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Conector de Fibra Óptica Higiene

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Academic year: 2021

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Higiene

Design • Testes • Fabricação

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Conteúdo

Higiene

4

6

7

9

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15

Resumo Executivo

Ferrolho do Conector Óptico e Poluição

Normas de Inspeção

Ferramentas de Inspeção

Ferramentas de Limpeza

Desafios de Limpeza para Conectores MPO

Desafios de Limpeza para Transceptores

Apêndice

Resumo

Referências

Biografía

(4)

É indiscutível que nos inícios do novo milênio, a indústria da fibra óptica teve um começo sombrio decorrente do colapso da “bolha da internet” no mundo todo. Apenas em 2001, os investimentos em TI sofreram uma abrupta contração, devido à queda de 11% dos investimentos reais e de quase 17% dos nominais, deixando um excedente de equipamentos de informática, incluídos cabos de fibra óptica e uma diminuição brusca dos preços da fibra no mercado mundial. Uma vez que a utilização de fibra foi acessível para a rede de metro e trajetos de longa distância, o preço desceu o suficiente como para ser adotada nas redes de acesso, com o objetivo de fornecer uma banda larga de alta velocidade para os usuários finais. Daí o nascimento de FTTH e FTTB. Vimos que o número de assinantes de banda larga aumentou a um ritmo sem precedentes nos últimos 10 anos, como também o número de assinantes de Fibra até o Lar e de Fibra até o Prédio (FTTH/B), que apenas na Ásia Pacífico atingiu os 115 milhões para finais de 2014, chegando a um total de 338 milhões de lares. Os três principais países com o número mais alto de lares com FTTH/B são o Japão (99%), a Coreia do Sul (95%) e a Singapura (95%). Isto supõe um aumento dos 35%, em comparação com o ano anterior, e se espera que esta taxa de crescimento continue e supere o número de assinantes da tecnologia xDSL para finais de 2017.

Por outra parte, estima-se que para finais da presente década o número de assinantes com FTTH/B será de 175 milhões, e junto com o aumento de conexões FTTH/B o número de conexões de banda larga móvel também aumentará em 3 bilhões de assinantes e a taxa composta de crescimento anual será de 20%. Para 2016, as assinaturas de telefones inteligentes vão superar as de telefones básicos, e o número de assinaturas vai duplicar para 6,1 bilhões em 2020. Está previsto também que os 90% da população mundial vai estar coberta pelas redes de banda larga móvel para 2020. O rápido crescimento do número de assinantes e a demanda de melhores serviços de comunicação, tais como as vídeochamadas e VoLTE, assim como a transmissão de vídeo de alta definição vão fazer com que os requisitos de largura de banda de rede para o tráfego multimídia aumentem proporcionalmente. Com o objetivo de apoiar a demanda massiva de largura de banda, as conexões para transferência móvel de dados são obrigadas a mudar da rede sem fio convencional para as micro-ondas, que transmitem a 1 Gbps, para enlaces baseados em cabeamento de fibra óptica, que transmitem a una velocidade superior a dezenas de Gbps.

Resumo Executivo

Ethernet

PON

Tecnologia Implementada

98%

2%

FTTH

FTTB

23%

77%

Arquitetura Implementada

(5)

Contaminação do extremo do conector

Polido deficiente do ferrolho

Erros ao ser colocados rótulos no cabo

Danos no conector óptico

Danos no extremo do ferrolho

O desempenho e a fiabilidade foram, é claro, os motores para muitos operadores de redes se decidirem pela fibra óptica. Embora que os requisitos gerais de manutenção se reduzam em uma grande medida pelo uso da fibra óptica em comparação com o cobre convencional, numerosos operadores de rede em nível mundial encontraram que um simples componente é a causa comum da maior parte das falhas na rede. Esse componente, conhecido como o “elo mais fraco” da rede é o conector óptico. De acordo com um estudo realizado por NTT Advanced Technology, 4 das 5 primeiras causas de falhas na rede estão relacionadas com o conector e a causa número 1 é a contaminação dos extremos do conector. Os principais operadores de redes de fibra óptica no mundo indicaram o mesmo problema ao não considerarem a limpeza da fibra como algo prioritário, essa falta é responsável dos 90% de todas as falhas informadas.

No passado, a contaminação do conector nas redes de transporte óptico ou redes de interconexão de fibra nos centros de dados eram menos frequentes graças ao controle do ambiente para o intercâmbio de dados feito por profissionais altamente capacitados. Porém, o crescente uso de fibra óptica nas redes de planta externa provocou uma ampla utilização dos conectores ópticos em recintos exteriores, tais como gabinetes e pedestais à beira da estrada, como também nos pontos de terminação das instalações do cliente, locais onde não há filtros para reduzir a poluição por poeira ou sistemas de controle ambiental para reduzir a umidade. Embora que a poluição do conector seja um acontecimento comum, ela pode ser corrigida facilmente. A superfície principal que deve estar limpa em um conector óptico é o extremo do ferrolho.

A causa N°1 de falhas na rede é a contaminação do Extremo do Conector

Por que a fibra óptica?

1

ro

2

do

3

ro

4

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5

to

!

(6)

O ferrolho é a parte fundamental do conector, ele segura e centra a fibra óptica para conectá-la com outra secção de uma rede de fibra. Tal como é definido na norma CEI 61300-3-35, a superfície do extremo do conector óptico divide-se em três zonas que são o Núcleo (zona A), em que viaja a luz, Revestimento (Zona B), que é a parte exterior do núcleo que reflete a luz de retono ao núcleo, e a zona de contato físico (zona C + D) de 250μm, onde os ferrolhos se unem.

O núcleo de um conector monomodo tem apenas 9μm. Uma partícula de sujeira, um grão de poeira ou uma mancha de óleo no local certo podem causar um alto nível de reflexão, perda de inserção e dano das fibras. A limpeza do conector é indispensável nos sistemas de transmissão de alta potência, como os sistemas DWDM, ou as transmissões de longa distância, onde são utilizados amplificadores Raman, a potência de transmissão de sinais ópticos pode atingir de 1W até 5W. Na transmissão de uma fibra monomodo, tal como a transmissão de alta potência, pode se queimar o contaminante e fundir-se a sujeira com o material de sílice da fibra óptica, então será necessária a substituição do conector.

A fonte de contaminação geralmente está relacionada à manipulação indevida do conector ou ao desconhecimento da higiene óptica. Alguns dos erros mais comuns que contaminam os conectores ópticos são:

Imagem superior: exemplo de uma prática incorreta

Papel

Higiênico

Recipiente com

álcool para limpar.

NÃO é água mineral

• Deixar o conector descoberto, até mesmo por um curto

período de tempo, já que corre o risco de se contaminar

com poeira.

• Tocar na superfície do extremo do conector com os dedos

trasladando assim a oleosidade da pele ou a sujeira.

• Usar métodos de limpeza inadequados ou produtos tais

como papel higiênico, água ou mesmo as mangas da camisa.

• Supor que os conectores que têm tampas protetoras

anti-• pó estão limpos ou com limpeza garantida de fábrica.

• Não limpar ambas as superfícies do extremo do conector

antes de realizar uma conexão.

Ferrolho do Conector

Óptico e Contaminação

Conexão Limpa

(7)

A “CEI 61300-3-35-: Dispositivos de interconexão de fibra óptica e componentes passivos – Ensaios básicos e procedimentos de medição - Parte 3-35: Inspeções e Medições – “Inspeção visual de transceptores e conectores de fibra óptica”, estabelece as normas sobre métodos de medição, os procedimentos para avaliar o extremo do conector e determina o limite de defeitos admissíveis na superfície, tais como aranhões, marcas e resíduos que podem afetar o desempenho óptico, além de ser um padrão de fato para o mercado de fibra óptica em nível mundial. Segundo o documento de padrões, há três métodos de inspeção que são:

• Microscopia óptica de visão direta

• Microscopia de vídeo

• Microscopia de análise automatizada

A Microscopia óptica de visão Diretaa utiliza um microscópio concebido essencialmente para ver a superfície dos extremos do conector óptico. Embora que a maioria destes microscópios tenha um filtro óptico para evitar danos nos olhos ante a exposição aos raios laser, muitos operadores de rede não aprovam seu uso por questões de saúde e segurança. Outra desvantagem deste método é que são necessários diferentes microscópios para a inspeção de um conector ou de um conector terminado em um adaptador com rosca.

A microscopia de vídeo utiliza um microscópio óptico que projeta uma imagem sobre uma tela de visualização evitando assim qualquer exposição direta à transmissão do laser. Um exemplo de um microscópio de vídeo é uma Sonda de Inspeção de Fibra (FIP)

com uma unidade de visualização. A maioria das FIP disponíveis no mercado tem pontas intercambiáveis para inspecionar conectores nus ou quando eles estão terminados em um adaptador com rosca. Há também disponíveis pontas para diferentes tipos de conectores.

A Microscopia de análise Automatizada é similar à microscopia de vídeo, mas com uma característica adicional, visto que utiliza um processo algorítmico para analisar automaticamente a higiene do conector baseado em um conjunto de princípios. Esta análise oferece um resultado “Passa” ou “Falha”, eliminando assim qualquer hipótese ambígua.

Normas de Inspeção

Microscópio de fibra

Sonda de Inspeção de Fibra (FIP)

Microscopia de análise Automatizada

(8)

Em CEI-61300-3-35 são descritos dois procedimentos de avaliação para um ferrolho de fibra única, como o do conector SC ou LC, e para um ferrolho retangular de múltiplas fibras, como o do conector MPO. A superfície do extremo do conector divide-se em áreas de medição começando pelo centro do núcleo em direção ao exterior. As seguintes tabelas indicam as áreas de medição.:

Zona Diâmetro para monomodo Diâmetro para multimodo

A: Núcleo 0 μm a 25 μm 0 μm a 65 μm

B: Revestimento 25 μm a 120 μm 65 μm a 120 μm

C: Adesivos 120 μm a 130 μm 120 μm a 130 μm

D: Contato 130 μm a 250 μm 130 μm a 250 μm

Nota 1: Todos os dados anteriores adotam um diâmetro de 125μm para o revestimento.

Nota 2: O diâmetro do núcleo de uma fibra multimodo é fixado em 65μm para alojar todos os tamanhos habituais de núcleos em forma prática.

Nota 3: A existência de um defeito define-se pela profundidade da superfície total que ele ocupa.

Áreas de medição para

conectores de fibra única

Zona Diâmetro para monomodo Diâmetro para multimodo

A: Núcleo 0 μm a 25 μm 0 μm a 65 μm

B: Revestimento 25 μm a 115 μm 65 μm a 115 μm

Nota 1: Todos os dados anteriores adotam um diâmetro de 125μm para o revestimento.

Nota 2: O diâmetro do núcleo de uma fibra multimodo é fixado em 65μm para alojar todos os tamanhos habituais de núcleos em forma prática.

Nota 3: A existência de um defeito define-se pela profundidade da superfície total que ele ocupa.

Nota 4: Os critérios devem ser aplicados a todas as fibras na matriz, segundo as funções de algumas fibras na matriz.

Áreas de medição do conector

retangular de fibras múltiplas

O padrão CEI 61300-3-35 estabelece os valores limite Passa/Falha dos requisitos visuais para os diferentes tipos de conectores. Estes critérios estão concebidos para garantir um nível comum na condição dos conectores para a medição do nível de desempenho. Baseado nas zonas de um conector, a norma resume o número permitido de arranhões, assim como o tamanho e o número de defeitos.

Por favor, consulte o Apêndice para você obter maior informação (pág. 14)

A

B

C

D

(9)

A concorrência pela implementação de redes de acesso de banda larga FTTx traduz-se na escassez, em nível mundial, de técnicos qualificados em fibra óptica. O treinamento de técnicos para realizar o teste de limpeza de um conector é fácil, mas a experiência na operação e manutenção de uma rede de fibra precisa de alguém que seja capaz de realizar avaliações certas. O emprego de técnicas automatizadas reduz tanto a falta de habilidade quanto o risco de uma má instalação. A função automática de análise Passa / Falha está baseada no padrão CEI 61300-3-35-. Também, a característica de geomarcação junto com o armazenamento na nuvem permitem um exame centralizado e a confirmação de que os procedimentos foram realizados corretamente por um número reduzido de técnicos altamente qualificados:

• Evitar qualquer erro com uma avaliação

padronizada e imparcial

• Aumentar a produtividade mediante a aceleração do

procedimento de avaliação através de uma série de

algoritmos

• Evitar a substituição de conectores com defeitos leves

que não incidem negativamente no desempenho

• Assegurar um excelente desempenho da

conectividade ao longo prazo

• Ter confiança de que foi realizado o procedimento

certo

Para enfrentar a adoção de serviços FTTH em grande escala, devem ser preparados muitos técnicos de campo, o que ocasiona que os gastos sejam extremamente onerosos, sobretudo pela variedade de ferramentas e de equipamentos necessários para realizar suas tarefas com eficácia. A ferramenta comum de inspeção para limpar o conector consiste em uma FIP e um monitor para ver a cara do extremo do conector. O monitor pode ser uma unidade independente para FIP, um equipamento de teste diferente com um monitor, por exemplo, um Reflectômetro Óptico no Domínio de Tempo (OTDR) ou um computador portátil. Devido ao alto custo destes equipamentos evita-se a contratação de técnicos ou de empreiteiras e, em muitos casos, não é realizada uma inspeção adequada. Portanto, para satisfazer o mercado é necessária uma alternativa de baixo custo e de alto desempenho.

A Sonda Smart da SENKO é uma alternativa rentável que permite os técnicos pouco qualificados inspecionarem as caras dos extremos da fibra e transmitirem imagens a qualquer computador portátil, tablete ou telefone inteligente. Muitos técnicos já usam os telefones inteligentes ou tabletes como parte das suas operações diárias, portanto, não é necessário um dispositivo de visualização adicional. A sonda Smart da SENKO conecta-se aos dispositivos inteligentes através do Wi-Fi convencional.

Ferramentas de Inspeção

TRANSMISSÃO Wi-Fi

Conecta-se com facilidade a Telefones

Inteligentes e Tabletes

As imagens capturadas

digitalmente são transmitidas ao

monitor de qualquer dispositivo compatível

Smart

Sonda

DISPOSITIVO SEM FIO Integrado Módulo

(10)

As ferramentas de limpeza óptica são instrumentos especializados que se utilizam para eliminar os poluentes dos conectores ópticos e a rosca. Há dois tipos de métodos de limpeza, a limpeza a seco e a úmido. O modelo de documento “CEI 62627-01: Dispositivos de interconexão de fibra óptica e componentes passivos - Relatório Técnico - Parte 01: Métodos de limpeza de conectores de fibra óptica” descreve uma metodologia de limpeza integral que geralmente é adotada como a melhor prática da indústria.

A limpeza a seco é o método mais comum e rápido utilizado nas plantas de fabricação de conectores e no campo. Um dos maiores inconvenientes da técnica a seco é que as partículas duras mexidas pelo elemento limpador podem riscar a superfície do conector ao serem arrastadas sobre seu extremo. Também, alguns produtos de limpeza a seco provocam cargas eletrostáticas no extremo do

conector e atraem partículas de poeira. O método a seco geralmente é utilizado para limpar a maioria dos conectores, porém, em casos mais severos de contaminação, o método úmido é mais eficaz. Um dos principais elementos ativos da limpeza úmida é o solvente a ser utilizado, ele dissolve o óleo, retira as partículas, elimina a umidade e seca rapidamente para evitar danos na superfície do extremo do conector. O solvente mais utilizado no mercado é o álcool isopropílico 99% (IPA). A presença de um solvente evita a acumulação de carga eletrostática na superfície do extremo do conector. Contudo, o uso excessivo de solventes pode provocar que os poluentes sejam levados para o lado do ferrolho e lentamente arrastados para o centro depois de o conector ter sido inspecionado e terminado. Para evitar que isso aconteça primeiro se realiza uma limpeza úmida e, no final, uma limpeza a seco.

Ferramentas de Limpeza

Cotonetes

Sem Fiapos

Os cotonetes podem ser utilizados para limpar o interior do cilindro do adaptador a rosca ou a superfície do extremo do conector terminado em um adaptador a rosca.

Se o poluente for muito grande no interior do cilindro pode causar a desalinhamento dos dois conectores, aumentando assim a perda de inserção.

Panos Sem Fiapos

Normalmente, os panos não são utilizados para limpar o extremo do conector. A limpeza do conector com lencinhos precisa de habilidade técnica para evitar estragar a superfície do conector.

Cartuchos de Limpeza

Quando a alavanca é pressionada abre-se uma pequena janela para expor o pano de limpeza. Ao você pressionar também será trocado o pano de limpeza por outro limpo para que em cada limpeza seja utilizado um fragmento de pano limpo. A superfície do extremo do conector deve ser pressionada e esfregada contra a tela. Uma limpeza mais eficaz se consegue quando você usar um pano tratado especialmente para evitar a acumulação de carga eletrostática.

Canetas de

Limpeza

As canetas de limpeza têm um carretel com fios de limpeza que giram na ponta quando pressionadas contra um conector unido a um adaptador a rosca, ou diretamente em um conector, se o acessório estiver na ponta. Este instrumento tem um mecanismo “push and click” que limpa o extremo do ferrolho, eliminando poeira, óleo e outros resíduos sem estriar ou riscar a superfície. Atualmente há três tipos de canetas de limpeza adequadas para 2,5 mm, 1,25 mm e conectores MPO.

Limpador com o

Verso Adesivo

Os limpadores com o verso adesivo têm uma ponta pegajosa com um verso macio na parte superior. Este limpador é pressionado sobre a superfície do extremo de um conector nu ou quando ele estiver terminado em um adaptador com rosca. O adesivo macio elimina a poeira e outras partículas.

Ar Comprimido

O ar comprimido ou aerossol é utilizado para soprar ar através do bico para retirar a poeira da superfície do extremo do conector. Para manter a pureza e a pressão no ar contido é utilizado um ingrediente especial, como difluoroetano ou trifluoroetano. É recomendável escolher um material com o índice de mais baixo potencial de aquecimento global (PCG).

Na siguiente tabela descrevem-se as ferramentas de limpeza a seco mais comuns e a área de uso:

(11)

Geralmente a limpeza a úmido realiza-se aplicando álcool isopropílico a 99,9% naquelas situações em que a limpeza a seco por si própria não consegue retirar a contaminação nos conectores. Usualmente isto acontece quando o poluente no extremo do conector fica sem ser limpo durante um longo período de tempo. Para limpar completamente a superfície do extremo do conector podem ser necessárias múltiplas limpezas a úmido e elas sempre devem ser seguidas de uma limpeza a seco com o fim de eliminar os resíduos de álcool isopropílico.

Atualmente não existe uma norma da indústria que determine o número de interações que você deve realizar para limpar a superfície do extremo do conector, mas a prática comum é que seja realizada 3 vezes. Porém, deve estabelecer-se uma diretriz interna com o objetivo de evitar perda de tempo e recursos tentando limpar um conector contaminado /estragado. O diagrama seguinte resume o procedimento de limpeza recomendado.

Inspecionar o

extremo com o

visor de fibra óptica

Limpeza a Seco

Limpeza a Seco

Inspecionar o

extremo com o

visor de fibra óptica

Limpeza a

úmido seguida

imediatamente de

limpeza a Seco

Inspecionar o

extremo com o

visor de fibra óptica

Inspecionar o

extremo com o

visor de fibra óptica

Conectar a um

conector acoplado

limpo

Conectar a um

conector acoplado

limpo

Conectar a um

conector acoplado

limpo

Conectar a um

conector acoplado

limpo

está limpo

o extremo?

está limpo

o extremo?

está limpo

o extremo?

está limpo

o extremo?

SIM

SIM

SIM

SIM

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

INÍCIO

(12)

Desafios de Limpeza para Conectores MPO

Diferente dos conectores de fibra única, a limpeza da superfície total de um conector de múltiplas fibras, como o conector MPO, também é decisiva para a conexão ser correta. A matriz de fibras apresenta-se em uma superfície plana que entra em contato quando está terminada. Qualquer poluente ao redor das fibras ópticas e do pino de alinhamento impede o contacto completo dos dois conectores. Isto cria um espaço de ar que reduz o rendimento e aumenta a perda do conector. As ferramentas de limpeza para MPO convencionais, como a caneta de limpeza, limpam os poluentes ao redor da matriz de fibra óptica.

Contudo, o espaço ao redor dos pinos de alinhamento permanece poluído. Há um novo tipo de ferramenta de limpeza para MPO, como a almofada de limpeza Smart de SENKO, que é capaz de eliminar de forma eficaz o óleo, poeira e as partículas de sujeira de um pino para o outro na superfície do extremo do conector. Pressiona-se um conector MPO contra o limpador, então ele fica aderido a qualquer poluente, retirado assim as partículas quando for tirado o conector.

PASSO 2:

PRESSIONE o ferrolho MT contra a

superfície aderente para limpá-la

PASSO 3:

Retire o ferrolho MT, a sujeira

e o óleo serão transferidos do

ferrolho para o limpador

2

3

PASSO 1:

Alinhe o conector com a janela de

limpeza

1

Área de limpeza do

limpador convencional

Certas partículas podem ficar ao redor da área do pino, o que poderia ocasionar uma “bolha de ar”

Deve ser limpa toda a superfície

NOVA “Almofada” de Limpeza que vai

limpar toda a superfície do extremo

(13)

Recomenda-se o seguinte método de limpeza:

• Use ar embalado para tirar a poeira e os resíduos fora do conector. •

• Utilize um cotonete livre de fios do tamanho certo para limpar. Os principais pontos a serem limpos são:

- O cotonete livre de fios deve ser girado no sentido horário - O cotonete livre de fios não deve pressionar muito forte as lentes - Não devem ser usados os solventes como o álcool isopropílico - Os limpadores com o verso adesivo também podem ser • utilizados como uma alternativa aos cotonetes

• Inspecione a SFP para assegurar a limpeza. Precisa-se de experiência para entender qual é o ponto focal da superfície da lente ao você olhar através de um FIP. A função de focagem automática em uma FIP não vai funcionar.

• Repita o processo de limpeza quando for necessário.

Desafios de Limpeza para Transceptores

Diferente dos conectores padrão SC ou LC, não é tão fácil limpar e inspecionar os transmissores e receptores tais como os utilizados na conexão dos módulos de forma pequena (SFP). Em alguns casos, o uso de um método de limpeza padrão pode estragar o conector. A maioria dos transmissores utiliza a submontagem óptica do transmissor (TOSA) e a submontagem óptica do receptor (ROSA).

Os transmissores SFP, entre eles o TOSA, têm todas as pontas de um conector SC ou LC dentro do tubo. Quando se observa o conector dentro do TOSA com uma sonda de inspeção de fibra (FIP), ele vai ter um aspecto similar a um conector padrão. Portanto, o método de limpeza de um TOSA SFP é idêntico a qualquer conector padrão SC ou LC.

Os receptores ROSA SFP têm uma lente interna. Quando são inspecionados com uma FIP, a imagem interior do SFP se vê distorcida devido ao design interno com lente. Para evitar danos na lente do SFP os métodos de limpeza padrão não devem ser utilizados.

O elemento de absorção chega até

o tubo de fibra dentro da porta do transceptor SFP e elimina a

poeira e os resíduos que não possam ser limpos por limpadores de pano.

Elemento de absorção

Insira a ponta do limpador na

porta do transceptor. Pressione o

instrumento até a ponta tocar a superfície.

Design

Uso

• Concebido para limpar o tubo de fibra dentro da porta do transceptor SFP • A tecnologia do adesivo não deixa arranhões ou resíduos na superfície do

tubo de fibra

• Materiais antiestáticos para proteger os transceptores da ESD

• Pode ser utilizado com os transceptores compatíveis com outros conectores LC

CARACTERISTICAS

Antes da

Limpeza

Depois da

Limpeza

Tubo

TOSA ROSA-1 ROSA-2

Lente Especial

Lente Redonda

(14)

Apêndice

Requisitos de visão dos conectores com polido PC, fibra monomodo, RL 45dB

Referência: CEI 61300-3-35:2009

Requisitos visuais para conectores com Polido em Ângulo (APC), fibra monomodo

Requisitos de visão dos conectores com polido PC, fibra monomodo, RL 26dB

Requisitos de visão dos conectores com polido PC, fibra multimodo

Zona Riscos Defeitos

A: Núcleo Nenhum Nenhum

B: Revestimento Sem Limite ≤3 μm / Nenhum> 3μm Sem Limite< 2 μm / 5 de 2 μm a 5 μm / Nenhum> 5 μm

C: Adesivos Sem Limite Sem Limite

D: Contato Sem Limite Nenhum ≥ 10 μm

Zona Riscos Defeitos

A:Núcleo ≤ 4 Nenhum

B: Revestimento Sin límite Sem Limite< 2 μm / 5 de 2 μm a 5 μm / Nenhum> 5 μm

C: Adesivos Sem Limite Sem Limite

D: Contato Sem Limite Nenhum ≥ 10 μm

Zona Riscos Defeitos

A: Núcleo 2 ≤ 4 μm /Nenhum>3 μm 2 ≤ 4 μm /Nenhum>3 μm

B: Revestimento Sem Limite ≤3 μm /3> 3μm Sem Limite< 2 μm / 5 de 2 μm a 5 μm / Nenhum> 5 μm

C: Adesivos Sem Limite Sem Limite

D: Contato Sem Limite Nenhum ≥ 10 μm

Zona Riscos Defeitos

A: Núcleo Sem Limite ≤3 μm / 0>5 μm 4 ≤ 5 μm /Nenhum >5 μm

B: Revestimento Sem Limite ≤5 μm / 0>5 μm Sem Limite< 2 μm / 5 de 2 μm a 5 μm / Nenhum> 5 μm

C: Adesivos Sem Limite Sem Limite

D: Contato Sem Limite Nenhum ≥ 10 μm

>

(15)

Resumo

Com a implementação de mais redes de fibra óptica e o aumento de largura de banda, não deve ser ignorada a simples tarefa de inspecionar e conferir a higiene do conector. A maioria dos operadores de rede determinaram que a falta de higiene do conector foi a primeira causa de falha na rede, até mesmo na atualidade. É muito importante que as ferramentas especiais para a limpeza de conectores ópticos sejam utilizadas corretamente para assegurar a limpeza adequada do conector e evitar a falha da rede. O cumprimento das normas representa uma garantia de qualidade na instalação e de desempenho da rede.

Biografía

Lee HL Bernard é atualmente Diretor Regional de Tecnologia em SENKO Advanced Components. Ele começou sua carreira em comunicações ópticas ao ser nomeado Chefe do Escritório de Pesquisa para o projeto IST, conhecido como DAVID da União Europeia em 2000. Em 2003, uniu-se a Telekom Malaysia R&D, onde ocupou diferentes cargos técnicos e de gerenciamento, entre eles Diretor de Pesquisa de Redes Fotônicas e Diretor de Inovação e Comunicações. Bernard uniu-se à empresa matriz, Telekom Malaysia (TM), em 2010 como Diretor Geral Adjunto para o Grupo de Negócios Estratégicos, onde supervisionava a direção dos negócios da companhia. Bernard também é membro da Comissão de Eletrotécnica Internacional (CEI) do Instituto de Engenharia e Tecnologia (IET) e é Diretor do Conselho de FTTH na Ásia – Pacífico (APAC).

Referências

1. 1. CEI 61300-3-35: Dispositivos de interconexão de fibra óptica e componentes passivos – Ensaios básicos e procedimentos de medição - Parte 3-35: Inspeções e Medições – Inspeção visual e automatizada da superfície do extremo do conector de Fibra óptica

2. CEI 62627-05: Investigação sobre o impacto da contaminação e arranhões no desempenho óptico dos conectores monomodo (SM) e multimodo (MM).

3. CEI 62627-01: Relatório Técnico. Dispositivos de interconexão de fibra óptica e componentes passivos- Parte 01: Métodos de Limpeza do conector de fibra óptica.

4 TIA-568C.3: Padrão de Componentes de cabeamento de fibra óptica 5. Conselho FTTH na Ásia – Pacífico (APAC): http://www.ftthcouncilap.org

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Referências

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