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ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO DISTÚRBIO DE LINGUAGEM ASSOCIADO À SURDEZ: Revisão Bibliográfica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI CURSO DE GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA

LUCIANO RODRIGUES SOUSA MAYRA PRISCILLA DE OLIVEIRA SALES

ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO DISTÚRBIO DE LINGUAGEM

ASSOCIADO À SURDEZ: Revisão Bibliográfica

TERESINA 2018

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LUCIANO RODRIGUES SOUSA MAYRA PRISCILLA DE OLIVEIRA SALES

ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO DISTÚRBIO DE LINGUAGEM ASSOCIADO À SURDEZ: Revisão Bibliográfica

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, apresentado ao Centro Universitário UNINOVAFAPI, como requisito para obtenção do título de Bacharel de Fonoaudiologia.

Orientadora: Profª. Msc. Méssia

Pádua Almeida Bandeira

TERESINA 2018

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FICHA CATALOGRÁFICA

Catalogação na publicação Antonio Luis Fonseca Silva– CRB/1035 Francisco Renato Sampaio da Silva – CRB/1028 S725a Sousa, Luciano Rodrigues.

Atuação fonoaudiologica no disturbio de linguagem associado a surdez / Luciano Rodrigues Sousa; Mayra Priscilla de Oliveira Sales. – Teresina: Uninovafapi, 2018.

Orientador (a): Prof. Me. Méssia Padua Almeida Bandeira; Centro Universitário UNINOVAFAPI, 2018.

40. p.; il. 23cm.

Monografia (Graduação em Fonoaudiologia) – Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina, 2018.

1. Deficiencia auditiva. 2. Disturbio de linguagem. 3. Surdez. 4. Fonoaudiologia. I.Título. II. Sales, Mayra Priscilla de

Oliveira. III.Bandeira, Messia Padua Almeida. CDD 616.89

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Aos pais e irmãos por tão grande apoio, carinho e compreensão durante essa etapa de nossas vidas.

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AGRADECIMENTOS

Agradecer primeiramente a Deus por nos guiar por este caminho e iluminar nossa trajetória, Aos nossos familiares pelo apoio nesta longa jornada deixando jamais desistir. Aos pacientes, por confiarem e contribuírem para o meu aprendizado e ensinando lições que só a vida é capaz de ensinar.

Queremos agradecer em especial a nossa orientadora, Profª Méssia Padua Almeida Bandeira pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, por seu incentivo de força e coragem para chegarmos até aqui.

Aos amigos que acompanharam e torceram pelo nosso sucesso. Aos colegas de sala pelo companheirismo e amizade que irão além da faculdade.

Os professores/mestres, agradecemos as orientações com carinho: Messia Bandeira, Karine Carvalho, Nelma Fortes, Thaíza Estrela, Fabiane Marques e Claudio Martins. As fonoaudiólogas: Manuela Luchesi, Layse Leal, Paula Hortência. As secretarias: Ana Claudia, Eliane e Luciana pela paciência. Aos membros da banca examinadora, por aceitarem gentilmente a participação.

E por fim a todas as pessoas que de alguma forma fizeram parte de nossa jornada, ETERNA GRATIDÃO.

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"Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa. Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos. Quando eu aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo."

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RESUMO

Introdução: a audição é uma das funções mais importantes para aquisição da linguagem do

ser humano, através dessa habilidade aprendemos uma língua e a interagir socialmente em uma comunidade, qualquer limitação sensorial nessa função ocasiona sérios prejuízos na comunicação como um todo. Objetivos: descrever a atuação fonoaudiológica nos distúrbios de linguagem associado a surdez encontrados na literatura. Métodos: foram encontrados 36 artigos na área deste estudo, excluídos 22 por não contemplarem o tema do trabalho e o recorte temporal, utilizados 17 artigos para a realização da discussão dos objetivos, 4 comtemplaram o objetivo de identificar os prejuízos que uma criança surda apresenta no aspecto linguístico, 9 descreveram as metodologias da reabilitação da linguagem e 6 ressaltaram a importância da intervenção fonoaudiológica na linguagem dos surdos.

Resultados: a audição é uma das funções mais importantes para aquisição da linguagem do

ser humano, através dessa habilidade aprendemos uma língua e a interagir socialmente em uma comunidade, qualquer limitação sensorial nessa função ocasiona sérios prejuízos na comunicação como um todo, desde um atraso na linguagem até a não aquisição da mesma, assim não ocorrendo o desenvolvimento da fala, essa privação provoca um isolamento social interferindo na aprendizagem e em vários aspectos linguísticos. Conclusão: Deve se ressaltar a importância da intervenção fonoaudiológica nos distúrbios de linguagem associados à surdez, é possível minimizar o impacto causado pela deficiência auditiva. O fonoaudiólogo tem como objetivo auxiliar o deficiente auditivo e a sua família na redução dos prejuízos da comunicação resultantes da perda auditiva.

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ABSTRACT

Introduction: Hearing is one of the most important functions for acquiring human language,

through this ability we learn a language and interact socially in a community, any sensory limitation in this function causes serious harm to communication as a whole. Objectives: to describe the speech therapy in the language disorders associated with deafness found in the literature. Methods: 36 articles were found in the study area, 22 were excluded because it didn't include the topic of work and the time cut, 14 articles were used to carry out the discussion of the objectives, 4 contemplated the objective of identifying the losses that a deaf child presents in the language aspect, 7 described the methodologies of language rehabilitation and 5 emphasized the importance of speech therapy intervention in the language of the deaf. Results: hearing is one of the most important functions for acquiring human language, through this ability we learn a language and interact socially in a community, any sensory limitation in this function causes serious losses in communication as a whole, from a delay in language until the acquisition of the same, thus not occurring the development of speech, this deprivation causes a social isolation interfering in learning and in several linguistic aspects. Conclusion: It is important to emphasize the importance of speech therapy intervention in the language disorders associated with deafness, it is possible to minimize the impact caused by hearing impairment. The speech therapist aims to assist the hearing impaired and his family in reducing the communication losses resulting from hearing loss.

Keywords: Auditory Deficiency; Language Disorder; Deafness; Speech therapy.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

DA - Deficiência Auditiva PA- Perda Auditiva

AASI- Aparelho de Amplificação Sonora Individual UTI- Unidade de Tratamento Intensivo

TAN- Triagem Auditiva Neonatal

JCIH- Joint CommitteeonInfant Hearing EOAE- Emissões Otoacústicas Evocadas

EOAET- Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes

EOAEPD- Emissões Otoacústicas Evocadas Produto de Distorção PEATE- Potencial Auditivo Evocado

IC- Implante Coclear

TORCHS- Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes e Sífilis UTI- Unidade de Tratamento Intensivo

UTIN- Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal LIBRAS- Lingua Brasileiras de Sinais

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 10 2 OBJETIVOS... 13 2.1 OBJETIVO GERAL... 13 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 13 3 REFERÊNCIAL TEÓRICO 14 3.1 SURDEZ... 14 3.2 CAUSAS DA SURDEZ... 15 3.3 DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM NA SURDEZ... 18 3.4 AVALIAÇÃO DA SURDEZ... 20

3.5 DISPOSITIVOS RELACIONADOS À REABILITAÇÃO AUDITIVA... 22

4 METODOLOGIA... 25

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 26

6 CONCLUSÃO... 32

REFERÊNCIAS... 33

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1 INTRODUÇÃO

A comunicação humana é um processo predominantemente sensório dependente que se concretiza a partir da percepção auditiva e decodificação dos estímulos percebidos, culminando com a possibilidade de compreensão, aspectos inerentes à linguagem humana. Os primeiros anos de vida da criança são considerados os mais importantes para o desenvolvimento das habilidades de linguagem. Esse ocorre por etapas e está relacionado aos contextos linguístico e situacional. O adulto tem papel preponderante, pois fornece instrumentos para o desenvolvimento da comunicação (OLIVEIRA; GOULART; CHIARI, 2013).

A função auditiva inicia-se antes do nascimento. Segundo alguns autores, a formação da anatomia da cóclea pode ser observada na oitava à nona semana de gestação. Um neonato surdo que cresce sem a capacidade de ouvir os sons da fala tem cada vez menos sinapses disponíveis para desenvolver percepções auditivas e habilidades de linguagem associadas (BOTELHO, 2009).

No desenvolvimento da linguagem, há diferenças individuais, tanto no processo de aquisição quanto na velocidade e qualidade. Assim, esse desenvolvimento é complexo e depende de uma série de fatores, que compreendem desde a maturação neuropsicológica, afetividade, desenvolvimento cognitivo, até contextos nos quais a criança está inserida (CARVALHO; LEMOS; GOULOR, 2016).

Segundo Oliveira, Penna e Lemos (2015) a audição desempenha papel fundamental na aquisição e no desenvolvimento da linguagem. Dessa forma a perda auditiva pode ser considerada um fator biológico importante como causador de atrasos significativos no desenvolvimento infantil, na área da comunicação.

A audição é o meio pelo qual o indivíduo entra em contato com o mundo sonoro e com as estruturas da língua que possibilitam o desenvolvimento de uma linguagem organizada, própria da espécie humana. A língua oral é o principal meio de comunicação entre os seres humanos, e a audição participa efetivamente nos processos de aprendizagem. Além disso, influi decisivamente nas relações

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interpessoais, que permitirão um adequado desenvolvimento social e emocional (ARAÚJO et al, 2008).

A identificação precoce da perda auditiva auxilia para uma melhor intervenção e desenvolvimento das habilidades auditivas e desenvolvimento da linguagem. A realização da triagem auditiva neonatal (TAN) de rotina é a única estratégia capaz de detectar precocemente alterações auditivas que poderão interferir na qualidade de vida do indivíduo. O processo de detecção de alterações auditivas deve começar com a TAN, acompanhada do diagnóstico, protetização e intervenção precoces. Os primeiros seis meses de vida são decisivos para o desenvolvimento futuro da criança deficiente auditiva. O ideal é identificar as crianças com perda auditiva antes dos três meses de idade e iniciar a intervenção até os seis meses. (FAISTAULER, 2012)

O desenvolvimento da percepção de fala e aquisição de linguagem, bem como o sucesso da reabilitação nas crianças com deficiência auditiva congênita, ou adquirida, depende de alguns fatores determinantes, tais como: a idade da criança, o tempo de privação auditiva, o modo de comunicação ou o tipo de reabilitação, a etiologia e a época da instalação da perda auditiva, a motivação dos pais, a capacidade intelectual e individual do deficiente auditivo, o trabalho do fonoaudiólogo e o envolvimento da família no processo de reabilitação auditiva. (SPERI, 2013)

O estudo quanto à atuação fonoaudiológica no distúrbio de linguagem associado à deficiência auditiva, desempenha e proporciona um melhor conhecimento a respeito do desenvolvimento de linguagem nos indivíduos surdos contribuindo para melhor prognostico no processo de reabilitação. A importância de ressaltar a linguagem no paciente surdo, descrevendo seus prejuízos e abordando a importância do uso de dispositivos sem esquecer a importância da intervenção fonoaudiológica precoce nesse desenvolvimento de linguagem.

De acordo com o que foi pesquisado este projeto pretende mostrar que a atuação do fonoaudiólogo é de extrema importância na reabilitação de pacientes com distúrbio de linguagem associado à surdez, no desenvolvimento da linguagem e das habilidades auditivas, inserindo o surdo na sociedade, evitando assim o isolamento social. Além disso, mostra a importância do diagnóstico precoce das perdas auditivas, auxiliando em um melhor desenvolvimento da fala e das funções cognitivas e no

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aumento do vocabulário, diminuindo, assim, os impactos da perda auditiva na vida do surdo e contribuindo para uma melhor reabilitação. Desta forma, será possível auxiliar na compreensão dos obstáculos enfrentados por surdos para desenvolvimento da fala e os impactos da deficiência na sua comunicação e na interação social como um todo.

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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

 Descrever a atuação fonoaudiológica nos distúrbios de linguagem associado a surdez encontrados na literatura.

2.2 Objetivos Específicos

 Identificar os prejuízos que uma criança surda apresenta no aspecto linguístico.  Descrever as metodologias da reabilitação da linguagem.

 Ressaltar a importância da intervenção fonoaudiológica na linguagem dos surdos.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Surdez

A perda auditiva é caracterizada como um problema sensorial não visível, que acarreta dificuldades na detecção e percepção dos sons. Devido à natureza complexa do ser humano, traz sérias consequências para o desenvolvimento do indivíduo, já que padrões sociais, emocionais, linguísticos e intelectuais, assim como seus problemas, estão intrinsecamente ligados. A partir da perspectiva Histórico-Cultural do desenvolvimento humano, é possível afirmar que a surdez é a deficiência que causa maiores danos para uma pessoa, por atingir exatamente a linguagem e sua infinita possibilidade de utilização (ARAÚJO et al., 2008)

A pessoa surda pode ser definida como aquela que vivencia um déficit de audição que a impede de adquirir de maneira natural, a língua oral/auditiva usada na comunidade majoritária, e que constrói sua identidade calçada nesta diferença, utilizando-se de estratégias cognitivas e de manifestações comportamentais e culturais diferentes da maioria das pessoas que ouvem. Todavia, apesar dos avanços observados nas discussões teórico-conceituais sobre este tema, ainda percebe-se que a sociedade tem muita dificuldade em mudar seus valores e assimilar novos conceitos. (BITTENCOURT; MONTAGNOLI, 2007).

Segundo Silva (2016) as dificuldades que as pessoas surdas vivenciam dizem respeito à incapacidade de ouvir e, portanto, de se comunicar com a sociedade que ouve, pois eles não compartilham o mesmo canal de comunicação. Esta situação impede a integração total das pessoas surdas em suas famílias (se tratando de pais ouvintes não sinalizadores), e na sociedade, já que os relacionamentos sociais são estabelecidos primariamente por sons. É importante observar que a surdez não é percebida visualmente, o que torna seu diagnóstico difícil em um primeiro momento, manifestando-se como uma deficiência invisível. Essa invisibilidade afeta o

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relacionamento entre pais e filhos, gerando drásticas consequências para a vida das pessoas surdas.

A surdez tem sido analisada como um obstáculo na comunicação, que isola a criança da sua família e da comunidade ouvinte, e entendida como um tipo de privação sensorial cujos efeitos estão associados aos significados produzidos pela sociedade através de práticas discursivas onde se efetivam as caracterizações estereotipadas da pessoa surda, a quem são atribuídos traços como pensamento concreto, elaboração conceitual rudimentar, baixa sociabilidade, rigidez, imaturidade emocional entre outros. Tais estereótipos são reforçados em uma sociedade majoritariamente ouvinte, que tem dificuldade de conviver com as diferenças (BITTENCOURT; MONTAGNOLI, 2007).

3.2 Causas da surdez

Os indicadores de risco para a surdez caracterizam-se por intercorrências pré, peri e pós-natais que podem causar deficiência auditiva. Devido às possíveis alterações auditivas decorrentes desses indicadores de risco, os neonatos com indicadores de risco devem ser avaliados pelo menos a cada seis meses até o terceiro ano de vida (DIDONÉ et al., 2011).

Várias são as causas da perda auditiva congênita, ou seja, quando adquirida no período pré-natal ou nos primeiros dias após o nascimento. Podemos classificar as causas da perda auditiva em genéticas e ambientais. A etiologia de origem genética pode ser sindrômica, ou seja, apresentar-se associada a malformações craniofaciais ou cervicais, displasias esqueléticas, anomalias cutâneas ou oculares, doenças neurológicas e disfunções renais ou metabólicas, entre outras (COLELLA et al., 2011).

Vários são os estudos que identificam os indicadores de risco para perda auditiva. Dentre as diversas listas existentes Griz et al, (2011) refere os seguintes indicadores:

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Quadro1- Fatores de riscos para a surdez FATORES PRÉ-

NATAIS

FATORES PERI- NATAIS FATORES PÓS- NATAIS

História familiar de perda auditiva permanente na infância.

Asfixia severa, incluindo índices de Apgar de 0 a 4 no 1º minuto ou de 0 a 6 no 5º minuto.

Permanência em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) por mais de 48 horas;

Infecção congênita (citomegalovírus, rubéola, herpes, toxoplasmose, sífilis, Human Immunodeficiency Virus (HIV). Uso de medicamentos ototóxicos,(aminoglicosídeos, usados em múltiplos casos ou em combinação com diuréticos, tombramicina, diuréticos como furosemida, gentamicina, amicacina, vancomicina, furosemida, indometacina) utilizados por mais de 5 dias.

Preocupação do cuidador em relação à audição, fala, linguagem ou atrasos no desenvolvimento;

Malformações da cabeça e pescoço

Convulsões neonatais Síndromes associadas a perda de audição progressiva ou tardia Peso ao nascer abaixo

de 1500g ou 2500g;

Infecções pós-natais, associadas a perda de audição sensório-neural, incluindo confirmação de meningite bacteriana ou viral (especialmente vírus de herpes e varicela);

Hiperbilirrubinemia, com exsanguíneo transfusão;

Traumatismo craniano, incluindo a região do osso temporal

Meningite bacteriana; Quimioterapia;

Consanguinidade; Suporte ventilatório por mais de 5 dias

Alcoolismo materno Síndrome do Desconforto

Respiratório Uso de drogas psicotrópicas na gestação Diabetes materna Gestações múltiplas Fibroplasia

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As perdas auditivas de causa pós- natais são a Surdez Súbita (SS) que é definida como uma perda auditiva maior que 30dB em pelo menos três frequências adjacentes de instalação súbita ou em um tempo máximo de até 72 horas, e, na verdade, representa um sintoma comum a diversas doenças e não uma entidade nosológica própria. Em muitas situações, a etiologia permanece desconhecida e constitui um grande desafio, mesmo após uma completa avaliação otológica (OLIVEIRA et al., 2013).

O ruído é outro tipo de causa pós natal sendo um tipo de som que provoca efeitos nocivos no ser humano, sendo uma sensação auditiva desagradável que interfere na percepção do som desejado. A perda auditiva induzida pelo ruído é uma patologia cumulativa e insidiosa, que cresce ao longo dos anos de exposição ao ruído associado ao ambiente de trabalho (ARAUJO, 2012).

O envelhecimento envolve alterações na saúde geral do indivíduo, que podem resultar em comprometimento de funções fisiológicas, imunológicas e sensoriais, como é o caso da audição. A perda auditiva no idoso pode ocorrer de forma progressiva, específica e ter caráter individual, sendo denominada presbiacusia, e suas complicações podem representar consequências sociais e psicológicas, como o isolamento social, frustração e depressão (PAIVA,et al., 2011).

3.3 Desenvolvimento da linguagem na criança surda

Como consequência do papel central que a linguagem ocupa nesta concepção, ela é considerada como sistema sígnico, fundamental entre os seres humanos. Em todas as suas formas, é o signo mediador para o desenvolvimento das funções psicológicas, para a constituição da consciência, e na construção e no desenvolvimento de outras atividades representativas, portanto, simbólicas (ARAÚJO et al., 2008).

A linguagem tem influência não somente nas relações sociais do ser humano, como nos processos cognitivos e psicológicos. Sendo um sistema dinâmico e complexo de símbolos convencionais ela se organiza pela inter-relação dos componentes

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funcionais: forma, fonologia, morfologia e sintaxe e conteúdo semântica e o uso intencional pragmática (LICHITG; LEMOS, 2008).

É possível expressar a linguagem de várias formas, tais como desenhos, pinturas e gestos, mas sem dúvida a linguagem oral ou falada é a mais comum do ser humano, capacitando-o a transmitir com maior detalhe e especificar uma determinada informação (FORTUNATO; BEVILACQUA; COSTA, 2009).

O desenvolvimento da fonologia, morfologia, sintaxe e semântica na modalidade oral nas crianças surdas são considerados mais lento que em seus pares ouvintes. Aproximadamente cinco meses do desenvolvimento da oralidade em criança ouvinte corresponde a um ano de desenvolvimento da criança surda (LICHTIG; COUTO; LEMES, 2008).

O desenvolvimento da linguagem relaciona-se diretamente com o desenvolvimento lexical. Que tem grande importância no desenvolvimento da linguagem. Qualquer alteração no sistema auditivo pode gerar um prejuízo nas habilidades linguísticas, consequentemente atraso no processo de aquisição do vocabulário tendo influência direta no desenvolvimento linguístico global (MOTA et al., 2011)

Os primeiros anos de vida são essenciais para o desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem, pois este é o período em que ocorre o auge do processo de maturação do sistema auditivo central e da plasticidade neuronal da via auditiva. Em pacientes com perda auditiva é necessário que o diagnóstico seja realizado precocemente, visando uma diminuição do impacto no desenvolvimento da linguagem, das habilidades auditivas e cognitivas. Dessa forma o intervalo entre a suspeita da deficiência auditiva, o diagnóstico e a intervenção deve ser o menor possível. (OLIVEIRA; SILVA, 2015)

Segundo Oliveira e Silva (2015) a surdez é um fator que compromete diretamente a linguagem do indivíduo, esse comprometimento pode variar de acordo com o tipo e o grau da perda de audição. Sabe-se que a perda auditiva neurossensorial de grau severo a profundo é a que mais pode causar danos linguísticos, dificultando a aquisição e o desenvolvimento da linguagem oral, principalmente em indivíduos que apresentam perda auditiva pré-lingual.

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Ainda Oliveira e Silva (2015) a aquisição da linguagem é um processo dependente da integridade do sistema auditivo e quando este é prejudicado por uma perda auditiva deste tipo, é importante a intervenção terapêutica fonoaudiológica, juntamente com o uso de dispositivos de amplificação sonora, para que a criança possa ter a chance de desenvolver a fala, consequentemente a aprendizagem e a ampliação do seu conhecimento de mundo.

Os estudos afirmam que no caso de surdez congênita, após os três anos de idade, o tempo de privação sensorial provavelmente trará grandes prejuízos para o desenvolvimento da linguagem. Os períodos críticos são períodos licitados do amadurecimento cerebral, etapa estas que devem coincidir com a exposição a certas experiências sensoriais isso resulta em aquisição rápida de novas habilidades que são impossíveis ou muito difíceis de serem adquiridas em outras etapas de desenvolvimento (BEVILACQUA; COSTA; AMANTINI, 2009)

Pesquisas recentes mostram que as crianças com IC desenvolvem a linguagem de forma diferente quanto à quantidade de vocabulário receptivo e expressivo em comparação com crianças ouvintes de mesma faixa etária, mantendo as etapas de aquisição de linguagem previstas para crianças ouvintes. Ainda assim, persiste a ideia errônea de que a aquisição de linguagem e os problemas escolares enfrentados por uma criança surda serão solucionados com a utilização do implante coclear (MONTEIRO et al., 2015)

3.4 Detecção da surdez

Tendo em vista os prejuízos causados pela detecção e intervenção tardia da surdez, foi criado, em 1998, o Grupo de Apoio à Triagem Auditiva Neonatal (GATANU), uma organização não governamental que tem como objetivo divulgar, normalizar, operacionalizar e cadastrar os serviços de Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) no Brasil (CARVALHO; CARVALHEIRO, 2009).

Múltiplas variáveis determinam o desenvolvimento da linguagem oral de crianças deficientes auditivas, e diante do grande investimento na implementação de

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programas de triagem auditiva neonatal (TAN) e diagnóstico audiológico no primeiro ano de vida, que tem gerado demanda crescente para intervenção, torna-se necessária a mensuração de resultados e prognóstico, a médio e longo prazo, do processo terapêutico na rede de saúde auditiva. (NOVAIS et al., 2012)

Segundo Yoshinaga et al. (2014) a triagem auditiva neonatal (TAN) tem sido considerada como o meio mais efetivo e recomendado para detectar os recém-nascidos de risco para a deficiência auditiva, possibilitando a identificação e a intervenção precoce, de forma a maximizar o desenvolvimento da linguagem . Para que os objetivos da TAN sejam alcançados, os programas existentes devem ser continuamente analisados. No que se refere ao monitoramento, O JCIH (2000) recomendava o monitoramento dos recém-nascidos com indicadores de risco de seis em seis meses, contudo a experiência demonstrou que se tratava de uma recomendação inviável para os serviços de saúde auditiva.

Para Araújo, Lima e Alvarenga (2013) o recém- nascido deve ser monitorado de acordo com o fator de risco, realizando pelo menos uma avaliação até os 24 ou 30 meses de idade na presença de qualquer indicador de risco, ou de forma mais frequente no caso de indicadores de risco relacionados às perdas auditivas de início tardio. A realização do monitoramento audiológico propicia a identificação de possíveis alterações, e consequentemente possibilita a intervenção precoce, resultando na maximização do desenvolvimento da criança. Embora se tenha conhecimento da importância do monitoramento audiológico das crianças de risco e alguns estudos tenham sido desenvolvidos, esta recomendação ainda não é uma rotina na maioria dos serviços de saúde auditiva, assim, torna-se importante o desenvolvimento de outros estudos que discutam a realização do mesmo, a fim de se conhecer as dificuldades e propor estratégias facilitadoras para sua execução.

Ainda Carvalho e Cavalheiro (2009) referem que a realização da Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) de rotina, iniciada ainda nas maternidades, possibilita a identificação precoce da perda de audição, minimizando os efeitos decorrentes da intervenção tardia, a TANU vem sendo considerada como o melhor método para diagnóstico e intervenção precoce da deficiência auditiva, já que abrange

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um grande número de recém-nascidos, por ser iniciada ainda na maternidade, além de ser rápida e eficaz.

Visa à detecção precoce da perda auditiva e apresenta como objetivo a avaliação da audição de neonatos com ou sem indicadores de risco para a deficiência auditiva. Este processo pode englobar a realização de procedimentos comportamentais, eletroacústicos e/ou eletrofisiológicos para a identificação da deficiência auditiva (KEMP, 2015).

Portanto, é necessário que a realização da TANU seja obrigatória para todas as crianças, logo nos primeiros dias de vida, sendo incluída a primeira etapa em todas as maternidades do estado. As etapas seguintes à triagem, por sua vez, precisam ser realizadas em locais especializados. Para isso, é essencial a estruturação de um sistema de referência para encaminhamento das crianças que falharam no teste auditivo, de maneira que todas recebam o diagnóstico audiológico e se submetam ao processo de protetização e terapia fonoaudiológica. Além disso, todas essas etapas precisam se realizadas o mais precocemente possível, por isso esse sistema de referência precisa ser adequadamente estruturado para que se torne eficiente e cumpra o seu objetivo final (CARVALHO; CARVALHEIRO, 2009).

Os Programas de Triagem Auditiva Neonatal (TAN) Além de identificar precocemente a perda auditiva, reduz a idade do diagnóstico audiológico e da intervenção terapêutica. Atualmente, são recomendados dois procedimentos fisiológicos: as Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE) e o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE), podendo ser utilizados diferentes protocolos que combinam os dois procedimentos. Sugere-se que todos os recém-nascidos (RN) sejam submetidos às EOAE, com reteste imediato com PEATE, em caso de falha, e também em todos os neonatos com indicador de risco para deficiência auditiva (IRDA). Visto que a meta dos programas de TAN é identificar todos os RN com deficiência auditiva de forma rápida e confiável, o desempenho dos procedimentos deve ser baseado em evidências, tais como sensibilidade, que se refere à capacidade do teste em identificar corretamente os casos de perda auditiva existentes na população testada; especificidade, ou seja, a precisão em identificar corretamente os neonatos

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ouvintes, e o tempo de realização do exame na presença ou ausência de resposta (YOSHINAGA et al., 2014).

Com os avanços tecnológicos, tornou-se possível a elaboração de equipamentos automáticos de PEATE. Tais equipamentos possuem algoritmos pré-estabelecidos, com critérios de passa/falha analisados automaticamente por testes estatísticos, diminuindo o tempo de duração do teste, eximindo a participação do examinador na interpretação dos registros, tornando o exame mais apropriado para a TAN (YOSHINAGA et al., 2014).

3.5 Dispositivos auditivos relacionados à reabilitação auditiva

O sistema nervoso central apresenta grande plasticidade quando precocemente estimulado, principalmente, até os seis meses de idade, levando ao aumento das conexões nervosas e, consequentemente, melhor reabilitação das vias auditivas, portanto, até os seis meses de idade, o sistema auditivo central pode sofrer modificações positivas ou negativas, dependendo da quantidade e qualidade dos estímulos apresentados e captados. (SÍGOLO; LARCEDA, 2010).

A detecção precoce da surdez torna-se então imprescindível, uma vez que aumenta a probabilidade de se aproveitar ao máximo o potencial para a linguagem expressiva e receptiva, para o desempenho acadêmico e para o desenvolvimento social e emocional das crianças. Em virtude da importância do diagnóstico precoce de surdez e do conhecimento do desenvolvimento da linguagem em crianças surdas, faz-se necessário analisar a realidade quanto à identificação e ao diagnóstico precoce. Assim, será possível criar e realizar ações que previnam o atraso no desenvolvimento da linguagem de crianças surdas (SÍGOLO; LARCEDA, 2010).

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Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde, em 2005, o número de pessoas com deficiência auditiva incapacitante no mundo era de 278 milhões. No Brasil, dois estudos de base populacional abordaram a prevalência desse tipo de deficiência – um deles, desenvolvido em Canoas (RS), indicou 6,8% o outro, realizado em Monte Negro (RO), apontou 4,8% (ARAÚJO; MENDES; NOVAES, 2011).

A audição é um dos sentidos fundamentais à vida, desempenhando um papel importante no desenvolvimento da comunicação humana. Sua integridade promove o processamento das informações sonoras, desejáveis ao longo de toda a vida. Para diminuir os efeitos da perda auditiva existe um sistema de amplificação, que além de minimizar os efeitos da privação sensorial auditiva, permite o resgate da percepção dos sons em geral, como os da fala e ambientais. A seleção do AASI requer uma sequência a ser cumprida: seleção do tipo de prótese que cabe a cada paciente, seleção e confecção dos moldes auriculares, decisão entre adaptação binaural ou monoaural, processamento do sinal a ser utilizado, tipo de amplificação, características acústicas selecionadas individualmente, condições estéticas, nível de expectativa e ansiedade do paciente e, finalmente, processo de testes e adaptação. (ZANDAVALLI et al.,2009)

A necessidade de instituição da Política emergiu, principalmente, após constatação, pelo MS, do desequilíbrio entre o número de procedimentos referentes ao diagnóstico e a concessão do aparelho de amplificação sonora individual (AASI), em comparação com a produção ambulatorial dos procedimentos de acompanhamento e reabilitação auditiva (ARAÚJO; MENDES; NOVAES, 2011).

A adequação da amplificação é nesta fase um processo contínuo, que se desenrola a partir, não só das respostas auditivas, mas principalmente na análise e interpretação da interação audição/linguagem. Rituais de atribuição de sentido e a qualificação dos comportamentos envolvendo o canal auditivo são determinantes dos ajustes do aparelho e implementação de técnicas fonoaudiológicas, aspectos discutidos em um estudo de caso de um bebê com deficiência de audição diagnosticado nos primeiros dias de vida. (NOVAIS et al., 2012)

Estudos afirmaram que as próteses auditivas permitem à criança deficiente auditiva o acesso amplo às informações acústicas dos sons da língua, gerando grandes chances para o desenvolvimento da linguagem oral. Esse tipo de tecnologia é indicada

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para os mais variados tipos e graus de perdas auditivas, porém, em casos que a prótese auditiva é incapaz de fornecer adequadamente essas informações acústicas, por uma baixa excessiva de audição residual, o implante coclear (IC) pode estabelecer melhores resultados na reabilitação (OLIVEIRA;CAPO;SANTOS, 2017).

Pelo fato de ser um amplificador sonoro, a prótese auditiva necessita de uma reserva coclear suficiente para que possa haver uma boa percepção do som e da fala pelo paciente. Alguns indivíduos, porém, apresentam uma disfunção auditiva tão importante que mesmo uma prótese auditiva potente não consegue ajudá-los (LESSA et al., 2018).

Novos avanços tecnológicos capazes de aproximar a pessoa surda da condição de ouvinte fomentam a necessidade de estudar os processos de desenvolvimento de linguagem de pessoas que se utilizam destas tecnologias, tal como o implante coclear (IC) (MONTEIRO et al., 2015)

O implante coclear (IC) é atualmente o recurso tecnológico mais eficaz para favorecer o acesso da pessoa surda ao mundo sonoro. Até então nenhum dispositivo eletrônico havia possibilitado à pessoa que adquiriu surdez severo-profunda antes da aquisição da linguagem, a capacidade de compreende lá e expressá-la com funcionalidade e abstração, uma vez que o IC permite que ao surdo severo/profundo ouvir não apenas aos sons ambientais, mas também os sons da fala. (OLIVEIRA; CAPO; SANTOS, 2017).

Ainda Oliveira, Capo e Santos (2017) refere que o IC trata-se de uma prótese auditiva computadorizada inserida cirurgicamente na orelha interna e que substitui parcialmente as funções da cóclea. O mecanismo de funcionamento dos implantes cocleares ocorre na criação de um campo elétrico no interior da cóclea, com o objetivo de estimular as neurofibrilas acústicas que envolvem a base das células ciliadas do órgão de Corti, por meio de impulsos sonoros previamente transformados em estímulos elétricos. Todos os implantes cocleares funcionam utilizando este mesmo princípio, ou seja, transformam o estímulo acústico em estímulo elétrico, estimulando diretamente as células gangliais que, por sua vez, substituem as células da orelha interna.

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METODOLOGIA

O presente estudo consiste em uma revisão bibliográfica que diz respeito à área da linguagem, com o objetivo de descrever a atuação fonoaudiológica nos distúrbios de linguagem associado a surdez encontrados na literatura. Conforme Marconi e Lakatos (1999) a finalidade da pesquisa bibliográfica é colocar o pesquisador em contato direto com tudo que já foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto.

Este estudo está fundamentado em materiais já elaborados, constituídos de artigos científicos, foram utilizadas publicações para debater sobre o tema proposto do ponto de vista teórico.

A pesquisa foi construída através de ampla busca de artigos científicos, teses e nas bases de dados Scielo (ScientificElectronic Library Online), CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e Lilacs (Literatura Latino-America).

Foi realizado a partir de publicações em texto completo que contemplam o tema, com recorte temporal, de 2008 a 2018. Para tanto, foram utilizados os seguintes descritores: Surdez; Perda Auditiva; Linguagem e Fonoaudiologia.

Foram coletados os dados a partir de agosto de 2018 a novembro de 2018, apresentando como tema principal de estudo distúrbio de linguagem associado à surdez. Foram encontrados 39 artigos na área deste estudo, onde foram excluídos 22 artigos por não contemplarem o tema do trabalho e o recorte temporal, utilizados 17 artigos para a realização da discussão. Após a seleção do material, realizou-se a leitura dos textos obtidos para delimitar o material apto ao uso na pesquisa. As interpretações do material pesquisado foram feitos por meio de análise de conteúdo para fins de discussão e considerações finais do trabalho.

Obedecendo aos critérios éticos, a pesquisa foi encaminhada à Coordenação de Pesquisa e Pós-graduação do Centro Universitário UNINOVAFAPI sendo a mesma emitida a declaração de anuência.

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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A presente pesquisa teve como objetivo descrever a atuação fonoaudiologica nos distúrbios de linguagem associado a surdez para isso foram pesquisados artigos científicos, teses nas bases de dados Scielo (ScientificElectronic Library Online), CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e Lilacs (Literatura Latino-America). serão apresentados e discutidos asseguir.

Detalhamento do processo de selação de artigos:

Fonte: Pesquisa direta.

Segundo Rabelo e Melo (2016) a deficiência auditiva, independentemente de sua severidade, pode representar um grande impacto na qualidade de vida do indivíduo, podendo comprometer de forma significativa seu desenvolvimento enquanto ser biopsicossocial. Isso se deve à importância que a audição tem para o

39 artigos encontrados na área deste estudo.

4 comtemplaram o objetivo de identificar os prejuízos que uma criança

surda apresenta no aspecto linguístico. 9 descreveram as metodologias da reabilitação da linguagem. 6 ressaltaram a importancia da intervenção fonoaudiologica na linguagem dos surdos. 17 artigos para discussão

dos objetivos especificos.

Excluídos 22 por não conteplarem o tema do trabalho e não pertence

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desenvolvimento de habilidades comunicativas orais, de aprendizagem e de interação social.

Para Oliveira, Goulart e Chiari (2013) é sabido que, quanto maior o grau da perda auditiva e quanto mais precoce for seu início, maiores serão os impactos negativos sobre o processo de desenvolvimento. Assim, buscando minimizar esses impactos se faz necessário o diagnóstico e a intervenção o mais precocemente possível.

Para Rabelo e Melo (2016) a importância de um acompanhamento apropriado, para que seja garantido à criança um melhor aproveitamento do período de maturação neurológica, tempo considerado ideal para a aprendizagem via estimulação auditiva e, consequente, aquisição e desenvolvimento de linguagem oral.

Como afirmam Mota et al. (2011) o desenvolvimento da linguagem relaciona-se diretamente com o desenvolvimento lexical. Que tem grande importância no desenvolvimento da linguagem. Qualquer alteração no sistema auditivo pode gerar um prejuízo nas habilidades linguísticas, consequentemente atraso no processo de aquisição do vocabulário tendo influência direta no desenvolvimento linguístico.

Lichitg, Couto e Lemes (2008) defendem que o desenvolvimento da forma e do conteúdo da linguagem oral de crianças surdas é mais lenta que em crianças ouvintes, ou seja, com prejuízo na semântica, morfologia e as diferenças no desenvolvimento da linguagem em crianças surdas dependem diretamente da época de instalação da surdez, tempo do diagnóstico, tipo e grau da perda, participação familiar, recurso de reabilitação, intervenção fonoaudiológica e individualidade da criança.

Rabelo e Melo (2016) propõe que fonoaudiólogo tem como objetivo auxiliar o paciente e a sua família, na redução das barreiras da comunicação resultantes do déficit auditivo. Por assistência fonoaudiológica, entende-se a realização da adaptação de dispositivos eletrônicos de auxílio à audição, associada ao acompanhamento fonoaudiológico especializado. Para isso, a mesma deve ocorrer tanto de forma direta, possibilitando à criança o benefício máximo de sua audição residual, quanto de forma indireta, por meio da orientação e aconselhamento familiar, para que o trabalho envolvendo linguagem seja efetivo em contexto doméstico.

Chiari et al, (2012) Mostra que comunicação e o desempenho de habilidades auditivas são afetados em diversos níveis pela perda auditiva. Estas comorbidades

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parecem ser um importante desafio que requer acesso à reabilitação e à amplificação individual (aparelho auditivo) para restabelecer a audição binaural, de modo que os indivíduos tenham condições adequadas para o desenvolvimento de suas habilidades de comunicação e interação social usando a via auditiva, o que certamente contribui para uma melhor relação com o ambiente.

Fortunato, Bevilacqua e Costa (2009) referem que a deficiência auditiva pode ser caracterizada em diferentes tipos e graus, porém, a deficiência auditiva neurossensorial severa e/ou profunda é a que provoca maior prejuízo na aquisição e desenvolvimento da linguagem oral, podendo comprometer, consequentemente, o desempenho linguístico e acadêmico de crianças com este tipo e grau(s) de deficiência. Desta forma, a tecnologia tem disposto algumas alternativas para minimizar os efeitos da deficiência auditiva sobre a linguagem oral.

A aquisição da LIBRAS ( Língua Brasileira de Sinais) é que dará condições de se desenvolver as relações interpessoais, constituindo assim o funcionamento cognitivo e afetivo promovendo a constituição da subjetividade. O surdo ao adquirir a LIBRAS como primeira língua tem a condição de desenvolver todas as suas potencialidades, para depois ser posto em contato com a língua majoritária na modalidade oral ou escrita que promoverá sua inserção social. Nesse processo a LIBRAS tem função mediadora no processo de aprendizagem da Língua Portuguesa (QUEIROZ et al., 2014).

A comunicação total que entende a surdez como uma marca impressa na pessoa e que repercute nas suas relações sociais, acarretando dificuldade de comunicação. A Comunicação Total lança mão de qualquer recurso linguístico: Língua de sinais, linguagem oral, códigos manuais, escrita, leitura labial, uso de aparelho auditivo, desenho, dramatização e outros. O fonoaudiólogo nesta abordagem procura respeitar a diferença sensorial do surdo e, fazendo uso da Língua de Sinais, trabalha com a ideia de facilitar a comunicação utilizando para isso as estratégias e recursos que forem necessários. Desenvolve a leitura labial, o treino articulatório e auditivo com ênfase na protetização precoce, a leitura e a escrita. Faz uso do bimodalismo, podendo utilizar o “pidgin” (uso simultâneo da língua de sinais e a modalidade oral da língua), o “cued speech” (uso de fonemas, das línguas tradicionalmente faladas com um conjunto de

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configurações de mão da língua de sinais), português sinalizado e do alfabeto manual nas terapias (VIANA, 2017).

O Bilinguismo objetiva a aquisição de duas línguas distintas e suas modalidades específicas. “Essa abordagem pretende que ambas as línguas – os sinais (LSB, a Língua de Sinais Brasileira) e a oral (português) – sejam ensinadas e usadas sem que uma interfira/prejudique a outra. Elas se destinariam a situações diferentes”. Para o trabalho fonoaudiológico com o surdo, há as seguintes possibilidades: LIBRAS e Língua Portuguesa na modalidade oral e escrita, como também LIBRAS e Língua Portuguesa somente na modalidade escrita. Nesta proposta defende-se que a estimulação da Língua Oral, realizada por Fonoaudiólogos, ocorra paralelamente à aquisição da Língua de sinais que deve se dar por meio do convívio com sujeitos surdos que a dominem. Desta forma, procura-se preservar a estrutura gramatical das duas línguas e cabe ao Fonoaudiólogo utilizar a metodologia que melhor se ajusta ao sujeito com surdez (VIANA, 2017).

Para Campos e Pinheiros (2014) o aparelho de amplificação sonora individual (AASI) e o implante coclear (IC) são dispositivos tecnológicos que permitem que as crianças deficientes auditivas tenham acesso aos sons da fala e colaboram para que estas desenvolvam a comunicação oral. Para auxiliar o desenvolvimento auditivo e linguístico, torna-se imprescindível a inclusão dessas crianças nas escolas regulares, uma vez que o ambiente escolar possibilita a interação comunicativa e propicia que o aluno experiencie situações pragmáticas de linguagem.

Segundo Souza et al., (2013) o implante coclear consiste em um estimulador elétrico, no qual a energia sonora é transformada em impulsos elétricos e transmitida ao córtex cerebral. Este dispositivo eletrônico desempenha parcialmente as funções das estruturas relacionadas à audição e estimula diretamente o nervo auditivo. Essa estimulação pelo implante coclear permite ao indivíduo uma sensação auditiva e, consequentemente, o desenvolvimento de repertório comunicativo.

Segundo Fortunato, Bevilacqua, e Costa (2009) o implante coclear (IC) é atualmente o recurso tecnológico mais eficaz para favorecer o acesso da pessoa surda ao mundo sonoro. Até então nenhum dispositivo eletrônico havia possibilitado à pessoa que adquiriu surdez severa/profunda antes da aquisição da linguagem, a capacidade de

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compreendê-la e expressá-la com funcionalidade e abstração, uma vez que o IC permite que ao surdo severo/profundo ouvir não apenas aos sons ambientais, mas também os sons da fala.

Monteiro et al., (2015) Ressaltam que pesquisas recentes mostram que as crianças com IC desenvolvem a linguagem de forma diferente quanto à quantidade de vocabulário receptivo e expressivo em comparação com crianças ouvintes de mesma faixa etária, mantendo as etapas de aquisição de linguagem previstas para crianças ouvintes. Ainda assim, persiste a ideia errônea de que a aquisição de linguagem e os problemas escolares enfrentados por uma criança surda serão solucionados com a utilização do implante cóclea.

Para Tavares el al., (2011) As habilidades comunicativas e a vida social frequentemente sofrem mudanças após o implante coclear, a eficácia do implante deve ser avaliada considerando não somente testes estruturados de avaliação, mas também utilizando instrumentos que analisem a facilidade de comunicação cotidiana, as relações sociais, o bem-estar e outros constituintes da qualidade de vida

Segundo Cassaro et al. (2016) mesmo com o aprimoramento nas estratégias de codificação do sinal da fala nas próteses e nos IC ainda é grande o número de deficientes auditivos que têm dificuldade de reconhecer e compreender o sinal da fala na presença do ruído. A literatura tem enfatizado a utilização de sistemas de amplificação com transmissão por frequência Modulada (FM) visando eliminar o fator distância entre os interlocutores e, indiretamente, contribuindo para uma melhor compreensão da fala em situações nas quais as interferências do ruído e da reverberação são desfavoráveis.

Cassaro et al. (2016) afirmam que o sistema FM consiste de um transmissor e um receptor. O transmissor possui um microfone que, posicionado próximo a fonte sonora, capta o sinal acústico, o converte em sinal elétrico. Esse sinal é modulado por frequência e transmitido a um receptor acoplado ao aparelho auditivo, sendo novamente transformado em energia acústica. O sistema FM melhora da captação do sinal de fala em ambiente educacional por meio de eliminação de três fatores limitantes ao entendimento de fala, que são: o ruído, a distância entre os interlocutores e a reverberação. Pode ser considerado como mais uma alternativa dentre os materiais

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diferenciados e recursos de apoio utilizados por alunos portadores de necessidades educativas especiais

Rabelo e Melo (2016) mostram que pela intervenção fonoaudiológica é possível minimizar o impacto causado pela deficiência auditiva. Neste contexto, o fonoaudiólogo tem como objetivo auxiliar o paciente e a sua família na redução das barreiras da comunicação resultantes do déficit auditivo. Por assistência fonoaudiológica entende-se a realização da adaptação de dispositivos eletrônicos de auxílio à audição associada ao acompanhamento fonoaudiológico especializado. Para isso, a mesma deve ocorrer tanto de forma direta, possibilitando à criança o benefício máximo de sua audição residual, quanto de forma indireta, por meio da orientação e aconselhamento familiar, para que o trabalho envolvendo linguagem seja efetivo em contexto doméstico.

Novaes et al., (2012) Afirmam que estudos apontam a importância do investimento da família para o sucesso no desenvolvimento de linguagem oral das crianças e do trabalho terapêutico fonoaudiológico, sendo também a idade do início do uso da amplificação e o grau da perda auditiva importantes parâmetros de prognósticos e preditores de desenvolvimento de linguagem oral.

Segundo Bittencourt e Hoehne (2008) uma das estratégias de atuação diante da criança surda tem sido propiciar aos familiares o acesso a informações sobre a surdez e facilitar seu contato com outros familiares que vivenciam a mesma realidade, constituindo-se grupos de apoio para que no cotidiano tenham mais condições de ajudar seus filhos a desenvolver suas capacidades.

Lichitg, Couto e Lemes (2008) afirmam que pesquisas na área da surdez mostram que o desenvolvimento da forma e conteúdo da língua oral nas crianças surdas é mais lento do que em seus pares ouvintes. Em média, cinco meses do desenvolvimento da oralidade em uma criança ouvinte equivalem a um ano do desenvolvimento da criança surda, crianças estas consideradas como bem sucedidas em programas de intervenção fonoaudiológica.

A Fonoaudiologia tem tido um papel crescente no atendimento da pessoa surda. Profissão recente, que se estabeleceu no Brasil na década de 1960, tem sido cada vez mais, uma das primeiras portas de entrada oferecidas aos pais de crianças surdas quando do diagnóstico de surdez. Muitas vezes, é esse profissional que orienta a

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família frente às possibilidades educacionais e terapêuticas oferecidas à criança surda e que, junto com ela, decide os passos a serem dados para a conquista do melhor desenvolvimento daquela criança. O olhar do fonoaudiólogo deve voltar-se para o processo de desenvolvimento de linguagem desta criança, significando suas primeiras elocuções em sinais, na dimensão de uma primeira língua, e, posteriormente, na forma oral e/ou escrita, na dimensão de uma segunda língua, abrindo espaço para que esta criança possa se constituir e se perceber como sujeito linguístico (ARAÚJO et al., 2008).

Para Curti et al. (2010). O profissional de Fonoaudiologia deve avaliar a relação entre a habilidade de linguagem e a competência comunicativa. A habilidade de linguagem refere-se à capacidade da criança em reconhecer e formular os sistemas simbólicos, tanto falados Pragmática em deficientes auditivos como escritos, já a competência comunicativa compreende a habilidade de fazer o uso da linguagem com intenção de interação entre contextos sociais. Utilizar-se da análise pragmática permite ao fonoaudiólogo a determinação de como e quando o indivíduo utiliza suas funções comunicativas podendo assim, definir se uma criança é, ou pode vir a ser, um comunicador eficaz, obtendo melhor diagnóstico e controle evolutivo das crianças deficientes auditivas

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6 CONCLUSÃO

Diante do presente estudo pode-se concluir que a perda auditiva acarreta sérios prejuízos a linguagem e a comunicação como um todo, por isso se faz necessário que tenha um diagnóstico precoce da perda auditiva, através do programa de Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU), a fim de diminuir os prejuízos na linguagem que a surdez ocasiona na vida social do indivíduo. Tal privação interrompe o desenvolvimento da fala e respectivamente a comunicação global, se faz importante o papel do fonoaudiólogo identificar esses prejuízos e minimizar através da reabilitação auditiva.

Deficiência auditiva é um fator que compromete diretamente a linguagem do indivíduo, esse comprometimento pode variar de acordo com o tipo e o grau da perda de auditiva. Sabendo que a perda auditiva sensórioneural de grau severo a profundo é a que mais pode causar prejuízos linguísticos, impossibilitando a aquisição e o desenvolvimento da linguagem oral.

O acompanhamento fonoaudiológico crucial no desenvolvimento da linguagem através da estimulação da mesma por meio de uma reabilitação, o aparelho de amplificação sonora individual (AASI) e o implante coclear (I.C) são importantes nesse processo, pois permitem ao indivíduo surdo, uma sensação auditiva, consequentemente o desenvolvimento da fala e da linguagem, inserindo o surdo na sociedade possibilitando a ele acesso ao aprendizado e a língua oral.

Foi observado nesse estudo que conhecer detalhadamente as diversas formas de distúrbios de linguagem e a audição é fundamental para planejar e propor ações mais efetivas de terapêutica para minimizar seus efeitos sobre o individuo como um todo.

Deve se ressaltara importância da intervenção fonoaudiológica nos distúrbios de linguagem associados a surdez, é possível minimizar o impacto causado pela deficiência auditiva, o fonoaudiólogo tem como objetivo auxiliar o deficiente auditivo e a sua família na redução dos prejuízos da comunicação resultantes do perda auditiva.

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Referências

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