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POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

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POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

Dezembro de 2015

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ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO p.3

II. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO p.4 III. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ p.6 IV. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO p.6 V. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE

CONCENTRAÇÃO p.8

VI. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OPERACIONAIS p.8 VII. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CONTRAPARTE

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I. INTRODUÇÃO

A DAEMON INVESTIMENTOS LTDA. é uma sociedade limitada com sede no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3.015, 16º andar, Jardim Paulistano, CEP 01452-000, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda sob nº 10.865.161/0001-00 (“Daemon Investimentos”), credenciada pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) para o exercício profissional da atividade de administração de carteira de valores mobiliários, nos termos da Instrução da CVM nº 306, de 5 de maio de 1999, conforme alterada, conforme Ato Declaratório CVM nº 14.302, de 2 de julho de 2015, publicado no Diário Oficial da União de 6 de julho de 2015.

Na qualidade de gestora de carteira de valores mobiliários, nos termos da ICVM 306/99, e de entidade aderente do Código ANBIMA de Regulamentação e Melhores Práticas para Fundos de Investimento, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (“ANBIMA”), a Daemon Investimentos observa determinadas regras e procedimentos sobre gestão de riscos das carteiras dos fundos de investimento por ela geridos.

De forma geral, as metodologias de gerenciamento de riscos previstas na presente Política de Gestão de Riscos: (i) serão implementadas, revisadas, atualizadas, monitoradas, mensuradas, supervisionadas e operacionalizadas pelo diretor de risco da Daemon Investimentos ("Diretor de Risco”); (ii) terão seu cumprimento fiscalizado pelo diretor de compliance da Daemon Investimentos ("Diretor de Compliance”); (iii) serão revistas e atualizadas anualmente pelo Diretor de Risco, ressalvadas as hipóteses em que, por força de alterações na legislação, regulamentação, autorregulação e/ou práticas de mercado, referida revisão se faça necessária em periodicidade menor; (iv) serão objeto de relatórios de exposição de risco das carteiras e fundos de investimento geridos, elaborados pelo Diretor de Risco, e discutidos no Comitê de Risco (v) serão observadas pelo Diretor de Gestão, que deverá tomar as providências necessárias para ajustar a exposição a risco das carteiras geridas, com base nos limites previstos nos contratos de gestão de carteira, nos regulamentos dos fundos de investimento e nas normas aplicáveis. Caso a Daemon Investimentos venha a gerir carteira e/ou fundo de investimento que não possua previsão relativa aos limites de exposição mencionados no item (v) acima, a Daemon Investimentos irá atualizar a presente política para inclusão de limites gerais a serem adotados nestes casos.

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4 O Comitê de Risco se reunira mensalmente e, extraordinariamente, sempre que circunstâncias internas da Daemon Investimentos e/ou de mercado tornem recomendável a sua convocação. Desse comitê participarão o time de Gestão, incluindo o diretor responsável pela administração de carteira de valores mobiliários da Daemon Investimentos ("Diretor de Gestão”), o Diretor de Risco, o Diretor de Compliance e os demais profissionais que necessitem dessas informações para o desempenho de suas funções. Durante essa reunião serão apreciados os relatórios de exposição de risco, mencionados no item (iv) acima, e a adequação dos fundos de investimento, sob gestão da Daemon Investimentos, a seus limites de risco e a esta política. Nesse comitê também serão discutidas, caso necessário, as ações corretivas para re-enquadrar os fundos que não estejam em cumprimento com os mencionados limites.

Por fim é importante destacar que nenhum dos agentes acima listados pode exercer seus poderes em benefício próprio ou de terceiros. Não podem também, se colocar em situações de conflito ou potencial conflito entre seus interesses pessoais, profissionais, dos cotistas e deveres relacionados `a gestão dos recursos da Daemon Investimentos.

II. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

O gerenciamento de risco de mercado (“Gerenciamento de Risco de Mercado”) das carteiras geridas pela Daemon Investimentos é efetuado pela Daemon Investimentos, na qualidade de gestora, de maneira independente.

A seguir, serão detalhados os tipos de gerenciamento de risco efetuados sobre as carteiras geridas pela Daemon Investimentos.

Metodologia

Para o gerenciamento de risco de suas carteiras, a Deamon Investimentos utiliza os conceitos de Value at Risk (“Var”), Stress Testing, Dias para Liquidez (“DPL”) e outros parâmetros estatísticos, detalhados abaixo:

Stress Testing: Procedimento que visa identificar e gerenciar situações que podem causar

perdas extraordinárias, como quebra de relações históricas, sejam temporárias ou permanentes.

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5 Esse teste consiste na avaliação do impacto financeiro e consequente determinação das potenciais perdas/ganhos a que o fundo de investimento pode estar sujeito, sob cenários extremos, considerando as variáveis macroeconômicas, nos quais os preços dos ativos tenderiam a ser substancialmente diferentes dos atuais.

Para a realização do Stress Testing, realizam-se simulações objetivando avaliar o comportamento da carteira do fundo de investimento em condições adversas de mercado, baseada em cenários passados ou hipóteses projetadas ou estatísticas.

Entende-se por risco excessivo a manutenção de posições em carteira que gerem perdas em cenários extremos superiores aos limites preestabelecidos como percentual do patrimônio líquido.

Value at Risk (VaR): Fornece uma medida da pior perda esperada em ativo ou carteira para

um determinado período de tempo e um intervalo de confiança previamente especificado. Baseia-se no modelo paramétrico, com 95% (noventa e cinco por cento) de confiança e horizonte de 1 (um) dia.

Dias para Liquidez (DPL): Trata-se do número de dias para vender uma certa posição sem

afetar o preço. Para isso, a Daemon monitora semanalmente a média de negociações diárias dos últimos 30 (trinta) dias para todos os ativos do fundo de investimento, e assume que pode participar do mercado até um limite de 25% (vinte e cinco por cento) sem afetar o preço do ativo.

Outros Parâmetros Estatísticos: Duration, Duration modificada, Macaulay Duration,

Convexidade, Correlações, Volatilidade, Covariâncias e Beta.

Esses parâmetros são sujeitos àqueles expressamente dispostos no regulamento do(s) fundo(s) geridos pela Daemon Investimentos e podem ser alterados de acordo com mudanças estruturais no mercado, ou a qualquer momento a critério da mesma.

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6 Além disso, a Daemon investimentos faz um acompanhamento independente do risco de mercado através do sistema de gestão e risco Phibra, contratado pela Daemon Investimentos para auxiliar na elaboração e monitoramento dos parâmetros de risco.

Monitoramento

O monitoramento é feito diariamente e (i) utiliza os dados correntes das operações presentes à carteira do fundo de investimento; (ii) utiliza dados históricos e suposições para tentar prever o comportamento da economia e, consequentemente, os possíveis cenários que eventualmente afetem o fundo de investimento, inclusive risco de liquidez e não há como garantir que esses cenários ocorram na realidade; e (iii) não elimina a possibilidade de perdas para os cotistas.

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A avaliação interna de risco busca entender o risco associado a cada uma das estratégias de investimento do fundo investimento separadamente. Para cada uma das estratégias pode ser definido um limite de risco, formulado pelo Diretor de Risco. Limite esse que é monitorado em tempo real pelo sistema Phibra, e que pode restringir ou até mesmo determinar o tamanho das posições tomadas pelo time de gestão.

Por fim, caso algum limite seja excedido, a Daemon Investimentos atuará visando restabelecer os padrões de risco permitidos. As ações corretivas podem incluir, mas não se limitam a, redução das posições, troca de ativos e aumento do capital do fundo.

III. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ

As políticas internas adotadas pela Daemon Investimento para gestão do Risco de Liquidez encontram-se descritas no Manual de Gerenciamento de Liquidez da Daemon Investimentos.

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7 A Daemon Investimentos observará nas operações que envolvam risco de crédito, o cumprimento de requisitos abaixo, visando à mitigação de tais riscos com ações preventivas, dentre as quais se destacam:

(i) observar os princípios de seletividade de garantia, liquidez e diversificação dos riscos;

(ii) procurar diversificar a liquidação das operações em bancos de primeira linha, evitando concentração em um único banco;

(iii) observar os limites operacionais e as normas específicas para cada tipo de cliente, operação, contraparte, emissor e ou detentor de obrigações financeiras e/ou contratuais com carteiras e/ou fundos de investimento geridos pela Daemon Investimentos;

(iv) avaliar as operações sujeitas ao risco de crédito, levando em consideração, dentre outros critérios, as condições de mercado, as perspectivas macroeconômicas, as mudanças em mercados e produtos, o setor de atuação e a localização geográfica;

(v) manter um cadastro de qualidade e monitoramento sempre balizados por “Rating” (classificação de conformidade com intervalos e padrões de mercado), dos emissores e garantidores de ativos pertencentes às carteiras e fundos de investimento geridos pela Daemon Investimentos;

(vi) caso existentes, acompanhar periodicamente relatórios de “Rating” elaborados por Agências de Rating relativos aos emissores e garantidores de ativos pertencentes às carteiras e fundos de investimento geridos pela Daemon Investimentos;

(vii) acompanhar em periódicos e na mídia as notícias a respeito dos emissores e garantidores de ativos pertencentes às carteiras e fundos de investimento geridos pela Daemon Investimentos, em busca de informações sobre eventos que envolvam ou indiquem a deterioração do risco de crédito de tais emissores e garantidores;

(viii) analisar periodicamente as demonstrações financeiras dos emissores e garantidores de ativos pertencentes às carteiras e fundos de investimento geridos

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8 pela Daemon Investimentos, a fim de avaliar a evolução da situação de tais emissores e garantidores;

(ix) cumprir as exigências relativas a credenciamento, habilitação e aceitação de clientes e instituições intermediárias; e

(x) selecionar adequadamente as instituições elegíveis ao recebimento de aplicações.

A Daemon Investimentos possui sistema de gerenciamento de risco de crédito para apuração de risco de crédito e alocação de capital, compatível com o porte, a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição a risco de crédito das carteiras e fundos de investimento por ela geridos.

A Daemon Investimentos atentará para o cumprimento dos seguintes requisitos:

(i) estabelecimento de procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de crédito em níveis considerados aceitáveis pela Daemon Investimentos;

(ii) medição, monitoração e controle da exposição ao risco de crédito;

(iii) realização, com periodicidade mínima anual, de testes de avaliação dos sistemas;

(iv) realização de simulações extremas, inclusive de quebra de premissas, cujos resultados devem ser considerados ao estabelecer ou rever as políticas para adequação de capital.

V. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CONCENTRAÇÃO

No âmbito da análise do risco de concentração a que se sujeitam as carteiras e fundos de investimento geridos pela Daemon Investimentos deverão ser analisados o risco de concentração por: (i) modalidade de ativo financeiro; (ii) emissor e/ou garantidor do ativo financeiro; (iii) segmento econômico de atuação; e (iv) localização geográfica.

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9 A Daemon Investimentos observará nas operações que envolvam risco de concentração, os limites de concentração impostos: (i) pela regulamentação aplicável; e (ii) pelo respectivo contrato de gestão de carteira e/ou pelo regulamento do fundo de investimento.

VI. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OPERACIONAIS

A política de gerenciamento de riscos operacionais tem por objeto a prevenção e minimização de erros e falhas na prestação de serviços de gestão que possam impactar clientes e/ou fundos de investimento geridos, gerar perdas financeiras e/ou acarretar risco de imagem.

Os riscos operacionais podem se verificar em decorrência de diversos eventos, incluindo, mas sem se limitar a erros no processamento de transações, desenquadramentos de carteira, fraudes (internas ou externas), falhas de comunicação e/ou interrupção nos negócios em função de falhas em sistemas.

Os eventos envolvendo riscos operacionais podem ou não gerar perdas financeiras, sendo certo que, independentemente da ocorrência de perda, os riscos operacionais devem ser sanados pela Daemon Investimentos, tão logo identificados.

O processo de gerenciamento de riscos operacionais é contínuo e envolve as seguintes etapas:

(i) mapeamento e entendimento dos procedimentos e rotinas relacionadas às atividades da Daemon Investimentos, identificando os riscos inerentes;

(ii) criação de controles internos e documentação de tais controles, por meio de políticas internas, procedimentos operacionais e treinamentos, a fim de mitigar todos os riscos relevantes, reduzindo, na medida do possível, o risco de erros, desenquadramentos, fraudes, falhas de comunicação e danos de imagem;

(iii) avaliação periódica dos controles operacionais internos, com o intuito de verificar sua aplicação e eficácia;

(iv) monitoramento diário de riscos operacionais, a fim de identificar eventuais eventos de risco operacional. Uma vez identificados, estes eventos devem ser prontamente levados pelo Diretor de Risco ao conhecimento do Diretor de

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Compliance e do Diretor de Gestão, que deverão atuar em conjunto na solução

dos problemas identificados e na mitigação de riscos;

(v) os eventos de risco operacional devem ser devidamente reportados internamente, bem como as medidas adotadas para resolver estes eventos devem ser documentadas; e

(vi) sem prejuízo da tomada das medidas mencionadas no item (iv) acima para resolução de problemas identificados, o Diretor de Risco deverá reavaliar a política de risco operacional da Daemon Investimentos periodicamente, à luz dos eventos de risco operacional ocorridos no período, a fim de aprimorar a referida política, bem como os procedimentos internos e treinamentos oferecidos aos colaboradores da Daemon Investimentos.

VII. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CONTRAPARTE

O risco de contraparte engloba a combinação dos seguintes riscos associados a contrapartes de operações integrantes das carteiras e fundos de investimento geridos pela Daemon Investimentos ("Contrapartes”) e intermediários, custodiantes, bolsas de valores, mercados de balcão e demais prestadores de serviço utilizados em tais operações ("Prestadores de Serviços”): (i) risco de crédito; (ii) risco de descumprimento de obrigações contratuais; (iii) riscos decorrentes de eventual envolvimento de Prestadores de Serviços com atividades ilícitas; e (iv) risco de concentração.

A fim de acompanhar e avaliar o risco de contraparte, a Daemon Investimentos é responsável por:

(i) acompanhar o risco de crédito de Contrapartes e Prestadores de Serviços (a política de monitoramento do risco de crédito encontra-se detalhada no capítulo IV acima);

(ii) adotar procedimento rigoroso para contratação de Prestadores de Serviços, envolvendo, sempre que aplicável e possível, auditoria dos Prestadores de

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11 Serviços para verificar, dentre outras questões, a adesão destes às leis e melhores práticas em matéria de combate à lavagem de dinheiro, combate ao financiamento do terrorismo e práticas anticorrupção;

(iii) formalizar, sempre que possível, de operações com Contrapartes e fornecimento de serviços por Prestadores de Serviços mediante a celebração de contratos, os quais deverão ser cuidadosamente avaliados pelo departamento jurídico da Daemon Investimentos, formalizados, conservados de acordo com políticas internas e administrados de forma diligente pelo back-office;

(iv) sempre que possível, obter garantias para o cumprimento de obrigações assumidas pelas Contrapartes e Prestadores de Serviços; e

(v) acompanhar o risco de concentração de Contrapartes e Prestadores de Serviços (a política de monitoramento do risco de concentração encontra-se detalhada no capítulo IV acima).

Referências

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