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Agricultura pressiona desempenho do agronegócio para baixo

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Agricultura pressiona desempenho

do agronegócio para baixo

O Produto Interno Bruto (PIB) do agrone-gócio brasileiro, estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplica-da (Cepea), Aplica-da Esalq/USP, com o apoio Aplica-da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), recuou 0,13% em abril, em relação a março. No acumulado do primeiro quadrimestre de 2015, a retra-ção foi 0,2%, na compararetra-ção com os qua-tro primeiros meses de 2014.

Assim como observado ao longo do pri-meiro trimestre, a queda do ramo agrí-cola em abril, de 0,2%, pesou sobre o desempenho do agronegócio. Já para o ramo pecuário, o resultado mensal foi estável, com variação ligeiramente posi-tiva de 0,01%. Avaliando as taxas acumu-ladas no ano (janeiro a abril), observa-se retração de 0,47% para a agricultura e

Após recuar em março, novamente o segmento de insumos agropecuários apresentou queda em abril, de 0,16%. Esta retração vinculou-se, em especial, à queda dos insumos para a agricultura (0,30%), uma vez que os insumos para a pecuária registraram taxa de 0,01%. Ape-sar das retrações nos últimos dois meses, no acumulado do quadrimestre, o

resul-1 Vale destacar que a série histórica apresentada em relatórios mensais é continuamente atualizada considerando-se a inflação registrada pelo Índice Geral de Preços (IGP) de janeiro até o mês de referência do texto, frente ao mesmo período do ano anterior.

alta de 0,37% para a pecuária. Quando analisados os segmentos do agronegó-cio, observa-se que, em abril, todos re-cuaram (insumos, primário, indústria e serviços) e no acumulado do ano, apenas os insumos tiveram alta. Considerados os desempenhos dos segmentos menciona-dos, o PIB do agronegócio brasileiro es-timado para 2015 é de R$ 1,207 trilhão, sendo R$ 816,1 bilhões (67,6%) refe-rentes à agricultura e R$ 391,67 bilhões (32,4%) à pecuária (a preços de 2015)1. Especificamente em relação ao ramo agrícola, em abril, todos os segmentos recuaram: 0,3% para insumos, 0,51% para primário, 0,06% para indústria e 0,09% para os serviços. No acumulado do quadrimestre, apenas os insumos ti-veram variação positiva (0,09%),

enquan-tado do segmento ainda é positivo, em 0,3%, com alta de 0,09% para os insumos agrícolas e de 0,58% para os pecuários. Entre os insumos acompanhados, ape-nas para os combustíveis e lubrificantes a expectativa para 2015 é de queda no faturamento. Para os grupos de adubos e fertilizantes e alimentos para animais,

to os demais segmentos apresentaram queda: 1,29% para primário, 0,23% para indústria e 0,29% para serviços. Para o ramo da pecuária, os cálculos foram atualizados para a elaboração do presente relatório, dada a divul-gação de informações referentes à produção e ao abate de animais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE). Assim, observou-se que, em abril, os segmentos da pecuária variaram apenas ligeiramente, com ex-ceção da indústria de processamento animal, que se manteve estável. Já no acumulado deste ano, apenas a indús-tria apresentou queda (0,56%), e os demais segmentos expandiram a taxas de 0,58% (insumos), 0,63% (primário) e 0,26% (serviços).

esperam-se elevações.

Quanto ao grupo de adubos e fer-tilizantes, a estimativa é de alta de 18,99% no faturamento em 2015 em relação a 2014. Ainda que a taxa se mostre elevada, esta apresenta ten-dência decrescente desde janeiro. Como já mencionado nos relatórios

Segmento de insumos recua

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Variação anual do volume, dos preços e do faturamento dos insumos (janeiro a abril - 2015/2014)

Fonte: Cepea/USP e CNA (elaborado a partir de dados do IBGE; FGV, ANDA e Sindirações). anteriores, pesaram sobre o

desempe-nho do setor as reestimativas para baixo da produção anual de fertilizantes, já que os preços seguiram tendência geral de alta, como reflexo da valorização cambial. Especificamente em abril, houve ligeiro recuo dos preços de fertilizantes, e então certo alívio nos custos, efeito relacionado ao enfraquecimento do dólar no mês. Em resumo, na relação entre períodos, para a produção, a elevação esperada é de

8,41%, e para os preços, de 9,76%. Para os alimentos para animais, espera--se elevação de 1,09% no faturamento em 2015. Tal desempenho é reflexo dos maiores preços na comparação entre pe-ríodos (primeiro quadrimestre de 2015 em relação ao mesmo período de 2014) – alta de 3,04% –, já que, para a produção, a expectativa é de queda em 1,9%. Como já apresentado nos relatórios anteriores,

as expectativas negativas quanto à pro-dução vinculam-se às diversas incerte-zas no plano doméstico.

Para a indústria de combustíveis e lu-brificantes, a única a recuar entre os grupos acompanhados, os cenários na parcial de 2015 são negativos tanto em preços (-0,97%, já descontada a infla-ção) quanto em produção (-0,3%).

Em abril, o segmento primário do agro-negócio recuou 0,28%, acumulando re-tração de 0,41% no primeiro quadrimes-tre do ano. No mês, a agricultura recuou 0,51% e a pecuária retraiu ligeiros 0,02% (após expandir ao longo de todo o pri-meiro trimestre). O cenário foi negativo para a agricultura também no acumulado de janeiro a abril, com queda de 1,29% – essa foi a retração mais expressiva entre todos os segmentos do agronegócio. Já para o segmento primário da pecuária, o resultado acumulado foi de alta: taxa de 0,63%.

A piora do cenário para a agricultura ao longo de 2015 tem se relacionado à dete-rioração dos preços agrícolas, visto que, para a produção, foram observadas re-estimativas para cima com o passar dos meses. De modo geral, para a média das culturas acompanhadas, houve redução de 6,77% das cotações, considerando-se a relação entre janeiro a abril de 2015 e

de 2014. Já para a produção, a expecta-tiva é de elevação em 3,65%, o que não foi suficiente para compensar a retração em preços.

O comportamento da agricultura em 2015, que toma como base as estimati-vas de safra anual e os preços de janeiro a abril (em comparação com o mesmo período de 2014), é apresentado na fi-gura abaixo. Observa-se que, entre as culturas acompanhadas, espera-se cres-cimento anual no faturamento para arroz (4,1%), batata (8,22%), café (10,96%), cana (2,81%), cebola (130,8%) e fumo (3,64%).

Para a batata, a elevação dos preços foi de 15,54% na comparação entre perí-odos, mas, para a produção, espera-se queda de 6,33%. Mesmo com o preço em alta na comparação quadrimestral, cabe destacar a desaceleração ao longo do pe-ríodo. Especificamente em abril, houve

retração nominal de 22,4% em relação a março, o que, segundo pesquisado-res do Cepea, esteve atrelado à maior oferta. Quanto ao volume produzido, segundo dados do IBGE, a queda refle-te principalmenrefle-te a menor produção estimada para a terceira safra.

Quanto ao café, na comparação entre períodos, as cotações subiram 13,79%. Assim como observado para a batata, apesar do nível de preços relativamen-te elevado em 2015, a relativamen-tendência geral ao longo do ano foi de queda. Especi-ficamente em abril, segundo pesqui-sadores do Cepea, os preços recuaram tanto para o arábica quanto para o robusta. Já para a produção cafeeira, espera-se redução de 2,48%, refle-xo da menor produtividade esperada (-2,2%), ainda que para a área também se espere certa redução (-0,2%). Para o café arábica – que nesta safra deve corresponder a 74,3% da produção

Segmento primário: agricultura fecha

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total –, espera-se acréscimo de 1,9% na produção. Já para o robusta, a produção nacional deve recuar 13%, como efeito da estiagem no Espírito Santo, maior pro-dutor brasileiro da variedade.

Em relação à cana-de-açúcar, os preços recuaram 0,31% na comparação entre quadrimestres (2015 e 2014). Já para a produção, espera-se elevação anual de 3,13%, resultado decorrente de ganhos de produtividade – como já mencionado no relatório anterior.

Os produtos para os quais se espera retração do faturamento em 2015, com base nas informações publicadas até o fechamento deste relatório, são: algo-dão (28,87%), banana (19,67%), cacau (7,03%), feijão (3,8%), laranja (6,51%), mandioca (42,99%), milho (10,53%), soja (2%), tomate (20,28%), trigo (6,43%) e uva (17,85%).

Quanto ao algodão, a queda esperada re-flete cenários baixistas tanto em preços quanto em produção. Para as cotações, a redução do patamar na comparação entre quadrimestres (2015 e 2014) foi de 18,21%, principalmente em razão dos elevados valores praticados no mes-mo período de 2014, já que, em 2015, a tendência tem sido sistematicamen-te de queda. No que tange à produção, a expectativa é de redução em 13,03%, reflexo da menor área plantada (como já explicitado no relatório anterior). Para o feijão, apesar de certa elevação nos preços (de 1,46% na comparação en-tre quadrimesen-tres), a queda esperada de 5,18% na produção pressionou o fatura-mento. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a expectativa de queda é atribuída à menor área

plan-tada – redução esperada de 8,1% –, já que, para produtividade, a elevação de-verá ser de 3,2%. Ainda de acordo com a Conab, produtores estão preocupados com a disponibilidade de água para a 3ª safra, que em sua maioria é irrigada. No caso da laranja, pesou sobre o fatura-mento a expectativa de queda de 6,97% na produção, visto que, para os preços, houve certa elevação (taxa de 0,49%). Segundo pesquisadores do Cepea, ain-da que os preços estejam acima dos ob-servados na safra passada, a situação é preocupante para produtores indepen-dentes. Isso porque estes enfrentaram três anos seguidos de valores abaixo dos custos de produção, o que levou ao acú-mulo de dívidas.

Quanto à mandiocultura, a forte retra-ção de 45,28% nos preços pesou sobre a renda esperada para o ano, visto que, para a produção, a expectativa é de cres-cimento de 4,17%. Quanto às cotações, foram observadas retrações sucessivas ao longo do primeiro trimestre, mas, em abril, houve certa elevação. Segundo pesquisadores do Cepea, tal movimento em abril foi resultado da mobilização de mandiocultores em relação às quedas até então observadas. Produtores che-garam a paralisar a colheita em algumas semanas para tentar reverter a queda na rentabilidade da cultura. Deste modo, firmou-se um acordo entre produtores e fecularias, definindo-se um preço mí-nimo de R$ 201,25/t (R$ 0,35 por grama de amido, considerando renda média de 575 gramas).

Para o milho, a expectativa de queda no faturamento esteve atrelada à redução de 10,71% nos preços. Especificamente em abril, houve forte queda das cotações

na maior parte das regiões acompanha-das pelo Cepea, devido ao avanço da co-lheita no Brasil, à estimativa de boa pro-dutividade do milho de segunda safra, ao enfraquecimento do dólar e também aos efeitos climáticos – o clima favore-ceu tanto as lavouras no Brasil quanto nos Estados Unidos. A produção para a cultura deve se manter praticamente estável nesta safra, variação de 0,2%. No caso da soja, a redução esperada no faturamento resulta dos menores preços no ano – queda de 12,13% na comparação entre períodos – visto que, para a produção, espera-se expansão de 11,52%. Para os preços, como apresen-tado nos relatórios anteriores, a queda relaciona-se principalmente ao nível praticado no ano passado. Mas, tam-bém em abril, houve forte retração. Se-gundo pesquisadores do Cepea, a pres-são sobre as cotações foi reflexo das apostas de safra recorde no Brasil, que levaram compradores a postergarem as aquisições da soja em grão, e também da desvalorização do dólar. Segundo a Conab, no caso da produção, a eleva-ção esperada resulta de incrementos de área (5,7%) e de produtividade (5,5%). Para o trigo, a forte queda de 26,13% nas cotações pressionou o faturamento espe-rado para a cultura. Como já mencionado nos relatórios anteriores, a relação de queda no nível de preços reflete principal-mente os elevados valores praticados no mesmo período de 2014. Especificamen-te em abril desEspecificamen-te ano, houve expressiva elevação das cotações, o que, segundo pesquisadores do Cepea, ocorreu por conta da baixa oferta do trigo de qualida-de, da necessidade de reposição de esto-ques por parte dos moinhos e do patamar ainda elevado do dólar. Para a produção, espera-se elevação de 26,66%.

Variação anual do volume, dos preços e do faturamento das lavouras (janeiro a abril - 2015/2014)

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No segmento primário da pecuária, hou-ve elevação de 1,65% da cotação média das atividades acompanhadas. Para a produção, com o reajuste dos cálculos após a divulgação por parte do IBGE de informações para suínos, bovinos, frango e ovos, espera-se expansão de 1,12% em 2015, também para a média das ativida-des acompanhadas.

Quanto à bovinocultura de corte, a ex-pansão esperada de 7,45% do fatura-mento derivou dos maiores preços pra-ticados neste ano. Na comparação entre quadrimestres, a elevação foi de 16,49%. Esta taxa reflete as sucessivas altas ob-servadas ao longo do ano, sendo que, especificamente em abril, as cotações atingiram patamares recordes em toda a cadeia (bezerro, boi gordo e carne bo-vina). Segundo pesquisadores do Cepea, essa dinâmica dos preços reflete a baixa oferta e, também, a recuperação das ex-portações. Já as estimativas no que tange à produção, que são baseadas nas varia-ções do abate, apontam para retração de 7,76% em 2015.

No mercado de frango ocorreu o inverso, com a queda esperada do faturamento (4,05%), sendo resultado dos menores preços no ano. Na comparação entre

quadrimestres, a retração das cotações foi de 6,5%, sendo que estas oscilaram ao longo de 2015 e, em abril, recuaram ligeiramente. Segundo pesquisadores do Cepea, a queda em abril esteve atrelada ao enfraquecimento da demanda pela carne e à maior oferta do animal vivo, sendo esta, por sua vez, reflexo do au-mento do número de animais alojados nos meses anteriores. Destaca-se ainda que, segundo a equipe, apesar da queda no preço do frango vivo no mês, o poder de compra do produtor se elevou devido à redução dos seus principais insumos, como o milho e o farelo de soja. Já para a produção, a expectativa para o ano é de elevação em 2,63%.

Para a atividade leiteira, espera-se ape-nas ligeira queda do faturamento em 2015, a taxa de 0,6%. Tal desempenho é resultante da elevação de 11,86% na produção, associada a preços 11,14% in-feriores. Para as cotações, apesar da rela-ção de queda no ano, em março e abril, foram observadas altas, que, por sua vez, foram influenciadas pelo período de en-tressafra, segundo pesquisadores do Ce-pea.

A forte queda das cotações dos ovos em abril, resultante do enfraquecimento da

demanda, pressionou o desempenho do mercado no período, de modo que na comparação entre quadrimestres houve queda nos preços de 2,96%. Já a expec-tativa de elevação de 6,17% da produção manteve a taxa esperada para o fatura-mento positiva em 3,03%.

Em relação à suinocultura, combinados os movimentos de preços e produção, a expectativa de faturamento para o ano é de relativa estabilidade: 0,01%. Para os preços, houve queda de 4,69% na com-paração entre quadrimestres, e para a produção, espera-se alta anual de 4,93%, dado o crescimento do abate. Para as cotações, houve forte queda em abril, o que, segundo pesquisadores do Cepea, deveu-se à demanda enfraquecida pela carne, e, consequentemente, ao menor interesse por novos animais. A queda re-sultante levou as cotações ao menor pa-tamar deste ano em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, o que acentuou a relação que já era de queda na comparação com 2014. No gráfico abaixo, estão as variações dos preços reais, volumes produzidos e fatu-ramento das atividades da pecuária em 2015, no comparativo com 2014.

Algodão Arroz Banana Cacau Café Cana Feijão Fumo Laranja Mandioca Milho Soja Tomate Trigo Uva

Valor -28,87 4,10 -19,67 -7,03 10,96 2,81 -3,80 3,64 -6,51 -42,99 -10,53 -2,00 -20,28 -6,43 -17,85 Preço -18,21 0,59 -20,53 4,03 13,79 -0,31 1,46 1,63 0,49 -45,28 -10,71 -12,13 -2,45 -26,13 -21,83 Quantidade -13,03 3,48 1,08 -10,63 -2,48 3,13 -5,15 1,98 -6,97 4,17 0,20 11,52 -18,28 26,66 5,10 Fonte: Cepea/USP e CNA (elaborado a partir de dados do IBGE, Conab, IEA/SP, FGV, Cepea, Seagri/BA, UDOP)

Variação anual do volume, dos preços e do faturamento da pecuária (janeiro a abril - 2015/2014)

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Mantendo a tendência observada ao lon-go do primeiro trimestre do ano, a agroin-dústria nacional recuou novamente em abril (-0,05%). Deste modo, no acumulado do quadrimestre, a retração foi de 0,28%. No mês, a indústria agrícola apresentou queda de 0,06%, enquanto a indústria pecuária se manteve estável. Já no qua-drimestre, as quedas foram de 0,23% e 0,56%, para o processamento vegetal e animal, respectivamente.

Entre as indústrias de base agrícola acom-panhadas, as que cresceram tanto no mês quanto no quadrimestre foram: celulose, papel e gráfica, café e açúcar – as taxas fo-ram, respectivamente, de 0,51%, 1,55% e 1,09% em abril, e de 1,52%, 2,39% e 4,01% no quadrimestre. A indústria de madei-ra e mobiliário também cresceu em abril (0,05%), mas teve queda no acumulado do quadrimestre, de 1,24%. As indústrias de beneficiamento de produtos vegetais e de outros alimentos mantiveram-se estáveis em abril, sustentando altas no quadrimes-tre de 0,82% e 0,18%, respectivamente. Em relação à indústria de papel e celulose, o resultado positivo observado na parcial de 2015 é reflexo dos maiores preços no ano (5,44% a.a.), e para a produção espe-ra-se ligeira retração de 0,77% a.a. Segun-do o Centro de Inteligência em Florestas (CIFlorestas), diante de maiores preços e crescimento das exportações nos primei-ros meses de 2015, as perspectivas para o setor continuam positivas no curto prazo. Ainda segundo o Centro, os maiores pre-ços para o papel são compatíveis com o aquecimento das demandas asiática e eu-ropeia. Ademais, como apontado no rela-tório anterior, o elevado patamar do dólar tem impactado na estratégia das empre-sas do setor, que têm aumentado o foco no mercado externo.

Para a indústria do açúcar, que na parcial de 2015 (em relação ao mesmo período de 2014) apresentou o melhor

desempe-nho entre as indústrias acompanhadas, maiores preços e produção levaram ao re-sultado. Quanto aos preços, estão em pa-tamares 7,11% maiores, quando compa-rados ao primeiro quadrimestre de 2014. Especialmente em abril, houve retração da cotação média do produto, pressiona-da pela quepressiona-da do preço no mercado exter-no. Como apontado no relatório anterior, as estimativas no âmbito do mercado in-ternacional apontam para reduções (esto-ques relativamente elevados em termos globais, enfraquecimento das moedas dos principais exportadores da commodity). Já o aumento da produção está estimado pela Conab em 5,04%.

No caso da indústria de madeira e mobili-ário, o resultado ligeiramente positivo em abril decorreu do aumento dos preços. Apesar da certa elevação de faturamen-to no mês, o resultado para a indústria é negativo no acumulado do quadrimes-tre, sendo pressionado pela redução em 6,26% na produção. Como já menciona-do em relatórios anteriores, as quedas de produção observadas ao longo de 2015 devem-se, principalmente, às pressões da situação interna do país, com parte dos segmentos demandantes destes produtos enfrentando momento econômico desfa-vorável. Quanto aos preços, houve alta de 2,76% na comparação entre períodos. A atividade de beneficiamento vegetal fe-chou o quadrimestre com alta, principal-mente devido à recuperação observada em março. De modo geral, na comparação entre quadrimestres, observou-se ligeira elevação de 0,34% nos preços e de 2,14% na produção. Avaliando de forma mais de-sagregada, observa-se que, em termos de volume produzido, a atividade foi impul-sionada no período pelo desempenho dos sucos e concentrados, para os quais houve expansão de 13,96% na produção. Já em relação aos preços, o principal elemento a impactar na ligeira elevação observada foi o arroz beneficiado, para o qual os preços

expandiram 3,53%, em termos reais (na comparação entre períodos).

As demais indústrias de base agrícola recuaram no mês e no quadrimestre. Em abril, os recuos foram de 0,73% para elementos químicos (Etanol), de 0,32% para têxteis, de 0,7% para vestuário e de 0,05% para óleos vegetais. Para as mes-mas indústrias, as reduções no período de janeiro a abril foram de: 2%, 2,05%, 2,67% e 0,96%, respectivamente. Para a indústria de elementos quími-cos (etanol), o resultado negativo ob-servado na parcial de 2015 reflete os menores preços. Na comparação entre quadrimestres, observou-se retração de 7,62%. Segundo pesquisadores do Cepea, os estoques elevados conti-nuam justificando tal resultado. Nem mesmo o maior volume de negócios para os etanóis em abril foi suficiente para sustentar as cotações. No que diz respeito à produção, a expectativa é de elevação de 1,88% a.a., equivalente a um incremento de 539,2 milhões de litros. Segundo a Conab, o aumento na produção deve-se exclusivamente à ex-pansão para o etanol anidro (utilizado nas misturas com gasolina), visto que, para o hidratado (utilizado nos flex fuel), espera-se redução na produção. No caso das indústrias têxtil e vestua-rista, a principal pressão sobre o fatura-mento no ano ainda decorre da menor produção. No caso da indústria têxtil, espera-se retração de 6,5% a.a., e para vestuário de 7,4% a.a. Já em relação aos preços, na indústria têxtil, houve ligeira elevação de 0,5%, enquanto na de ves-tuário a relação é de queda, de 0,43%. Segundo a ABIT (Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção), nos últimos anos, a expansão no varejo não tem sido acompanhada pela produção industrial, gerando consequente au-mento do déficit na balança comercial.

Processamento vegetal e animal em queda em 2015

Variação anual do volume, preços e faturamento das agroindústrias (janeiro a abril - 2015/2014)

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Fonte: Cepea/USP e CNA (elaborado a partir de dados do IBGE, FGV e Cepea)

Madeira Mobiliário Cel, Papel. Gráfica Etanol Têxtil Vestuário Café

Valor -3,68 4,63 -5,88 -6,03 -7,80 7,35

Preço 2,76 5,44 -7,62 0,50 -0,43 3,77

Quantidade -6,26 -0,77 1,88 -6,50 -7,40 3,45

Benef. Prod Vegetais Açúcar Óleos Vegetais Outros Alimentos Calçados Abate Animais Laticínios

Valor 2,49 12,52 -2,85 0,53 3,69 4,49 -14,10

Preço 0,34 7,11 -5,72 3,14 5,65 7,99 -4,70

Quantidade 2,14 5,04 3,05 -2,52 -1,85 -3,24 -9,87

No ramo da pecuária, mantendo a ten-dência observada consistentemente ao longo do primeiro trimestre, em abril, as indústrias de calçados de couro e do aba-te cresceram 0,22% e 0,64%, respectiva-mente, e a indústria de laticínios recuou (1,35%). Deste modo, no acumulado do quadrimestre, tem-se que as variações foram de 1,24% para calçados, de 1,43% para abate e de -4,94% para laticínios. No caso da indústria do abate, o elevado patamar de preços levou ao resultado po-sitivo observado – na comparação com o primeiro quadrimestre de 2014, a alta foi de 7,99%. Ainda nesta comparação, em termos desagregados, observou-se que a carne bovina apresentou a alta mais expressiva de preços, seguida pela su-ína e de aves. Apesar do maior patamar em 2015, ao longo do ano, foi observada retração de preços para a carne suína e de frango, e para a carne bovina, oscila-ções. Especificamente em abril, a carne bovina aumentou como efeito da baixa oferta e do aumento das exportações (como anteriormente mencionado). No

caso das carnes suínas e de frango, a re-tração de preços em abril deveu-se à de-manda enfraquecida. No que diz respeito à produção, houve queda de 3,24% no quadrimestre para a indústria do abate, relacionada ao menor número de bovi-nos abatidos, visto que para suíbovi-nos e aves houve elevação. Destaca-se que, para o abate bovino, as quedas mais acentuadas ocorreram nos estados do Centro-Oeste, com redução de 179.260 cabeças em Mato Grosso, 118.023 cabeças em Mato Grosso do Sul e 105.748 cabeças em Goi-ás, conforme dados do IBGE.

Para a indústria de calçados, houve redu-ção na produredu-ção (1,85%) e aumento de preços (5,65%). Como mencionado em relatórios anteriores, agentes do setor têm apontado que o Real desvalorizado em relação ao dólar e ao euro tem impac-tado positivamente na competitividade do produto brasileiro.

No caso da indústria de laticínios, a situ-ação na parcial de 2015 é a mais desfa-vorável entre todas as indústrias da

agro-pecuária acompanhadas, em relação ao primeiro quadrimestre de 2014. Para esta, os preços estão em patamares 4,7% inferiores, e a produção, 9,87% menor. No que tange às cotações, o baixo nível reflete principalmente os elevados valores praticados no início de 2014, visto que, neste ano, houve elevações mensais. Segundo pesquisa-dores do Cepea, alguns atacadistas têm reajustado positivamente, aos poucos, os valores, a fim de recuperar as mar-gens, ou mesmo alinhá-las ao custo de produção que se elevou no início de 2015. Destaca-se, entretanto, que a demanda enfraquecida tem dificultado este movimento.

O segmento de serviços do agronegó-cio recuou 0,04% em abril, acumulando

queda de 0,12% nos quatro primeiros meses do ano. Para os serviços atrela-dos às atividades agrícolas, as retrações foram de 0,09% e 0,29%, em abril e no quadrimestre, respectivamente. Já para os serviços relacionados a produtos de origem animal, os movimentos foram de elevação: 0,06% em abril e 0,26% no acumulado janeiro-abril.

Conclusões

O PIB do agronegócio brasileiro recuou

novamente em abril, acumulando que-da de 0,2% no primeiro quadrimestre de 2015. Pesou sobre este resultado o de-sempenho baixista do ramo agrícola, visto que o pecuário cresceu no período. Tomando-se como base os segmentos do agronegócio, observou-se que ape-nas o de insumos manteve-se em alta no quadrimestre, apesar de ter apresentado retrações em março e em abril. O resul-tado positivo para o segmento reflete principalmente o desempenho do grupo de adubos e fertilizantes, para o qual as expectativas para o ano, até o momento, são de expansão tanto em preços quanto em produção.

O segmento primário, após recuar no-vamente em abril, acumulou queda de 0,41% no ano. O cenário de baixa para o segmento atrela-se às pressões do ramo agrícola, que, no acumulado do quadri-mestre, apresentou a retração mais ex-pressiva entre todos os segmentos do agronegócio, de 1,29%. Esse comporta-mento desfavorável, por sua vez, reflete a deterioração dos preços agrícolas, visto que, para a produção, a expectativa é de elevação em 2015. No que tange às cota-ções, as principais pressões relacionam-se às dinâmicas observadas para a mandio-ca, para o milho e, principalmente, para a soja. Por outro lado, os maiores preços do café amenizaram em certa medida a forte queda da cotação média para as culturas

acompanhadas. Do lado da produção, o principal impacto positivo derivou da elevação prevista para a soja.

Para a pecuária (segmento primário), espera-se elevação da renda em 2015, sendo esta impulsionada principalmen-te pelo desempenho da atividade de produção de bois vivos para corte. Para esta atividade, o bom resultado atrela--se aos maiores preços praticados no ano, com as cotações atingindo patama-res recordes em abril. A baixa oferta de animais vivos e as exportações de car-ne em ritmo de recuperação explicam esse cenário. Entre as outras atividades acompanhadas, espera-se elevação para ovos, estabilidade para

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suinocultu-ra, e retrações para frango e leite.

Já a agroindústria nacional recuou em abril e no quadrimestre. Entre as atividades de processamento vegetal acompanhadas, os destaques positivos foram o desempe-nho das indústrias cafeeira e açucareira. Para ambas, os resultados foram de alta tanto em preços quanto em produção, mas vale destacar, que as perspectivas para as cotações do açúcar são de futuras reduções. Para as indústrias têxtil e vestu-arista, as expressivas quedas na produção levaram ao desempenho mais desfavorá-vel observado. Para as atividades de pro-cessamento animal, a indústria do abate teve a maior alta esperada de faturamen-to, resultado, principalmente, dos maiores preços para a carne bovina. Já a indústria de laticínios apresenta a perspectiva mais desfavorável, com menores preços e pro-dução no ano.

Em abril, a inflação medida pelo IPCA apre-sentou elevação de 0,71%, de modo que, no ano, a alta chega a 4,56%, a maior

des-de 2003 para um primeiro quadrimestre. Em 12 meses, o Índice registra aumento de 8,17%, também o mais intenso desde o acumulado de12 meses registrado em dezembro de 2003. Destaca-se, entretan-to, que houve desaceleração do IPCA em abril em relação a março, quando houve elevação de 1,32%. A menor expansão, e mesmo queda, dos preços de alguns ali-mentos e bebidas – que tem impactado negativamente no desempenho do seg-mento primário agrícola – foi um dos fa-tores que desacelerou o índice em abril. Entre os produtos que mais desaceleram entre março e abril, estão a cebola e o alho, o óleo de soja e as frutas. Ademais, alguns produtos apresentaram queda de preços, sendo que os principais a influen-ciar na redução do IPCA foram: batata, mandioca (e farinha de mandioca), feijão, frango, arroz e ovos.

Como destacado nos relatórios anterio-res, o desempenho do agronegócio tem sido pressionado pelo cenário macro-econômico nacional desfavorável, com

quedas da atividade econômica, da confiança na economia, da geração de empregos, entre outros. Projeções para 2015 apontam redução do PIB (em 1,5%), inflação elevada e acima da meta (em 9,2%), além de expansão da dívida bruta, para percentual acima de 6% do PIB (informações MB Asso-ciados). As incertezas e as perspectivas negativas têm refletido em demanda interna enfraquecida para os produtos do agronegócio, como observado de forma expressiva em grande parte da cadeia pecuária. Por outro lado, a des-valorização do real, a aceleração das economias avançadas e a manutenção do crescimento para países como a China e a Índia, têm apresentado con-texto externo favorável ao setor expor-tador do agronegócio nacional. Como consequência, observou-se expansão ao longo do primeiro quadrimestre do valor em reais das exportações do setor (ainda que estejam em patamar inferior ao mesmo período de 2014), segundo pesquisadores do Cepea.

Variação do PIB do agronegócio nacional (%)

2014/2015 AGROPECUÁRIA

Insumos Primário (A) Indústria Serviços Agronegócio Global(B)

Abril 0,59 0,88 -0,15 0,20 0,35 Maio 0,52 0,97 0,06 0,43 0,50 Junho 0,10 0,43 -0,32 0,06 0,07 Julho 0,14 0,50 -0,12 0,10 0,16 Agosto -0,04 -0,08 -0,08 -0,08 -0,07 Setembro 0,15 0,04 0,00 0,03 0,04 Outubro -0,07 -0,51 0,32 -0,09 -0,10 Novembro 0,13 0,15 -0,36 -0,21 -0,11 Dezembro 0,25 0,12 -0,17 -0,03 0,00 Janeiro 0,45 0,23 -0,07 0,03 0,11 Fevereiro 0,34 0,15 -0,13 -0,02 0,04 Março -0,19 -0,26 -0,05 -0,01 -0,12 Abril -0,16 -0,28 -0,05 -0,04 -0,13 Acum. no Período (2015) 0,30 -0,41 -0,28 -0,12 -0,20

Obs: (A) Envolve as atividades primárias: “dentro da porteira”; (B) Engloba os quatro segmentos: insumos, primário, indústria e Serviços.

Obs: (A) Envolve as atividades primárias: “dentro da porteira”; (B) Engloba os quatro segmentos: insumos, primário, indústria e Serviços.

2014/2015 AGRICULTURA

Insumos Primário (A) Indústria Serviços Agronegócio Global(B)

Abril 0,74 1,11 -0,23 0,08 0,28 Maio 0,26 0,69 -0,09 0,10 0,19 Junho -0,22 -0,01 -0,46 -0,28 -0,27 Julho 0,02 0,32 -0,14 -0,07 0,01 Agosto -0,39 -0,42 -0,10 -0,22 -0,24 Setembro -0,22 -0,51 0,03 -0,10 -0,17 Outubro -0,79 -1,32 0,46 -0,17 -0,29 Novembro -0,32 -0,41 -0,41 -0,51 -0,43 Dezembro -0,09 -0,44 -0,18 -0,21 -0,24 Janeiro 0,49 0,03 -0,07 -0,08 0,01 Fevereiro 0,29 -0,18 -0,12 -0,14 -0,10 Março -0,39 -0,64 -0,03 -0,02 -0,21 Abril -0,30 -0,51 -0,06 -0,09 -0,20 Acum. no Período (2015) 0,09 -1,29 -0,23 -0,29 -0,47

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Obs: (A) Envolve as atividades primárias: “dentro da porteira”; (B) Engloba os quatro segmentos: insumos, primário, indústria e Serviços. Fonte: CEPEA-USP e CNA

Fonte: CEPEA-USP e CNA

Variações mensais e acumulada no ano (%) da agroindústria 2015

2014/2015 PECUÁRIA

Insumos Primário (A) Indústria Serviços Agronegócio Global(B)

Abril 0,37 0,60 0,37 0,49 0,50 Maio 0,90 1,33 1,05 1,19 1,19 Junho 0,56 0,99 0,58 0,82 0,82 Julho 0,31 0,73 0,01 0,47 0,50 Agosto 0,46 0,34 0,08 0,24 0,30 Setembro 0,66 0,72 -0,13 0,34 0,49 Outubro 0,94 0,49 -0,56 0,07 0,31 Novembro 0,75 0,82 -0,06 0,44 0,58 Dezembro 0,70 0,78 -0,14 0,35 0,53 Janeiro 0,41 0,46 -0,07 0,27 0,33 Fevereiro 0,40 0,54 -0,18 0,24 0,34 Março 0,09 0,18 -0,23 0,02 0,07 Abril 0,01 -0,02 0,00 0,06 0,01 Acum. no Período (2015) 0,58 0,63 -0,56 0,26 0,37 2014/2015 INDÚSTRIA Madeira e Mobi­ liário Celulose, Papel e Gráfica Ele­ mentos Quími­ cos

Têxtil Vestuá­rio Café

Beneficia­ mento de Produtos Vegetais

Açúcar Óleos Vege­ tais Outros Alimen­ tos Calça­ dos Abate de Ani­ mais Laticí­ nios Abril -0,84 -0,08 0,15 -0,77 -0,77 0,07 -1,37 0,04 0,43 0,05 -0,15 0,41 0,45 Maio -0,39 -0,04 0,05 -0,42 -0,54 0,23 -0,85 0,29 -0,24 0,24 0,49 1,01 1,26 Junho -0,52 -0,17 -1,13 -0,69 -0,94 0,39 -0,12 -1,35 -0,56 -0,03 0,51 0,91 0,02 Julho -0,47 0,25 0,25 -0,47 -0,43 0,59 -0,48 -0,16 -0,91 -0,37 0,18 0,83 -1,49 Agosto -0,80 0,07 0,36 -0,50 -0,56 0,41 -0,32 -0,29 -0,63 -0,19 0,17 0,28 -0,31 Setembro -0,78 0,32 0,12 -0,50 -0,57 0,80 0,51 -0,26 -1,32 0,06 0,37 0,19 -0,85 Outubro -0,78 -0,05 2,64 -0,84 -0,93 0,68 0,75 -4,17 -1,42 -0,10 -0,32 0,29 -2,20 Novembro -0,87 0,31 -0,09 -0,89 -0,34 0,45 -2,67 -0,55 0,38 -0,01 -0,12 0,35 -0,84 Dezembro -0,85 0,25 -0,26 -1,20 0,74 0,72 0,15 -0,43 -0,66 -0,18 1,10 0,07 -0,87 Janeiro -0,43 0,37 -0,06 -0,56 -0,51 0,19 -0,77 0,43 -0,20 0,16 0,43 0,52 -1,35 Fevereiro -0,68 0,24 -0,05 -0,67 -0,79 0,41 -0,58 0,81 -0,44 0,02 0,25 0,24 -1,14 Março -0,39 0,40 -1,17 -0,64 -0,72 0,22 2,08 1,63 -0,28 -0,01 0,31 0,17 -1,19 Abril 0,05 0,51 -0,73 -0,32 -0,70 1,55 -0,01 1,09 -0,05 0,00 0,22 0,64 -1,35 Acum. no Período (2015) -1,24 1,52 -2,00 -2,05 -2,67 2,39 0,82 4,01 -0,96 0,18 1,24 1,43 -4,94

Boletim PIB é um boletim elaborado pela Coordenação de Assuntos Econômicos da Superintendência Técnica da CNA e o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da ESALQ/USP

SGAN - Quadra 601 - Módulo K - Brasília/DF (61) 2109-1419 | cna.comunicacao@cna.org.br CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E

PECUÁRIA DO BRASIL

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