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REFERÊNCIAS: FRIEDMAN, CAP. 1, BUCHANAN, CAP. 3, BLANCHARD CAP.30, SACHS & LARRAIN, CAP 1.

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Academic year: 2021

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REFERÊNCIAS: FRIEDMAN, CAP. 1, BUCHANAN, CAP. 3, BLANCHARD CAP.30, SACHS & LARRAIN, CAP 1.

Obs.: Estas notas de aula não foram submetidas a revisão definitiva, tendo como única finalidade a orientação da apresentação em classe. Comentários são bem vindos e podem ser enviados a rsaldanha@actiomercatoria.com.br. Reprodução sob quaisquer meios ou distribuição proibida sem autorização prévia do autor.

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I. Economia: definição

Economia:“É a ciência que estuda a maneira pela qual uma sociedade em particular resolve seus problemas econômicos.” (Milton Friedman, 1976 – Cap. 1)

II. Problema Econômico

A. Escassez de Meios –“Nirvana” e Mundo Real B. Alternância de Fins

III. Economia x Outras Ciências 1. Ciências Físicas

2. Psicologia “Des Gustibus non est Disputandum” 3. Ética/Moral - Valores

4. Ciência Política – Escola da Escolha Pública, Economia Institucional IV. Classificações

1. Economia como um sistema de linguagem x Economia como um conjunto de proposições substantivas

2. Economia Positiva x Economia Normativa

3. Microeconomia x Macroeconomia – Estudo da Estrutura de Preços Relativos (Árvores) e das Variáveis Agregadas (Floresta)

V. Metodologia: Modelos de Escolha Racional (Buchanan, 1984)

A) Axioma do Individualismo Metodológico: “só o indivíduo escolhe, só o indivíduo age”

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B) Axioma da Maximização da Utilidade:“ existe alguma lógica para as escolhas (individuais)”

VI. Macroeconomia : Breve Histórico:

A. Clássicos: Mercados Ideais – “Microeconomia”, Interesse apenas nas situações de Equilíbrio (Estático), Pleno Emprego (desemprego apenas friccional). Estado Ótimo é Estado Mínimo

B. Grande Depressão (1929-1932)

1. Redução da produção industrial: 50% nos EUA, 40% na Alemanha, 30% na França, 10% no Reino Unido

2. Deflação (≠ desinflação): -30% nos EUA e na Alemanha, -25% no Reino Unido, -40% na França

3. Aumento das Taxas de Desemprego – Instabilidade Política, Hitler, Mussolini, Getúlio Vargas...

4. Resposta imediata dos países industrializados: reduzir as importações (barreiras tarifárias): amplificou a recessão no resto do mundo – colapso do comércio internacional

5. Causas da Grande Depressão:

a) Keynes: Insuficiência de Demanda Agregada por crise de confiança entre os investidores (Incerteza);

b) Friedman & Schwartz: contração da política monetária nos EUA entre 1929-1932 + colapso financeiro em 1930

c) Charles Kindleberger: Falta de liderança internacional para o comércio na década de 1920 no sentido de reduzir tarifas ou expandir o crédito quando os primeiros sinais recessivos

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apareceram. Reino Unido perdendo importância enquanto os EUA ainda não consolidaram a deles.

d) Peter Temin: resultado da I Grande Guerra e fragilidade econômica das reparações bélicas, propagada pela existência do padrão ouro

C. Keynes

1. Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda (1936)

2. Influência de Simon Kuznetz – Sistemas de Contas Nacionais (PIB, PNB, Consumo Agregado, Investimento Agregado, Gastos do Governo, Taxas de Inflação, Taxa de Desemprego, etc...)

3. Explicação para a Grande Depressão: Problema de Insuficiência de Demanda Agregada, motivado pela existência de fricções – Incerteza e Rigidez Nominal de Preços e Salários.

4. Macroeconomia Keynesiana: Análise dos Ciclos de Negócios de Curto-Prazo

5. Solução para a Grande Depressão: Intervenção do Governo no sentido de “alisar” os ciclos de curto-prazo: políticas fiscais de estabilização • Resumindo: Características da Revolução Keynesiana:

a) Análise Agregativa; b) Análise de Curto-Prazo

c) Incorporação de Fricções (Incerteza e Rigidez de Preços)

d) Fundamento Teórico para a Intervenção Estatal no Domínio Macroeconômico

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1. Hicks & Hansen – Décadas 1930/40: modelo simplificado e didático da Teoria Geral

2. Permitiu a disseminação das idéias macroeconômicas básicas, embora seja simplista em diversos pontos e inadequado à exposição das idéias keynesianas efetivamente revolucionárias do ponto de vista científico. E. Síntese Neoclássica (década de 1950) – Keynes no Curto-Prazo e Clássicos no

Longo-Prazo

F. Contra-Revolução Monetarista (década de 1960): Friedman contra o uso de políticas econômicas ativas pelos governos

G. Stagflação

1. Idéias keynesianas compatíveis com deflação + aumento do desemprego, mas não o oposto.

2. A estagflação observada em diversos países no início da década de 1970, com aumento da inflação e do desemprego, foram um drástico ataque às idéias da macroeconomia keynesiana, deixando espaço aberto a uma retomada das idéias clássicas, embora com roupagem técnica bastante mais sofisticada, em nova revolução que se inicia com a escola das Expectativas Racionais.

H. Expectativas Racionais

1. John Muth – Trabalho econométrico: é irracional que os agentes econômicos cometam erros sistematicamente

2. As previsões econométricas dos modelos keynesianos costumam indicar a ocorrência deste tipo de irracionalidade

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3. Para resolver este problema, é necessário repensar a teoria partindo de bases teóricas sólidas e microfundamentadas, “forçando” um comportamento racional.

4. Problemas: os modelos econômicos passaram a ser analiticamente complicados, exigindo grande carga de matemática e econometria sofisticada;

I. Novos Clássicos:

1. mercados sempre equilibrados.

2. flutuações econômicas existem em razão de choques de oferta não previstos.

3. Ineficiência de Políticas Macroeconômicas Antecipadas 4. Nomes importantes: Prescott, Barro, Lucas e Sargent J. Novos Keynesianos

1. Usando o mesmo aparato lógico dos novos clássicos, tentam incorporar fricções à análise. Custo de Menu.

K. Microfundamentação:

1. Compreender teoricamente a lógica comportamental de agentes “médios”, representativos, procurando consistência microeconômica na fundamentação;

2. Agregar ou “somar” os agentes econômicos médios, tentando organizar o raciocínio de forma compatível com as variáveis macroeconômicas típicas (passo complicado logicamente). A partir desta estruturação macroeconômica, formular previsões a respeito das variáveis relevantes.

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3. Coletar e analisar dados empíricos, testando a adequação da teoria à realidade observada. Modelos macroeconométricos. Os resultados obtidos permitem buscar o aperfeiçoamento teórico, voltando ao passo 1.

L. Nova Teoria do Crescimento (1980).

1. Romer, Barro e Lucas: Retomada dos estudos de crescimento do final da década de 1960

2. Lucas e a irrelevância dos Ciclos de Negócios

Breve Cronologia Histórica da Macroeconomia

Antes de 1936 Clássicos - Mercados em Equilíbrio, Pleno Emprego, Ciclos de Negócios - Smith, Ricardo, Say, Marshall,

1929 Grande Depressão

1936 John Maynard Keynes - Teoria Geral dos Juros, Empreg 1937 - início década

de 1940

Hicks/Hansen - IS/LM (Modelo Keynesiano Didático) década de 1950 Síntese Neoclássica

década de 1960 Teoria Clássica do Crescimento + Contra-Revolução Mo década de 1970 Stagflação

Revolução das Expectativas Racionais (Muth, Sargent) Novos Clássicos (Lucas, Barro, Prescott)

Novos Keynesianos

década de 1980 Nova Teoria do Crescimento (Romer)

atualmente Macroeconomia com Microfundamentos, Importante Papel para as Expectativas, Análise de Curto, Médio -Prazos

Exercícios:

1. O que é Economia? Defina “problema econômico”, indique três situações práticas importantes para os

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indivíduos coexistindo em sociedade que não podem ser reduzidos a problemas econômicos.

2. Diferencie a Economia da Psicologia e da Filosofia. Quais as vantagens e desvantagens do escopo bem delimitado da ciência econômica?

3. O que significa a elaboração de um argumento de Economia Normativa? Há possível confusão entre as normas econômicas e as leis vigentes nos diferentes Estados, explique?

4. O que é um modelo de escolha racional e quais seus axiomas fundamentais? Apresentando o conceito de “axioma”, avalie a conveniência de um argumento que critica as teorias econômicas a partir da “irracionalidade e falta de homogeneidade das escolhas humanas”.

5. Qual a importância da Grande Depressão para a história da Macroeconomia?

6. Quais os conceitos inovadores trazidos por Keynes, que permitiram caracterizar sua Teoria Geral como uma obra revolucionária?

7. O que foi a Revolução das Expectativas Racionais? Qual sua principal contribuição? Que escolas do pensamento econômico surgiram após ela?

8. O que significa “microfundamentar a Macroeconomia”? Isto é razoável? Por que?

9. Apresente, em breves linhas, a metodologia e os campos de interesse da Macroeconomia moderna (décadas de 1970 e 1980), comparando-a com a desenvolvida por Keynes na década de 30.

Referências

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