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TODOS PODEM APRENDER A LER E A ESCREVER

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Academic year: 2021

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A TV Escola leva até a sua sala de aula os melhores documentários e séries de conteúdo educativo. Acompanhe nossa programação no Canal 123 da Embratel, no Canal 112 da SKY, no Canal 694 da Telefônica TV Digital ou gratuitamente sintonizando sua antena parabólica: analógica - Hor /Freq. 3770 e

digital banda C Vert /Freq. 3965

Na internet acesse http://tvescola.mec.gov.br e assista ao vivo, 24 horas.

TODOS PODEM APRENDER A LER E A ESCREVER

™ Resumo

Série de seis episódios que trata do processo de aprendizagem da leitura e da escrita, abordando a atividade cerebral envolvida, a importância da memória, dos símbolos e da cultura. Discute as dificuldades que surgem no processo de aprendizagem e as formas de se lidar com ela. Em seis episódios, detalha os fundamentos necessários para estas atividades tão necessárias à compreensão do mundo. Os seis episódios encontram-se interligados e tratam, de forma multidisciplinar, do tema da aquisição da leitura e da escrita.

Episódios:

1. Ler (9’) –Trata do processo de apropriação da escrita e da atividade cerebral envolvida neste processo. Avalia pontos importantes a serem considerados quando se está ensinando crianças a ler e escrever.

2. Escrever (15’) – Aborda a leitura analisando os símbolos e conceitos – letra, sílaba e sentença – que a possibilitam. Trata dos processos cerebrais envolvidos na leitura e de sua importância na compreensão do mundo e da experiência humana.

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A TV Escola leva até a sua sala de aula os melhores documentários e séries de conteúdo educativo. Acompanhe nossa programação no Canal 123 da Embratel, no Canal 112 da SKY, no Canal 694 da Telefônica TV Digital ou gratuitamente sintonizando sua antena parabólica: analógica - Hor /Freq. 3770 e

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3. Memória (11’) – Ressalta a importância da memória no aprendizado. Destaca as funções das memórias de curta e longa duração, a influência da atenção, das brincadeiras, das atividades de estudo e das práticas culturais e artísticas no ato de memorizar conteúdos.

4. Aprender a Ler e a Escrever aos 6 Anos (8’) – Explica como ensinar crianças de 6 anos a ler e a escrever por meio de atividades artísticas. Essas atividades possibilitam a formação cultural das crianças, bem como as auxiliam na aquisição da função simbólica e da memória, as quais são fundamentais para o processo de apropriação da linguagem escrita.

5. Aprender a Ler e a Escrever com Mais de 8 Anos (11’) – Orienta o professor no auxílio a crianças com mais de oito anos que possuem dificuldade em ler e escrever. Revela que essa má experiência pode ser revertida por meio do fortalecimento da auto-estima, da avaliação das vivências culturais e daquilo que foi assimilado pelo aluno no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.

6. Ensinar a Ler e a Escrever (7’) – Trata dos fundamentos para o aprendizado da leitura e da escrita. Defende que, para dominar o sistema, a criança precisa ter tempo para desenvolver estruturas internas no próprio cérebro, organizando as palavras, ouvindo, lendo e escrevendo textos diariamente.

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Na internet acesse http://tvescola.mec.gov.br e assista ao vivo, 24 horas. Escola; alfabetização; dificuldades de aprendizagem; letramento; leitura; escrita; memória de curta e longa duração; práticas culturais.

™ Nível de ensino

A série de episódios é voltada para a formação e capacitação de professores alfabetizadores, embora possa interessar a todos os professores que atuam no 1º segmento do Ensino Fundamental.

™ Modalidade

Formação de professores

™ Componente curricular

Didática da alfabetização/ letramento.

™ Disciplinas relacionadas

Linguística aplicada; Língua Portuguesa; Literatura.

™ Aspectos relevantes do vídeo

Nessa série, o que é relevante é fazer o professor compreender que o processo de aquisição da língua escrita e da leitura enfoca diferentes componentes, o que faz serem necessárias diferentes abordagens e estratégias para atingir os alunos. Além disso, é discutida uma importante questão para a escola de Ensino Fundamental: existe, afinal, uma idade certa para a aquisição da leitura e da escrita? Ao final da série, o professor

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A TV Escola leva até a sua sala de aula os melhores documentários e séries de conteúdo educativo. Acompanhe nossa programação no Canal 123 da Embratel, no Canal 112 da SKY, no Canal 694 da Telefônica TV Digital ou gratuitamente sintonizando sua antena parabólica: analógica - Hor /Freq. 3770 e

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alfabetizador tomará ainda mais consciência dos aspectos físicos (sensoriais e neuronais), sociais, culturais, afetivos e cognitivos envolvidos nessa tarefa tão significativa para o ser humano, que é a inclusão no chamado “mundo letrado”.

™

Duração da atividade

Em torno de seis horas-aula.

É importante para quem for dinamizar as aulas com este material que não o apresente todo de uma vez, pois é bastante teórico e envolve a aquisição de diversos conceitos-chave. O ideal é que seja sempre feito um debate e/ou uma atividade prática, podendo ser de caráter lúdico, a partir do tema principal de cada episódio.

™ O que o aluno poderá aprender com essa aula

No caso específico dessa série, temos um duplo destinatário: o professor a quem ela se dirige a o aluno desse professor, na hipótese de a série ser utilizada como ferramenta de capacitação.

Dessa forma, tanto o professor quanto o aluno, em sala de aula, poderão aproveitar do que aqui for transmitido. Ao compreender de maneira multifocal o que acontece no processo de alfabetização de seus alunos, o professor sente-se mais seguro para propor atividades diversificadas durante suas aulas. Já o aluno, por sua vez, terá mais possibilidades de se alfabetizar com sucesso ao poder participar de atividades que lhe sejam verdadeiramente significativas.

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™ Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

É importante, para o melhor aproveitamento da série, que ela seja dirigida a professores já com alguma experiência em sala de aula no 1º segmento do Ensino Fundamental ou que já tenham, ao menos, cumprido o estágio referente à sua formação. Com isso, ficará mais fácil ao professor compreender e aplicar os conceitos — que são muitos — abordados no decorrer da série.

Indicamos alguns livros e textos que podem ser úteis tanto ao professor formador quanto ao professor alfabetizador:

FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Lingüística II: princípios de análise. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2005.

FRANCHI, Eglê. A redação na escola: E as crianças eram difíceis... 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 34 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. (Coleção Leitura)

JOLIBERT, Josette (coord.). Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

______________________. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

KLEIMAN, Angela. Texto e Leitor: Aspectos cognitivos da leitura. 2 ed. Campinas, SP: Pontes, 1989.

KOCH, Ingedore Villaça. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2008.

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Letramento em debate", promovido pelo Departamento de Políticas de Educação Infantil e

Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, realizado em Brasília, em 27/04/2006. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/alf_mortattihisttextalfbbr.pdf NASPOLINI, Ana Tereza. Didática de português: leitura e produção escrita. São Paulo: FTD, 1996. (Conteúdo e Metodologia)

SOARES, M. “O que é letramento e alfabetização.” In: Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

SMOLKA e GÓES (orgs). A linguagem e o outro no espaço escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1993.

VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

™ Estratégias e recursos da aula/descrição das atividades

Sugerimos que a série seja apresentada em aproximadamente seis horas-aula, entremeadas por atividades que levem o professor alfabetizador a (re)pensar sua atividade docente.

Vídeo 1 – Ler ( 9’)

Antes de exibir o vídeo, uma atividade interessante é levar o professor alfabetizador a se questionar sobre o que é ler e sobre os padrões de escrita.

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Como atividade inicial, pode-se entregar aos professores o seguinte trecho do poema “Jaguadarte”, retirado do livro Alice no País das Maravilhas:

“Era briluz. As lesmolinas touvas Roldavam e relviam nos gramilvos. Estavam mimssicais as pintalouvas, E os momirratos davam grilvos.”

Após a leitura do trecho, questionar se os professores conseguiram ler o trecho; problematizar acerca do por que desse fato; se entenderam o que estava ali escrito; em que idioma está escrito e como podem identificar esse idioma. Mesmo sem terem a menor idéia do que seja uma “pintalouva” ou um “gramilvo”, os professores poderão perceber as relações linguísticas ali presentes. Com isso, já estarão sendo abordados alguns dos conteúdos do vídeo a serem apresentados, como leitura e compreensão, padrões silábicos e memória.

Pode ser pedido aos professores que, em pequenos grupos, substituam as palavras desconhecidas por outras, da língua portuguesa, tentando dar um certo sentido ao texto. Por meio dessa atividade, pode-se trabalhar a questão da relação entre fala, pensamento e escrita, pois a palavra “briluz” e a construção sintática do tipo “Era briluz” levam à idéia de tempo, no sentido de clima, período do dia ou tempo transcorrido, como “Era dia” ou “Era primavera” ou “Era há muito tempo.” É interessante comparar os resultados e discuti-los.

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Logo depois, é importante entregar aos professores todo o poema e mostrar o livro de onde foi retirado, com uma breve contextualização caso seja necessária.

Jaguardarte

Lewis Carroll

Era briluz. As lesmolinas touvas Roldavam e relviam nos gramilvos. Estavam mimssicais as pintalouvas, E os momirratos davam grilvos.

``Foge do Jaguadarte, o que não morre! Garra que agarra, bocarra que urra!

Foge da ave Felfel, meu filho, e corre Do frumioso Babassurra!''

Ele arrancou sua espada vorpal E foi atrás do inimigo do Homundo. Na árvora Tamtam ele afinal Parou, um dia, sonilundo.

E enquanto estava em sussustada sesta, Chegou o Jaguadarte, olho de fogo,

Sorrelfiflando através da floresta, E borbulia um riso louco!

Um, dois! Um, dois! Sua espada mavorta Vai-vem, vem-vai, para trás, para diante! Cabeça fere, corta, e, fera morta,

Ei-lo que volta galunfante.

``Pois então tu mataste o Jaguadarte! Vem aos meus braços, homenino meu! Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!'' Ele se ria jubileu.

Era briluz. As lesmolinas touvas Roldavam e relviam nos gramilvos. Estavam mimssicais as pintalouvas, E os momirratos davam grilvos.

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É interessante ler o poema todo com os professores. Podemos verificar que o poema original é uma narrativa em terceira pessoa e o que podemos depreender dela é que alguém matou alguma coisa. Talvez seja possível inferir que esta “coisa” seja um monstro fabuloso e que este “alguém” seja um herói no estilo de um cavaleiro medieval. Essa percepção, porém, é, ao longo do texto, confundida e readquirida, porque a maneira como as palavras foram “encaixadas” umas nas outras acabam por deixar-nos sempre com, pelo menos, um significado a mais como forma de saída possível para “compreensão” do poema.

Depois dessa primeira atividade, pode-se passar o filme como um todo. Durante a projeção, o professor formador pode fazer pequenas pausas, relacionando trechos do filme às atividades propostas. No trecho em que é abordada a questão do padrão silábico, por exemplo, relacionar à leitura das palavras desconhecidas que foi possibilitada por estarem dentro dos padrões silábicos do português. Outro trecho interessante é o que trata da construção sintática. Observar que o primeiro e o segundo versos do poema de Lewis Carrol obedecem ao padrão SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO VERBAL e que “roldavam” e “relviam” apresentam elementos constitutivos dos verbos no Pretérito Imperfeito de nosso idioma.

Ao final da exibição, a partir da leitura do texto de Saramago presente no vídeo, pode-se pedir que cada professor selecione, anote e leve, para a aula seguinte, seu livro e/ou história preferida na infância.

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Na internet acesse http://tvescola.mec.gov.br e assista ao vivo, 24 horas. Vídeo 2 – Escrever (15’)

A segunda aula pode ser a retomada do tema final da primeira. Pode ser solicitado aos professores que, em três parágrafos no máximo, recontem essa história preferida para ler para os colegas da classe e para o professor.

Após essa atividade, em que todos leem seus textos, é solicitado que o professor redija um parágrafo sobre a situação dos hindus na Somália ou qualquer tema fora do alcance do grupo.

É bem provável que o grupo sinta dificuldade e até reclame da atividade proposta, e o que motivou a dificuldade deve ser discutido e anotado pelo professor formador.

Se o professor formador desejar, também poderá ler com os professores o livro O beijo da palavrinha de Mia Couto, que aborda de forma extremamente poética a questão da relação significante/ significado, além de trabalhar com a importância da entrada no mundo das “palavrinhas” escritas.

Após essas atividades, pode ser exibido o vídeo. Ao final da exibição, é importante ressaltar que a escrita é a transposição de algo criado no plano do pensamento e que passa da esfera do privado, do pessoal para a esfera do público. Na maioria das vezes, o ato de escrever pressupõe um destinatário e que, dessa foram, os aspectos emocionais também encontram-se ligados a essa atividade. Assim, as atividades ligadas à escrita devem ter significado para os aprendizes desse novo código.

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Ao final da aula, o professor pode solicitar que os professores façam, fora daquele espaço, uma pesquisa sobre o segundo tema proposto e que reescrevam seu parágrafo, agora munidos de informações. É bom solicitar aos professores que guardem todas as etapas, os rascunhos, as marcas de correção presentes em seu texto para observarem seu próprio processo de construção de escrita.

Vídeo 3 – Memória ( 11’)

Antes da exibição deste episódio, o professor formador pode ler para os seus alunos o livro Guilherme Augusto Araújo Fernandes, de autoria de Mem Fox, para trabalhar a questão das diferentes memórias e dos distintos conceitos que essa palavra oferece.

Uma atividade que pode ser feita também, antes de os professores assistirem ao vídeo, é dividi-los em pequenos grupos para que escolham uma brincadeira da infância dos componentes. Além de escolhê-la, os professores deverão redigir as regras dessa brincadeira. Quando todos os grupos terminarem, deverão trocar entre si as brincadeiras. Cada grupo, então, na medida do possível, irá brincar da brincadeira do outro grupo. Com isso, os professores estarão colocando em prática as duas memórias que serão abarcadas no vídeo.

Com o término da exibição, pode ser sugerido aos professores que selecionem brincadeiras, músicas, danças, histórias que podem trabalhar em sala com seus alunos. Uma atividade interessante é transcrever uma letra de música

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conhecida pelas crianças, como, por exemplo, “Sapo Cururu” e pedir que as crianças cantem com o professor, acompanhando a letra, mesmo que ainda não leiam e descubram, por exemplo, onde aparece a palavra “sapo”, apenas por meio da repetição e da freqüência da palavra na letra.

Vídeo 4 – Aprender a ler e a escrever com 6 anos (8’)

Para este vídeo, é importante que fique claro para os professores alfabetizadores a importância de se trabalhar, em sala de aula, com aquilo que o aluno já traz de bagagem cultural. Uma atividade preliminar à exibição pode ser a de reunir os professores em duplas ou pequenos grupos e pedir que ensinem aos demais ou uma brincadeira cantada, ou uma parlenda ou alguma canção infantil. Após essa primeira etapa, os professores, em conjunto, podem fazer um mural representando essa atividade usando o desenho ou a pintura, dependendo do material que o professor formador possuir.

Outra atividade interessante é o professor formador usar dobraduras ou marionetes para contar uma história de origem popular, retirada de compilações como as de Câmara Cascudo, como “A festa no céu”, por exemplo. Outros grupos podem escolher uma outra história de nosso folclore e contá-la com dobraduras, marionetes de papel e/ ou sucata, desenhos.

Após o término dessas atividades preliminares, passar o vídeo e, ao final, propor um debate em que os professores sinalizem as semelhanças entre o que fizeram e o que deve ser promovido em sala de aula. Pode ser feito um relato

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sobre qual é o espaço oferecido às diferentes expressões artísticas em cada escola ou na mesma escola, se forem professores de apenas uma única unidade escolar.

Vídeo 5 – Aprender a ler e a escrever com mais de 8 anos(11’)

Para introduzir este vídeo, pode ser produzida uma espécie de júri simulado. Um grupo deverá defender que é possível aprender a ler e a escrever em qualquer idade e o outro defenderá a ideia contrária. Haverá um corpo de jurados, um advogado de defesa para cada ponto de vista, e cada grupo deverá listar, por escrito, os argumentos a favor e contra, de acordo com sua posição.

Após o júri simulado e o veredicto do jurado, apresentar o filme.

Ao término do filme, o professor formador poderá instaurar uma conversa em roda, em que os professores deem seus depoimentos acerca dos sentimentos por que passam quando encontram, em suas turmas, alunos que não logram se alfabetizar no período esperado.

O professor formador pode salientar, nesse momento, quatro aspectos fundamentais desse vídeo:

• a importância do trabalho sempre a partir de experiências significativas para o aluno;

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• a relevância de se estabelecer uma sondagem acerca daquilo que o aluno sabe, para tomar esse conhecimento como ponto de partida; • o reforço positivo dos avanços do aluno;

• o registro das atividades tanto pelo aluno quanto pelo professor, isto é, a construção de um portfolio dos alunos.

Vídeo 6 – Ensinar a ler e a escrever (7’)

Este vídeo talvez possa ser exibido no mesmo dia do anterior, se o professor formador desejar, pois ele resume as ideias contidas nos demais. É importante sondar com os professores quais são seus conceitos de letra/ fonema, sílaba, palavra, relações entre língua e escrita e língua falada. A questão da arbitrariedade do signo linguístico. Para finalizar, pode ser feita uma roda de leitura. O professor formador pode levar vários livros de leitura curtos, apropriados para a leitura de crianças recém-alfabetizadas, os professores podem se espalhar, ler e depois apresentá-los ao grupo, dizendo o motivo da escolha, do que gostou, do que não gostou e um resumo da narrativa.

BIBLIOGRAFIA PARA AS AULAS

CÂMARA CASCUDO, Luís da. Lendas brasileiras. 7 ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

CARROLL, Lewis. As aventuras de Alice no País das Maravilhas. Trad.: Sebastião Uchoa Leite. 9 ed. São Paulo: Summus Editorial, 1980.

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COUTO, Mia. O beijo da palavrinha. Rio de Janeiro: Língua Geral Livros, 2006.

FOX, Mem. Guilherme Augusto Araújo Fernandes. São Paulo: BRINQUE-BOOK, 1995.

™ Questões para discussão

Algumas questões podem surgir, para serem debatidas pelos professores, após o término da exibição de toda a série.

• Até que ponto o conhecimento ou desconhecimento das dificuldades neurológicas dos alunos pode ajudar a uma melhor intervenção do professor no processo de aquisição da leitura e da escrita?

• Sabemos que a discriminação linguística é uma das maneiras de preconceito que ocorre em nossa sociedade. Após assistir à série, como trabalhar a questão do ensino da variedade padrão em sala , sem discriminar os falantes de outras variedades, prejudicando, assim, sua auto-estima?

• Como envolver as famílias no processo ensino-aprendizagem, para que possam, na medida do possível, auxiliar nas tarefas escolares e contribuírem com sua participação no seio da escola?

Referências

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