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Professora Sônia Aparecida de Souza Cotrim

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Academic year: 2021

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(1)

Professora

Sônia Aparecida de Souza Cotrim www.professorasonia.com.br

(2)

É todo sistema de sinais convencionais que

nos permite realizar atos de comunicação.

(3)

-Linguagem verbal: é aquela que tem por

unidade a palavra.

-Linguagem não verbal: tem outros tipos de

unidade, como gestos, o movimento, a

imagem...

-Linguagem mista: como as histórias em

quadrinhos, o cinema e a tv que utilizam a

imagem e a palavra.

(4)

LINGUAGENS: GESTOS

(5)

EU JURO! ELE ESTÁ BÊBADO!

DESCULPA!

(6)

DÉBORA COLKER EM “CASA” (1999)

O CORPO FALA.

COREOGRAFIA VASOS DO

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(9)

ADRIANA CALCANHOTO

(10)

Fernanda Montenegro ao lado de Fernando Torres, em cena da peça "Dias Felizes" (1985/6).

(11)

“O AUTO DA COMPADECIDA” “TEMPOS MODERNOS”

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(17)

LÍNGUA: é um código formado por signos

(palavras) e leis combinatórias por meio

do qual as pessoas se comunicam e

interagem entre si.

TODA LÍNGUA É UM CÓDIGO, MAS NEM

(18)

A fala e a escrita são usos

individuais da língua.

(19)

“Arte literária é mimese(imitação); é a arte que imita pela palavra.” (Aristóteles,séc.IV a.C.)

Assim:

 literatura = imitação da realidade;  manifestação artística;

 a palavra como matéria-prima;

(20)

Para o autor:

 sensibilizar os leitores para aspectos da realidade;  função evasiva – fuga da realidade;

 função lúdica – jogo de experiências sonoras e de relações surpreendentes;

 obter fama, notoriedade, recompensa financeira;  preservar lembranças pessoais;

(21)

A onda anda Aonde anda A onda? A onda ainda Ainda onda Ainda anda Aonde? Aonde? A onda a onda Manuel Bandeira

(22)

Literatura descompromissada

(23)

Literatura comprometida com a defesa de

certas ideias políticas, sociais...

(24)

O preço do feijão

Não cabe no poema. O preço Do arroz

Não cabe no poema. Não cabem no poema o gás

A luz o telefone A sonegação Do leite Da carne Do açúcar Do pão

(25)

O funcionário público Não cabe no poema Com seu salário de fome

Sua vida fechada Em arquivos.

Como não cabe no poema O operário

Que esmerila seu dia de aço E carvão

Nas oficinas escuras

- porque o poema, senhores está fechado: “Não há vagas”

(26)

Só cabem no poema O homem sem estômago

A mulher de nuvens A fruta sem preço

O poema, senhores, Não fede

Nem cheira.

(27)

Nosso interesse está na literatura dita

“canonizada” – conjunto de obras escritas e

aceitas como artisticamente valiosas e

representativas de nossa herança cultural.

Ex.:

Dom Casmurro – Machado de Assis

Vidas Secas – Graciliano Ramos

(28)

Movimentos Literários Estéticas Literárias

Obras e autores que apresentam certas afinidades:

 linguagem;  temas;

forma de ver e sentir o mundo.

Romantismo José de Alencar Gonçalves Dias Joaquim Manuel de Macedo

(29)

Cada autor imprime um tratamento particular, muito pessoal, às características genéricas de um período literário.

José de Alencar

Joaquim Manoel de Macedo Gonçalves Dias

(30)

Estilos de época Panorama mundial Panorama brasileiro

Quinhentismo Grandes navegações Companhia de Jesus

Literatura Informativa Literatura Jesuítica

1500

Barroco Contra-Reforma Portugal sob domínio espanhol Invasões Holandesas Grupo Baiano 1601 Arcadismo Iluminismo Revolução Industrial Revolução Francesa Independência dos EUA

Ciclo da mineração Inconfidência Mineira Grupo Mineiro 1768 Período de Transição

Guerras Napoleônicas Corte Portuguesa no Rio de Janeiro

Independência Regências

1808

(31)

Estilos de época Panorama mundial Panorama brasileiro Romantismo Burguesia no poder 2º Império

Guerra do Paraguai Lutas abolicionistas Literatura Nacional 1836 Realismo Naturalismo Parnasianismo Socialismo Evolucionismo Positivismo Lutas antiburguesa 2ª Revolução Industrial Abolição República Romance realista Romance naturalista Poesia parnasiana 1881 Simbolismo 1893 Era Nac ional

(32)

Pré-Modernismo Pré-Guerra 1ª Guerra mundial Freud e a Psicanálise Revolução Russa Vanguardas artísticas Governo de Floriano Revolta da Armada Revolta de Canudos 1902 Modernismo Nazismo Facismo 2ª Guerra Mundial Guerra Fria Semana de Arte Moderna Ditadura de Vargas Gerações Modernistas 1922

(33)

Linguagem com significação restrita

Palavras empregadas em seu sentido

comum, aquele encontrado no dicionário

Linguagem utilizada de modo objetivo

Linguagem exata e precisa

(34)

Linguagem com significação figurada,

carregada de valores afetivos ou sociais

Palavras empregadas em seu sentido

figurado, aquele que não é encontrado no

dicionário

Linguagem utilizada de modo subjetivo

Linguagem inexata e imprecisa, pois

depende da situaçao sócio-histórica e

cultural em que se situa.

(35)

Amigos, amigos, senhas à parte.

Antes só, do que em chats aborrecidos.

Não adianta chorar sobre arquivo apagado.

Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.

Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia... e depois se cola.

(36)

Sentido real – denotação

X

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(40)
(41)
(42)

Texto Literário

ênfase na expressão;

linguagem conotativa;

linguagem mais pessoal, emotiva;

recriação da realidade;

(43)

ênfase no conteúdo;

linguagem denotativa;

linguagem mais impessoal;

realidade apenas traduzida;

Normalmente sem ambiguidade ou duplas

(44)

“Uma nuvem colossal em forma de cogumelo sobre a cidade japonesa de Hiroshima assinala a morte de 80 mil de seus habitantes – vítimas do primeiro ataque nuclear do mundo, em 6 de agosto de 1945. O lançamento da bomba, uma das duas únicas do arsenal americano, foi feito para forçar os japoneses à rendição. Como não houve resposta imediata, os americanos lançaram outro “artefato” remanescente sobre Nagasaqui e os russos empreenderam a prometida invasão à Manchúria. Uma semana depois, o governo japonês concordou com os termos da rendição e a capitulação formal foi assinada em 2 de setembro.”

(45)

Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas

Cegas inexatas

Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas

(46)

mas não se esqueçam Da rosa, da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida

A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor sem perfume

(47)

Quanto à disposição gráfica, um texto

literário pode ser:

Prosa: em linhas “corridas”.

Poesia (verso): a cada linha dá-se o nome de

(48)

Professora

Sônia Aparecida de Souza Cotrim www.professorasonia.com.br

(49)
(50)

emissor / remetente – elemento que emite, codifica a mensagem; receptor / destinatário - recebe, decodifica a mensagem;

mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor;

código - conjunto de signos usado na transmissão e recepção da

mensagem

referente – o assunto, a situação que envolve o emissor e o receptor e o

contexto linguístico;

(51)

Função Intrínseca Elemento de Destaque Emotiva Emissor Conativa Receptor Referencial Referente Metalinguística Código Fática Canal Poética Mensagem

(52)

“ Posso te falar dos sonhos, das flores, de como a cidade mudou...

Posso te falar do medo, do meu desejo, do meu amor... Posso falar da tarde que cai

E aos poucos deixa ver no céu a lua Que um dia eu te dei”.

(53)

Também chamada de expressiva, tal função que ocorre quando o destaque é dado ao emissor. Suas principais características são:

verbos e pronomes em primeira pessoa;

presença comum de ponto de exclamação e de interjeições; expressão de estados de alma do emissor (subjetividade e

pessoalidade);

presença predominante em textos líricos, autobiografias,

(54)
(55)

Pense, fale, compre, beba Leia, vote, não se esqueça Use, seja, ouça, diga

Tenha, more, gaste, viva Pense, fale, compre, beba Leia, vote, não se esqueça Use, seja, ouça, diga

Não senhor, sim senhor, Não senhor, sim senhor

Mas lá vem eles novamente, eu sei o que vão fazer: Reinstalar o sistema

(56)

Também chamada de apelativa, essa função ocorre quando o destaque é dado ao receptor. Observe que a intenção principal do anúncio é estimular o receptor a adquirir a revista. As principais características dessa função são:

verbos no imperativo;

verbos e pronomes na segunda ou terceira pessoas;

tentativa de convencer o receptor a ter um determinado

comportamento;

presença predominante em textos de publicidade e propaganda; Emprego da ambiguidade.

(57)

Portinari: valorização do Brasil e da

arte

Filho de imigrantes italianos, Cândido Portinari nasceu no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café nas proximidades de Brodósqui, em São Paulo. Com a vocação artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação deficiente, não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuava na restauração de igrejas passa pela região de Brodósqui e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do pintor brasileiro.

(58)

Função cognitiva ou referencial ou denotativa

É a função que ocorre quando o destaque é dado ao referente. A intenção principal do autor é informar o leitor sobre a vida do pintor Portinari.

As principais características desse tipo de texto são:

Objetividade- linguagem direta, precisa, denotativa; Clareza nas idéias;

finalidade é traduzir a realidade, tal como ela é;

Presença predominante em textos informativos,jornalísticos, textos didáticos,

(59)

Alvo. Sm. 1. Ponto a que se procura atingir com a arma; mira. 2. Fim. 3. A cor branca.

(60)

É a função que ocorre quando o destaque é dado ao código.

Faz uso do código para definir o código;

O exemplo mais definitivo desse tipo de função são as aulas de gramática, os livros de gramática e os dicionários da língua.

(61)

“- Alô, alô, marciano. Aqui quem fala é da Terra.Pra variar estamos em guerra.”

(62)

Ocorre quando o canal é posto em destaque. O interesse do emissor ao emitir a mensagem é apenas testar o canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal.

Exemplo típico da função fática é a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

(63)

Ex.:

A boiada seca

Na enxurrada seca

A trovoada seca

Na enxada seca

(Carlinhos Brown)

(64)

ocorre quando a própria mensagem é posta em destaque, ou

seja, chama-se a atenção para o modo como foi organizada a mensagem;

centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos

criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações;

(65)

É importante ressaltar

que, em um mesmo texto, podem coexistir mais de uma função. Isso, depende

da intenção do emissor ao elaborar a mensagem.

(66)

Professora

Sônia Aparecida de Souza Cotrim www.professorasonia.com.br

(67)

Narração – conta uma história.

Descrição - detalha seres humanos, paisagens,

como se fosse uma fotografia.

Dissertação expositiva – É a modalidade de

texto explicativo sem a intenção de convencer

o leitor, debater, polemizar ou contestar

posições diferentes.

Argumentação – defende uma ideia e tenta

(68)

Conjuntos de elementos semânticos, estilísticos e formais utilizados pelos autores em suas obras, para caracterizá-las de acordo com a sua visão da realidade e o público a que se destinam.

Lírico Épico

Dramático Narrativo

(69)

Seu nome vem de lira, instrumento musical que acompanhava os cantos dos gregos. Pertencem a este gênero os poemas em geral, destacando-se:

Ode e hino: os dois nomes vêm da Grécia e significam “canto”. Ode

é a poesia entusiástica, de exaltação. Hino é a poesia destinada a glorificar a pátria ou dar louvores às divindades.

Elegia: é a poesia lírica em tom triste. Fala de acontecimentos

tristes ou da morte de alguém. O “Cântico do calvário”, de Fagundes Varela, sem dúvida é a mais famosa elegia da literatura brasileira, inspirada na morte prematura de seu filho.

(70)

Idílio e écloga: são poesias pastoris, bucólicas. A écloga

difere do idílio por apresentar diálogo.

Epitalâmio: poesia feita em homenagem às núpcias de

alguém.

Sátira: poesia que se propõe corrigir os defeitos

humanos, mostrando o ridículo de determinada situação.

(71)

Quanto ao aspecto formal, as poesias podem apresentar forma fixa ou livre. Das poesias de forma fixa, a que resistiu ao tempo, aparecendo até nossos dias, foi o soneto.

O soneto é uma composição poética de catorze versos

distribuídos em dois quartetos e dois tercetos. Apresenta sempre métrica – mais usualmente, versos decassílabos ou alexandrinos – e rima.

Apesar de ser uma forma poética clássica, o soneto encontra adeptos no Modernismo, como vemos na leitura abaixo.

(72)

De tudo, ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto

(73)

E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.

(74)

GÊNERO LÍRICO: é a manifestação literária em que predominam os aspectos subjetivos do autor. É, em geral, a maneira de o autor falar consigo mesmo ou com um interlocutor particular (amigo, amante, fantasia, elemento da natureza, Deus...)

Não confundir lírico” com o autor. O lírico” ou

“eu-poético” é uma espécie de personalidade poética criada pelo autor que dá vazão a sensações e/ou impressões.

(75)

Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda

Teresinha

(76)

Trecho do poema “Ainda Uma Vez , Adeus”, de

Gonçalves Dias, que escreveu este poema

após encontrar-se pela última vez, em

Portugal, com sua amada Ana Amélia, à

qual renunciara por imposição da família da

jovem, de diferente classe social, destinada

a casar-se com outro.

(77)

"Enfim te vejo! - enfim posso,

Curvado a teus pés, dizer-te

Que não cessei de querer-te,

Pesar de quanto sofri.

Muito penei. Cruas ânsias,

Dos teus olhos afastado,

Houveram-me acabrunhado

A não lembrar-me de ti!

(78)

Louco, aflito, a saciar-me

D'agravar minha ferida,

Tomou-me tédio da vida,

Passos da morte senti;

Mas quase no passo extremo,

No último arcar da esperança,

Tu me vieste à lembrança:

Quis viver mais e vivi!

(79)

Vivi; pois Deus me guardava

Para este lugar e hora!

Depois de tanto, senhora,

Ver-te e falar-te outra vez;

Rever-me em teu rosto amigo,

Pensar em quanto hei perdido,

E este pranto dolorido

Deixar correr a teus pés.

(...)

(80)

- Adeus qu'eu parto, senhora;

Negou-me o fado inimigo

Passar a vida contigo,

Ter sepultura entre os meus;

Negou-me nesta hora extrema,

Por extrema despedida,

Ouvir-te a voz comovida

Soluçar um breve Adeus!

(81)

Lerás porém algum dia

Meus versos d'alma arrancados,

D'amargo pranto banhados,

Com sangue escritos;

— e então Confio que te comovas,

Que a minha dor te apiade

Que chores, não de saudade,

Nem de amor, — de compaixão,

(82)

Elementos técnicos que auxiliam a leitura, a

interpretação e a análise de textos poéticos.

Cada linha = verso

Conjunto de versos = estrofe

(83)

Drama, em grego, significa “ação”. Ao

gênero dramático pertencem os textos, em

poesia ou prosa, feitos para serem

representados. Compreende as seguintes

modalidades:

(84)

Tragédia: é a representação de um fato trágico, apto a suscitar

compaixão e terror.

Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no

sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes.

Tragicomédia: é a mistura do trágico com o cômico.

Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.

Farsa: pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural,

criticando a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino Ridendo castigat mores (“Rindo, corrigem-se os costumes.”).

(85)

PADRE - Que há? Que gritaria é essa?

CHICÓ – Mandaram avisar para o senhor não sair, porque vem uma pessoa aqui trazer um cachorro que está se ultimando para o senhor benzer.

PADRE – Para eu benzer? CHICÓ – Sim.

PADRE – Um cachorro? CHICÓ – Sim.

PADRE – Que maluquice! Que besteira! [...] Não benzo de jeito nenhum CHICÓ – Mas, padre, eu não vejo mal nenhum em benzer o bichinho.

(86)

Na atualidade passou-se a chamar gênero narrativo ao conjunto de obras em que há narrador, personagens e uma sequência de fatos. É uma variante do gênero épico. Abrange várias modalidades de texto em que aparecem os seguintes elementos:

 1 - Foco narrativo  2 – Enredo  3 – Personagem  4 - Campo e espaço  5 – Conflito  6 – Clímax  7 - Desfecho

(87)

Romance: narração de um fato imaginário mais verossímil, que

representa quaisquer aspectos da vida familiar e social do homem. Podemos dividi-lo em: romance de cavalaria, romance de costumes, romance policial, romance psicológico, romance histórico etc.

Novela: breve, mas viva narração de um fato humano notável,

mais verossímil que imaginário. É como um pequeno quadro da vida, com um único conflito. Em geral, apresenta-se dividida em alguns poucos capítulos.

(88)

Conto: narração densa e breve de um episódio da vida; mais

condensada do que a novela e o romance. Em geral, não apresenta divisão em capítulos.

Fábula: narrativa inverossímil, com fundo didático; tem

como objetivo transmitir uma lição de moral.

Apólogo: apresenta as mesmas características das fábulas,

(89)

Considerada um texto híbrido, é uma narrativa

curta que detém o olhar sobre questões de

seu tempo.

Cronos = deus do tempo

A crônica pode se vincular ao literário, ao

histórico, ao jornalístico.

(90)

A epopeia é uma poesia de fôlego; é

a narração em versos de um fato

grandioso e maravilhoso que interessa a

toda uma coletividade. É uma poesia

objetiva, impessoal, baseada sempre na

história de um povo.

(91)

Entre as mais famosas epopeias, destacamos:

Os lusíadas (Camões, Portugal).

Na literatura brasileira, as principais epopeias foram escritas no século

XVIII:

Caramuru (Santa Rita Durão); O Uraguai (Basílio da Gama);

(92)

Uma epopeia apresenta-se dividida em cinco partes:

Proposição ou exórdio: é a apresentação do tema e do

herói.

Invocação: o poeta pede auxílio às musas inspiradoras. Dedicatória: o poeta dedica a obra a um protetor.

Narração: é o desenvolvimento do tema e das aventuras do

herói, com exposição de fatos históricos.

(93)

Assim, podemos entender que Ilíada é uma

epopeia pois:

É a narrativa de um fato histórico - A guerra

de Troia

Representado por um herói – Aquiles

Tem a presença do narrador

Tem a presença de deuses da mitologia

Referências

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