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Startup Formação Aula 1 Welcome

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Academic year: 2021

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Startup – Formação – Aula 1 – Welcome

Introdução

Seja bem-vindo ao curso de Startup da Escola Nova Geração! Quero convidá-lo a juntos refletirmos como aplicar estes conceitos em seu chamado, projeto ministerial e, até mesmo, desafiá-lo a pensar de uma nova forma. A ideia deste curso é provocar e motivar seu lado empreendedor dando subsídios necessários para desenvolver seu projeto prático. Combinaremos conceitos, exemplos, dinâmicas e tarefas para que juntos, desde o zero, criar uma jornada para sua missão.

Talvez você já esteja familiarizado com o tema ou mesmo já seja um “startupeiro” (termo usado para pessoa maravilhada com esta cultura empreendedora vinda das empresas de Tecnologia no Vale do Silicio, na Califórnia), mas vou pedir que se desafie e pense como aplicar esta visão em seu projeto. Contaremos com você para compartilhar suas experiências e agregar ao conteúdo.

Para isto, dividiremos em 2 partes: Formação (Formation) e Validação (Validation). Esta apostila refere-se à 1ª parte do curso de Formação e teremos estas 12 aulas:

Lembre-se, Jesus, um dia quando desafiado sobre práticas religiosas pelos fariseus, citou uma história que nos leva a refletir sobre a responsabilidade em nossos projetos. E aqui compartilho o que está narrado em Lucas 14:28-30: ​“Se um de vocês quer construir uma torre, primeiro senta e calcula quanto vai custar, para ver se o dinheiro dá. Se não fizer isso, ele consegue colocar os alicerces, mas não pode terminar a construção. Aí todos os que virem o que aconteceu vão caçoar dele, dizendo: “Este homem começou a construir, mas não pôde terminar!”

1 Startup (WELCOME) 7 Análise de Forças (SWOT)

2 Problema e Solução (MISSÃO | VISÃO | VALORES) 8 Análise do Negócio (CANVAS)

3 Sócios & Time (STAKEHOLDERS) 9 Estratégia Digital (APP)

4 Cliente (IDEAL PROFILE) 10 Recursos e Monetização (INVESTIMENTO)

5 Seu produto (PORTFOLIO) 11 Pitch Deck (STORYTELLING)

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Quebrando Paradigmas

Jovem Empreendedor

Certa vez, um jovem empreendedor conhecido meu na igreja, marcou um “brainstorming” (técnica de discussão que se vale da contribuição espontânea de ideias) comigo para falarmos de dois de seus projetos no ano: 1) sua carreira e/ou uma guinada para montar seu próprio negócio; 2) para “conversar e orar” sobre seu chamado ministerial de liderança na Igreja.

Muito feliz confirmei com ele, pois sempre estes aprendizados são mútuos, e deixei um dever de casa: “traga-me seu plano para ambos projetos”. Como ele possui um perfil “analítico”, sabia que poderia esperar algo bem organizado e detalhado.

No dia, ao chegar muito empolgado, abriu seu notebook e já carregou uma apresentação com um design incrível, digno de apresentação empresarial. “Life Plan” (Plano de Vida), era o título. Cerca de 80% do tempo falamos de sua carreira e empresa. Ouvi atentamente um bom tempo. Era primoroso. Tinha claro sua missão, visão, metas, números, recursos necessários etc. Um cronograma detalhado de 1 ano de atividade. E atentamente não opinei sobre nada propositalmente.

Percebendo sua ansiedade pela ausência de comentários, pedi que, antes de fazer comentários sobre a 1ª parte, ele avançasse para seu plano ministerial (chamado) na Igreja. Rapidamente já se desculpou: “Então, este está mais simples...” Particularmente eu não estava preocupado com ser simples, na verdade, o simples na maioria das vezes funciona muito melhor, mas queria saber que ferramentas e recursos lançou mão para desenvolver esta parte do plano.

Em um slide estava basicamente: orar, jejuar e esperar a resposta de Deus. Este era seu plano Ministerial. E seu pedido para mim era perseverar junto em oração e perguntas mais teológicas. Desconfortável, ele mesmo entendeu que tinha algo errado. “Devo fazer algo melhor na “parte ministerial?” Juntos refletimos sobre algumas perguntas que eram paradigmas para ele:

● Por que para o “trabalho” um planejamento é necessário, mas oração e jejum seria um excesso ou não apropriado aparecer no plano?

● E o que impede de existir um plano estruturado com boas práticas para exercício de meu chamado junto com oração e jejum?

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Quebrando Paradigmas

O Nova Geração entende que para vivermos uma reforma sustentável é preciso levantar uma geração instruída, que mantém um estilo de vida que reflete a cultura do Reino e que entende o que é legado.

É por isso que na ENG criamos um lugar seguro para você crescer em seu relacionamento pessoal com Deus e, no processo, desenvolver também a sua própria identidade, a qual lhe dará confiança para viver em sinais, prodígios e maravilhas, expandindo o Reino pela transformação de cultura.

Nossos alunos experimentam romperes em suas vidas e vivem avanços pessoais, sendo transformados de dentro para fora, evidenciando o impacto dos céus sobre suas vidas – os mesmos, jamais!

Queremos desafiá-lo a idealizar, estruturar e viabilizar um projeto que seja a identidade do aluno manifesta em sua área de influência.

Para isto, vamos iniciar propondo rever alguns paradigmas comuns em cristãos nos dias de hoje:

Paradigma 1 - Secular x Religioso

Quero iniciar esta reflexão reproduzindo um trecho de um artigo do Instituto Jetro que nos esclarece muito o tema:

Em primeiro lugar, é importante que você entenda que, do ponto de vista bíblico, não existe divisão entre vida espiritual e vida secular. Essa tentativa de dividir o indivisível é, muitas vezes, fruto de ignorância bíblica, ou da tentativa de subjetivar a imperativa ordenança que temos de ser sal, onde quer que estejamos. Dizer que existe trabalho secular e trabalho espiritual, é criar em nossas almas um arquivo ou despensa para, eventualmente, guardarmos o Espírito Santo. É tão absurdo como você se imaginar desligando o Espírito Santo no momento que cruza o portal de entrada de seu escritório, fábrica ou loja. Da mesma forma, seria um absurdo você se imaginar desligando todos os conhecimentos administrativos e científicos, só porque está realizando um trabalho na igreja. Impossível!

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Em qualquer lugar, em qualquer tempo, diante de qualquer um, você é chamado para exercitar o cristianismo autêntico, verdadeiro, bíblico. "E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai..." (Cl 3:17). O apóstolo Paulo diz TUDO. Portanto irmão e irmã, a primeira premissa estabelecida é que todas as nossas atividades são de natureza espiritual, pois como novas criaturas em Cristo, somos seres agora conduzidos pelo Espírito, portanto seres que frutificam no Espírito. E isso vale para qualquer lugar.(...)”

Paulo Angelim – Instituto Jetro – “Secular x Espiritual”

Como ​Avivalistas​, somos focados em ser apaixonado por Jesus, disposto a pagar qualquer preço para viver em comunidade, pureza e poder. Conscientes de que somos filhos amado de Deus, cuja presença manifesta transforma vidas e culturas. Somos quem promove vida, saúde e crescimento por meio de ações, experiências e culturalização. Como faremos isto todos os dias separando o que é secular do religioso?

Nosso foco deve ser em sermos santos. E há santidade em tudo que fazemos. Adoramos a Deus quando louvamos, mas também quando jogamos futebol; quando oramos, mas também quando estamos no café da manhã com a família; quando dizimamos, mas também quando estamos finalizando uma tarefa urgente do trabalho.

E todas estas são oportunidades de demonstrarmos esta mudança que queremos em nós e no mundo. De viver o Reino na essência. Este é o novo paradigma que deve ser adotado.

Paradigma 2 - Carreira x Ministério

O segundo paradigma mais comum é acharmos que possuímos, necessariamente, duas atividades separadas (carreira e ministério) em nossa missão. Ela está diretamente conectada ao paradigma anterior e nos impede de viver o real papel de um ​Reformista que preconiza mudanças (reformas) nas áreas de influência (políticas, sociais, religiosas etc.).

Na Escola Nova Geração acreditamos que fomos desenhados pelo Criador para reconhecer, enfrentar e mudar os problemas da sociedade na qual vivemos através das habilidades e dons que recebemos. Nisto aplicamos nosso chamado. E ele diz respeito sim ao que dedicaremos maior parte de nossas vidas: o trabalho que exercemos.

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É comum vermos angustiados adolescentes e jovens (assim como muitos adultos) com dúvidas de sua carreira e de seu ministério na Igreja. Alguns porque simplesmente não o sabem, mas outros principalmente porque acham que precisa anular um pelo outro.

Na verdade, a resposta está que, em toda atividade laboral que nos propormos a fazer tratemos de exercer o nosso chamado, alguns seremos remunerados e talvez outros não, sendo assim uma forma de doação de nosso tempo e habilidades.

Temos a tendência a achar que apenas quando “largamos tudo para viver do Reino” ou quando “dedicamos mais tempo para Deus do que para o homem (ou trabalho)” é que estamos indo em direção ao lugar que Deus nos deu como missão.

Veja um caso que ocorreu com um jovem que foi meu funcionário no passado. Ele tinha excelente habilidade em Marketing Digital (atuava nesta área em minha empresa), fez um concurso público e passou para outra função, e por fim tinha um coração ardendo por “viver do Reino de maneira exclusiva”. Um dia voltou e me procurou com duas dores profundas: estava ganhando dinheiro e com estabilidade, mas infeliz com o que fazia; estava em sua igreja atuando com jovens, mas infeliz porque senti que deveria fazer mais. Sua solução? Largaria tudo para se dedicar a igreja.

Perceba: os conflitos pessoais (identidade) geravam dúvidas e conflitos no que fazer da vida (missão) e impactava em sua carreira e ministério (dons e chamado). Depois de muitas conversas e busca por respostas, ele compreendeu que poderia dentro do órgão público mover-se para área de Marketing e na igreja atuar com esta habilidade. Além disto, tem ajudado várias Startups (de forma remuneradas e por doação) a resolverem questões associadas a este tema. Ele tem uma carreira e exerce seu ministério.

Outro fato muito comum que também reflete muito esta realidade é o processo contrário: quando alguém vive plenamente uma habilidade que está associada a uma atividade da igreja e, por isto, não é visto como carreira. Acho que todos os pastores de carreira (os dedicados exclusivos e remunerados por isto) já passaram por esta situação. “Olá, a que você se dedica?”, perguntam. Ele responde convicto: “Sou Pastor!”. Normalmente a resposta é assim: “Nossa! Que legal. Glória a Deus! Mas eu perguntava qual seu trabalho”. Sereno, respondem: “sou Pastor!”.

Devemos sempre lembrar que a missão da Igreja é de mudar a cultura, moldar uma nova identidade, criar ambiente para mudança de mentalidade e estabelecer novos hábitos e comportamentos. Como faremos isto se seguimos acreditando que nossas habilidades e dedicação não são, na verdade, associados ao nosso chamado? Que precisamos desligar um para ligar o outro?

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Paradigma 3 - Negócio x Social

E por último, está o paradigma de que os projetos que desenvolvemos são negócios (fins lucrativos) ou são sociais (sem fins lucrativos). É comum diretamente acharmos que quando trabalhamos devemos ser sempre remunerados e quando fazemos algo associado à nosso chamado devemos necessariamente olhar como um projeto social.

Bom, percebe que quando desconstruirmos os dois paradigmas anteriores fica mais fácil percebermos com mais clareza este também não faz sentido. Uma vez que entendemos que vivemos todo tempo o Reino santificando tudo que fazemos e que em nossa profissão posso exercer claramente meu chamado, quando decidimos ter um projeto que lideramos, ser um negócio ou projeto social será muito mais consequência da decisão de forma monetária que o projeto será sustentado do que uma premissa da missão.

Uma padaria precisa vender pães para manter seu negócio saudável e funcionando (negócio). Mas eles podem abrir um projeto de ensinar adolescentes a fazer pães e esta produção ajudar pessoas em situação de rua (social).

Assim como podemos ter uma escola que promove mudança comportamental nas pessoas com a participação de seus fundadores de maneira voluntária dando palestras e pregações na igreja (social). Mas eles possuem formações avançadas com profissionais que geraram valor e precisam ser remunerados para manter um negócio saudável e funcionando (business).

Além disto, observe que tanto no intuito de gerar negócios quando de promover algo social, um problema comum e real está tendo uma solução adequada proposta por aquele grupo. E toda vez que isto acontece, estamos mudando o mundo para melhor. E podemos fazer isto implementando o Reino.

Sendo assim, todo projeto (negócio ou social) tem o poder de mudar o mundo e implementar o Reino, basta que consigamos associar a nossa missão de vida.

Por isto, na ENG buscamos idealizar, estruturar e viabilizar projetos que seja nossa identidade manifesta na área de influência que reflete nossa missão. E disto se trata empreender, que definiremos em seguida com mais detalhes .

Foi assim que a ENG resolveu adotar o modelo de Startup, para viabilizar Empreendimentos que dessem vida aos seus projetos, seja associado a negócios ou apenas de cunho social.

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Definições

Empreendedorismo

A Escola Nova Geração deseja despertar seu lado Empreendedor para que seus Projetos práticos (Projeto Sal e Luz) não sejam apenas ideias em um papel, mas ganhem estrutura e mudem o mundo com a missão ao qual foi chamado.

Ser ​EMPREENDEDOR significa ser um ​REALIZADOR​, que produz ​NOVAS IDEIAS através da congruência entre ​CRIATIVIDADE​ e ​IMAGINAÇÃO​.

Vamos analisar cada ponto de destaque desta definição feira pelo​SEBRAE para desvendar que todos nós somos Empreendedores:

● REALIZADOR

Quem efetivamente coloca um plano ou atividade em prática obtendo resultados disto. O realizador é capaz traduzir ideias em ações.

● NOVAS IDEIAS

Opiniões que questionam a realidade ou “status quo” atual de uma situação. É o primeiro passo para a criatividade e inovação. Fazer algo novo de uma maneira melhor ou mais eficiente.

● CRIATIVIDADE

Consiste em encontrar métodos ou objetos para executar tarefas de uma maneira nova ou diferente do habitual, com a intenção de satisfazer um propósito. A criatividade permite cumprir os desejos de forma mais rápida, fácil, eficiente ou econômica.

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Ver o impossível e o irreal. Sabe o profético? Os sonhos noturnos? Aquilo que achamos que apenas pelo milagre? Isto mesmo! Ter fé! Aquilo que não existe mas podemos visualizar.

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Startup

A Escola Nova Geração adotou o modelo de Startup para viabilizar os Projetos práticos (Projeto Sal e Luz) ao observar que os desafios são muito similares aos que os Empreendedores possuem.

STARTUP é uma ​EMPRESA que nasce a partir de um ​MODELO DE NEGÓCIO ÁGIL ​e ENXUTO​, capaz de gerar VALOR para seu ​CLIENTE resolvendo ​um PROBLEMA REAL​, do ​MUNDO REAL​. Oferece uma SOLUÇÃO​ ​ESCALÁVEL​ para o mercado e, para isso, usa ​TECNOLOGIA ​como ferramenta principal.

Vamos analisar cada ponto de destaque desta definição feira pela ​ABSTARTUPS (Associação Brasileira de Startups) para captar o poder por trás do modelo e traduzir para o foco de nosso trabalho:

● EMPRESA

Pelo dicionário, podemos compreender como uma organização econômica, civil ou comercial, constituída para explorar um ramo de negócio e oferecer ao mercado bens e/ou serviços. É uma entidade jurídica.

Vale lembrar que existem várias atividades empresariais, inclusive sem fins lucrativos. ● MODELO DE NEGÓCIO​ (Business Model)

Para o SEBRAE, o modelo de negócios é a forma como a empresa cria, entrega e captura valor. Em uma definição simples, seria a estratégia e execução por detrás do que se espera entregar como empresa. Você pode encontrar neste link​https://youtu.be/E4Vj0UxmGzEcomo o SEBRAE MG usa um exemplo Modelo de Negócios baseado em CANVAS, que exercitaremos em nosso curso mais à frente.

● ÁGIL​ (Agile)

Segundo João Ortega em seu artigo na Startse, “​a Metodologia Ágil coloca a satisfação do cliente com o produto acima de burocracias e planos preestabelecidos. Nesse sentido, o método ‘aceita’ o erro nas primeiras entregas. É mais eficiente entregar o protótipo de um produto de forma rápida, receber um feedback e realizar a manutenção do que buscar indefinidamente um ‘produto final’. Para tanto, o cronograma de entregas é fragmentado em etapas mais curtas”

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Metodologia Ágil é um conjunto de práticas para entender as demandas de um projeto, agir e realizar tudo com eficiência. Pode parecer óbvio que projetos devem ser assim, mas o tradicional comparado ao método ágil possuem diferenças conceituais importantes. Veja este vídeo de 5 minutos destacando os benefícios: ​https://www.youtube.com/watch?v=5oFzY1_-pXI ● ENXUTO ​(Lean)

A Endeavor cita que esse conceito (Lean), no universo da administração, envolve um trabalho de identificação e eliminação de desperdícios nos processos e está muito atrelado ao ambiente de startups de tecnologia.

“O Lean parte do princípio de que toda iniciativa precisa ser baseada no consumidor final. O propósito é criar valor para este público (...)” cita o CI&T. Vejam um vídeo sobre como Lean Digital é aplicado: ​https://youtu.be/TBWsvUrU37Q

● VALOR​ (Value)

Um diagrama bem simples nos ajuda a compreender o que é valor percebido pelo cliente:

● CLIENTE

Parece simples e intuitivo saber o que é um cliente. Mas a definição que quero destacar, para efeito de nosso projeto, é o indivíduo que recebe valor; aquele que está em busca de resolver um problema ou necessita de algo que respondemos através de nossa oferta de solução, e está disposto a investir (tempo, dinheiro etc) por isto, e percebe este valor com o que entregamos para ele.

Em um modelo de Startup tudo gira em torno do cliente, e não daquilo que temos a oferecer. Perceba que o produto ou serviço só faz sentido se ele gera um valor para o cliente. Logo, nosso conceito inicia de trás para frente: O que o cliente precisa? Qual problema ele busca resolver?

O Cliente, por fim, será todo aquele que possui, não somente necessidades semelhantes, mas um perfil que percebe este valor no que provemos. Para isto é necessário compreender o perfil

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ideal de cliente, que usualmente desenhamos através de “personas” e falaremos com mais detalhes para frente.

Um dos princípios é que todo cliente paga pela resolução do problema que precisa resolver. Para efeitos de negócios esta é a realidade. Mas podemos considerar também, em projetos sociais, alguém que tem um problema e podemos lhe prover uma solução, sendo a forma de monetização não vindo do beneficiário direto.

● PROBLEMA REAL

Aquilo que é a origem de toda consequência do caos gerado. Está ligado à dor real que a pessoa, organização ou situação foco possui. Normalmente não está facilmente aparente e a maioria das soluções propostas terminam não sendo eficientes. As maiores disrupções tecnológicas ocorrem quando temos algo inovador para resolver um problema real mapeado.

● MUNDO REAL

Não é um cenário de hipótese construído nas salas de reuniões de planejamento. É quando saímos às ruas e vemos a situação real evidente. Comumente moldamos nossas soluções para resolver problemas e cenários ideais. Só quando testamos no mundo real que podemos provar a eficiência de nossa solução e compreender o real valor percebido.

● SOLUÇÃO

Quando encontramos uma resposta para um problema que gere valor direto ao cliente, temos uma solução. É um conjunto de bens ou serviços que responde à necessidade ou dor de um indivíduo ou organização trazendo resposta ao seu problema. Todos os dias somos desafiados a gerar novas soluções para resolver novos problemas. E também sempre poderemos encontrar uma nova solução para um problema já conhecido.

● ESCALÁVEL

É toda vez que conseguimos replicar a resposta (ou solução) para um problema (dor) para um grupo maior de indivíduos ou organizações (cliente) que captaram similar resultado (valor). No final, significa também reproduzir repetidamente em grandes quantidades o que te dá ganho de escala e produtividade sem demandar mais recursos (tempo, dinheiro etc) na mesma proporção.

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● MERCADO

Quando identificamos um grupo similar de indivíduos e organizações (cliente) que possuem características similares (personas) e com propensão a resolvermos problemas (solução) para todo este grupo (escalável) temos um mercado endereçável para nossa proposta de valor.

Após lograrmos êxito resolvendo problemas de pequenos grupos, partimos para compreender qual o potencial em escala para alcançar similares. Neste momento começamos a entender o tamanho e características do que chamamos de mercado.

● TECNOLOGIA

Componente vital de uma Startup. Responsável por consolidar a solução e entregar ao cliente de maneira mais fácil, intuitiva, econômica, veloz, interativa, dinâmica, conectada, escalável e eficaz por meio de dispositivos que interagem com indivíduos ou organização de maneira sistêmica. Pode ser um aplicativo, um site, um sistema, um gadget etc.

Conclusão e Próximos Passos

Não se assuste! Talvez tudo seja muito novo para você. Mas vamos explorar nas próximas aulas cada tópico com mais critério e aplicar de maneira apropriada. Por ora, busque conectar os pontos e perceber que falarmos de Startup não é apenas coisa de “nerd” ou “jovem universitário”, mas uma poderosa visão para nos auxiliar a transformar sonhos e ideias em ações práticas e sustentáveis.

Busque no Espírito Santo a direção necessária para visualizar um mundo cada vez mais aberto ao Empreendimento. Empreendedor não é empresário. Podemos Empreender em todos os aspectos de nossa vida: trabalho, faculdade, igreja, família etc. Estes novos parâmetros ajudarão a romper em todas as áreas de sua vida. Permita-se descobrir seu lado empreendedor.

Todos os dias, em todas as situações de nossas vidas, estamos buscando resolver problemas. Projetos de médio e longo prazo precisam de estratégia, plano e execução validada para que os recursos sejam usados apropriadamente e, se possível, de maneira escalável. Esta é a ferramenta que queremos lhes proporcionar.

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Nossa próxima aula vamos tratar exatamente disso: como minha missão está diretamente ligada a ajudar pessoas a resolverem problemas que minhas habilidades podem promover uma solução?

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Bônus para alunos avançados

Aqui deixaremos nossa contribuição aos ​alunos mais avançados​. Segundo o Gartner, um modelo completo pode ser observado e conectado de maneira contínua em 3 etapas dos pontos básicos da definição de startup.

Three-legged stool: Design Thinking, Lean Startup, Agile

Veja este vídeo (em inglês) intitulado​“Three-legged stool: Design Thinking, Lean Startup, Agile​” https://www.youtube.com/watch?v=xJ-j8lpOl7Y e potencialize seu conhecimento com os componentes que já conhece.

Summary

Business model and technology innovations are relentless, as each organization must learn and experiment to develop products, services and new ways of working. EA and technology innovation leaders must use a combination of iterative, experimental methodologies to support digital innovation efforts.

Analysis

Innovation Demands a Combination of Iterative, Experimental Approaches:

o Use Design Thinking to Understand the Customer and Discover the Real Need o Evolve the Innovation Using Lean Startup

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Bibliografia

ABSTARTUPS https://abstartups.com.br/definicao-startups/ ACE STARTUPS https://acestartups.com.br/quem-de-fato-e-seu-cliente/ ADMINISTRADORES.COM https://administradores.com.br/artigos/o-que-e-criatividade AGENDOR BLOG https://www.agendor.com.br/blog/como-criar-valor-para-o-cliente/ CI&T https://ciandt.com/br/pt-br/article/lean-o-que-e-quando-surgiu-e-como-pode-impactar-sua-empresa Endeavor https://endeavor.org.br/estrategia-e-gestao/lean-startup/ Gartner https://www.gartner.com/ Instituto Jetro http://www.institutojetro.com/artigos/3/reflexao/327/secular-x-espiritual

RIES​, Eric – A Startup Enxuta – 1a Edição – Editora Sextante

RIES​, Eric – O Estilo Startup – 1a Edição – Editora Sextante

SEBRAE

https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/o-que-e-ser-empreendedor,ad17080a3e107410VgnVCM1000003b74010aRCRD

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Referências

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