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Risco Percebido e Turismo para Deficientes Físicos Reflexões e Considerações Teóricas

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Risco Percebido e Turismo para Deficientes Físicos – Reflexões e

Considerações Teóricas

Jarlene Rodrigues Reis1

Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo: O Risco Percebido tem sido aplicado a diversas áreas de investigação sobre o

comportamento do consumidor. Na pesquisa científica em turismo, há nuances e peculiaridades a serem investigadas quando se trata do risco percebido ao consumir um produto turístico. Como afirmam Reichel, Fuchs e Uriely (2007), tais riscos não dependem somente das informações veiculadas sobre um destino turístico, mas também das características individuais dos turistas. Esse artigo chama a atenção para as especificidades a serem consideradas no estudo do risco percebido entre turistas deficientes físicos. O objetivo é apresentar as principais contribuições teóricas que corroboram a importância de adequar os estudos sobre a percepção de turistas deficientes às suas limitações pessoais e às restrições de sua condição.

Palavras-chave: Risco Percebido; Deficientes físicos; Comportamento do

consumidor-turista.

Introdução

A Organização Mundial de Saúde estima em 610 milhões o número de pessoas com algum tipo de deficiência física ou mental no mundo. Aproximadamente 80% dessas pessoas vivem em países em desenvolvimento, como o Brasil. No país, 14,5% da população apresenta algum tipo de deficiência e, a cada mês, cerca de 10.000 pessoas se tornam deficientes físicos (NERI; SOARES, 2003).

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Mestranda do Programa de Pós Graduação em Administração, vinculado ao Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/CEPEAD, da Universidade Federal de Minas Gerais, com concentração em Mercadologia e Administração Estratégica. E-mail: jarlene@ufv.br

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À primeira vista esses números impressionam. Boa parte da população com algum tipo de deficiência está afastada do convívio social e do mercado de trabalho, em virtude das limitações para a execução de algumas tarefas e da dependência em relação às outras pessoas. Entretanto, o avanço na conquista de direitos e na luta pelo fim dos preconceitos tem garantido maior visibilidade para as pessoas portadoras de deficiência. Aos poucos essa parcela da população atrai também o interesse de setores ligados à prestação de serviços públicos e privados, numa tentativa de ampliar o acesso aos recursos oferecidos à maioria da população.

Nesse contexto, o setor de viagens e turismo também tem voltado às atenções a temas como a inclusão e o acesso dos deficientes a atividades de lazer e turismo. Empreendedores de meios de hospedagem, transportadoras turísticas e agências de turismo buscam cumprir as adequações exigidas em lei e as reivindicações das associações representativas dos deficientes. Projetos interessantes são desenvolvidos em segmentos específicos do turismo, como é o caso da promoção de atividades de turismo de aventura para portadores de necessidades especiais em cidades turísticas do interior paulista e do Mato Grosso do Sul. Há ainda cursos dedicados à formação de guias de turismo portadores de deficiência – acredita-se que os deficientes, que conhecem de perto as dificuldades causadas por suas limitações, seriam as pessoas mais bem preparadas para tal função.

Os temas da acessibilidade e da inclusão não se impuseram apenas ao mercado de turismo, estendendo-se também à pesquisa científica na área. Muitos estudiosos se dedicam, atualmente, a publicações sobre a necessidade de estruturas adaptadas nos equipamentos e nos atrativos turísticos. A importância da capacitação profissional é outro tema recorrente nas discussões que envolvem o turismo para portadores de deficiência.

Entretanto, as percepções e os pontos de vista dos turistas deficientes ainda são pouco explorados pelos estudiosos do turismo. A escolha de um produto turístico por uma pessoa deficiente pode ser influenciada por critérios e percepções diferenciadas, em virtude das limitações relacionadas a cada tipo de deficiência. Nesse sentido, Cavinato e Cuckovich (1992) esclarecem que, além de informações específicas sobre o destino a escolher, a decisão do turista deficiente também é orientada pela natureza das limitações que possui.

O presente artigo tem como objetivo apresentar considerações gerais sobre aspectos relevantes a serem considerados no estudo das especificidades dos riscos percebidos por turistas deficientes ao optarem por um produto turístico. Não se pretende, entretanto, propor

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um modelo específico ou delinear limites e distinções, mas somente propor que o clássico modelo de Raymond Bauer seja relacionado às peculiaridades desse estudo.

Risco Percebido

O modelo cognitivo do risco percebido foi introduzido no estudo do comportamento do consumidor por Raymond Bauer em 1960. Muitos autores contribuíram com o tema, procurando explicar as naturezas do risco percebido, os tipos de risco e as estratégias empregadas pelos consumidores no sentido de reduzir tais riscos.

Segundo Cox (1967), a percepção de risco, associada a uma decisão de consumo, surge a partir de qualquer um dos três elementos seguintes: 1) incerteza sobre as metas a serem atingidas com a compra; 2) possíveis conseqüências adversas, caso a compra seja feita ou não; 3) quais as opções que melhor atendem aos objetivos da compra. Observa-se, portanto, que as incertezas inerentes ao processo decisório ocorrem em virtude da impossibilidade de prever com precisão suas conseqüências. O risco percebido pode ser entendido como o temor de que as expectativas em relação a um produto ou serviço não sejam satisfeitas em algum aspecto, podendo trazer conseqüências indesejáveis ao consumidor.

O risco percebido é grande influenciador do processo decisório, devido à intenção do consumidor de evitar as perdas causadas por falhas relativas ao processo de compra, o que o leva a dimensionar o resultado desejado a partir das informações disponíveis sobre um produto (YATES, 1992). Dessa forma, ao fazer sua opção, o consumidor leva em conta os riscos que ele associa ao produto, podendo evitá-los, assumi-los ou reduzi-los ao máximo.

Numa decisão de consumo turístico podem surgir diversos elementos causadores de risco percebido, como informações sobre o clima, a estrutura e os preços da localidade a ser escolhida. Diversos estudiosos têm elevado o risco percebido como determinante para os padrões de visitação em muitos destinos turísticos. Para Sönmez e Graefe (1998), pessoas que possuem elevado grau de percepção de risco associado ao terrorismo, por exemplo, evitariam visitar o Oriente Médio e a África. Segundo esses autores, além das preferências individuais,

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da proximidade geográfica com alguns destinos e da disponibilidade financeira, os estudos sobre motivação turística devem incluir o risco percebido como elemento crucial da decisão.

Tradicionalmente, os tipos de risco percebido estabelecidos pelos estudiosos são o financeiro (MOWEN; MINOR, 2003), o físico (JACOBY; KAPLAN, 1972), o de perda de tempo (ROSELIUS, 1971), de custo de oportunidade (ZIKMUND; SCOTT, 1974), o de desempenho (COX, Op. Cit.), o psicológico e o social (JACOBY; KAPLAN, Op. Cit.).

A percepção dos riscos depende não só das informações veiculadas como também das características dos tomadores de decisão. Reichel, Fuchs e Uriely (2007) chamam a atenção para a influência de fatores como a nacionalidade, a experiência prévia como turista, o gênero e o gosto pela novidade e pela aventura. Segundo Cavinato e Cuckovich (1992), além de informações específicas sobre o destino a escolher, a decisão do turista deficiente também é orientada pela natureza das limitações que possui. Nesse sentido, podemos afirmar que há especificidades quando se analisam os tipos de risco percebido numa decisão de consumo turístico de um portador de necessidades especiais, pois nesses casos há padrões e limites diferentes de exigência e tolerância relativas à qualidade e à espécie de produtos e serviços a serem utilizados.

Turismo e Risco Percebido

Nos últimos anos, o risco assumiu um importante papel no planejamento e nos estudos sobre o turismo internacional. Os turistas tendem a evitar destinos em que percebem maiores riscos, e escolhem os que consideram mais seguros (QI et al, 2009).

Em sua análise sobre o comportamento do turista, Manrai e Manrai (2009) identificam dois lados (ou tendências) que influenciam a decisão de viajar: o lado “sim” e o lado “não”. Na esfera positiva pesam fatores como os possíveis benefícios da viagem, as necessidades pessoais e os incentivos para viajar. Nas palavras dos autores, “on the ‘no side’ there may be personal, social or financial constraints, there may be concerns related to the travel risk and safety, and the individual may have travel anxiety, etc” (MANRAI; MANRAI, 2009, p. 7).

Para Manrai e Manrai, portanto, a percepção de risco associada a uma viagem afeta a consciência do turista sobre sua segurança e gera sentimentos de ansiedade. Para reduzir esses sentimentos negativos, são utilizados meios que minimizam os riscos percebidos. Ainda para os autores, “the extend to which a tourist is concerned with risk reduction behaviors is a

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function again of his/her personal and psychological characteristics as well as cultural orientations” (MANRAI; MANRAI, Op. Cit., p. 15-16).

Diversas características de um destino podem torná-lo mais ou menos associados a riscos por quem escolhe uma opção turística. Segundo QI et al:

While, in recent years, risk has been largely associated with the threat of terrorism, travel-related risk is associated with a number of factors including political instability, health threats, crime, violence, war, natural disasters, and terrorism in or near a destination (QI et al, Op. Cit., p. 44).

Além de elementos do destino a ser escolhido, a percepção de risco também é influenciada por características pessoais, a exemplo das experiências prévias como viajante, a fase da vida, o gênero, a nacionalidade, a educação, a classe social e os traços de personalidade, como a busca de certas sensações e a propensão a alguns tipos de experiência (QI et al, Op. Cit.). Enquanto há turistas que são atraídos pelas situações de risco, outros procuram evitá-las (Id.). Na prática de algumas modalidades, como o turismo de aventura, é comum que o risco faça parte do atrativo visitado, funcionando como motivador e não como ameaça a quem participa de suas atividades (DICKSON; DOLNICAR, 2004).

Alguns pesquisadores procuraram identificar os tipos de riscos associados à prática do turismo. Sonmez e Graefe (1998) listam dez diferentes categorias de riscos relacionados ao turismo internacional, quais sejam:

− Funcional: relacionado a problemas mecânicos, organizacionais e em equipamentos; − Financeiro: temor de que a experiência não seja compatível com o valor pago; − Saúde: possibilidade de contrair doenças;

− Físico: perigo ou ameaça à integridade física;

− Instabilidade política: ser envolvido num contexto de turbulência política; − Psicológico: desapontamento com a experiência turística;

− Satisfação: insatisfação com a experiência;

− Social: desaprovação do destino escolhido, por parte do grupo social de referência; − Terrorismo: estar em locais com risco de ataques terroristas;

− Tempo: ameaça sentida de ter o tempo perdido com a viagem.

A tipologia de riscos percebidos pelos turistas, proposta por Dias e Cassar (2005), é mais fiel às seis categorias clássicas apontadas pelos pesquisadores do risco percebido.

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Entretanto, os autores incluem o “risco sensorial”, referente à observação dos sentidos, como um odor ruim ou uma figura que agrida a harmonia visual. Dias e Cassar ressaltam que, durante uma viagem, o turista pode estar sujeito a diversos tipos de riscos ao mesmo tempo (DIAS; CASSAR, Op. Cit.).

A percepção de risco pode ser afetada, ainda, pela falta de leis relativas à segurança turística no Brasil (SILVA, 2008). No caso de turistas deficientes, não há, por exemplo, exigências relativas à quantidade de leitos adaptados nos meios de hospedagem das localidades turísticas (Id.). Tais incertezas, somadas à natureza intangível dos produtos turísticos, tornam-se potenciais geradoras de risco percebido entre os turistas deficientes físicos.

As pesquisas sobre o risco percebido entre turistas, entretanto, são incipientes e abordam poucos segmentos, focando principalmente o turismo internacional e o turismo de massa. Dessa forma, a percepção de risco entre turistas deficientes físicos permanece inexplorada pelo campo teórico do turismo. Na próxima seção serão apresentadas considerações teóricas que corroboram a necessidade de analisar as peculiaridades e as características das limitações dos deficientes físicos no estudo do risco percebido em atividades turísticas.

Especificidades dos turistas deficientes físicos

No Brasil, estima-se que 14,5% da população apresenta algum tipo de deficiência (NERI; SOARES, 2003). Entre essas pessoas, 30,76% são deficientes físicos, o que corresponde a mais de 8 milhões de brasileiros. Apenas recentemente essas pessoas têm recebido atenção significativa no que se refere à necessidade de estruturas adaptadas para aumento de sua autonomia, prestação de serviços diferenciados, preparo dos profissionais que atendem pessoas com deficiência, etc. Nesse contexto, as práticas de lazer assumem uma condição central, auxiliando o deficiente físico a se integrar socialmente (DEVINE, 2004). Para Mary Devine, o lazer contribui significativamente para a qualidade de vida das pessoas, principalmente quando se trata de deficientes. A autora afirma ainda que o lazer contribui para a aceitação social das pessoas com deficiência (Id.).

A importância das atividades de lazer para as pessoas com deficiência se estende às viagens turísticas. Entretanto, segundo Cavinato e Cuckovich, embora muitas iniciativas

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tenham sido tomadas na adaptação de estruturas físicas para os deficientes, poucos esforços consistentes são observados na organização das viagens turísticas de longa distância (CAVINATO; CUCKOVICH, Op. Cit.). Dessa forma, dificuldades e constrangimentos que não são sentidos por pessoas sem deficiência podem ser vivenciados pelos deficientes. Segundo os autores, as dificuldades e as restrições originadas pela deficiência são elementos fundamentais na decisão de viajar e na escolha do destino turístico (Id.).

A falta de informações adequadas ao turista deficiente físico é um problema abordado por Eichhorn et al:

Without sufficient information regarding accessible destinations, people with disabilities are unsure if their physical needs can be met and may therefore refrain from traveling, and so fail to satisfy important social and psychological needs that include the desire to travel for rest, relaxation, the feeling of freedom, opportunities for social interaction and the experience of visiting new places (EICHHORN et al, 2007, p. 4).

Os autores identificam as principais variáveis relativas à adequação das informações às necessidades dos deficientes, são elas: riqueza e confiabilidade da informação, fontes apropriadas de informações turísticas, comunicação e serviços orientados ao visitante (Id.). A falta ou a inadequação dessas informações pode levar, inclusive, ao abandono da intenção de viajar (CAVINATO; CUCKOVICH, Op. Cit.).

Dessa forma, segundo os autores consultados, as limitações apresentadas pelos deficientes físicos podem influenciar a decisão de viajar bem como a escolha por um destino turístico. Considerando também o risco percebido grande influenciador do processo decisório, as características pessoais dos deficientes físicos se relacionam aos tipos de riscos por eles associados a uma viagem turística.

No quadro a seguir é possível observar as principais restrições originadas pelos diversos tipos de deficiência física:

DEFICIÊNCIA INCAPACIDADE DESVANTAGEM

Músculo-esquelética (física)

De órgãos (orgânica)

De andar (de locomoção)

De assegurar a subsistência no lar (posição do corpo e destreza)

De realizar a higiene pessoal De se vestir (cuidado pessoal) De se alimentar

Na independência física Na mobilidade

Nas atividades da vida diária

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Fonte: Adaptado de AMIRALIAN et al, 2000, p. 98. 2

As relações indicadas no quadro permitem observar a predominância de desvantagens que correspondem às dificuldades físicas que comprometem a autonomia dos deficientes físicos. Considerando, como já citado, que a escolha de um produto turístico depende das restrições impostas pelas limitações do deficiente físico (CAVINATO; CUCKOVICH, Op.

Cit.), e que o risco percebido é relacionado a características pessoais (QI et al, Op. Cit.),

observar os principais tipos de restrições auxilia no conhecimento das categorias de risco percebido por elas produzidas durante o processo decisório.

Nesse sentido, o estudo do risco percebido entre turistas deficientes físicos deve levar em conta tanto as carências estruturais que dificultam sua experiência quanto as peculiaridades de sua percepção, em virtude de necessidades especiais originadas por cada espécie de deficiência física.

Considerações finais

A correspondência entre as restrições, os limites apresentados por turistas deficientes físicos e os riscos percebidos durante o processo decisório, esclarecem aspectos importantes sobre etapas da opção turística desses viajantes. Ressalta-se aqui, dessa forma, a importância de levar em conta as especificidades do turismo para deficientes, as quais se relacionam, por sua vez, às restrições que podem ser enfrentadas por esses turistas durante uma viagem.

Além disso, tal relação está de acordo com o que afirmam Reichel, Fuchs e Uriely (Op. Cit.) sobre a influência de condicionantes individuais no risco percebido, bem como com o que ensinam Cavinato e Cuckovich (Op. Cit.) a respeito da importância das limitações individuais como fatores decisivos durante o processo de escolha de turistas deficientes.

O predomínio de desvantagens relacionadas à mobilidade no destino turístico sugere a importância do risco físico na percepção dos turistas deficientes físicos. Dessa forma, observa-se uma diferenciação em relação aos tipos de riscos normalmente associados ao turismo internacional. Atualmente, o risco social tem sido destacado por alguns autores, devido ao caráter central atribuído ao consumo de viagens turísticas, como elemento de

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O uso dos termos “deficiência”, “incapacidade” e “desvantagem” está de acordo com as distinções propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (OMS, 1989). 

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posicionamento e distinção social (DIAS, 2005; DIAS e CASSAR, 2005). Entretanto, a centralidade do risco físico no caso de turistas deficientes é um elemento que reafirma a importância de análises específicas e profundas sobre suas percepções.

Para pesquisas futuras, portanto, ficam recomendações de pesquisas empíricas que coloquem à prova as proposições teóricas encontradas na literatura sobre o comportamento do consumidor e sobre a teoria do turismo.

Referências

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