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Imagens digitais. Armando J. Pinho. Introdução à Análise e Processamento de Sinal Universidade de Aveiro.

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(1)

Imagens digitais

Armando J. Pinho

Introdução à Análise e Processamento de Sinal Universidade de Aveiro

ap@ua.pt

(2)

Sumário

1 Formação e aquisição de imagens

2 Imagens digitais

3 Espaços de cores

4 Para terminar, uma ilusão. . .

(3)

Sumário

(4)

Amostragem e quantização

Uma imagem pode ser vista como uma função de duas

dimensões, f(x,y), em que x e y representam coordenadas

espaciais.

(5)

Amostragem e quantização

Uma imagem pode ser vista como uma função de duas

dimensões, f(x,y), em que x e y representam coordenadas

espaciais.

O valor e significado de f num determinado ponto do espaço,

(x,y), depende da fonte responsável pela produção da imagem.

(6)

Amostragem e quantização

Uma imagem pode ser vista como uma função de duas

dimensões, f(x,y), em que x e y representam coordenadas

espaciais.

O valor e significado de f num determinado ponto do espaço,

(x,y), depende da fonte responsável pela produção da imagem.

Geralmente, considera-se que f(x,y) ≥ 0.

Tanto as coordenadas espaciais,(x,y), como f , têm usualmente

valores contínuos.

(7)

Amostragem e quantização

Uma imagem pode ser vista como uma função de duas

dimensões, f(x,y), em que x e y representam coordenadas

espaciais.

O valor e significado de f num determinado ponto do espaço,

(x,y), depende da fonte responsável pela produção da imagem.

Geralmente, considera-se que f(x,y) ≥ 0.

Tanto as coordenadas espaciais,(x,y), como f , têm usualmente

valores contínuos.

Portanto, para converter f(x,y) numa imagem digital, por um lado

é necessário realizar umaamostragem espaciale, por outro,

(8)

Amostragem e quantização

Amostragem e quantização — exemplo:

(Gonzalez & Woods)

(9)

Amostragem e quantização

Amostragem e quantização — resultado:

(10)

Resolução espacial

384 × 256 192 × 128 (1/4)

96 × 64 48 × 32

(1/16) (1/64)

(11)

Resolução espacial

(12)

Imagens digitais

Tipicamente, umaimagem digitalé representada por uma matriz

rectangular de escalares ou vectores.

NC NR . . . i j f(i,j)

Aos f(i,j) chamamoselementos de imagemou pixels e, em geral,

temos f(i,j) ∈ I ⊂ Nn

0.

(13)

Imagens digitais

Tipos de imagens digitais:

Preto e branco (binárias). f(i,j) ∈ {0,1}

(14)

Imagens digitais

Tipos de imagens digitais:

Preto e branco (binárias). f(i,j) ∈ {0,1}

Níveis de cinzento. f(i,j) ∈ {0,1, . . . ,2

b− 1}

(15)

Imagens digitais

Tipos de imagens digitais:

Preto e branco (binárias). f(i,j) ∈ {0,1}

Níveis de cinzento. f(i,j) ∈ {0,1, . . . ,2

b− 1}

Cor indexada (índices num mapa de cores). f(i,j) ∈ {0,1, . . . ,2

b− 1} α

−→ I ⊂ {0,1, . . . ,2b′ − 1}3

(16)

Imagens digitais

Tipos de imagens digitais:

Preto e branco (binárias). f(i,j) ∈ {0,1}

Níveis de cinzento. f(i,j) ∈ {0,1, . . . ,2

b− 1}

Cor indexada (índices num mapa de cores). f(i,j) ∈ {0,1, . . . ,2

b− 1} α

−→ I ⊂ {0,1, . . . ,2b′ − 1}3

Cor (por exemplo, RGB). f(i,j) ∈ {0,1, . . . ,2

b− 1}3

(17)

Exemplos

Cor Cor indexada (256)

(18)

Imagens de cor indexada

Em geral, imagens com um reduzido número de cores são representadas através de uma matrix de índices (a imagem de índices) e de uma tabela de cores.

= + R G B 0 100 035 203 1 030 025 200 2 167 205 010 3 132 219 045 . . .

Imagem de índices Tabela de cores

(19)

Digitalizador

Aquisição de imagem num digitalizador:

(20)

Câmara fotográfica digital

Aquisição de imagem numa câmara fotográfica digital:

(IEEE SP Magazine, Jan 2005)

(21)
(22)

A matriz Bayer

(23)

Avaliação da qualidade de imagens

Uma das medidas objectivas mais utilizadas para a avaliação da

qualidade em imagens é arelação sinal ruído de pico, que tem

como referência a energia máxima possível do sinal

PSNR= 10 log10A

2

Er

,

em que A é a amplitude máxima possível do sinal, e Er é a

energia média do ruído que afecta a imagem, ou seja, a energia da diferença entre a imagem, ˜f, e a imagem original, f

Er = 1 NRNC NR X i=1 NC X j=1 [f (i,j) − ˜f(i,j)]2

(24)

Avaliação da qualidade de imagens

No entanto, é sabido que estas medidas não dão, em geral, uma boa indicação da distorção realmente observada pelo olho humano.

PSNR: 18.5 dB Original PSNR: 23.9 dB

(25)

Sumário

(26)

O espectro electromagnético

(27)

Raios gama

Imagens adquiridas na banda dos raios gama:

(28)

Raios-X

Imagens adquiridas na banda dos raios-X:

Restos de uma supernova Uma das primeiras radiografias

(29)

Ultra-violetas

Imagens adquiridas na banda dos ultra-violetas:

(30)

Banda do visível

Imagens adquiridas na banda do visível:

Aérea Microscópica (250x) Lena

(31)

Infra-vermelhos

Imagens adquiridas na banda dos infra-vermelhos:

(32)

Ondas de rádio

Imagens adquiridas na banda das ondas de rádio:

Alguns aspectos de Venus vistos usando SAR (Synthetic Aperture Radar)

(33)

O mesmo objecto observado em várias bandas

Pulsar Crab

(34)

Imagens multi-espectrais

LANDSAT

0.45 − 0.52µm (Blue) 0.52 − 0.60µm (Green) 0.63 − 0.69µm (Red)

0.76 − 0.90µm (Near IR) 1.55 − 1.75µm (Middle IR) 10.4 − 12.5µm (Thermal IR) 2.08 − 2.35µm (Middle IR)

(35)

Ondas acústicas

Imagens adquiridas através de ondas acústicas:

(36)

Imagens sintéticas

Existem ainda outros tipos de imagens, como, por exemplo, as geradas por computador ou por desenhadores:

(37)

Sumário

(38)

O espectro visível

O olho humano típico responde a comprimentos de onda entre os 400 e os 700 nm, tendo máxima sensibilidade em torno dos 555 nm (zona dos verdes).

(39)

O espectro visível

O olho humano típico responde a comprimentos de onda entre os 400 e os 700 nm, tendo máxima sensibilidade em torno dos 555 nm (zona dos verdes).

Contudo, algumas pessoas são capazes de ver comprimentos de onda entre os 380 e os 780 nm.

(40)

O espectro visível

Cores espectrais (puras)

Cor Comprimento de Onda

Violeta ≈ 380–440 nm Azul ≈ 440–485 nm Ciano ≈ 485–500 nm Verde ≈ 500–565 nm Amarelo ≈ 565–590 nm Laranja ≈ 590–625 nm Vermelho ≈ 625–740 nm

(41)

A percepção humana das cores

Normalmente, as características que distinguem uma cor de outra são:

Obrilho, intensidade ou luminância (brightness). Acor dominante(hue).

(42)

A percepção humana das cores

Normalmente, as características que distinguem uma cor de outra são:

Obrilho, intensidade ou luminância (brightness). Acor dominante(hue).

Asaturaçãoou pureza da cor (saturation).

Conjuntamente, a cor dominante e a saturação definem a

cromaticidade.

(43)

A percepção humana das cores

Normalmente, as características que distinguem uma cor de outra são:

Obrilho, intensidade ou luminância (brightness). Acor dominante(hue).

Asaturaçãoou pureza da cor (saturation).

Conjuntamente, a cor dominante e a saturação definem a

cromaticidade.

Portanto, uma cor pode ser caracterizada pelo seu brilho e pela sua cromaticidade.

(44)

A percepção humana das cores

O olho humano temfoto-receptorespara comprimentos de onda

curtos (S, short), médios (M) e longos (L), também conhecidos como foto-receptores azuis, verdes e vermelhos.

(45)

O espaço de cores RGB

O vermelho, verde e azul são as três cores primárias aditivas.

(46)

O espaço de cores RGB

Os écrans têm pigmentos destas três cores. . .

(47)

O espaço de cores sRGB

Gama de cores que podem ser reproduzidas por um espaço

(48)

O espaço de cores sRGB

Componente R Componente G Componente B

(49)

O espaço de cores Adobe RGB

Gama de cores que podem ser reproduzidas por um espaço

(50)

O espaço de cores ProPhoto RGB

Gama de cores que podem ser reproduzidas por um espaço

ProPhoto RGB (proposto pela Kodak):

(51)

O espaço de cores HSV

O espaçoHSV (Hue, Saturation, Value) obtém-se através de uma

(52)

O espaço de cores HSV

O espaçoHSV (Hue, Saturation, Value) obtém-se através de uma

transformação não linear do espaço RGB.

Por apresentar uma maior semelhança com a forma com que os seres humanos percepcionam a cor, é muitas vezes preferido em situações onde é necessário manipular cores.

(53)

O espaço de cores HSV

O espaçoHSV (Hue, Saturation, Value) obtém-se através de uma

transformação não linear do espaço RGB.

Por apresentar uma maior semelhança com a forma com que os seres humanos percepcionam a cor, é muitas vezes preferido em situações onde é necessário manipular cores.

O espaço HSV é definido em termos:

Da cor dominante (hue), variando entre 0 e 360. Da saturação (saturation), variando entre 0 e 100%. Do brilho (value), variando entre 0 e 100%.

(54)

O espaço de cores HSV

Algumas representações do espaço HSV :

(55)

O espaço de cores HSV

(56)

O espaço de cores CMY

O espaçoCMY baseia-se nas propriedades subtractivas das

tintas.

(57)

O espaço de cores CMY

O espaçoCMY baseia-se nas propriedades subtractivas das

tintas.

O ciano, magenta e amarelo são as cores primárias subtractivas. São os complementos, respectivamente, do vermelho, verde e azul. Por exemplo, o ciano (verde mais azul) subtrai o vermelho ao branco.

(58)

O espaço de cores CMY

O espaçoCMY baseia-se nas propriedades subtractivas das

tintas.

O ciano, magenta e amarelo são as cores primárias subtractivas. São os complementos, respectivamente, do vermelho, verde e azul. Por exemplo, o ciano (verde mais azul) subtrai o vermelho ao branco.

Conversão de RGB para CMY : C = 1 − R, M = 1 − G, Y = 1 − B.

(59)

O espaço de cores CMY

(60)

O espaço de cores CMYK

Devido à dificuldade de representação do preto, em geral

utiliza-se o espaçoCMYK para impressão.

(61)

O espaço de cores CMYK

(62)

O espaço de cores YUV /YC

b

C

r

O espaço de coresYUV é usado pela norma de televisão PAL.

(63)

O espaço de cores YUV /YC

b

C

r

O espaço de coresYUV é usado pela norma de televisão PAL.

O Y é a componente de luminância:

(64)

O espaço de cores YUV /YC

b

C

r

O espaço de coresYUV é usado pela norma de televisão PAL.

O Y é a componente de luminância:

Y = 0.299R+ 0.587G+ 0.114B

As componentes U e V representam a crominância:

U= −0.147R− 0.289G+ 0.436B= 0.492(B − Y )

V = 0.615R− 0.515G− 0.100B= 0.877(R − Y )

(65)

O espaço de cores YUV /YC

b

C

r

O espaço de coresYUV é usado pela norma de televisão PAL.

O Y é a componente de luminância:

Y = 0.299R+ 0.587G+ 0.114B

As componentes U e V representam a crominância:

U= −0.147R− 0.289G+ 0.436B= 0.492(B − Y )

V = 0.615R− 0.515G− 0.100B= 0.877(R − Y )

(66)

O espaço de cores YUV /YC

b

C

r

Exemplo do plano U− V , para um valor de Y fixo e igual a 0.5:

(67)

O espaço de cores YUV /YC

b

C

r

(68)

Sub-amostragem da crominância

Os espaços de cor YUV ou YCbCr separam as componentes de

crominância (UV / CbCr) da componente de luminância (Y ).

(69)

Sub-amostragem da crominância

Os espaços de cor YUV ou YCbCr separam as componentes de

crominância (UV / CbCr) da componente de luminância (Y ).

O olho humano é mais sensível aos verdes, os quais são representados principalmente pela componente Y .

(70)

Sub-amostragem da crominância

Os espaços de cor YUV ou YCbCr separam as componentes de

crominância (UV / CbCr) da componente de luminância (Y ).

O olho humano é mais sensível aos verdes, os quais são representados principalmente pela componente Y .

Por este motivo, é comum fazer-se a sub-amostragem espacial

das componentes UV / CbCr, com vista à redução do volume de

dados.

(71)

Sub-amostragem da crominância

Os espaços de cor YUV ou YCbCr separam as componentes de

crominância (UV / CbCr) da componente de luminância (Y ).

O olho humano é mais sensível aos verdes, os quais são representados principalmente pela componente Y .

Por este motivo, é comum fazer-se a sub-amostragem espacial

das componentes UV / CbCr, com vista à redução do volume de

dados.

Este tipo de redução de dados é usado tanto pelas normas de compressão de vídeo (H.261, MPEG-1, MPEG-2, . . . ), como por normas de compressão de imagem (JPEG).

(72)

Exemplo YUV 4:2:0

RGB YCbCr4:2:0

Componente Y Componente Cb Componente Cr

(73)

Sumário

(74)

Uma ilusão. . .

Referências

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