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Sistemas Autom
Sistemas Autom
á
á
ticos de Medida
ticos de Medida
Comunica
Comunicaç
ção entre Sistemas
ão entre Sistemas (Cap
(Capí
ítulo 4)
tulo 4)
Helena Geirinhas Ramos
hgramos@lx.it.pt
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Conceitos e Defini
Conceitos e Definiç
ções
ões
• Transmissão:
– Analógica
comunicação entre equipamentos analógicos
– Digital
comunicação entre um instrumento digital e outro equipamento também digital
3
Transmissão anal
Transmissão analó
ógica
gica
– transmissão de um sinal de tensão analógico (por
exemplo, a saída de amplificador de
instrumentação);
– transmissão de uma corrente analógica, por
exemplo de 4 a 20 mA.
• Limitações:
• um sinal de tensão está limitado a 30 metros e nos sinais de corrente o limite é de 3000 metros;
• um sinal analógico “degrada-se” com o ruído (sinais de interferência);
• para utilizar PCs para processar ou apresentar resultados (ou memórias para guardar os resultados da medição) é necessário converter os sinais analógicos em digitais.
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Transmissão
Transmissão
Digital
Digital
• imunidade ao ruído: a maior imunidade ao ruído permite ultrapassar as limitações de distância que ocorrem na transmissão analógica; implica também uma menor probabilidade de erro na transmissão e a possibilidade de utilização de meios de transmissão de pior qualidade; • nível de eficiência: existindo formas de controlar os erros
e permitindo que os dados sejam transmitidos com um formato compatível com o equipamento que recebe, os níveis de eficiência tornam-se elevados;
• custo: uma vez que os custos associados com os circuitos digitais têm vindo decrescer o custo da transmissão digital têm vindo a igualmente a decrescer;
5
Transmissão de dados
Transmissão de dados
• A transmissão de dados ocorre entre um
emissor e um receptor.
• Transmissão:
• Guiada (por exemplo, com cabos)
– Não guiada (por exemplo, por feixes hertezianos)
• Este é o nível físico. Por vezes ignorado pois os
níveis superiores tornam-no ignorado....
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Transmissão S
Transmissão Sé
érie e Paralelo
rie e Paralelo
• Transmissão série
– utiliza somente um par de fios e transmitindo cada octeto (8 bits), que constitui a unidade de informação a transmitir, um bit de cada vez usando intervalos de tempo fixos.
• Transmissão paralelo
– utiliza n linhas para transmitir os bits que constituem a palavra simultaneamente num ciclo
(b) D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 controlo periférico (a) dados controlo periférico
7
Configura
Configuraç
ções da linha
ões da linha
• As três características que permitem distinguir
as várias configurações da linha, são:
– Topologia ou modo de ligação
– Duplexidade ou modo de transmissão
– Disciplina da linha (quem faz o quê e quando)
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Topologia
Topologia
•
Arranjo das estações na comunicação
– Ponto-a-ponto – Multiponto Transmissor Receptor Transmissor Receptor
. . .
Meio de transmissão Amplificador v Repetidor Transmissor Receptor Transmissor Receptor. . .
Meio de transmissão Transmissor Receptor Meio de transmissão Amplificador v Repetidor Transmissor Receptor Meio de transmissão9
Duplexidade
Duplexidade: Formas de Transmissão
: Formas de Transmissão
Refere-se à direcção e “tempo” do fluxo da
comunicação
– “Simplex” os dados são transmitidos apenas
num sentido.
• transmissão a dois fios do dispositivo A para o dispositivo B e na qual o dispositivo B não é capaz de transmitir para o A
– “Half-duplex”: dois equipamentos interligados
trocam informação alternadamente.
• Pode funcionar com dois ou quatro fios.
– “Duplex” a informação transmitida pelos
equipamentos interligados pode ser feita
simultaneamente nas duas direcções.
• Pode ser realizada com dois ou quatro fios utilizando técnicas de modulação
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Disciplina na linha (i)
Disciplina na linha (i)
• É necessária disciplina no uso do canal de comunicação. • Exemplo: considere-se uma ligação ponto a ponto em
que uma estação quer iniciar uma troca com outra.
O estabelecimento da comunicação começa pela inquisição feita pelo emissor ao receptor da sua disponibilidade para receber informação. Esta inquisição corresponde, por exemplo, ao envio do símbolo de controlo (ENQ= 0000 0101).
O receptor (estação 2) responde: com um ACK = 0000 0110 se estiver pronta e com um NACK = 0001 0101 no caso contrário.
• Para que os dois funcionem correctamente, é
11
Disciplina na linha (
Disciplina na linha (ii
ii)
)
A estação 2 está preparada para receber dados?
(ENQ?) ESTAÇÃO 1 EMISSOR Transmite bloco de dados (frame) Dados recebidos? Não NACK Não NACK Não NACK Não NACK Sim ACK Sim ACK Último bloco? (EOF?) Novo bloco Sim ACK Fim da comunicação A estação 1 interrogou? ESTAÇÃO 2 RECEPTOR Sim ACK Acusa “ponto” (READY) Recebe bloco de dados Dados recebidos? Sim ACK Não NACK Acusa “recepção” Acusa “não recepção”
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Controlo da comunica
Controlo da comunicaç
ção
ão
• Existem típicamente três fases distintas:
– Estabelecimento - que determina qual das
estações transmite e qual (ou quais) recebe(m)
– Transmissão de dados
13
Interface e
Interface e Protocolo (i)
Protocolo (i)
• Interface: conjunto de equipamentos e
programas que possibilitam a comunicação
• A comunicação distingue-se da transmissão na
medida em que implica que o receptor receba e
interprete correctamente a informação
transmitida pelo emissor.
Eu estou a transmitir mas, será que estou a
comunicar?
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Interface e
Interface e Protocolo (ii)
Protocolo (ii)
• Para que dois sistemas comuniquem entre si é
necessário um protocolo. Um protocolo é o
conjunto de regras, previamente acordadas,
que actuam a vários níveis governando a
interacção entre os dois sistemas.
• A necessidade de equipamentos de diferentes
fabricantes comunicarem tem levado à definição
de normas de protocolos.
15
Protocolo (i)
Protocolo (i)
• Aspectos definidos num protocolo:
– sinais eléctricos utilizados: tensão ou corrente,
amplitudes, valores de crescimento, ....
– características mecânicas: fichas, cabos, número
de linhas, ...
– código de representação da informação;
– dialogo (em inglês, handshaking)
– gestão da informação: endereçamento, conflitos,
...
– detecção e correcção de erros.
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Protocolo (
Protocolo (ii
ii)
)
• Conjunto de regras que governam a troca de
informação entre as duas entidades.
Aspectos considerados:
– Sintaxe que inclui p
or exemplo: formato da informação, níveis do sinal– Semântica que inclui o controlo da transmissão
e o tratamento de erros
17
Protocolo (
Protocolo (iii
iii)
)
• Camada física:
– Sinais eléctricos (V ou I, Níveis...)
– Características mecânicas (fichas, cabos...)
• Camada de empacotamento de dados - data link layer: – Código de representação da informação
– Sinalização de diálogo (handshaking) – Gestão da comunicação (Endereçamento;
encaminhamento; gestão de conflitos) – Detecção e correcção de erros
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Codifica
Codificaç
ção de
ão de sinais
sinais
1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 NRZ-L NRZ-M NRZ-S RZ Bifásico -L (Manchester) Bifásico -M Bifásico -S Manchester diferencial Modulação atrasada Bipolar
19 19
Codifica
Codificaç
ção de sinais
ão de sinais
(i)
(i)
•
• NRZ (Não Retorno a Zero NRZ (Não Retorno a Zero ––Non Return to ZeroNon Return to Zero))
Durante o intervalo da tempo correspondente a um bit, a Durante o intervalo da tempo correspondente a um bit, a tensão mantêm
tensão mantêm--se constantese constante
NRZ
NRZ--L: L: cada valor do bit corresponde a um valor de tensãocada valor do bit corresponde a um valor de tensão
NRZ
NRZ--M: M: o no níível de tensão varia sempre que ocorre o bit 1 (vel de tensão varia sempre que ocorre o bit 1 (markmark)) NRZ
NRZ--S: S: o no níível de tensão varia sempre que ocorre o bit 0 (vel de tensão varia sempre que ocorre o bit 0 (spacespace))
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Codifica
Codificaç
ção de sinais
ão de sinais (ii)
(ii)
•NRZ (Não Retorno a Zero)
Durante o intervalo da tempo correspondente a um
bit, a tensão mantêm-se constante.
•Vantagens:
–Os sinais diferenciais são mais imunes ao ruído. É mais fácil detectar uma transição
–Concretizações simples
•Desvantagens:
–Não permitem a sincronização (recuperação do relógio) –O valor médio da tensão é diferente de zero (a
componente contínua não permite
21
Codifica
Codificaç
ção de sinais (
ão de sinais (iii
iii)
)
•RZ (Retorno a Zero)
Na 2ª metade do intervalo da tempo correspondente
a um bit, a tensão retoma o valor zero.
•Vantagens e desvantagens:
–As mesmas que para as codificações NRZ. Ritmo de dados ≠ Ritmo de modulação
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Codifica
Codificaç
ção de sinais
ão de sinais
(iv)
(iv)
•
• BifBifáásicasica
Caracter
Caracteríística fundamental: existe sempre uma stica fundamental: existe sempre uma transi
transiçção no valor da tensão por cada bitão no valor da tensão por cada bit
Bif
Bifáásicosico--L: L: 0=0,1 1=1,00=0,1 1=1,0
Bif
Bifáásicosico--M: M: troca inicial 0=não troca no meio 1=troca no meiotroca inicial 0=não troca no meio 1=troca no meio
Bif
Bifáásicosico--S: S: troca inicial 0=troca no meio 1=não troca no meiotroca inicial 0=troca no meio 1=não troca no meio
Man.Diferen:
23
Codifica
Codificaç
ção de sinais
ão de sinais (v
(v)
)
•Bifásica
Característica fundamental: existe sempre uma
transição no valor da tensão por cada bit.
•Vantagens e desvantagens:
–Códigos autoritmados. Permitem a sincronização pois há uma transição previsível durante cada intervalo de bit.
–Não têm componente contínua. Permitem acoplamento com transformador de isolamento.
–Detecção de erro: a ausência de uma transição esperada pode ser usada para detectar erros.
–A transmissão necessita uma largura de banda dupla da NRZ.
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Codifica
Codificaç
ção de sinais
ão de sinais (vi)
(vi)
•Modulação atrasada (código de Miller)
- 0 se próximo é 0 troca valor; caso contrário mantêm-se - 1 troca no meio do bit
•Vantagens e desvantagens:
– As mesmas que para as codificações Bifásicas – Há menos uma transição por cada dois bits o que implica uma menor largura de banda que nas transmissões com códigos Bifásicos.
25
Codifica
Codificaç
ção de sinais
ão de sinais (vii)
(vii)
•Binária multivariavel
Exige três níveis de tensão.•Vantagens e desvantagens:
– Permite distinguir duma forma simples a ausência de comunicação.
– Maior complexidade nos circuitos quer no emissor quer no receptor.
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Sinaliza
Sinalizaç
ção ou di
ão ou diá
álogo
logo -
-
handshaking
handshaking
• As acções dependem das configurações da linha.
Exemplo: comunicação ponto-a-ponto, half-duplex:
Para uma comunicação multiponto é necessário endereçar o receptor. Isto já é gestão da comunicação
27
Controlo dos erros: detec
Controlo dos erros: detecç
ção e correc
ão e correcç
ção
ão
• Detecção de erros:
– Bit de paridade - vertical redudancy check (VRC)
– Verificação da soma – longitudinal redudancy
check (LRC)
– Cíclica - cyclic redudancy check (CRC)
• Correcção de erros (ARQ):
– Para e espera - stop & wait
– Volta para trás - go back
– Repetição selectiva - selective repeat
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Detec
Detecç
ção de erros (i)
ão de erros (i)
– Bit de paridade (VRC)
– Verificação da soma - check sum (LRC)
1 0 1 1 0 1 1
1
1 1 0 1 0 1 1
1
0 0 1 1 1 0 1
0
1 1 1 1 0 0 0
0
1 0 0 0 1 0 1
1
0 1 0 1 1 1 1
1
0 1 1 1 1 1 1 0
VRC par -verificação vertical de redundância
29
Detec
Detecç
ção de erros (
ão de erros (ii
ii)
)
• Verificação Cíclica de Redundância (CRC):
- Dada uma mensagem de k-bit, o transmissor gera uma mensagem de n-bit, designada “sequência de verificação da estrutura” (FCS, Frame Check Sequence) por forma que a estrutura resultante de k+n bit seja divisível por um nº pré definido.- O receptor divide a estrutura que lhe chega pelo nº pré definido e verifica o resto. Se este for nulo, então conclui que não houve erro na transmissão.
Exemplo:
Mensagem: M (10 bit) = 1010001101 Divisor: P (6 bit) = 110101
FCS (5 bit) a ser calculado
FCS+k=T pretende-se que T/P tenha resto 0
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Correc
Correcç
ção de erros (i)
ão de erros (i)
• Pedido automático de repetição – Automatic Repeat Request (ARQ):
– Para e Espera (Stop & Wait): cada bloco de dados enviado deve ser confirmado antes do envio do seguinte (ACK e NACK)
Desvantagens:
• O bloco enviado pode estar tão
corrompido que não chega ao receptor.
• Posto A envia um bloco que é recebido
correctamente em B => B responde ACK.
• Este ACK não é recebido por A => A reenvia o mesmo bloco. Este duplicado é novamente recebido em B.
31
Correc
Correcç
ção de erros (
ão de erros (ii
ii)
)
– Repita a pertir do N (Go back)
Esta técnica baseia-se em:
ACK # bloco: todos os blocos até N foram correctamente recebidos
NACK # bloco: bloco N com erro; reenvie de toda a informação a partir do bloco N.
A confirmação não é feita bloco a bloco.
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Correc
Correcç
ção de erros (
ão de erros (iii
iii)
)
–
Repetição selectiva (Selective Repeat)
Só são retransmitidos os blocos não confirmados
•Vantagem: Maior eficiência na comunicação
•Desvantagem: É necessário que o receptor retenha os blocos posteriores correctamente recebidos e disponha de capacidade lógica para inserir o bloco retransmitido na sua posição; O emissor necessita ter lógica que permita o envio de blocos fora da sua sequência normal
33
Sincroniza
Sincronizaç
ção
ão
• Interfaces assíncronas ou de sincronização
livre: possuem um ritmo de transmissão que
não é constante.
• Ex: RS232; IEEE 488
• Interfaces síncronas: usam um relógio que
controla a temporização de cada caracter num
bloco de caracteres.
• Ex: Envio de blocos de dados
– Sincronização:
• Bit
• Palavra ou caracter • bloco
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Transmissão Ass
Transmissão Assí
íncrona
ncrona
• Baixo ritmo
– Ex: teclado ou rato • Série ou paralelo
– Ex: RS232; IEEE 488
• Sincronização: stop-start bits
– Cada conjunto de valores (designada por trama (frame) seja precedido de um “Start bit” e termina com um “Stop bit”.
– O receptor sabe quais os valores transmitidos e pode lê-los; o receptor também foi avisado do número de “bits” que constitui a trama.
– Os “bits” que chegam são contados e após a contagem do número exacto de “bits”, o dispositivo verifica se existe o “Stop bit”. Se o “Stop bit” não for detectado então há uma ocorrência de erro.
35
Transmissão S
Transmissão Sí
íncrona (i)
ncrona (i)
Os relógios do emissor e do receptor devem ser
sincronizados.
A sincronização entre o emissor e o(s) receptor(es),
pode ser feita através:
– Uma linha que difunde o ritmo (Clock) pelos vários postos.
– Incluir a informação de relógio no sinal transmitido. Com este método, o relógio de amostragem do receptor deve ser extraído do fluxo de dados utilizando para o efeito um “circuito de extracção”.
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Transmissão S
Transmissão Sí
íncrona (
ncrona (ii
ii)
)
A transmissão de dados sincronamente pode ser:
– Orientada por caracteres: o bloco de dados é
tratado como uma sequência de caracteres (normalmente caracteres de 8 bits) transmitidos duma forma contínua, sem atrasos entre eles. O controlo é feito por caracteres.
Exemplos:
Exemplos:
BISYNC
BISYNC ––binary synchronous protocolbinary synchronous protocol DDCMP
DDCMP ––digital data communications digital data communications message protocol
37
Transmissão S
Transmissão Sí
íncrona
ncrona (iii)
(iii)
A transmissão de dados sincronamente pode ser:
– Orientada por bits
:
o bloco de dados é tratadocomo uma sequência de bits. O preâmbulo é um conjunto de bits e designa-se bandeira (flag ou Frame Syn Sequence). A mesma bandeira é usada para fim do bloco de dados.
Exemplo:
Exemplo:
HDLCHDLC ––high-high-level data link controllevel data link control
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Orientada
Orientada
por
por Caracteres
Caracteres
• Cada caracter de sincronismo, SYN, é um conjunto padrão único de bits, que assinala ao receptor que é o início dum bloco de dados.
• Pode existir um padrão também único para assinalar o fim do bloco ou incluir o comprimento da trama como parte da informação de controlo.
• O receptor é alertado para o início de um bloco de dados quando recebe os caracteres SYN e aceita os dados até ver o fim dos blocos de dados. Depois o receptor procura um novo SYN.
39
Orientada
Orientada
por Bits (i)
por
Bits (i)
• O receptor procura a ocorrência de um padrão, flag, para iniciar o início da trama. Depois segue um conjunto de campos de controlo, um campo de dados de comprimento variável, e novamente a bandeira do início é repetida. • É necessário garantir que a sequência da flag não está
presente nos dados transmitidos. Isto consegue-se usando a técnica designada por enchimento de bits ou inserção do bit zero (zero bit insertion ou bit stuffing).
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Orientada
Orientada
por Bits (
por Bits
(Zero Bit Insertion
Zero Bit Insertion)
)
Exemplo:
-
Bandeira de abertura e de fecho (01111110)- Sempre que haja uma sequência de 5 dígitos binários 1 e insere automaticamente um bit binário 0 adicional. - Assim, a sequência da bandeira 01111110 nunca pode ser transmitida entre as bandeiras de abertura e de fecho - O receptor, depois de detectar a bandeira de abertura, monitoriza os bits que estão entrando e sempre que encontra uma sequência de um bit binário 0 seguido de cinco bits binários 1s contínuos, retira-o do conteúdo da trama.
41 41
Extrac
Extrac
ç
ç
ão do Ritmo a Partir do C
ão do Ritmo a Partir do C
ó
ó
digo (i)
digo (i)
1 0 0 1 1 1 0 1 Conjunto de dados a serem transmitidos
Código bipolar
Relógio extraído
Conjunto de bits recebidos
(a)
•
•
C
C
ó
ó
digos bipolares
digos bipolares
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Extrac
Extrac
ç
ç
ão do Ritmo a Partir do C
ão do Ritmo a Partir do C
ó
ó
digo (ii)
digo (ii)
1 0 0 1 1 1 0 1 Conjunto de dados a serem transmitidos
Código de fase ou de Manchester
Relógio extraído
Conjunto de bits recebidos (b)
•
43 43
Extrac
Extrac
ç
ç
ão do Ritmo a Partir do C
ão do Ritmo a Partir do C
ó
ó
digo (iii)
digo (iii)
1 0 0 1 1 1 0 1 Conjunto de dados a serem transmitidos
Código NRZ Código NRZI (c)
•
•
C
C
ó
ó
digos NRZ
digos NRZ
•
•
Muito mais complicado!
Muito mais complicado!
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Bit Stuffing
Bit Stuffing
• Ou positive justification
• Inserção de bits que não correspondem a informação
• Para a sincronização isto serve para eliminar um
número elevado de bits consecutivos iguais
• Esta situação só tem aplicação em códigos NRZ
• No final da sequência de dados, vai uma estrutura
indicando onde foram introduzidos bits de stuffing
para que o receptor os possa eliminar da mensagem
45
Arquitectura da comunica
Arquitectura da comunicaç
ção (i)
ão (i)
• Quando dois equipamentos estabelecem uma
comunicação são muitas as tarefas a executar:
1. O emissor deve activar um caminho para a comunicação ou informar a rede de comunicação da identidade do receptor
2. O emissor deve assegurar que o receptor está preparado para receber os dados
3. A aplicação do emissor que promove a transferência deve-se assegurar que o programa de gestão do receptor pode receber e guardar os dados
4. Se os formatos nos dois equipamentos são incompatíveis, o emissor ou o receptor deve efectuar a formatação.
• Há uma cooperação entre os dois equipamentos.
Envolve: protocolo e arquitectura.
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Arquitectura da comunica
Arquitectura da comunicaç
ção (
ão (ii
ii)
)
• Elementos chave dos protocolos: sintaxe,
semântica e sincronização.
•O modelo da arquitectura da comunicação
permite estruturar os protocolos por camadas.
Isto é, os protocolos são desenvolvidos para
realizar as funções das camadas respectivas.
• Não existe um protocolo único.
47
Modelo
Modelo OSI (i)
OSI (i)
• Em 1978, a International Organization for
Standardization (ISO) criou a norma ISO 7498, que
estabelece o primeiro modelo para a arquitectura da
comunicação.
• O modelo, designado por Open Systems
Interconnect (OSI), define as tarefas necessárias
para estabelecer a interligação subdividindo-a em
camadas, layers, com funções bem definidas.
• Cada camada foi desenhada independentemente das
camadas vizinhas para que cada camada possa ser
modificada sem afectar a operação das restantes.
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Modelo OSI (ii)
Modelo OSI (ii)
49 49
Modelo OSI (iii)
Modelo OSI (iii)
1.
1. Camada FCamada Fíísica (sica (Physical LayerPhysical Layer):): A camada f
A camada fíísica corresponde sica corresponde àà liga
ligaçção fão fíísica entre os diversos nsica entre os diversos nóós da s da rede.
rede.
A transmissão dos sinais l
A transmissão dos sinais lóógicos, gicos, a formata
a formataçção dos dados, a modulaão dos dados, a modulaçção ão e desmodula
e desmodulaçção do sinal e as ão do sinal e as interfaces mecânica e el
interfaces mecânica e elééctrica, são ctrica, são da responsabilidade desta camada. da responsabilidade desta camada.
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Modelo OSI (iv)
Modelo OSI (iv)
2.
2. Camada de Empacotamento de Dados Camada de Empacotamento de Dados
(
(Data Link LayerData Link Layer):):Esta camada Esta camada
funciona como uma blindagem, separando
funciona como uma blindagem, separando
as camadas superiores das caracter
as camadas superiores das caracteríísticas sticas
do meio f
do meio fíísico onde se processa a sico onde se processa a
transmissão e providencia uma
transmissão e providencia uma
interliga
interligaçção com fiabilidade e sem erros. ão com fiabilidade e sem erros. Ou seja, esta camada
Ou seja, esta camada ééresponsresponsáável por vel por passar para a Camada F
passar para a Camada Fíísica os bits para sica os bits para serem transmitidos depois de os ter
serem transmitidos depois de os ter
organizado, por exemplo, em pacotes ou
organizado, por exemplo, em pacotes ou
tramas, e/ou com bits adicionais utilizados
tramas, e/ou com bits adicionais utilizados
para a detec
para a detecçção de erros. Na recepão de erros. Na recepçção, ão,
esta Camada junta os pacotes recebidos
esta Camada junta os pacotes recebidos
na sequência correcta antes de os passar
na sequência correcta antes de os passar
à
51 51
Modelo OSI (v)
Modelo OSI (v)
3.
3. Camada de Rede (Camada de Rede (Network LayerNetwork Layer):):
Providencia uma transmissão dos dados
Providencia uma transmissão dos dados
transparente da Camada de Transporte
transparente da Camada de Transporte
dum sistema para a Camada de
dum sistema para a Camada de
Transporte do outro sistema. Determina a
Transporte do outro sistema. Determina a
forma como os dados são transmitidos
forma como os dados são transmitidos
(protocolo, endere
(protocolo, endereççamento, amento, routingrouting))
4.
4. Camada de Transporte (Camada de Transporte (Transport Transport
Layer
Layer):):Providencia as funProvidencia as funçções ões
necess
necessáárias para ultrapassar as falhas rias para ultrapassar as falhas entre a camada de rede e as camadas
entre a camada de rede e as camadas
superiores. Complementa a rede para
superiores. Complementa a rede para
assegurar a qualidade de servi
assegurar a qualidade de serviçço das o das
camadas superiores
camadas superiores..
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
Modelo OSI (vi)
Modelo OSI (vi)
5.
5. Camada de Sessão (Camada de Sessão (Session Session Layer
Layer): ): Estabelece a ligaEstabelece a ligaçção, terminaão, termina- -a e m-antem -a comunic-a
a e mantem a comunicaçção entre os ão entre os dois sistemas. Por exemplo, permite dois sistemas. Por exemplo, permite que duas aplica
que duas aplicaçções comuniquem ões comuniquem atrav
atravéés da rede e executa funs da rede e executa funçções de ões de reconhecimento da identifica
reconhecimento da identificaçção, ão, seguran
segurançça, administraa, administraçção etcão etc…… 6.
6. Camada de ApresentaCamada de Apresentaçção ão (
(Presentation LayerPresentation Layer):):Identifica e Identifica e estabelece o sistema comum a ser estabelece o sistema comum a ser utilizado pelas duas aplica
utilizado pelas duas aplicaçções para ões para comunicarem
comunicarem 7.
7. Camada de AplicaCamada de Aplicaçção (ão (Application Application Layer
Layer):):Esta éEsta éa camada que a camada que
comunica com o sistema operativo ou comunica com o sistema operativo ou com a aplica
53 53
TCP/IP (i)
TCP/IP (i)
•
• Desenvolvido pela ARPA (Desenvolvido pela ARPA (Advanced Research Projects Advanced Research Projects Agency
Agency) do DoD () do DoD (Department of DefenseDepartment of Defense)) •
• As definiAs definiçções estão em documentos designados por RFCs ões estão em documentos designados por RFCs
(
(Request For Comments)Request For Comments)dispondisponííveis gratuitamenteveis gratuitamente
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TCP/IP (ii)
TCP/IP (ii)
• IP – Internet Protocol
• Mecanismo básico de entrega de pacotes de dados
entre todos os sistemas na internet
• Independentemente da sua localização
• Utiliza um endereço único para cada elemento
• Método bastante simples (send and forget)
• Não garante entrega
• Não garante integridade
• Não garante ordem de chegada
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TCP/IP (iii)
TCP/IP (iii)
• TCP – Transmission Control Protocol
• Garante uma transferência de dados fiável
(byte stream) entre dois pontos da rede
• Usa o IP
• Responsável por evitar dados perdidos e dados
corrompidos
• Responsável por inclusão de números de ordem nos
pacotes, controlo de erros (CRC), re-ordenação dos
pacotes e envio ao emissor de ACKs
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
TCP/IP (iv)
TCP/IP (iv)
• UDP – User Datagram Protocol
• Transferência de dados não fiável entre dois pontos
da rede
• Usa o IP
• Não garante a entrega dos pacotes, não garante a
ordem de entrega dos pacotes, não garante cópia
única dos pacotes
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TCP/IP (v)
TCP/IP (v)
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE MEDIDA
TCP/IP vs OSI (ii)
TCP/IP vs OSI (ii)
• Não é possível mapear directamente o TCP/IP nas
camadas OSI
• TCP/IP é um grupo de protocolos que trabalham em
conjunto para permitir equipamento (hardware) e
aplicações (software) executarem determinadas
funções
• A camada IP fica mais perto da camada de rede (3)
• A camada TCP fica mais perto da camada de
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TCP/IP vs OSI (ii)
TCP/IP vs OSI (ii)
• Camada 1: Network Interface – (Combina as camadas Physical e Data do OSI) e routesos dados entre os
equipamentos da mesma rede. Faz a gestão da troca de dados com outros equipamentos.
• Camada 2: Internet – (Network layer no OSI). The Internet Protocol (IP) usa o endereço IP (constítuido pelo Network Identifier e Host Identifier), para identificar o receptor. • Camada 3: Transport – (OSI Transport layer), onde se
encontra o protocolo que controla a transmissão, Transport Control Protocol (TCP). TCP pergunta ao receptor se quer aceitar informação.
• Camada 4: Application - Combina as camadas Session, Presentation e Application do modelo OSI. Protocols para funções específicas estão aqui. Exemplo: email (Simple Mail Transfer Protocol, SMTP) e transferência de ficheiros (File Transfer Protocol, FTP).