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Banco do Povo disponibiliza linha de crédito emergencial

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Academic year: 2021

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Edição: 20 Páginas ORÇAMENTO

E o Congresso Nacional apro-vou a proposta orçamentária para 2021. As receitas foram estimadas em R$ 4,324 trilhões; as despesas foram fixadas em R$ 2,576 tri-lhões e o teto de gasto fechou em R$ 1,486 trilhão. Texto destina R$ 119,6 bilhões para Educação e R$ 125,7 bilhões para Saúde. Sa-lário mínimo cai para R$ 1.067.

EXEMPLO — I

Promover uma inclusão efi-caz dos alunos com deficiência é um dos desafios da escola que o Brasil vem construindo ao longo dos últimos anos. Embora mui-tos avanços tenham vindo na es-teira da Lei Brasileira de Inclu-são, sancionada em 2015, ainda resta um longo caminho até que esses estudantes estejam realmen-te inrealmen-tegrados ao ensino regular.

EXEMPLO — II

Passo a passo, esse caminho vai ganhando trilhas importan-tes. É o caso de Olímpia, muni-cípio do interior paulista com po-pulação estimada em pouco mais de 55 mil pessoas, de acor-do com o IBGE (Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística).

FALSOS — I

A Prefeitura de Piracicaba in-forma, por meio da Smads (Se-cretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social), que a mensagem que está circulando nas redes sociais e WhatsApp so-bre a doação de cestas básicas pelas unidades Cras (Centro de Referência da Assistência Social) é falsa e pode se tratar de golpe.

FALSOS — II

A mensagem direciona para o site: cras.socialbeneficio.com, e solicita preenchimento de cadas-tro para agendar retirada de ces-ta, com os dados: Nome, Cidade/ Estado, Bairro, Número de pesso-as que moram com você e Quan-tas Pessoas estão trabalhando.

SENTIMENTOS

O Capiau de Piracicaba soli-dariza-se com todas famílias, num momento em que o mundo passa por essa pandemia de Co-vid-19, e alerta para que todos tenham paciência, bom senso, es-pírito humanitário, coletivo, em benefício de todos. Que as más-caras e o distanciamento social (físico) sejam início dos cuidados e as vacinas sejam o fim. Em es-pírito de oração (numa tarde triste de sexta-feira, anteceden-do a Semana Santa), o Capiau vai ao repouso com a certeza de que cada um faz sua parte para evi-tar a proliferação desse veneno que tomou conta do mundo.

MANIFESTO DA ACIPI POR SAÚDE,

TRABALHO E IGUALDADE

Motivada pelo atual cenário de nosso município, reflexo da pandemia de Covid-19, e preo-cupada com o impacto da saúde pública e de todos os seus desdobramentos, não só para a cidade, mas o Estado de São Paulo como um todo, a Acipi (Associação Comercial e Industri-al de Piracicaba) vem, por meio deste, manifestar sua posição com relação a fIndustri-altas de vagas em hospitais, como também as consequências de parte das atividades econômicas da nossa cidade que, há mais de um ano, está impedida total ou parcialmente de funcionar.

É inadmissível que o Estado de São Paulo, o mais rico da nação, com um PIB maior que o de muitos países, em um ano não conseguiu equipar seus hospitais para salvar vidas, deixando seres humanos em filas de corredores à espera de atendimento ou UTI, como tam-bém falta de produtos para recuperação aos que estão contaminados. Clamamos às autorida-des constituídas a avaliar as necessidaautorida-des de nossos hospitais e atuar junto ao Governo do Estado para suprimir necessidades visto que Piracicaba é a central da Diretoria Regional de Saúde (DRS - 15), a qual recebe pacientes de outros municípios.

Reivindicamos uma reflexão justa às atividades comerciais e de serviços que, há mais de um ano, o Governo do Estado impede de funcionar, trazendo grandes danos a esses estabe-lecimentos. Muitos deles, inclusive, já encerraram suas atividades, demitindo seus funcioná-rios, e outros estão na eminência de seguir o mesmo caminho.

Sem receber isenções dos impostos e taxas dos Governos Estadual e Municipal, que, em um ano, não conseguiram melhorar e equacionar a falta de leitos, estes dois setores foram punidos severamente, levando a grande maioria ao colapso mental e financeiro para os empresários e trabalhadores.

O lockdown, uma medida com resultados efetivos não comprovados, foi anunciado em Piracicaba, porém, caso ela seja determinante para melhorar a contaminação, entendemos que deve ser feita de forma total, sem assegurar privilégios a quem quer que seja.

Outro ponto a salientar e entender é: por que só se pega o vírus nas atividades comerciais e serviços? Trata-se de um vírus seletivo, que não transmite em transporte público, em hipermercados? Com isso, nós, como entidade de classe empresarial, somos cobradas e chamadas para nos posicionarmos em nome de todos os associados, em sua grande maioria micro, peque-nas e médias empresas, que, ao longo de um ano, não conseguem mais arcar com seus compromissos, levando as pessoas ao desespero.

No ano de 2020, recebemos alguns benefícios do Governo Federal, como, por exemplo, o paga-mento dos salários dos funcionários afastados. No entanto, não podemos mais contar com isso.

Gostaríamos que o Governo do Estado e do Município nos informassem qualquer isenção ou algum benefício concedido com relação aos impostos, que, mensalmente, os empresários e a população têm que pagar.

Para concluir, como entidade de classe, com uma sólida história de 87 anos, cabe a nós, neste momento, mostrar, mais uma vez, a todas as autoridades constituídas, que, em um ano, o contágio não acabou. O que acabou foram muitos sonhos, muitos postos de trabalho e tudo isso acarretou em decepção daqueles que ousaram a empreender na livre iniciativa.

Estamos à disposição para continuar contribuindo contra a pandemia, como temos feito durante todo este período, até que tenhamos, o mais rápido possível, a vacinação de nossa gente.

TRECHO DO OFÍCIO ENCAMINHADO À PREFEITURA DE PIRACICABA

"A Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba), entidade de classe com cerca de 5.900 associados do comércio, indústria e serviços, sendo 80% destas empresas de pequeno e médio portes, vem, por intermédio deste ofício, reforçar a intenção em colaborar com a gestão do senhor à frente do município e requerer que, independente da área de atuação, as empresas do setor de comércio e prestação de serviços possam trabalhar seguindo o horário de funcionamento dos serviços essenciais.

Também reivindicamos que os feriados do dia 20 de novembro e 08 de dezembro sejam compensados com os dias 30 e 31 de março, pois esse é um período importan-te para o comércio e no qual importan-teríamos que fechar. Ressaltamos ainda que no mês de novembro teremos três feriados e em dezembro mais outros, o que reforça o nosso pedido de antecipação dos feriados."

Este pedido visa minimizar os impactos de todo o período que o comércio ficou paralisado.

Diretoria Acipi

Banco do Povo disponibiliza

linha de crédito emergencial

Taxas são pré-fixadas e juros baixos; interessados podem procurar a Semdettur

por telefone ou e-mail; todos atendimentos são realizados por telefone ou e-mail

O Banco do Povo, programa de microcrédito do Governo do Estado de São Paulo, disponibili-zou uma nova linha de crédito emergencial para os setores mais vulneráveis em decorrência da pandemia do coronavírus. Em Pi-racicaba, o Banco do Povo é admi-nistrado pela Semdettur (Secreta-ria Municipal de Desenvolvimen-to Econômico, Trabalho e Turis-mo), que fica na rua Monsenhor Manoel Francisco Rosa, 900, Cen-tro. Nesse momento de restrição emergencial, todos os atendimen-tos estão sendo realizados por te-lefone ou e-mail. De acordo com informações da Semdettur, os se-tores que podem solicitar o crédi-to são bares e restaurantes, aca-demias e setor de beleza, comér-cio e atividades imobiliárias,

cultura e economia criativa, ho-téis e turismo, artesanato, confor-me os CNAEs permitidos no plano. COMO SOLICITAR — Para solicitar o crédito, o endedor deve possuir o empre-endimento na cidade de Piraci-caba, não possuir restrições no Serasa e/ou Cadin, possuir o cer-tificado do curso Empreenda Rápido do Sebrae, não possuir outra linha de crédito em anda-mento junto ao Banco do Povo, e estar enquadrado dentro das atividades e segmentos autoriza-dos para esta linha. Os créditos serão liberados a partir do dia 31/03/2021. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsA-pp (19) 98203-3210 e (19) 99822-1367, ou pelo site: www.semtre. piracicaba.sp.gov.br/banco-do-povo/

Covid-19: Prefeitura

intensifica fiscalização

A Prefeitura de Piracicaba vai intensificar a fiscalização a partir de hoje (27) até 4 de abril, fase mais restritiva no combate à Covid-19, determinada pelo decreto munici-pal número 18.653. O documento foi assinado pelo prefeito Luciano Almeida e publicado no Diário Ofi-cial. O objetivo é reduzir ao máxi-mo a circulação de pessoas na ci-dade. A força-tarefa tem apoio do Cevisa (Centro de Vigilância em Saúde), órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde e do qual fa-zem parte o Cerest (Centro de Re-ferência em Saúde do Trabalha-dor) e a Vigilância Sanitária, além da Secretaria de Finanças,

Semut-tran (Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte), Procon, Guarda Civil e Polícia Militar. Os agentes da fiscalização serão divi-didos em equipes e percorrerão todas as regiões da cidade. As equi-pes vão seguir um cronograma e também atender as denúncias re-alizadas por meio do 153 (GC), 199 (Defesa Civil) e (19) 3426-1996 (Pe-lotão Ambiental). Além disso, se-rão feitas barreiras sanitárias no Terminal Rodoviário Intermunici-pal e, no sábado e domingo dos dois fins de semana (27 e 28/03 e 03 e 03/04), em locais escolhidos de acordo com a necessidade a partir da análise das equipes.

Órgão da Secretaria de Lo-gística e Transportes, o DER iniciou nesta sexta (26) uma campanha de conscientização dos motoristas e usuários para que evitem pegar estrada du-rante o feriado prolongado es-tabelecido em diversos

municí-pios paulistas, incluindo a ca-pital, como esforço para conten-ção da transmissão do corona-vírus. Durante os finais de se-mana do mês de março, o De-partamento registrou queda na movimentação pelas rodovias estaduais comparando com

fi-nais de semana anteriores. O objetivo da campanha é redu-zir ainda mais o número de ve-ículos de passeio circulando pelas rodovias para que o dis-tanciamento social seja manti-do, baixando as taxas de disse-minação e contágio do vírus.

DER faz campanha para não pegar estrada em SP

Hyundai

suspende

atividades

até dia 4

Seguindo as determinações da Prefeitura de Piracicaba para a diminuição da circula-ção de pessoas e em conformi-dade com o compromisso da Hyundai Motor Brasil para com a saúde e o bem-estar da co-munidade em que atua, de seus funcionários e familiares, não haverá atividades de produção de veículos na fábrica de Pira-cicaba de 29 de março a 4 de abril. A Hyundai reconhece os esforços do Governo Municipal e apoia as medidas locais anun-ciadas contra a Covid-19 e em favor da proteção das pessoas.

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VACINAÇÃO - Reunião no Sest-Senat debateu a situação dos

trabalhadores de transporte frente à pandemia do coronavírus. A8

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da para a Covid-19. A ideia foi veiculada na capital paulista e não se tem notícia de sua con-secução. Mas todos os municípios perderam seus filhos. E todas as cidades têm deficiência de cobertura verde. Principalmente aquelas que substituíram as chácaras, sítios e fazendas por plantações de cana-de-açúcar, numa desinteressante monocultu-ra que, dentre outros efeitos, ace-lerou a urbanização e a pobreza dos antigos sitiantes autárquicos.

A natureza agradecerá o plan-tio. E talvez ele sirva para recor-dar os que se salvarem, de que a humanidade é frágil e finita. Ou-tras pestes virão. É se conscien-tizar de que precisamos devolver ao ambiente o que dele subtraí-mos, de forma inconsciente ou até criminosamente deliberada.

Um bosque dos mortos po-derá ajudar as novas gerações a preservarem a vida melhor do que nós conseguimos até o momento.

———

José Renato Nalini, reitor da Uniregistral, docente da Pós-graduação da Uni-nove, presidente da Aca-demia Paulista de Letras (APL); foi presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Data da fundação: 01 de agosto de 1.974 (diário matutino - circulação de terça-feira a domingo)

Fundador e diretor: Evaldo Vicente COMERCIALIZAÇÃO -Gerente: Sidnei Borges

SB – Jornais Regionais – EIRELI - 27.859.199/0001-64 Rua Madre Cecilia, 1770 - Piracicaba/SP - CEP 13.400-490

- Tel (19) 2105-8555

IMPRESSÃO: Jornais TRP Ltda, rua Luiz Gama, 144 – CEP 13.424-570 Jardim Caxambu - Piracicaba-SP, tel 3411-3309

Luta de classes na Idade Média?

Armando A. dos Santos

C

omo vimos no último artigo, por volta do ano 1000 verificou-se em toda a Europa a tendência de fortes contingentes popula-cionais se afastarem

das zonas rurais e acorrerem aos burgos em formação. Na ótica marxista, a reunião de po-pulações em burgos e, depois, em cidades, representou um ele-mento da luta de classes da ple-be espoliada contra a nobreza exploradora e opressora que detinha o domínio da terra.

Essa visão não procede, como demonstrou Alain Guer-reau, historiador francês de for-mação marxista que, com liber-dade de espírito e senso crítico chegou à conclusão bem diver-sa. Segundo ele, “é ridículo e ab-surdo imaginar as relações feu-dais como a simples relação en-tre honestos camponeses ver-gando-se sob o jugo e senhores cúpidos e ociosos que extraíam a renda a golpes de coação ex-tra-econômica. Que tal mito te-nha forte valor ideológico, não se discordará; mas há que desembaraçar-se dele cla-ramente, se se pretende fazer trabalho científico.” (O Feuda-lismo: um horizonte teórico. Lisboa: Edições 70, 1980, p. 217) No nosso modo de entender, a constituição dos burgos e cida-des não foi algo feito contra a estrutura feudal, mas uma con-sequência do bom funcionamen-to das instituições feudais (en-tendidas nas suas duas

dimen-Entre a burguesia

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e a velha nobreza,

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realmente houve

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algo à maneira de

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luta de classes,

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que se prolongou

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no decorrer de

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vários séculos

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sões, a temporal e a ecle-siástica). E num primei-ro momento foi, de um modo geral, bem acolhi-da pela nobreza e pelo clero, que se adaptaram perfeitamente às novas condições de existência. A tomada de cons-ciência de que essas po-pulações reunidas cons-tituíam uma comunidade com in-teresses próprios, o desenvolvi-mento do artesanato, o incremen-to do comércio, a monetarização, tudo isso foi consequência natu-ral do ajuntamento populacional. Daí decorreu, gradualmente e de modo natural, um atenuamento dos primitivos pactos feudais, tan-to nos burgos, como até nos cam-pos, com a gradual eliminação da servidão de gleba. Como salientou o belga Charles Périn, professor da Universidade Católica de Louvain, no final da Idade Média a servi-dão de gleba, último resquício da escravidão do mundo antigo, es-tava praticamente eliminada, e a escravidão somente foi reapare-cer, com nova força, no Renasci-mento (Les Lois de la Société Chré-tienne. Paris: Librairie Jacques Lecoffre, 1875, 2 vols., passim).

Esse conjunto de fatores per-mitiu a ascensão, nos burgos, de uma classe nova, a burguesia, que foi crescendo e enriquecendo, e foi disputando passo a passo, duran-te séculos, o poder com a velha nobreza feudal. As origens e as eta-pas de desenvolvimento da bur-guesia, na economia e na vida so-cial do Medievo, foram estudadas por Régine Pernoud em um livro de pequena extensão que se trans-formou em obra clássica, indispen-sável para quem deseja conhecer a

realidade daquele período históri-co e também, históri-compreender o ad-vento do mercantilismo e do capi-talismo, já nos tempos menos dis-tantes de nós (Les origines de la bourgeoisie. Vendôme: Presses Universitaires de France, 1947).

Entre a burguesia e a velha nobreza, realmente houve algo à maneira de luta de classes, que se prolongou no decorrer de vários séculos, até chegar à Revolução de 1789. A burguesia foi cada vez mais ocupando o terreno da nobreza, sem nunca ter desempenhado, junto à população, o papel prote-tor e a função social que a nobreza durante séculos desempenhou. Será talvez por isso que até hoje a palavra “nobre” tem conota-ção favorável na memória dos povos, e a de “burguês” tem co-notação quase sempre pejorativa? Em resumo, o feudalismo, entendido nas suas duas verten-tes, a temporal e a espiritual, ge-rou naturalmente o que se pode-ria designar como “renovação urbana”. Esta é que gerou uma classe nova, que, a partir do co-mércio e do acúmulo de capitais, cresceria dentro do sistema feu-dal e, pouco a pouco, se trans-formaria no câncer que o destrui-ria. O problema mais profundo é por que isso ocorreu. Não teria sido possível um crescimento

natural da burguesia sem que tivesse gerado um mercantilis-mo desenfreado, um acúmulo desmedido de capitais até o ponto a que chegou com a Re-volução Industrial e, nos tem-pos atuais, com a globalização? Lembre-se, a propósito, que Karl Marx, ao analisar em O Capital o funcionamento da sociedade medieval e as rela-ções de trabalho nas corporarela-ções de ofício, as vê favoravelmente, mostrando que havia nessas re-lações um equilíbrio por onde o mestre artesão não podia se transformar num industrial ou num capitalista, mas todo o sis-tema corporativo agia de modo a equilibrar o sistema, propician-do benefícios a topropician-dos os seus membros de modo equitativo.

Desde já, porém registre-se o fato de que, historicamen-te, esse processo de hipertro-fia da burguesia se deu num contexto de diminuição da in-fluência espiritual da Igreja, de afastamento da Idade Média da antiga visão teocêntrica, de retorno ao humanismo greco-romano etc. A Igreja ainda ten-tou conter, de alguma forma, essa hipertrofia, com a conde-nação da usura, a instituição das Ordens mendicantes e a pregação da virtude da pobre-za. Mas não foi bem sucedida.

———

Armando Alexandre dos Santos é licenciado em História e em Filo-sofia, doutor na área de Filosofia e Letras, mem-bro do Instituto Histó-rico e Geográfico Brasi-leiro e da Academia Portuguesa da História

José Renato Nalini

P

arece não ter fim o horror da peste que assola a hu-manidade. O Brasil en-terra centenas de mi-lhares de filhos seus, que poderiam estar vi-vos não fora uma série de circunstâncias.

Den-tre estas, o negacionismo, a pro-pagar falácias, subestimando a força letal do vírus. A incúria go-vernamental federal, que não ad-quiriu as vacinas disponíveis, en-quanto era tempo. O abuso dos que continuaram a promover aglo-merações, disseminando conta-minação por todos os ambientes. Assusta é o mistério dessa praga. Pessoas que se mantive-ram isoladas, de repente a con-traem e morrem. Os que promo-vem reuniões abraçam-se, po-sam para selfies com as “cele-bridades”, não são atingidos. Como explicar o que ocorre com esse agente invisível e terrível?

Dentre as sequelas da pande-mia, saliente-se aquela resultante da ausência forçada dos ritos de luto. Os sepultamentos às pressas. A impossibilidade de abraço e so-lidariedade. As famílias sofrem esse abrupto e doloroso rompimen-to do convívio e não podem sequer merecer o conforto dos amigos.

Isso perdurará enquanto houver sobreviventes. Assimilar a perda será um sofrimento infi-nito. O aconselhamento, a orien-tação espiritual, a psicanálise, a psicoterapia, tudo deverá atuar para a superação do trauma.

Algo que todas as cidades po-dem e devem fazer, é a homena-gem singela e oportuna de plantar uma árvore para cada vida

perdi-A incúria

A incúria

A incúria

A incúria

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governamental

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federal, que não

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adquiriu as vacinas

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disponíveis,

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enquanto

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era tempo

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Bosque dos mortos

Dirceu Gonçalves

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cada dia torna-se mais pre-mente a necessidade da união nacional. No ponto mais agudo da Covid-19, encon-tramos prefeitos mais ousados atuando com maior severidade que os governadores ao impor quaren-tena às respectivas populações, e outros - como os da região metro-politana de São Paulo - pedindo ao governador a implantação de lockdown em toda a área. Empre-sários lutam pelo direito ao tra-balho, operadores do Direito in-vocam o artigo 5° da Constitui-ção e o regime democrático vi-gente, e a Justiça emite ordens, tanto para fechar quanto para abrir os negócios. A superlotação dos hospitais e as mortes avolu-mam-se, ao mesmo tempo em que a economia claudica, provocando o encerramento de empresas, de-semprego, fome e até suicídios.

O momento - de altíssima fragilidade sanitária, econômica e, principalmente social - exige o empenho de todos em busca do reequilíbrio. É prejudicial ao con-junto da sociedade continuar convivendo sob o embate entre as diferentes correntes de pensa-mento quanto ao flagelo epidêmi-co. A verdade absoluta é que o virus está presente e cada dia mais letal, já matou quase 300 mil bra-sileiros e está levando a óbito mais de 2,6 mil a cada 24 horas. Não podemos continuar perdendo tempo com divergências que pos-sam desviar a atenção do objeti-vo principal que é o atendimento aos adoecidos e a vacinação dos demais, já que a vacina, apesar do pouco tempo passado de sua elaboração, é a única solução ci-entificamente aceita. A propósi-to, chegou a minha vez, e hoje to-mei a prito-meira dose da vacina.

No ano passado sob a pande-mia, ocorreram problemas que não podem se repetir, principalmente os desvios de recursos, seja para outros fins mesmo que lícitos ou, principalmente para a nefasta cor-rupção. Já estamos partindo para o quarto ministro da Saúde e o governo federal, além de experi-ência, também é o detentor da prin-cipal fonte de recursos para en-frentar o coronavirus e suas con-sequências. Os governadores tam-bém já tiveram a oportunidade de experimentar e têm hoje a obriga-ção de abandonar tudo o que deu errado e buscar os meios mais efi-cientes de solução. Só os prefeitos ainda têm a desculpa do novicia-do, mas como antes da posse

Só os prefeitos

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ainda têm a

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desculpa do

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noviciado, mas

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como antes da

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posse (corrida

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em janeiro) viram

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tudo acont

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também devem

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se apressar

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(corrida em janeiro), na condição de cidadão, viram tudo acontecer, também devem se apressar.

A grande tarefa desse mo-mento é usar todo o conhecimen-to adquirido para conter o avanço da infestação, socorrer os já infec-tados e levar a Covid-19 à extin-ção entre nós. É uma obra de união e salvação nacional. Além do pessoal da Saúde e dos gover-nos – federal, estaduais e munici-pais – também deve ser envolvida a sociedade através de suas forças vivas e até dos cidadãos individu-almente. Ninguém pode ficar fora dessa batalha, pois isso abre o ris-co de perenização do virus. Os go-vernos têm o dever de providenci-ar os recursos materiais e especi-alizados, o empresariado, quando puder, contribuir nas quarentenas e na conscientização da população quando aos cuidados sanitários pessoais (o tão divulgado e pouco aceito usar máscara, não aglome-rar e lavar as mãos seguidamen-te) para evitar a proliferação.

Os empresários, que já vêm penando por não poderem produ-zir, têm de ser socorridos de for-ma que seus negócios não pereçam. Isso é tarefa da área econômica dos governos através do crédito especial, desoneração fiscal e ou-tras medidas que permitam a ma-nutenção dos negócios durante o período em que for necessária a interrupção para o corte da linha viral. Precisamos de um grande pacto nacional. Sem ele, continua-remos enxugando gelo e perden-do preciosas vidas em cuja forma-ção para o mercado e a vida naci-onal o país e as famílias investi-ram por anos a fio e hoje vêem se esvair sem ter cumprido o ciclo. Unam-se todos, pelo Brasil e por cada um de nós, os brasileiros!...

———

Tenente Dirceu Cardo-so Gonçalves, dirigen-te da Aspomil (Associ-ação de Assistência So-cial dos Policiais Mili-tares de São Paulo); aspomilpm@terra.com.br

O (necessário) pacto

anti-Covid-19

Nunca na história a vida foi tão menosprezada no Brasil

Alexandre Padilha

C

hegamos a triste marca de 300 mil óbitos por Covid-19 e somos o se-gundo país no ranking mundial com maior número de infectados e mortos, estamos atrás

apenas dos Estados Unidos. Acom-panhamos desesperados o sofri-mento de milhares de famílias na busca por vagas em enfermarias e UTIs para seus parentes ou ami-gos infectados e não vemos solu-ções concretas e imediatas por parte do governo federal para minimizar o drama do brasileiro na pandemia. Ao contrário dis-so, além da escassez de leitos de UTI, faltam sedativos para os pa-cientes que precisam ser intuba-dos. Nunca na história a vida foi tão menosprezada no Brasil.

A crise que estamos viven-do não é nova. No Congresso Nacional, antes mesmo do de-creto que oficializou a

pande-O que está

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acontecendo

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em território

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brasileiro é

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genocídio

genocídio

genocídio

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mia, foram criadas co-missões para o acom-panhamento das ações de enfrentamento à Covid-19 no país, tan-to no Senado quantan-to na Câmara dos Depu-tados. Nelas, durante todo ano de 2020, fo-ram realizadas diver-sas reuniões e audiências públi-cas com representantes dos es-tados e municípios, Ministério da Saúde, Anvisa, Santas Casas, hospitais, do setor de serviços de insumos e medicamentos e de diversos outros órgãos correla-tos para debatermos as deficiên-cias enfrentadas pelos serviços. Muitos dos problemas que estamos vivendo agora foram discutidos e medidas foram ti-radas para resolução das dificul-dades. Ocorre, porém, que para o governo Bolsonaro a pandemia acabaria em dezembro de 2020, leitos e hospitais de campanha foram desativados e temos falta do kit de intubação porque o

go-verno federal cancelou compra dos insumos no ano passado.

Essa irresponsabilidade e cenário de guerra causado pelo negacionismo do governo Bolso-naro está desencadeando o de-sespero explicito de famílias e dos profissionais de saúde em como salvar a vida das pessoas. Frente à omissão do governo, mais uma vez, é o Congresso Na-cional que assume a responsabili-dade de aliviar esse sofrimento. Fui autor do requerimento que convocou audiência pública na Câmara para resolvermos o pro-blema da falta do kit intubação no país e estiveram presentes direto-res de hospitais, secretários esta-duais e municipais de saúde, re-presentantes de entidades, insti-tuições farmacêuticas e a Anvisa.

O Ministério da Saúde também foi convocado a participar, mas se negou em comparecer, pois não ti-nha como indicar representante ten-do em vista a paralisação da pasta na novela da troca de ministros.

Além disso, apresentei na Câmara junto com outros depu-tados o Projeto de Lei 1069/2021 que garante a instalação de usi-nas de oxigênio em unidades de saúde de todo o Brasil para evitar o desabastecimento.

O que está acontecendo em território brasileiro é genocídio. Quatro ministros passaram pelo Ministério da Saúde em meio a maior tragédia humana que o país já enfrentou. Batemos recor-des diários de mortes e chega-mos ao registro de 3 mil óbitos por dia. A barbárie, a falta de sen-sibilidade e o negacionismo estão deixando os brasileiros sem ar.

——— A l e x a n d r e P a d i l h a , m é d i c o , p r o f e s s o r universitário e depu-tado federal (PT-SP)

Estupidez humana

Antonio Lara

Q

uando o mundo tomou conheci-mento da Co-vid-19, os chefes de Es-tados, e em todo o mundo, deveriam ter comunicado as suas populações que nos

en-contrávamos às vésperas de assis-tirmos as tomadas de decisões aparentemente insuportáveis. E por que aparentemente? Porque restringir a liberdade das pesso-as, sendo este um dos principais direitos assegurados aos cidadãos e defender a suas próprias vidas, este se sobrepõe a qualquer outro

A escassez de

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vacinas nos

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condicionará a

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conviver com a

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pandemia por um

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bom tempo

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direito, ao tempo em que deveria ter se transformado num de-ver, seja dos governan-tes, seja dos governados. Neste particular, os principais centros científicos do mundo prontamente passa-ram a anunciar a gravidade da Covid-19, sobre tudo, por tratar-se de uma do-ença derivada de um vírus cujo histórico à própria ciência não dispunha dos conhecimentos necessários para enfrentá-lo.

Lamentavelmente, alguns chefes de Estados, minimizaram a gravidade da Covi-19, e são

justamente esses estão assistin-do as mortes assistin-dos seus cidadãos, numa frequência e em quantida-de apavorantes. Neste particular, o nosso país encontra-se inseri-do na mais incômoda condição, posto que, nos tornamos no epi-centro mundial da Covid-19, tan-to em numero de contaminados quanto de mortes. Na ultima quarta-feira foram contabiliza-dos a morte de 295.425 brasilei-ros e o estabelecimento de novos recordes, em numero mortes de novos infectados, dia após dia.

Estamos a enfrentar uma tragédia amplamente anunci-ada. Ainda assim, interrompê-la, tornou se urgente e neces-sária. Do contrario, previsões ainda mais catastróficas e já anunciadas pelos principais centros científicos irão se con-firmar, já nos aproximamos

daquela que previa a morte diária de 3.000 brasileiros.

Que a morte do senador Sérgio Olimpio, não que a sua vida fosse mais importante que os milhares que já foram a óbi-to, mas que ela venha se prestar como exemplo da má condução da Covid-19 em nosso país, pos-to que, no quanpos-to pode, ele cri-ticou a falta de um protocolo nacional à orientar e conscien-tizar a nossa população, ou seja, como deveríamos proceder para evitar a sua contaminação. Pena que a vacina que tanto anuncia-va e esperaanuncia-va, não chegou a tem-po de salvar a sua própria vida. Nada mais preocupante que assistirmos, nas vozes dos go-vernantes dos mais importantes e populosos Estados da nossa fe-deração, que seus sistemas de saúde já colapsaram ou estão prestes a colapsar. De outro lado, a escassez de vacinas nos condicionará a conviver com a pandemia por um bom tempo.

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Antonio Lara, articu-lista; Alprocol_harum @hotmail.com

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A Tribuna Piracicabana

Sábado, 21, a segunda-feira, 23 de março de 2020

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A Tribuna Piracicabana

Sábado, 27, a segunda-feira, 29 de março de 2021 A3

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á estávamos todos com os nossos amigos espirituais da Colônia Manto da Luz. O Mentor amorosamente nos cumprimentou e olhou fixamen-te em nossos olhos anunciando nova missão Socorrista. Com a amada, querida e estimada Alma gêmea seguimos em cara-vana. Durante o trajeto os Men-tores foram nos instruindo mi-nuciosamente sobre as tarefas a serem executadas. Chegamos a um engenho que, fisicamente já estava abandonado há mui-tos anos. Começamos a volitar pelo local e percebemos que ali havia alguns trabalhadores des-de o inicio do século. Estavam cegos pelo trabalho. Cada Alma ali demonstrava determinação de Servir e o quanto de gratidão o amor se revelava. É o princi-pio do despertar em seu interi-or, o jardim de virtudes que traz a semente preciosa, colhida na lavoura de Deus. A energia re-novada pela fé e pelo coração, aos olhos secretos, para tudo Ver e tudo compreender com a razão pelo amor incondicional. Come-çamos a dialogar com o grupo.

Seguimos cantando a gló-ria da Vida e doando a todos, carinho e afeição. A semente germina nas mentes e corações ardentes de fé, com a amplitu-de esperançosa. A Oração é fonte de energia que navega e encanta o amanhã. A infinita bondade de Deus está na co-ragem vindo dos céus, para nos despertar junto à grandi-osidade da beleza da fé. A rea-lidade expressa o bem. Juntos passaram a elevar os pensa-mentos em nosso Pai, agrade-cendo o amor que preenchia a Alma. O perdão fortalece a jus-tiça que é sempre pontual. Cada vez mais trabalhadores ali se aproximavam e o arco-íris se fez Luz. Em questão de segun-dos tosegun-dos foram conduzisegun-dos a algo Maior. O ambiente foi to-mando outras formas e um grande campo verdejante se

formou e acolheu a todos, re-estabelecendo as lembranças e as recordações em lares de saudades. Em caravana segui-mos todos e a alegria voltou a reinar perante nossos irmãos. E amanheceu com a chuva que serenava mentes e corações.

Amados e queridos leito-res. Todos estão momentane-amente neste planeta, uma nação rica e próspera que de-veria Ser unida. E se todos se amassem, poderíamos cons-truir um mundo melhor. Em tempo, a paz e a felicidade aflo-ram e a lembrança é à força da fé ampliada de cada um, a energia ativa, traz aos poucos, o que aprendemos com as no-vas experiências. O tempo foi necessário para aprender o quanto podemos construir jun-tos com a liberdade, para se-guirem outros caminhos, uni-dos, com o mesmo ideal, e o amor com fé no evoluir neste Universo. Nunca perca as es-peranças. Seja muito grato pe-las adversidades. O mar cal-mo não faz o bom marinheiro. A fraternidade é ajuda silen-ciosa. Perdoar não é a convi-vência, mas a liberdade eter-na. E se ainda venta, não adi-anta varrer. Espere o momen-to cermomen-to para agir. A distância não diminui a importância. É o amor e não o tempo que cura todas as feridas. Continue em frente, mesmo aparentemente sem motivos e sem forças. A lágrima mais pesada é aquela que nunca cai. A vida é um ato de coragem, pois, entre as ale-grias e as lições, ficam sempre as lembranças. A reencarnação fortalece os laços pela unida-de da Existência que os rom-pe. Como disse nosso amado Mestre Jesus Cristo. Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo. Nossas digi-tais não se apagam das Almas que tocamos. Nossa gratidão é eterna. Bom dia e boas ener-gias. Eu acredito em você.

O jardim de virtudes é o

principio do Despertar

Homofobia (IV) – Kit Gay 1

lo, a amizade cresce rapidamen-te e o amigo logo revelou ser gay. Em outra situação seu ami-go lhe apresentou outro amiami-go gay, quando o protagonista já estava sensibilizado pela cau-sa. Dentro se si surge o desejo de beijá-lo. Ele já não sabe mais se é heterossexual ou homos-sexual, e conclui que podia fi-car com garotos ou garotas.

Esse e outros dois filmes se-riam apresentados a crianças aos sete anos. Mas onde estão sendo respeitados os direitos dos pais de educarem seus filhos com os valores que julgam os corretos? É necessário se criar espa-ços e integrá-los ao corpo social da forma como são, mas não podemos perder de vista que vemos antes dar aquilo que de-sejamos receber: amor e respei-to. Qualquer tipo de imposição faz do oprimido um opressor.

São novos paradigmas valen-do, e a sociedade do certo/er-rado desapareceu como nuvem. As regras aprendidas para se viver não valem mais. As empresas hoje procuram por um funcionário versátil, que mude com ela, constante-mente. O funcionário que vi-sava um plano de carreira per-deu o valor de antes. A infor-mática nos exige uma nova lin-guagem para a interação com máquinas e sistemas. Isso dá uma ‘pane’ em qualquer um.

Essa transição se reflete na forma como os certames são pre-parados, assim como na forma de nos relacionarmos no mun-do. É preciso não só acompa-nhá-las, mas também nos comu-nicarmos de forma integrada, em rede, com um novo cérebro.

E

sse debate em torno da ho-mossexualidade e seus desdobramentos me reme-tem a semelhantes problemas en-frentados no passado quando a educação religiosa (católica) era uma imposição escolar às nossas crianças. Com as diversas crenças religiosas a sociedade se mobilizou para que tal obrigatoriedade caís-se, respeitando as demais crenças e valores. O movimento pró LGBT obteve várias conquistas recen-tes (como casamento de pessoas homoafetivas, por ex.), até en-tão exclusivos a heterossexuais. A maior polêmica parece ter surgido com o que ficou conhe-cido por ‘kit gay’. Ele continha três filmes ilustrando o precon-ceito contra LGBT. Em um deles um jovem se separava de sua namorada por mudar de cida-de. Como só um único colega es-colar se preocupou em

integrá-Quando mais jovem passava em quase todos os concursos públicos e pro-vas que me inscrevia. Fui à luta e consegui um diplo-ma de curso superior e co-mecei a participar de al-guns certames. Ocorre que tenho ficado de fora da lis-ta de aprovados, às vezes por uma questão. Há algu-ma orientação ou dica?

Adão

Pelo que pude apurar você é uma pessoa de meia-idade. Isso representa muita coisa no contexto sócio histórico. Nos últimos 50 anos demos um sal-to tecnológico e científico que deixou o planeta do tamanho da cabeça de um alfinete; a economia foi redimensionada.

I

NTERATIVO

“Nunca se pode dizer até onde esse caminho nos levará; cede-se primeiro em palavras e depois, pouco

a pouco, em substância também”. (Sigmund Freud)

CITAÇÃO!

COMENTÁRIOS

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13.400-340 - Piracicaba/SP - (19) 99497-9430

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Arrastão contra a dengue acontece neste sábado

Objetivo é a retirada de materiais inservíveis que podem ser criadouros do Aedes aegypti; ação está prevista para acontecer das 8h30 às 14h

Basilio Jafet

O

Brasil enfrenta o maior lapso sanitário de sua his-tória. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fio-cruz), a partir da análise da série histórica, foram mais de 50 dias seguidos de agrava-mento no sistema hospitalar.

Daí a inevitável questão: o Brasil, que já foi exemplo internaci-onal no combate de epidemias e er-radicação de pestes, corre o risco de despontar como réu na tribuna dos crimes contra a humanidade? Sim, é possível. E o motivo é o mesmo de quando investiga-mos as razões de tantas outras mazelas nacionais, sejam econô-micas ou sociais. É a falta de vontade política, melhor dizdo, de atitude política no en-frentamento dos problemas.

Recentemente, nos animamos com o desempenho dos poderes Executivo e Legislativo federais. Tivemos a aprovação de medidas cruciais, como o teto de gastos pú-blicos, a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária, e de importantes marcos regulatórios, como o do saneamento básico. E apostávamos na continuidade da agenda reformista para garantir o ajuste fiscal e o desenvolvimento.

Quando veio a pandemia, tudo isso naturalmente parou. A prioridade era outra: combater o vírus. Mas, diferente do que se viu na maioria dos países igualmente afetados (alguns deles sofrendo agora a terceira onda da covid), não houve por aqui convergência entre os poderes. Tivemos narrativas con-traditórias, ausência de programas coordenados, procrastinação. Criou-se um ambiente disfuncional no momento em que a população pedia diretrizes firmes e providên-cias para imediata imunização.

Diante da implacável crítica internacional e da pressão social (não tão articulada como deveria ser, dada a divisão de opiniões, espelho da divisão no meio políti-co), começamos a correr atrás do rabo. A velocidade de imunização é decepcionante. Sem plano de voo, medidas prudentes, como suspen-são de atividades não essenciais, toque de recolher e tudo que con-tribua para o distanciamento soci-al são inevitáveis. Duro será o mo-mento de fazer as contas. O que matou mais, o vírus ou a fome?

Sentimos que sofreremos por longo período os efeitos da desar-ticulação dos poderes que deveri-am, em essência, nos resguardar. Sentimos que nossos

gover-Sentimos que

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estão brincando

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com nossas

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vidas. O Brasil

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não pode ser

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uma gangorra,

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onde quando

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um senta o

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outro levanta

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nantes e legisladores precisariam considerar primordialmente nos interesses dos brasileiros, em de-trimento de seus interesses pesso-ais. Até hoje fica difícil compreen-der porque só agora, e com mais de um ano de atraso, foi instituí-do um gabinete (ou comitê) mul-tidisciplinar para gerenciar a cri-se, coisa que esperávamos ver constituído em março de 2020.

Sentimos que estão brincan-do com nossas vidas. O Brasil não pode ser uma gangorra, onde quando um senta o outro levanta. Um diz sim às restrições (em mai-or ou menmai-or grau), outro diz não. Ora, precisamos de diálogo para construir soluções. E isso implica acertar o passo na mesma direção. Somente com a imediata imunização dos brasileiros (o que impõe radical mudança no atual ritmo de vacinação), te-remos aceleração econômica inercial. Para que seja susten-tável, a retomada dependerá de terreno fértil, arado pela conti-nuidade das reformas (a admi-nistrativa, ao menos), da apro-vação de marcos regulatórios e da simplificação tributária. Não são questões partidárias. São questões nacionais. Do tipo que não acomoda anseios individu-ais ou calendários eleitorindividu-ais.

Essa agenda estruturante é decisiva para que o Brasil recu-pere seu lugar no mundo. Re-tome seu grau de investimen-to; volte a captar recursos in-ternacionais, a empreender, a empregar, a gerar riquezas.

A guerra entre instituições tem de parar. É preciso pacificar e focar. O apego, inoculado pela mosca azul do poder, não pode persistir. Tanto lá quanto cá, onde estamos nós, civis mortais, é pre-ciso lembrar que, ao fim e ao cabo, somos todos pessoas comuns. Pessoas que devem lutar unidas para vencer este triste cenário.

———

Basilio Jafet, presiden-te do Secovi-SP, a casa do mercado imobiliário

Triste cenário

Hospital Regional: três anos de sucesso e bom atendimento

Barjas Negri

A

pós mais de 30 anos de luta, racicaba con-quistou em março de 2018 o seu Hospital Público Regional, com atendimento de boa

qualidade e dando enorme supor-te na agilização das insupor-ternações hospitalares. A conquista foi cole-tiva com a participação da Prefei-tura na construção do prédio; da Câmara de Vereadores que apro-vou o Orçamento e a autorização para firmar convênio com o go-verno do Estado que assumiu a sua administração; dos líderes comunitários e sindicais, que atu-aram de forma decisiva no Conse-lho Municipal de Saúde; dos de-putados eleitos por Piracicaba e da sociedade civil que sempre deu enorme apoio para essa luta.

Agora, neste mês de março, completa-se três anos de sua inauguração, que contou com a presença do governador

Geral-A conquista

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foi coletiva com

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a participação

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da Prefeitura

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na construção

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do prédio

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do Alckmin, do secre-tário de Estado da Saúde, dr. David Ever-son Uip; representan-tes da Unicamp, res-ponsável pela admi-nistração e funciona-mento do hospital, além de muitos prefei-tos e vereadores da nossa região. Devemos lembrar e comemo-rar essa data, pela importância do aumento da oferta de servi-ços hospitalares para usuários do SUS, ainda que funcionando parcialmente. Afinal, são realiza-das mais de cinco mil interna-ções hospitalares entre clínicas e cirúrgicas, aliviando muito a de-manda dos hospitais credencia-dos para o atendimento SUS.

Se o Hospital Regional Dra. Zilda Arns passou a resolver par-te dos problemas regionais em relação às internações, ele ga-nhou uma dimensão especial dentro do contexto de enfrenta-mento da pandemia do corona-vírus. Isso mesmo, com o

avan-ço da pandemia a partir de mar-ço de 2020, os prefeitos munici-pais e seus secretários de Saúde se articularam com o governo do Estado e com a Secretaria de Es-tado da Saúde para ampliar o número de leitos de UTI, e chega-mos a ter 50 UTIs no Hospital Re-gional, com atendimento exclusi-vo dos pacientes infectados pela Covid-19, contando a atuação de quase 500 profissionais: médicos, enfermeiros, técnicos, nutricionis-tas, terapeutas e o pessoal de apoio. É bom que se reafirme mais uma vez que, durante a pandemia do coronavírus, todos os hospitais da cidade (Fornecedores de Cana, Santa Casa e Unimed) se organiza-ram e ofereceorganiza-ram leitos de UTI e enfermaria para o atendimento da

Covid-19. No entanto, a maior ofer-ta de leitos exclusivos para o aten-dimento das pessoas infectadas pelo vírus ocorreu no Hospital Regional. Dentro do Plano São Paulo de Combate ao Coronavírus, do go-vernador João Doria, o número de leitos de UTI do Hospital Regi-onal passou de 18 para 50, funci-onando um bom período para atendimento exclusivo de pacien-tes com a Covid-19 de Piracicaba e da nossa região, ampliando in-clusive a contratação de novos pro-fissionais de forma emergencial.

Esperamos 30 anos para con-quistar o nosso Hospital Regional e, num período de apenas 36 me-ses, podemos reafirmar o êxito desse investimento, considerando o maior da área social em nossa região ao longo dos últimos 50 anos. Para mim, foi um orgulho ter participado desde o início de sua articulação até o enfrenta-mento da segunda da Covid-19.

———

Barjas Negri, ex-pre-feito de Piracicaba A Prefeitura, por meio de

PMCA (Plano Municipal de Combate ao Aedes aegypti), li-gado ao CCZ (Centro de Con-trole de Zoonoses), da Secreta-ria Municipal de Saúde, realiza neste sábado (27), arrastão de combate ao mosquito Aedes ae-gypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya e febre amarela urbana. De acordo com dados da Vigilância Epi-demiológica, do dia 1º/01 até nessa sexta-feira (26), foram confirmados 1.410 casos da

doença em Piracicaba. Nenhu-ma pessoa morreu. No mesmo período de 2019 foram 336 ca-sos e, em 2020, 616 caca-sos.

O objetivo do mutirão é a retirada de materiais inserví-veis que podem ser potenciais criadouros do mosquito. A ação está prevista para acon-tecer das 8h30 às 14h, no bair-ro Jaraguá e respeitará todos os protocolos sanitários e de segurança da Covid-19. A ori-entação é para que os morado-res deixem nas calçadas

qual-quer material que possa acumu-lar água, menos entulho, lixo doméstico e galhos de árvores. A maior incidência da do-ença neste ano continua sen-do na região central, com 890 casos, representando 63,1% da totalidade dos casos registra-dos. Essa região engloba bair-ros como Centro, Nova Piraci-caba, Nhô Quim, São Dimas, São Judas, Rua do Porto, Jar-dim Europa, JarJar-dim Monumen-to, Vila Rezende e Bairro Alto. Os dados preocupam a

Administração, que trabalha ininterruptamente na preven-ção da doença, com ações como os mutirões e arrastões em todas as regiões da cidade. SUSPENSOS – Por con-ta do decreto número 18.653, publicado ontem, 25/03, que implementa medidas restritivas no município, entre os dias 27/ 03 e 04/04, com o objetivo de reduzir a circulação de pessoas e o contágio da Covid-19, os mutirões e as passeatas reali-zadas em corredores

comerci-ais para conscientização e com-bate ao Aedes ficam suspensas. PREVENÇÃO - Alguns dos cuidados mais importan-tes para a prevenção da den-gue são: eliminar os focos de água parada; manter os pra-tos de vasos de flores e plan-tas com areia até a borda do vaso; guardar garrafas com a boca virada para baixo; limpar sempre as calhas dos canos; não jogar lixo em terrenos bal-dios; colocar o lixo sempre em sacos fechados; manter baldes

e caixa d´água devidamente tampados e piscinas com co-locação de cloro; deixar pneus ao abrigo da chuva e da água; furar latas de alumínio antes de ser descartadas para não acumular água; lavar bebe-douros de aves e animais pelo menos uma vez por semana. Em caso de suspeita da doen-ça, entrar em contato imedia-tamente com uma unidade de saúde mais próxima de sua re-sidência e jamais utilizar me-dicação por conta própria.

Elaborada pela Casa Civil, uma pesquisa do Governo de São Paulo sobre a participação femini-na femini-na Administração Direta reve-lou que 64% dos cargos de chefia do Estado são ocupados por mu-lheres. O levantamento mapeou 26 órgãos, formados pelas 24 Se-cretarias de Estado, a Procura-doria Geral do Estado e o Fundo Social, que somaram 5.095 postos de chefia representados por servi-doras de carreira ou nomeadas.

Dos cargos de liderança fe-minina no Governo do São Pau-lo, 76 são em posições de 1º esca-lão, que contemplam as funções de Secretária de Estado, Secre-tária Executiva e Chefe de Gabi-nete. Os demais, são compostos por subsecretárias, coordenado-ras, diretoras e técnicas, segun-do o estusegun-do com dasegun-dos de novem-bro de 2020 a fevereiro de 2021. Somente na Secretaria de De-senvolvimento Social, 70% dos cargos são compostos por mulhe-res, sendo 119 das 170 vagas. A

pasta liderada pela Secretária de Estado Célia Parnes, conta com a gestão da Secretária Executiva, Nayra Karam; e da Chefe de Ga-binete, Paola Forjaz. "Estar à fren-te da Secretaria de Estado, que bus-ca continuamente a equidade soci-al é um orgulho imenso. Divido a liderança desta pasta com outras duas mulheres, que são profissio-nais dedicadas em concretizar o nosso propósito: promover autono-mia, bem estar socioassistencial, in-clusão e desenvolvimento social", afirma a secretária Célia Parnes.

O movimento faz parte do compromisso do Governo do Es-tado de São Paulo em promover a igualdade de gênero, de acordo com a Agenda 2030 da ONU e seus 17 ODS (Objetivos de Desenvolvi-mento Sustentável), nos quais o 5º diz respeito à garantia da par-ticipação plena e efetiva das mu-lheres e a igualdade de oportuni-dades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública.

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Pesquisa: aumenta a presença

feminina no Governo de SP

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Campanha da Prefeitura pede a colaboração da população

Peças têm como personagens servidores da GC, Samu e UPA Piracicamirim e pedem diminuição da circulação de pessoas até o próximo dia 4 de abril

A médica Giovanna Ambrosano participa da campanha da Prefeitura

Prefeitura/CCS

A Prefeitura lançou campa-nha publicitária, nessa quinta-feira (25), para conscientizar a população sobre a necessidade de evitar a circulação de pessoas e aglomerações desnecessárias. A proposta é veicular essa mensa-gem a partir deste sábado (27) até o dia 4 de abril, data de rea-lização do plano de combate à Covid-19, com duração de nove dias, elaborada pelo Executivo. As peças criadas para essa cam-panha contemplam as mídias sociais, mídia impressa, spots de rádio e um vídeo institucional.

A campanha publicitária foi concebida pelos profissionais do Centro de Comunicação Social (CCS) da Prefeitura e utiliza, como principais personagens, os funci-onários da GC (Guarda Civil), Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e da UPA (Unidade de Pronto Atendimen-to) Piracicamirim. O tema da campanha “Pare! Por mim! Por você! Por todos nós!” usa uma linguagem simples e explícita para reforçar a necessidade premente das pessoas permanecerem em casa, para assim conter o avanço

da Covid-19 e evitar um colapso no sistema de saúde do município.

Muitos dos funcionários da unidade do Piracicamirim estão atuando na linha de frente do com-bate ao novo coronavírus há mais de um ano. Durante as gravações, eles relataram como tem sido des-gastante enfrentar esse momento, porque estão esgotados física e emocionalmente e, mesmo assim, continuam lutando para salvar vi-das. Eles se emocionaram ao saber que participariam da campanha de conscientização da Prefeitura. APOIO IMPRENSA - Veí-culos de comunicação de Piracica-ba e região apoiam a campanha da Prefeitura, entre eles: os jor-nais A Tribuna Piracicabana, Jor-nal de Piracicaba, Gazeta de Pira-cicaba, Piracicaba Hoje; – a revis-ta digirevis-tal O Canal da Lili; as rádi-os Educativa, Jovem Pan, Edu-cadora, Difusora, Nova XV, Onda Livre e Jovem Pan News, que se comprometeram a divulgar as pe-ças promocionais. O programa de TV Piracicaba Agora, a TV Ati-va e a Câmara de Vereadores também disponibilizaram todos os seus canais de divulgação.

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Comitês PCJ elegem

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As eleições das diretorias do CBH-PCJ (Comitê Paulista) e do PCJ-Federal (Comitê Federal) se-rão alguns dos itens de pauta da 25ª Reunião Ordinária dos Comi-tês PCJ (Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), que acontece nesta ter-ça-feira (30). A Reunião Plenária dos colegiados, como é chamada, terá início às 9h e será transmiti-da ao vivo pelo YouTube (https:// youtu.be/yz9u2mHzgAk ) e pelo Facebook da Agência das Bacias PCJ (@agenciapcj). Serão aprecia-das sete deliberações, toaprecia-das im-portantes decisões para a gestão dos recursos hídricos na região. A pauta completa pode ser aces-sada no site www.comitespcj.org.br. Uma das deliberações a ser apreciada elege e empossa dirigen-tes dos Comitês PCJ; define os municípios paulistas com direito a voto; define a Secretaria Executi-va; elege representantes dos mu-nicípios paulistas no CRH-SP, CMC-SP e Conesan-SP; indica re-presentantes dos Comitês PCJ nos Fóruns Paulista e Nacional de Co-mitês de Bacias e na Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidro-gráficas (Rebob) e indica os repre-sentantes para compor a CT-PL (Câmara Técnica de Planejamen-to), para o mandato 2021/2023.

Outra deliberação empossa re-presentantes dos municípios minei-ros, dos órgãos e entidades dos governos de Minas Gerais e da União no Plenário do PCJ Federal e dos usuários de recursos hídri-cos e das organizações civis nos Ple-nários do CBH-PCJ e do PCJ Fede-ral, para o mandato 2021/2023.

Os membros dos colegiados também apreciarão deliberações que aprovam o Planejamento Anual de Atividades dos Comitês PCJ para o ano de 2021; o Regi-mento Geral das Câmaras Técni-cas dos Comitês PCJ; e o Plano de Aplicação de Recursos da Cobran-ça pelo Uso da Água em Rios de Domínio do Estado de São Paulo, na área das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – Cobrança PCJ Paulista – referente ao exercício 2021.

Na reunião também serão re-ferendadas deliberações AD Refe-rendum já aprovadas na CT-PL no início de março. Na lista, estão as deliberações que permitiram a abertura de quatro editais, no dia 10 de março, para a seleção de áreas e empreendimentos nas áreas de “Saneamento e Controle de Perdas Hídricas”, “Saneamento Rural” e “Proteção de Mananciais”. As áre-as e empreendimentos receberão investimentos de várias fontes de recursos, entre elas as Cobranças PCJ Paulista e Federal pelo uso dos recursos hídricos. A organi-zação da Plenária é realizada pela Coordenação de Apoio ao Siste-ma de Gestão de Recursos Hídri-cos da Agência das Bacias PCJ.

SERVIÇO

25ª Reunião Ordinária dos Comitês PCJ (Plenária dos Comitês PCJ): terça (30), a partir das 9h. Link para acom-panhar a reunião: https:// youtu.be/yz9u2mHzgAk e no Facebook (@agenciapcj).

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Vereador Kawai solicita atenção para os servidores

O vereador Pedro Kawai

(PSDB) questionou posiciona-mento da Prefeitura sobre a tes-tagem e o controle dos servido-res públicos municipais, duran-te reunião virtual realizada na última quarta-feira (24), pela presidência da Câmara, com o secretário de saúde, Filemon Sil-vano e seu subsecretário, Augus-to Muzilli Jr. Ele reconhece a importância dos funcionários da saúde, mas entende que os servidores de todas as

secreta-rias devam receber os cuidados no que se refere à Covid-19.

Ao responder o questiona-mento do vereador, o secretário de saúde afirmou não ter “con-trole” sobre os demais servido-res, mas que o Sesmt (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), ligado à secretaria de Administração, está encarrega-do de cuidar encarrega-dos casos envol-vendo o funcionalismo e salien-tou que muitos funcionários da

Secretaria de Saúde estão se afastando por conta da conta-minação do vírus, dificultando o atendimento à população.

Kawai observou que os ser-vidores da Prefeitura e autar-quias como o Semae, Serviço Municipal de Água e Esgoto, continuam em contato diário com a população, mesmo na fase emergencial do Plano São Pau-lo. Ele enfatizou que, mesmo adotando as medidas de higie-ne pessoal e o distanciamento,

as pessoas continuam expostas ao contágio quanto tocam em objetos. Por isso, defende que os servidores públicos municipais sejam submetidos a testagem periódica e de qualidade, para preservar a sua saúde e dos que são atendidos diariamente. “Os servidores municipais na linha de frente no atendimento da Co-vid-19 já recebem um atendimen-to contínuo que pode ser esten-dido aos demais servidores que atendem à população”, concluiu.

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A5 A Tribuna Piracicabana

Sábado, 27, a segunda-feira, 29 de março de 2021

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Apeoesp pressiona e Governo

garante o auxílio merenda

Professora Bebel diz que é muito importante que tenha prevalecido o

bom senso, nessa fase de trágico agravamento da pandemia no Brasil

O agravamento da pandemia no Estado de São Paulo e a pres-são liderada pela Apeoesp (Sindi-cato dos Professores do Estado de São Paulo) levou o governo esta-dual a deixar de distribuir a me-renda escolar de forma presencial e publicar o Decreto 65.588 esta-belecendo que a merenda escolar será disponibilizada na forma de benefício financeiro a ser transfe-rido aos responsáveis legais dos estudantes em situação de pobre-za e extrema pobrepobre-za. Já em en-trevista à TV Globo e em comuni-cado externo conjunto, o secretá-rio estadual da Educação, Rossi-eli Soares, anunciou que na pró-xima semana a rede estadual de ensino seguirá os feriados munici-pais já decretados, como, por exem-plo, na cidade de São Paulo, e que, nos demais municípios, os profes-sores seguirão em teletrabalho.

Para a presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT) “é muito importante que tenha prevalecido o bom senso nessa fase de trágico agravamen-to da pandemia no Brasil e no Es-tado de São Paulo e esperamos que só haja retorno às aulas presenci-ais após o cumprimento de todo o calendário de vacinação, para pro-teção à vida de todos e todas. Des-ta forma, inegavelmente, o gover-no vai cumprindo a sentença judi-cial conquistada pela Apoeoesp e demais entidades da educação, pois torna desnecessária a presen-ça de gestores e funcionários nas escolas para esta finalidade. A Apeoesp exige o cumprimento

ime-diato e integral da sentença, na forma exarada pela Justiça”, diz.

Segundo a Professora Bebel, o secretário não definiu o que ocor-rerá na semana seguinte. “Disse que aguardará o pronunciamento do governador previsto para aque-le período, finalizando a entrevis-ta com um ‘se puder, fique em casa’”. A Apeoesp inclusive, conta ela, já oficiou ao governador João Doria para que todos os profissio-nais da educação sejam vacinados de imediato, independentemente de faixa etária. “Queremos tam-bém o fechamento de todas as es-colas e que a merenda escolar seja enviada às casas de todos os

estu-dantes, na forma de cestas bási-cas ou tickets para a sua aquisi-ção. Todos, professores, gestores, funcionários e também estudan-tes e pais devem ficar isentos de comparecerem às escolas. Lem-bramos que há uma sentença ju-dicial em vigor, conquistada pela Apeoesp e demais entidades da educação, que determina a sus-pensão de todas as aulas e ativi-dades presenciais nas escolas es-taduais, municipais e privadas do Estado de São Paulo”, enfatiza.

MERENDA ESCOLAR -De acordo com Bebel, ainda, a Apeoesp defende que todos os tudantes recebam a merenda

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OEP tem novo projeto

em fase de captação

Já em fase de captação atra-vés da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a OEP (Orquestra Edu-cacional de Piracicaba) criou um projeto que visa realizar cinco concertos didáticos e gratuitos em cinco diferentes cidades do Estado de São Paulo: Itapira, Paulínia, Santos, São Carlos e um na própria capital paulista.

Por se tratar de uma orques-tra educacional, todo o conjunto de músicas a ser interpretada será composto por arranjos da música sinfônica de concertos tradicio-nais, da música popular brasileira e trilhas sonoras. “O objetivo do projeto é o de criar um repertório que provoque conexão com as pes-soas, como trilhas sonoras de fil-mes e gafil-mes, obras sinfônicas co-nhecidas e a MPB”, explicou Car-los Cardozo, produtor da OEP.

Além de proporcionar ao pú-blico em geral a oportunidade de apreciação musical do gênero sinfônico, o projeto prevê ofere-cer ainda acesso ao palco, infor-mações sobre os compositores, suas obras e informações sobre a orquestra, sua organização e funcionamento. “A ideia é a de possamos promover a oportuni-dade de vivenciar, experimentar e apreciar o repertório orques-tral, pouco difundido nos locais previstos no projeto, gerando autoestima, integração, conexão, interesse pela arte e pelo belo, for-mação de público, inclusão social e oportunidade de acesso aos bens e serviços culturais para todos os cidadãos”, afirmou Cardozo.

LEI FEDERAL - Com o pro-jeto cultural aprovado pela Secre-taria Especial da Cultura do Go-verno Federal é possível que as em-presas enquadradas na modalida-de contábil modalida-de Lucro Real aportem até 4% do imposto de renda devi-do com abatimento integral deste

valor. Além de empresas, pessoas físicas que fazem a declaração do imposto de renda completo tam-bém podem destinar 6% do im-posto de renda devido para pro-jetos deste tipo com abatimento integral também. “Já captamos 56% do valor total com aporte da Oji Papéis Especiais e, agora, bus-camos outros apoiadores para fechar 100% da captação”, in-formou o produtor da OEP.

PROPÓSITOS - Criada em 2015, a OEP está fundamentada em três propósitos centrais: Pro-mover experiências – por meio do contato com as atividades desen-volvidas pelo projeto, que provo-cam reações cognitivas, emocio-nais e estéticas; Educar – uma vez que a metodologia aplicada nos ensaios estimula o constan-te aprimoramento nas áreas téc-nica, social e cultural; Transfor-mar – pois as apresentações da OEP ampliam as perspectivas e possibilidades musicais, sociais e culturais de seus integrantes, além de contribuírem para a de-mocratização do acesso à cultura. A OEP é composta por 90 in-tegrantes de todas as famílias de instrumentos sinfônicos. Em seu repertório, a orquestra executa a música de concerto universal de forma predominante, mas também percorre pela música popular bra-sileira, pop-rock e trilhas sonoras de filmes e games. O projeto, sem fins lucrativos, conta com o apoio da iniciativa privada, entidades não governamentais e órgãos municipais para sua manutenção.

SERVIÇO

Interessados podem entrar em contato com o Produtor da orquestra, Carlos Cardo-zo (19) 99696-8636. Para saber como contribuir, acesse: http://www.investe.art.br/oep

Divulgação

Deputada Professora Bebel diz que as decisões são fruto da pressão exercida pela Apeoesp colar, na forma de cestas básicas ou tickets para cestas básicas, a serem enviados para suas casas. Porém, o Decreto Nº 65.588, de 24 de março de 2021, que altera dispositivos do Decreto nº 64.891, de 30 de março de 2020, dispõe sobre o atendimento de necessidade inadiável de alunos da rede pública estadual de ensi-no em situação de pobreza ou de extrema pobreza, no contexto da pandemia da Covid-19, assegu-rou que a Secretaria da Educa-ção fará o pagamento de benefí-cio financeiro ao responsável le-gal de alunos matriculados na rede pública estadual de ensino.

Referências

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