Eder de Souza Martins
eder.martins@embrapa.br
USO DE ROCHAS REGIONAIS NO MANEJO DA
FERTILIDADE DE SOLOS AGRÍCOLAS
Equipe
Embrapa Cerrados
Eder de Souza Martins, Dr., Pesquisador, Agrogeologia
João de Deus Gomes dos Santos, Dr., Pesquisador, Fertilidade do Solo Robelio Leandro Marchão, Dr., Pesquisador, Recuperação de Pastagens Sebastião Pedro da Silva Neto, Dr., Pesquisador, Melhoramento de Soja João Paulo Guimarães Soares, Dr., Pesquisador, Sistemas orgânicos André Ferreira Pereira, Dr., Pesquisador, Melhoramento de Soja José Carlos Sousa Silva, Dr., Pesquisador, Fisiologia de raízes
Bolsistas
Maria Inês Lopes de Oliveira, Dra., Biologia do Solo Mariana Bassetto Gabos Goulart, Dra., Química do Solo Luiz Fernando do Santos, Químico, Química do Solo Douglas Rodrigues Mendes, graduando Química
Tropical
Temperado
Temperado
CINTURÕES FÉRTEIS
Alta resiliência Alta performance
CINTURÕES TROPICAIS
Média a alta resiliência Baixa a média performance
Qual é a origem desta organização
espacial entre os climas tropical e
temperado?
SiO2 Al2O3 Fe2O3 MgO CaO Na2O K2O TiO2 P2O5 MnO Latossolo (Brazil)1 39,18 33,10 7,52 0,02 <0,01 <0,01 0,01 2,27 0,02 <0,01 Kansas (EUA)2 79,90 10,70 2,29 0,88 1,23 1,68 2,62 0,71 na 0,04 Nanking (China)2 72,80 15,40 4,31 1,59 0,95 1,28 2,21 0,78 na 0,12 Kaiserstuhl (Ukraine)2 59,90 7,78 2,90 3,45 23,11 0,84 1,27 0,32 na 0,07 Switzerland3 71,00 13,87 1,93 0,36 1,23 3,93 3,84 0,32 na 0,04 Cu Zn Ni Pb Latossolo (Brazil)1 14,0 7,0 4,3 39,9 Kansas (EUA)2 10,0 44,0 11,0 11,0 Nanking (China)2 30,0 78,0 34,0 12,0 Kaiserstuhl (Ukraine)2 13,0 35,0 23,0 12,0
Composição química total de elementos maiores de solos representativos
Composição química total de elementos traços de solos representativos
Fontes: 1. Embrapa (Eder Martins); 2. Taylor et al. 1983. Geochemistry of loess 3. Egli et al. 2001. Weathering of soils on glacial deposits.
106-107 anos
103-104 anos
Solo tropical antigo
vs.
Solo temperado jovem
LATOSSOLO – solo tropical • Intemperismo profundo
• Minerais formadores – óxidos e hidróxidos de Al e Fe, caulinita
• Ácido e com elevado Al trocável
• Elevada densidade de carga positiva permanente
• Baixa CTC (matéria orgânica)
• Elevada CTA (óxidos e hidróxidos)
MOLLISOL – solo temperado • Baixo intemperismo
• Minerais formadores – argilominerais 2:1
• Solos com pH neutro a levemente alcalino
• Elevada densidade de carga negative permanente
• Elevada CTC (matéria orgânica e argilominerais 2:1)
• Nenhuma CTA
http://en.wikipedia.org/wiki/Mollisol#mediaviewer/File:Mollisol.jpg
Tropical Temperado SiO4-4, PO 43-, SO42-, NO4-
Ânions:
SO4 2-PO4 3-argilominerais2:1
argilominerais1:1
Óxihidróxidos Fe e AlO Problema
Fonte: Rockström et al. (2009) A safe
operating space for humanity. Nature, 461: 472-475
Limites dos recursos naturais
O Problema
Manejo da
Teoria da Rochagem
Uso de Agrominerais Silicáticos como:
1. Fontes de cargas permanentes para o manejo sustentável da
fertilidade do solo
INTEMPERISMO
erosão deposição diagênese metamorfismo geração de magma ROCHAS PLUTÔNICAS ROCHAS VULCÂNICAS soerguimento ROCHAS SEDIMENTARES ROCHAS METAMÓRFICASSOLOS AGRÍCOLAS
Conceito de Rochagem
Definição
AGROMINERAL SILICÁTICO
Agromineral derivado de minerais silicáticos
para aplicação como condicionador de solo
Rochagem:
Fontes
Rochagem – Condicionadores de Solo
Calcário – CO42-, Ca2+ e Mg2+ Gesso – SO42- e Ca2+ (Mg2+, K+) Silicato – H3SiO4- e Ca2+ (Mg2+) Aluminossilicato - H3SiO4- e Ca2+, Mg2+, K Dissolução congruente Dissolução total Dissolução incongruenteDissolução parcial de H3SiO4- e Ca2+, Mg2+, K+; formação de argilominerais 2:1;
Alta CTC e elevada carga negativa
Dissolução incongruente Dissolução parcial Agrom iner al Sili cátic o Dissolução congruente
Óxidos (% massa) SiO2 61,5 Al2O3 15,1 Fe2O3 6,28 K2O 2,4 Na2O 3,2 CaO 5,5 MgO 3,7 P2O5 0,18 MnO 0,10 TiO2 0,68 Total 98,64
Composição dos elementos maiores da crosta terrestre (Wedepohl, 1995).
Química Total
Química Total
Química Total
Composição mineralógica das rochas
Processos de Intemperismo
West e Dumbleton 1979 Mineralogy of tropical weathering. J. Eng. Geol., 3: 25-40.
Estabilidade dos Minerais
Sedimentares Químicas Sedimentares Bioquímicas
Ígneo ou Metamórfico
Metamórfico
Sedimentar Clástico ou Pedogenético Pedogenético 10-7 10-7 100 101 102 103 103 104 104 104 104 105 105 106 106 106 106 106 107 Silvita KCl Gipsita CaSO4.2H2O Calcita CaCO3 Dolomita CaMg(CO3)2 Anortita CaAl2Si2O8 Forsterita Mg2SiO4 Diopsídio CaMgSi2O6 Enstatita Mg2Si2O6
Biotita KMg3AlSi3O10(OH,F)2
Bitownita (Ca,Na)(Si,Al)4O8
Andesina (Na,Ca)(Si,Al)4O8
Sanidina (K,Na)(Si,Al)4O8
Albita NaAlSi3O8
Microclínio KAlSi3O8
Muscovita KAl2(Si3Al)O10(OH,F)2
Cianita Al2SiO5
Caulinita Al2Si2O5(OH)4
Gibbsita Al(OH)3
Quartzo SiO2 Residual
TAXA DE DISSOLUÇÃO (anos) MINERAL ORIGEM K Ca Fe > Fa ci lid ad e d e in te m p e ri smo ELEMENTOS Na Mg Si Al
Descoberta de macro e micronutrientes (Malavolta, 2008).
Química Total
Relação entre elementos químicos e doenças (Malavolta, 2008).
Química Total
+ K
Vermiculita
Biotita
+Si +Mg +Fe
Processos de (bio)intemperismo
Fonte: Bonneville et al
(2011) Tree-mycorrhiza Symbiosis accelerate mineral weathering. Geoch.
Cosmoch. Acta, 75:6988-7005
Dissolução Total Dissolução Parcial + Formação de Argila
Processos de Condicionamento de Solos
+ K Vermiculita
Biotita +Si +Mg +Fe Ca2+ + CO
32-
Condicionador de Solos
• Aumento de CTC pela formação de minerais 2:1
• Aumenta o pH do solo
• Diminui o Al trocável
• Melhora a eficiência do aproveitamento de nutrientes
• Diminui a perda de nutrientes
• Estimula a atividade biológica nos solos e nas raízes
Fertilizante
• Fornecedor de K, Si, Ca, Mg, Fe, Mn, micronutrientes
Estudo inicial de biointemperismo
Biointemperismo de rizosfera de milho sobre mica xisto
M1 = Areia + milho
M2 = Areia + 90g de biotita xisto + milho M3 = Areia + 90g de biotita xisto + milho
T1 = Areia + 90g de biotita xisto (Testemunha)
M1 e M2 foram replantadas 6 vezes, deu em torno de 60 a 65 dias. M3 ficou 45 dias com planta
T1 ficou 45 dias
BX = biotita xisto
Estudo inicial de biointemperismo
Difratograma do substrato formado principalmente por quartzo
Position [°2Theta] (Copper (Cu))
10 20 30 40 50 Counts 2500 10000 M1 Peak List 98-004-0799; Quartz low Fsp M1 – Areia + milho
Mineralogia: Qzo + Mica (traço) + Feld K (traço)
Difratograma do biotita xisto
Position [°2Theta] (Copper (Cu))
10 20 30 40 50 Counts 0 2500 10000 BX Peak List 98-004-0799; Quartz low 98-011-4026; Biotite 1M 98-003-8741; Phengite 3T 98-004-8942; Clinochlore 1MIa 98-006-1785; Albite low Chl 14 Å Mca 10,1 Å Mca 9,9 Å Qtz Ab BX – Biotita Xisto Mineralogia:
Qzo + Biotita + Muscovita + Clorita + Albita
Mca
5 Å
Chl
7Å
Difratograma idêntico ao original sem a ação da rizosfera do milho
0 2500 10000 Counts
Position [°2Theta] (Copper (Cu))
10 20 30 40 50 B1 T1 Peak List 98-004-0799; Quartz low Qtz Ab Kfs Chl 14 Å Mca 10,1 Å Mca 9,9 Å Mca 5 Å Chl 7Å T1 – Areia + 90g de BX (Testemunha) (ficou 45 dias)
Formação de uma nova fase mineral pelo intemperismo da biotita
0 2500 10000 Counts
Position [°2Theta] (Copper (Cu))
10 20 30 40 50 M3 M2 Peak List 98-004-0799; Quartz low Qtz Ab Kfs Chl 14 Å Mca 10,1 Å Mca 9,9 Å Mca 5 Å Chl 7Å
M2 – Areia + 90g de Biotita Xisto + milho (replantado 6 vezes, 65 dias com planta)
M3 – Areia + 90g de BX + milho (45 dias com a planta)
Estudo inicial de biointemperismo
14,8 Å
Nova fase mineral (hidrobiotita)
Estudo inicial de biointemperismo
0
2500
10000
Counts
Position [°2Theta] (Copper (Cu))
10
20
30
40
50
B1
T1
Peak List
98-004-0799; Quartz low
14,0 ÅSem rizosfera do milho
0
2500
10000
Counts
Position [°2Theta] (Copper (Cu))
10
20
30
40
50
M3
M2
Peak List
98-004-0799; Quartz low
0
2500
10000
Counts
Position [°2Theta] (Copper (Cu))
10
20
30
40
50
B1
T1
Peak List
98-004-0799; Quartz low
0
2500
10000
Counts
Position [°2Theta] (Copper (Cu))
10
20
30
40
50
B1
T1
Peak List
98-004-0799; Quartz low
14,8 Å 14,0 ÅCom rizosfera do milho
14,0 Å - Clorita
Avaliação do biotita xisto como condicionador de solo
Capacidade de Campo (CC) e Ponto de Murcha Permanente (PM) em areia lavada (410 g) pó de rocha na dose de 90 g ** Teste de médias Nível de significância 0,01. Software Sisvar 5.3
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30
Milho 60 dias Testemunha Areia (sem pó de rocha)
Qu an tid ad e de ág ua ( g/g ) CC Vol. PM Vol. A a ab b A a ab b A a ab b A a ab b A a ab b A a ab b A a ab b A a ab b A a ab b A B
Depois SO4 2-PO4 3-argilominerais 1:1 Óxihidróxidos Fe e Al
A Solução – Geração de cargas permanentes
Antes SO4 2-PO4 3-argilominerais 1:1 Óxihidróxidos Fe e Al Ca2+, Mg2+, K+, Na+ Argilominerais 2:1
disponibilização de nutrientes e formação de novos minerais
0 10 20 30 40 50 60SiO2 Al2O3 FeO MgO CaO Na2O K2O
%
Total
Disponibilizado Argila 2:1
Soluções Colunas de solo
Experimentos em
vasos
Experimentos
a campo
Aumen to do con tr ole de var iá vei s e cond iç ões e xp er imen ta isAumento da relação com as condições reais de plantio Sistema mineral-solução
Sistema mineral-solução-solo
Sistema mineral-solução-solo-planta
Sistema mineral-solução-solo-planta-clima
Biointemperismo
Sistema mineral-solução-planta (microrganismos)
ABORDAGEM EXPERIMENTAL MULTIESCALAR
• O processo de intemperismo é acelerado pela ação da rizosfera
(biointemperismo) das plantas cultivadas. A planta é um agente de intemperismo
• Ao mesmo tempo que está ocorrendo o biointemperismo, dois fenômenos
ocorrem, a liberação de nutrientes e a formação de minerais secundários em um tempo muito curto, dentro do ciclo de uma cultura anual
• A planta consegue o nutriente ao mesmo tempo que gera um mineral
secundário que vai melhorar as características do solo
• Os dois fenômenos melhoram a performance da relação entre a cultura e o
seu meio
• Aumenta a produtividade, com maior eficiência no aproveitamento dos
nutrientes e da água
Composição Química
• Extração total ou parcial Elementos maiores
Elementos traços...
Classificação de Agrominerais Silicáticos
Composição Mineralógica • Composição Modal
Petrografia, técnicas
mineralógicas, química mineral...
Características Físico-Químicas • pH de abrasão • Potencial de produção de CTC... Composição Granulométrica • Distribuição granulométrica... Comportamento agronômico • Significância em relação à
testemunha (solo ou planta)
• Acumulação de nutrientes
Garantias mínimas para remineralizadores
Em edição pelo MAPA – GT Rochagem
a. Química
Soma Total de Bases (maior ou igual a 9%) - parâmetro essencial
Limite de metais pesados - conforme resultado do Seminário (09/09/14)
b. Parâmetro físico-químico
pH de abrasão - parâmetro complementar
c. Mineralogia
Teor de quartzo menor que 25% (volume/volume) - parâmetro essencial
d. Granulometria
Classes: parâmetro essencial (Recomendação de Uso)
e. Comportamento agronômico
Referência com controle absoluto (solo ou planta): Teste F (Recomendação de Uso)
Fase 1
Potencial como fonte de K e
condicionador de solos
MÉTODO
Realizar estudos de caracterização química e agronômica das rochas em testes controlados em laboratório e casa de vegetação.
Soluções extratoras
Colunas de Lixiviação
Biointemperismo de Rizosfera
FINALIDADE
Informação básica que permitirá estabelecer critérios de decisão técnica (viabilidade agronômica) e econômica das
rochas estudadas. Resultados obtidos rapidamente (entre seis meses e um ano).
Soluções Colunas de solo
Experimentos em
vasos
Experimentos
a campo
Aumen to do con tr ole de var iá vei s e cond iç ões e xp er imen ta isAumento da relação com as condições reais de plantio
Sistema mineral-solução
Sistema mineral-solução-solo
Sistema mineral-solução-solo-planta
Sistema mineral-solução-solo-planta-clima
Biointemperismo
Sistema mineral-solução-planta (microrganismos)
FASE 1
Avaliação do potencial
Metodologia
Lixiviação com soluções extratoras
Extratores inorgânicos:
• Cloreto de amônio, • Ácido sulfúrico,
• Solução extratora Mehlich, • Hidróxido de amônio, e • Água quente
Extratores orgânicos:
• Acetato de amônio, • Ácido cítrico,
Metodologia
Lixiviação com soluções extratoras
MÉTODO DETERMINAÇÃO REFERÊNCIA
Extrator Mehlich (ácido sulfúrico 0,0125 mol/L + ácido clorídrico
0,05 mol/L)
P, K, Na, Zn, Fe, Mn, Cu, Si,
Ca, Mg, Al EMBRAPA (2009)
Ácido cítrico 2% P, Si, K, Ca, Mg, Na MAPA (2007)
Água quente para fertilizantes
potássicos K, Ca, Mg, Na, Si MAPA (2007)
Solução de Tamm (oxalato de amônio + ácido oxálico)
Fe, Al, Mn, P, Si, K, Ca, Mg,
Na CAMARGO et al., 2009
Ataque sulfúrico Fe, Al, Si, P, K, Ca, Mg, Na CAMARGO et al., 2009
Resultados
Pó de Rocha Extração de nutrientes por ácido cítrico (K, P, Ca, Mg) Extração de K por ácido cítrico Exclusão Teste Agronômico Condicionador de Solos Exclusão Fonte Condicionador de Solos Multinutrientes Materiais ricos em K Teste Agronômico de K Fonte Fertilizante K In Natura K2 O< 9% K2 O>9% K+P+Ca+Mg>Biotita Xisto K+P+Ca+Mg<Biotita Xisto = Controle > Controle K<Biotita Xisto K>Biotita Xisto = C o n tr o le = Biotita Xisto = KCl
Critérios de Classificação
563 353 360 380 170 1.000 893 1.633 2.960 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 K ( mg kg -1 )
Extração de K por Ácido Citrico Rochas - P<0,150mm
Rochas Fração P80%<0,150mm
Desempenho em Relação ao Biotita Xisto da Pedreira Araguaia
200 1.000 2.010 893 1.633 2.960 1.360 1.970 1.415 2.296 1.806 1.289 133 60 5.267 47 520 73 5.507 7.967 58 25.967 33.933 2.280 270 317 70 423 627 410 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 K, P , Na , C a e Mg p o r Á cido Cítr ico (mg kg -1 ) Citric Acid K (mg Kg-1) <0,15mm Citric Acid P (mg/dm³) <0,15mm Citric Acid Na (mg/dm³) <0,15mm Citric Acid Ca (mg/dm³) <0,15mm Citric Acid Mg (mg/dm³) <0,15mm
Condicionadores de solos multinutrientes: Ca, Mg, K e P
Efeito da rizosfera na
solubilização de rochas
silicáticas e em solo, em
Metodologia
Efeito da rizosfera na solubilização de rochas silicáticas e em
solo, em colunas de lixiviação com solo
4 lixiviações
Avalia o potencial de lixiviação relativa das rochas em comparação ao KCl Avalia o equilíbrio de soluções do sistema solo+agromineral+(planta)
T0 dias
T15 dias
T30 dias
T45 dias
Experimento Agronômico 1
Avaliação do efeito
Rochas selecionadas Biotita Xisto Rochas selecionadas Biotita Xisto Curva Agronômica (<0,15mm): 40, 80, 120 e 240 kg de K20 kg ha-1 Dose única (<2mm): 66,6 g/vaso e dose recomendada 120 de K20 kg ha-1 Testemunha Experimento em vasos
Descrição:
Solo: Latossolo Vermelho Amarelo (LVA)
Milho (semente) - após 45 dias da emergência
Resultados: dosagem de 240 kg ha
-1de K
20
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00 Ma ssa Seca ( g)Massa Seca Parte Aérea - 240 kg ha
-1de K
Experimento Agronômico 2 -
Avaliação como fertilizante
Soluções Colunas de solo
Experimentos em
vasos
Experimentos
a campo
Aumen to do con tr ole de var iá vei s e cond iç ões e xp er imen ta isAumento da relação com as condições reais de plantio
Sistema mineral-solução
Sistema mineral-solução-solo
Sistema mineral-solução-solo-planta
Sistema mineral-solução-solo-planta-clima
Biointemperismo
Sistema mineral-solução-planta (microrganismos)
FASE 2
Experimento em Vaso Dose única: 480 kg ha-1 de K 2O Curva Agronômica: 60, 120, 240 e 480 480 kg ha-1 de K 2O <2,00mm <0.15mm
Rochas com baixa extração com ácido cítrico e
ineficiente em testes em vaso sem equilíbrio nutricional
Rochas com baixa extração com ácido cítrico e
ineficiente em testes em vaso sem equilíbrio nutricional
Rochas com elevada extração com ácido cítrico
Biotita Xisto Fonolito KCl
Testemunha
Metodologia
Plantas de Milho com 45 dias após a germinação;
Testemunha Absoluta: solo natural (sem qualquer tipo de
tratamento);
Testemunha 0 kg/ha: sem K + adubação completa (N, P, Ca,
Mg, S, B, Cu, Mn, Zn);
Rocha controle: Biotita Xisto (BX).
Avaliação agronômica do uso de agrominerais silicáticos como
fonte de potássio para a cultura do milho
1,86 2,88 1,86 1,95 2,50 2,07 2,61 [VALOR] 1,97 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 MA SS A S ECA ( G )
Massa Seca Parte Aérea - 240 kg ha-1 de K 2O
Fração P80%<0,15mm
Resultados : dosagem de 240 kg ha
-1de K
Faixa Granulométrica <0.15mm
Faixa Granulométrica <0.15mm
Experimento Casa de Vegetação
Avaliação agronômica do uso de agrominerais silicáticos como fonte de potássio para a cultura do milho
Dose recomendada de 240 kg ha-1 de K
2O
FONTES Massa parte aérea (g)*
Média** desv.
Hydrosienito Ca (PE) 3,20 a 0,40 Hydrosienito HS2-Ca-Mg (PE) 3,17 a 0,01 Sienito (BA) 2,88 ab 0,27 KCl 2,61 b 0,23 Biotita xisto Pedreira Araguaia(GO) 2,62 b 0,50 Kamafugito (GO) 2,50 bc 0,26 Sienito (GO) 2,07 cd 0,26 Fonolito Curimbaba (MG) 1,97 d 0,12 Tefrifonolito (GO) 1,95 d 0,29 Sienito (PE) 1,86 d 0,28 Controle (sem adubação) 1,86 d 0,17
122 121 110 100 100 95 79 75 74 71 71 Eficiência*** % Muito Eficiente Eficiente Pouco Eficiente Ineficiente
* Teste t de avaliação de médias. Nível de significância de 0,05. Software Sisvar 5.3 ** Médias seguidas de mesma letra são similares
***O cálculo da eficiência tomou como referência a produção média de massa seca do tratamento com KCl
Grau de Eficiência
Pesquisa Agrogeológica
Estratégia regional para o desenvolvimento do
manejo sustentável da fertilidade do solo
DEFINIÇÃO
• Ciência que estuda processos geológicos que
influenciam a distribuição e formação dos solos,
bem como a aplicação de materiais geológicos
em sistemas agrícolas e florestais como forma
de manter e melhorar a produtividade do solo
para o aumento dos benefícios sociais,
econômicos e ambientais.
(Chesworth e Van Straaten, 1993)
PRINCÍPIOS
• Ciência da Geologia no contexto da Ciência da Agricultura
“A Geologia a serviço da Agricultura”
• Ciência de interface – A Ciência do Solo desenvolvida a
partir da perspectiva geológica
• Solo como recurso geológico primário nos sistemas
agrícolas
• Rochagem
HISTÓRICO
• Início - Missoux (1953), Hensel (1890)
• 1ª Conferência na Hungria em 1909
• Keller (1948), Fyfe (1981), Leonardos (1987)
• Brasil - até década de 60 (Seção de Agrogeologia)
• China - Anos 2000
NGRAM Viewer - http://books.google.com/ngrams/graph?content=Agrogeology&year_start=1900&year_end=2008&corpus=0&smoothing=3
Diagrama de frequência do termo “Agrogeology” em livros digitalizados pela Google. Em torno de 2500 textos com citações no total.
1ª. Conferência
4ª. Conferência
“Pedology”
Escola Agrogeológica do Canadá
Agrogeologia Tropical
PROCESSO AGROGEOLÓGICO
• Atores de interface (FORMAÇÃO DE PESSOAS)
• Conhecimento sobre o processo de formação do
solo agrícola e a ocorrência de agrominerais
(ZONEAMENTO AGROGEOLÓGICO)
• Solos + Sistemas de manejo + Agrominerais
(GERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA E ADOÇÃO DE
TECNOLOGIA)
Agrogeologia
Atores
Agricultura
Mineração
Pesquisa
Governo
Arranjo Produtivo
Local de Base Mineral
no Sudoeste Goiano:
Uso de Rochas
Regionais na
Agricultura
Agrogeologia no Mato Grosso do Sul
Fatores Estratificadores
Geologia, Clima, Relevo
Fatores Dinâmicos
Agrogeologia no Mato Grosso do Sul
CPRM (2006)
Agrominerais Potenciais
Rochas metamórficas
biotita xisto, biotita gnaisse, rochas máficas, mármores
Rochas ígneas
ultramáficas, básicas, alcalinas, intermediárias e ácidas
Rochas sedimentares