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LINUX VS. WINDOWS: A ESCOLHA

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Linux vs. Windows: A escolha Pág. 1 de 5

LINUX VS. WINDOWS:

A ESCOLHA

por

Nuno Ricardo da Silva Centeio

ncenteio@student.dei.uc.pt Departamento de Engenharia Informática Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra

Sumário. Apresenta-se, de forma sintética, um guia para a escolha entre o sistema operativo Windows e Linux. Para

isso, referem-se os diferentes tópicos que levam a uma escolha consciente. Viu-se que numa empresa existe a neces-sidade de uma solução baseada em Linux enquanto que um utilizador comum precisa de reflectir sobre o conjunto dos tópicos. Pretende-se que este texto ajude o utilizador a ponderar bem a sua decisão.

Palavras chave. Linux vs. Windows, Linux, Windows, Sistema Operativo, SO, OS.

1. Introdução

Existe uma polémica muito grande nos dias de hoje sobre qual o melhor Sistema Operativo. Um sistema operativo tem, como tudo, os seus pontos fracos e pontos fracos. O utilizador tem que tentar encontrar a solução que melhor se adeque às suas necessidades. O presente texto pretende ser, para o utilizador, um guia bastante sucinto sobre como escolher um sistema operativo e o porquê dessa escolha. Por último, veremos o caso de uma empresa que é bastante mais sensível a este assunto.

Começarei por definir alguns pontos que são importantes para a compreensão de certos aspectos do artigo e só depois passarei para os pontos fulcrais da escolha.

2. O que é um Sistema Operativo (SO)?

Muitas vezes ouvimos falar de sistemas operativos mas ao ouvir falar deles substituímos, inconscientemente, o nome Sistema Operativo por um dos três sistemas operativos mais conhecidos: Microsoft® Windows, Linux e Mac OS X.

Um sistema operativo é o responsável pelo controlo do computador e dos seus dispositivos de entrada e saída; é o interface entre nós, utilizadores, e o hardware. O SO tem a responsabilidade de fazer as coisas funcionar na perfeição sem que o utilizador tenha que se preocupar com o que se está a passar entre o SO e o hardware.

Um sistema operativo está munido de algumas características que têm uma enorme influência na sua escolha, tais como:

1. GUI – Graphical User Interface – Contêm

gráficos e botões para uma fácil navegação no sistema;

2. Multi-utilizador – Multiuser – Permite a

vários utilizadores usar o mesmo computador simultâneamente;

3. Multi-processamento – Multiprocessing –

Suporta a utilização de vários processadores no mesmo computador;

4. Multi-tarefas – Multitasking – Capacidade

de controlar vários processos a agir concorrentemente no mesmo computador; 5. Multi-threading – Capacidade de ter várias

partes do mesmo software a executar concorrentemente;

Ambos os sistemas operativos retratados neste artigo suportam todas as características acima descritas, nas suas versões actuais.

3. Linux

Linux é um sistema operativo gratuito, disponível pela licença pública GNU, que é descrita, resumidamente, no ponto seis. Foi desensolvido por Linux Torvalds e alguns amigos em 1991. Actualmente o Kernel de Linux corre em inúmeras plataformas incluindo a Intel® e Alpha. As primeiras versões eram bastante limitadas mas, actualmente, já possui todas as características necessárias a um sistema operativo.

4. Windows

Windows é um sistema operativo criado pela Microsoft®. O Windows, desde a sua primeira versão, eliminou a necessidade de escrita de comandos na linha de comandos, num estilo MS-DOS®, utilizando o rato, botões, caixas de diálogo, entre outros.

5. GPL

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Linux vs. Windows: A escolha Pág. 2 de 5 GNU é um projecto lançado em 1984 com o intuito

de desenvolver um sistema operativo que seja, no seu todo, software livre. O software livre elimina os medos que os utilizadores têm em executar o programa, estudar o funcionamento do programa e adaptá-lo às nossas necessidades, distribuir cópias para ajudar, por exemplo, o nosso vizinho, melhorar o programa e torná-lo público distribuindo, também, o seu código-fonte. Variantes do sistema operativo GNU, que usam o kernel Linux, são, actualmente, usadas em grande escala. Esse sistema operativo GNU é geralmente chamado Linux ou GNU/Linux System.

6. A escolha

Actualmente, existem demasiados medos em relação à escolha de um sistema operativo que se adapte à necessidade de cada utilizador. Descrevem-se alguns pontos fulcrais que levam à escolha de um sistema operativo que melhor se adequa a cada utilizador. GUI. Antes, convêm esclarecer que Linux é um kernel, um sistema operativo; este não é um ambiente completo tal como o Windows. O Windows têm um único interface gráfico (embora existam variações desse interface entre versões, normalmente estas são transparentes para o utilizador). Em contraste, o Linux não traz nenhum ambiente gráfico incorporado. No entanto, os utilizadores podem escolher entre inúmeros ambientes gráficos, gratuitos ou comerciais, tais como o Gnome e KDE. Infelizmente esta solução traz problemas para os programadores. Ao programar uma aplicação para Windows sabe-se que só existe um ambiente gráfico e apenas se tem uma biblioteca que se pode utilizar; em Linux o programador tem que prever que a sua aplicação poderá ser executada em vários ambientes. Na prática, os programadores escolhem um ou dois ambientes alvo e só garantem o funcionamento nesses ambientes. A questão dos múltiplos ambientes gráficos é uma das diferenças básicas entre ambos os sistemas operativos; o único interface do Windows agrada a milhões de pessoas e funciona para milhares de aplicações. Porque é que Linux tem que ser diferente?

Preço. É sem dúvida outro dos factores importantes

na escolha de um sistema operativo. Actualmente podemos encontrar o Microsoft® Windows XP (uma licença) por cerca de 150 e o Microsoft® Windows Server 2003 (cinco licenças) por cerca de 750 ; é um preço razoável para um sistema operativo que tem características únicas. No entanto, a maioria das variantes de Linux estão disponíveis gratuitamente, tais como o Fedora Core e Mandrake, ou a um preço muito mais baixo que o Microsoft Windows

Simplicidade. Existe um perfil de utilizador comum.

Estes utilizadores são a maioria no conjunto de todos os utilizadores e o sistema operativo Windows é desenvolvido tendo isso em conta. Os utilizadores preferem ter uma aplicação (ou sistema operativo) que funcione, que seja simples e directo a uma

aplicação que tenha milhares de funcionalidades que eles nem eles próprios consigam explorar na totalidade. Espera-se também que a aplicação em causa obedeça a um standard. Todas as aplicações para Windows, dignas, têm um standard que dita que:

A aplicação que o utilizador vai instalar vai funcionar, garantidamente, no seu computador mesmo antes de ele comprar essa aplicação;

A aplicação tem que funcionar em conjunto com outras aplicações já instaladas no computador. Por ex: não faz sentido ter que desinstalar o Wordpad ou o bloco de notas para instalar o Microsoft® Office;

Tem que haver um programa de desinstalação que remova toda a aplicação. Essa remoção deve preservar os dados que o utilizador gerou ou então deverá perguntar se quer ou não preservar os dados;

Deve ser actualizável automaticamente, transferindo, por exemplo, actualizações da Internet, ou manualmente, comprando, por exemplo um pacote de actualizações. Embora haja uma quantidade elevada de aplicações para Linux nem todas obedecem aquele standard. A instalação de uma aplicação em Linux pode tornar-se uma fonte de problemas não só para o correcto funcionamento do sistema operativo e das aplicações já instaladas como também para o utilizador (experimentem estar três dias a instalar um programa!). É frequente, durante a instalação de uma aplicação, haver, pelo menos, um erro que implica um conhecimento, embora escasso, de programação para poder identificar o erro; sem esse conhecimento o utilizador, por si só, nunca conseguirá instalar o programa e acabará por desistir. Um programa instalado em Linux não cria icones, atalhos no ambiente de trabalho e nem outras regalias a que os utilizadores de Windows estão habituados.

Assim, podemos já aqui criar um ponto de escolha. É notório que um utilizador comum não quer ter problemas na utilização do sistema operativo e muito menos na instalação das aplicações; se assim for aconselha-se a utilização de sistemas operativos mais user-friendly como é o caso do Windows. Caso contrário deve-se usar Linux; além de termos, inevitavelmente, mais problemas na sua utilização estamos a contribuir para o seu progressso e também estamos a tornar-nos mais cultos na medida em que vamos tentar resolver os problemas.

Estabilidade. É indiscútivel o facto do Linux ser

mais estável que qualquer outro sistema operativo. Uma boa distribuição de Linux pode permitir que um computador não seja reiniciado dias, semanas, meses ou mesmo vários anos.

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Linux vs. Windows: A escolha Pág. 3 de 5

A Microsoft tem feito bastantes e bons progressos para que o seu sistema operativo atingisse a mesma capacidade de estabilidade mas esse valor ainda não foi alcançado. Entenda-se que, ao falar de estabilidade, refiro-me a computadores que têm actividade; Não podemos comparar um computador com Linux em actividade com um computador em Windows sem ter qualquer actividade.

Em Linux não há o famoso ecrân mortal, também conhecido por erro do ecrân azul. Neste sistema operativo qualquer anomalia que ocorra é rapidamente (dependendo do conhecimento de cada um) detectada e/ou resolvida porque são impressas informações para a shell (onde executamos a aplicação) que são bastante úteis. Em Windows não existe uma shell onde se introduzem comandos e por isso a aplicação tem que prever qualquer erro que possa ocorrer e tratá-lo para, no mínimo, o utilizador tenha conhecimento dele. Esse tipo de mensagens podem ser observadas na imagem abaixo.

Aplicações e custo. Antes de mais convêm esclarecer

que um programa escrito em Linux não poderá ser executado em Windows e vice-versa.

Existe muito mais liberdade de escolha da aplicação que se prentende para Linux. Por exemplo: para a aplicação eMule do Windows existem pelo menos duas versões para Linux: aMule e xMule. Para o Microsoft® Office também existe uma boa solução: OpenOffice (por sinal é o que está a ser usado para a escrita deste artigo: vêm diferenças?).

O facto de existir muitas aplicações para o mesmo efeito pode ser frustante para o utilizador porque implicará uma escolha de entre um leque alargado de opções. Normalmente não há uma que faça exactamente tudo, ou mais, que uma aplicação de Windows. Note-se, no entanto, que as aplicações de Windows geralmente não são gratuitas o que implica que existe uma pessoa ou uma equipa a programarem aquela aplicação e por isso tiram algum proveito (monetário) do software que estão a realizar e ganham também motivação para continuar o desenvolvimento; em Linux as aplicações são normalmente distribuídas sobre a licença GPL o que implica que são gratuitas e

podem ser distribuídas livremente. Esta opção acarreta pelo menos duas vantagens e uma desvantagem: é gratuito e qualquer pessoa pode instalar e usar; pode-se ajudar a desenvolver esse software já que o código fonte também é distribuído; esta última vantagem pode ser tornada uma desvantagem: esse código-fonte pode ser alterado com o intuito de prejudicar a aplicação e causar o mau nome da aplicação forçando os utilizadores a mudar de aplicação ou de sistema operativo.

Hardware. Um utilizador quer comprar um

dispositivo novo, instalá-lo no computador e poder começar a usá-lo. Se é um utilizador que quer estar sempre actualizado, a nível de hardware, e usar Linux então esqueça pois, a menos que o dispositivo venha munido de drivers para Linux, não o conseguirá pôr a trabalhar, excepto se o próprio utilizador programar os drivers. Não existe um dispositivo que não traga drivers para funcionar completamente em Windows; Devido às altas incompatibilidades existentes no Linux os fabricantes não estão dispostos a programar drivers para Linux e arriscarem-se a receber reclamações de utilizadores que compraram o seu produto convencidos de que funcionaria a 100% na sua distribuição de Linux e isso não aconteceu. Existem, geralmente, programadores que desenvolvem drivers mais gerais, isto é, não estão a pensar num dispositivo concreto mas no chipset que ele usa. O chipset usado num dispositivo, mesmo de fabricantes diferentes, pode ser igual ou semelhante e por isso eles só precisam de se concentrar nesse chipset pois é nele que se baseia toda a placa. Por exemplo: a placa wireless Asus® WL-107g e a Conceptronics® 54g utilizam ambas o mesmo chipset, Ralink, e, por isso, existe um driver capaz de reconhecer e pôr a funcionar as duas placas. Estes drivers podem não explorar todas as funcionalidades que o dispositivo oferece mas faz a placa funcionar com, pelo menos, a sua função principal. No exemplo acima descrito os drivers não suportam a função de Ad-Hoc mas suportam o uso por infraestrutura, que é geralmente o que se pretende.

À semelhança do que se fez com a questão da simplicidade pode-se também aqui criar, desde já, um ponto de escolha: se o utilizador quer ter um computador última geração então Linux não é a escolha mais correcta.

Segurança. Este é um assunto de extrema relevância.

Qualquer utilizador necessita de uma garantia em como os seus dados estão seguros contra maus olhares e problemas físicos. Em relação a problemas físicos, como por exemplo, a danificação do disco rígido, não se pode fazer nada que seja 100% eficaz mas existem já mecanismos capazes de recuperar os dados, como por exemplo o RAID.

Todos nós ouvimos no telejornal ou na rádio notícias de que foi descoberto um novo vírus para Windows. Uptime de 52 dias num sistema Linux

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Linux vs. Windows: A escolha Pág. 4 de 5 “It's easy for Free Software users to laugh at the

mis-fortunes of their Windows-using colleagues as they suffer through the virus du jour…”

Joe Pranevich

Por muito que a Microsoft® tente o seu sistema operativo será sempre falível de problemas de segurança por uma simples razão: é o sistema operativo mais usado em todo o mundo, diria até em todo o planeta e, por isso, existe uma maior tentação para descobrir as suas falhas porque se sabe, à partida, que vai prejudicar muitos mais utilizadores. Tornado público um erro de segurança, a Microsoft vê-se forçada a realizar um update para corrigir esse problema. Normalmente, essa correcção demora uns dias ou até mesmo semanas dado que apenas os programadores da Microsoft® têm acesso ao código do sistema operativo o que implica demoras. Este fenómeno não acontece no sistema operativo Linux devido à enorme comunidade a desenvolver e a melhorar o Kernel. O Kernel também é distribuído sob a licença GPL e portanto podem ser feitas alterações ao mesmo. Alterações essas que podem ser melhoramentos ou correcções de problemas de segurança. Quando um programador corrige um erro no Kernel envia ao dono (programador que disponibilizou a versão com o suposto problema) as suas alterações e o dono decidirá se deve ou não lançar aquela actualizações(patch). Ao ser lançada uma nova versão do Kernel todos os utilizadores acabarão por ter conhecimento dado que a informação é difundida rapidamente através de foruns, BBS’s, mailing lists, newsgroups, etc.

Embora esta solução seja, à primeira vista, a melhor ela traz consigo um grande problema. As actualizações para Windows são instaladas automaticamente sem que o utilizador tenha qualquer tipo de interacção com a instalação enquanto que a instalação de um novo Kernel (ou um patch) em Linux requer elevados conhecimentos de programação e do sistema operativo porque é necessário construir, compilar e tornar arrancável esse novo kernel.

Existe, no entanto, outra vertente da segurança dos dados. Um problema de segurança em Windows permite, regra geral, a um intruso ter autorização de escrita (e, portanto, apagar) ficheiros. Esses ficheiros podem ser vitais para o arranque do, sistema operativo. Em Linux existe uma “política” bastante forte em relação a utilizadores e grupos de utilizadores. Um utilizador é dono dos seus ficheiros e é livre para dar ou retirar permissões sobre esse ficheiro ou sobre um grupo. Imaginemos a situação: dois utilizadores: userA e userB cada um com os seus ficheiros; Se o userB fosse mal intencionado podia executar por exemplo o comando rm –rf /home/userA que apagaria tudo pertencente ao userA. Como o userA não deu permissões de leitura, escrita ou execução o userB este último nem sequer vai poder aceder aos ficheiros. Uma situação semelhante em Windows era possível se houvesse dois utilizadores com previlégios de Administrador, o que acontece frequentemente, ao criar um novo utilizador, porque

os utilizadores comuns não se apercebem destes problemas.

Existe também um super-utilizador, root, que pode ver todos o filesystem do sistema operativo e portanto aceder a qualquer ficheiro que seja dele ou não. Acontece que este é o utilizador que normalmente é o alvo dos ataques. A descoberta da sua password seria um problema gravíssimo na medida em que o atacante teria acesso a todo o sistema. Normalmente a password desse utilizador e dos outros é escolhida com o máximo dos cuidados utilizando, geralmente, encriptações altíssimas. Quem gere essas encriptações é o próprio administrador do sistema operativo e pode modificar livremente os parâmetros, como por exemplo, o número de bits a ser usado na encriptação.

Suporte. A nível de suporte há pontos fracos e pontos

fortes em ambos os sistemas operativos.

Em Windows o suporte ao sistema operativo é normalmente feito pelos técnicos da Microsoft® através da linha de apoio.

As distribuições gratuitas de Linux não oferecem qualquer tipo de suporte técnico.

Existem, no entanto, vários recursos, já falados no ponto anterior, tais como forums, newsgroups, BBS’s, mailings lists e motores de pesquisa na Internet, onde pode ser obtido suporte de qualidade. Esses recursos estão disponíveis para problemas em Windows mas geralmente não há muito apoio que se possa dar além da conhecida combinação de teclas CTRL+ALT+DEL.

Em Linux tenta dar-se apoio ao máximo porque as partes envolvidas estão interessadas em que os utilizadores mudem as suas opiniões sobre o sistema operativo. Existe, no entanto, um problema: os vários distribuires (RedHat, Mandrake, etc) fazem algumas alterações ao próprio kernel, tentando optimizá-lo para a sua distribuição e também aos ficheiros de sistema o que implica que para dar assistência a um utilizador este terá que disponibilizar o maior número de informação possível sobre o seu sistema, que nem sempre é fácil.

E as empresas? As empresas, principalmente

aquelas que precisam de ter os seus dados salvaguardados, que não podem funcionar com o servidor desligado, que estão bastante interessados nos custos o mais reduzidos possíveis e que ao ocorrer um problema tenham assistência sempre disponível, necessitam de uma solução mais que óptima de forma a minimizar os prejuízos tanto para eles próprios como para os clientes.

Comecemos por escolher então o sistema operativo que tem o maior valores de estabilidade e de uptime; como já vimos num dos pontos anteriores esse sistema operativo é o Linux. Falou-se, há uns anos, que uma empresa teve um prejuízo de perto de 950 porque um dos seus servidores principais teve uma falha. Essa falha deveu-se a um erro informático e demorou perto de uma hora a ser resolvido. Imaginem-se “na pele” de uma empresa e que se

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Linux vs. Windows: A escolha Pág. 5 de 5 deparavam com um prejuízo daquela ordem: o que

fariam?

Em relação à salvaguarda dos dados já vimos que o sistema operativo Linux oferece uma melhor garantia sob os dados que são armazenados. Convêm não esquecer que, normalmente, os servidores são desenhados para não ter qualquer interacção com os utilizadores mas apenas para servir aquilo para que foram desenhados, por exemplo, servidor de web: apenas interessa que o serviço esteja a correr e o administrador só se liga à máquina para corrigir qualquer problema. Quando existe a necessidade de aceder à máquina usam-se terminais clientes que estão ligados directamente (ou indirectamente) a esse servidor. Terminais esses que podem correr sobre um outro sistema operativo qualquer.

O factor custo é assegurado sem sombra de dúvidas por uma distribuição Linux. Este factor está agarrado ao factor do suporte técnico. Torna-se necessário existir um técnico especializado no(s) sistema(s) operativo(s) que existe(m) na empresa para poder actuar de uma forma instantânea de forma a demorar o menor tempo possível na resolução do problema (e todos sabemos que tempo é dinheiro!).

Conclusões

Pretendeu-com com o trabalho mostrar alguns pontos de extrema relevância para que um utiilizador tenha consciência do sistema operativo que melhor se adapta às suas necessidades. Concluímos que uma empresa necessita de uma solução baseada em Linux para corresponder aos pontos mais sensíveis do bom funcionamento da mesma. Por outro lado, um utilizador particular terá que se retratar no conjunto de todos os pontos e seguir os conselhos dados em cada um; só desta forma a sua mente será capaz de se adaptar ao computador e a ideia de que “o computador é um bicho” desaparecerá.

Optei por estruturar o trabalho por pontos-chave de forma a que o leitor pudesse facilmente localizar-se e entender acerca do que se escreve. Não quis ser demasiado extenso nas minhas considerações já que se destina a utilizadores comuns indecisos sobre a escolha a fazer.

Agradecimentos

O autor agradece aos docentes da cadeira, à família, namorada e colegas o apoio e a paciência demonstrados principalmente nos momentos difíceis, ou seja, a escrita dete artigo.

Referências

1. History of UNIX and Linux,

http://www.computerhope.com/history/unix.htm (14 de Dezembro de 2004) 2. Windows, http://www.computerhope.com/jargon/w/window s.htm (14 de Dezembro de 2004). 3. Linux, http://www.computerhope.com/jargon/l/linux.ht m (14 de Dezembro de 2004).

4. Computer Operating Systems,

http://www.computerhope.com/os.htm (14 de

Dezembro de 2004). 5. Linux vs. Windows,

http://www.computerhope.com/issues/ch000575. htm (14 de Dezembro de 2004).

6. The Free Software Definition - GNU Project,

http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html (14 de Dezembro de 2004).

7. GNU Operating System, http://www.gnu.org/ (14 de Dezembro de 2004).

Referências

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