Professora
Sônia Aparecida de Souza Cotrim www.professorasonia.com.br
É todo sistema de sinais convencionais que
nos permite realizar atos de comunicação.
-Linguagem verbal: é aquela que tem por
unidade a palavra.
-Linguagem não verbal: tem outros tipos de
unidade, como gestos, o movimento, a
imagem...
-Linguagem mista: como as histórias em
quadrinhos, o cinema e a tv que utilizam a
imagem e a palavra.
LINGUAGENS: GESTOS
EU JURO! ELE ESTÁ BÊBADO!
DESCULPA!
DÉBORA COLKER EM “CASA” (1999)
O CORPO FALA.
COREOGRAFIA VASOS DO
ADRIANA CALCANHOTO
Fernanda Montenegro ao lado de Fernando Torres, em cena da peça "Dias Felizes" (1985/6).
“O AUTO DA COMPADECIDA” “TEMPOS MODERNOS”
LÍNGUA: é um código formado por signos
(palavras) e leis combinatórias por meio
do qual as pessoas se comunicam e
interagem entre si.
TODA LÍNGUA É UM CÓDIGO, MAS NEM
A fala e a escrita são usos
individuais da língua.
“Arte literária é mimese(imitação); é a arte que imita pela palavra.” (Aristóteles,séc.IV a.C.)
Assim:
literatura = imitação da realidade; manifestação artística;
a palavra como matéria-prima;
Para o autor:
sensibilizar os leitores para aspectos da realidade; função evasiva – fuga da realidade;
função lúdica – jogo de experiências sonoras e de relações surpreendentes;
obter fama, notoriedade, recompensa financeira; preservar lembranças pessoais;
A onda anda Aonde anda A onda? A onda ainda Ainda onda Ainda anda Aonde? Aonde? A onda a onda Manuel Bandeira
Literatura descompromissada
Literatura comprometida com a defesa de
certas ideias políticas, sociais...
O preço do feijão
Não cabe no poema. O preço Do arroz
Não cabe no poema. Não cabem no poema o gás
A luz o telefone A sonegação Do leite Da carne Do açúcar Do pão
O funcionário público Não cabe no poema Com seu salário de fome
Sua vida fechada Em arquivos.
Como não cabe no poema O operário
Que esmerila seu dia de aço E carvão
Nas oficinas escuras
- porque o poema, senhores está fechado: “Não há vagas”
Só cabem no poema O homem sem estômago
A mulher de nuvens A fruta sem preço
O poema, senhores, Não fede
Nem cheira.
Nosso interesse está na literatura dita
“canonizada” – conjunto de obras escritas e
aceitas como artisticamente valiosas e
representativas de nossa herança cultural.
Ex.:
Dom Casmurro – Machado de Assis
Vidas Secas – Graciliano Ramos
Movimentos Literários Estéticas Literárias
Obras e autores que apresentam certas afinidades:
linguagem; temas;
forma de ver e sentir o mundo.
Romantismo José de Alencar Gonçalves Dias Joaquim Manuel de Macedo
Cada autor imprime um tratamento particular, muito pessoal, às características genéricas de um período literário.
José de Alencar
Joaquim Manoel de Macedo Gonçalves Dias
Estilos de época Panorama mundial Panorama brasileiro
Quinhentismo Grandes navegações Companhia de Jesus
Literatura Informativa Literatura Jesuítica
1500
Barroco Contra-Reforma Portugal sob domínio espanhol Invasões Holandesas Grupo Baiano 1601 Arcadismo Iluminismo Revolução Industrial Revolução Francesa Independência dos EUA
Ciclo da mineração Inconfidência Mineira Grupo Mineiro 1768 Período de Transição
Guerras Napoleônicas Corte Portuguesa no Rio de Janeiro
Independência Regências
1808
Estilos de época Panorama mundial Panorama brasileiro Romantismo Burguesia no poder 2º Império
Guerra do Paraguai Lutas abolicionistas Literatura Nacional 1836 Realismo Naturalismo Parnasianismo Socialismo Evolucionismo Positivismo Lutas antiburguesa 2ª Revolução Industrial Abolição República Romance realista Romance naturalista Poesia parnasiana 1881 Simbolismo 1893 Era Nac ional
Pré-Modernismo Pré-Guerra 1ª Guerra mundial Freud e a Psicanálise Revolução Russa Vanguardas artísticas Governo de Floriano Revolta da Armada Revolta de Canudos 1902 Modernismo Nazismo Facismo 2ª Guerra Mundial Guerra Fria Semana de Arte Moderna Ditadura de Vargas Gerações Modernistas 1922
Linguagem com significação restrita
Palavras empregadas em seu sentido
comum, aquele encontrado no dicionário
Linguagem utilizada de modo objetivo
Linguagem exata e precisa
Linguagem com significação figurada,
carregada de valores afetivos ou sociais
Palavras empregadas em seu sentido
figurado, aquele que não é encontrado no
dicionário
Linguagem utilizada de modo subjetivo
Linguagem inexata e imprecisa, pois
depende da situaçao sócio-histórica e
cultural em que se situa.
Amigos, amigos, senhas à parte.
Antes só, do que em chats aborrecidos.
Não adianta chorar sobre arquivo apagado.
Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia... e depois se cola.
Sentido real – denotação
X
Texto Literário
ênfase na expressão;
linguagem conotativa;
linguagem mais pessoal, emotiva;
recriação da realidade;
ênfase no conteúdo;
linguagem denotativa;
linguagem mais impessoal;
realidade apenas traduzida;
Normalmente sem ambiguidade ou duplas
“Uma nuvem colossal em forma de cogumelo sobre a cidade japonesa de Hiroshima assinala a morte de 80 mil de seus habitantes – vítimas do primeiro ataque nuclear do mundo, em 6 de agosto de 1945. O lançamento da bomba, uma das duas únicas do arsenal americano, foi feito para forçar os japoneses à rendição. Como não houve resposta imediata, os americanos lançaram outro “artefato” remanescente sobre Nagasaqui e os russos empreenderam a prometida invasão à Manchúria. Uma semana depois, o governo japonês concordou com os termos da rendição e a capitulação formal foi assinada em 2 de setembro.”
Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas
mas não se esqueçam Da rosa, da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida
A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor sem perfume
Quanto à disposição gráfica, um texto
literário pode ser:
Prosa: em linhas “corridas”.
Poesia (verso): a cada linha dá-se o nome de
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emissor / remetente – elemento que emite, codifica a mensagem; receptor / destinatário - recebe, decodifica a mensagem;
mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor;
código - conjunto de signos usado na transmissão e recepção da
mensagem
referente – o assunto, a situação que envolve o emissor e o receptor e o
contexto linguístico;
Função Intrínseca Elemento de Destaque Emotiva Emissor Conativa Receptor Referencial Referente Metalinguística Código Fática Canal Poética Mensagem
“ Posso te falar dos sonhos, das flores, de como a cidade mudou...
Posso te falar do medo, do meu desejo, do meu amor... Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver no céu a lua Que um dia eu te dei”.
Também chamada de expressiva, tal função que ocorre quando o destaque é dado ao emissor. Suas principais características são:
verbos e pronomes em primeira pessoa;
presença comum de ponto de exclamação e de interjeições; expressão de estados de alma do emissor (subjetividade e
pessoalidade);
presença predominante em textos líricos, autobiografias,
Pense, fale, compre, beba Leia, vote, não se esqueça Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste, viva Pense, fale, compre, beba Leia, vote, não se esqueça Use, seja, ouça, diga
Não senhor, sim senhor, Não senhor, sim senhor
Mas lá vem eles novamente, eu sei o que vão fazer: Reinstalar o sistema
Também chamada de apelativa, essa função ocorre quando o destaque é dado ao receptor. Observe que a intenção principal do anúncio é estimular o receptor a adquirir a revista. As principais características dessa função são:
verbos no imperativo;
verbos e pronomes na segunda ou terceira pessoas;
tentativa de convencer o receptor a ter um determinado
comportamento;
presença predominante em textos de publicidade e propaganda; Emprego da ambiguidade.
Portinari: valorização do Brasil e da
arte
Filho de imigrantes italianos, Cândido Portinari nasceu no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café nas proximidades de Brodósqui, em São Paulo. Com a vocação artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação deficiente, não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuava na restauração de igrejas passa pela região de Brodósqui e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do pintor brasileiro.
Função cognitiva ou referencial ou denotativa
É a função que ocorre quando o destaque é dado ao referente. A intenção principal do autor é informar o leitor sobre a vida do pintor Portinari.
As principais características desse tipo de texto são:
Objetividade- linguagem direta, precisa, denotativa; Clareza nas idéias;
finalidade é traduzir a realidade, tal como ela é;
Presença predominante em textos informativos,jornalísticos, textos didáticos,
Alvo. Sm. 1. Ponto a que se procura atingir com a arma; mira. 2. Fim. 3. A cor branca.
É a função que ocorre quando o destaque é dado ao código.
Faz uso do código para definir o código;
O exemplo mais definitivo desse tipo de função são as aulas de gramática, os livros de gramática e os dicionários da língua.
“- Alô, alô, marciano. Aqui quem fala é da Terra.Pra variar estamos em guerra.”
Ocorre quando o canal é posto em destaque. O interesse do emissor ao emitir a mensagem é apenas testar o canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal.
Exemplo típico da função fática é a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.
Ex.:
A boiada seca
Na enxurrada seca
A trovoada seca
Na enxada seca
(Carlinhos Brown) ocorre quando a própria mensagem é posta em destaque, ou
seja, chama-se a atenção para o modo como foi organizada a mensagem;
centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos
criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações;
É importante ressaltar
que, em um mesmo texto, podem coexistir mais de uma função. Isso, depende
da intenção do emissor ao elaborar a mensagem.
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Narração – conta uma história.
Descrição - detalha seres humanos, paisagens,
como se fosse uma fotografia.
Dissertação expositiva – É a modalidade de
texto explicativo sem a intenção de convencer
o leitor, debater, polemizar ou contestar
posições diferentes.
Argumentação – defende uma ideia e tenta
Conjuntos de elementos semânticos, estilísticos e formais utilizados pelos autores em suas obras, para caracterizá-las de acordo com a sua visão da realidade e o público a que se destinam.
Lírico Épico
Dramático Narrativo
Seu nome vem de lira, instrumento musical que acompanhava os cantos dos gregos. Pertencem a este gênero os poemas em geral, destacando-se:
Ode e hino: os dois nomes vêm da Grécia e significam “canto”. Ode
é a poesia entusiástica, de exaltação. Hino é a poesia destinada a glorificar a pátria ou dar louvores às divindades.
Elegia: é a poesia lírica em tom triste. Fala de acontecimentos
tristes ou da morte de alguém. O “Cântico do calvário”, de Fagundes Varela, sem dúvida é a mais famosa elegia da literatura brasileira, inspirada na morte prematura de seu filho.
Idílio e écloga: são poesias pastoris, bucólicas. A écloga
difere do idílio por apresentar diálogo.
Epitalâmio: poesia feita em homenagem às núpcias de
alguém.
Sátira: poesia que se propõe corrigir os defeitos
humanos, mostrando o ridículo de determinada situação.
Quanto ao aspecto formal, as poesias podem apresentar forma fixa ou livre. Das poesias de forma fixa, a que resistiu ao tempo, aparecendo até nossos dias, foi o soneto.
O soneto é uma composição poética de catorze versos
distribuídos em dois quartetos e dois tercetos. Apresenta sempre métrica – mais usualmente, versos decassílabos ou alexandrinos – e rima.
Apesar de ser uma forma poética clássica, o soneto encontra adeptos no Modernismo, como vemos na leitura abaixo.
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
GÊNERO LÍRICO: é a manifestação literária em que predominam os aspectos subjetivos do autor. É, em geral, a maneira de o autor falar consigo mesmo ou com um interlocutor particular (amigo, amante, fantasia, elemento da natureza, Deus...)
Não confundir lírico” com o autor. O lírico” ou
“eu-poético” é uma espécie de personalidade poética criada pelo autor que dá vazão a sensações e/ou impressões.
Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda
Teresinha
Trecho do poema “Ainda Uma Vez , Adeus”, de
Gonçalves Dias, que escreveu este poema
após encontrar-se pela última vez, em
Portugal, com sua amada Ana Amélia, à
qual renunciara por imposição da família da
jovem, de diferente classe social, destinada
a casar-se com outro.
"Enfim te vejo! - enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te
Que não cessei de querer-te,
Pesar de quanto sofri.
Muito penei. Cruas ânsias,
Dos teus olhos afastado,
Houveram-me acabrunhado
A não lembrar-me de ti!
Louco, aflito, a saciar-me
D'agravar minha ferida,
Tomou-me tédio da vida,
Passos da morte senti;
Mas quase no passo extremo,
No último arcar da esperança,
Tu me vieste à lembrança:
Quis viver mais e vivi!
Vivi; pois Deus me guardava
Para este lugar e hora!
Depois de tanto, senhora,
Ver-te e falar-te outra vez;
Rever-me em teu rosto amigo,
Pensar em quanto hei perdido,
E este pranto dolorido
Deixar correr a teus pés.
(...)
- Adeus qu'eu parto, senhora;
Negou-me o fado inimigo
Passar a vida contigo,
Ter sepultura entre os meus;
Negou-me nesta hora extrema,
Por extrema despedida,
Ouvir-te a voz comovida
Soluçar um breve Adeus!
Lerás porém algum dia
Meus versos d'alma arrancados,
D'amargo pranto banhados,
Com sangue escritos;
— e então Confio que te comovas,
Que a minha dor te apiade
Que chores, não de saudade,
Nem de amor, — de compaixão,
Elementos técnicos que auxiliam a leitura, a
interpretação e a análise de textos poéticos.
Cada linha = verso
Conjunto de versos = estrofe
Drama, em grego, significa “ação”. Ao
gênero dramático pertencem os textos, em
poesia ou prosa, feitos para serem
representados. Compreende as seguintes
modalidades:
Tragédia: é a representação de um fato trágico, apto a suscitar
compaixão e terror.
Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no
sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes.
Tragicomédia: é a mistura do trágico com o cômico.
Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.
Farsa: pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural,
criticando a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino Ridendo castigat mores (“Rindo, corrigem-se os costumes.”).
PADRE - Que há? Que gritaria é essa?
CHICÓ – Mandaram avisar para o senhor não sair, porque vem uma pessoa aqui trazer um cachorro que está se ultimando para o senhor benzer.
PADRE – Para eu benzer? CHICÓ – Sim.
PADRE – Um cachorro? CHICÓ – Sim.
PADRE – Que maluquice! Que besteira! [...] Não benzo de jeito nenhum CHICÓ – Mas, padre, eu não vejo mal nenhum em benzer o bichinho.
Na atualidade passou-se a chamar gênero narrativo ao conjunto de obras em que há narrador, personagens e uma sequência de fatos. É uma variante do gênero épico. Abrange várias modalidades de texto em que aparecem os seguintes elementos:
1 - Foco narrativo 2 – Enredo 3 – Personagem 4 - Campo e espaço 5 – Conflito 6 – Clímax 7 - Desfecho
Romance: narração de um fato imaginário mais verossímil, que
representa quaisquer aspectos da vida familiar e social do homem. Podemos dividi-lo em: romance de cavalaria, romance de costumes, romance policial, romance psicológico, romance histórico etc.
Novela: breve, mas viva narração de um fato humano notável,
mais verossímil que imaginário. É como um pequeno quadro da vida, com um único conflito. Em geral, apresenta-se dividida em alguns poucos capítulos.
Conto: narração densa e breve de um episódio da vida; mais
condensada do que a novela e o romance. Em geral, não apresenta divisão em capítulos.
Fábula: narrativa inverossímil, com fundo didático; tem
como objetivo transmitir uma lição de moral.
Apólogo: apresenta as mesmas características das fábulas,
Considerada um texto híbrido, é uma narrativa
curta que detém o olhar sobre questões de
seu tempo.
Cronos = deus do tempo
A crônica pode se vincular ao literário, ao
histórico, ao jornalístico.
A epopeia é uma poesia de fôlego; é
a narração em versos de um fato
grandioso e maravilhoso que interessa a
toda uma coletividade. É uma poesia
objetiva, impessoal, baseada sempre na
história de um povo.
Entre as mais famosas epopeias, destacamos:
Os lusíadas (Camões, Portugal).
Na literatura brasileira, as principais epopeias foram escritas no século
XVIII:
Caramuru (Santa Rita Durão); O Uraguai (Basílio da Gama);
Uma epopeia apresenta-se dividida em cinco partes:
Proposição ou exórdio: é a apresentação do tema e do
herói.
Invocação: o poeta pede auxílio às musas inspiradoras. Dedicatória: o poeta dedica a obra a um protetor.
Narração: é o desenvolvimento do tema e das aventuras do
herói, com exposição de fatos históricos.