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endereço: data: Telefone: PARA QUEM CURSA A 1.a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM 2017 Disciplina: Prova: PoRTUGUÊs

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Texto

(1)

Texto para as questões 1 e 2.

Disponível em: http://www.sedur.ba.gov.br/arquivo_charges/charge.05.06.2007.html. Acesso em: 2 mar. 2017.

QUESTÃO 1

A charge acima

a) critica a devastação do meio ambiente.

b) suaviza a gravidade da questão a partir do humor.

c) propõe uma condenação a quem corta árvores sem autorização. d) aponta o conflito existente entre gerações.

e) conscientiza os leitores sobre o processo ainda rudimentar do trabalho rural.

RESOLUÇÃO:

O cartaz na mão do garoto e as árvores cortadas, que oferecem matéria-prima para a produção de papel, evidenciam a devastação do meio ambiente.

Resposta: A PAPAI, PAPAI, FELIZ DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE!! Colégio Nome: _____________________________________________________________________ N.º: __________ endereço: ______________________________________________________________ data: __________ Telefone:_________________ E-mail: _________________________________________________________ Disciplina: PoRTUGUÊs nota: PARA QUEM CURSA A 1.aSÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM 2017

Prova:

(2)

QUESTÃO 2

O efeito de humor da charge consiste em evidenciar

a) a importância de haver um dia dedicado a festejar a preservação do meio ambiente. b) a surpresa do pai, pela preocupação do filho com a necessária conservação ambiental. c) a importância da derrubada de árvores que fornecem matéria-prima para o papel que

usamos em panfletos e jornais.

d) o contraste entre a fala do menino e a figura do pai, com o instrumento da devastação na mão. e) o papel da leitura como forma de conscientizar as pessoas sobre a importância da

preservação do meio ambiente.

RESOLUÇÃO:

A figura do pai, com o machado na mão, e a fala do menino, desejando ao pai um feliz dia do meio ambiente, evidenciam o contraste entre o que é feito e o que realmente se deveria fazer.

Resposta: D

Texto para as questões de 3 a 10.

A FOTO

Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?

— Tira você mesmo, ué.

— Ah, é? E eu não saio na foto?

O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.

— Tiro eu – disse o marido da Bitinha. — Você fica aqui – comandou a Bitinha.

Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário César”, dizia sempre. O Mário César ficou firme onde estava, ao lado da mulher.

— Acho que quem deve tirar é o Dudu.

O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse filho do Luiz Olavo. O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas a Andradina segurou o filho.

— Só faltava essa, o Dudu não sair.

Tinha que ser toda a família reunida em volta do bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.

— Dá aqui.

(3)

— Vai pra lá e fica quieto.

— Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido! — Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor.

E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

Luis Fernando Verissimo. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, pp. 37-38.

QUESTÃO 3

O texto sugere que a reunião da família para tirar a fotografia com o bisavô ocasiona a) desejo de promover novos encontros.

b) demonstração de capricho e vaidade. c) grandes homenagens ao bisavô. d) inesperados atos de reconciliação.

e) manifestações de compreensão e entendimento na família.

RESOLUÇÃO

De acordo com o que sugere o texto, a ocasião em que toda a família se reúne para tirar uma fotografia propicia demonstrações de capricho e vaidade, pois ninguém queria ficar de fora daquela que poderia ser a última fotografia tirada com o bisavô em família. Resposta: B

QUESTÃO 4

Em “Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida...”, a oração destacada mantém, com a oração principal, relação de

a) finalidade. b) conformidade. c) condição. d) consequência. e) causa. RESOLUÇÃO

A oração “Já que o bisavô estava morre não morre” é subordinada adverbial causal. Tem como oração principal “decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida...” Resposta: E

QUESTÃO 5

No trecho “A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão”, as vírgulas foram empregadas para

a) separar frases. b) separar explicações. c) introduzir enumerações. d) intercalar termos.

(4)

RESOLUÇÃO

As vírgulas foram empregadas para enumerar as pessoas que estavam reunidas para tirar a fotografia de toda a família.

Resposta: C

QUESTÃO 6

No trecho “— Mas seu Domício...” o uso de reticências indica que o bisavô a) não poderia ficar de fora da fotografia.

b) não era capaz de tirar uma fotografia com aquela câmara. c) fingia que queria aparecer na fotografia.

d) encontrara uma solução para o impasse. e) fazia questão de estar naquela fotografia.

RESOLUÇÃO

As reticências, nesse caso, sugerem que a ausência do bisavô na fotografia era algo inimaginável, ou seja, ele era a única pessoa que realmente não poderia ficar de fora deste registro da família.

Resposta: A

QUESTÃO 7

No trecho “ — Acho que quem deve tirar é o Dudu.”, a palavra em destaque pertence à mesma classe gramatical da palavra destacada em

a) “Tinha que estar na fotografia”.

b) “A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse”.

c) “Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse filho do Luiz Olavo”. d) “Tinha que ser toda a família reunida em volta do bisa”.

e) “E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara (...)”.

RESOLUÇÃO

No trecho, a palavra destacada é uma conjunção integrante iniciando uma oração subordinada substantiva. O mesmo ocorre com a palavra destacada no item c. Temos em a e d – preposição; em b – conjunção subordinativa adverbial final; em e – conjunção subordinativa adverbial temporal.

Resposta: C

QUESTÃO 8

Analise o termo grifado no período abaixo. Em seguida, assinale a alternativa em que o termo sublinhado exerce a mesma função sintática.

“Papai, o senhor tem que sair na foto”.

a) “Castelo, o dono da câmara, comandou a pose (...)”. b) “Não deixa eles te humilharem, Mário César (...)”.

c) “O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, (...)”. d) “O Dudu se prontificou a tirar a fotografia (...)”.

(5)

RESOLUÇÃO

A palavra em destaque exerce, no período, a função sintática de vocativo, corres pon -den te a um chamamento dirigido a um interlocutor real ou imaginário, presente ou ausente. O mesmo acontece com o termo destacado em b.

Resposta: B

QUESTÃO 9

Em “Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor”, o uso da palavra em destaque sugere que o bisavô

a) estava incomodado com o fato de ninguém saber usar a câmara fotográfica. b) teria sua presença subentendida naquele registro fotográfico.

c) desejava tirar a foto, mas também queria aparecer na imagem.

d) considerava sua presença indispensável no meio da família fotografada. e) sugeriu que outro membro da família ocupasse o seu lugar na fotografia.

RESOLUÇÃO

Ao afirmar “Eu fico implícito”, o bisavô quis dizer que a família deveria subentender sua presença, naquele registro fotográfico.

Resposta: B

QUESTÃO 10

No trecho “ ‘Não deixa eles te humilharem, Mário César’ ”, o autor usou aspas para indicar a) trecho escrito propositalmente de maneira incorreta.

b) passagens importantes. c) comentário irônico. d) seus pensamentos. e) fala de personagem.

RESOLUÇÃO

No trecho citado, foram usadas as aspas para demarcar a transcrição da fala de personagem.

Resposta: E

Texto para as questões de 11 a 15.

QUANDO O CARNAVAL CHEGAR Quem me vê sempre parado,

Distante garante que eu não sei sambar... Tô me guardando pra quando o carnaval chegar Eu tô só vendo, sabendo,

Sentindo, escutando e não posso falar...

(6)

Eu vejo as pernas de louça

Da moça que passa e não posso pegar...

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar Há quanto tempo desejo seu beijo

Molhado de maracujá...

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar E quem me ofende, humilhando, pisando, Pensando que eu vou aturar...

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar E quem me vê apanhando da vida,

Duvida que eu vá revidar...

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar Eu vejo a barra do dia surgindo,

Pedindo pra gente cantar...

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar Eu tenho tanta alegria, adiada,

Abafada, quem dera gritar...

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar Tô me guardando pra quando o carnaval chegar Tô me guardando pra quando o carnaval chegar Tô me guardando pra quando o carnaval chegar...

(Chico Buarque de Holanda)

Disponível em: https://www.letras.mus.br/chico-buarque/45165/. Acesso em: 20 mar. 2017.

QUESTÃO 11

Para o eu lírico (isto é, o eu que se exprime no texto), o carnaval representa a I. fuga da realidade que ele não consegue enfrentar.

II. oportunidade de extravasar suas emoções.

III. tentativa de preservação da autêntica tradição popular brasileira.

Dentre as opções fornecidas, completa(m) corretamente a frase apresentada a) as afirmações I, II e III.

b) apenas as afirmações I e II. c) apenas as afirmações I e III. d) apenas as afirmações II e III. e) apenas a afirmação II.

(7)

RESOLUÇÃO

Ao longo de todo o texto, o eu lírico enumera várias situações desagradáveis que ele não tem coragem de enfrentar no seu dia a dia (por exemplo: desejo de se aproximar de uma determinada moça e beijá-la; vontade de revidar as agressões sofridas etc.), adiando a resolução dessas situações para o período de carnaval, momento em que acredita poder extravasar as suas emoções contidas. Não há nenhuma passagem do texto produzido pelo autor que relacione o carnaval à tentativa de manter viva a tradição popular brasileira.

Resposta: B

QUESTÃO 12

Analise as seguintes afirmações a respeito do texto.

I. O texto emprega linguagem coloquial, pois faz uso de termos próprios da fala. II. O eu lírico revela-se ser uma pessoa bastante expansiva.

III. As rimas presentes no texto são agudas (oxítonas).

É correto o que se afirma em a) I, II e III. b) I e II apenas. c) I e III apenas. d) II e III apenas. e) III apenas. RESOLUÇÃO

O texto realmente emprega a linguagem coloquial, fazendo uso de alguns termos próprios da fala (exemplos “tô”, em vez de “estou”; “pra”, em vez de “para”, entre outros). Pelo fato de não conseguir enfrentar situações de embate com outras pessoas, o eu lírico não se revela expansivo, comunicativo; pelo contrário, demonstra que é introvertido e tem dificuldade de se relacionar com os outros. Verifica-se, de fato, que o autor empregou rimas agudas na canção, pois as palavras rimadas são oxítonas (sambar, chegar, falar, pegar, aturar, revidar, cantar, gritar, entre outras). Resposta: C

QUESTÃO 13

Todos os termos destacados nas alternativas a seguir foram empregados em sentido figurado, exceto

a) “Eu vejo as pernas de louça da moça”.

b) “... quem me ofende, humilhando, pisando, pensando”. c) “...quem me vê apanhando da vida”.

d) “Eu vejo a barra do dia surgindo (...)”. e) “... pedindo pra gente cantar”.

(8)

RESOLUÇÃO

Dentre os termos grifados, o único empregado em sentido literal, denotativo, é o verbo “cantar”. Todos os demais termos foram empregados em sentido figurado.

Resposta: E

Para responder às questões 14 e 15, assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas das frases dos enunciados a seguir.

QUESTÃO 14

I. É meio dia e _________________.

II. Julgou _________________ os nossos pedidos.

III. Entre meu amigo e ________________ houve um mal-entendido. a) I. meio; II. improcedente; III. mim.

b) I. meio; II. improcedente; III. eu. c) I. meio; II. improcedentes; III. eu. d) I. meia; II. improcedentes; III. mim. e) I. meia; II. improcedente. III. eu.

RESOLUÇÃO

Em I, está subentendida a palavra hora, com que meia concorda. Em II, improcedentes (predicativo do objeto) deve concordar com o termo a que se refere (o objeto os nossos pedidos). Em III, a preposição entre, como toda preposição, exige o pronome do caso oblíquo.

Resposta: D

QUESTÃO 15

I. ___________ três integrantes da diretoria para a reunião começar. II. Ele voltou _______________ lugar no dia seguinte.

III. Naquela ocasião ____________ todos os problemas. a) I. Faltam; II. àquele; III. resolveram-se.

b) I. Faltam; II. naquele; III. resolveu-se. c) I. Faltam; II. naquele; III. resolveram-se. d) I. Falta; II. aquele; III. resolveu-se. e) I. Falta; II. àquele; III. resolveram-se.

RESOLUÇÃO

Em I, Faltam deve estar no plural para concordar com o sujeito posposto três inte gran -tes. Em II, o verbo voltar rege a preposição a, que se craseia com o a inicial do pronome demonstrativo. Em III, o se é pronome apassivador (ou partícula apassivadora) e, portanto, o verbo deve concordar com o sujeito paciente todos os problemas.

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