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Alagoas, 20 de maio Ano 3 Nº Pazuello mostra recursos disponibilizados para os estados. Página 7

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estudo para a

desestatização da

Ferroeste

mostra recursos

disponibilizados

para os estados

Página 6

empresa que

fraudou licitação

em Maceió

Página 4 Página 7

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PODE TER

PROTAGONISMO NA DISPUTA PELAS

MAJORITÁRIAS NA ELEIÇÃO DE 2022

POLÍTICA

Salles diz que ação da

PF foi desnecessária

e se diz surpreendido

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse ter ficado surpreso com a operação que a Polícia Federal (PF) deflagrou ontem para apurar a suspeita de participação de servidores do Ministério e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em supostos crimes contra a admi-nistração pública. Salles falou que conversou com o presidente Jair Bolsonaro sobre as investigações. “Expliquei que, na minha opinião, não há substância em nenhuma das ações. E que, ao que me pare-ce, este assunto pode ser esclare-cido com muita rapidez”, destacou. Página 12

V I S I T E N O S S O S I T E : W W W . J O R N A L D A S A LA G O A S . C O M . B R

O cenário político alagoano para 2022 sofre com ausên-cia de lideranças para disputar o cargo de governador. O atual chefe do Executivo, Renan Filho, não tem conseguido emplacar um sucessor. Diante desse quadro e com a pos-sibilidade de uma eleição indireta, o parlamento estadual

surge com um protagonismo inédito na recente história política de Alagoas. Por lá, surgem nomes que são cogita-dos como candidatos ao Senado ou ao governo estadual, seja dentro de um grupo ou com maior independência, tendo apenas um único partido nas mãos, como é o caso

de Antônio Albuquerque (PTB). Além dele, são cogitados o nome de Davi Filho (Progressistas), que poderia unir os apoios do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (Progressistas) e do senador Fernando Collor Mello (PROS). Jó Pereira (MDB) também pode entrar na disputa. Página 5

Com ausência de lideranças entre aliados do governador, surgem três

nomes entre os deputados estaduais que podem disputar Senado e governo

Brasileiros já pagaram mais de

R$ 1 trilhão em impostos este ano

Os brasileiros já pagaram mais de R$ 1 trilhão em tributos arrecadados desde 1º de janeiro de 2021 pelos governos federal, estaduais e munici-pais, de acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Essa marca foi atingida às 7h53 de ontem. Entraram na conta impos-tos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária. Segundo as informações da ACSP, no ano passado esse valor foi superado no dia 27 de junho e em 2019, em 24 de maio. “O índice, portanto, aponta que os contribuintes brasileiros devem pagar mais dinheiro para os cofres públicos neste ano do que pagaram em 2020 e, até mesmo, em 2019, época sem pandemia”. Página 8

(2)

OPINIÃO

Jorge Luiz Diretor-Executivo Luis Vilar Editor-Geral Para anunciar (82) 98812-4111 CNPJ 33.009.776/0001-21 Endereço

Rua Engenheiro Mario de Gusmão, número 988, sala 136, Edif. Record Offices, Bairro Ponta Verde - Maceió/ Alagoas – CEP: 57.035-000

E-mail

contatojornaldasalagoas@gmail.com

Site

www.jornaldasalagoas.com.br

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

EXPEDIENTE

O Brasil, conforme uma pesquisa re-cente, é um dos países que mais gasta com funcionalismo público. Como se não bastasse, além de gastar muito, gasta mal, pois corresponde a uma fatia considerável do Produto Interno Bruto (PIB). Em outras palavras: esse é apenas um dos motivos pelos quais o Estado pesa tanto nas costas do contribuinte. Nessa nação não há liberdade econômi-ca, ambiente bom para negócios e ainda a imprevisibilidade por contas das crises políticas e da insegurança jurídica. E a perspectiva é de que as soluções – caso cheguem – venham de forma len-ta, pois sempre esbarram nos interesses de uma classe política fisiológica que, com exceções, só pensa mesmo em eleição. Nossa classe política é mestre em perder as janelas de oportunidade. Foi assim em 2019, quando o governo eleito do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) buscou promover a liberdade econômica, desestatizar, desregular e desburocratizar. Isso era essencial para que o país melhorasse seu ambiente de negócios e atraísse investimento. Alguma coisa foi feita, é bem verdade. A MP da Liberdade Econômica foi um marco, houve o marco do saneamento básico, houve ainda a Reforma da Previ-dência e outras pequenas ações. Apesar de importantes, entretanto, são poucas medidas perto da quantidade de coisas que são necessárias, mas, o governo federal enfrentou – naquele 2019 – a oposição sistemática por qualquer moti-vo, um Congresso Nacional comandado por raposas políticas que tinham seus interesses individuais colocados na frente de tudo, além da atuação de um Supremo Tribunal Federal (STF) que pratica, na cara dura, o pior ativismo judicial.

O ano de 2019 poderia ser o ano das reformas, mas se perdeu a janela de oportunidade. A desestatização andou

E D I T O R I A L

O peso do Estado e a

necessidade da liberdade…

de forma lenta porque o Legislativo é lento, o Executivo é burocratizado e o Judiciário – por meio do STF – se acha o único poder a ter poder de decisão no país, se metendo em absolutamente tudo, em vez de ser apenas um guardião da Constituição. Em 2020 fomos surpre-endidos pela pandemia do coronavírus e o que poderia ter sido feito foi colocado de lado em função de outras prioridades. Focamos na Saúde, como deveria ser. Porém, os ideólogos oportunistas uti-lizaram a pandemia para fazer política e prejudicaram diversos setores da economia do país com medidas draco-nianas. O país alimentou – por meio de uma polarização burra – uma dicotomia que atrasou absolutamente tudo. Tive-mos que conviver – e ainda conviveTive-mos – com uma crise sanitária, política e econômica. Não fossem os que sofrem de uma profunda paixonite ideológica, o país poderia ter seus danos reduzidos, cuidando paralelamente da Saúde e da Economia, sem politizar tudo que é tema e sem travar questões que pode-riam correr de forma paralela nas casas legislativas, pois senadores e deputados ganham para isso: a reforma adminis-trativa e a tributária, por exemplo.

Chegamos ao ano de 2021 dentro de um cenário com problemas graves a serem resolvidos, mas há muita gente muito mais preocupada com a eleição de 2022 do que necessariamente com a realidade.

Enquanto isso, o Brasil não se moderniza e corre o risco de cada vez mais – seja pelo estatismo ou pelas ideologias que já envelheceram e não dão solução para nada – estatizado, burocrático, masto-dôntico etc. A Reforma Tributária corre o risco de ser apenas uma “reforminha”. A Reforma Administrativa – de tão me-xida em função de interesses menores – corre o risco também de não resolver o problema posto no primeiro parágrafo desse texto. O STF vai se tornando cada vez mais o invasor dos demais poderes, acovardando ainda mais o Legislativo e deixando o Executivo acuado…

É nesse ambiente, caros leitores, que nem terminamos o primeiro semestre de 2021 e já pagamos – sem ter de volta os serviços mais básicos – R$ 1 trilhão em impostos. A pergunta que se faz é: até quando a nossa classe política fisiológica e os nossos ideólo-gos de plantão ainda serão o entrave da nação?

(3)

OPINIÃO

A Lei nº. 8.009/1.990 dispõe sobre a impe-nhorabilidade do bem de família. Desta forma, estabelece que o imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza contraída pelos cônjuges ou pe-los pais ou filhos, que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta Lei.

Ademais, a Lei de Bem de Família deter-mina que a impenhorabilidade compreende o imóvel sobre o qual se assentam a construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer natu-reza e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis que guarnecem a casa, uma vez que tenham sido quitados. Con-tudo, a impenhorabilidade de bem de família não compreende os veículos de transporte, obras de arte e adornos suntuosos.

É imprescindível atentar que existem hipó-teses que a penhora do único veículo de trans-porte da família pode não ser realizada, por exemplo, se o referido veículo de transporte da família servir para a atender às necessidades

Bem de família:

impenhorabilidade de veículo

ARTIGO |

Cosmélia Fôlha*

* É advogada, presidente da Comissão de Fortalecimento do Controle Social da OAB-AL e coordenadora da Comissão de Direitos Sociais da ABMCJ-AL

EM ALTA

EM BAIXA

O parlamento estadual

alagoano conseguiu

um papel de destaque

nas articulações

polí-ticas para as eleições

de 2022. Do ponto de

vista do mérito, se é bom ou não para Alagoas, é

uma outra discussão. Mas o fato é que a

Assem-bleia Legislativa do Estado de Alagoas, estando

mais independente, um trabalho construído

por Marcelo Victor (Solidariedade), gerou um

ambiente político que proporcionou pelo

me-nos a possibilidade de três parlamentares que

podem ser candidatos ao governo do Estado:

Antônio Albuquerque (PTB), Davi Davino

Filho (Progressista) e Jó Pereira (MDB). Esses

são nomes do jogo em diversas conjunturas que

podem se tornar realidade. O parlamento

esta-dual chegará às eleições de 2022 com um papel

protagonista que nunca teve anteriormente.

Avaliar a qualidade desses nomes que estão se

sobressaindo e se eles terão ou não capilaridade

para consolidarem nomes na disputa, aí é uma

outra história...

A posição do

sena-dor Renan Calheiros

(MDB) na relatoria da

Comissão Parlamentar

de Inquérito da

Pan-demia é simplesmente

absurda e distante do que se espera de um

rela-tor, que tem que primar pela busca pela verdade.

Calheiros ao inquirir os convidados e

testemu-nhas já faz com um relatório preconcebido. É o

que ficou claro, por exemplo, com o depoimento

do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O

ministro foi claro em suas posições, destacando

a sequência cronológica dos fatos, mas

Calhei-ros – quando ouvia resposta que não queria

– insistia em perguntas que Pazuello já havia

respondido, sempre em busca de uma “casca

de banana” para produzir factóide político que

servisse de palanque para a oposição. Se

Calhei-ros quer ser inquisitor, há espaço para ele na

plateia, sendo oposição de fato, pois é legítimo

o ser. O problema é a desonestidade intelectual

do senador que tenta passar a ideia de que há

imparcialidade em sua posição.

CENA

URBANA

A cena urbana desta

edição vem de

Arapira-ca, mais precisamente

da Rua Maxziel Barbosa

de Oliveira, no bairro

João Paulo II, que passa

por obras de drenagem e

pa-vimentação, tão necessárias

para garantir melhor

qua-lidade de vida e mobiqua-lidade

urbana para os moradores

de Arapiraca. De acordo

com a prefeitura, outras

ruas do bairro também

receberão melhorias.

Divulg

ação

de saúde e de educação de criança com alguma espécie de deficiência; ou o único automóvel da família seja utilizado para prover o susten-to do proprietário e de seus familiares, assim sendo o único veículo de transporte da família poderá ser considerado bem de família, sendo que a impenhorabilidade será a concretização da proteção à família, com a observância da prioridade absoluta de assegurar a criança, ao adolescente e ao jovem o direito à vida, à saúde e à educação sob a perspectiva do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana com previsão na Constituição Cidadã.

Destarte, a impenhorabilidade do único veículo de transporte considerado como bem de família reflete a proteção especial assegura-da à família como base assegura-da socieassegura-dade segundo a Constituição Federal. Não sendo possível olvidar que a impenhorabilidade do bem, por se tratar de matéria de ordem pública, pode ser questionada a qualquer tempo ou instância. A finalidade da impenhorabilidade do bem de família é a proteção à entidade familiar, não havendo o que se falar em proteção ao devedor contra suas dívidas.

(4)

A

empresa é suspeita de ter falsificado um docu-mento para ganhar o certame, alegando que possuía experiência na realização de show pirotécnico em embarca-ções no mar. No entanto, como ela não tinha esse know-how, houve problema na prestação do serviço na virada daquele ano.

A 16ª Promotoria de Justiça da capital pediu o ressarcimento do prejuízo causado ao erário e requereu o impedimento da Cielo de participar de outras licitações em qualquer lugar do Brasil.

A ação foi ajuizada pelo promotor de Justiça Marcus Rômulo Maia, depois da conclu-são do inquérito civil público nº 06.2019.00000944-3, que foi instaurado após representação formulada pela empresa M.A. Lucca e Cia LTDA. A apuração constatou que a Cielo Pirotecnia LTDA-ME fraudou documenta-ção para vencer o pregão eletrô-nico nº 111/2018, que tinha a finalidade de contratação de serviços de pirotecnia para a celebração da passagem do ano de 2018-2019.

Como o edital pedia a comprovação da empresa de já ter realizado “shows piro-técnicos embarcados”, a Cielo

Pirotecnia LTDA-ME fraudou um atestado de capacidade técnica emitido pela Prefeitura de Aracaju, ente público para o qual a referida empresa já havia trabalhado.

Tendo conhecimento que aquele município costuma promover as queimas de fogos na própria areia da praia, em razão da sua larga extensão até o mar, a 16ª Promotoria de Justiça da capital resolveu inda-gar a Fundação Cultural Cidade de Aracaju sobre aquele docu-mento. Como resposta, o órgão respondeu que o “atestado não contém a declaração de que o show pirotécnico foi realizado em quatro balsas”, concluindo que pela falsidade do

docu-mento apresentado pela Cielo para fins de habilitação no certame licitatório do município de Maceió.

“Tal informação sobre a capacidade técnica foi inserida de forma criminosa, ou seja, essa infração foi cometida para buscar vantagem financeira”, apontou Marcus Rômulo Maia.

PROBLEMAS

O edital exigiu que a obriga-toriedade do material pirotéc-nico deveria ser posicionado sobre balsas embarcadas puxadas por rebocadores. No entanto, essas balsas nunca foram apresentadas, tendo sido substituídas por plataformas flutuantes com flutuadores em

tambor de propileno e piso de madeira compensada alocadas em meio ao mar, como se fosse um palco. Ocorre que, em razão da maré ter subido, uma dessas plataformas acabou por afun-dar parcialmente, derrubando os fogos de artifício na água e comprometendo parte do show de réveillon.

Apesar disso, e alheia a falsi-dade documental, a Prefeitura de Maceió efetivou o pagamento do serviço à Cielo Pirotec-nia LTDA-ME, aplicando-lhe apenas uma multa de 10% sobre o valor total pago porque a empresa descumpriu algumas cláusulas.

Em razão dos fatos constata-dos na investigação, o Ministério Público do Estado de Alagoas pediu o bloqueio de bens, direi-tos ou valores necessários à garantia da reparação integral do dano causado, no valor de R$ 444.255,17.

Também foi requerida a quebra do sigilo fiscal da empresa, haja vista que será aplicada um multa à Cielo Piro-tecnia LTDA-ME, cujo valor ainda será calculado com base no faturamento bruto do último exercício anterior ao da instau-ração do processo administra-tivo do MPAL.

MACEIÓ

MP entra com ação contra empresa que

fraudou licitação de Réveillon em Maceió

O Ministério Público

de Alagoas (MPE/AL)

ingressou ontem com

uma ação civil pública

por ato de corrupção

empresarial contra

a empresa Cielo

Pirotecnica LTDA-ME.

De acordo com as

investigações do MPE,

a empresa venceu a

licitação da Prefeitura

de Maceió para

realizar a queima de

fogos do fim de ano

2019 apresentando

documentos falsos.

INVESTIGAÇÃO |

Órgão ministerial pede o bloqueio de bens e ressarcimento do prejuízo causado ao erário público

N

essa semana, lideran-ças empresariais do segmento de eventos e do setor de turismo debateram – na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Alagoas (Fecomércio/AL) – a situação dessas empresa diante das medidas restritivas que foram adotadas pelo governo do Estado de Alagoas no combate à pandemia do coronavírus. Apesar das flexibilizações já feitas pelo governador Renan Filho (MDB), ainda há setores

que enfrentam riscos de falên-cias e desemprego.

Amargando prejuízos com as restrições publicadas em decretos estaduais, ambos os setores esperam que o governo viabilize alternativas para evitar ainda mais danos às categorias.

“O setor de eventos tem sido muito machucado e muito mal interpretado”, destacou o dire-tor regional da Associação Brasi-leira dos Promotores de Eventos (Abrape), Sérgio Feitosa.

Frustrado com os últimos

decretos, o empresário alegou que existem estudos, modelos de eventos e um protocolo foi elaborado, mas, em Alagoas, o segmento permanece sem pers-pectiva de flexibilização.

Para o presidente do Sindi-cato das Empresas de Passagei-ros de Fretamento e Turismo (Sinfretur), Carlos Calheiros, a flexibilização concedida via decreto ainda deixa a desejar. “50% de ocupação do veículo não paga as contas”, observou.

De acordo com o

empresá-rio, as despesas só se pagam com 100% da capacidade.

O presidente da Fecomércio AL, Gilton Lima, ressaltou que, mais de um ano depois do início da pandemia, além do avanço no número de pessoas vacina-das, os próprios clientes estão se cobrando mais em relação aos cuidados com a higiene e, portanto, novas flexibilizações já se tornam mais viáveis.

“A população está cada vez mais consciente da importân-cia de seguir os protocolos”,

complementou.

Diante do que foi exposto na reunião, ficou acordado que será elaborado um documento, com o apoio da equipe técnica da Fede-ração, formada pelo assessor econômico, Victor Hortencio, pela assessora da presidência, Cláudia Pessôa, e pelo assessor tributário, Eduardo Medeiros. O objetivo é apresentar ao governo estadual propostas bem deline-adas, com estimativa de custos, para que se viabilize a aprovação dos pleitos.

Em reunião com Fecomércio, setores cobram mais flexibilização a Renan Filho

Redação

Para queima de fogos na orla, empresa teria apresentado documentos falsos Secom Maceió

(5)

O

Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), encaminhou à Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o exercício financeiro de 2022. O documento, que está disponível na edição suplementar do Diário Oficial da segunda-feira passada, traça as metas e prioridades da administração pública e

estabe-lece as diretrizes necessárias à preparação da Lei Orçamentária Anual (LOA).

“Em comparação ao PLDO de 2021, podemos dizer que para 2022 aprimoramos algumas das diretrizes que haviam sido esta-belecidas. Nossos esforços na construção da peça foram com base em um trabalho técnico refinado, sobretudo, refletindo também as transformações do cenário político, econômico e social do Brasil, e por isso, não tem como não levar em conta, também, a pandemia do coro-navírus”, explica o secretário da

Seplag Fabrício Marques. Ainda de acordo com o titular da pasta, no projeto para 2022, destaca-se também a compatibilização da peça em relação à estrutura da Lei de Diretrizes Orçamentárias do Governo Federal, feita por meio da troca de experiências junto ao ente.

Elaborado pela Superinten-dência de Orçamento Público (SOP) da Seplag, em conjunto com a Secretaria da Fazenda de Alagoas (Sefaz), o PL manteve, ainda, o foco na reorganização dos artigos dispostos no Projeto

e também em estabelecer uma melhoria no fluxo da libera-ção de emendas impositivas, que podem ser colocadas pelos deputados na LOA e que são uma novidade para o Estado em função da mudança na Consti-tuição, ocorrida por meio da EC n° 42/2019.

“O PLDO e o PLOA, sem dúvidas, são as peças mais importantes quando se trata de orçamento, metas e prioridades da administração pública. Por isso, buscamos sempre inovar, utilizando de mecanismos que possam tirar do papel políticas

públicas e projetos que impac-tem, de maneira assertiva, a vida de todos os alagoanos. Elen-car as prioridades e definir de forma coerente, transparente e equilibrada a forma como elas serão aplicadas foram os caminhos seguidos pelo nosso corpo técnico”, afirma Fabrício Marques.

Com a peça orçamentária encaminhada à ALE, o Estado agora aguarda a apreciação dos parlamentares. A expectativa é que, em breve, a avaliação seja encaminhada ao Executivo para a continuidade dos trâmites.

A

dúvida sobre a posição de Renan Filho é mais antiga. Isso faz com que os adversários e aliados do governador já trabalhem com as duas possibilidades na tenta-tiva de montar os seus grupos. Entre os adversários, o sena-dor Fernando Collor de Mello (PROS) que tenta aglutinar ao seu lado todas forças políticas de oposição – como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas) – e lideran-ças da direita alagoana.

Renan Filho – candidato ao Senado ou não – também tem suas dificuldades: emplacar um nome para sucessor. Muitos dos que se encontram à disposição não possuem capilaridade elei-toral comprovada, como é o caso de Rafael Brito (secretário de Educação) ou Alexandre Ayres (secretário de Saúde). Faltam lideranças.

JHC

E se João Henrique Caldas for candidato ao governo? É uma possibilidade do jogo eleitoral que pode tirar de cena o sena-dor Rodrigo Cunha (PSDB), que foi um dos principais aliados de JHC nas eleições passadas com o

acordo de apoio mútuo em 2022. O prefeito pode ser mordido pela tal “mosca azul”.

JHC pode se alinhar ao grupo de Lira e ter Collor ao seu lado. A aliança política já existe. Afinal, o secretário municipal de Habi-tação da Prefeitura de Maceió é Eduardo Rossiter: nome de confiança de Collor.

Todavia, como em Alagoas tudo é possível, não estranhem um entendimento futuro entre Arthur Lira e Renan Filho, na ausência de um candidato ao governo viável por parte do Palá-cio República dos Palmares.

Nesse cenário, ainda há a força política da Assembleia

Legislativa do Estado de Alagoas. A condução da Casa por Marcelo Victor fez com que o parlamento tivesse uma maior independên-cia política e criou um grupo que pode discutir em bloco.

Se Renan Filho for candi-dato ao Senado Federal, o parla-mento estadual ganha ainda mais peso: Marcelo Victor, que preside a Casa de Tavares Bastos, comandará e terá influência direta na eleição do “governador tampão”. Como, atualmente, Marcelo Victor e Arthur Lira andam alinhados, é provável que o “governador tampão” favoreça o grupo opositor ao governador. Assim, parte da Assembleia

Legislativa pode ganhar força e indicar a cabeça da chapa. Nomes cotados: Davi Davino Filho (Progressistas) ou o próprio Marcelo Victor (Solida-riedade). Segundo informações de bastidores, em uma compo-sição envolvendo Arthur Lira, o nome de Jó Pereira (MDB) – que é do partido do governa-dor Renan Filho – pode até ser indicado como possível vice na disputa pelo Executivo.

Entre os deputados ainda há outros nomes que podem disputar majoritária. Antônio Albuquerque (PTB) – longe desses grupos – sustenta que é candidato ao governo do Estado e tenta construir um pequeno grupo para viabilizar sua própria candidatura e a candidatura do filho, o deputado federal Nivaldo Albuquerque (PTB), à reeleição. O cenário, em todo caso, passa hoje por três grupos: o primeiro liderado pelo prefeito JHC, caso ele queira ser esse líder; o segundo pelo governa-dor Renan Filho e o terceiro por Arthur Lira e Marcelo Victor. As demais forças políticas ou esperam a conjuntura ou tentam viabilizar vias independentes dos principais caciques.

Assembleia Legislativa terá protagonismo

nas composições pelas majoritárias de 2022

ALAGOAS

ELEIÇÕES |

Pelo menos três deputados estaduais são cogitados como candidatos ao governo estadual

O xadrez político

alagoano visando a

disputa das eleições de

2022 tem sido jogado

com intensidade nos

bastidores. O quadro

de incertezas em

relação à candidatura

do governador Renan

Filho (MDB) ao

Senado Federal agora

se soma também a

outra dúvida que

vem crescendo:

se o prefeito João

Henrique Caldas (PSB)

– que figurou bem em

recentes pesquisas

de intenção de votos

– deixaria o mandato

pela metade para

disputar o Executivo.

Luis Vilar

Editor-geral

Governo de AL envia Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2022 à ALE

Jó Pereira, Antônio Albuquerque e Davi Filho são possibilidades para 2022

Flávia Matos

(6)

O

riginalmente, o depoi-mento de Pazuello estava marcado para 5 de maio, mas acabou transfe-rido para esta quarta depois que o general da ativa do Exército Brasileiro afirmou ter entrado em contato com duas pessoas que testaram positivo para a Covid-19.

Pazuello é o primeiro convo-cado pela CPI a contar com o benefício de poder ficar em silêncio quando for questionado pelos senadores se entender que há o risco de autoincrimi-nação, medida concedida pelo ministro do Ricardo Lewan-dowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em sua declaração inicial à CPI, antes dos questionamen-tos do relator Renan Calhei-ros (MDB-AL), o ex-ministro relembrou seu histórico à frente da Operação Acolhida, em Roraima, e destacou que um de seus principais desafios foi o fato de não ter havido uma transição, de fato, quando ele assumiu a pasta.

“Relembro que minha função inicial seria de secretá-rio-executivo e os [15] oficiais [do Exército] para cargos admi-nistrativos e logísticos. Com

a saída repentina do ministro Teich, passei a responder de forma interina, por força do cargo de secretário-executivo até setembro de 2020, quando fui efetivado Ministro de Estado da Saúde”, afirmou.

“O primeiro desafio que encontramos foi de mantermos e aprimorarmos as funções do ministério, considerando que praticamente não houve a passagem de funções de forma adequada”, continuou.

O depoimento de Pazuello foi o primeiro a começar na CPI da Pandemia sem que os sena-dores apresentassem questões de ordem, que costumam atra-sar o início da sessão.

Por volta das 9h15 de ontem, após aprovação simbó-lica da ata do dia anterior, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), convo-cou o ex-ministro para o início do depoimento.

DECLARAÇÕES DE PAZUELLO

“A estratégia de testagem foi um dos pilares do combate à pandemia.”

“Fomos pessoalmente à maioria dos estados da federa-ção e lá nos dirigimos ao povo e destacamos as ações preven-tivas”

“A União disponibiliza recursos para que estados e

municípios executem as ações de saúde. A decisão do STF em abril de 2020 limitou ainda mais essas ações […]. O gestor pleno do SUS é o secretário municipal de Saúde”.

Em sua fala inicial, Pazuello diz que está agradecido à CPI pela oportunidade de “esclarece a verdade” sobre a pandemia. Ele também presta solidariedade às vítimas da Covid.

Ex-ministro afirma que “quem está sentado aqui hoje é um homem comum”, conta sobre seus pais e resume sua carreira no Exército. Pazuello, por fim, relata como entrou no Ministério da Saúde.

BRASIL/MUNDO

Pazuello cita recursos disponibilizados

pela união para estados e municípios

CPI |

Ex-ministro da Saúde ainda frisou que a decisão do Supremo Tribunal Federal limitou ações do Governo

A Comissão

Parlamentar

de Inquérito da

Pandemia ouviu

ontem o ex-ministro

da Saúde Eduardo

Pazuello, uma

das oitivas mais

aguardadas da CPI.

Contando o período

em que ficou de forma

interina à frente do

Ministério da Saúde,

ele foi o ministro

que por mais tempo

coordenou os esforços

do governo federal no

combate à pandemia

do coronavírus, entre

maio de 2020 e março

de 2021.

CNN Brasil

Efeito pandemia: empresários do turismo não conseguem saldar dívidas

Quase 72% das empresas de hotelaria do RN estão com tributos atrasados

O

s números são duros e alarmantes, mas reais. Exatamente 71,67% das empresas de hotelaria em Natal estão endividadas com relação aos tributos. Tomando por referência apenas dois tipos de impostos, o débito ultrapassa os R$ 86 milhões. As dívidas imobiliárias somam R$15,5 milhões e os débitos mercantis passam dos R$ 71,2 milhões.

Os dados são da própria Secretaria Municipal de Tribu-tação, em resposta à solicitação feita pelo gabinete do vereador Aldo Clemente.

Os números refletem de forma fidedigna os dados divulgados recentemente pela Federação do Comércio do Rio Grande do Norte (Feco-mércio/RN). Segundo a enti-dade, o efeito da pandemia no turismo potiguar foi devas-tador e gerou uma perda de receita que gira em torno de R$ 1,5 bilhão

“Não pagaram e não é porque estão devedores ou por maldade não, é porque estão quebradas e falidas. As nossas empresas estão no chão e não têm dinheiro nem para arcar com suas folhas de pagamento. O nosso único suporte tem sido a medida provisória 936 do governo federal que tem nos ajudado a pagar o pouco que podemos”, atesta Abdon Gosson, presidente da Asso-ciação Brasileira da Indústria de Hoteis do Rio Grande do Norte (ABIH/RN).

Blog do BG

Eduardo Pazuello compareceu ontem à Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia e res-pondeu perguntas dos senadores

(7)

N

a terça-feira passada, o ministro da Infra-estrutura, Tarcísio de Freitas, e os governadores do Paraná, Ratinho Júnior, e do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, assinaram o contrato de arrendamento do terminal portuário PAR12, localizado no Porto de Para-naguá (PR).

Os dois estados estão entre os que serão mais bene-ficiados pelos dois empreen-dimentos, uma vez que boa parte da produção agrícola do MS poderá ser escoada pela ferrovia até o Porto de Para-naguá. No trecho em opera-ção da ferrovia, os produtos mais transportados são grãos, contêineres e cimento.

A Ferroeste ligará as cida-des paranaenses de Guarapu-ava e Cascavel. A expectativa é de uma extensão da ferro-via até a cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul (MS). Segundo o Ministério da Infra-estrutura, são esperados R$ 8 bilhões em investimentos.

Tarcísio de Freitas defen-deu o avanço da ferrovia até Mato Grosso do Sul , o que, segundo ele, “ligará umbi-licalmente” o estado com o Porto de Paranaguá. “Tenho certeza de que, no futuro, estaremos capturando carga também no Paraguai”, disse o ministro.

O governador do MS, Reinaldo Azambuja, lembrou que a ferrovia diminuirá o fluxo de cargas na BR-262 que, segundo ele, “está se deteriorando com as 300 carretas que passam todos os dias por ali”.

O governador do Paraná, Ratinho Júnior, elogiou as iniciativas implementadas por Freitas, no sentido de “tornar a Ferroeste inte-ressante para a iniciativa privada”. “A Ferroeste será uma grande artéria de

cone-xão com o MS”, disse o gover-nador paranaense.

DESAFIOS

O ministro da Infra-estrutura apontou como “principal desafio” para o empreendimento ferroviário dar celeridade ao processo que culminará com o leilão da ferrovia.

“Temos alguns des a-fios pela frente. Um deles é o cronograma, até que [o projeto] seja sabatinado pela sociedade, escrutinado pelos órgãos de controle, para chegarmos ao leilão”, disse o ministro. Ele chamou aten-ção para alguns cuidados que devem ser levados em conta para o sucesso do leilão, em especial para que não se caia “na armadilha de termos uma demanda superestimada, o que poderia comprometer o projeto”.

Outro desafio é relativo à descida da ferrovia na Serra do Mar. “Uma coisa que tem de ser muito bem avaliada é a questão da bitola, porque hoje temos uma ferrovia que opera na bitola métrica. A migração da bitola métrica para a bitola mista tem que ser muito bem pensada. Pessoas com quem

temos conversado têm falado em mudar a superestrutura para transportar mais carga por eixo.”

IMPACTO

O coordenador do Plano Estadual Ferroviário Luiz Henrique Fagundes informou que a estrada Ferroeste terá impacto de R$ 206 bilhões na economia brasileira, o que corresponde a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo informou.

Pelo menos 9 milhões de pessoas serão beneficiadas com o empreendimento, principalmente nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. “A ferrovia terá influência direta em 427 cidades localizadas no Brasil, no Paraguai e na Argentina.” Indiretamente este número aumenta para 925 municípios nos três países.

“Se a ferrovia já esti-vesse funcionando, estaría-mos trafegando 26 milhões de toneladas por ano, com um potencial de 38 milhões de toneladas. E a redução média do custo logístico seria de 28%, em uma proje-ção bastante conservadora”, acrescentou.

Segundo o coordenador, com a ferrovia em pleno funcionamento a redução de custo será de US$ 13 por tone-lada transportada, e o tempo de trânsito entre Cascavel e o Porto de Paranaguá reduziria de 100 horas para 20 horas.

PORTO DE PARANAGUÁ

De acordo com o ministro da Infraestrutura, a assinatura do contrato de arrendamento do terminal portuário PAR12, no Porto de Paranaguá, confirma a vocação inova-dora que o empreendimento demonstra ao longo de sua história.

“Esse porto tem se desta-cado e estado na vanguarda, com a segunda maior movi-mentação do país e tem dado excelentes respostas e movi-mentações recordes. Além disso, enfrentou a pandemia com muita velocidade e dili-gência, conseguindo manter suas operações. Não à toa, foi o primeiro porto a conquis-tar, no governo federal, auto-nomia para a gestão”, disse Freitas ao destacar, também, a “ousadia” de ter sido o primeiro porto a ter uma concessão de manutenção do canal.

ECONOMIA

Tarcísio de Freitas apresenta estudo

para a desestatização da Ferroeste

AVANÇO |

Ministro da Infraestrutura defendeu o avanço da ferrovia até o estado do Mato Grosso do Sul

O Ministério da

Infraestrutura

apresentou o estudo

de viabilidade

técnico-econômica

que visa a

desestatização da

Estrada de Ferro

Paraná Oeste, mais

conhecida como

Ferroeste.

Pedro Peduzzi

Agência Brasil

Estrada de Ferro Paraná Oeste deve ser entregue à iniciativa privada

(8)

GERAL

Brasileiros já pagaram mais de

R$ 1 trilhão em impostos este ano

CARGA TRIBUTÁRIA |

Informação foi divulgada pelo Impostômetro da ACSP e mostra o peso do Estado

Vacinas enviadas pelo governo federal para 2ª dose são distribuídas em AL

P

ara garantir a eficácia completa dos imunizan-tes contra a Covid-19, a população deve tomar as duas doses das vacinas. Dessa forma, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) distribuiu ontem 36.650 doses das vaci-nas CoronaVac e AstraZe-neca para os 102 municípios alagoanos. Os imunológicos, encaminhados pelo Ministé-rio da Saúde, foram encami-nhados para as Secretarias Municipais de Saúde (SMSs) devem ser utilizados como segundas doses para comple-tar o esquema vacinal daque-las pessoas que tomaram a primeira dose da CoronaVac ou de Astrazeneca.

Foram enviadas aos 102 municípios 24.720 doses da

AstraZeneca, que devem ser aplicadas em idosos com idades entre 79 e 82 anos, que já receberam a primeira dose no mês de fevereiro. O secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, reforça que o Governo de Alagoas não tem poupado esforços em distri-buir os imunizantes para que as gestões municipais comple-tem o ciclo de vacinação.

“Recebemos os imuni-zantes na terça-feira [18] e, nesta quarta [19], pela manhã, começamos a distribuição para as Secretarias Municipais de Saúde, após a realização de todos os procedimentos no Programa Nacional de Imuni-zação em Alagoas [PNI/AL]. É muito importante que a população continue

contri-buindo, evitando aglomera-ções, usando máscaras e atenta ao calendário de imunização do seu município”, reforça o secretário.

A Sesau também distri-buiu na manhã de ontem, 11.930 doses da vacina Coro-naVac, enviadas para comple-tar o esquema vacinal, ou seja, segunda dose (D2), das pessoas que tomaram a vacina da 10ª remessa enviada pelo Ministério da Saúde (MS).

No envio desta remessa foram contemplados 27 muni-cípios alagoanos, conforme apontam as relações de distri-buição das vacinas, elaboradas pelo PNI/AL e que podem ser acessadas baixando os arquivos Distribuição Regio-nal Arapiraca e Distribuição

Regional Maceió

Além de Branquinha, 240 doses; receberam a vacina as cidades de Capela, 230 doses; Coqueiro Seco, 70 doses; Jacuípe, 130 doses; Maceió, 410 doses; Paripueira, 100 doses; Porto Calvo, 170 doses; Viçosa, 160 doses; Água Branca, 300 doses; Anadia, 180 doses; Arapiraca, 5.600 doses; Batalha, 240 doses; Belém, 10 doses; Cacimbi-nhas, 60 doses; Canapi, 230 doses; Coité do Nóia, 40 doses; Feira Grande, 630 doses; Girau do Ponciano, 840 doses; Igreja Nova, 130 doses; Lagoa da Canoa, 110 doses; Limoeiro de Anadia, 770 doses; Minador do Negrão, 10 doses; Penedo, 780 doses; Piaçabuçu, 320 doses; Pindoba, 60 doses; São Brás,

10 doses; e Tanque d’Arca, 100 doses.

Para as SMSs retirarem as doses das vacinas e os insumos para a vacinação, os responsá-veis devem solicitar no Sistema de Informações de Insumos Estratégicos (SIES) e agendar previamente com a Central de Distribuição de Maceió pelo e-mail redefrioalagoas@ gmail.com , ou com a Central de Arapiraca pelo e-mail crea-diarapiraca@gmail.com.

O governo federal já distri-buiu 1.004.375 doses das vacinas para as 102 cidades alagoanas, tendo sido aplicados 826.109 imunizantes. Do total, 572.248 pessoas receberam a primeira dose (D1) e outras 253.861 pessoas receberam a segunda dose (D2).

S

egundo as informa-ções da ACSP, no ano passado esse valor foi superado no dia 27 de junho e em 2019, em 24 de maio. “O índice, portanto, aponta que os contribuintes brasileiros devem pagar mais dinheiro para os cofres públicos neste ano do que pagaram em 2020 e, até mesmo, em 2019, época sem pandemia”.

De acordo com a análise da ACSP, o aumento da infla-ção no período, comparada com as elevações de preços de produtos registradas ante-riormente, a desvalorização do real frente ao dólar e o crescimento da economia em alguns setores como os relacionados ao aumento das importações, à indústria, à saúde, aos grandes varejistas e ao comércio considerado não essencial foram os fatores

que contribuíram para essa marca. Também determina-ram esse valor o aumento das compras online e pedidos de delivery.

Segundo o economista--chefe da Associação Comer-cial de São Paulo, Marcel Solimeo, várias prestações de serviços e o comércio estão sendo muito afetados na pandemia, mas atividades que geram muitos impostos

também cresceram bastante. “Alguns exemplos são as exportações, que estão em alta, e o montante das vendas em supermercados que, além de estar muito elevado, ainda proporciona maior arrecada-ção por conta dos preços dos produtos que vêm subindo”.

Conforme dados do Insti-tuto Brasileiro de Planeja-mento e Tributação, de 2016 a 2019, os brasileiros

tive-ram de trabalhar 153 dias para pagar impostos. No ano passado, foram 151.

O I m p os tôme t ro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por servi-ços públicos de mais quali-dade. Está localizado na sede da entidade, na região central da capital paulista.

Os brasileiros

já pagaram R$ 1

trilhão em tributos

arrecadados desde

o 1º dia do ano de

2021 pelos governos

federal, estaduais e

municipais, de acordo

com o que registra

o Impostômetro da

Associação Comercial

de São Paulo (ACSP).

Essa marca foi

atingida às 7h53 de

ontem. Entraram

na conta impostos,

taxas e contribuições,

incluindo as multas,

juros e a correção

monetária.

Agência Brasil

Alta carga tributária brasi-leira compromete a renda de trabalhadores e empreendedo-res em todos os setoempreendedo-res

(9)

A

Globo também tinha interesse em fechar com a competição da Conmebol, entretanto, o bom relacionamento com o SBT pesou na decisão da enti-dade. Assim, após 32 anos, a emissora de Silvio Santos volta a transmitir o torneio.

A rede prometeu a produ-ção e exibiprodu-ção de um paw--per-view da Copa América na TV por assinatura, uma vez que era um dos requisitos da empresa japonesa Dentsu, grupo que gerencia o campe-onato entre países sul-ameri-canos. Nesse sentido, o SBT também largou na frente por se encaixar no contexto apre-sentado pela marca, que ao invés de negociar as edições de 2024 e 2028, prefe-riu vender apenas a Copa América deste ano.

Caso o Brasil seja elimi-nado antes da final, o SBT pode escolher jogos de outra equipe para transmitir.

Diante do cenário, o

SBT expande a relevância da emissora na modalidade esportiva. Além da compe-tição entre países sul-ameri-canos, a emissora é detentora dos direitos televisivos da Libertadores, da Champions League e da Liga Europa.

ANÚNCIO

C o n f i r a o c o m u n i -cado da emissora: após

adquirir os direitos de transmissão da Copa Liber-tadores da América (tempo-radas 2021/2022) e da UEFA Champions League (temporadas 2021/2024), o SBT assina mais um acordo, desta vez, para transmitir com exclusividade para todo Brasil a Copa América 2021, o principal torneio de sele-ções da América do Sul,

orga-nizado pela CONMEBOL. O jogo de abertura entre Argentina x Chile acontecerá no dia 13 de junho e a estreia da nossa seleção está confir-mada para o dia 14 contra a Venezuela. Agradecemos a CONMEBOL pela parceria e convidamos a torcida brasi-leira a acompanhar a COPA AMÉRICA 2021 só aqui no SBT!

FUTEBOL |

A rede paulista prometeu a produção e exibição de um paw-per-view da competição

ESPORTES

O SBT confirmou

que exibirá com

exclusividade na

TV aberta a Copa

América 2021.

O anúncio foi

transmitido durante

o principal jornal

da emissora, o

“SBT Brasil”. Ao

total, a rede deverá

apresentar 11 jogos

da competição,

incluindo a abertura

e todas as partidas da

seleção brasileira. O

evento começa em 13

de junho, em Buenos

Aires, Argentina.

SBT desbanca Globo e volta a transmitir

a Copa América com exclusividade

Lance

Agência Brasil

Após 32 anos, emissora de Silvio Santos volta a transmitir o torneio de futebol entre países sul-americanos

A

Confederação Brasi-leira de Handebol (CBHb) anunciou as relações de atletas das sele-ções masculina e feminina para um período de treina-mentos em Portugal, e poste-rior participação dos Jogos Olímpicos, que estão previs-tos para começar no dia 23 de julho em Tóquio (Japão).

Tanto o técnico da equipe masculina, Marcus Tatá, quanto o da equipe femi-nina, Jorge Duenas, convo-caram 21 atletas (cada) para o período de treinamentos. São desses grupos que serão

definidos os 15 atletas (por gênero) que defenderão o Brasil nas Olimpíadas.

As atletas convocadas para a seleção feminina são: Adriana Cardoso de Castro (Bera Bera), Alexandra do Nascimento Martinez (Bourg de Péage), Ana Paula Rodrigues Belo (Chambray Touraine), Bárbara Elisabeth Arenhart (ŽRK Buducnost), Bruna Aparecida Almeida de Paula (Nantes Atlantique Handball), Dayane Pires da Rocha (CB Salud Tenerife), Deonise Fachinello (Bourg de Péage), Eduarda Amorim Taleska (Gyori Audi Eto KC), Elaine Gomes Barbosa (Balonmano Granollers),

Gabriela Clausson Bitolo (CB Elche), Gabriela Gonçal-ves Dias Moreschi (Fleury Loiret), Giulia Guarieiro (Balonmano Granollers), Jaqueline Anastácio (MKS Lublin), Larissa Fais Munhoz Araújo (CS Baia Mare), Lívia Martins Horácio Ventura (Madeira Andebol SAD), Mariana Costa (CS Gloria Bistrita Nasaud), Patri-cia Matieli Machado (MKS Zaglebie Lubin), Renata Lais de Arruda (Bera Bera), Samara da Silva Vieira (RK Krim), Tamires Morena Lima de Araújo (HC Denãrea Brãila) e Thais Adrielle Fermo (FAG Cascavel).

Já os jogadores

convoca-dos por Marcus Tatá foram Alexandro Pozzer (Puerto Sagunto), Cesar Augusto Almeida (Fenix Toulouse Handball), Cleber Antonio de Andrade (Liga Tauba-teana de Handebol), Fabio Rocha Chiuffa (Dobro-gea sud Constanta), Felipe B o r g e s D u t r a R i b e i r o (US Créteil Handball), Guilherme Torriani (Liga Taubateana de Handebol), Guilherme Valadão Gama (Club Cisne Balonmano de Pontevedra), Gustavo Cesar Rodrigues (Combault Hanball), Haniel Vinicius Inoque Lângaro (Barcelona), Henrique Selicani Teixeira (CSM Bucharest), João Pedro

Francisco da Silva (Club Balonmano Puente Genil), José Guilherme de Toledo (CS Minaur Baia Mare), Leonardo Dutra (Orlen Wisla Plock), Leonardo Terçariol (BM Benidorm), P e d r o S o u z a P a c h e c o (Tatran Presov), Rangel Luan da Rosa (Club Balon-mano Ciudad De Logroño), Rogerio Moraes Ferreira (Veszprém), Rudolph Hack-barth (Club Balonmano Ciudad De Logroño), Thiago Ponciano (Club Balonmano Ciudad Encantada), Thiagus Petrus Gonçalves (Barce-lona) e Vinicius Santos Texeira (Liga Taubateana de Handebol).

Seleções de handebol são convocadas para treinos em Portugal

Fifa

(10)

CULTURA

Últimos dias de inscrição para o edital

de Registro do Patrimônio Vivo de AL

MESTRES E MESTRAS | Cadastramentos para o certame são gratuitos e podem ser realizados até 26 de maio, por formulário disponível no site da Secult

O prazo para

inscrições do edital

de Registro do

Patrimônio Vivo de

Alagoas, promovido

pelo Governo de

Alagoas, através

da Secretaria de

Estado da Cultura

(Secult), chega aos

seus últimos dias. O

certame preencherá

três vagas destinadas

para representantes

da cultura popular do

Estado. As inscrições

podem ser feitas até

o dia 26 de maio.

Daniel Borges Secult/AL Assessoria

S

e g u n d o a s e c r e t á r i a de Estado da Cultura, Mellina Freitas, “o edital tem o objetivo reco-nhecer mestres e mestras da cultura popular de Alagoas, o valor do seu legado e a sua contribui-ção na preservacontribui-ção e fortalecimento da história cultural do nosso Estado”. O edital reconhe-cerá como Patrimô-nio Vivo do Estado da Alagoas mestre e mestras que detenham os conhecimentos ou as técnicas necessárias para a produção e para a preservação de aspec-tos da cultura tradicio-nal ou popular de uma comunidade estabele-cida em Alagoas nas áreas de danças e folguedos da cultura popular, lite-ratura oral e/ou escrita, gastronomia, música, artes cênicas, artesanato, dentre outras.

Será considerado apto a receber o registro de Patrimônio Vivo brasileiro residente em Alagoas há 20 anos, que tenha participação comprovada em atividades culturais no mesmo período e esteja capacitado a transmitir seus conhecimentos ou suas técnicas à sociedade, de forma presencial ou por intermédio dos mais diversos meios de comunicação.

Uma comissão especial, composta por pessoas de notó-rio saber e reputação ilibada na área cultural específica, irá analisar e avaliar os candida-tos, segundo os critérios defi-nidos no edital.

Os candidatos devem se inscrever através de um formulário padrão disponível

no portal da Secult e entregá-lo devidamente preenchido no setor de Protocolo da Secult, de terças e quartas feiras, das 9h às 12h, ou enviar pelos Correios, por A.R. ou Sedex. O edital completo e documentos necessários estão

disponibili-zados no endereço eletrônico www.cultura.al.gov.br.

A dotação orçamentária vigente faz parte do Programa de Concessão de bolsas para Mestres da Cultura, dentro do orçamento do Fundo de Desenvolvimento de Ações Culturais de Alagoas.

(11)

“O

subtítulo – Parva A e s t h e t i c a [pequena esté-tica] – indica um conjunto de reflexões sobre objetos artísticos, mas o título coloca uma interrogação a respeito do sentido de uma estética para a arte moderna”, anota na apresentação à edição brasileira Luciano Gatti, que também é tradutor e respon-sável pelas notas ao longo do livro. “Como pensar uma teoria estética que nem sistematize a produção de seu tempo nem ofereça uma orientação para quem se sente perdido diante de fenômenos que não são legíveis à luz das categorias ordenadoras da tradição? Tal conflito se replica na cons-trução laboriosa das frases

LITERATURA

Coletânea introdutória à teoria estética

de Adorno ganha uma edição brasileira

REFLEXÕES |

Publicado originalmente em 1967, livro reúne ensaios com crítica cultural feitos pelo pensador alemão em sua última década de vida

Novas reflexões

sobre cinema e arte

contemporânea,

considerações

específicas acerca do

destino da arquitetura

funcionalista no

pós-guerra e sobre o

entendimento então

predominante a

respeito do barroco

compõem o cerne

da obra Sem diretriz

- Parva Aesthetica,

do pensador alemão

Theodor W. Adorno,

lançamento da

Editora Unesp. Nesta

coletânea de ensaios,

o autor pretende

expor os escritos

como uma espécie de

propedêutica à Teoria

Estética, na qual

vinha trabalhando.

Fundação Editora da Unesp

Assessoria

FICHA TÉCNICA: Sem diretriz - Parva

Aesthetica Autor: Theodor W.

Adorno

Tradução, apresentação e notas: Luciano Gatti Número de páginas: 273 Formato: 13,7 x 21 cm Preço: R$ 59,00

ISBN: 978-65-5711-039-3

de Adorno, movimentando--se entre polos opostos com o intuito de expor contradi-ções que não são outras que a da questão em pauta.”

Ao longo dos 16 ensaios, Adorno reavalia as condições sociais de recepção das obras de arte e insiste na atualidade do conceito de indústria cultural. Também se detém sobre alguns dos fenômenos estéticos mais recentes de sua época – como a imbrica-ção das linguagens artísticas e o happening – a partir da relação sempre conturbada com a tradição. Na refle-xão dialética sobre a arte de seu tempo, a crítica cultu-ral aparece a Adorno como necessariamente moderna, evidenciando a profunda afinidade entre arte e

pensa-mento.

“Defensor incansável da autonomia da arte, Adorno não se apega à arte irrestri-tamente. Ele a entende como o produto de uma sociedade não reconciliada que poderia muito bem vir a desaparecer, ou assumir outras funções, caso essa sociedade se eman-cipasse. A autonomia da arte teria como telos a extinção conjunta da arte e do sofri-mento que a engendra”, explica Gatti. “Como a ordem vigente veda essa supressão, a imbricação das artes não é apenas a expressão avançada da autonomia. Ela também é índice do bloqueio social à superação da diferença entre arte e não arte”.

SOBRE O AUTOR

T heo do r W. Ado r no

(1903-1969) foi um filósofo alemão e um dos principais teóricos da cultura. Fez parte da corrente conhecida como Escola de Frankfurt, ao lado de Max Horkheimer, Walter Benjamin e Jürgen Haber-mas.

(12)

Covid-19: Butantan receberá lote de insumos menor que o esperado

O

diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, confirmou ontem que o volume de insumos para a vacina CoronaVac que chegará ao Brasil na próxima semana será menor do que foi inicialmente previsto. A quantidade confirmada pelo governo chinês é de apenas 3 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), mil a menos do que havia sido anunciado pelo Insti-tuto Butantan na segunda-feira.

O IFA deve chegar ao Brasil entre os dias 25 e 26 de maio e é suficiente para fabricar cerca de 5 mil doses de vacina.

A CoronaVac é uma vacina

contra a covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac, que tem enviado os insumos para que a vacina seja produzida no Brasil. Segundo o Butantan, a Sinovac já tem 10 mil litros de insumos prontos para enviar ao Brasil, mas aguarda a autorização de embarque do governo chinês.

Com o atraso na chegada dos insumos, Dimas Covas prevê que haverá atraso também na entrega das doses da vacina ao Ministério da Saúde. “O Butan-tan tinha previsão de entrega de 12 milhões de doses [da vacina CoronaVac] em maio e 6 milhões em junho [para o Minis-tério da Saúde]. Para totalizar esse volume, precisaríamos de

10 mil litros [de insumos], que deveriam estar disponíveis no começo de maio. Na primeira previsão, no início desta semana, chegou a informação da Sinovac de que teria solicitado auto-rização para 4 mil litros [de insumos], e ontem foram auto-rizados efetivamente 3 mil litros de insumos. Com isso, o crono-grama [de entrega de vacina para o Ministério da Saúde] não se cumprirá, e aguardamos a próxima remessa de matéria--prima”, disse Covas.

Ele informou que, na madru-gada passada, houve nova reunião com a Sinovac e o Insti-tuto Butantan espera que novas remessas de insumos sejam autorizadas pelo governo chinês

em breve.

A produção de vacinas contra a covid-19 no Butantan está paralisada desde a sexta--feira passada, por falta do ingre-diente farmacêutico básico. Segundo o instituto, a falta de matéria-prima ocorreu por problemas burocráticos.

No domingo passado, ao participar da abertura de uma campanha de testagem da população para o coronavírus, em Botucatu (SP), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou a interrupção na produção de vacinas pelo Butan-tan por falta do ingrediente farmacêutico ativo (IFA). Quei-roga ressaltou que a carência da matéria-prima é mundial. “É

importante passar uma mensa-gem positiva para a sociedade brasileira, e não essa cantilena de que está faltando [IFA]. O Brasil precisa de tranquilidade para superarmos juntos essa dificul-dade sanitária”, disse.

Perguntado se os problemas com o IFA poderiam ser reflexo de questões diplomáticas com a China, Queiroga disse que o país asiático tem sido um grande parceiro para o Brasil e que não vê nenhuma fissura nas rela-ções entre o governo brasileiro e o chinês. “O presidente [Bolso-naro] tem uma excelente relação não só com a China, mas com todas as nações com que o Brasil estabelece relações internacio-nais”, ressaltou Queiroga.

“A

té porque, todos os que foram incluí-dos nesta operação sempre estiveram à disposição para esclarecer quaisquer ques-tões”, afirmou o ministro. Além de Salles, a operação teve como alvo o presidente do Ibama, Eduardo Bim, e mais 16 investi-gados.

Na decisão em que autorizou o cumprimento de 35 mandados de busca e apreensão incluindo em endereços funcionais e pessoais de Salles, além do afas-tamento do cargo do presidente do Ibama, Eduardo Bim, e de outros oito servidores públicos, Moraes afirma que o pedido de diligências foi feito pela própria PF. Segundo Moraes, na peti-ção, a PF informou ter provas que “sinalizam, em tese, para a existência de grave esquema de facilitação ao contrabando de produtos florestais”, incluindo documentos fornecidos pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.

“Até onde eu sei, uma carga foi exportada para os Estados

Unidos, que pediu documentos que não constavam. Analisando o caso, a presidência do Ibama entendeu que a regra invocada [pelas autoridades norte-ameri-canas] já naquela altura deve-ria ter sido alterada. Por isso, aparentemente, agiu de forma técnica", disse Salles.

O episódio envolvendo a embaixada norte-americana é citado na decisão que o minis-tro Alexandre Moraes tornou pública esta manhã. Segundo o texto, em 10 de janeiro de 2020,

o Serviço de Pesca e Vida Selva-gem dos Estados Unidos (FWS) deteve, no estado da Geórgia, a três contêineres contendo madeira exportada do Brasil, por uma empresa com sede em Ananindeua (PA).

Segundo notificação enviada pela embaixada às autoridades brasileiras, o material não tinha a documentação necessária para comprovar sua procedên-cia legal. A partir daí, segundo os fatos narrados na decisão de Moraes, o Ibama enviou "uma

série de respostas conflitantes", ora informando que a madeira exportada não tinha sido anali-sada pelo setor competente, ora alegando que o envio da carga cumprira toda a exigência legal.

O ministro destacou que não teve acesso a todas as informa-ções do inquérito e destacou que o ministério e o Ibama sempre agiram em consonância com a lei.

“Isto ficará demonstrado nos autos do inquérito, conforme ele for instruído”, lembrou Salles, confirmando que policiais fede-rais apreenderam documentos em seu gabinete, no ministério.

Salles afirmou que conver-sou com o presidente Jair Bolsonaro sobre as investiga-ções. “Expliquei que, na minha opinião, não há substância em nenhuma das ações. E que, ao que me parece, este assunto pode ser esclarecido com muita rapidez”, disse o ministro.

“Entendemos que o inqué-rito foi instruído de uma forma que acabou induzindo o minis-tro ao erro”, acrescentou.

ÚLTIMAS

Salles se diz surpreso e classifica a

operação da PF como desnecessária

INVESTIGAÇÃO |

Segundo o gestor da pasta, Ministério do Meio Ambiente e Ibama sempre agiram em consonância com a lei

O ministro do Meio

Ambiente, Ricardo

Salles, disse ter ficado

surpreso com a operação

que a Polícia Federal

(PF) deflagrou ontem

para apurar a suspeita

de participação de

servidores do Ministério

do Meio Ambiente e

do Instituto Brasileiro

do Meio Ambiente e

dos Recursos Naturais

Renováveis (Ibama) em

supostos crimes contra

a administração pública.

A jornalistas, Salles

classificou a operação

autorizada pelo

ministro do Supremo

Tribunal Federal (STF),

Alexandre de Moraes,

de “exagerada e

desnecessária”.

Ricardo Salles alega que não teve acesso a todas as informações do inquérito Agência Brasil

Elaine Patricia Cruz

Agência Brasil

Alex Rodrigues

Referências

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