05ml: 5µg 0,1ml: 10µg 0,15ml: 15µg 0,2ml: 20µg 1 puff: 10µg

Tratamento

(24)

Tratamento

• Diabetes Insípidus

Central

– DDAVP – Clorpropamida – Carbamazepina – Tiazídicos

• Diabetes Insípidus

Nefrogênico

– Diuréticos Tiazídicos – Amilorida – AINEs • Indometacina • Inibidores da COX-2

(25)

• Novos paradigmas????

(26)

Copeptina

• Pré-pró-hormonio

• Biomarcador de fácil aferição

• Não é operador dependente • Diagnóstico e Prognóstico

de várias doenças

Katan M 2008 Copeptin: a new and

promising diagnostic and prognostic marker.

(27)

Copeptina

Fenske W, 2011 J Clin Endocrinol Metab 96:1506–1515

• Conclusão:

– A dosagem de Copeptina se mostrou mais acurada que ADH

– Boa acurácia para diferenciar as causas de DI

– Copeptina é uma promissor marcador de diagnóstico da Sd Poliuria Polidipsia

(28)

Katan M, 2007 J Clin Endocrinol Metab, July 2007, 92(7):2640–2643

Conclusão:

• A dosagem de copeptina após indução da hipoglicemia teve uma ótima acurácia diagnóstica do DI

• Teste pode ser realizado conjuntamente na avaliação da hipófise anterior.

(29)

Diabetes Insipidus Subclinico

• Núcleos paraventriculares e supra-ópticos funcionantes

• Lesão de haste ou da própria neurohipófise

• Subclínico (parcial) ou transitório: – Liberação do ADH no

Hipotalámo, sendo liberado para circulação adjacente

(30)

Etiologia Diabetes Insípidus Subclínico

1. Diabetes Insipidus Central (Deficiência de ADH)

1.1 Congênito

* Familiar (autossômica dominante)

* Infecção Congênita por Citomegalovírus * Hipopituitarismo familiar

* Síndrome DIDMOAD 1.2 Adquirido

* Idiopático (30 - 50% dos casos)

* Pós-Trauma (TCE, pós-cirúrgico, ...)

* Tumor (craniofaringeoma, tumores hipofisários, metástases,

meningeoma, tumores da pineal, ...)

* Doenças Granulomatosas (Sarcoidose, Histiocitose,

Granulomatose de Wegener, ...)

* Infecção (Tuberculose, Blastomicose, Viral, ...)

* Autoimune ( Hipofisite Linfocítica e Doença autoimune do hipotálamo)

* Vascular (Síndrome de Sheehan, aneurisma, ...)

(31)

Hipofisite Linfocítica

• Uma das causas de DI autoimune

• Uma das principais causas de DI secundária

• Inflamação linfocítica que pode acometer toda a

hipófise e infundíbulo

• RNM:

– espessamento da haste hipofisária – Follow-up: diminuição da espessura

(32)

• AVPcAb:

– Anticorpo presente no DI auto-imune

– Anticorpo contra as células do hipotálamo

– Pode estar presente em outras doenças

endócrinas

– Clinica, Subclinica e sem DI

Diabetes Insipidus

Autoimune

(33)

2200 com doença autoimune 108 ( 4,9%) com AVPcAb 30 ( 27,7%) DI subclínica

Diabetes Insipidus

Autoimune

(34)

• Pacientes com e sem etiologia definida • Conclusão: – DI Idiopático: 1/3 AVPcAb + – Associação com: • Idade< 30 anos • Hx de Dça Autoimune • Espessamento haste hipofisária

Pivonello R et al 2002 The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, 88: 1629-1636

Diabetes Insipidus

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Estágios da autoimunidade

1

• AVPcAb baixos títulos e teste desmopressina normal • RNM com sinal hiperintenso na neurohipófise

2

• AVPcAb moderados títulos e teste desmopressina sugere DI parcial • RNM com sinal hiperintenso na neurohipófise

3

• a) AVPcAb altos títulos, clinicamente com DI e sinal hiperintenso

• b) AVPcAb altos títulos, clinicamente com DI e espessamento da haste

4

• AVPcAb baixos títulos, dx>3 anos

(36)
(37)

Mensagens Finais

• Diabetes Insipidus é uma doença rara

• Etiologia nem sempre esclarecida

• Diagnóstico das formas parciais é difícil

• Tratamento

relativamente

fácil

após

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Mensagens Finais

• Perspectivas futuras com proposta de

diagnóstico com a Copeptina

• Detecção dos AVPcAb como importante

mecânismo de diagnóstico subclínico

• Nova proposta de modificação do curso

natural da doença com a intervenção

terapêutica.

(39)

Referências

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