TH723 - Gestão Ambiental
TH723 - Gestão Ambiental
Solo
•
É constituído por:
–
Matéria mineral
–
Matéria orgânica
–
Umidade e
–
Ar
•
Características físicas dependem:
–
Tamanho relativo dos elementos (textura)
–
Arranjo dos elementos (estrutura)
•
Propriedades de interesse:
–
Permeabilidade
Curva de distribuição granulométrica % q u e p as sa
Distribuição granulométrica
Distribuição das partículas constituintes do solo em função de suas dimensões.
Granulometria Permeabilidade
SOLO
Quanto mais fino Infiltração
Condiciona
Diâmetro efetivo (D10)
Coeficiente de uniformidade (D60/D10)
Referente ao diâmetro que permite a passagem de 10% do peso da amostra
Números representativos na distribuição granulométrica:
Diâmetro (mm) Classe
0,0002 a 0,002 Argila 0,002 a 0,02 Silte
0,02 a 0,2 Areia fina 0,2 a 2,0 Areia grossa Classificação das partículas que compõe o solo de acordo com o diâmetro
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Poluição do solo
•
Origem natural
•
Derivadas de atividades antrópicas → alterando
características naturais
•
Principais fontes antrópicas:
• Aplicação de agentes químicos
• Pecuária - dejetos oriundos de animais (ex. dejetos de suínos contém
• Disposição de resíduos sólidos
• Despejos de resíduos líquidos (domésticos ou industriais)
• Acidentes no transporte de cargas
•
Atividades que possam resultar na erosão do solo
Alteração prejudicial de suas características naturais, com eventuais mudanças
na estrutura física.
Infiltração e escoamento superficial
Função de:Solo: porosidade, permeabilidade, grau de compactação Características do relevo: declividade
Cobertura do solo
Quantidade e características físico-químicas do “poluente”
Conteúdo de umidade inicial do solo: quantidade de líquido e ar
Obstáculos oferecidos ao escoamento superficial Ex.: tipo e porte da vegetação
http://water.tamu.edu/rivers.html
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Persistência de alguns inseticidas clorados no solo
Inseticida
Quantidade
aplicada
(kg/ha)
Tempo de desaparecimento de 95% (anos)
Intervalos
Valores médios
Aldrin
1-3
1-6
3
Clordana
1-2
3-5
4
DDT
1-2,5
4-30
10
Dieldrin
1-3
5-25
8
Heptacloro
1-3
3-5
3,5
Lindana
1-2,5
3-10
6,5
Telodrin
¼ - 1
2-7
4
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Efeitos
ÁGUA
AR
SOLO
•
Alterações de relevo
•
Riscos às obras civis
•
Remoção da camada superficial e
fértil do solo
•
Assoreamento dos rios
•
Inundações e alterações dos
cursos de água
•
Contaminação por substâncias
tóxicas → limitando outros usos
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Conservação do solo
•
Controle da degradação em termos de:
–
Alterações físicas (erosão)
–
Alterações químicas (pesticidas, fertilizante, resíduos
sólidos e líquidos)
•
Medidas de conservação:
Controle de atividades com alto potencial de poluição
Minimização de efeitos da disposição de resíduos no solo
Atenuação do processo de erosão
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Controle da disposição dos resíduos no solo
•
Controle das características do
resíduo
•
Características do ambiente
–
Geologia
–
Hidrologia
–
Topografia
–
Clima
–
Ecologia
–
Economia
–
Cultural
–
Urbanismo
–
Política
Vulnerabilidade Ameaça RISCOErosão
TH723 - Gestao ambiental 12
SOLO um dos mais importantes recursos naturais na composição da paisagem
EROSÃO um dos principais agentes de degradação do solo
um dos meios de emissão de nutrientes aos corpos de água superficial uma das causas do assoreamento de corpos de água
Assoreamento dos corpos de água
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Erosão: Causas
•
Urbanização contribui para acelerar o processo de
erosão no solo
•
Remoção da cobertura vegetal protetora
•
Exposição do subsolo ou formações geológicas
menos permeáveis e/ou mais sujeitas a erosão
•
Ocupação em áreas com declividades relativamente
altas
•
Uso agrícola em áreas sujeitas a erosão
•
Práticas agrícolas inadequadas.
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Controle da erosão do solo
•
Conhecimento de áreas mais susceptíveis a erosão
•
Ocupação do solo em função da declividade do terreno
•
Proteção de:
–
áreas adjacentes aos cursos de água e reservatórios
–
Áreas mais sujeitas à erosão
–
Encostas naturais
–
Sistema natural de drenagem
–
Cobertura vegetal
•
Práticas agrícolas adequadas
•
Evitar queimadas
•
Uso de adubação verde
USO E OCUPACÃO DO SOLO
DE ACORDO COM SUAS CARACTERÍSTICAS NATURAIS
Determinação da perda de solo por erosão laminar
TH723 - Gestao ambiental 16
Equação Universal de Perda de Solo (USLE - Universal Soil Loss Equation)
A = R K LS C P
A – Perda de solo por unidade de área e tempo [t/(ha.ano]
R – Fator de erosividade da chuva, ou seja, poder erosivo da precipitação média anual da região [MJ.mm/(ha.h.ano)]
K – Fator de erodibilidade do solo, ou seja, capacidade do solo de sofrer erosão por uma determinada chuva [t.h/(MJ.mm)]
L – Fator topográfico que expressa o comprimento do declive
S – Fator topográfico que expressa a declividade do terreno ou grau de declive C – Fator que expressa uso e manejo do solo e cultura
P – Fator que expressa a prática conservacionista
A USLE é um método destinado a calcular a perda de solo proveniente da erosão laminar e por sulcos, não prevendo deposição nem computando produção de sedimento por ravina e erosão das margens e fundo do canal.
TH723 - Gestao ambiental 17 R – Fator de erosividade da chuva
= +
R – Fator de erosividade da chuva (MJ.mm/(ha.h.ano)
a, b – Coeficientes (ajustados para 9 diferentes regiões do Paraná)) p – Precipitação média mensal (mm)
P – Precipitação média anual
TH723 - Gestao ambiental 18 K – Fator de erodibilidade do solo
Erodibilidade indica capacidade de sofrer erosão inerente ao solo e depende da complexa interação físico-química de suas propriedades.
K é função da granulometria do solo e de sua composição.
Determinação requer experimentos de campo por um longo período
Valores de erodibilidade:
JICA – Japan International Cooperation Agency (1995) Paraná, Secretariat of Planning and General Coordination. The master plan study on the utilization of water resources in Paraná State in the Federative Republic of Brazil: Final Report. Sectorial report
volume J: Soil erosion and forest Tokyo.
Tipo de solo:
TH723 - Gestao ambiental 19
Unidades de mapeamento do solo K
LEe1 Latossolo vermelho-escuro eutrófico 0,008 PE2 Podzólico vermelho-amarelo eutrófico 0,040 HG1 Solos hidromórficos gleyzados indiscriminados 0,001
LRe1 Latossolo roxo eutrófico 0.018
Antiga Ce1 Ce2 Ce4 Ce3 LVd2 LEd LEe LVd1 LVe Ae2
Atual CXbe CXve CXve MXo LAd LVd LVe LVAd LVAe RYbe
Antiga Ae1 Ae3 Ae4 Re1 Re2 AQd PL1 PL2 V1 V2
Atual RYve RYve RYve RLe1 RLe2 Rqod SX1 SX2 VXo1 VXo2
TH723 - Gestao ambiental 20 LS – Fator topográfico
Reflete as influência do comprimento e do desnível da encosta no processo erosivo.
LS = 0,00984 L
0,63S
1,18 LS – Fator topográficoL – Comprimento de rampa (m) S – Declividade do terreno (%)Para áreas com vegetação natural (floresta, reflorestamento,
pastagem):
L = Eps = Dd/2
Eps – Extensão do percurso superficial Dd – densidade de drenagem da bacia
Para áreas com agricultura, com presença de terraços de contenção de enxurradas que diminuem o comprimento efetivo das encostas. Espaçamentos entre terraços:
EV = 0,4518 K S0,58
EV – Espaçamento vertical K – Constante por tipo de solo S – Declividade do terreno (%)
TH723 - Gestao ambiental 21 C – Fator de uso e manejo do solo
Representa um fator de redução da erosão do solo.
Índice numérico que indica a relação esperada entre as perdas de solo de uma gleba qualquer (cultivada em determinada condição) e as de uma parcela mantida
continuamente descoberta (onde as operações de cultivo são realizadas).
Uso do solo C
Mata 0,0010
Reflorestamento 0,0100 Campos/capoeiras 0,0300
Várzea 0,0001
Valores de C para áreas não agrícolas:
TH723 - Gestao ambiental 22
Para áreas agrícolas:
Cultura C
Algodão, mandioca (menor proteção do solo) 0,530
Arroz 0,472 Feijão 0,396 Café 0,375 Soja 0,220 Trigo, avela 0,132 Milho 0,130 Cana-de-açúcar 0,104
Laranja (maior proteção do solo) 0,075 Cultura de menor significado em relação a área cultivada 0,250
TH723 - Gestao ambiental 23 P – Fator de prática conservacionista
Relação entre a intensidade esperada de perda de solo com determinada prática conservacionista e aquela que ocorre quando a cultura é plantada no sentido do declive.
Para áreas não cultivadas:
Valor máximo 1,0
Para áreas cultivadas com algum tipo de conservação:
TH723 - Gestao ambiental 24
Fonte: Novotny (2003). Adaptado de Wischneider and Smith (1965)
Slope (%)
Plantio em faixa e terraceamento
Culturas em faixas Campos (pastagem) Sistema de cultivo adensado 0 – 2,0 0,6 0,30 0,45 2,1 – 7,0 0,5 0,25 0,40 7,1 – 12,0 0,6 0,30 0,45 12,1 – 18,0 0,8 0,40 0,60 18,1 – 24,0 0,9 0,45 0,70 > 24 1,00
Classificação do potencial de erosão
TH723 - Gestao ambiental 25
Potencial de erosão Perdas Legenda
Potencial muito baixo Até 5 t/(ha.ano) Verde Potencial baixo Entre 5 e 10 t/(ha.ano) Azul Potencial médio Entre 10 e 20 t/(ha.ano) Amarelo Potencial alto Entre 20 e 50 t/(ha.ano) Laranja Potencial muito alto Acima de 50 t/(ha.ano) Vermelho
Observações
TH723 - Gestao ambiental 26
• USLE desenvolvida com base em
medições realizadas em parcela experimentais, portanto para sua aplicação em bacias hidrográficas de grande porte trata-se de uma generalização (valor indicativo)
• A equação expressa uma taxa de perda
de solos por área unitária devido a erosão por chuva. Esta não inclui erosão por vento e não estima diretamente a fração de sedimentos erodidos na bacia que atinge o corpo de água.
Modelos distribuídos
•
Identificação espacial de perda de solo e/ou carga
de nutrientes
•
Estimativa temporal da carga de sedimentos e/ou
nutrientes
•
Gestão da bacia hidrográfica
–
Estudo de cenários
•
Modelos
–
WEPP – Water Erosion Prediction Project
–
SWAT – Soil and Water Assessment Tool
27 TH723 - Gestao ambiental
Modelo SWAT
Modelo SWAT
Modelo SWAT
Modelo SWAT
(Soil and Water Assessment Tool)
28 TH723 - Gestao ambiental
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LEGISLAÇÃO: Uso do Solo
Lei n°. 8.014 de 14/12/84
: Proíbe instalações nas bacias
mananciais de atividades ou empreendimentos que
possam agravar a poluição.
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Área de preservação permanente
Código Florestal Brasileiro
Lei 12651/12 (25/05/12 – DOU
28/05/12)
(Revoga Lei 4771/65 e Lei 7803/89)
Largura mínima ao longo de rios:
Mata ciliar
cursos d'água com largura
30 m
< 10 m
50 m
10 a 50 m
100 m
50 a 200 m
200 m
200 a 600 m
500 m
>600 m
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http://www.aguasdoamanha.com.b r/
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•nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água",
qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50
(cinqüenta) metros de largura;
• no topo de morros, montes, montanhas e serras,
com
altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25°, as
áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois
terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, sendo esta
definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d'água
adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais
próximo da elevação;
• nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45º equivalente
a 100% na linha de maior declive;
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Área de preservação permanente
ao redor de reservatórios artificiais (
Res. CONAMA 302/02
)
Faixa com metragem mínima: 30m (áreas urbanas consolidadas)
100m (áreas rurais)
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