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A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E OS IMPACTOS NO RAMO DA MODA RESUMO

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 23

A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E OS IMPACTOS NO RAMO DA MODA

Josicleide de Jesus Fraga Graduandas do IV período do Curso de Bacharelado em Administração da Faculdade Sete de Setembro – FASETE Marilia Gabriela Cruz dos Santos Doutoranda em Direito pela Universidade Federal da Bahia-UFBA. Mestre em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental pela Universidade do Estado da Bahia. Especialista em Gestão de Pessoas pela Faculdade Sete de Setembro-FASETE. Especialista em Educação a Distância: Gestão e Tutoria pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI. Bacharel em Administração com Habilitação em Marketing pela Faculdade Sete de Setembro-FASETE

RESUMO

O presente trabalho tem como objeto de estudo a evolução histórica da Revolução Industrial atrelado a Moda, perpassando por momentos históricos relevantes, nas perspectivas de modo de consumo e a contribuição da tecnologia à produção, bem como os impactos da Quarta Revolução industrial no modo de produzir e consumir artigos de moda. Foram discutidos os impactos que o consumo e produção desenfreados causam ao meio ambiente, ressaltando as questões sociais e econômicas. Sem deixar de debater com discursos de pensadores sobre a responsabilidade de cada indivíduo nas questões relacionadas ao modo que as indústrias têxteis encaram o tema, pois a partida sendo do consumidor elas terão que se adequar.

Palavras-chave: Moda. Consumo consciente. Quarta revolução industrial. Indústria têxtil.

THE FOURTH INDUSTRIAL REVOLUTION AND ITS IMPACTS ON FASHION

ABSTRACT

This paper aims to study the historical development of Industrial Revolution in what concerns the fashion world, running through relevant historical moments, the consumption perspectives and the contribution of technology in production, as well as the impacts of the Fourth Industrial Revolution on the way we produce and consume fashion items. The impacts that the unlimited consumption case on nature were discussed, highlighting social and economic aspects. The debate also brought up the thoughts of researchers on the responsibility of each individual in questions related to how the textile industries approach the subject, once that they must adapt to the consumers’ demands.

Keywords: Fashion. Consumers. Awareness. Fourth Industrial Revolution. Textile Industry.

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1 INTRODUÇÃO

Em cada momento histórico a sociedade teve um comportamento e a ele uma forma de pensar, agir e se vestir, ditando moda. Com as inovações tecnológicas a industrialização chegou com tudo para revolucionar de viver. As Revoluções Industriais tiveram sua contribuição para o progressoda moda, mas não foi por causa da moda que ela aconteceu. Com a industrialização e produção em massa, o aumento desenfreado na produção, provocaram agressões e impactos imensuráveis ao meio ambiente, diante da produção em larga escala o consumo reagiu do mesmo modo. Consumir não era apenas uma necessidade, mas sim um desejo.

De acordo com Braga (2006), a moda é uma realidade presente em todos os períodos históricos. Uma realidade passível de se tornar um tema historiográfico que permite investigar tanto a organização habitual como as grandes estruturas econômicas da sociedade, contemporânea ou bem distante no tempo e no espaço.

A revolução Industrial teve sua contribuição para os avanços no decorrer da história. A primeira, ocorreu no fim do século 18, onde água e vapor foram usados para mover máquinas na Inglaterra, substituindo as manufaturas; já a segunda, traz o emprego de energia elétrica na produção em massa de bens de consumo, fortalecendo a produção, e a terceira antecede a xxxxxx revoluciona as tecnologias com o uso da informática, iniciada em meados do século passado.

A quarta revolução que surge para enfatizar a importância do uso da informática, onde as pessoas estão cada vez mais conectadas, através do uso das tecnologias digitais, esta traz o uso da informação, assim como a impressão 3D, a inteligência artificial, enfim, surge para agregar e aumentar a importância da informática na vida das pessoas e das empresas.

Diante das revoluções a moda sofre grandes impactos da tecnologia. No futuro o consumidor vai saber a origem de cada componente que utiliza, onde foi produzido e até mesmo a energia consumida em sua produção. Nestes casos, a tecnologia pode ser aliada da sustentabilidade, um resultado natural da combinação de atividades.

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 25 Os problemas levantados em torno da cadeia de suprimentos xxxxxx é muito forte, e os impactos da quarta revolução industrial são significativos. As tecnologias que dispomos podem ser usadas para melhorar a comunicação entre fornecedores e clientes, compartilhando informações sólidas e confiáveis, para então se chegar à um produto, onde se pode saber os processos envolvidos desde de sua origem, perpassando por todos os processos de fabricação até se chegar ao consumidor final.

2 A REVOLUÇÃO INDUTRIAL

A humanidade está em constante evolução. Na história, tivemos inúmeros avanços durante milhões de anos, porém, quando relacionamos a indústria, podemos destacar quatro momentos históricos, conhecidos como a primeira, segunda, terceira e quarta revolução industrial, que foram marcantes, trazendo transformações na vida da época de forma mais impactante do que as atividades humanas do passado.

A primeira e impactante mudança foi no modo de trabalho do homem que ocorreu em meados do séc. XVIII, na Inglaterra. Era o surgimento das indústrias, que sobrepunham o então trabalho de manufatura.

Nesta época, a vida da população transformou-se totalmente, deixando a vida mais parada do interior para um processo de rápida entrada no capitalismo: a partir de agora as famílias se adaptariam a esse frenético ritmo, trabalhando por mais de 12 horas por dia nas indústrias, em condições precárias e morando em lugares sujos e apertados.

Nesta revolução, começou-se um processo de fabricação de produtos de forma mais rápida e, com isso, um consumo maior e um comércio mais forte. Também nesta época tivemos um grande crescimento nas cidades. Logo a revolução espalhou-se para outros países europeus, atingindo também os EUA e o Japão. Máquinas eram movidas à vapor, influenciando muito no sistema de transportes. A indústria têxtil foi o principal setor desta primeira revolução.

A Primeira Revolução Industrial impulsionou a indústria, de forma que propiciou um grande crescimento nas cidades. Porém, o anseio de crescimento e de criação de novas formas de facilitar a vida humana não parou por aí. Foi em meados de 1870 que surgiu a Segunda Revolução Industrial, também conhecida como segunda etapa da que ocorreu séculos antes.

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 26 Dentre os avanços desta época, podemos destacar a energia elétrica, o motor à explosão, o aprimoramento de meios de comunicação com o surgimento de telégrafo e a metalurgia. Essas técnicas deram ainda mais flexibilidade para as indústrias, alçando ainda mais lucros.

Também chamada de Revolução Tecnocientífica, esta fase da Revolução Industrial iniciou-se no século XX e tem como principal característica e evolução da informática. Esta revolução também trouxe mudança na vida das pessoas, agora o mundo iniciaria a era da integração e também da globalização.

Além da informática, o desenvolvimento tecnológico da indústrias, principalmente da automobilística, a robótica, a biotecnologia, a indústria espacial, a genética, entre outros campos tiveram grande evolução na Terceira Revolução Industrial.

2.1 A quarta Revolução Industrial

As três revoluções industriais antecedentes surgiram em países desenvolvidos, chegando com atraso ao Brasil. A primeira, iniciada no fim do século 18, onde água e vapor foram usados para mover máquinas na Inglaterra. A segunda, traz o emprego de energia elétrica na produção em massa de bens de consumo. A terceira revoluciona as tecnologias com o uso da informática, iniciada em meados do século passado.

A quarta revolução surgiu para enfatizar a importância da terceira revolução que foi o uso da informática, onde as pessoas estão cada vez mais conectadas, através do uso das tecnologias digitais, a quarta revolução traz o uso da informação, ou seja, do conhecimento para que se possa evoluir usando essa ferramenta, assim como a impressão 3D, a inteligência artificial, enfim, ela surgiu para agregar e aumentar a importância da informática na vida das pessoas e das empresas.

A revolução atual, aliás, segue na esteira dessa anterior: é caracterizada por sua natureza hiperconectada, em tempo real, por causa da internet. Além das mudanças nos sistemas de produção e consumo e amplo uso de inteligência artificial, ela também traz o desenvolvimento de energias verdes. Wentzel(2016).

Grandes são as mudanças encaradas por todos do planeta, quando se fala em informação e tecnologias digitais. O real tem se confundido com um mundo virtual de forma veloz e incontrolável, não tem mais uma definição clara do real e do virtual. O consumo de mídias tem sido um ponto forte usado pelas grandes instituições de vendas pra se aproximar dos

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 27 consumidores e vender sua ideia, encurtando a distancias entre consumidores e empresas. Mas é preciso entender que está aproximação tem se dado não apenas por causa das inovações tecnológicas, mas porque as pessoas estão cada vez mais conectadas e atarefadas, não apenas com suas ocupações cotidianas, mas sim, em uma louca corrida pelo sucesso onde o mais forte e mais antenado sai na frente.

Vale ressaltar que da mesma forma as últimas três revoluções trouxe grandes avanços em grandes potências econômicas, a quarta revolução trará enormes desafios para estas mesmas, pois não estão preparadas para encarar o novo cenário econômico, industrial e social. Onde pessoas podem facilmente serem substituídas por maquinas altamente capazes de realizar a mesma função. É preciso se pensar que o homem não pode ser apenas um mero reprodutor, pois as maquinas já fazem isso. Com o fim da diferenciação entre homens e máquinas, uma nova quebra do modelo de cadeias produtivas e as interações comerciais em que consumidores atuam como produtores, mais de 7 milhões de empregos serão perdidos, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial.

Com essa nova revolução as pessoas precisam se informar para não se tornar apenas usuários de mais uma nova tecnologia, mas pessoas conhecedoras e pesquisadoras, já que a quarta revolução traz o uso da informação. Idealmente, deveria implementar políticas de fortes incentivos que nivelem por cima, não apenas na área de formação e capacitação de trabalhadores para o uso de novas tecnologias, mas priorizando também investimentos em pesquisa e desenvolvimento para que o país não se torne um mero consumidor de tecnologias, sugere a Vanessa Boana Fuchs, pesquisadora do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de St. Gallen, na Suíça.

Com as enormes oportunidades e desafios propostos a esta abrangente transformação digital - em meio a qual processos vão ficando cada vez mais automatizados, otimizados e interligados -, a tomada de decisões pelos líderes de qualquer negócio demanda não só agilidade à altura, mas assertividade em larga escala. O mundo precisa estar preparado para essa nova revolução, pois o uso de tecnologia surgiu para facilitar a vida das pessoas e consequentemente das empresas, já que o uso da informação em tempo real facilita e agiliza um processo de trabalho que talvez fosse feita por várias pessoas por um período maior de tempo. Toda essa agilidade tem como consequência a perda de empregos, já que a tecnologia traz essa comodidade, de menos pessoas no processo de produção maior. "São precisas medidas urgentes e concretas para esta transição, a médio prazo, e criar um grupo de trabalho com competências para o futuro, os governos terão

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 28 de enfrentar um aumento constante do desemprego e da desigualdade" alerta o presidente e fundador do FEM, Klaus Schwab, em um comunicado.

Diante de tantas mudanças é preciso se preparar para não ser vítima da tecnologia, ou seja, é preciso estar cada vez mais informado, buscando a inter-relação do conhecimento para fazer parte dessa mudança, para não contribuir para o aumento do desemprego. Esta revolução surgiu para facilitar e aumentar a produtividade das empresas, mas para isso todos devem preparar-se e os governos precisam investir muito mais em educação com qualidade.

3 A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A MODA

Quando se trata de um assunto tão novo, importante e desafiador, a quarta revolução industrial, se pergunta onde a moda se encaixa. Em um contexto onde se fala de crise econômica, desemprego, refugiado, terrorismo e alterações climáticas, falar de moda é no mínimo desafiador. A realidade é que, segundo o Google, este negócio movimenta um trilhão de dólares por ano. A grande questão em torno da moda é o impacto da tecnologia. No futuro o consumidor vai saber a origem de cada componente que utiliza, onde foi produzido e até mesmo a energia consumida em sua produção. Nestes casos, a tecnologia pode ser aliada da sustentabilidade, um resultado natural da combinação de atividades. Em meio a outras discussões como o comércio internacional, o termo "quarta revolução industrial" chama atenção.

Onde a primeira revolução industrial mecanizou a produção através da água e energia a vapor, a segunda teve a energia elétrica utilizada para criar a produção em massa, enquanto na terceira revolução a tecnologia serviu para automatizar a produção. Agora, a quarta revolução industrial, também ligada à tecnologia, será tão poderosa quanto as anteriores.

O termo é referente à onipresença de dispositivos móveis que conectam bilhões de pessoas, juntamente com avanços tecnológicos emergentes em áreas como inteligência artificial, robótica, impressão 3D, nanotecnologia, ciência de materiais e armazenamento de energia. Esse cenário cria um novo quadro às indústrias, como a moda. A perspectiva é de descobertas em uma velocidade sem precedentes, em uma evolução exponencial que vai transformar os sistemas de produção, gestão e governança. Isso deve resultar em alterações profundas na maneira como vivemos, consumimos e nos relacionamos.

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3.1 Impactos da quarta revolução industrial na produção de moda

A Primeira Revolução Industrial foi gerada pela Revolução Comercial, que aconteceu na Europa, entre os séculos XV e meados do século XVIII. A expansão do comércio internacional e o aumento da riqueza, permitiu o financiamento do progresso técnico e a instalação de indústrias. Essa Revolução, teve início na Inglaterra por volta de 1750, e logo alcançou a França, a Bélgica e posteriormente a Itália, a Alemanha, a Rússia, o Japão e os Estados Unidos. Por essa época, as atividades comerciais comandavam o ritmo da produção.

A revolução industrial inglesa teve impactos na principal manufatura que era a tecelagem de lã. Mas foi na produção dos tecidos de algodão que começou o processo de mecanização, isto é, da passagem da manufatura para o sistema fabril. A matéria prima vinha das colônias (Índia e Estados Unidos). Cerca de 90% dos tecidos ingleses de algodão eram vendidos no exterior, o que teve papel determinante na arrancada industrial da Inglaterra.

A mecanização se estendeu do setor têxtil para a metalurgia, para os transportes, para a agricultura e para outros setores da economia. Diversos inventos revolucionaram as técnicas de produção e alteraram o sistema de poder econômico. A grande fonte de riqueza deslocou-se da atividade comercial para a industrial. Quem desenvolvesse a capacidade de produzir mercadorias passaria a ter a liderança econômica no mundo. E foi exatamente a Inglaterra deu partida, foi o primeiro país a se industrializar utilizando a máquina na produção:

- Fazendo uso da máquina de fiar, que transforma em fios as fibras têxteis de algodão, seda e lã, para o fabrico de tecidos. Essa invenção revolucionou a técnica de produção, transformando a Inglaterra no maior produtor de fios para tecidos. Essa invenção substituiu a roca, um dos mais simples e antigos instrumentos de fiar.

- Passo seguinte foi o tear mecânico, inventado em 1785, em substituição ao tear manual, aumentando de forma considerável a produção de tecidos, colocando a Inglaterra na liderança mundial da época.

- Em seguida a máquina a vapor, cujo uso na indústria de tecido, nas usinas de carvão mineral, na industrialização do ferro, nas embarcações (navios a vapor), nas estradas de ferro (locomotiva a vapor), entre outras, representou uma revolução no transporte de passageiros e cargas (TODA MATÉRIA, 2016).

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 30 O invento das máquinas, a aplicação da energia calorífica do carvão mineral e sua transformação em energia mecânica para fazer funcionar as máquinas representaram um amplo avanço nas técnicas empregadas para a fabricação de mercadorias e, consequentemente no aumento da produção.

A Inglaterra passa, assim, da manufatura para a maquinofatura. Produzia e vendia seus produtos industriais em todo o mundo, graças, entre outros fatores, à expansão do sistema colonial. Dessa forma, no século XVIII, o pais tornou-se a maior nação capitalizada do mundo, sendo Londres a capital financeira internacional. Esse momento representou uma verdadeira revolução no modo de produzir mercadorias em tempo bastante menor, se comparado à manufatura. O desenvolvimento inicial das indústrias têxteis mecanizadas em grande parte da Europa e dos Estados Unidos dependia de muitas dessas invenções britânicas.

A manufatura das roupas, nas sociedades industriais do século XIX, desenvolveu-se de duas maneiras diferentes. Havia uma procura de costureiras por encomenda, de costuras delicadas e sob medida, que só podiam ser feitas à mão, e ao mesmo tempo, começava a produção em massa do vestuário industrializado padronizado, tanto nos modelos como nas medidas.

Com o fim do período de guerras mundiais, houve uma melhoria nas condições de vida e com isso, o crescimento de uma sociedade consumidora. Outro fator que contribuiu enormemente para o desenvolvimento da industrialização de roupas foi o surgimento do mercado voltado aos jovens estudantes.

A inserção da mulher no mercado de trabalho e as inovações tecnológicas, foram cruciais para um enorme avanço no consumo e consequentemente na produção de moda. Vale ressaltar que os avanços tecnológicas não sofreram influência da moda, mas a industrialização têxtil se deu pela grande produção de maquinas cada vez mais modernas e equipadas, com melhor desempenho e otimizando a produção.

No entanto, com os grandes avanços na tecnologia e produção da moda, o aumento da poluição e extração da matéria prima, “planeta”, foram ampliadas em larga escala sem avaliar os danos e consequências que poderiam causar. Chega-se então ao século XXI, não mais querendo apenas consumir, mas adquirir uma peça que tenha sido produzida com a menor agressão a natureza e

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 31 com uma preocupação com questões sociais, relacionadas a mão de obra usada na produção. Essas e outras questões são discutidas nesta nova revolução.

Esta nova revolução, chamada de a Quarta Revolução Industrial, é muito forte no ramo da moda, pois as pessoas estão cada vez mais preocupados na origem das coisas que compram e consomem e no ramo da moda isso não é diferente. Segundo o Diário Popular (2016):

A grande questão em torno da moda é o impacto da tecnologia. No futuro o consumidor vai saber a origem de cada componente que utiliza, onde foi produzido e até mesmo a energia consumida em sua produção. Nestes casos, a tecnologia pode ser aliada da sustentabilidade, um resultado natural da combinação de atividades. Em meio a outras discussões como o comércio internacional, o termo "quarta revolução industrial" chama atenção.

Algumas marcas já mostram preocupação com o meio ambiente, trabalhando de forma sustentável com o objetivo de agredir o mínimo possível a natureza, mas o objetivo no futuro é que todas a indústria possa trabalhar de forma sustentável, onde mostre ao consumidor como foi produzido do início ao fim da produção. Desta forma o consumidor saberá em detalhes o que está consumindo e terá a opção de escolher de forma consciente.

De acordo com Lopes e Schulte (2008): Desde a década de 90, com a ISO 14000 algumas empresas têxteis brasileiras e demais setores passam a incorporar questões ambienteis, além de rever todo processo produtivo, para minimizar os prejuízos ambientais, passaram a desenvolver projetos ambienteis e sociais. Já é possível encontrar no mercado brasileiro algumas marcas que trabalham com este valor agregado a seus produtos e este número está crescendo. Entre os produtos já disponíveis no mercado, pode-se citar o tecido ecovogt, 100% ecológico, que foi criado pelo estilista brasileiro Caio Von Vogt, é uma inovação na indústria mundial da moda, que pode ser utilizado em qualquer tipo de roupa ou acessório, confecção de camisetas, vestidos, calças, bolsas, cintos ou calçados. Outro exemplo de produtos para o vestuário com viés ecológico e também social, é a marca para vestuário infantil Pistache & Banana, apresentou em 2006 sua primeira coleção com peças produzidas em algodão orgânico.

Além das iniciativas de algumas marcas de produtos para o vestuário, eventos importantes de moda como a 22° SPFW (São Paulo Fashion Week), maior evento de passarela de moda do Brasil e quarta passarela de moda mundial, também enfatizou a relevância ao eleger o tema ‘sustentabilidade ambiental’.

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 32 impactos ambientais, isso mostra a mudança gradativa que o ramo da moda está vivendo, grandes eventos como São Paulo Fashion Week também “levantou a bandeira” em prol de um mundo melhor, essa conscientização vinda de um grande evento só reforça a importância de produzir moda com responsabilidade.

Esses são alguns exemplos de iniciativas para reverter um processo de danos ao longo da história da produção da moda. A moda é considerada uma das maiores áreas industriais do planeta, com um quarto da produção global produzida na China. O Brasil se posicionou como o quarto maior parque produtivo de confecção têxtil do mundo e o quinto maior produtor mundial. Somos o único país que possui uma cadeia têxtil completa, ou seja, que vive todas as fases da produção: desde a produção de fibras passando pela fiação, tecelagem, acabamentos, beneficiamentos, confecção, desfile e finalizando com a venda no varejo. Por isso, o setor é o segundo maior empregador da indústria de transformação no país perdendo apenas para alimentos e bebidas juntos e gerando anualmente uma média 6 bilhões de peças de confecção produzidas. O que poucos sabem é que a produção têxtil é também uma das atividades mais poluidoras do planeta principalmente na contaminação de águas e ar. (BAG, 2015)

Anualmente a indústria têxtil descarta entre 40 e 50 mil toneladas de corantes utilizados no processo de plantação, tingimento, branqueamento e estampagem em rios e riachos que, devido a influência de marés e ventos, resulta em um dos tipos de poluição mais difíceis de ser monitorada e tratado, porque você nunca sabe por onde ela vai espalhar. Ainda são usados agrotóxicos com alto nível de toxidade para controle de pragas no plantio do algodão que poluem o meio ambiente e ainda causam efeito endócrinos e neurológicos a longo prazo em quem é exposto, como depressão, confusão mental, fraqueza muscular, câncer e infertilidade.

Água e energia são os recursos básicos consumidos em grande quantidade na produção têxtil. De acordo com especialistas do Centro de técnicas Têxteis da Universidade de Leeds, no Reino Unido, uma camiseta comum de mais ou menos 200g necessita de 16 a 20 litros de água para ser tingida. Porém, de acordo com um estudo financiado em 1993 pela American Fiber Manufacturers Association sobre os impactos causados pela produção e ciclo de vida da camiseta, a fase de uso do consumidor ao lavar e passar a peça se mostrou como ainda mais impactante ao meio ambiente, principalmente na lavanderia e passadoria de peças. Portanto, o papel desempenhado pelas pessoas na questão do consumo doméstico, é de extrema importância e comprovadamente significativo.

A necessidade de buscar a mudança de hábitos pessoais, tanto na aquisição e compra de novas peças quanto na cuidadoria e uso de água e energia para a manutenção das peças, são

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 33 fundamentais.

3.2 Impactos da quarta revolução industrial no consumo da moda

O ramo da moda, que durante muito tempo procurou atender a uma demanda de consumidores ávidos por novidades e com um forte desejo de controlar suas emoções através do consumo, vem apresentando mudanças significativas quanto a esse posicionamento. A realidade passou a ser vista como insustentável após a constatação da possibilidade de escassez dos recursos naturais, daí surge a necessidade de explicar o que é e como se caracteriza o consumo consciente neste ramo e como a quarta revolução industrial pode impactar na decisão de compra.

Em se tratando de moda e o vestuário, enquanto fenômenos socioculturais ganharam a capacidade de expressar os valores sejam eles: usos, hábitos ou costumes de determinado momento e local (DICKERSON, 1999). Surgem então estilos específicos ditados apenas pela necessidade de diferenciação, no qual o importante é unicamente ser diferente (COATES, 2003). Esses estilos pretendem apenas demonstrar a forma de estar na vida de um dado grupo de consumidores. Assim, a variável importância dos produtos de moda e vestuário para o consumidor, torna-se de elevada importância e valor.

No processo de escolha se encontram diversos critérios de decisão de compra. Para Kotler e Armstrong (1993), existem diversos fatores de influência e critérios de decisão de compra de produtos de moda e vestuário como é o caso das motivações, personalidade e até percepções dos consumidores.

No entanto, o consumidor do século XXI, tem mudado a sua forma de escolha, mas sem perder a criticidade sobre as questões que envolvem o produto final. A preocupação não é apenas em saber a origem do produto ou a qualidade e confiabilidade, mas conhecer os processos desde a extração até o produto acabado. Com o uso da tecnologia já é realidade em muitas empresas, e será uma realidade em muito pouco tempo para todos os segmentos. Vale ressaltar que nem sempre ouve esta preocupação por parte dos indivíduos consumidores de artigos de moda, essas são características de um novo estilo de um indivíduo que está chegando, não apenas para produzir ou consumir moda, mas para revolucionar o mercado.

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 34 de 2013 onde deixou mais de 1.133 mortos e 2.500 feridos, o movimento foi criado para conscientizar sobre a importância de uma produção sustentável em todo o processo de produção e consumo, para se ter um mundo mais sustentável. “A moda é uma força a ser considerada. Ela inspira, provoca, conduz e cativa. O Fashion Revolution Day quer ajudar a tornar a moda uma força para o bem” são as palavras da fundadora. (FERNANDA SIMON, 2016)

Já que a moda tem um poder de sedução que atrai as pessoas, o movimento busca essa mesma relevância, tanto para as empresas quanto para as pessoas, porque a partir do momento que os gestores têm consciência da importância de produzir de forma sustentável, agredindo o mínimo possível o ambiente, o cliente também se mostrará preocupado em comprar e usar produtos de empresas que tem esse papel na sociedade.

A co-fundadora do movimento, Orsola de Castro, completa:

“Com um simples gesto de vestir sua roupa do avesso, nós queremos que você pergunte: ‘Quem Fez Minhas Roupas?’. Essa ação irá incentivar as pessoas a imaginarem o “fio condutor” do vestuário, passando pelo costureiro até chegar no agricultor que cultivou o algodão que dá origem aos tecidos. Esperamos que o Fashion Revolution Day inicie um processo de descoberta, aumentando a conscientização sobre o fato de que a compra é apenas o último passo de uma longa jornada que envolve centenas de pessoas, realçando a força de trabalho invisível por trás das roupas que vestimos”. (FERNANDA SIMON, 2016)

O movimento pretende conscientizar toda a cadeia produtiva, desde o cultivo do algodão até o consumidor final. É a moda sobre outra perspectiva, vista com outros olhos, deixando de lado o consumismo desenfreado e impulsivo, para um consumo consciente. Para Lemos et al. (2013, p. 117), o consumidor “Se apto a realizar escolhas mais conscientes, poderá criar demanda para produtos e serviços que apresentem essa qualidade, fomentando uma “economia verde” [...]”.

Quando o consumidor é consciente e principalmente, se mostra consciente nas suas escolhas, ele estimula a empresa produzir de acordo com a necessidade do consumidor, assim todos mudam seus hábitos e assim todos ganham, a empresa, o cliente e principalmente o meio ambiente.

É nessa perspectiva, que na quarta edição do Copenhagen Fashion Summit realizado no dia 12 de maio do ano corrente, na capital dinamarquesa, onde reuniu 52 palestrantes, entre eles figuras icônicas do mundo da moda e de grandes marcas. Onde foi levantado que o impacto ambiental, as condições de trabalho e o consumidor colocaram a indústria da moda na berlinda. “Temos a responsabilidade de pensar os aspectos sociais e econômicos para criar um

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 35 futuro brilhante para a indústria da moda” disse a princesa Mary da Dinamarca, patronesse do evento bianual promovido pelo Instituto de Moda dinamarquês.

A sua alteza real ainda enfatizou o compromisso assumido por 22 países após o desabamento do Rana Plaza, tragédia que deu origem ao Feshon Revolushion Day. A tragédia revelou as dramáticas condições de trabalho para abastecer o bilionário e florescente mercado de “fast fashion”, a moda barata para consumo rápido, elencou a princesa.

A cúpula levanta a urgência por uma gestão ética que proteja os direitos e o bem estar dos trabalhadores da indústria têxtil, em toda a cadeia de fornecedores, além de incentivar um consumo consciente. Foi justamente em chamar à responsabilidade o consumidor, que o superintendente Rick Ridgeway, vice-presidente de engajamento público da icônica grife Patagonia, se respaldou. Afirmando que “à medida que o tempo de vida útil de nossos produtos aumenta, diminui o impacto ambiental”. Assim, esse novo consumidor exigente e preocupado com as questões ambientais, pode fazer suas compras sabendo que está adquirindo um produto com maior durabilidade, resultando em um espaço de tempo maior para fazer outra compra.

Livia Firth, durante o evento, afirmou:

Não houve substancial mudança nesta indústria desde a morte de milhares de trabalhadores em Bangladesh. Três anos atrás, as maiores empresas do mercado fashion assinaram um acordo e ainda não tornaram suas cadeias de fornecedores seguras. (ELAINE TRINDADE, 2016)

As questões levantadas em torno da cadeia de suprimentos é muito forte, mas é jus tamente onde os impactos desta chamada quarta revolução industrial pode contribuir de forma significativa. As tecnologias que dispomos podem ser usadas para melhorar a comunicação entre fornecedores e clientes, compartilhando informações solidas e confiáveis. Para então se chegar à um produto com uma história, onde se pode saber os processos envolvidos desde de sua origem (matéria prima extraída ou produzida no campo), perpassando por todos os processos de fabricação até se chegar ao consumidor final. Esse por sua vez o ator principal dessa história.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 36 transformações xxxx tanto nos costumes, forma de vida, de trabalho e as inovações tecnológicas foram enormes. Na história, tivemos inúmeros avanços durante milhões de anos. Quando relacionado a indústria da moda, destacam-se quatro momentos históricos: a primeira, segunda, terceira e quarta revolução industrial. Períodos marcantes, que trouxeram transformações no modo de vida das pessoas daquela época.

Vale ressaltar que com a industrialização também surgiram os grandes problemas que enfrentamos na atualidade, os relacionados com as questões ambientais, sociais e trabalhistas, xxxxx Muito já foi feito xxxxx, mas ainda há um longo caminho a ser trilhado visando o aperfeiçoamento do ramo da moda e bem estar comum.

Com o atual momento histórico que vivemos chamado de a quarta revolução industrial, também ligada à tecnologia, será tão poderosa quanto as anteriores, nos impactos na moda. O termo é referente à onipresença de dispositivos móveis que conectam bilhões de pessoas, juntamente com avanços tecnológicos emergentes em áreas como inteligência artificial, robótica, impressão 3D, nanotecnologia, ciência de materiais e armazenamento de energia. Esse cenário cria um novo quadro às indústrias, como a moda. A perspectiva é de descobertas em uma velocidade sem precedentes, em uma evolução exponencial que vai transformar os sistemas de produção, gestão e governança. Isso deve resultar em alterações profundas na maneira como vivemos, consumimos e nos relacionamos.

Quando o consumidor está consciente e principalmente, se mostra consciente nas suas escolhas, ele estimula a empresa produzir de acordo com as necessidades, assim todos mudam seus hábitos e ganho mutuo, a empresa, o cliente e principalmente o meio ambiente.

Foi nessa perspectiva, que na quarta edição do Copenhagen Fashion Summit, discutiu o impacto ambiental, as condições de trabalho e o consumidor colocando a indústria da moda na berlinda. “Temos a responsabilidade de pensar os aspectos sociais e econômicos para criar um futuro brilhante para a indústria da moda” disse a princesa Mary da Dinamarca, patronesse do evento bianual promovido pelo Instituto de Moda dinamarquês.

A cúpula levanta a urgência por uma gestão ética que proteja os direitos e o bem estar dos trabalhadores da indústria têxtil, em toda a cadeia de fornecedores, além de incentivar um consumo consciente. Pois assim, esse novo consumidor exigente e preocupado com as

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Anais do Fórum Regional de Administração 2020 | 37 questões ambientais, pode fazer suas compras sabendo que está adquirindo um produto que passou por todo um processo de transformação com responsabilidade social e ambiental.

São tantas questões levantadas em torno da cadeia de suprimentos, mas é justamente onde os impactos desta chamada quarta revolução industrial pode contribuir de forma significativa. As tecnologias que dispomos podem ser usadas para melhorar a comunicação entre fornecedores e clientes, compartilhando informações solidas e confiáveis. Para então se chegar à um produto com uma história, onde se pode saber os processos envolvidos desde de sua origem, perpassando por todos os processos de fabricação até se chegar ao consumidor final. Isso com menor impacto possível ao meio ambiente.

Com as abordagens feitas neste trabalho espera-se que haja uma sensibilização por parte de toda a população, do atual momento e o poder de decisão que temos em mãos. Fica como proposta para continuação desse estudo: quem são esses novos consumidores; o real valor agregado aos produtos oriundos da indústria consciente; e como as indústrias estão reagindo a esse novo modo de produção.

REFERÊNCIAS

BRAGA, João. História da moda: uma narrativa. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2006. BAG, Lucid. Indústria da moda e seu impacto ambiental. 2015. Disponível em:

http://lucidbag.com.br/blog/industria-da-moda-e-seu-impacto-ambiental/. Acessado em 26/06/2016 as 23:28 horas.

BARRETO, Taís. Moda, tecnologia e a "quarta revolução industrial" debatidas em Davos. Disponível

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