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Aluno(a):... 22/11/2013

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Academic year: 2021

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Caderno  de  Redação  

1º  ano  –  Ensino  Médio  

  Aluno(a):...   22/11/2013        

Este  Caderno  de  Redação  segue  as  novas  diretrizes  estabelecidas  pela  portaria  nº  109,  emitida  em  27/05/2009,  no  Diário  Oficial  da  União,  para  realização  do   texto  dissertativo  na  Avaliação  Bimestral  do  Colégio  Trilíngue  Inovação,  de  acordo  com  o  Exame  Nacional  do  Ensino  Médio  (Enem).  Desta  forma,  os  critérios  de   avaliação  para  correção  do  texto  são:  adequação  ao  tema,  coesão,  coerência,  argumentação  e  uso  da  norma  culta.      

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  Caro  aluno,  

  O  tipo  de  texto  eleito  para  esta  redação  é  a  dissertação.  Uma  dissertação  consiste  numa  produção   analítica   sobre   o   tema   proposto.   É   o   tipo   de   composição   na   qual   expomos   ideias   gerais,   seguidas   de   apresentação  de  argumentos  que  as  comprovem.  A  dissertação  não  fala  de  pessoas  ou  fatos  específicos,   mas   analisa   os   assuntos.   Desta   maneira,   você   deve   defender   uma   opinião   sobre   o   tema   exigido   e   não   pode   ser   neutro   quanto   ao   assunto   em   questão.   As   opiniões   não   serão   julgadas,   mas   sim   avaliadas   se   estão  explicadas  e  defendidas  com  coerência  e  lógica.    

  Para   que   a   redação   atenda   aos   critérios   estabelecidos,   a   apresentação   visual,   o   conteúdo   e   a   estrutura   do   texto   devem   estar   em   harmonia.   Ninguém   pode   exigir   que   você   escreva   bem,   pois   isto   pressupõe   talento;   o   que   desejamos   é   que   escreva   certo.   Assim,   para   correção   do   texto,   serão   observadosos  seguintes  critérios:  adequação  ao  tema,  coesão,  coerência,  argumentação  e  norma  culta,   que  apresentados  abaixo:    

Adequação  ao  tema:  o  redator  deve  manter-­‐se  atento  ao  tema  proposto  e  evitar  fugir  dele.  

Coesão:   é   a   conexão   interna   entre   as   várias   partes   de   um   texto.   É   o   que   torna   o   texto   articulado,   diferenciando-­‐o  de  um  amontoado  caótico  de  palavras  e  parágrafos.  

Coerência:  ocorre  quando  as  informações  se  harmonizam  no  texto  e  com  o  conhecimento  que  temos  da   realidade.  As  ideias  devem  estar  interligadas  de  maneira  lógica,  por  isso  não  se  deve  propor  uma  opinião   no  início  do  texto  e  desmenti-­‐la  no  final.      

Argumentação:   é   a   relação   que   se   faz   entre   os   fatos,   teses,   estudos,   opiniões,   problemas   e   possíveis   soluções  a  fim  de  embasar  determinado  pensamento  ou  ideia.  

Norma   Culta:   o   redator   precisa   usar   a   língua   portuguesa   de   maneira   adequada,   utilizando   termos   correntes   com   significados   adequados.   É   importante   que   fique   atento   à   concordância,   à   regência,   à   colocação  pronominal,  à  grafia  correta  das  palavras,  à  separação  silábica,  o  assinalamento  da  crase  e  à   pontuação,  segundo  a  norma  culta.  

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Instruções  

 

1.Para  realizar  o  texto  você  utilizará  este  Caderno  de  Redação.  

2.Ao  finalizar  o  texto,  entregue  este  Caderno  de  Redação,  devidamente  preenchido.  

3.O  aluno  que  perturbar  ou  descumprir  quaisquer  orientações  do  professor  terá  seu  texto  eliminado.   4.Qualquer  irregularidade  deve  ser  comunicada  ao  professor.  

5.Utilize  terceira  pessoa,  priorizando  a  linguagem  impessoal.   6.Utilize  caneta  esferográfica  azul  ou  preta.  

7.  É  vetado  o  uso  de  corretivo.  

Coletânea  de  textos  I  

Leia os textos da coletânea e siga as instruções:

Recursos energéticos disponíveis no Brasil Cláudio Mendonça*

Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação A energia movimenta a indústria e os meios de transporte, viabiliza as atividades comerciais e de serviços e alimenta uma parafernália de equipamentos domésticos e pessoais, como os telefones celulares, os relógios à bateria, equipamentos de som, computadores e eletrodomésticos. É transportada por gasodutos, linhas de transmissão, rodovias, ferrovias e navios. No entanto, a energia encontrada na natureza precisa ser transformada nas refinarias de petróleo, nas usinas hidrelétricas, nas termelétricas, nas termonucleares; nas carvoarias que transformam a lenha em carvão vegetal; etc.

Em uma época em que o aquecimento global e a poluição ambiental são fatos incontestáveis, a

necessidade de alteração da matriz energética tornou-se prioritária. Há consenso de que a solução desta questão ambiental e o controle sobre o risco de escassez de energia num futuro não distante estão no

desenvolvimento e na maior utilização de fontes não convencionais.

Fontes convencionais ou alternativas são aquelas que ainda são utilizadas em pequena quantidade e que estão em fase de desenvolvimento para a obtenção de maior eficácia, como é o caso da energia solar, da biomassa, dos ventos, do hidrogênio, entre outras.

Cláudio Mendonça é professor do Colégio Stockler e autor de "Geografia Geral e do Brasil" (Ensino Médio) e "Território e Sociedade no Mundo Globalizado" (Ensino Médio).

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Proposta I

Produção energética brasileira: é possível conciliar expansão, desenvolvimento social e sustentabilidade?

Proposta II

Considerando o caráter motivador dos textos da coletânea I e os seus conhecimentos, escreva um texto

dissertativo-argumentativo respondendo à pergunta da Manchete do texto I:

Quais os efeitos de uma possível crise energética no Brasil.

Coletânea de textos II

 

Redija seu texto com base na temática dos três excertos abaixo.

Fica claro, então, que, acima de tudo, é a leitura que enche o leitor de informações, de subsídios, de vocabulário, dá-lhe visão de mundo, dá-lhe um arcabouço de idéias. O

leitor, por sua vez, selecionará, organizará, refutará e formará suas idéias para depois escrever. (...)

Adaptado de BUSSARELLO, Jorge Marcos. A  máscara  e  a  escrita. Blumenau: Edifurb, 2004. p. 50-51.

Rosálio chega contente, procura a caixa dos livros que, no colo, é sua mesa, pede que lhe dê o lápis, o caderno e paciência, que hoje, a manhã todinha, ficou sozinho num canto da obra, numa tarefa, sem ter com quem conversar, sozinho para matutar à vontade

sobre o segredo das letras e a arte de ler e escrever. Adaptado de REZENDE, Maria Valéria. O  vôo  da  guará  vermelha. Rio

de Janeiro: Ed. Objetiva, 2005. p. 78-79.

PROCURO A PALAVRA PALAVRA Procuro desenhos

Dentro da palavra. Sonoros desenhos, tácteis, Cheiros, desencantos e sombras.

Esquecidos traços. Laços. Escritos, encantos reescritos.

[...]

Palavras são seda, aço.

Cinza onde faço poemas, me refaço. [...]

Adaptado de BELL, Lindolf. O  código  das  águas. 3. ed. São Paulo: Global Editora, 1994. p. 17-

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As relações entre poder e linguagem já foram abordadas por muitos autores e expressam uma preocupação com a questão cultural na sociedade moderna. A linguagem não é neutra e nem está

acima das lutas sociais, mas, ao contrário, é perpassada por estas lutas, é expressão delas e toma parte nelas. Um conjunto de pensadores contribuiu, de uma forma ou de outra, para pensar as relações entre linguagem e poder, tal como Foucault (1996); Bakhtin (1990); Fromm (1979); entre

outros. No entanto, os aspectos envolvidos no interior da relação linguagem e poder são muitos e nem todos foram enfatizados. Assim, Foucault focaliza a questão da censura no discurso; Bakhtin analisa a luta de classes em torno dos signos; Fromm observa a existência de um filtro social do

discurso; e assim por diante. A nossa pretensão, no presente texto, é abordar a questão da linguagem e poder relacionada com as relações internacionais, bem como apontar para uma

perspectiva de superação da dominação linguística.

Nildo Viana, disponível em: http://br.monografias.com/trabalhos914/linguagem-poder-relacoes/linguagem-poder-relacoes.shtml

Com base nos textos motivadores e em suas vivências pessoais, escreva um texto dissertativo argumentativo abordando um dos seguintes temas:

Proposta III - “Lingua (gem) e poder”

Proposta IV – “A redação é uma forma coerente de avaliação do aluno para o vestibular?”

Proposta V (UNICAMP)  

Em  toda  sociedade  convivem  gerações  diversas,  que  se  relacionam  de  formas  distintas,  exigindo  de  todos  o   exercício  contínuo  de  lidar  com  a  diferença.  

 

   

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época,  que  viveram  os  mesmos  acontecimentos  sociais  durante  a  sua  formação  e  crescimento  e  que  partilham  a  

mesma   experiência   histórica,   sendo   esta   significativa   para   todo   o   grupo.   Estes   fatores   dão   origem   a   uma   consciência   comum,  que  permanece  ao  longo  do  respectivo  curso  de  vida.  A  interação  de  uma  geração  mais  nova  com  as  precedentes   origina   tensões   potencializadoras   de   mudança   social.   O   conceito   que   aqui   está   patente   atribui   à   geração   uma   forte   identidade   histórica,   visível   quando   nos   referimos,   por   exemplo,   à   “geração   do   pósguerra”.   O   conceito   de   “geração”   impõe  a  consideração  da  complexidade  dos  fatores  de  estratificação  social  e  da  convergência  sincrônica  de  todos  eles;  a   geração  não  dilui  os  efeitos  de  classe,  de  gênero  ou  de  raça  na  caracterização  das  posições  sociais,  mas  conjuga-­‐se  com   eles,  numa  relação  que  não  é  meramente  aditiva  nem  complementar,  antes  se  exerce  na  sua  especificidade,  ativando  ou   desativando  parcialmente  esses  efeitos.  

(Adaptado  de  Manuel  Jacinto  Sarmento,  Gerações  e  alteridade:  interrogações  a  partir  da  sociologia  da  infância.  Educação  e   Sociedade,  Campinas,  vol.  26,  n.  91,  p.  361-­‐378,  Maio/Ago.  2005.  Disponível  em  http://www.cedes.unicamp.br)  

   

     

 

A  partir  do  advento  do  computador,  as  empresas  se  reorganizaram  rapidamente  nos  moldes  exigidos  por  essa   nova  ferramenta  de  gestão.  As  organizações  procuraram  avidamente  os  “quadros  técnicos”  e  os  encontraram  

na   quantidade   demandada.   Os   primeiros   quadros   “bem   formados”   tiveram   em   geral   carreiras   fulminantes.   Suas   trajetórias  pessoais  foram  tomadas  como  referência  pelos  executivos  mais  jovens.  Aqueles  “grandes  executivos”  foram   considerados  portadores  de  uma  “visão  de  conjunto”  dos  problemas  empresariais,  que  os  colocava  no  campo  superior   da   “administração   estratégica”,   enquanto   o   principal   atributo   da   nova   geração   passa   a   ser   a   contemporaneidade   tecnológica.  Os  constrangimentos  advindos  do  choque  geracional  encarregaram-­‐se  de  fazer  esses  “jovens”  encarnarem   essa   característica,   dando   a   esse   trunfo   a   maior   rentabilidade   possível.   Assim,   exacerbaram-­‐se   as   diferenças   entre   os   recém-­‐chegados  e  os  antigos  ocupantes  dos  cargos.  No  plano  simbólico,  

toda  a  ética  construída  nas  carreiras  autodidatas  é  posta  em  xeque  no  conflito  que  opõe  a  técnica  dos  novos  executivos   contra   a   lealdade   dos   antigos   funcionários   que,   no   mais   das   vezes,   perdem   até   a   capacidade   de   expressar   o   seu   descontentamento,  tamanha  é  a  violência  simbólica  posta  em  marcha  no  processo,  que  não  se  trava  simplesmente  em   cada  ambiente  organizacional  isolado,  mas  se  generaliza.  (Adaptado   de   Roberto   Grün,   Conflitos   de   geração   e   competição   no   mundo  do  trabalho.    

Cadernos  Pagu.  Campinas,  vol.  13,  p.  63-­‐107,  1999.)  

 

 

  Ao  longo  da  década  de  1990,  a  renda  das  famílias  brasileiras  com  filhos  pequenos  deteriorou-­‐se  com  relação  à   das  famílias  de  idosos.  Ao  mesmo  tempo,  há  crescentes  evidências  de  que  os  idosos  aumentaram  sua  

responsabilidade  pela  provisão  econômica  de  seus  filhos  adultos  e  netos.  

 

 (Ana  Maria  Goldani,  Relações  intergeracionais  e  reconstrução  do  estado  de  bem-­‐estar.  Por  que  se  deve  repensar  essa  relação  para  o  Brasil,  pp.  211.  Disponível  em  

http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/PopPobreza/GoldaniAnaMariaCapitulo7.pdf).  

 

   

 

As  relações  intergeracionais  permitem  a  transformação  e  a  reconstrução  da  tradição  no  espaço  dos  grupos   sociais.  A  transmissão  dos  saberes  não  é  linear;  ambas  as  gerações  possuem  sabedorias  que  podem  ser  

desconhecidas  para  a  outra  geração,  e  a  troca  de  saberes  possibilita  vivenciar  diversos  modos  de  pensar,  de  agir   e  de  sentir,  e  assim,  renovar  as  opiniões  e  visões  acerca  do  mundo  e  das  pessoas.  As  gerações  se  renovam  e  se   transformam  reciprocamente,  em  um  movimento  constante  de  construção  e  desconstrução.    

(Adaptado  de  Maria  Clotilde  B.  N.  M.  de  Carvalho,  Diálogo  intergeracional  entre  idosos  e  crianças.  Rio  de  Janeiro.  PUC-­‐RJ,  2007,  p  52.)  6)   http://humornainformatica.blogspot.com/2008/05/videogame-­‐para-­‐terceira-­‐idade.html  

     

Leia  a  coletânea  e  elabore  sua  dissertação  a  partir  do  seguinte  recorte  temático:  

 

“A  relação  entre  gerações  é  frequentemente  caracterizada  pelo  conflito.  Entretanto,  há  outras  formas  de   relacionamento  que  podem  ganhar  novos  contornos  em  decorrência  de  mudanças  sociais,  tecnológicas,  políticas  e  

culturais.”  

 

Instruções:  

1.  Discuta  formas  pelas  quais  se  estabelecem  as  relações  entre  as  gerações.   2.  Argumente  no  sentido  de  mostrar  que  essas  diferentes  formas  coexistem.  

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3.  Trabalhe  seus  argumentos  de  modo  a  sustentar  seu  ponto  de  vista.

OBSERVAÇÕES:

Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa; Deve ter uma estrutura dissertativo-argumentativo;

Não deve estar redigido em forma de poema (versos) ou narração;

 

Mobilize   argumentos,   levante   fatos,   dados   e   exemplos   que   comprovem   seu   ponto   de   vista   e  

validem  a  sua  opinião.  Observação:  Dê  um  título  sugestivo  e  criativo  à  sua  redação,  utilize  no  mínimo  

20   e   no   máximo   30   linhas,   produzindo   um   texto   integrado,   estruturado,   organizado   e   coerente.   Fundamente   suas   ideias   com   argumentos,   sem   sair   do   tema.     Não   esqueça   de   observar   as   cinco   competências  avaliadas  na  redação  do  ENEM,  apresentando  proposta  de  intervenção.  

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