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BRASIL 2001 JANEIRO FEVEREIRO. 5a Feira 25. 6a Feira 26. Sabado 27. 2a Feira 29. 3a Feira 30. 3a Feira 06

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BRASIL 2001

JANEIRO

5a Feira 25

• Início do Fórum Social Mundial (FSM) em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), que reuniu, aproximadamente, 20 mil pessoas, com o objetivo de discutir os efeitos da globalização e apresentar alternativas ao neoliberalismo. O evento mobilizou militantes de 122 países, pertencentes a vários movimentos sociais, partidos políticos e Organizações Não-Governamentais (ONG’s) e ocorreu simultaneamente ao Fórum Econômico Mundial, ocorrido em Davos, na Suíça.

6a Feira 26

• Convocada pelos organizadores do FSM, a Marcha contra a Globalização Neoliberal e pela Vida reuniu cerca de 10.000 pessoas em Porto Alegre.

Sabado 27

• Durante o Fórum Social Mundial, o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile e o agricultor e ativista francês José Bové lideraram a manifestação numa fazenda da multinacional Monsanto onde foram destruídos 2000 hectares de soja transgênica.

2a Feira 29

• O agricultor e ativista francês José Bové recebeu ordem de expulsão do território nacional como forma de represália à invasão da fazenda da Monsanto feita em 27/01; devido à pressão de ONG’s, partidos políticos e movimentos sociais, a justiça concedeu-lhe Habeas Corpus.

• Início da greve do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC). A categoria exige redução do preço do pedágio, segurança nas rodovias, isenção de impostos de importação na compra de produtos de rastreamento via satélite e maior clareza na regulamentação do frete rodoviário. O principal antagonista do movimento foi o Ministério dos Transportes, e a greve contou com o apoio do MST e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A paralisação atingiu o país inteiro, principalmente os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

3a Feira 30

• Término do FSM. Aprovação do documento “Chamamento de Porto Alegre as próximas mobilizações”, assinado por mais de doscentas organizações e movimentos sociais do mundo inteiro.

• Membros do MUBC realizam piquetes nas refinarias, tentando bloquear as principais rodovias do país. De acordo com a categoria, 70% dos motoristas aderiram à paralisação, ao passo que, segundo a Polícia Rodoviária Federal, somente 10% aderiu ao movimento. Como resposta, a União decidiu processar criminalmente os líderes do movimento, pois a greve começa a afetar o abastecimento de alimentos e combustíveis.

FEVEREIRO

3a Feira 06

• Rodoviários de 23 das 57 empresas de ônibus da cidade de São Paulo entram em greve, deixando cerca de 1,5 milhão de passageiros sem transporte. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, a paralisação contou com a adesão de 4.700 funcionários, que protestam contra o atraso de um dia no pagamento dos salários e contra a queda de receita dos últimos anos, provocada pela redução do número de passageiros. A categoria protestava contra a Prefeitura. O término da greve foi conseguido com a liberação de verbas públicas para as empresas de transporte rodoviário.

• Em resposta à greve promovida pelo MUBC, ocorreu uma reunião entre o Ministro dos Transportes e os representantes dos Sindicatos e Federações de Caminhoneiros, que resultou na decisão da União em

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celebrar convênios com os governos estaduais para garantir que as empresas concedam regularmente o vale-pedágio para os caminhoneiros.

3a Feira 13

• Protesto de pecuaristas, sindicalistas e estivadores em frente ao Consulado do Canadá em São Paulo. Os manifestantes fizeram um churrasco em protesto contra o embargo à carne bovina brasileira. Durante a manifestação o presidente do Sindicato dos estivadores do Porto de Santos anunciou a suspensão do desembarque de mercadorias canadenses na cidade.

Domingo 18

• Detentos armados, integrantes da organização Primeiro Comando da Capital (PCC) que controla o tráfico de drogas dentro e fora dos presídios, rebelaram-se mantendo parentes e funcionários como reféns. Aproximadamente 27.300 presos tomaram 29 penitenciárias e delegacias. Os presidiários protestavam contra a transferência de dez detentos apontados como líderes do PCC, contra a superlotação dos presídios e exigiam mudanças no sistema penal e na política de segurança pública do Estado de São Paulo. O conflito ocorreu em diversas penitenciárias do Estado de São Paulo, mas seu principal foco foi no Complexo do Carandirú, localizado na Capital paulista.

2a Feira 19

• Término da rebelião nos presídios paulistas, com atuação da tropa de choque da Polícia Militar no Carandirú. O conflito resultou na morte de 16 presos, tendo, ainda, dezenas de feridos por explosões à bomba. O governo paulista buscou identificar os integrantes do PCC para isolá-los em presídios de segurança máxima. As reivindicações dos detentos não foram aceitas, mas provocou repercussão em diversos veículos de comunicação –do Brasil e do exterior– sobre a crise do sistema penitenciário brasileiro.

5A FEIRA 22

• Presidiários de São Paulo promoveram nova rebelião com reféns. O motim contou com a participação de 837 detentos –a maior parte dos quais pertencentes à organização criminosa PCC. Os presidiários exigiam o término das transferências de detentos para unidades prisionais de outros Estados, além de reivindicarem mudanças no sistema carcerário paulista. Como resultado, o governador de São Paulo prometeu investigar a rebelião; além disso, o Poder Executivo estadual decidiu contratar 1600 funcionários e anunciou, ainda, a liberação de verbas para o sistema carcerário paulista.

MARÇO

5a Feira 08

• Dia Internacional da Mulher. Protesto em Recife com cerca de 200 trabalhadoras sem-terra vinculadas ao MST, onde houve confronto com policiais. Elas protestavam contra o número reduzido de beneficiados (apenas 12%) com a reforma agrária do sexo feminino e exigiam o assentamento imediato de 30 mil famílias. Depois do confronto as manifestantes foram recebidas pelo Governador do Estado de Recife.

2a Feira 12

• Governo Federal, através do Ministro da Fazenda, Pedro Malan, apresenta às centrais sindicais proposta de pagamento em relação as perdas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) provocadas pelos diversos planos econômicos da década de 80.

SABADO 17

• Os sindicatos dos petroleiros dos diferentes estados brasileiros fizeram simultaneamente as 7 horas uma manifestação contra a insegurança no trabalho nas plataformas de petróleo na Petrobrás. O motivo dessa manifestação foi a explosão da plataforma P-36, ocorrida ontem (16/03) em Campos-RJ. No Rio de Janeiro os funcionários foram trabalhar com tarjas pretas nas mangas. Em Macaé, 150 pessoas participaram do protesto em frente a base da Petrobrás para reclamar da falta de segurança nas plataformas.

6a Feira 23

• Governo Federal chega ao acordo com a Força Sindical e a Central Geral dos Trabalhadores (CGT) – duas das principais sindicais do Brasil– referente ao pagamento de dívidas do Sistema Previdenciário (FGTS) brasileiro. O acordo, entretanto, foi rechaçado tanto por empresários como pela CUT, a maior

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central operária brasileira, pois ambos consideraram inadequada a forma de cálculo –quer de indenizações, quer de contribuição das empresas. A União não respondeu, enviando o projeto para o Congresso Nacional, onde pretende aprová-lo sem modificações.

2a Feira 26

• Estivadores do Porto de Santos, em São Paulo, iniciam greve por tempo indeterminado, realizaram piquetes e enfrentaram a Polícia Militar (PM). Cerca de 6000 trabalhadores exigem que o Sindicato da categoria volte a escalar a mão de obra do Porto, medida que foi cancelada pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO). A PM reagiu com violência e um manifestante ficou ferido. O Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (SOPESP) informou que as empresas podem caracterizar a greve como abandono de emprego e convocar novos trabalhadores.

4a Feira 28

• A CUT e a Força Sindical do Estado de São Paulo realizam campanha salarial, reunindo 26 categorias de trabalhadores do setor privado e servidores estaduais, representando, ao todo, em torno de 1 milhão de trabalhadores. Negociam reajustes salariais em torno de 7% e 8%, além de discussões acerca da participação nos lucros e resultados, e jornada de trabalho de 40 horas semanais. O governador do Estado de São Paulo aceitou negociar com os sindicalistas.

• Estudantes liderados pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e pela União Estadual dos Estudantes (UEE) realizaram passeata, no Rio de Janeiro, com a presença de mais de 5 mil manifestantes –de acordo com a PM– para reivindicar a volta do “passe livre” para alunos da rede pública. O protesto foi contra a lei que instituiu uma cota mínima de 60 passagens de ônibus gratuitas por mês para cada aluno. A manifestação contou com o apoio de partidos políticos e organizações de esquerda. O conflito ocorreu em frente à Câmara Municipal de Vereadores. A equipe do atual prefeito estuda a regulamentação dessa lei, deixando em aberto a possibilidade de aceitação dessa reivindicação.

5a Feira 29

• Estudantes universitários organizados pela União Nacional dos Estudantes (UNE) fazem passeata. Estimou-se a participação de 3.500 estudantes –segundo cálculos da PM– a 10.000 –segundo a UNE. O objetivo foi mobilizar os estudantes para discussões políticas e sociais em defesa das escolas e universidades públicas, contra a privatização de Furnas e a favor da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a corrupção. A manifestação buscou pressionar o governo federal, contou com o apoio de sindicatos, partidos políticos e organizações de esquerda e ocorreu no centro de Minas Gerais (MG). Não houve resposta do governo federal.

6a Feira 30

• Assembléia dos Estivadores do Porto de Santos (São Paulo) manteve a paralisação, apesar de a Justiça determinar o retorno ao trabalho, sob pena de multa diária.

ABRIL

2a Feira 02

• Cerca de 800 integrantes do MST ocupam a fazenda Renascença, de propriedade do embaixador brasileiro na Itália –Paulo Tarso Flecha de Lima. A fazenda localiza-se em Uruarana de Minas, interior de Minas Gerais. Os manifestantes exigem o aumento das verbas de investimento e infra-estrutura e a divisão imediata de oito áreas desapropriadas na região. Houve confronto com a PM e que resultou 17 sem-terra feridos.

• Paralisação dos ferroviários promoveram greve, comandada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona da Central do Brasil. O sindicato reivindica que a Supervia (concessionária do transporte ferroviário no Estado do Rio de Janeiro) reintegre 140 funcionários demitidos na semana anterior, além da garantia no emprego. O sindicato defende, ainda, a imediata instalação de uma CPI, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), para investigar o processo de privatização em âmbito estadual.

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4a Feira 04

• Militantes do MST desocupam a Fazenda Renascença, em Minas Gerais, após anúncio de acordo entre o MST e os representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e do governo de Minas Gerais.

• Manifestação de, aproximadamente, 15 mil pessoas, para a instalação de um painel com o nome dos parlamentares contrários à CPI da Corrupção. O painel foi instalado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (Distrito Federal). O protesto foi promovido pelos partidos de oposição ao Governo Federal e por diversos movimentos sociais, e atrapalhou a visita do Primeiro Ministro Lionel Jospin, chefe de governo da França, ao Palácio Itamarati.

6a Feira 06

• Greve de rodoviários atrapalhou o trânsito e prejudicou cerca de 4 milhões de pessoas. A paralisação atingiu 58 das 64 empresas de ônibus da cidade de São Paulo. Os manifestantes reclamavam do atraso no pagamento dos salários do mês de março, e atrapalhou a visita do Premier francês, Lionel Jospin, à Prefeita Marta Suplicy.

• Paralisação de 24 horas dos profissionais da rede estadual de ensino de Rio de Janeiro. Os manifestantes, comandados pelo Sindicato Estadual de Profissionais do Ensino (SEPE) exigiam reajuste dos salários e criação de uma política salarial por parte do governo do Estado do Rio de Janeiro. Os manifestantes promoveram assembléia na cidade do Rio de Janeiro e decidiram realizar nova paralisação em 26/04.

2a Feira 09

• Fim da greve de 13 dias dos trabalhadores do Porto de Santos.

3a Feira 17

• Passeatas reúnem milhares de militantes do MST em todo o Brasil. Os protestos aconteceram em 23 capitais do país, exigindo justiça e a punição para os envolvidos em assassinatos no campo. Ocorreram manifestações no Rio de Janeiro (RJ), em Cuiabá (Mato Grosso) e Salvador (Bahia), entre outros. A maior manifestação ocorreu em Mato Grosso do Sul, reunindo 2 mil sem-terra. Na cidade do Rio de Janeiro, cerca de 350 manifestantes carregaram 19 cruzes, simbolizando o 5o aniversário do massacre de Eldorado dos Carajás (Pará), quando 19 sem-terras foram assassinados e 69 ficaram feridos num confronto com a PM.

6a Feira 20

• Protesto contra a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), realizado por sindicalistas e estudantes. A manifestação ocorreu na capital paulista e houve confronto com a PM, no qual 54 manifestantes foram presos e 10 ficaram feridos. Os manifestantes ergueram barricadas e apedrejaram as lanchonetes Bob’s e McDonald’s, além de uma agência bancária.

5a Feira 26

• Os professores e funcionários do Estado fazem uma paralisação de 24 horas, reivindicando reajuste para todo funcionalismo em maio, isonomia dos salários, paridade para aposentados e pensionistas e manutenção de carga horária das 30 horas semanais para os funcionários administrativos.

MAIO

3a Feira 01

• Manifestações reuniram cerca de vinte e duas mil pessoas em mais de cem cidades do Estado de Minas

Gerais (MG) contra a privatização de Furnas Centrais Elétricas. O protesto foi contra o governo federal. O governador do Estado foi representado pelo presidente da Assembléia Legislativa.

• A comemoração do Dia Internacional do Trabalhador, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em São Paulo (SP), tornou-se um ato a favor da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Corrupção do Congresso Nacional para pedir a cassação dos Senadores Antônio Carlos Magalhães –Partido da Frente Liberal (PFL) do Bahia (BA)– e José Roberto Arruda –sem partido do Distrito Federal (DF)– acusados de violar a votação secreta do Senado. O ato

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teve o apoio de partidos de oposição. Segundo a Polícia Militar (PM), havia cerca de vinte mil pessoas; segundo a CUT eram sessenta mil.

5a Feira 03

• Aproximadamente dois mil agentes penitenciários do Departamento do Sistema Penitenciário (DESIPE)

entraram em greve. Eles são responsáveis por dezessete mil presos do Estado do Rio de Janeiro (RJ). Pediam um aumento de 16,12% no salário-base e melhorias nas condições de trabalho. A greve é contra o governo do Estado.

6a Feira 04

• Cerca de dois mil trabalhadores rurais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e da

Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAGUI) ocuparam uma ferrovia da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) no Estado do Pará (PA), interrompendo o transporte de cem mil toneladas diárias de minério. Eles reivindicavam o aumento das verbas para reforma agrária e para infra-estrutura nos assentamentos.

• Princípio de motim em 14 presídios do RJ devido à greve dos agentes penitenciários (desde 03/05), que suspendeu as visitas aos presos. Durante o dia, funcionários do DESIPE realizaram piquetes na porta dos presídios e a PM foi chamada. Como resultado, oito agentes foram feridos e dois foram presos. O Secretário de Justiça anunciou o corte de ponto dos grevistas. Em assembléia, a categoria decidiu suspender a greve. Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça, a categoria vai esperar o prazo de dez dias para que o governo dê uma resposta à reivindicação de reajuste salarial.

2a Feira 07

• Paralisação de 48 horas dos servidores públicos nas principais cidades brasileiras. Tratava-se de

campanha salarial da categoria. O funcionalismo quer pressionar o governo a iniciar as negociações sobre a reivindicação de 75,48% de aumento.

6a Feira 11

• Passeata que reuniu cerca de três mil pessoas em Salvador (BA) terminou em confronto com a PM, que

reprimiu o ato com violência. Os manifestantes pediam a cassação do mandato do Senador Antônio Carlos Magalhães, por conta de seu envolvimento na violação do painel do Senado. O movimento foi organizado por universitários e teve a adesão de sindicalistas e parlamentares de oposição.

3a Feira 15

• A Força Sindical e a CUT promoveram várias manifestações que reuniram cerca de vinte e cinco mil

metalúrgicos de trinta e quatro empresas para protestar contra o racionamento de energia. Os protestos ocorreram na zona sul e no centro da capital de SP. A Força Sindical reivindica ainda uma audiência com o presidente Fernando Henrique para conhecer o plano de geração de energia do governo em 2002.

5a Feira 17

• Mais um dia de confrontos entre a PM e os estudantes em Salvador (BA). O motivo da ação repressora

da tropa de choque da PM foi a manifestação de aproximadamente oito mil estudantes universitários e secundaristas que pediam a cassação do senador Antônio Carlos Magalhães. O evento foi promovido pelas entidades estudantis, com o apoio dos partidos de oposição, dos sindicatos ligados à CUT e do MST.

Domingo 20

• Greve da PM em Tocantins (TO). Dois mil policiais militares armados dominam todos os batalhões do

Estado, juntamente com mulheres e filhos. Os grevistas reivindicam reajuste salarial de 47%, diminuição da jornada de trabalho para 40 horas semanais, gratificação por risco de vida e plano de saúde. A greve tem o apoio de partidos de oposição no Estado.

6a Feira 25

• Cerca de 17 mil médicos residentes do Sistema Único de Saúde (SUS) realizaram protestos em dez

cidades brasileiras, reivindicando aumento de 75% no valor das bolsas, além do cumprimento da lei em subsidiar alimentação e moradia. Os residentes conseguiram agendar uma reunião com o governo federal para o final do mês.

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4a Feira 30

• Fim da greve da PM em TO. Resultados: acordo intermediado por membros da Comissão de Direitos

Humanos da Câmara dos Deputados estabelece a não punição dos grevistas; a concessão de Habeas-corpus para os líderes do movimento e a criação de uma comissão que tratará da questão salarial.

JUNHO

Domingo 03

• Trabalhadores rurais promoveram onda de invasões em Mato Grosso do Sul (MS). Além de terem sido expulsos, quatro sem-terra ficaram feridos a tiros e outros doze foram espancados.

4a Feira 13

• A sede do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) foi ocupada por algumas horas por

integrantes do MST, que protestam contra a falta de agilidade nas vistorias de áreas improdutivas, no andamento dos processos e na liberação de recursos para os assentamentos. A PM acompanhou os manifestantes mas não houve confronto.

• Marcha contra o racionamento de energia elétrica organizada por partidos políticos e centrais sindicais reuniu cerca de trinta e cinco mil pessoas no centro do RJ. O motivo da manifestação era fazer críticas ao governo federal e protestar contra as medidas de racionamento.

5a Feira 14

• Cerca de mil famílias do MST invadiram a fazenda do presidente do Senado, Jader Barbalho do Partido

do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) do PA. O MST justificou a nova invasão pelos últimos escândalos envolvendo o presidente do Senado, referindo-se à suspeita de venda de títulos da dívida agrária. Além disso, o movimento alegou que o INCRA não cumpriu o que prometeu na época em que a fazenda foi ocupada pela primeira vez.

4a Feira 27

• Membros do MST que haviam invadido a fazenda do atual presidente do Senado em 14/06 decidiram

deixar a propriedade para evitar confrontos com a PM.

JULHO

5a Feira 05

• Integrantes da PM (BA) entram em greve por tempo indeterminado. O movimento eclodiu após o

fracasso das negociações por reajuste salarial, a prisão dos líderes do movimento grevista e a exoneração de 68 soldados e oficiais. Os grevistas reivindicam aumento de 100% e reintegração dos Policiais excluídos e a libertação dos líderes do movimento.

Sábado 14

• Greve da PM (BA): Continua a greve e aumenta a violência no estado com saques, assaltos e

assassinatos. Foi realizada uma reunião para negociação do fim da greve entre o governador, deputados e o presidente da Associação Nacional de Cabos, Soldados e oficiais da PM.

3a Feira 17

• Trabalhadores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) iniciam paralisação de 3 dias para

pressionar o Ministério de Previdência a discutir o plano de carreira da categoria. A paralisação obteve a adesão de servidores nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia, além do DF.

4a Feira 18

• Os policiais civis e militares de Alagoas entraram em greve, reivindicando reajuste salarial.

• Greve da PM (BA) chega ao fim, após o comando de greve aceitar a proposta de 21% de reajuste, oferecida pelo governo baiano.

2a Feira 23

• Greve de policiais civis e militares de Alagoas chega ao fim após os grevistas aceitarem reajuste salarial

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4a Feira 25

• Manifestações pelo Dia Nacional de Luta pela Terra, organizado pela Conferência Nacional dos

Trabalhadores da Agricultura (CONTAG). Militantes da CONTAG ocuparam 77 propriedades improdutivas por cerca de 5.000 famílias em dez Estados. O MST, a CONTAG, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) promoveram manifestações, ainda, em Alagoas, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí e Bahia, da qual participaram, aproximadamente, 25 mil pessoas. Os manifestantes exigiam aceleração das desapropriações rurais, créditos agrícolas e políticas de combate à seca, além de reivindicações locais.

5a Feira 26

• A polícia civil do Pará também entrou em greve reivindicando reposição de 30% e aumento das

gratificações de 25% para 100%.

AGOSTO

4a Feira 01

• Categorias de servidores públicos federais iniciaram paralisação de 48 horas. O funcionalismo

reivindica reajuste salarial de 75,48% referente às perdas acumuladas nos últimos sete anos, com base em cálculos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), incorporação de gratificações e a garantia de que não haverá medidas que reduzam os salários dos inativos. Os protestos aumentaram depois que o reajuste linear para o funcionalismo não foi aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias. O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT) apoiaram a reivindicação. O conflito está em andamento.

• Os policiais civis do Rio Grande do Norte, entraram em greve. O dia foi marcado por duas rodadas de negociações entre representantes dos grevistas e do governo. Nenhum acordo foi feito e a paralisação segue.

4a Feira 08

• Os funcionários dos postos do INSS iniciaram greve por tempo indeterminado. Cerca de 38 mil

servidores do órgão, em todo o país, reivindicam não só apenas o reajuste de 75%, como também, a manutenção de um reajuste de 47,11% concedido em 1987 a título de antecipação do plano de carreira, que o governo decidiu suspender, alegando estar cumprindo uma decisão judicial. Os grevistas aguardam resposta do Ministério do Planejamento.

• Trabalhadores rurais sem-terra bloquearam rodovias federais em, pelo menos, nove Estados. Segundo a direção do MST, cerca de doze mil pessoas participaram para reivindicar mais verbas para o custeio de agricultura familiar e protestar, preventivamente, contra o suposto corte 56% dos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Pediam também a proibição do plantio e da comercialização de transgênicos e o perdão das dívidas contraídas por eles em empréstimos anteriores. As ações foram organizadas pelo MST, MPA, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e por federações de trabalhadores rurais. Segundo o superintendente do INCRA em Recife, José Geraldo Eugênio, o suposto corte não deverá acontecer.

6a Feira 17

• Trabalhadores representantes de vinte categorias, entre elas metalúrgicos, bancários, petroleiros e

servidores federais, fizeram campanha com manifestações e passeata no antigo centro bancário de SP. Cerca de 12 milhões de assalariados reivindicam basicamente emprego e reajuste salarial. As duas principais centrais sindicais do país, CUT e Força Sindical promoveram a campanha.

4a Feira 22

• Servidores públicos federais fizeram greve geral para reivindicar reajuste salarial de 75,4%. A adesão

foi parcial, marcada principalmente, pela entrada de funcionários e professores das universidades federais do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Os líderes sindicalistas atribuíram a baixa adesão ao reajuste de 3,5% a 35% anunciada pelo governo na véspera do protesto. Partidos de oposição vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra o reajuste linear de 3,5%.

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SETEMBRO

3a Feira 04

• Servidores federais em greve desde 22/08 e manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) realizaram manifestação na porta principal do Palácio do Planalto na tentativa de agendar duas audiências distintas com o presidente Fernando Henrique Cardoso, para debater a reforma agrária e o reajuste de 75,48% do funcionalismo público, além da incorporação de todas as gratificações ao salário e concurso público para oito mil vagas nas universidades federais. Houve confronto entre os seguranças do Palácio do Planalto e cerca de dois mil manifestantes.

6a Feira 07

• A 7ª edição do Grito dos Excluídos organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reuniu cem mil pessoas em diversas capitais do país com bandeiras contra a fome, o desemprego, a exclusão social e a intenção do país em aderir à Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). A pauta do ato deste ano incluiu dois novos temas: a defesa da reforma agrária sem os alimentos transgênicos e a inclusão dos estrangeiros nas políticas sociais. O protesto obteve o apoio de estudantes e militantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do MST. Ocorreram vários confrontos entre os manifestantes e a Polícia Militar (PM).

4a Feira 12

• Protestos de funcionários públicos federais em oito capitais do país. As manifestações marcam os 22 dias de paralisação da categoria. Os manifestantes realizaram passeatas, bloquearam rodovias e queimaram pneus. Os protestos tiveram a apoio do MST e envolveram aproximadamente doze mil pessoas. Houve confronto com a PM.

2a Feira 24

• As duas maiores centrais sindicais do país (Força Sindical e a CUT) iniciaram a campanha salarial unificada, reunindo reivindicações de pelo menos sete milhões de trabalhadores. A Força Sindical pedira reajustes de 15% para 14 diferentes categorias e a CUT quer reajustes que reponham a inflação do período, de 8% a 9%, além de 25% a 30% de perdas desde o Plano Real.

4a Feira 26

• Paralisações de bancários em sete estados brasileiros com adesão de aproximadamente vinte mil trabalhadores. O objetivo foi pressionar a Federação Nacional dos Bancos (FENABAM) a propor um novo índice de reajuste salarial. A categoria reivindicava 20% e a contraproposta foi de 4%.

• Duas manifestações da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Brasília, capital do país, geraram confrontos com a PM. O protesto foi em apoio à paralisação dos servidores e dos professores das universidades federais. Os manifestantes planejavam bloquear uma rodovia, mas a PM utilizou sprays de pimenta para dispersa-los.

OUTUBRO

2a Feira 01

• Manifestantes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, São Paulo (SP), fecharam com faixas e cartazes a avenida que dá acesso à Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER) para impedir a entrada dos ônibus que fazem o transporte dos trabalhadores em protesto contra as 1800 demissões anunciadas. Os veículos desviaram do protesto. Além disso, cerca de cem sindicalistas tentaram impedir a entrada dos funcionários que chegavam de carro, mas policiais militares montaram um esquema especial de segurança e evitaram o piquete.

• O Fórum da Terra, que reúne entidades como MST, CUT, CNBB e Comissão Pastoral da Terra (CPT), bloqueou oito rodovias em Mato Grosso do Sul em protesto contra a política agrária do governador José Orcírio, do Partido dos Trabalhadores (PT). No fim do dia as rodovias foram liberadas.

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3a Feira 02

• Professores da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro (RJ) entraram em greve por tempo indeterminado para reivindicar incorporação das gratificações ao piso salarial, que não é reajustado desde o início do governo; o cumprimento do plano de carreira; audiência com o governador e concursos públicos.

• Ex-funcionários da EMBRAER saíram em caravana com destino à Brasília para protestarem contra demissões e tentar marcar uma reunião com o ministro do Trabalho Francisco Dornelles. Com o apoio da CUT, o Sindicato dos Metalúrgicos tentará negociação com a EMBRAER propondo redução de jornada de trabalho e abertura de Programa de Demissão Voluntária. A vigília em frente à fábrica da EMBRAER continua.

4a Feira 03

• Trabalhadores da Educação, servidores e professores de universidades federais em greve, estudantes e sem-terra realizaram passeata, ocupando a Esplanada dos Ministérios em Brasília. Cerca de 25 mil pessoas, segundo a PM, manifestaram-se pela revogação dos vetos do presidente da República à lei do Plano Nacional de Educação (PNE), implantação de planos de carreira para profissionais da área técnica e administrativa, criação de um fundo destinado ao ensino superior, pagamento do salário de setembro retido pelo ministério, enfim, contra a política educacional do governo. O ministro da Educação recebeu os líderes do protesto organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE), Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES) e UNE, mas não se comprometeu a atender suas reivindicações.

5a Feira 04

• Cerca de dois mil servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) fizeram um protesto na porta do Ministério do Planejamento para exigir a extensão dos benefícios do plano de cargos e salários para todos os 90 mil funcionários do INSS em greve.

• Servidores do Banco Central (BC) paralisaram suas atividades. Cerca de 70% dos 4500 funcionários da instituição, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC, aderiram ao movimento e reivindicam 75,48% de reajuste salarial.

6a Feira 05

• Militantes do MST realizaram uma passeata, do Ministério do Desenvolvimento Agrário até o Palácio da Alvorada, em Brasília. Cerca de 800 sem-terra exigem a reabertura das negociações com o governo. Policiais fortemente armados bloquearam a frente do Itamaraty, caminho para o Alvorada.

• Cerca de 800 trabalhadores rurais sem-terra interditaram oito rodovias em Alagoas. A manifestação foi organizada pelo MST e pela Pastoral da Terra para alertar as autoridades para o fato de que a greve dos servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) não permitirá o assentamento de 700 famílias neste ano. O movimento acabou quando a Procuradoria da República e o INCRA garantiram que o ministro da Reforma Agrária, Raul Jungmann, se reunirá com os manifestantes nos próximos dias.

2a Feira 08

• Metalúrgicos da CUT paralisam setores estratégicos da produção nas montadoras do ABC, São Paulo, em protesto à proposta salarial do Sindicato das Montadoras (SINFAVEA) de repor somente 70% da inflação nos últimos doze meses. Segundo o sindicato, cerca de 12 mil operários participaram, exigindo reajuste de 100% da inflação, aumento real e antecipação da data-base de novembro para setembro.

3a Feira 09

• Professores e alunos da rede federal de ensino invadiram o auditório durante seminário que contava com a presença do ministro da Educação, Paulo Renato Souza, para protestar contra a suspensão do pagamento dos salários dos grevistas.

4a Feira 10

• Metalúrgicos da CUT realizaram passeatas e paralisações nas montadoras do ABC paulista e do interior de SP, dando continuidade à greve. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, 14 mil funcionários participaram do ato pela reabertura das negociações com o SINFAVEA.

(10)

Domingo 14

• Funcionários das universidades federais decidem manter a paralisação, recusando a proposta do governo de incorporação de 100% da Gratificação por Atividade Executiva (GAE) aos salários dos servidores técnico-administrativos a partir de 2002, por ser uma resposta insuficiente às reivindicações feitas pela categoria.

2a Feira 15

• Estudantes e professores ocuparam com faixas e cartazes o saguão de entrada do Centro de Convenções de Brasília e realizaram um enterro simbólico da educação, contra a política educacional do governo federal, durante a inauguração do Congresso Brasileiro de Qualidade na Educação.

3a Feira 16

• Cerca de 500 famílias ligadas ao MST invadem mais uma fazenda no Rio Grande do Sul (RS). Não houve confronto. Os trabalhadores rurais sem-terra afirmaram que só deixarão as fazendas se o INCRA assentar 2500 famílias até dezembro no estado.

5a Feira 18

• Presos realizaram rebeliões com reféns em duas penitenciárias de Minas Gerais (MG), a Nélson Hungria e a Francisco Floriano de Paula. Cerca de 400 detentos reivindicam revisão das penas e transferência para outros presídios. Os motins acabaram após receberem da Secretaria de Justiça do Estado a promessa de análise das reivindicações.

6a Feira 19

• Acaba, informalmente, a greve dos funcionários técnicos e administrativos das universidades e escolas técnicas federais. O Ministério da Educação e a Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (FASUBRA) anunciaram os termos do acordo final que necessita ser assinado pelo ministro e ser discutido em assembléia pelos funcionários. A principal conquista da categoria foi a incorporação da GAE aos salários de 2002, segundo o sindicato. Os salários suspensos em função da greve foram liberados após o acordo.

Domingo 21

• Mais de quinhentos índios pataxós invadiram armados uma fazenda no município de Pau Brasil, próximo à Salvador. Eles reivindicam a retomada de 51 mil hectares de terra que originalmente formavam a Reserva Caramuru-Catarina Paraguaçu.

2a Feira 22

• Cerca de 2,5 mil metalúrgicos da capital paulista ligados à Força Sindical participaram de manifestação, em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), para pressionar a entidade a negociar a campanha salarial unificada.

• Índios pataxós invadem mais sete fazendas no interior da Bahia aguardando acordo entre fazendeiros e Ministério Público que definirá os planos de indenização aos fazendeiros para que deixem a área.

3a Feira 23

• Índios pataxós invadem mais 26 fazendas em dois municípios do sul da Bahia, Pau Brasil e Itaju do Colônia para pressionar o governo a responder sua reivindicação de retomar a posse dessas terras. • Cerca de mil funcionários do banco HSBC paralisaram suas atividades nas unidades da Grande São Paulo e interior do Estado por reajuste salarial de 20,46%. A federação dos bancos ofereceu 4% de reajuste mais abono único de R$ 750. A proposta foi recusada.

4a Feira 24

• Petroleiros iniciam greve com adesão nacional praticamente total, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Eles reivindicam reposição da inflação de 12 meses, reposição das perdas acumuladas no plano Real (42,58%), aumento por produtividade (17,41%), redução da jornada de trabalho, entre outras. Petroleiros e dirigentes da Petrobrás estão negociando um acordo.

2a Feira 29

• Petroleiros de todo o país voltam a trabalhar mesmo sem chegar a acordo com a Petrobrás. Os dirigentes sindicais decidirão se indicam para a categoria a aprovação da contraproposta feita pela companhia que garante um aumento de 6,4% nos salários dos funcionários, incorporação de vantagens no pagamento dos profissionais ativos e um abono de dois salários a todos os trabalhadores.

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NOVEMBRO

5a Feira 01

• Manifestantes fazem barreiras com caminhões na rodovia de acesso a Campos, RJ, em protesto à instalação de praças de pedágio na BR-101, entre Rio de Janeiro e Espírito Santo, apelando pela alteração do projeto de privatização da rodovia.

5a Feira 08

• Professores em greve fazem um protesto em frente ao Palácio do Planalto, durante reunião entre representantes do Ministério da Educação (MEC), dos grevistas e dos reitores para pressionar pelo atendimento às reivindicações.

2a Feira 12

• Os 16 mil trabalhadores da Volkswagen de São Bernardo de Campo, na região do ABC paulista, entram em greve por tempo indeterminado e realizam manifestação em frente à fábrica de Anchieta contra as três mil demissões feitas pela empresa. Sindicato e Volks não chegaram a um acordo.

• Trabalhadores ligados ao Sindicato Nacional dos Aeronautas e Aeroviários realizou um ato no Aeroporto Santos Dumont, no RJ, reivindicando reajuste salarial de 20% para a categoria e protestando contra as demissões e atrasos dos salários promovidos pelos donos das companhias aéreas.

• Cerca de 600 taxistas do grupo Diária Nunca Mais protestaram nas ruas do centro do Rio de Janeiro contra o prefeito César Maia que anulou lei que beneficiava cerca de 13 mil taxistas auxiliares.

3a Feira 13

• Sindicalistas da oposição fazem protesto contra a votação do projeto que permite que negociações entre patrões e empregados prevaleçam sobre a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), prevista para acontecer na Comissão de Trabalho da Câmara. Os manifestantes conseguiram o adiamento da sessão.

4a Feira 21

• Os funcionários da Volkswagen em São Bernardo, no ABC paulista, terminam a greve após acordo entre o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos e a diretoria mundial da empresa de readmissão dos empregados, a principal reivindicação.

• A maioria dos servidores do INSS do país voltam ao trabalho após acordo firmado entre governo e sindicato da categoria. O acordo prevê um aumento linear de 11% no salário-base de todos os servidores e mais um reajuste médio de 34% com a nova Gratificação de Desempenho da Atividade Previdenciária, entre outras conquistas.

2a Feira 26

• Estudantes e sindicalistas fazem manifestação em frente ao prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ) para impedir a volta às aula. O protesto impediu a realização das aulas e haverá nova assembléia para decidir a continuidade da greve em conjunto com as outras universidades federais.

• Taxistas autônomos protestam nas ruas do centro do Rio de Janeiro causando engarrafamento. Cerca de 800 manifestantes estão contra a Lei municipal 3123/2000, que concede autonomia a todos os motoristas auxiliares.

3a Feira 27

• Manifestantes organizados pela CUT realizam protestos pelo Brasil contra a votação do projeto que flexibiliza a CLT.

• Integrantes do MST invadem agências do Banco do Brasil em dez estados para forçar o governo a renegociar dívidas de agricultores.

• Cerca de 500 detentos integrantes do Terceiro Comando e Terceiro Comando Jovem do presídio Ary Franco, no RJ, rebelaram-se fazendo seis reféns quando tentavam invadir a galeria onde se concentram prisioneiros ligados ao grupo rival Comando Vermelho. A rebelião foi controlada pelo policiais.

(12)

4a Feira 28

• Professores das universidades federais em greve desde o dia 22 de agosto, encerram paralisação após acordo que prevê um reajuste entre 12 e 13% para a categoria a partir de fevereiro de 2002, aumento de 3,5% concedido ao funcionalismo público, gratificações por desempenho entre professores do ensino superior e médio serão equiparadas e contratação de professores a partir de 2003.

• A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) mobilizou seus 31 sindicatos, espalhados por todo o país, para protestar contra decisão judicial que derrubou obrigatoriedade de obter o diploma para conseguir o registro profissional de jornalista.

DEZEMBRO

6a Feira 07

• A maior parte das 52 universidades federais, escolas técnicas federais e colégios de aplicação decidiu em assembléia encerrar a greve que começou em 22/08 e retornar ao trabalho dia 10/12 depois da votação simbólica na Câmara do projeto de lei que reajusta os salários dos professores das universidades federais, aprovado em 06/12. O aumento será de 13,2% a partir de fevereiro de 2002.

2a Feira 10

• Atos públicos e manifestações nas principais capitais do país realizados por catadores de lixo organizados em associações e cooperativas, que reivindicam prioridade na coleta e na industrialização de resíduos sólidos. Os catadores querem que as suas organizações sejam reconhecidas em lei para que possam obter acesso a financiamentos, mais facilidades para industrializar o lixo e enfrentar a concorrência das empresas privadas.

Siglas

ALCA Área de Livre Comércio das Américas

ALERJ Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro ANDES Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior

BA Bahia

BC Banco Central

CGT Confederação Geral dos Trabalhadores CLT Consolidação das Leis Trabalhistas CNBB Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

CNTE Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação CONTAG Conferência Nacional dos Trabalhadores da Agricultura CPI Comissão Parlamentar de Inquérito

CPT Comissão Pastoral da Terra CUT Central Única dos Trabalhadores CVRD Companhia da Vale do Rio Doce DESIPE Departamento do Sistema Penitenciário DF Distrito Federal

DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos EMBRAER Empresa Brasileira de Aeronáutica

FASUBRA Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras FENABAM Federação Nacional dos Bancos

FENAJ Federação Nacional dos Jornalistas

FETAGUI Federação dos Trabalhadores na Agricultura FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FSM Fórum Social Mundial

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GAE Gratificação por Atividade Executiva

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INSS Instituto Nacional de Seguridade Social

MAB Movimento dos Atingidos por Barragens MEC Ministério da Educação

MG Minas Gerais

MPA Movimento dos Pequenos Agricultores MS Mato Grosso do Sul

MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra MUBC Movimento União Brasil Caminhoneiro

OGMO Órgão Gestor de Mão de Obra ONG’s Organizações Não-Governamentais

PA Pará

PCC Primeiro Comando da Capital PDT Partido Democrático Trabalhista PFL Partido da Frente Liberal PM Polícia Militar

PMDB Partido do Movimento Democrático Brasileiro PNE Plano Nacional de Educação

PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PT Partido dos Trabalhadores

RJ Rio de Janeiro RS Rio Grande do Sul

SEPE Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino SINFAVEA Sindicato das Montadoras

SOPESP Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo

SP São Paulo

SUS Sistema Único de Saúde

TO Tocantins

UBES União Brasileira dos Estudantes Secundaristas UEE União Estadual dos Estudantes

UFRJ Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNE União Nacional dos Estudantes

Referências

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