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BAÍA DE TODOS OS SANTOS

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Academic year: 2021

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38° 30' 38° 30' 38° 40' 38° 40' 38° 50' 38° 50' 12° 40' 12° 40' 12° 50' 12° 50' 13° 13° 13° 10' 13° 10' 1110 1101 1102 1104 1103 1107 1108 Plano 1108 1105 1106 C an al d e It apar ica Ilha de It apar ica Porto de S. Antonio SALVADOR B A Í A D E T O D O S O S S A N T O S Can al d e Itapa rica São Braz Peri Peri São Roque Rio P arag uaçu Ilha do Frade Ilha da Maré Baía do Aratu Ilha Madre de Deus

Mataripe Ilha Cajaíba

São Francisco do Conde B A H I A

Ita pa

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Carta 1110

A baía de Todos os Santos é uma das maiores do Brasil. Tem sua barra localizada entre a ponta de Santo Antônio, a leste, e a ilha de Itaparica, a oeste, com uma largura de 5M; estende-se por 22M na direção N–S e tem uma largura máxima de 18M, na direção E–W. A sua margem leste é ocupada pela cidade de Salvador, capital do Estado da Bahia; a margem nordeste é baixa e as margens norte e oeste são montanhosas. No interior da baía há inúmeras ilhas e em suas margens deságuam vários rios, sendo o mais importante o rio Paraguaçu.

Na localidade de Lobato, na margem leste da baía, jorrou petróleo pela primeira vez no Brasil, em 21 de janeiro de 1939. No interior da baía há hoje inúmeros campos de explotação de petróleo, em especial na parte Norte.

Na baía de Todos os Santos estão localizados os portos de Salvador e Aratu; a Base Naval de Aratu, uma das maiores da Marinha do Brasil; e os terminais especializados da Dow Química, da Usina Siderúrgica da Bahia (Usiba), de Madre de Deus, da Fábrica de Cimento Aratu, da Equipetrol, de São Roque, da Imbasa e da Construtora Mendes Junior.

RECONHECIMENTO E DEMANDA

Carta 1100

O navegante procedente do Norte em derrota costeira deve observar uma costa baixa, sem reentrâncias, quase sem vegetação, com extensas praias de dunas e morros pouco elevados no interior. Uma boa marca na aproximação da baía é o farol Garcia d’Ávila, na ponta Açu da Torre, seguindo-se o farol Camaçari, as torre e chaminé notáveis de Arembepe, depois o edifício notável e o farol da ponta Itapuã e fi nalmente o farol Santo Antônio.

O navegante vindo do Sul em derrota costeira deve observar uma costa sinuosa, com praias e mon tanhas próximas do litoral, e a parte alta da cidade de Salvador deve aparecer pela proa. Na aproximação da baía as marcas mais notáveis são o morro de São Paulo com seu farol, facilmente identifi cáveis de grande distância, antes de boiar o farol Santo Antônio.

Na aterragem vindo de alto-mar, a localização de Salvador em terras altas permite ecos razoáveis no radar, a partir de distâncias próximas a 35M. À noite, o clarão da cidade também é um auxílio valioso. Com má visibilidade, o radiofarol aeronáutico Salvador (SVD) pode ser um bom auxílio, com as restrições que este radiofarol apresenta para a navegação marítima.

Cartas 1101 e 1110

Na demanda da barra, o farol Santo Antônio e os edifícios e torres de TV notáveis representados nas cartas facilitam a navegação. Nesta demanda, o único perigo é o

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banco de Santo Antônio, que deve ser deixado sempre por boreste, vindo de qualquer direção. O canal ao norte deste banco é sujeito a alterações e fortes correntes, não devendo ser utilizado.

Cartas 1102 e 1101

A demanda do local de embarque e desembarque de prático, em frente ao porto de Salvador, pode ser feita sem difi culdades, apenas com a precaução de entrar na barra navegando em distâncias da ponta de Santo Antônio entre 1M e 2M. Os faroletes dos extremos dos quebra-mares do porto, o forte de São Marcelo e o elevador Lacerda, entre outros, são ótimas marcas para o posicionamento do navio.

Carta 1102

O acesso à área de manobra do porto de Salvador, situada no interior da bacia formada pelos dois quebra-mares e o cais, pode ser feito por qualquer uma das duas entradas. Em ambos os casos não é permitido o cruzamento de navios nas entradas da bacia, tendo prioridade o que sai.

Navios de grande porte devem demandar o porto pela entrada norte, deixando o banco da Panela sempre por boreste. Navios de pequeno porte podem utilizar a entrada sul, deixando o banco da Panela por bombordo ou boreste, desde que sejam adotadas as devidas precauções, conforme o seu calado.

Na vazante da maré, a melhor opção para navios de pequeno porte é a entrada sul, evitando assim a guinada dentro da bacia, mas devendo ter atenção à tendência desta maré empurrar o navio para junto do quebra-mar Sul.

Cartas 1101 e 1104

A demanda das partes Nordeste e Norte da baía, a partir do local de embarque de prático em frente ao porto de Salvador, não apresenta difi culdades até as entradas dos canais de acesso ao porto de Aratu e ao terminal da Ilha Madre de Deus. A única precaução deve ser deixar as boias luminosas Oeste do Banco da Panela (1480) e Monte Serrat (1504) por boreste.

Carta 1103

A demanda dos portos e terminais localizados no canal Cotegipe e na baía do Aratu é feita inicialmente pelo canal de acesso ao porto de Aratu e depois pelo canal Cotegipe.

O canal de acesso ao porto de Aratu começa na posição 12°50,2’S – 038°31,4’W e termina na área de manobra em frente aos píeres do porto. Tem 3,5M de extensão, largura mínima de 200m e é balizado por boias luminosas de boreste e bombordo, numeradas e com refl etor radar.

O canal Cotegipe começa na ponta da Areia e termina na ponta Matanga, tem 2,2M de extensão, largura mínima entre a ponta da Laje e a ponta Forte, e é balizado por

boias de luz de BE e BB, nos 1 a 7, e por boias de luz especiais, nos 1 a 4, estas delimitando a bacia de

evolução dos terminais situados no canal. O tráfego neste canal obedece às normas da página 131. Cartas 1105 e 1104

O acesso ao terminal da Ilha Madre de Deus (Temadre), denominado Terminal Almirante Alves Câmara, é feito por um canal que começa na posição 12°49,2’S – 038°34,0’W e termina na bacia de evolução em frente ao terminal; tem 6M de extensão

e menor largura no trecho entre as boias de luz Madre de Deus nos 14/15 e 16/17; é balizado

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por boias luminosas de boreste e bombordo, numeradas; e sua menor profundidade é de 12m, no trecho dragado em 1977. A navegação neste canal deve obedecer às normas de tráfego e permanência das páginas 131 e 132.

Carta 1110

A demanda de outras áreas da baía de Todos os Santos, por navios cuja praticagem não seja obrigatória, só deve ser feita quando o navegante tiver perfeito conhecimento local.

PONTOS CARACTERÍSTICOS

Os pontos característicos da costa que auxiliam o reconhecimento e a demanda da barra da baía de Todos os Santos estão descritos nas páginas 88 e 89 (cartas 1100 e 1110).

No interior da baía os seguintes pontos, descritos na mesma seqüência em que são avistados pelo navegante que demanda as suas partes Nordeste, Norte e Oeste, suces-sivamente, auxiliam a navegação.

Cartas 1102 e 1101

Ponta de Santo Antônio – Ver a página 89.

Ponta de Santa Maria – 0,35M ao N do farol Santo Antônio, ponta rochosa e

escarpada, onde há uma antiga fortaleza. Ao norte dela está situada a igreja Santo

Antônio da Barra, com duas torres notáveis.

Elevador Lacerda – 2,2M a NE da ponta de Santa Maria, uma torre amarelada,

ligada à parte alta de Salvador por uma passarela coberta. É um dos pontos mais carac-terísticos da cidade, ligando por elevadores suas partes alta e baixa.

Farolete Quebra-Mar Sul (1488) (12°58,06’S – 038°31,22’W) – Uma torre tronco

piramidal quadrangular de alvenaria, encarnada, com 6m de altura e luz de lampejo en-carnado na altitude de 10m com alcance de 5M, situada no extremo do quebra-mar Sul do porto de Salvador.

Farolete Sul do Mar Norte (1492) – 0,25M a ENE do farolete

Quebra-Mar Sul, uma torre tronco piramidal quadrangular de alvenaria, verde, com 6m de altura e luz de lampejo verde na altitude de 6m com alcance de 5M, situada no extremo sul do quebra-mar Norte do porto de Salvador.

Farolete Norte do Quebra-Mar Norte (1496) – 0,75M a NNE do farolete Sul do

Quebra-Mar Norte, uma torre tronco piramidal quadrangular de alvenaria, encarnada, com 6m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 6m com alcance de 5M, localizada no extremo norte do quebra-mar Norte do porto de Salvador.

Carta 1101

Farolete Barra do Pote (1772.3) (13°01,15’S – 038°38,66’W) – Um tubo metálico

sobre base de concreto armado, branco, com 5m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 6m com alcance de 6M, localizado na margem sueste da ilha de Itaparica, onde o fundo é irregular.

Farolete Barra do Gil (1772.25) (12°59,70’S – 038°37,40’W) – Um tubo metálico

sobre base de concreto armado, branco, com 6m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 7m com alcance de 6M, localizado na margem sueste da ilha de Itaparica.

Farolete Barra da Penha (1465) (12°58,93’S – 038°36,40’W) – Um tubo metálico

sobre base de concreto armado, branco, com 9m de altura e luz particular rápida branca na altitude de 9m com alcance de 3M, localizado na margem leste da ilha de Itaparica.

Farolete Mar Grande (1772) (12°57,71S – 038°36,04W) – Uma torre quadrangular

de alvenaria, branca, com 8m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 8m com alcance de 9M, localizada na borda dos recifes existentes em frente à localidade de Mar

Grande, na ilha de Itaparica.

Cartas 1102 e 1101

Ponta de Monte Serrat (12°55,7’S – 038°31,2’W) – Ponta baixa mas proeminente,

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onde está localizado o farol Monte Serrat (1500), uma torre troncônica de alvenaria, com faixas horizontais encarnadas e brancas, tendo 10m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 10m com alcance de 11M.

Cartas 1103 e 1104

Chaminé da Usiba (12°49,8’S – 038°29,2’W) – Chaminé notável da Usina

Siderúr-gica da Bahia (Usiba), localizada na ponta da Sapoca. Nesta ponta também está situado o terminal da Usiba, com seu píer de atracação.

Farolete Usiba (1522.2) (12°49,47’S – 038°29,93’W) – Situado na plataforma de

atracação do píer do terminal da Usiba, uma armação metálica, cinza, com luzes isofásicas ocasionais branca e encarnada, na altitude de 35m e alcances de 8M (luz branca) e 6M (luz encarnada). A luz branca tem o setor de visibilidade de 98° (038° a 136°) e a encarnada de 262° (136° a 038°).

Ponta da Areia (12°47,3’S – 038°29,9’W) – Na entrada do canal Cotegipe e onde

está localizado o farolete Cotegipe (1576), uma torre troncônica de alvenaria, encarnada, com 6m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 15m com alcance de 5M.

Canal Cotegipe – Liga a baía de Todos os Santos à baía do Aratu. Ao norte da

ponta da Areia e também demarcando a entrada do canal Cotegipe fi ca a ponta do

Marinho, onde está situado o porto de Aratu. No canal Cotegipe localizam-se a Base

Naval de Aratu e o terminal marítimo da Dow Química. Na baía do Aratu fi ca o terminal da Fábrica de Cimento Aratu.

Farolete Ponta do Forte (1530) – 0,8M a E da ponta da Areia, um poste cilíndrico

de concreto armado, branco, com 6m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 7m com alcance de 8M, loca lizado na margem esquerda do canal Cotegipe.

Ponta do Caboto – 2,1M ao N da ponta da Areia, ponta baixa onde está situado o farol Caboto (1612), uma torre quadrangular de alvenaria, branca, com 8m de altura e

luz de lampejo branco na altitude de 34m com alcance de 14M. Cartas 1104 e 1107

Ponta Nossa Senhora de Quadalupe (12°48,8S – 038°38,5W) – No extremo sul

da ilha do Frade e onde está localizado o farolete Ilha do Frade (1696), uma torre quadrangular de concreto armado, branca, com 5m de altura e luz de 2 emissões rápidas brancas na altitude de 35m com alcance de 10M, tendo um setor de visibilidade de 252° (253° a 145°).

Carta 1104

Ponta Itamoabo (12°47,7’S – 038°32,0’W) – No extremo sudoeste da ilha da Maré,

baixa, onde fi ca o farol Itamoabo (1613), uma torre cilíndrica de alvenaria, branca, com 5m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 50m com alcance de 15M.

Chaminés da Refi naria de Mataripe (12°42,5’S – 038°34,4’W) – Duas chaminés

situadas na refi naria de Mataripe, normalmente exibindo chamas que constituem excelentes marcas para a navegação à noite.

Cartas 1105 e 1104

Ilha Madre de Deus – Ao norte da ilha do Frade e separada desta por um

es-treito e profundo canal. É baixa e inteiramente ocupada pelas instalações do terminal marítimo Almirante Alves Câmara (Temadre), que está localizado na sua parte sul, na

ponta Mirim.

Cartas 1105, 1106 e 1107

Farolete Ouréis (1700) (12°43,06’S – 038°39,45’W) – Uma torre quadrangular de

alvenaria, preta com faixas largas horizontais encarnadas, tendo 8m de altura e luz de

122 ROTEIRO COSTA LESTE

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grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 8m com alcance de 8M, localizada no extremo norte do recife de Ouréis.

Carta 1107

Ponta de Itaparica (12°52,8’S – 038°41,1’W) – Localizada no extremo norte da ilha de Itaparica e tomada pela localidade de Itaparica. A noroeste desta ponta fi ca a

área de testes e medições magnéticas da Marinha do Brasil. A ilha de Itaparica tem um cais acostável, com 30m de comprimento, sendo ligada a Salvador por linha regular de navegação. Junto ao píer situado na posição 12°53,34’S – 038°41,07’W há uma marina, com cais fl utuante de 60m, para lanchas de pequeno e médio porte, com fornecimento de água e energia elétrica.

Cartas 1107 e 1106

Farol Saubara (1704) (12°44,41’S – 038°43,10’W) – Uma torre quadrangular de

alvenaria, branca, com 8m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 8m com alcance de 11M, localizada na borda leste dos recifes de Saubara.

Cartas 1107 e 1108

Ponta do Alambique (12°50,4’S – 038°47,6’W) – Na foz do rio Paraguaçu e onde

está localizado o farol Paraguaçu (1720), uma armação tronco piramidal quadrangular metálica sobre base de alvenaria, branca, com 7m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 11m com alcance de 14M.

Farolete Pedra do Itaipabo (1716) – 1,1M a NNE da ponta do Alambique, um

tubo metálico sobre base quadrangular de concreto armado, encarnado, com 4m de altura, marca de tope e luz de lampejo encarnado na altitude de 5m com alcance de 8M, localizado sobre a pedra do Itaipabo.

Carta 1108

Rio Paraguaçu – O rio mais importante dos que deságuam na baía de Todos os

Santos. É navegável por navios de médio porte até 8M a montante de sua foz. Na cidade de São Roque, situada na margem direita, 3,4M a montante da foz, está localizado o terminal de São Roque.

Farolete Cabeça de Negro (1728) (12°49,65’S – 038°51,35’S W) – Um tubo metálico

sobre base quadrangular de alvenaria, encarnado, com 6m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 7m com alcance de 5M, junto à laje Cabeça de Negro.

Cartas 1107 e 1110

Canal de Itaparica – Canal que separa a ilha de Itaparica da costa. Sua entrada

norte fi ca entre a ponta de Itaparica e a ponta do Dourado, no interior da baía. Sua entrada sul fi ca entre a ponta Cacha-Prego e a ponta Garcia, na costa. O acesso ao canal é normalmente feito pela entrada norte, que é balizada por boias luminosas e faroletes de boreste e bombordo, numerados. A entrada sul é muito obstruída por recifes e arrebentações, não sendo prudente aproximar-se da costa, nesta região, a distância menor que 5M. A navegação no canal de Itaparica só deve ser feita por navegante que tenha perfeito conhecimento local.

PERIGOS

Carta 1101

Banco de Santo Antônio – Extenso banco de coral e areia, com profundidades

abaixo de 10m e cabeços com profundidade mínima de 2,8m. Seus extremos norte e sul 5 10 15 20 25 30 35 40

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fi cam nas marcações 155° e 172° e distâncias de 0,6M e 4,4M, respectivamente, do farol Santo Antônio e são balizados pelas boias luminosas cardinal norte Santo Antônio Norte (1470) e cardinal sul Santo Antônio Sul (1469). O mar sobre o banco arrebenta com vento do sul. O banco é sujeito a variações e o canal ao norte a fortes correntes. Na margem oeste do banco há um casco soçobrado.

Baixo Grande – Extenso recife de coral e areia, com profundidades abaixo de

10m e vários cabeços com profundidade mínima de 2,1m. Seus extremos sul e leste fi cam nas marcações 166° e 142° e distâncias de 2,8M e 2,3M, respectivamente, do farolete Mar Grande. Seu extremo norte fi ca entre a costa e a isóbata de 10m, com fundo muito irregular e pedregoso. Seu extremo sueste é balizado pela boia luminosa cardinal leste Baixo Grande Sueste (1471). O mar sobre o recife arrebenta com vento fresco.

Cartas 1102 e 1101

Banco da Panela – Extenso banco de areia, com profundidades entre 5,6m e 10m.

Seus extremos sul, oeste e norte fi cam nas marcações 252°, 277° e 007° e distâncias de 0,55M, 0,95M e 0,47M, respec tivamente, do farolete Quebra-Mar Sul. É balizado ao sul pela boia luminosa de bombordo Sul do Banco da Panela (1476) e a oeste e ao norte pelas boias luminosas de boreste Oeste do Banco da Panela (1480) e Norte do Banco da Panela (1484).

Carta 1101

Fundos irregulares – A leste da ilha de Itaparica, desde a ponta de Manguinhos

(12°54,3’S – 038°38,1’W) até a barra do Pote (13°01,8’S – 038°39,2’W), a faixa de mar entre a costa e a isóbata de 10m tem fundo muito irregular, de formação coralígena, e normalmente apresenta arrebentações. Os navegantes só devem navegar nesta área com perfeito conhecimento local.

Altos-fundos – Na área com profundidades acima de 10m entre o local de embarque

e desembar que de prático em frente ao porto de Salvador e a entrada dos canais de acesso ao porto de Aratu e aos terminais localizados na parte Nordeste da baía há vários altos-fundos, com profundidades entre 7m e 10m. Eles fi cam ao norte do paralelo da ponta de Monte Serrat e nas distâncias de 1M a 3,8M desta ponta. O limite sudoeste desses altos-fundos é balizado pela boia luminosa de boreste Monte Serrat (1504).

Carta 1104

Alto-fundo – Com profundidades abaixo de 10m e 2 cabeços nas profundidades de

2,3m e 2,4m, tem seu limite sul na marcação 147° e distância de 1,4M do farolete Madre de Deus nº 1. É balizado pela boia luminosa cardinal sul Madre de Deus (1614).

Cartas 1103, 1104 e 1105

Os perigos existentes na parte Nordeste da baía estão fora dos canais de acesso ao porto e terminais localizados nesta área. Esses canais têm profundidades acima de 10m e suas margens são balizadas por balizamento luminoso.

As embarcações cuja praticagem não seja obrigatória só devem navegar fora dos canais balizados da parte Nordeste da baía quando o navegante tiver perfeito conheci-mento local.

Carta 1106

Na parte Norte da baía há um campo de explotação de petróleo, com várias estruturas fi xas. A navegação e o fundeio nesta área devem ser evitados.

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Carta 1107

Na demanda do canal de Itaparica e do rio Paraguaçu, ambos localizados na parte Oeste da baía, os perigos existentes na área com profundidades acima de 5m são os seguintes.

Pedras – Na entrada do canal de Itaparica, com três cabeços nas profundidades

de 1,4m, 1,5m e 1,6m. O cabeço de 1,5m fi ca na marcação de 336° e distância de 1,4M da antena notável da ponta de Itaparica. São balizadas pela boia luminosa de boreste Itaparica nº 1 (1748).

Coroa do Meriti – Com menor profundidade de 1,8m na marcação 046° e distância

de 0,86M da antena notável da ponta de Itaparica. 0,35M a NW desta coroa fi ca o farolete Itaparica nº 2 (1752).

Coroa das Pedras – Com menor profundidade de 1,4m na marcação 347° e

distância de 3,0M da antena notável da ponta de Itaparica. É balizada pela boia luminosa de bombordo Coroa das Pedras (1744).

Coroa Nova – Com menor profundidade de 0,9m na marcação 325° e distância de

4,18M da antena notável da ponta de Itaparica. É balizada pela boia luminosa de bombordo Coroa Nova (1740).

Carta 1108

Nas proximidades do porto de São Roque, no rio Paraguaçu, os perigos existentes na área com profundidades acima de 5m são os seguintes.

Obstruções – Em frente ao porto de São Roque e na distância de 0,1M, havendo

boias de amarração entre elas.

Laje Cabeça de Negro – Na profundidade de 4,8m, posição 12°49,65’S –

038°51,35’W. É sinalizada pelo farolete Cabeça de Negro (1728). Carta 1110

Como regra geral, as áreas com profundidades abaixo de 5m que margeiam a baía de Todos os Santos e suas ilhas só devem ser navegadas com perfeito conhecimento local. Nestas áreas há muitas coroas, recifes e bancos perigosos à navegação de pequenas embarcações.

O canal de Itaparica só deve ser demandado pela entrada norte e a navegação no seu interior só deve ser feita por navegante que tenha perfeito conhecimento local. A entrada sul é muito obstruída por recifes e arrebentações.

FUNDEADOUROS

Há os seguintes fundeadouros, para os navios que demandam os portos e terminais da baía de Todos os Santos.

Carta 1102

– Navios em geral

Ao norte do alinhamento boia Norte do Banco da Panela – boia Oeste do Banco da Panela, conhecido como fundeadouro de Monte Serrat, com profundidades próximas de 13m, fundo de lama, desabrigado dos ventos e vagas do sul.

A posição do fundeio não deve difi cultar o acesso de outros navios ao porto de Salvador, pelo canal norte. De abril a agosto podem ocorrer ventos frescos do

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sul. O mar por vezes é agitado. As correntes de maré têm a direção NE, na enchente, e SSW na vazante, quando são mais intensas.

– Navios de quarentena

Na área delimitada na carta por um círculo com o centro na posição 12°55,8’S – 038°33,6’W e raio de 0,25M, com profundidades de 17m a 67m, fundo de areia, desabrigado dos ventos e vagas do sul.

– Navios porta-barcaças (LASH)

Na área delimitada na carta por um círculo com o centro na posição 12°56,5’S – 038°30,9’W e raio de 0,3M, com profundidades próximas de 16m, fundo de lama, desabrigado dos ventos e vagas do sul.

– Navios em operação de carga e descarga de explosivos e combustíveis

Na área delimitada na carta por um círculo com o centro na posição 12°57,1’S – 038°33,5’W e raio de 0,25M, com profundidades de 16m a 46m, fundo de areia e concha, desabrigado dos ventos e vagas do sul.

– Embarcações de esporte e recreio

Na área entre o quebra-mar Sul do porto de Salvador, o forte de São Marcelo e o cais do Comando do 2º Distrito Naval, excetuada a área de fundeio proibido delimitada na carta, com profundidades abaixo de 5m, fundo de lama e areia, abrigado dos ventos e vagas.

Carta 1110

– Embarcações de esporte e recreio

Em todo o interior da baía, até a distância de 200m da costa, excetuados os canais de acesso aos portos e terminais, os fundeadouros específi cos em frente ao porto de Salvador e as áreas de fundeio proibido citadas a seguir.

FUNDEIO PROIBIDO

O fundeio é proibido: Carta 1101

– na área do emissário submarino ao sul da ponta do Conselho, delimitada na carta por linha de limite de área restrita;

Cartas 1101 e 1110

– numa faixa de 300m para cada lado da linha que representa o trajeto de “ferry-boats” entre os terminais de São Joaquim, em Salvador, e de Bom Despacho, na ilha de Itaparica, constante nas cartas.

Carta 1102

– ao sul do alinhamento boia Sul do Banco da Panela – boia Oeste do Banco da Panela, sem a prévia autorização da Capitania dos Portos;

– em frente ao cais da Capitania dos Portos, na área delimitada na carta por linha de limite de área restrita;

– em frente à estação de barcas localizada ao norte do cais do porto, na área delimitada na carta por linha de limite de área restrita;

Cartas 1101, 1104 e 1103

– na área de gasodutos submarinos entre a ponta de Manguinhos e a ponta da Sapoca, delimitada nas cartas por linha de limite de área restrita;

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Cartas 1103 e 1104

– nos canais de acesso e áreas de manobra dos portos e terminais da parte Nordeste da baía. Em situação de emergência e por pouco tempo, os navios podem fundear ao norte do terminal da Usiba, tendo especial atenção para não fundear na área de gasodutos submarinos;

– na área de gasodutos submarinos entre as localidades de Quindu (12°46,15’S – 038°27,35’W) e Mapele;

Carta 1105

– no canal de acesso e na área de manobra do terminal Almirante Alves Câmara (Temadre). O fundeio no local assinalado na carta, em frente ao terminal, só deve ocorrer em situação de emergência e por pouco tempo;

Carta 1106

– na área de explotação de petróleo delimitada na carta por linha de limite de área restrita;

Carta 1107

– na área de testes e medições magnéticas de navios da Marinha do Brasil a noroeste da ponta de Itaparica, delimitada na carta por linha de limite de área restrita;

– a menos de 500m das canalizações submarinas; Carta 1110

– na área de cabos submarinos ao longo do canal de Itaparica, delimitada na carta; – em distâncias menores que 500m das estruturas de poços de petróleo existentes

em todo o interior da baía; e

– em distâncias menores que 500m de todas as canalizações submarinas existentes na baía.

NAVEGAÇÃO PROIBIDA

A navegação é proibida: Carta 1102

– nos fundeadouros de navios de quarentena, de navios em operação de carga e descarga de explosivos e combustíveis e de navios porta-barcaças, quando neles estiverem fundeados navios nestas situações;

Carta 1103

– na área de manobra da Base Naval de Aratu, excetuadas as embarcações devi-damente autorizadas;

Carta 1107

– na área de testes e medições magnéticas de navios da Marinha do Brasil a noroeste da ponta de Itaparica, delimitada na carta por linha de limite de área restrita, inclusive para esportes aquáticos; e

Carta 1110

– em distâncias menores que 500m das estruturas de poços de petróleo existentes em todo o interior da baía.

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PESCA PROIBIDA

A pesca é proibida: Carta 1102

– nos canais de acesso e na bacia de evolução formada pelos quebra-mares em frente ao cais do porto de Salvador;

– nas proximidades da estação de barcas localizada ao norte do cais do porto de Salvador;

Cartas 1103, 1104 e 1105

– nos canais de acesso aos portos e terminais da parte Nordeste da baía e nas respectivas áreas de manobra;

Carta 1107

– na área de testes e medições magnéticas de navios da Marinha do Brasil a noroeste da ponta de Itaparica, delimitada na carta por linha de limite de área restrita;

– nas proximidades da estação de barcas localizada na ponta de Itaparica; e – a menos de 500m das canalizações submarinas.

ÁREAS DE MANOBRA

As áreas destinadas às manobras de atracação e desatracação nos principais portos e terminais da baía são as seguintes.

Carta 1102

No porto de Salvador, a bacia formada pelo cais do porto e quebra-mares Norte e Sul, com profundidades de 8m a 12m.

Carta 1103

No terminal da Usiba, a área delimitada pelas boias luminosas nº 1 e nº 3 do canal de acesso ao porto de Aratu e a isóbata de 10m.

No porto de Aratu, a área delimitada a oeste pela isóbata de 10m, a leste pelo dolfi m mais ao sul do terminal de Granéis Líquidos (TGL) e ao norte e sul pelos paralelos de 12°46,7’S e 12°47,1’S. As áreas em frente aos berços dos terminais de Granéis Sólidos (TGS) e Granéis Líquidos (TGL) são restritas, não permitindo a manobra de navios.

No terminal da Dow Química, a área do canal Cotegipe delimitada pela isóbata de 10m. A área em frente ao terminal é restrita e deve haver o máximo de cautela nas manobras.

Carta 1105

No terminal de Madre de Deus (Temadre), a área entre as ilhas Madre de Deus, do Frade, do Bom Jesus e das Vacas delimitada pela isóbata de 10m.

VENTOS

Os ventos predominantes são os de SE, nos meses de fevereiro a outubro, e de E, de dezembro a janeiro.

Ventos fortes do S costumam soprar nos períodos de lua nova e cheia, podem durar até 3 dias e agitam bastante as águas da baía. Os temporais que às vezes acompanham estes ventos têm o nome de cambueiro.

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Os ventos fortes do sul difi cultam as manobras nos portos e terminais, com menor efeito apenas no porto de Salvador, no trecho entre o armazém nº 1 e o cais de carvão. De abril a agosto a velocidade destes ventos pode chegar a 20 nós.

MARÉ E CORRENTE DE MARÉ

Carta 1110

A maré na baía de Todos os Santos tem característica semidiurna.

No porto de Salvador, o nível médio do mar está 1,3m acima do nível de redução da carta; a corrente de enchente dura 5 horas e tem a direção NNE; a corrente de vazante dura 7 horas e tem a direção SSW; nos dois casos, a velocidade média da corrente é de 1,5 nó, podendo atingir 3 nós na sizígia.

No terminal da Usiba, o nível médio do mar fi ca 1,4m acima do nível de redução da carta e a corrente de maré tem a velocidade máxima de 0,5 nó, com a direção S, na vazante.

No porto de Aratu, o nível médio do mar está 1,4m acima do nível de redução da carta e a corrente de maré chega a 0,8 nó, na vazante.

No canal Cotegipe, a corrente de vazante pode atingir 2,5 nós na sizígia e 1,5 nó na quadratura.

No terminal de Madre de Deus, o nível médio do mar fi ca 1,5m acima do nível de redução da carta e a corrente de vazante pode alcançar a velocidade de 4 nós na sizígia.

Em toda a baía, na estação chuvosa os valores da corrente de vazante podem exceder os mencionados acima.

Para informações detalhadas sobre as correntes de maré no porto de Salvador e no terminal de Madre de Deus, devem ser consultadas as publicações da DHN Cartas de Correntes de Maré – Porto de Salvador (DG 10-VII) e Cartas de Correntes de Maré – Porto de Madre de Deus (DG 10-III).

PRATICAGEM

Cartas 1101, 1102, 1103, 1104, 1105 e 1110

A praticagem nos portos de Salvador e de Aratu; nos terminais da Usiba, da Dow Química, de Madre de Deus e de São Roque; e nos demais terminais situados no interior da baía de Todos os Santos é obrigatória para os seguintes navios:

– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio marítimo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Ofi cial de Náutica, ou de posto compatível com o porte do navio; e

– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2.000.

A praticagem é facultativa para as embarcações nacionais e estrangeiras, de qual-quer arqueação bruta, que entrem na baía de Todos os Santos em demanda do fundea-douro de Monte Serrat ou que suspendam desse fundeafundea-douro para sair em direção à barra da baía. 5 10 15 20 25 30 35 40

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A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e desem-barque de prático em frente ao porto de Salvador, assinalado nas cartas, e o de atracação ou desatracação nos portos de Salvador, de Aratu e de São Roque; nos terminais da Usiba, da Dow Química e de Madre de Deus; e em qualquer outro terminal ou estaleiro localizado no interior da baía.

A solicitação de prático deve ser feita com a antecedência mínima de 4 horas. A empresa “Salvador Pilots – Serviços de Praticagem dos Portos da Baía de Todos os Santos Ltda” fi ca na Avenida da França, 164, salas 1002 a 1009, Comércio, Salvador; telefone (71) 3241-8984; fac-símile (71) 3241-5901; e-mail adm1@salvadorpilots.com.br. A Praticagem mantém escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal 16 para cha-mada e canais 9 e 14 para operação, telefone (71) 3327-1786.

TRÁFEGO E PERMANÊNCIA

Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM: – os navios procedentes do exterior são visitados pelo Serviço de Vigilância

Sanitária dos Portos, pela Divisão de Polícia Marítima da Polícia Federal e pela Delegacia da Receita Federal. Os que estiverem aguardando atracação ao porto de Salvador ou que vão demandar os demais portos e terminais poderão ser visitados nos fundeadouros;

– a “Livre Prática” poderá ser solicitada via rádio ou pelos Agentes de Navegação, ao Serviço de Vigilância Sanitária dos Portos, até 2 horas antes da chegada do navio;

– as dimensões máximas, a tonelagem de porte bruto máxima, a velocidade máxima e o calado máximo permitidos para trafegar nos canais de acesso e atracar aos portos e terminais da baía de Todos os Santos, informados a seguir, são estabe-lecidos pela administração do respectivo porto ou terminal, que é a responsável por sua divulgação aos navegantes;

– a utilização de rebocadores para auxiliar as manobras nos portos e terminais é obrigatória, de acordo com as “Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos da Bahia”;

– no porto de Salvador:

– só podem atracar navios de porte bruto até 40.000t ;

– na entrada e saída do porto, desde o local de embarque e desembarque de prático, a velocidade deve ser a menor possível, que permita o governo seguro do navio; – não é permitido o cruzamento de navios nas barras formadas pelos quebra-mares;

– no terminal da Usiba:

– só podem atracar navios de porte bruto até 56.000t, comprimento até 230m e boca até 32,5m;

– a atracação deve ser preferencialmente por bombordo;

– no terminal de granéis sólidos do porto de Aratu:

– no berço Norte do píer I podem atracar navios de porte bruto até 100.000t e comprimento até 200m, sendo recomendada a atracação por boreste;

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– no berço Sul do píer I podem atracar navios de porte bruto até 100.000t e comprimento até 250m, devendo a atracação ser por bombordo;

– no píer II podem atracar navios de porte bruto até 40.000t e comprimento até 210m, podendo a atracação ser por qualquer bordo;

– no terminal de granéis líquidos do porto de Aratu:

– no berço Norte podem atracar navios de porte bruto até 40.000t e comprimento até 220m, podendo a atracação ser por qualquer bordo;

– no berço Sul podem atracar navios de porte bruto até 25.000t e comprimento até 137m, só devendo a atracação ou desatracação ser realizada no período diurno;

– no terminal de produtos gasosos do porto de Aratu:

– podem atracar por qualquer bordo navios de porte bruto até 20.000t e com-primento até 190m;

– no canal Cotegipe:

– trafegar sem trim pela proa, para não difi cultar o governo do navio nas passagens críticas;

– manter o equipamento de radiotelefonia em VHF ligado, com escuta permanente no canal 16 e tráfego no canal autorizado;

– antes de suspender ou desatracar, chamar a Praticagem para verifi car se há embarcação trafegando no canal;

– se houver embarcação trafegando no canal, manter contato com a mesma e aguardar o término de sua manobra;

– ao montar o farol Ponta da Areia, vindo da baía de Todos os Santos, informar à Praticagem que está entrando no canal Cotegipe, em demanda da baía do Aratu (terminal da Dow Química, píer da Ford e píer do Moinho Dias Branco);

– ao passar pela bóia luminosa Cotegipe 7, em frente à ponta do Criminoso, vindo da baía do Aratu, informar à Praticagem que está entrando no canal Cotegipe, em demanda da baía de Todos os Santos;

– quando trafegando no canal, se escutar mensagem de embarcação que esteja se dirigindo para ele alertá-la sobre sua presença no canal e informar sua posição; – se ocorrer cruzamento de navios no canal, o de menor porte deve facilitar a

manobra do maior;

– no terminal da Dow Química:

– a atracação ou desatracação no período diurno só pode ser feita por navios de porte bruto até 40.000t, comprimento até 180m e boca até 32,5m;

– a atracação ou desatracação no período noturno só pode ser feita por navios de porte bruto até 40.000t, comprimento até 150m e boca até 32,5m;

– no canal de acesso ao terminal de Madre de Deus:

– não deve haver ultrapassagem na altura dos alinhamentos dos pares de bóias Madre de Deus 1–2 e 5–6, assim como na área compreendida entre as bóias Madre de Deus 11, 13, 14 e 16;

– o cruzamento na área compreendida entre as bóias Madre de Deus 1, 2, 5 e 6 é desaconselhável. O navio que vai entrar no canal deve aguardar, fora do canal, que o navio que sai ultrapasse o alinhamento do par de bóias Madre de Deus 1–2, para então investir;

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– o cruzamento na área compreendida entre as bóias Madre de Deus 11, 13, 14 e 16 é desaconselhável. O navio em demanda do terminal deve dar preferência de passagem ao que sai, devendo aguardar sua passagem, no máximo, na altura da bóia Madre de Deus 11;

– as manobras na bacia de evolução e no canal junto ao terminal devem ser efetuadas com a devida cautela, a fi m de evitar que a água movimentada pela força das máquinas de propulsão não afete a segurança dos navios atracados e recebendo combustível;

– nos postos P-1 e P-2 do terminal de Madre de Deus:

– podem atracar navios de porte bruto até 120.000t e de comprimento até 275m no período diurno e 240m no período noturno;

– a atracação ou desatracação deve ser com maré enchente;

– no posto P-1, navios de porte bruto até 35.000t podem desatracar com qualquer maré;

– no posto P-2, navios de porte bruto até 35.000t podem atracar ou desatracar com qualquer maré; se houver navio atracado ao posto P-1, somente navios de comprimento até 180m podem desatracar com maré vazante;

– no posto P-3 do terminal de Madre de Deus:

– podem atracar navios de porte bruto até 31.000t e de comprimento até 176m no período diurno e 162m no período noturno;

– a atracação ou desatracação deve ser com maré enchente;

– o calado máximo recomendado para atracação no período noturno é de 11m (36 pés);

– no posto P-4 do terminal de Madre de Deus:

– podem atracar navios de porte bruto até 120.000t e de comprimento até 275m no período diurno e 240m no período noturno;

– a atracação deve ser no estofo da maré e a desatracação com maré vazante; – para atracação na preamar, navios de porte bruto até 20.000t devem sair de

Salvador 2,5 horas antes da preamar e navios de porte bruto acima de 20.000t devem sair de Salvador 3 horas antes da preamar;

– para atracação na baixamar, navios de qualquer porte bruto devem sair de Salvador 2 horas antes da baixamar, observando o calado máximo recomendado; – o calado máximo recomendado para atracação no período noturno é de 11m (36

pés);

– no posto PS-1 do terminal de Madre de Deus:

– podem atracar navios de porte bruto até 10.000t e comprimento até 145m; e – a atracação pode ser feita com qualquer maré.

POLUIÇÃO

É proibido despejar nas águas da baía de Todos os Santos e ter no convés do navio com risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.

Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”, “Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás

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liquefeito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e preservar o meio ambiente marinho na baía de Todos os Santos.

O lixo de bordo deve ser recolhido em recipientes adequados, mantidos tampados. Não é permitido que recipientes de lixo fi quem dependurados pela borda do navio ou acumulados no convés, de onde possam rolar para o mar.

É proibido efetuar qualquer tipo de esgoto que não seja de águas servidas, com descarga direta para o mar.

A retirada de produtos químicos só pode ser feita por fi rma credenciada e com a aprovação da Administração do Porto.

PORTO DE SALVADOR

Carta 1102

A área portuária é delimitada pelo cais do porto, quebra-mar Sul e quebra-mar Norte (vistas III-22 e III-23).

RECURSOS PORTUÁRIOS

Cais comercial – onde podem atracar navios de porte bruto até 50.000t, dividido em 5 trechos:

– trecho I, nos armazéns 1 e 2, com 384m de comprimento, 8m de profundidade, 2 berços e 15 cabeços espaçados de 25m e numerados de 9 a 23, do sul para o norte; – trecho II, no armazém 3, com 195m de comprimento 9,2m de profundidade, 1

berço e 7 cabeços espaçados de 30m e numerados de 1 a 7, do sul para o norte; – trecho III, no armazém 4, com 105m de comprimento, 8,7m de profundidade, 1

berço e 4 cabeços espaçados de 30m e numerados de 7 a 10, do sul para o norte; – trecho IV, no armazém 5 (do cabeço 37 ao 39), com 60m de comprimento, 9,3m de

profundidade e 2 cabeços espaçados de 30m e numerados 37 e 38, do sul para o norte; e

– trecho V, do armazém 5 (a partir do cabeço 39) ao armazém 9 e cais de carvão, com 716m de comprimento, 10m de profundidade com fl utuante e 8m sem fl u-tuante e 30 cabeços espaçados de 25m e numerados de 39 a 68, do sul para o norte.

Cais de ligação (trecho VI) – onde podem atracar navios de porte bruto até 40.000t, com 240m de comprimento, 12m de profundidade e 7 cabeços espaçados de 30m e numerados de 2 a 8, de leste para oeste.

Cais de contêineres (cais de “Águas de Meninos”) – onde podem atracar navios de porte bruto até 40.000t, dividido em 2 trechos:

– trecho VII (Sul), com 240m de comprimento, 12m de profundidade e 8 cabeços espaçados de 30m e numerados de 1 a 8, do sul para o norte; e

– trecho VIII (Norte), com 135m de comprimento, 12m de profundidade e 5 cabeços espaçados de 30m e numerados de 8 a 12, do sul para o norte.

Rampa roll-on/roll-off – com 18m de comprimento, 12m de largura, 8,3m de profundidade e 4 cabeços numerados de 1 a 4, de oeste para leste.

Armazéns – 9 armazéns e 3 alpendres, com superfície total de 81.702m², e 1 frigorífi co com capacidade para 2.600t de mercadoria frigorifi cada.

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Silos – 2 silos para trigo, com capacidade para 13.000t (Moinho da Bahia) e 20.000t (Moinho Salvador).

Pátios – 1 pátio para carga pesada, com área de 960m²; 1 para granéis sólidos, com 6.510m²; 1 para cargas perigosas, com 1.810m²; 1 para cargas diversas, com 15.000m²; e 1 para contêineres, com 59.890m².

Equipamentos

-Tipo Quantidade Capacidade

Guindaste elétrico 22 3,2t (15), 5t (1), 6,3t(3),

12t (2) e 40t (1)

Guindaste sobre rodas 2 20t e 66t

Empilhadeira 39 3t (33), 7t (4) e 12t (2)

Empilhadeira para contêineres 2 30t

Ponte rolante 10 2t

Descarregador de cereais 1 150t/h

Transportador de cereais 3 150t/h (1) e 300t/h (2)

Elevador de cereais 1 300t/h

Sugador móvel de cereais sobre rodas

4 60t/h

Balança automática de cereais de fl uxo contínuo

1 300t/h

Moega 2 300t/h

Caçamba 3 2,5m³, 3,2m³ e 4m³

Transteiner 2 30t

Trator sobre rodas 6 42cv (4) e 108cv (2)

Balança rodoviária 1 60t

Rebocadores – 11 rebocadores, com potência de 660 cv a 1.300 cv. Cábreas – não há.

Telefone – pode ser instalado a bordo, mediante solicitação à companhia telefônica. Coleta de lixo – é feita por caminhão da Prefeitura de Salvador ou por chata de fi rma particular.

SUPRIMENTOS

Aguada – ao longo do cais há 53 hidrantes de 2 pol, com vazão de 20m³/h.

Energia elétrica – há disponibilidade de energia elétrica em corrente alternada de 220/380/440V, 60 Hz.

Combustíveis e lubrifi cantes – o fornecimento pode ser feito por caminhões, chatas e tambores, no cais comercial, pela Petrobras.

Gêneros – há disponibilidade de todos os tipos de gêneros e em qualquer quantidade, podendo ser adquiridos por meio de firmas especializadas ou diretamente na rede de supermercados.

Sobressalentes – há facilidade de obtenção de sobressalentes em geral. REPAROS

Há diversos estaleiros e ofi cinas de reparos navais. 5

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(19)

A Base Naval de Aratu pode executar qualquer tipo de reparo, dispondo de dique seco e sistema de elevação de navio.

SOCORRO

Navios da Marinha do Brasil especializados em socorro e salvamento estão permanentemente sediados no porto de Salvador.

O Comando do 2º Distrito Naval, coordenador das atividades de busca e salvamento da área marítima da costa Leste, também tem sede em Salvador.

O telefone do SALVAMAR LESTE é (71) 320-3711.

O auxílio no combate a incêndio a bordo é dado pelo Corpo de Bombeiros de Salvador, telefone 193.

COMUNICAÇÕES

Marítima – há linhas regulares de navegação entre Salvador e localidades do interior da baía de Todos os Santos. Há uma linha de “ferry boat” entre Salvador e a ilha de Itaparica; a estação de Salvador fi ca em área adjacente ao porto e a da ilha de Itaparica em Bom Despacho, ambas com 2 gavetas. Salvador é porto de escala de navios de cabotagem e longo curso.

Ferroviária – o porto é ligado ao ramal da Ferrovia Centro Atlântica que sai de Salvador para o interior do estado.

Rodoviária – Salvador é ligada às demais cidades do estado e regiões do Brasil, por estradas pavimentadas.

As distâncias a algumas cidades da Bahia são as seguintes:

Feira de Santana – 115km

Alagoinhas – 114km

Jequié – 369km

Itabuna – 449km

Vitória da Conquista – 522km

Aérea – o aeroporto internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães dista 28km do porto. Há vôos diários para as principais cidades do Brasil, com conexões para linhas internacionais. Há táxis aéreos para cidades do interior.

HOSPITAIS

Hospital Aliança – Avenida Juracy Magalhães Junior, 395; telefone 350-5600. Hospital Professor Jorge Valente – Avenida Garibaldi, 2135, Rio Vermelho; telefone 203-4333.

Hospital Santa Isabel – Praça Conselheiro Almeida Couto, 500, Nazaré; telefone 326-8444.

Hospital Geral do Estado – Avenida Vasco da Gama, snº; telefone 276-8999. AUTORIDADES

Comando do 2º Distrito Naval – Avenida das Naus, snº, Conceição da Praia; telefones (71) 320-3711 (Salvamar Leste), 3730 (Seção de Operações) e (71)320-3700 (mesa); fac-símile (71)320-3726; e-mail secom@2dn.mar.mil.br.

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Capitania dos Portos da Bahia (Agente da Autoridade Marítima) – Avenida das Naus, snº, Conceição da Praia, CEP 40015-270; telefone (71) 3320-3777; fac-símile (71) 3320-3779; e-mail secom@cpba.mar.mil.br.

Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba) – Administração do Porto de Sal-vador (Porsal) (Autoridade Portuária) – Avenida da França, 1551, CEP 40010-000; tele-fones (71) 3320-1100 (geral), (71) 3320-1287 (administração) e (71) 3320-1269 (tráfego); fac-símile (71) 3320-1268; e-mail portosalvador@codeba.com.br.

Delegacia da Receita Federal – Avenida Frederico Pontes, 3, Edifício Ministério da Fazenda, sala 400; telefones (71) 320-2200/2201; fac-símile (71) 320-2202.

Serviço de Vigilância Sanitária – Avenida da França, snº, 8º andar; telefone (71) 320-1882; fac-símile (71) 241-0276.

Delegacia de Polícia Marítima da Polícia Federal – Avenida Oscar Pontes, 339; telefone (71) 319-6002/6003/6004; fac-símile (71) 321-3927.

Polícia Civil (Radiopatrulha) – Telefone 190. FERIADOS MUNICIPAIS

Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de Salvador os seguintes dias comemorativos:

24 de junho – São João;

2 de julho – Independência da Bahia; e

8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.

PORTO DE ARATU

Carta 1103

O porto é especializado na movimentação de granéis sólidos e líquidos, produtos gasosos e óleos vegetais.

A área portuária é delimitada pelo terminal de produtos gasosos, na ponta do Marinho; terminal de granéis sólidos, na ponta João Pessoa; e a ilha da Maré (vistas III-24 e III-25).

RECURSOS PORTUÁRIOS

Píer I do terminal de granéis sólidos –

O berço Norte tem 153,2m de comprimento, profundidade de 12m, 9 cabeços espaçados de 24m e 12 defensas espaçadas de 7m.

O berço Sul tem 202,6m de comprimento, profundidade de 12m, 9 cabeços espaçados de 24m, 23 defensas espaçadas de 7m e 2 dolfi ns espaçados de 286,6m.

Píer II do terminal de granéis sólidos–

Possui somente 1 berço. Tem 210m de comprimento, profundidade de 12m, 10 cabeços espaçados de 16m e 24m e 16 defensas espaçadas de 12m.

Píer do terminal de granéis líquidos–

O berço Norte tem 100m de comprimento, profundidade de 12m, 3 dolfi ns de atracação, 3 dolfi ns de amarração, 6 cabeços de escape rápido e um conjunto de 5 defensas em cada dolfi m de atracação.

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O berço Sul tem 70m de comprimento, profundidade de 11m, 2 dolfi ns de atracação, 3 dolfi ns de amarração, 6 cabeços de escape rápido e um conjunto de 5 defensas em cada dolfi m de atracação.

Plataforma do terminal de produtos gasosos–

Tem somente 1 berço com 70m de comprimento, profundidade de 12m, 10 cabeços de escape rápido, 2 dolfi ns de atracação, 4 dolfi ns de amarração e 6 defensas em cada dolfi m.

Armazéns, silos e tanques–

No terminal de granéis sólidos há 1 silo vertical, com capacidade para 10.000t de alumina calcinada; 4 silos e 1 armazém, com capacidade para 40.000t de fertilizantes; e

1 galpão coberto com 15.000m2 de área e capacidade para 79.600t de concentrado de

cobre, rocha fosfática e coque.

No terminal de granéis líquidos há 68 tanques pertencentes ao Terminal Químico

de Aratu (Tequimar), com capacidade para 119.600m2 de produtos químicos; e 34 tanques

de múltiplo uso, pertencentes à Brasterminais Armazéns Gerais, com capacidade para

41.580m3.

No terminal de produtos gasosos há 1 tanque com 15.000m3, para eteno; 2 esferas

com 3.200m3 cada, para butadieno; 1 esfera com 3.200m3, para cloreto de vinila monomoro

(MVC); 3 esferas com 5.000m3 cada, para propeno; e 2 tanques com o total de 30.000m3,

para amônia.

Pátios – o terminal de granéis sólidos dispõe de 1 pátio com 68.400m2 de área útil,

para armazenagem de granéis sólidos a céu aberto. Equipamentos –

Tipo Quantidade Capacidade

Guindaste de pórtico 1 16t

Guindaste sobre rodas 1 12t

Empilhadeira 1 3t Pá carregadeira 2 3m3 Trator carregador 1 0,7m3 Carregador de navios 2 700t/h e 1.200t/h Descarregador de navios 1 970t/h Descarregador de vagões 1 1.200t/h Moega móvel 1 1.200t/h Transportador de correia 8 1.200t/h Empilhadeira de granéis 1 1.200t/h Balança rodoviária 2 60t

Rebocadores – são utilizados os do porto de Salvador.

Telefone – pode ser instalado a bordo, mediante solicitação à companhia telefônica. Coleta de lixo – é feita pela Prefeitura de Candeias ou por chatas de fi rmas particulares.

SUPRIMENTOS

Aguada – é possível o abastecimento d’água: nos terminais de granéis sólidos e granéis líquidos através de redes nos píeres; no terminal de produtos gasosos somente por barca d’água e quando o navio não estiver em operação.

5 10 15 20 25 30

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Energia elétrica – há disponibilidade de energia elétrica em corrente alternada de 110/220/380/13.800V, 60Hz.

Combustíveis e lubrifi cantes – no terminal de granéis sólidos o abastecimento pode ser efetuado por barcaças; nos terminais de granéis líquidos e produtos gasosos não é permitido.

Sobressalentes e gêneros – podem ser adquiridos em Salvador. REPAROS

Os recursos são os mesmos do porto de Salvador. INCÊNDIO

O porto possui sistema de combate a incêndio e integra o Plano de Assistência Mútua do Centro Industrial de Aratu.

COMUNICAÇÕES

Marítima – a operação com carga geral é feita através do porto de Salvador.

Ferroviária – há um ramal com 10km de extensão, ligando o porto ao km 32 do tronco Sul da Ferrovia Centro Atlântica que começa em Salvador.

Rodoviária – o porto é ligado por estrada de 11km, denominada Via Matoim, ao km 32 da rodovia BR–324, nas proximidades da localidade de Cova do Defunto.

As distâncias a algumas localidades próximas são as seguintes:

Candeias – 22km

Centro Industrial de Aratu – 27km Pólo Petroquímico de Camaçari – 30km

Salvador – 50km

Aérea – O aeroporto internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães dista 43km do porto.

HOSPITAIS

O atendimento médico é feito pelos hospitais de Salvador. AUTORIDADES

Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba). Administração do Porto de Aratu (Porart) – Via Matoim snº, Candeias, CEP 43.800-000; telefones (71) 802-5710 (Geral), (71) 802-3137 (Tráfego) e (71) 802-3138 (Administração); fac-símile (71) 802-3116.

As demais autoridades são as mesmas do porto de Salvador, FERIADOS MUNICIPAIS

Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados no município de Candeias os dias 2 de fevereiro e 14 de agosto.

TERMINAL DA USIBA

Carta 1103

O terminal está localizado na ponta da Sapoca, distrito de São Tomé do Paripe, e destina-se ao recebimento de minério de ferro bruto ou pelotizado e de sucata de ferro prensada. Pertence à Usina Siderúrgica da Bahia – Usiba e é por ela administrado. 5 10 15 20 25 30 35

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RECURSOS DO TERMINAL

Cais – é constituído por 1 píer com plataforma de atracação, que tem 70m de comprimento, 2 dolfi ns e 5 boias para amarração. A profundidade junto à plataforma de atracação é de 11m.

Armazéns, silos e pátios – há apenas 1 pátio, para movimentação do material recebido.

Equipamentos – possui 1 ponte rolante, com capacidade para 10t/h, 1 descarregador de minério e 1 esteira transportadora de minério, entre a plataforma e o pátio, com capacidade para movimentar 600t/h.

Rebocadores e cábreas – são utilizados o do porto de Salvador. Telefone – não é possível a instalação a bordo.

Coleta de lixo – é feita por chatas de fi rmas particulares. SUPRIMENTOS

Aguada – pode ser feita por chatas de fi rmas particulares.

Energia elétrica – há possibilidade, em corrente alternada de 440V, 60Hz. Combustíveis e lubrifi cantes – o abastecimento é feito por chatas.

Sobressalentes e gêneros – podem ser adquiridos em Salvador. Em São Tomé do Paripe há disponibilidade de pequenas quantidades de gêneros.

REPAROS E INCÊNDIO

Os recursos são os mesmos do porto de Salvador. COMUNICAÇÕES

Marítima – a operação com carga geral é feita através do porto de Salvador. Ferroviária – não há.

Rodoviária – o terminal é ligado a Salvador por estrada asfaltada, com 16km de extensão, denominada Avenida Suburbana.

Aérea – o aeroporto internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães dista 46km do terminal.

HOSPITAIS

O atendimento médico é feito pelos hospitais de Salvador. Em São Tomé do Paripe há um pequeno hospital.

AUTORIDADES

Administração do Terminal – Usina Siderúrgica da Bahia (Usiba), Rodovia Salvador – Feira de Santana (BR–324), km 16, CEP 43.700-000; telefone (71) 301-1131 (mesa); fac-símile (71) 301-1156.

Delegacia de Polícia Civil – Em São Tomé do Paripe.

As demais autoridades são as mesmas do porto de Salvador.

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FERIADOS MUNICIPAIS

São os mesmos do porto de Salvador.

TERMINAL DA DOW QUÍMICA

Carta 1103

O terminal está situado na ponta da Mangueira, na margem Norte do canal Cotegipe, e destina-se à movimentação de produtos químicos tais como eteno criogênio, óxido de propeno líquido e propeno líquido. Pertence à Companhia Dow Química S.A. e é por ela administrado.

RECURSOS DO TERMINAL

Cais – é constituído por 1 píer com plataforma de atracação, que tem 25m de comprimento; e 3 dolfi ns, sendo 2 a oeste e 1 a leste da plataforma, com espaçamento de 88m entre os extremos. Há ainda 2 dolfi ns de amarração, 1 de cada lado da plataforma, espaçados de 238m. O píer pode receber navios de porte bruto até 40.000t e tem a profundidade de 11m.

Armazéns, silos e pátios – há 1 pátio, com tanques especiais para armazenagem de produtos químicos.

Equipamentos – a movimentação dos produtos químicos é feita por dutos, ligados aos navios por mangotes.

Rebocadores e cábreas – são utilizados os do porto de Salvador. Telefones – não é possível a instalação a bordo.

Coleta de lixo – é feita pela Prefeitura de Candeias ou por chatas de fi rmas particulares.

SUPRIMENTOS

Combustíveis e lubrifi cantes – o abastecimento é feito por chatas. Aguada e energia elétrica – não há disponibilidade.

Sobressalentes e gêneros – podem ser adquiridos em Salvador. REPAROS

Os recursos são os mesmos do porto de Salvador. INCÊNDIO

O terminal possui recursos para combate a incêndio. COMUNICAÇÕES

Marítima – a operação com carga geral é feita através do porto de Salvador.

Ferroviária – há um ramal com 10km de extensão, ligando o terminal ao km 32 do tronco Sul da Ferrovia Centro Atlântica que começa em Salvador.

Rodoviária – o terminal é ligado por estrada de 11km, denominada Via Matoim, ao km 32 da rodovia BR-324, nas proximidades da localidade de Cova do Defunto.

Aérea – O aeroporto internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães dista 43km do terminal. 5 10 15 20 25 30 35

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5 10 15 20 25 HOSPITAIS

O atendimento médico é feito pelos hospitais de Salvador. AUTORIDADES

Administração do Terminal – Dow Química do Nordeste S.A., Via Matoim, Rótula 3–ZIP/CIA, CEP 43600, Candeias, BA; telefones (71) 802-5357 (Mesa) e (71) 802-5055 (Administração); fac-símile (71) 802-5090.

As demais autoridades são as mesmas do porto de Salvador. FERIADOS MUNICIPAIS

São os mesmos do porto de Aratu.

TERMINAL DE MADRE DE DEUS (TEMADRE)

Carta 1105

O terminal está localizado na ponta Mirim, ao sul da ilha Madre de Deus, e destina-se ao recebimento de petróleo e ao embarque de derivados de petróleo processados pela Refi naria Landulfo Alves. Tem a denominação de terminal marítimo Almirante Alves Câmara, pertence à Petrobras e é por ela administrado.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

A Petrobras fornece as instruções detalhadas sobre todos os procedimentos que devem ser cumpridos pelo navio antes, durante e depois da operação, inclusive quanto às rígidas normas de segurança contra incêndio.

RECURSOS DO TERMINAL

Cais – os seguintes postos de atracação permitem a operação simultânea de 5 navios:

postos P-1 e P-2, com profundidade de 13m, para navios de porte bruto até 120.000t; posto P-3, com profundidade de 10,5m, para navios de porte bruto até 31.000t; posto P-4, com profundidade de 22m, para navios de porte bruto até 120.000t; posto S-1, com profundidade de 8,3m, para navios de porte bruto até 10.000t; e posto S-2, para barcaças e rebocadores.

Tanques – a capacidade de armazenagem de petróleo e derivados é a seguinte:

Produto Número de tanques Capacidade (m3)

Petróleo 8 196.000 Óleo diesel 4 57.000 Querosene 2 22.000 Gasolina 3 57.000 Lubrifi cante 5 24.000 BPF 3 30.000 APF 3 40.000 Querosene de aviação 1 11.000 Petroquímico 3 25.000

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5 10 15 20 25 30 35

Equipamentos – há 5 guindastes para 1,5t, destinados às manobras com mangotes a bordo.

Rebocadores – dispõe de 2 rebocadores, com 1.600cv. Os demais rebocadores são de fi rmas particulares e da Marinha do Brasil.

Telefone – não é possível a instalação a bordo.

Coleta de lixo – é feita por chatas de fi rmas particulares. SUPRIMENTOS

Aguada – o abastecimento pode ser feito nos postos de atracação, através de rede com hidrantes.

Energia elétrica – não há disponibilidade.

Combustíveis e lubrifi cantes – o abastecimento de combustíveis é feito por tomadas existentes nos postos de atracação.

Sobressalentes e gêneros – podem ser adquiridos em Salvador. REPAROS

Os recursos são os mesmos do porto de Salvador. INCÊNDIO

O terminal dispõe de sistema para combate a incêndio em suas instalações e a bordo.

COMUNICAÇÕES

Marítima – a operação com carga geral é feita através do porto de Salvador. Ferroviária – não há.

Rodoviária – o terminal é ligado a Salvador por estrada asfaltada, com 60km de extensão.

Aérea – o aeroporto mais próximo é o aeroporto internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador.

HOSPITAIS

O serviço médico da Refi naria Landulfo Alves presta assistência médica de emergência.

Os hospitais são os da cidade de Salvador. AUTORIDADES

Superintendência do Terminal Marítimo Almirante Alves Câmara (Temadre) – Ilha Madre de Deus, CEP 42.600-000, Salvador, BA; telefones (71) 804-3200(Mesa); fac-símiles (71) 804-3337/3339.

As demais autoridades são as mesmas do porto de Salvador. FERIADOS MUNICIPAIS

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BAÍA DE TODOS OS SANTOS 143

OUTROS TERMINAIS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS

Aplicam-se aos seguintes terminais as normas referentes aos portos, terminais, canais de acesso, etc. que estejam próximos.

Nas manobras de rebocadores com barcaças onde estejam montadas estruturas ou plataformas, o assessoramento de prático é obrigatório.

Porto Miguel de Oliveira

Localizado no canal Cotegipe, movimenta veículos e peças unitizadas e con-teinerizadas. Pertence ao Grupo Executivo Ford. O píer de atracação tem 193,2m de extensão e 11,9m de profundidade, podendo operar com navios de porte bruto até 33.600t, comprimento até 192m e boca de 32m. Telefone (71) 6344; fac-símile (71) 3634-6377.

Terminal Portuário Cotegipe

Localizado no canal Cotegipe, movimenta granéis sólidos e cargas unitizadas e conteinerizadas. Pertence à empresa Moinho Dias Branco SA. O píer de atracação tem 267m de extensão acostável e 12m de profundidade, podendo operar com navios de por-te bruto até 45.000t, comprimento até 192m e boca de 29m. Telefone (71) 2105-5500; fac-símile (71) 2105-5550.

Terminal de São Roque

Localizado na margem direita do rio Paraguaçu, nas proximidades da foz do rio, movimenta e repara plataformas marítimas, navios-sonda, chatas e estruturas metálicas marítimas. Pertence à Petrobras SA. Dispõe de 3 cais com profundidade de 10m, para atracação de navios até 60.000t de porte bruto e 152m de comprimento, operando somente no período diurno e no estofo da preamar. Telefones (71) 3350-4445 / 4484; fac-símile (71) 3350-4448.

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Referências

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