• Nenhum resultado encontrado

BERNARDO GUIMARÃES A escrava Isaura. PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "BERNARDO GUIMARÃES A escrava Isaura. PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

PROJETO DE LEITURA

Douglas Tufano

Maria José Nóbrega

BERNARDO GUIMARÃES

A escrava Isaura

(2)

a reflexão sobre aspectos importantes do com-portamento humano e da vida em sociedade, e ainda permite o diálogo com outras áreas do conhecimento.

O professor é o intermediário entre o tto e o aluno. Mas, como leittor maduro e ex-periente, cabe e ele a tarefa delicada de in-tervir e esconder-se ao mesmo tempo, per-mitindo que o aluno e o texto dialoguem o mais livremente possível.

Porém, por circular na sala de aula jun-to com os texjun-tos escolares, muitas vezes o texto literário acaba por sofrer um trata-mento didático, que desconsidera a própria natureza da literatura. O texto literário não é um texto didático. Ele não tem uma res-posta, não tem um significado que possa ser considerado correto. Ele é uma pergun-ta que admite várias respospergun-tas; depende da maturidade do aluno e de suas experiênci-as como leitor. O texto literário é um cam-po de cam-possibilidades que desafia cada lei-tor individualmente.

Trabalhar o texto como se ele tivesse um significado objetivo e unívoco é trair a na-tureza da literatura e, o que é mais grave do ponto de vista educacional, é contrariar o próprio princípio que justificou a inclusão da literatura na escola. Se agirmos assim, não estaremos promovendo uma educação estética, que, por definição, não pode ser homogeneizada, massificada, desperso-nalizada. Sem a marca do leitor, nenhuma leitura é autêntica; será apenas a reprodu-ção da leitura de alguma outra pessoa (do professor, do crítico literário etc.).

Cabe ao professor, portanto, a tarefa de criar na sala de aula as condições para o de A literatura não é matéria escolar, é

ma-téria de vida.

A boa literatura problematiza o mundo, tornando-o opaco e incitando à reflexão. É um desafio à sensibilidade e inteligência do leitor, que assim se enriquece a cada leitura. A literatura não tem a pretensão de oferecer modelos de comportamento nem receitas de felicidade; ao contrário, provoca o leitor, esti-mula-o a tomar posição diante de certas ques-tões vitais. A literatura propicia a percepção de diferentes aspectos da realidade. Ela dá forma a experiências e situações que, muitas vezes, são desconcertantes para o jovem lei-tor, ao ajudá-lo a situar-se no mundo e a re-fletir sobre seu próprio comportamento.

Mas essa característica estimuladora da li-teratura pode ser anulada se, ao entrar na sala de aula, o texto for submetido a uma prática empobrecedora, que reduz sua potencialidade crítica.

Se concordarmos em que a escola deve es-tar mais atenta ao desenvolvimento da ma-neira de pensar do que à memorização de con-teúdos, devemos então admitir que sua fun-ção mais importante é propiciar ao aluno ati-vidades que desenvolvam sua capacidade de raciocínio e argumentação, sua sensibilidade para a compreensão das múltiplas facetas da realidade. A escola, portanto, deveria ser, an-tes de tudo, um espaço para o exercício da liberdade de pensamento e de expressão.

E se aceitarmos a idéia de que a literatura é uma forma particular de conhecimento da realidade, uma maneira de ver o real, enten-deremos que ela pode ajudar enormemente o professor nessa tarefa educacional, pois pode ser uma excelente porta de entrada para

Literatura é aprendizado de humanidade

DOUGLAS TUFANO

(3)

DESCRIÇÃO DO PROJETO DE LEITURA

UM POUCO SOBRE O AUTOR

Apresentamos informações básicas sobre o autor, situando-o no contexto da história da literatura brasileira ou portuguesa.

RESENHA

Apresentamos uma síntese da obra para que o professor, ao conhecer o tema e seu desen-volvimento, possa avaliar a pertinência da adoção, levando em conta o interesse e o nível de leitura de seus alunos.

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA

Conforme as características do gênero a que pertence a obra, destacamos alguns senvolvimento de atividades que possibi-litem a cada aluno dialogar com o texto, interrogá-lo, explorá-lo. Mas essas atividades não são realizadas apenas individualmente; devem contar também com a participação dos outros alunos –– por meio de debates e troca de opiniões –– e com a participação do professor como um dos leitores do texto, um leitor privilegiado, mas não autoritário, sem-pre receptivo às leituras dos alunos, além de permitir-lhes, conforme o caso, o acesso às interpretações que a obra vem recebendo ao longo do tempo.

Essa tarefa de iniciação literária é uma das grandes responsabilidades da escola. Uma coisa é a leitura livre do aluno, que obvia-mente pode ser feita dentro ou fora da es-cola. Outra coisa é o trabalho de iniciação literária que a escola deve fazer para desen-volver a capacidade de leitura do aluno, para ajudá-lo a converter-se num leitor crítico, pois essa maturidade como leitor não coincide necessariamente com a faixa etária. Ao

ela-borar um programa de leituras, o professor deve levar em conta as experiências do alu-no como leitor (o que ele já leu? como ele lê?) e, com base nisso, escolher os livros com os quais vai trabalhar.

Com essa iniciação literária bem planejada e desenvolvida, o aluno vai adquirindo condi-ções de ler bem os grandes escritores, brasilei-ros e estrangeibrasilei-ros, de nossa época ou de ou-tras épocas. Nesse sentido, as noções de teoria literária aplicadas durante a análise de um tex-to literário só se justificam quando, efetivamen-te, contribuem para enriquecer a leitura e com-preensão do texto, pois nunca devem ser um fim em si mesmas. A escola de Ensino Funda-mental e Médio quer formar leitores, não crí-ticos literários. Só assim é possível perceber o especial valor educativo da literatura, que, como dissemos, não consiste em memorizar conteúdos mas em ajudar o aluno a situar-se no mundo e a refletir sobre o comportamento humano nas mais diferentes situações. Litera-tura é aprendizado de humanidade.

aspectos importantes, como a visão de mundo nela expressa, a linguagem do au-tor, os seus recursos expressivos, a compo-sição dos personagens etc. Com esses co-mentários, o professor poderá ter uma idéia dos aspectos que poderão ser abor-dados e também identificar os conteúdos das diferentes áreas do conhecimento que poderão ser explorados em sala de aula. QUADRO-SÍNTESE

O quadro-síntese permite uma visualização rápida de alguns aspectos didáticos da obra em questão. São eles: a indicação do gênero literário, as áreas e os temas transversais en-volvidos nas atividades e o público-alvo pre-sumido para a obra.

(4)

Gênero: Palavras-chave: Áreas envolvidas: Temas transversais: Público-alvo: PROPOSTAS DE ATIVIDADES a) antes da leitura

Considerando que os sentidos que atribuímos a um texto dependem muito de nossas expe-riências como leitor, sugerimos neste item algumas atividades que favorecem a ativa-ção dos conhecimentos prévios necessários à compreensão da obra.

b) durante a leitura

Apresentamos alguns objetivos orientadores que podem auxiliar a construção dos senti-dos do texto pelo leitor.

c) depois da leitura

Sem nenhuma pretensão de esgotar os sen-tidos do texto, propomos algumas ativida-des que ajudam o leitor a aprofundar sua compreensão da obra, sugerindo também, conforme o caso, a pesquisa de assuntos relacionados aos conteúdos das diversas áreas curriculares e a reflexão a respeito de temas que permitam a inserção do aluno no debate de questões contemporâneas. F nas tramas do texto

• Compreensão geral do texto a partir de reprodução oral ou escrita do que foi lido ou de respostas a questões propostas pelo pro-fessor em situação de leitura compartilhada. • Apreciação dos recursos expressivos empre-gados na obra.

• Identificação e avaliação dos pontos de vis-ta sustenvis-tados pelo autor.

• Discussão de outros pontos de vista a res-peito de questões suscitadas pela obra. • Tendo a obra estudada como ponto de partida, produção de outros textos verbais ou de trabalhos que contemplem diferentes linguagens artísticas: teatro, música, artes plásticas etc.

F nas telas do cinema

• Indicação de filmes, disponíveis em VHS ou DVD, que tenham alguma articulação com a obra estudada, tanto em relação à temática como à estrutura composicional.

F nas ondas do som

• Indicação de músicas que tenham relação significativa com a temática ou com a estru-tura da obra estudada.

F nos enredos do real

• Sugestão de atividades que ampliam o es-tudo da obra, relacionando-a aos conteúdos de diversas áreas curriculares.

DICAS DE LEITURA

Sugestões de outros livros relacionados à obra estudada, criando no aluno o desejo de ampliar suas experiências como leitor. Essas sugestões podem incluir obras do mesmo autor ou obras de outros autores que tra-tam de temas afins:

w do mesmo autor; w de outros autores; w leitura de desafio.

Indicação de livros que podem estar um pou-co além do grau de autonomia do leitor da obra analisada, com a finalidade de ampliar os horizontes culturais do aluno, apresentan-do-lhe até mesmo autores estrangeiros.

(5)

mentar a jovem com propostas amorosas, que ela rejeita. Mas a situação vai ficando insus-tentável e, desesperada, com medo das amea-ças de Leôncio, Isaura foge com o pai para Re-cife, onde vem a conhecer Álvaro, um jovem rico, abolicionista e republicano. Os dois se apaixonam, mas Leôncio a encontra e conse-gue trazê-la de volta, pois era sua escrava. Quando tudo parece perdido para Isaura, Ál-varo chega com a salvação: descobrindo que Leôncio estava em péssimas condições finan-ceiras, com seus bens nas mãos de credores, Álvaro compra os títulos da dívida e manda executar sua falência. Desesperado, Leôncio suicida-se. O vilão morre, o amor entre Isaura e Álvaro triunfa e, assim, fecha-se o romance.

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA

Publicado em 1875, quando esquentavam os debates sobre a questão abolicionista, o romance A escrava Isaura fez muito suces-so, pelos ingredientes tipicamente român-ticos que apresenta. Mas, apesar do título, não chega a enfrentar a questão da escravi-dão. A própria figura de Isaura não serve bem como símbolo da mulher escrava, não UM POUCO SOBRE O AUTOR

Bernardo Joaquim da Silva Guimarães nasceu em 1825, em Ouro Preto, interior de Minas Gerais. De 1847 a 1852, cursou a Faculdade de Direito de São Paulo, deixando fama de estudante boêmio e brincalhão. Exerceu di-ferentes atividades ao longo da vida: foi juiz, professor, jornalista, mas gostava mesmo de literatura. Escreveu vários livros de poesia e ficção, mas foram os romances A escrava

Isaura (1875) e O seminarista (1872) que

re-servaram um lugar de destaque a Bernardo Guimarães como um dos mais importantes prosadores do Romantismo brasileiro.

RESENHA

Numa fazenda da cidade de Campos, no Rio de Janeiro, vivia Isaura, uma belíssima escrava criada como filha pela mãe de seu patrão, o cruel Leôncio, cujo nome insinua sua ferocida-de. Isaura tivera uma educação esmerada, era culta, sabia cantar e tocar piano, em nada lem-brando a condição das escravas da época. Em-bora casado com Malvina, que era muito ami-ga de Isaura, Leôncio começa a perseguir e

ator-BERNARDO GUIMARÃES

A escrava Isaura

(6)

só pela vida que levava como também pela aparência. Filha de um português (ex-feitor da fazenda) com uma escrava mulata, Isaura é, na verdade, mestiça, mas o autor faz com que nela predominem os traços do pai. Da mãe escrava, ficam apenas os cabelos ne-gros. Por isso, essa escrava linda e elegante, que sabe cantar e tocar piano, tão distante das verdadeiras escravas, pôde ser heroína de romance, cativando os leitores do final do século XIX num Brasil ainda escravocrata. O que prende a atenção do leitor é a luta de Álvaro para salvar a bela escrava por quem se apaixonou. É um caso de amor que move o romance; ninguém se preocupa com o destino dos outros escravos da fazenda. Apesar dessas restrições, no entanto, o autor não deixa de tocar na ferida social que era a escravidão, pois o sofrimento de Isaura advém do fato de ela ser uma “proprieda-de” de Leôncio. O sistema escravocrata desumaniza as pessoas, transforma seres hu-manos em mercadorias, passando por cima de valores éticos e morais e desconsiderando afe-tos e sentimenafe-tos. A beleza de Isaura só tor-na o drama mais agudo. Essa é a crítica social que subjaz à trama do romance, provocando uma grande simpatia dos leitores brancos para com a personagem. Esse talvez seja o motivo da atração que a obra exerce ainda hoje, e sua adaptação para telenovela alcançou enor-me sucesso de público, não só no Brasil mas também em muitos outros países.

QUADRO-SÍNTESE

Gênero: romance

Palavras-chave: escravidão, crítica social, amor, violência

Áreas envolvidas: Língua Portuguesa Temas transversais: Ética

Público-alvo: jovem adulto

PROPOSTAS DE ATIVIDADES

Antes da leitura

1. Conversar com os alunos sobre a questão da escravidão. Verificar o que sabem a respei-to da escravidão em geral, e a escravidão no Brasil, em particular. Indagar dos alunos se há marcas da escravidão na cidade onde moram. 2. Verificar o que os alunos sabem a respeito do Romantismo literário brasileiro. Situar Bernardo Guimarães no contexto histórico-cultural da época. Conversar sobre poetas que defenderam o abolicionismo, como Cas-tro Alves, por exemplo.

3. Conversar sobre a produção de folhetins no século XIX e sua influência na estrutura dos romances da época.

Durante a leitura

1. Os capítulos do romance não têm títulos, são apenas numerados. Pedir aos alunos que criem títulos para eles. Esses títulos devem ter dupla função: informar sobre o conteúdo do capítu-lo e despertar o interesse dos leitores. Os pró-prios alunos depois podem comparar os títulos e escolher os que acharem melhores. Essa ativi-dade reforça a atenção dos alunos durante a leitura e leva-os a um esforço de síntese. 2. O romance é narrado em terceira pessoa. Observar como é feita a narração para verifi-car se se trata de um narrador onisciente ou não. Atentar também para os comentários do narrador, observando se ele se mantém neu-tro ou não diante dos fatos que narra. Depois da leitura

F nas tramas do texto

1. O consumo dos folhetins foi intenso no século XIX. Estudar o desenvolvimento da trama de A escrava Isaura e explicar se há

(7)

evidências ou não da influência do folhetim na estrutura desse romance.

2. Discutir se Isaura pode ou não ser tomada como exemplo da mulher escrava no Brasil. 3. Demonstrar a caracterização tipicamen-te romântica do caso de amor entre Isaura e Álvaro.

4. Explicar a caracterização tipicamente ro-mântica dos personagens Leôncio e Álvaro. Seriam esses personagens uma demonstra-ção do maniqueísmo do autor no desenvol-vimento do enredo?

5. Discutir a diferença entre legalidade e jus-tiça em A escrava Isaura.

6. Ampliar o conhecimento sobre a realidade da escravidão no Brasil no século XIX pesquisando a obra de Jean-Baptiste Debret, pintor francês que viveu no Rio de Janeiro de 1816 a 1831. Ele escreveu e ilustrou um livro chamado Viagem pitoresca e histórica ao

Bra-sil. Procurar esse livro e levar para a classe

re-produções das cenas que mostram os diferen-tes aspectos da vida do escravo no Brasil. 7. O romance mostra a convivência que po-dia haver entre senhores e escravos no Brasil. Essa convivência explica a forte presença da cultura africana na sociedade brasileira atual. Pedir aos alunos que, reunidos em grupos, apontem essa presença em diversos aspectos da nossa vida cultural, como na música, na culinária, nas práticas religiosas, nos esportes etc. Cada grupo pode ficar encarregado de pesquisar um determinado aspecto. Dos vá-rios livros que podem servir de fonte de pes-quisa, sugerimos Made in Africa –– Luís da Câmara Cascudo, Rio de Janeiro, Global, que apresenta tópicos esclarecedores sobre a in-fluência dos costumes africanos no Brasil. 8. Propor um debate em sala de aula sobre esta afirmação do crítico Massaud Moisés, a

respeito do romance: “O pensamento abolicionista de Bernardo Guimarães sai algo diminuído quando observamos que o interesse pela escrava Isaura resulta de sua beleza, não de sua condição. O ficcionista induz a pensar que a solução do problema da escravatura residia na existência de mo-ços endinheirados e dispostos a casar-se com escravas formosas; portanto, uma questão de ordem sentimental. Fossem outros os predicados de Isaura, seu cativeiro não te-ria fim, como não tem o de outras mulheres da fazenda, incluindo Rosa, que havia sido de há muito a amásia de Leôncio, para quem fora fácil conquista”.

F nas telas do cinema

• Xica da Silva. Dir. Carlos Diegues. Uma ou-tra visão da escravidão no Brasil, num filme que mistura ficção e realidade.

• Mississípi em chamas. Dir. Alan Parker. Um filme polêmico que mostra toda a violência da discriminação racial nos Estados Unidos e a luta pela igualdade dos direitos civis. • Cidade de Deus. Dir. Fernando Meirelles. Seria a violência de hoje nos morros e fave-las uma herança dos tempos da escravidão? F nas ondas do som

Propor aos alunos que procurem músicas que tratem de problemas de discriminação ra-cial. Nossas dicas:

• Lavagem cerebral, de Gabriel O Pensador. Uma reflexão instigante sobre a estupidez do preconceito racial.

• Todo camburão tem um pouco de navio

ne-greiro, do grupo Rappa. Será que o título da

música revela a verdade sobre a origem do preconceito racial no Brasil?

F nos enredos do real

Pesquisar o cotidiano das mulheres no Brasil no século XIX, das escravas e das mulheres livres. Duas sugestões de livros para esse trabalho:

(8)

• História das mulheres no Brasil — Mary del Priore, São Paulo, Contexto

• A condição feminina no Rio de Janeiro —

século XIX — Miriam Moreira Leite, São

Pau-lo, Hucitec/Edusp

Solicitar a colaboração dos professores da área de História.

Resumir os principais momentos da luta abolicionista no Brasil, refletindo sobre a marca deixada por séculos de escravidão na formação da sociedade atual. Muitos li-vros podem ser indicados para pesquisa. Sugerimos:

• História do negro brasileiro — Clóvis Moura, São Paulo, Ática

• A escravidão no Brasil — Douglas Libby e Eduardo Paiva, São Paulo, Moderna

• A vida dos escravos no Rio de Janeiro:

1808-1850 — Mary Karasch, São Paulo, Companhia

das Letras

• Abolição: um suave jogo político? –– Leo-nardo Trevisan, São Paulo, Moderna

Solicitar a colaboração dos professores da área de História.

DICAS DE LEITURA w de outros autores

• A cabana do pai Tomás –– Harriet Stowe, Rio de Janeiro, Ediouro (versão adaptada). Publicado em 1851, esse romance desenca-deou uma reação contra a escravidão nos Es-tados Unidos, encorajando muitos escritores a se engajarem na luta abolicionista.

w leitura de desafio

• Pai contra mãe –– Machado de Assis. Nesse

conto pungente, Machado põe a nu toda a crueldade do sistema escravocrata.

Referências

Documentos relacionados

Com isso desenvolveu-se o projeto: “CONFECÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS NO ENSINO DE ECOLOGIA PARA ALUNO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA MENTAL LEVE” que objetivou em termos

Arcena e por isso, caso o projecto avance, propõe que seja estudada uma solução de contenção periferia actual em muro de betão a uma altura suficiente para

Para o teste foram escolhidos, aleatoriamente, 10 fios de cabelo de cada mecha (cabelos tratados e não tratado), foram medidos seus respectivos diâmetros por

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT – por intermédio do Departamento de Administração de Pessoal, com referência ao edital de abertura nº 20 /2016, publicado

A tecnologia fotovoltaica fortaleceu seu desenvolvimento primeiramente através da procura do setor de telecomunicações, por acesso à energia elétrica para alimentar seus

O escopo deste trabalho é composto pelos processos dos projetos com auxílio de fundações de apoio tramitados no ano de 2018 e já encerrados; além das últimas

O clonixinato de lisina oral na dose de 125 ou 250 mg quatro vezes ao dia durante, no máximo, sete dias foi avaliado quanto à eficácia e segurança em pacientes acometidos de

O sistema de aquecimento de água pode ser utilizado para qualquer outra aplicação que necessite de água quente, como por exemplo sistemas de refrigeração solar, que são abordados