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Pesquisas recentes. Comentários sobre pesquisas no período de 2012 à 2015:

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Pesquisas recentes

Comentários sobre pesquisas no período de 2012 à 2015:

Resumo: Estamos interessados no estudo de superfícies mínimas e de curvatura média constante em espaços homogêneas tridimensionais. Sobretudo, quando o espaço ambiente é o produto espaço H2 × R, em que H2 é o plano hiperbólico, ou, quando o espaço ambiente é o espaço de Heisenberg. Nosso estudo se concentra em torno dos seguintes fenômenos geométricos: o princípio do máximo, as estimativas a priori , os problemas de Dirichlet, a unicidade, a estabilidade, o mergulho e a curvatura total finita ou infinita. Estudamos também propriedades de algumas E.D.P´s elípticas não lineares decorrentes da geometria; e. g. a equação das superfícies mínimas.

Fins mínimos em H

2

×R

Estudamos num trabalho em colaboração com Laurent Hauswirth, Barbara Nelli e Eric Toubiana, propriedades geométricas de um fim mínimo de curvatura total finita em H2×R. Nós estabelecemos o comportamento de tal fim fazendo uma descrição

geométrica completa. De fato, determinamos a seção horizontal deste fim,

interceptando-o com um slice. Resumidamente, mostramos que uma seção horizontal de um fim de curvatura total finita converge geometricamente a uma geodésica

horizontal [H-N-SE-T]. Além disso, deduzimos que um fim completo de curvatura total finita é propriamente imerso e que a curvatura de Gauss é localmente limitada em termos da distância geodésica ao bordo. A demonstração usa a geometria

hiperbólica básica e a teoria clássica das superfícies de Riemann [SE-T8], [SE-T9]. Este trabalho foi baseado em trabalhos anteriores como o estudo pioneiro de L.

Hauswirth e H. Rosenberg sobre superfícies mínimas em H2×R de total de curvatura

finita [H-R]. Bem como foi calcado na teoria das aplicações harmônicas [H-T-T-W], [ My] .

Usando estes resultados, bem como outros tipos de argumentos, tais como o princípio de reflexão de Alexandrov, com base no princípio do máximo, deduzimos um resultado de tipo Schoen [S] no contexto da curvatura total finita [H-N–SE-T],

(2)

veja Teorema principal]. Este resultado caracteriza as superfícies mínimas imersas em H2×R com dois fins distintos completos de curvatura total finita, cada fim

assimptótico a um plano vertical; como sendo as superfícies mínimas modelos descobertas independentemente por J. Pyo [P], F. Morabito e M. Rodriguez [M - R], chamadas atualmente de catenóides horizontais.

─ Noutro trabalho em colaboração com Barbara Nelli e Eric Toubiana, estudamos a influência do comportamento do bordo assintótico de uma hypersuperfícies mínima de Hn×R em várias situações geométricas. Em especial, obtivemos uma

caracterização do n- catenóide em Hn×R em termos do bordo assintótico [N-SE-T],

veja Teorema 2.1, Teorema 4.2. O bordo assintótico de H2×R se encontra definido

em [SE-T7] ou [SE-T10]. Os n-catenóides foram construídos em [B-SE1, Proposição 3.2], quando n ≥ 3. De fato, o resultado obtido é um teorema de tipo Schoen [S], no contexto de superfícies mínimas de curvatura total infinita. Também estabelecemos um princípio do máximo para superfícies mínimas contidas num semi-espaço fechado [N-SE-T], veja Teorema 3.1, Teorema 4.4. As técnicas usadas para deduzir este resultado foram e estão sendo aplicadas em outros trabalhos, veja por exemplo, [SE-T7] e [SE-T10].

─ Ainda num projeto em colaboração com Eric Toubiana [SE-T7], desenvolvemos e aprofundamos o estudo em torno das propriedades geométricas de superfícies

mínimas imersas em H2×R com bordo assintótico pré-determinado, iniciado em

[SE-T5]. Mostramos neste trabalho um teorema que diz que um fim mínimo orientável estável de tipo anel M cujo bordo assintótico finito está contido em duas retas

verticais e que converge à um plano vertical, tem curvatura total finita. Se o fim M é mergulhado mostramos que, a menos de um subconjunto compacto, M é um gráfico

mínimo horizontal com respeito a uma geodésica, ou simplesmente, gráfico mínimo horizontal (veja tal noção em [H-N-SE-T], por exemplo). Existe outra noção de

“gráfico mínimo horizontal”, veja abaixo. Gráficos mínimos horizontais são estáveis. Isto segue do bem conhecido critério clássico sobre estabilidade de superfícies

mínimas: Seja M uma superfície mínima orientada conexa imersa em H2×R. Se

existe uma função positiva u num domínio limitado Ω de M, satisfazendo Lu = 0, onde L é o operador de estabilidade veja a definição em [B-SE1, Seção2.2], então Ω é estável [C-M, Lemma 1.36]. Exemplos clássicos mostram que a nossa hipótese sobre o bordo assimptótico em [SE-T7] é necessária, veja em [SE1], [SE-T5]. ─ Lembramos agora que no espaço Euclideano R,3

o famoso teorema de D. Fischer-Colbrie [F-C] diz que uma superfície mínima completa orientável M tem índice finito, se e só se, M tem curvatura total finita. Índice finito de uma superfície mínima completa imersa numa variedade tridimensional significa superfície mínima estável, fora de um compacto [F-C]. Em H2×R, numa parceria com Pierre Bérard [B-SE1],

deduzimos que curvatura total finita de uma superfície mínima completa orientada implica índice finito, mas a recíproca não é verdadeira. De fato, existem famílias de

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exemplos de superfícies mínimas completas orientáveis e invariantes por

screw-motions que são estáveis (mas que não têm curvatura total finita), veja em [SE1]. O

catenóide em H2×R é outro contraexemplo: Tem curvatura total infinita, mas possui

índice igual a 1, veja em [B-SE1], Proposição 3.3 e Teorema 3.5.

─ Em [SE-T10] continuamos esta perquisa visando entender melhor a estrutura geométrica das superfícies mínimas em H2×R tanto de curvatura total finita quanto

de curvatura total infinita. Definimos em [SE-T10] a noção de bordo assimptótico

finito. Deduzimos um fenômeno de concentração de curvatura total para superfícies

mínimas imersas em H2×R. Supondo algumas condições geométricas sobre o bordo

assimptótico finito de uma superfície mínima conexa M imersa em H2× R, orientada

e estável, (não necessariamente completa, nem propriamente imersa), tem-se que M tem curvatura total infinita. Na verdade, o resultado em [SE-T10] é de natureza “local”: Significa o seguinte: se uma superfície mínima M (imersa em

H

2

×R)

tem um arco no seu bordo assimptótico finito que é um gráfico de uma função

suficientemente regular definida sobre um arco do bordo assimptótico de

H

2, M se estendendo até o bordo assimptótico com certa regularidade, então a curvatura total da superfície M é infinita. Ou seja, se o bordo assimptótico finito de M é

“suficientemente bem comportado” e “não é vertical” então a curvatura total de M é infinita.

Em particular, infere-se que se um gráfico mínimo M em H2×R cujo bordo

assimptótico finito é um gráfico sobre um arco do bordo assimptótico de H2, sendo o bordo assimptótico finito de M diferente do bordo assimptótico finito do bordo de M, então M tem curvatura total infinita. Uma das consequências do Teorema principal em

[SE-T10]

é a seguinte: Seja M uma superfície mínima estável imersa em

H

2

×R

com bordo compacto (por exemplo, um gráfico mínimo com bordo

compacto), tal que o seu bordo assimptótico é um gráfico sobre a totalidade do bordo assimptótico de

H

2, segue que M possui curvatura total infinita. Construimos em [SE-T5] gráficos sobre um anel de

H

2 que exemplificam esta situação. No caso de um fim de um catenóide, este resultado segue de um cálculo explícito feito em [B-SE1, veja a dedução da Prop. 3.3]. O resultado principal em [SE-T10], em certo sentido, é uma contraparte do resultado principal em [ SE-T7]. As técnicas utilizadas em [SE-T10] são uma combinação das técnicas usadas nos trabalhos anteriores [SE-T5], [H-N-SE-T], [N-SE-T], [SE-T7] e [SE-T10], junto com as estimativas de curvatura obtidas em [R-S-T].

─Ainda em

[SE-T10]

, nós apresentamos um exemplo simples e sugestivo de um gráfico mínimo que possui um domínio cujo bordo assimptótico é um

segmento compacto vertical, tal que S tem curvatura total finita, mas a curvatura total do gráfico é infinita, pelo teorema citado antes.

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─Finalmente, em

[SE-T10],

apresentamos também outros exemplos simples, alguns muito significativos, de superfícies mínimas completas e não completas,

próprias e não próprias, mergulhadas e não mergulhadas. Exibimos os seus peculiares bordos assimptóticos.

Num novo projeto com Eric Toubiana, pretendemos estudar em H2×R, a equação

mínima horizontal (com respeito a uma geodésica), obviamente motivados pelos

resultados mencionados acima. Lembramos que esta equação é diferente da “equação mínima horizontal” discutida abaixo em Hn

×R. Dentre os vários problemas que serão

focados, destacamos os seguintes:

 O problema de Dirichlet sobre domínios limitados e ilimitados: existência e unicidade.

 Construção de novas superfícies mínimas completas.

 Caracterização de superfícies mínimas clássicas.

Equação mínima horizontal em H

n

×R

No artigo individual [S-E3] estudamos uma classe de equações mínimas horizontais em Hn×R, envolvendo uma família de EDP´s elípticas de segunda ordem indexadas

por um parâmetro ε no intervalo [0, 1]:

1 1

1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 2 1 2 2 1 1 1 1 1 2 1 2 ( 1) 1 ( 2) 0 n k k k k k k j k j k k n n n x x x t x x x tt x t x t k k k n t x x x x x j k n k g g g g g g g g g g g n g g g g g n g g n g                                                 

Quando ε=0, obtemos a equação mínima horizontal que não é uma EDP estritamente elíptica, em geral. Quando ε >0, obtemos uma EDP estritamente elíptica chamada de ε-equação mínima horizontal. Obtivemos estimativas a priori para o

comprimento horizontal e para o gradiente no bordo que são bastantes gerais e

bastantes naturais como explicamos lá. Também obtivemos estimativas a priori globais para o gradiente na presença de uma forte constraint sobre o comprimento horizontal, que, parece ser um fato natural para este tipo de EDP. Este fato está de

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algum modo relacionado com o seguinte fenômeno: não existem soluções da

equação mínima horizontal sobre um domínio limitado estritamente convexo, que se anula sobre o bordo deste domínio e que são contínuas até o bordo. Este fenômeno

deveras surpreendente em dimensão 2 segue do asymptotic theorem deduzido em [SE-T7]. Em dimensão qualquer, segue da generalização feita em

[N-E-T]. Obtivemos também em [S-E3] no caso bidimensional um resultado de existência para a ε -equação mínima horizontal, ε >0. Tal resultado combinado com nossas estimativas uniformes a priori, junto com a teoria ellíptica clássica, acarreta num resultado de existência para a equação mínima horizontal (ε=0). A unicidade do resultado de existência obtido para a equação mínima horizontal quando os dados no bordo possuem uma admissible bounded slope condition segue do teorema tipo Radó mencionado antes.

A técnica aplicada no trabalho é uma combinação da teoria das E. D. P.´s elípticas não lineares de segunda ordem [G-T] com a Geometria Diferencial (técnicas de superfícies mínimas). Veja em [SE4] uma lista ampla sobre Teoria do Grau e

Aplicações Analíticas, Topológicas e Geométricas.

Propusemos também para a ε-equação mínima horizontal vários problemas novos (final de 2015). Veja em [SE4] uma Lista ampla sobre Teoria do Grau e Aplicações

Analíticas, Topológicas e Geométricas.

Superfícies mínimas no espaço de Heisenberg

Num trabalho com B. Nelli e E. Toubiana estudamos a equação do gráfico mínimos vertical no espaços de Heisenberg [N-SE-T2]. Apresentamos neste trabalho uma dedução geométrica da não existência de gráficos mínimos assumindo certo bordo pré-determinado. A nossa demonstração é geométrica por natureza e vale também no espaço Euclideano. Resolvemos o problema de Dirichlet sobre domínio convexos limitados e ilimitados, tomando dados no bordo seccionalmente contínuos e outros resultados de existência gerais em convexos ilimitados. Construimos uma superfície mínima tipo Scherk e usamos esta como barreiras para construir num setor de ângulo entre π/2 e π um gráfico mínimo não trivial tomando valores pré-determinados não negativos na fronteira do setor e tendo crescimento pelo menos quadrático. No caso do semi-plano construimos soluções de crescimento linear ou quadrático com

algumas condições sobre o dado no bordo.

Além disso, colocamos vários problemas em aberto que pretendemos estudar num futuro projeto.

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Hipersuperfícies com alguma função de curvatura

constante em H

n

×R

É fato bem conhecido que as hipersuperfícies de curvatura média constante no espaço ambiente Hn×R têm sido estudadas nos últimos anos por vários

pesquisadores, citamos, por exemplo, ([B-SE2], [E-SE], [SE-T6], [Sp]).

A ideia que surge agora é explorar a geometria das hipersuperfícies em Hn×R

com alguma função simétrica de curvatura Sr constante (Sr=cte), ou, equivalentemente, com alguma função simétrica de curvatura normalizada constante, i. e, Hr= cte, onde Sr= Hr. Abrimos um parêntesis para lembrar

que propriedades das hipersuperfícies com alguma Sr=cte em espaços de

curvatura constante (space form) foram estudadas exaustivamente por vários pesquisadores no final do século vinte. Destacamos, dentre outros, os seguintes pesquisadores: Hilário Alencar, Manfredo do Carmo, Lucas Barbosa, Gervásio Colares, Louis Nirenberg, Luis Caffarelli, Joel Spruck, Jorge Hounie, Maria Luiza Leite, Sebastian Montiel, Antonio Ros, Robert Reilly e Maria Fernanda Elbert. Resultados sobre o assunto se encontram nas seguintes referências: [A-doC-C], [B-C1], [B-C2], [C-N-S], L1], [H-L2],[L1], [L2], [M-Ros], [Re], [Ro], [C-R], [El]. No caso do produto Mn ×R,

destacamos o trabalho feito por Xu Cheng e Harold Rosenberg que obtiveram certas estimativas a priori da altura para hipersuperfícies com alguma r-ésima função simétrica de curvatura contante positiva. Além disso, fizeram algumas aplicações [C-R].

Um dos objetivos do trabalho sobre Hr= cte é preencher a carência de

exemplos da teoria fornecendo vários exemplos em Hn×R, notadamente

quando H2=cte. Alguns destes exemplos quando Hr= cte são importantes barriers. Paralelamente, ensejamos também deduzir resultados de unicidade

que caracterizem estas barriers.

Num primeiro trabalho com a colaboração de Maria Fernanda Elbert da UFRJ [E-SE2], iniciamos o estudo da construção das hipersuperfícies em

Hn×R com Sr= cte, que possuem várias propriedades geométricas

interessante. Conseguimos inferir várias fórmulas básicas para a equação da hipersuperfície com Sr= cte para um gráfico vertical em Mn×R, aplicando-as à

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média numa forma da divergência adequada no espaço produto Mn×R, onde Mné uma variedade Riemanniana. No caso de Hn×R, a equação fica:

1 2 2 1 (2 ) , ( 1) r ( ) , . r r r u n F P u F u u r S F div P F n r P W W W W                         

onde F=xn e div e denotam a divergência e o gradiente em R n

,

respectivamente . O símbolo Pkdenota o k-ésimo tensor de Newton

associado.

Fazendo uso de uma destas fórmulas, seguindo técnicas e métodos desenvolvidos em [L2], [El], [E-SE], conseguimos estabelecer uma integral

primeira para as hipersuperfícies invariantes por screw motions parabólicas

em Hn×R com S2 pré-determinada. À partir daí, obtivemos exemplos

explícitos de gráficos inteiros e outros exemplos de hipersuperfícies completas (que são gráficos horizontais completos) quando S2= 0:

─Verificamos que existe uma única família constituída de gráficos verticais inteiros de curvatura extrínseca Kext=S2=0 (n=2), invariantes por translações

parabólicas. Curiosamente, cada elemento da família tem curvatura média constante 0<H<1/2 e cada tal H pode ser realizado.

Surgiu a pergunta em aberto se existem outros gráficos verticais inteiros de curvatura extrínseca nula e curvatura média constante não nula, em H2×R ?

─Obtivemos exemplos de superfícies com curvatura extrínsica pré-determinada (não constante), invariantes por screw motions parabólicas. ─Obtivemos também exemplos de hipersuperfícies não completas quando

S2=cte≠0. Para n=2, obtivemos um “cilindro” de revolução de curvatura

extrínseca nula, que é um gráfico vertical inteiro, o que não é muito surpreendente.

─Cumpre notar que neste primeiro trabalho sobre hipersuperfícies com Sr=cte

em Hn×R, com a colaboração de Maria Fernanda Elbert, descobrimos o

valor crítico n r n

que aparece naturalmente na teoria.

─Por outro lado, estabelecemos fórmulas explícitas para as rotacionais com

Sr= cte exibindo vários exemplos que são usados no texto como barreiras

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─Dentre estas importantes barriers destacamos as hipersuperfícies

compactas, mergulhadas e estritamente convexas de revolução, quando Hr> n r

n

que estão no texto . ─Além disso, quando 0<Hr

n r n

, construimos barriers que são gráficos

verticais inteiros estritamente convexos de revolução gerado por uma curva estritamente convexa num plano vertical.

Em suma, obtivemos vários exemplos explícitos possuindo propriedades geométricas interessantes, tanto de rotacionais completas quanto de gráficos inteiros que corroboram a riqueza da teoria. Usando estas barreiras geométricas, estabelecemos resultados de simetria, unicidade e estimativas a

priori:

─ Dentre as estimativas a priori destacamos as estimativas a priori da altura para um gráfico compacto cujo bordo está contido num slice, de curvatura pré-determinada satisfazendo 0<Hr(p) ≤

n r n

.

─Dentre os resultados de unicidade, destacamos um teorema de tipo

Alexandrov que caracteriza as rotacionais mergulhadas compactas

mencionadas acima. Finalmente, estabelecendo um outro resultado de unicidade, caracterizamos os gráficos inteiros estritamente convexos de revolução. Abrimos um parêntesis para observar que o teorema de Alexandrov no Espaço Euclideano, no espaço hiperbólico e na semi-esfera foi deduzido, independentemente, por N. Korevaar [K] e Montiel-Ros [M-Ros]. ─Finalmente, estabelecemos um outro resultado de unicidade caracterizando os gráficos inteiros estritamente convexos de revolução.

Outro projeto interessante seria estabelecer estimativas a priori sharp da altura quando Hr>

n r n

, levando em conta a construção das rotacionais e mergulhadas compactas obtidas. Quando n=2 e r=1, estas estimativas ótimas foram obtidas por J. Aledo, J. M. Espinar and J. A. Gálvez [A-E-G].

Outros problemas interessantes surgem de nossas construções. Por exemplo: ─ Será que uma imersão completa em Hn

×R com Hr =cte >0 e r=n é uma

n-esfera de revolução ?

Quando r=n=2 este é um resultado de J. M. Espinar, J. A. Gálvez e H. Rosenberg [E-G-R].

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Referências

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