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TARGET2-Securities (T2S) NOTA SOBRE A REUNIÃO DO NUG PORTUGUÊS

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Academic year: 2021

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TARGET2-Securities (T2S) – NOTA SOBRE A REUNIÃO DO NUG PORTUGUÊS

Local: Banco de Portugal (Sala 0.2.3)

Data: 27 de Setembro de 2010 pelas 10h00 horas

Instituições presentes: Participantes:

Banco de Portugal:

Departamento de Sistemas de Pagamentos (DPG) António Garcia Departamento de Sistemas de Pagamentos (DPG) Egrejas Francisco Departamento de Sistemas de Pagamentos (DPG) Nazaré Correia Departamento de Sistemas de Pagamentos (DPG) Fernando Chau Departamento de Sistemas de Pagamentos (DPG) Anabela Mendes Departamento de Sistemas de Pagamentos (DPG) Inês Lopes Departamento de Mercados e Gestão de Reservas (DMR) – SITEME Jorge Mourato

Comissão dos Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) Manuel Ribeiro da Costa

INTERBOLSA Abel Sequeira Ferreira

Rui de Matos

Caixa Geral de Depósitos Ricardo Ribeiro

Joana Filipa Marcos

Banco Comercial Português Luís Ferreira

Citibank International PLC, Sucursal em Portugal Giselle Toloi

Deutsche Bank AG Pedro Campos

LCH.Clearnet SA Ana Paula Carreira

Instituições ausentes:

Banco Santander Totta/Santander Negócios Banco Espírito Santo

Banco Português de Investimento BNP Paribas

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1. Ponto de situação do projecto: apresentação - Banco de Portugal - Calendário;

- Desenvolvimentos recentes; - Questões prementes.

O cronograma do T2S apresentado contém milestones e um conjunto de actividades a serem desenvolvidas no âmbito do Projecto pelos participantes, nomeadamente os 4CB, o Eurosistema e as CSDs. Em termos substantivos, a preparação do Framework Agreement (FA) é, sem dúvida, a mais importante no curto prazo. Uma versão preliminar do FA foi enviada pelo Conselho do BCE (GC) ao Regulador (CESR) para apreciação, prevendo-se que, em Fevereiro de 2011, o CG venha propor às CSDs uma versão final do FA para assinatura (em Julho ou Setembro de 2011).

Foi ainda referido que, na última reunião do AG, que teve lugar nos dias 7 e 8 de Setembro p.p., a equipa de projecto do T2S apresentou ainda as recentes projecções de volume de transacções, bem como cenários de custos DvP do T2S (tratados com maior detalhe no ponto 3).

A Interbolsa referiu que existem ainda muitas questões não resolvidas e objecto de negociação entre as CSDs e o Program Board (PB), susceptíveis de criar um impasse, dificultando, assim, a concretização do Projecto. A propósito, a Interbolsa referiu que, na última reunião do PMSG, que se realizou a 1 de Setembro p.p., as CSD apresentaram uma nova metodologia de trabalho tendo em vista acelerar as negociações. Na mesma reunião, tendo em vista optimizar o workshop do CCG, que teve lugar a 22 e 23 de Setembro, os membros do PMSG focaram a sua atenção na (i) prioritização dos “issues” em aberto (mais do que 100) e (ii) na catalogação e aprovação dos consensos conseguidos. Em geral, o planeamento do T2S foi considerado muito ambicioso, continuando em aberto muitos dos referidos “issues”. Adicionalmente, foi referido que a versão estabilizada das URD (versão 5.0) está a ser objecto de alterações, podendo vir a implicar novos acréscimos de custos ao projecto.

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2. Principais questões do FA: apresentação - Interbolsa - Governação;

- Responsabilidades; - Cessação de contrato;

- Natureza legal do T2S e do Outsourcing;

- Gap Analysis and Operational Risks – para o CESR/Reguladores; - Planeamento;

- Migração;

- Service Level Agreement.

A Interbolsa referiu que não houve progressos nas negociações do FA; as questões centrais incidem na natureza do contrato, na governação do T2S, nas responsabilidades e nos termos de cessação do contrato, que continuam abertas, sem vislumbre de conclusão. As CSDs precisam de manter o controlo sobre as actividades da sua responsabilidade. Existe, no entender da Interbolsa, quase uma situação de quebra de negociação na CCG, uma vez que o PB se mantém inflexível nestas áreas. Por outro lado, o TCI não tem reunido, o que prejudica o andamento da preparação do FA.

O representante da CMVM informou o NUG-PT que o FA está na agenda da reunião do CESR em Outubro. As questões mais importantes focalizam-se nos riscos sistémicos, nos riscos operacionais do projecto T2S e na questão da governação. Os reguladores mantêm o papel activo de monitorização do T2S, nomeadamente atendendo a requisitos de supervisão da plataforma post-trading.

Relativamente ao Gap Analysis feito pela Interbolsa e entregue à CMVM, não foram identificados “show stoppers” do projecto T2S.

3. Principais conclusões da reunião do AG realizada a 7 e 8 de Setembro: apresentação - Banco de Portugal e Interbolsa

Principais tópicos:

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A equipa de projecto do T2S apresentou vários cenários de preços (DvP) na última reunião do AG, dependentes do número de CSDs participantes – assim, consoante os cenários apresentados sobre a participação no sistema, o preço do DvP variaria entre os 13 e 24 cêntimos.

O valor do DvP de 24 cêntimos foi considerado extremamente elevado pelos representantes, que consideraram ainda que os custos adicionais de matching e do daytime settlement iriam agravar os custos do T2S face aos custos actuais. Em reacção a este cenário, um representante do mercado português mencionou que o custo actual é de cerca de 10 cêntimos (com compensação e transacções no mercado doméstico – que representa a maioria das operações). No T2S, o custo DvP engloba o “security leg” e o “cash leg”. Por outro lado, no T2S, os custos de comunicação com a plataforma acrescem aos do DvP. Ou seja, qualquer dos cenários de preços apresentados não apresenta vantagens óbvias para o mercado doméstico, podendo, inclusive, traduzir-se num incremento de custos. De referir que 80%+ das liquidações actuais correspondem a transacções que ocorrem no mercado doméstico.

Foi acordada a vantagem de pedir a colaboração dos participantes para esclarecer melhor a questão dos custos actuais versus os cenários propostos pela equipa de projecto do T2S, afim de possibilitar uma avaliação preliminar do impacto destes últimos no mercado português. Nesse sentido, o Banco de Portugal remeterá um pequeno questionário aos participantes do NUG-PT, pedindo resposta até ao dia 1 de Outubro.

Smooth cross-CSD settlement;

Relativamente a este recente tópico, em estudo no AG, os representantes da Interbolsa informaram o NUG-PT sobre os trabalhos dos 3 workshops dedicados a esta questão (um representante da Interbolsa esteve no último workshop). Em termos de calendário dos trabalhos, prevê-se que o AG venha a receber recomendações sobre este assunto somente em Junho de 2011.

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4. Actividades do CCG e da TCI: apresentação - Interbolsa

As actividades desenvolvidas pelo CCG foram apresentadas no ponto 2 dedicado ao processo negocial do FA. Foi referido que, presentemente, a actividade da TCI – encarregue da resolução dos aspectos eminentemente jurídicos relativos ao FA – tem sido afectada pela não realização de reuniões.

5. Actividades do PMSG: apresentação - SITEME e Interbolsa

Como se referiu no ponto 1., o PMSG procurou na última reunião centrar os seus esforços na hierarquização das prioridades relativas às questões negociais em aberto do FA. O PMSG organizou vários workshops dedicados ao Change and Release Management (14 de Setembro), Project Planning (15 de Setembro) e User Testing (21 de Setembro), muito importantes para o planeamento das actividades a desenvolver internamente pelas CSD. A disponibilização das UDFS, que se espera venha a ter lugar até ao terceiro trimestre de 2011, são cruciais para a concretização dos projectos internos. A questão das vagas de migração ainda não está clarificada e deve vir a ser objecto de uma proposta por parte das próprias CSD. Há quem considere esta questão menos prioritária – uma clarificação seria necessária somente em 2012.

6. Outros assuntos

A próxima reunião do NUG-PT deverá realizar-se possivelmente em Fevereiro de 2011. Os participantes serão informados posteriormente sobre a data dessa reunião.

Referências

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