SAXS/WAXS e GISAXS por materiais
SAXS/WAXS e GISAXS por materiais
inorgânicos: Aplica
inorgânicos: Aplicaç
ç
ão no estudo de
ão no estudo de
nanopart
nanopart
í
í
culas em matrizes v
culas em matrizes v
í
í
treas
treas
Guinther Kellermann keller@lnls.br
E
g Banda de valência Banda de conduçãoSemicondutor de
dimensões
macroscópicas
Nanocristal semicondutor
1) cristais esféricos 2) monodispersos em tamanho 3) R<<ahe R<<ae 2 2 28
j g jR
h
E
E
ϕ
µ
+
=
Modelo de Efros & Efros
(Sov. Phys. Semicond. 16(7), july 1982) Ej: energia de transição
Eg: energia de gap do cristal macroscópico h: constante de Plank
µ: massa reduzida elétron-buraco R: raio dos nanocristais
ϕ: raiz da função de Bessel esférica
O confinamento quântico gera níveis discretos e
aumento na energia de transição
Absorção
Energia
Aplicação
•Filtros ópticos
•Dispositivos ópticos Baixo consumo
Chaveamento rápido
Miniaturização
Propriedades e aplicação
Nanocristais
semicondutores
As propriedades dependem do
tamanho do nanocristal
Preparação do vidro contendo os elementos
que irão constituir as nanopartículas
Descrição do sistema
vidro dopado
Tratamento isotérmico
nanopartículas
núcleos
30
Å
27 Å
25
Å
26 Å
28
Å
tempo
T
e
m
p
e
ra
tu
ra
Fusão
Temperatura de Pré-tratamento
Temperatura de Crescimento
O estado final depende
da história térmica: T, t
Processo de obtenção
vidro
cristalinas
amorfas
q
feixe
de rai
os X
incide
nte
inten
sida
de e
spal
had
a
detetor sensível a posição
absorvedor
feixe
transm
itido
elemento de aquecimento
vidro
I2
θ
perfil da intensidade de espalhamentoI(q )
q
q
I(q )
Transformação isotérmica
t
0t
1t
2q
I(q )
Técnica: Espalhamento de raios X a baixo ângulo - SAXS
θ
λ
π
sen
4
=
q
λ: comprimento de onda da radiação módulo do vetor de espalhamento
(
−
)
⋅
⋅
=
2 2 0)
(
q
r
ρ
pρ
I
∫
∞⋅
⋅
⋅
0 2)
(
)
,
(
)
(
R
P
q
R
v
r
dR
N
Intensidade de SAXS para sistemas polidispersos:
ρp: densidade eletrônica da partícula.
〈ρ〉: densidade eletrônica da matriz.
N(R)dR : número de partículas por unidade de volume com raio entre R e R+dR. r0 : raio clássico do elétron (0.28179x10-14 m).
q : módulo do vetor de espalhamento. P(q,R) : fator de forma da partícula.
2 3
)
(
)
cos(
)
sen(
3
)
,
(
−
=
qR
qR
qR
qR
R
q
P
N (R ) Raio - RFração do volume total ocupado pelas nanopartículas
∫
∞ =⋅
=
0 2)
(
4
qdq
q
q
I
Q
π
.
2 / 1 2 2 0 34
)
(
4
1
2
1
)
(
ρ
∆
π
−
−
=
ϕ
r
t
Q
t
Integral da intensidade de SAXS
Fração de volume
In te n s id a d e d e S A X S q [Å-1]
Métodos numéricos
Raio médio
Densidade
numérica
Dispersão relativa
em tamanho
Fração
de volume
Função distribuição de tamanhos: N(R)
( )
n
dR
R
N
R
R
∫
⋅
⋅
>=
<
( )
∫
=
N
R
dR
n
(
)
( )
R n dR R N R R R R∫
− ⋅ ⋅ = σ 2 /( )
∫
π
=
ϕ
N
R
R
3dR
3
4
Compósitos vidro nanocristais :
Tempo
Temperatura
Nucleação e crescimento de
gotas líquidas de Bi na matriz
do vidro (803-843 K)
vidro homogêneo
temperatura ambiente
Temp. de fusão do Bi544 K
Quenching
(splat cooling)
T
g= 748 K
Formação e crescimento de agregados de Bi em
um vidro sódio-borato
Solução de 28Na
2O-72B
2O
3+ Bi + SnO
2300 K
10 20 30 40 50 0 20 40 60 80 100 N u m b e r o f B i n a n o c ry s ta ls Radius (Å)
RESULTADOS: Microscopia eletrônica de transmissão
Imagem de microscopia eletrônica de transmissão na configuração de campo escuro mostrando os
nanocristais de Bi no vidro 28Na2O-72B2O3.. Os
nanocristais foram obtidos após o tratamento térmico do vidro dopado com Bi a 843 K durante 2 horas.
Histograma da distribuição de raios • nanocristais de Bi aproximadamente esféricos
• Função de distribuição de raios monomodal
Nanocristal de Bi Vidro dopado com Bi
Raio médio <R>: 25 Å
Dispersão de raios σσσσ/<R>=0.21
0 10 20 30 40 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
b)
t ( s ) R (Å)(
−)
⋅ ⋅ = 2 2 0 ) (q r ρp ρ I∫
( )
∞ ⋅ ⋅ − ⋅ ⋅ ⋅ 0 6 2 3 2 ) cos( ) sen( 3 ) ( 3 4 dR R qR qR qR qR R N π 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 10-4 10-3 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 1010 a) X=7 2700 s X=5 X=4 X=3 X=2 X=0 X=1 X=8 71 00 s 4700 s X=6 1300 s 900 s 700 s 500 s 300 s 100 s d Σ /d Ω ( cm -1 ) x 1 0 X q (Å-1)RESULTADOS DE SAXS
Evolução da função distribuição de raios
durante o tratamento térmico
843 K
In
te
n
s
id
a
d
e
d
e
S
A
X
S
q (Å-1) tempo de tratamento 2 / 2 ) / ) / (ln( 2) exp( 2 ) ( e R r w wr w n R N − ⋅ π = LOG-NORMAL:Intensidade modelada
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 ( d ) (1 0 -4 ) 0 . 0 0 . 2 0 . 4 0 . 6 0 . 8 1 . 0 ( c ) 0 . 0 0 . 5 1 . 0 1 . 5 2 . 0 2 . 5 ( b ) (1 0 1 6 / c m 3 ) 0 5 1 0 1 5 2 0 2 5 3 0 8 0 3 K 8 1 3 K 8 2 3 K 8 4 3 K ( a )
Raio médio:
〈〈〈〈
R(t)
〉〉〉〉
Densidade de nanogotas: n(t)
Dispersão relativa em tamanho:
σσσσ
R/
〈〈〈〈
R(t)
〉〉〉〉
Fracão de volume:
ϕϕϕϕ
(t)
Tempo (103 s) 843 K 823 K 803 K 813 KDependência temporal dos
parâmetros associados às
nanogotas:
De acordo com o modelo teórico
proposto por Lifshits-Slyosov (1961) e
Wagner (1961) - modelo LSW:
)
(
)]
(
[
<
R
>
3t
=<
R
0>
3+
κ
t
−
t
0)
(
)
(
01 0 1t
t
n
t
n
−=
−+
β
−
3 / 1 0)]
(
'
[
)
(
t
=
ϕ
e−
χ
t
−
t
−ϕ
<R>: raio médio das nanogotas
n: densidade numérica das nanogotas
φ
: fração do volume total ocupada
pelas nanogotas
t: período de tratamento térmico
t
0: tempo em que se inicia o “coarsening”
0.06 0.08 0.10 0.12 0.14 0.16 0.18 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 (c) 843 K 823 K 813 K 803 K ϕ (1 0 -4 ) (t-t0) -1/3 (s-1/3) 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 0.5 1.0 1.5 2.0 (b) 843 K 823 K 813 K 803 K 1 /N ( 1 0 -1 6 c m 3 / n a n o d ro p le t) t (s) 0 2500 5000 7500 10000 12500 15000 17500 (a) 843 K 823 K 813 K 803 K < R > 3 ( Å 3 )
De acordo com o modelo teórico
proposto por Lifshits-Slyosov (1961) e
Wagner (1961) - modelo LSW:
)
(
)]
(
[
<
R
>
3t
=<
R
0>
3+
κ
t
−
t
0)
(
)
(
01 0 1t
t
n
t
n
−=
−+
β
−
3 / 1 0)]
(
'
[
)
(
t
=
ϕ
e−
χ
t
−
t
−ϕ
<R>: raio médio das nanogotas
n: densidade numérica das nanogotas
φ
: fração do volume total ocupada
pelas nanogotas
t: período de tratamento térmico
t
0: tempo em que se inicia o “coarsening”
<R>3 versus t
n
-1versus t
ϕϕϕϕ
versus (t-t
0)-1/3Estágios avançados de tratamento térmico
843 K823 K 813 K 803 K
Determinação do coeficiente de difusão atômica a partir dos
resultados de SAXS
Os quatro parametros
κ
,
β
e
χ
’ estão relacionados com o coeficiente de
difusão atômica
D
do soluto:
kT
D
c
v
e9
8
σ
2=
κ
c
c
kT
vD
c
e e)
(
4
0−
σ
=
β
χ
ϕ
−
−
=
χ
31
/
1
'
e ec
v
σ
: energia livre por unidade de área da interface nanopartícula-matriz,
v
: volume atômico do soluto;
c
e: concentração de equilíbrio do soluto.
Visto que os parâmetros
σ
e
c
esão na maioria dos casos desconhecidos,
as equação acima não pode ser usada diretamente na determinação do
coeficiente de difusão
D
.
Assumindo que
[1/
v
-c
e]
≈
[1/
v
]
, teremos
3 / 1 2
)
'
(
4
9
κ
χ
=
D
)
(
)]
(
[
<
R
>
3t
=<
R
0>
3+
κ
t
−
t
0ϕ
(
t
)
=
ϕ
e−
[
χ
'
(
t
−
t
0)]
−1/3Raio médio ao cubo
Fração de volume ocupada
pelas nanogotas
Três estágios distintos foram observados no processo de formação e crescimento:
i)
incubação
ii)
crescimento dos agregados a partir da difusão atômica e agregação
de átomos de Bi dispersos na matriz
iii)
coarsening.
Estágio iii)
A variação temporal do raio médio, da densidade numérica de nanogotas e a fração de
volume da nova fase estão em acordo com a teoria LSW para o coarsening.
A partir dos dados de SAXS os coeficientes de difusão do Bi durante o processo de
coarsening foram calculados. Os resultados indicam que a difusão do Bi obedece a lei de
Arrhenius com energia de ativação E=(64
±
3) x 10
4J mol
-1.
Conclusões
G. Kellermann e A. F. Craievich Phys. Rev. B 69, 134204 (2003)
Estrutura e fusão de nanocristais de Bi
imersos no vidro B
2
O
3
-Na
2
O
Diferença dos materiais nanoestruturados em relação aos
de tamanho macroscópico
•
contração da rede cristalina
•
temperatura de fusão (M. Takagi, 1954)
vidro
nanogotas
nanocristais
nanocristais
nanogotas
R<R
0R=R
0R<R
0fundidos
cristalinos
VIDRO COM NANOCRITAIS DE DIFERENTES TAMANHOS
Modelos teóricos utilizando princípios termodinâmicos, relacionam a temperatura de
fusão T
mcom o raio de pequenos cristais esféricos de raio R imersos em matrizes
DEPENDÊNCIA DA TEMPERATURA DE
FUSÃO COM O RAIO DO NANOCRISTAL
Couchman - Jesser (1977) e Allen et al., (1980)
+
ρ
σ
−
ρ
σ
−
=
E l vl c vc b mK
RL
T
T
1
3
Métodos normalmente empregados
para determinar a relação:
• microscopia eletrônica de transmissão
• técnicas óticas
• técnicas calorimétricas
• difração de raios X
mudança de forma poliédrica para esférica
medem a refletividade
entalpia de fusão
Sondam um grande número de
partículas que em geral
apresentam em larga dispersão
em tamanho
parâmetros da
estrutura cristalina
detetor de WAXS
detetor de SAXS
amostra
feixe primário
Intensidade
de SAXS
2θIntensidade difratada
elementos de aquecimento
Espectro de SAXS
ARRANJO EXPERIMENTAL
tempo
T
em
p
er
at
u
ra
Fusão a 1318 K
853 K-45 min
Estrutura x Temperatura
Estudo por SAXS/WAXS:
300-500 K
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
10
-410
-310
-210
-110
0experimental data
GNOM fit
In
te
n
si
d
a
d
e
[
u
n
id
.
a
rb
it
.]
q [Å
-1]
Intensidade de SAXS
Função distribuição de volume
RESULTADOS DE SAXS
Raio médio = 24,1
±±±±
0,2 Å,
Dispersão relativa:
σσσσ
R/ 〈〈〈〈
R〉〉〉〉
= 0,236
±±±±
0,004
0 10 20 30 40 50 60 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0V
(R
)
(u
n
id
.
a
rb
it
.)
Raio (Å)
)
(
3
4
)
(
R
R
3N
R
V
=
π
(0 1 2 ) (1 0 4 ) (1 1 0 ) (0 1 5 ) (0 0 6 ) (1 1 3 ) (2 0 2 ) -0.05 0.00 0.05 0.10 experimental (T=304 K) melhor ajuste J ( uni dade s ar bi t. ) (b) 25 30 35 40 45 50 55 -0.05 0.00 0.05 0.10 0.15 J ( uni dades ar bi t. ) 2θ (graus) 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 (a) T=503 K T=304 K I WA X S ( uni d ades ar bi t. )
vidro
Nanocristais Bi
Linhas Bi massivo (romboédrico)
Nanogotas Bi
Intensidade de WAXS
RESULTADOS DE WAXS
513 K 463 K 443 K 413 K 393 K 373 K 353 K 333 K 304 K• os parâmetros de rede
a
ec
da cela unitária hexagonal•a área integrada do pico (012)
•a largura integraldo pico de Bragg ∆(2θ)012 .
25 30 35 40 45 50 55 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 304 K 312 K 337 K 365 K 382 K 403 K 416 K 427 K 437 K 446 K 456 K 464 K 475 K 483 K 484 K I c ( a rb . u n it s ) 2θ (degrees)
INTENSIDADE DIFRATADA PELOS NANOCRISTAIS DE Bi
A área abaixo dos picos de Bragg decresce continuamente entre
365 e 464 K
. Acima de 464 K os picos desaparecem completamente indicando que todos os nanocritais fundiram. T E M P E R A T UR ARESULTADOS DE WAXS
20 40 60 80 100 120 140 160 180 11.4 11.6 11.8 12.0 12.2 c [ Å ] 4.48 4.50 4.52 4.54 4.56 cristal macroscópico
Parâmetros de rede
cristal macroscópico a [ Å ]Temperatura
300 340 380 420 ( K ) 0.1 Å 1.0 ÅContração da rede
(0,8 ± 0,2) % (0,4 ± 0,1) %Tamanho médio das cordas
perpendiculares ao plano 012
Tamanho médio dos precipitados de Bi na fase cristalina em função da temperatura. Acima de 373 K se observa um aumento progressivo no tamanho a medida em que elevamos a tempe-ratura.
∫
∫
∞ ∞ ⋅ ⋅ ⋅ = 0 0 ) ( ) ( 2 3 dR R V dR R R V M sph Das medidas de SAXS =41,9
±
0,4 Å
300 320 340 360 380 400 420 440 44 46 48 50 52 54 56 58 < M > 0 1 2 [ Å ] T [K]Temperatura
45,9±0,8 Å
hkl hkl hkl M θ θ ∆(2 ) λcos = Equação de Scherrer Definição geométricaLinha contínua: curva de difração referente a nanocristais de Bi com raio igual a 24.1 Å,
calculada utilizando a acima. Símbolos: curva experimental da intensidade de WAXS devida ao sistema polidisperso de nanocristais esféricos com o mesmo raio médio. As linhas verticais correspondem às posições das reflexões de cristais de Bi macroscópicos (JCPDS PDF No. 44-1246). Os parâmetros de rede da curva calculada correspondem aos do cristal de Bi
macroscópico. 30 35 40 45 50 55 0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10 0.12 0.14 (2 0 2 ) (0 0 6 ) (1 1 3 ) (0 1 5 ) (1 1 0 ) (1 0 4 ) (0 1 2 ) Calculada ( R = 24.1 Å) Experimental ( <R> = 24.1 Å) In te n s id a d e ( u n id . a rb it rá ri a s ) 2θ (graus)
Como determinar a relação:
Temperatura de fusão x Raio do nanocristal
0 10 20 30 40 50 60 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 R [Å] 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 V R to t R (Å) V (R ) /
FRAÇÃO DE VOLUME OCUPADA PELOS
NANOCRISTAIS COM RAIO > R
50%
R=27,8 Å
TODAS CRISTALINAS
0 10 20 30 40 50 60 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 R [Å]TODAS FUNDIDAS
RAIO
D is tr ib u iç ã o d e v o lu m e s : V (R )DOS RESULTADOS DE SAXS:
A função V
R(R)/ V
totdepende da forma da
função V(R)
0 10 20 30 40 50 60 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 R [Å]R
0 0 10 20 30 40 50 60 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 R [Å]cristalina
fundida
R
0( )
( )
( )
∫
∫
∞ ∞ ⋅ ⋅ = 0 0 0 ' ' ' ' dR R V dR R V V R V R tot RVolume Bi com R > R
0Volume total Bi
=
Resposta:
INTENSIDADE DIFRATADA X TEMPERATURA
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
Intensidade difratada pelos
nanocristais de Bi
300 320 340 360 380 400 420 440 460 480 m T (K) 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 T = 4 2 7 K50%
T
=
4
2
7
K
Temperatura
Fração de volume dos
agregados de Bi
em estado cristalino
fundidos
cristalinos
fundidos
+
cristalinos
I
c(304)
I
c(T)
300 320 340 360 380 400 420 440 460 480 m T (K) 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 to t V V R to t c m T = 4 2 7 K R = 2 7 .8 Å V (T ) / R (Å) V (R ) / 0.00 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 300 350 400 450 500 550 600 100 50 33 25 20 17 14 m -1 R (Å) T ( K ) 1/R (Å )
Fração cristalina
Fração do volume com raio maior que R
Raio (Å)
T
e
m
p
e
ra
tu
ra
d
e
f
u
s
ã
o
(
K
)
Raio (Å)
1/Raio (Å
-1)
Fusão do Bi macroscópicoTemperatura de fusão x Raio
Couchman - Jesser (1977) e Allen et al., (1980)
Dependência linear:
0.00 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 300 350 400 450 500 550 600 100 50 33 25 20 17 14 m -1 R (Å) Bi bulk (Tb=544.4 K) Peppiat et al (1975) Allen et al (1986) Itoigawa et al (1997) Este trabalho T ( K ) 1/R (Å )
COMPARAÇÃO COM RESULTADOS ANTERIORES
Mesmo sistema
Sobre substrato
σσσσvl
-
σσσσvc
= 115 x 10
-3J m
-2σσσσ
vl-
σσσσ
vc= 175 x 10
-3J m
-2C. J. Smithells, ed., Metal Reference Book, 4th Ed., Vols. 1-3 (Butterworth, London, 1967)
σσσσvl
-
σσσσvc
= 122 x 10
-3J m
-2G. L. Allen et al., Thin Solid Films 144 (1986) 297.
Valor obtido nesse trabalho:
G. Kellermann e A. F. Craievich Phys. Rev. B 65, 134204 (2002)
Conclusões sobre o estudo da transição
cristal-líquido de nanocristais de Bi
O uso combinado das técnicas de WAXS e SAXS permite estudar a
estrutura de baixa resolução (função distribuição de raios: raio médio,
dispersão de raios) e a estrutura cristalográfica (sistema cristalino,
parâmetros de rede) dos nanocristais imersos em matriz vítrea durante a
transição cristal-líquido.
Os parâmetros de rede da cela hexagonal associada a estrutura
romboédrica são menores do que do cristal macroscópico: -0,4% em a e
-0,8% em c.
O procedimento torna possível a determinação da temperatura de fusão
em função do raio dos nanocristais.
A temperatura de fusão dos nanocristais de Bi imersos no vidro
sódio-borato é uma função linear e decrescente do inverso do raio como predito
por um modelos teórico que utiliza argumentos termodinâmicos.
Fusão e cristalização de nanopartículas esféricas de Bi embebidas em
vidro sódio borato
G. Kellermann and A. F. Craievich
a
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Gotas líquidas Nanopartículas cristalinas 300 350 400 450 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 Q W A X S Temperature (K) H ea ting co o lin g300 350 400 450 500 0.0 0.5 1.0 Q W A X S (a rb . u n it s ) T (K) 0.98 1.00 1.02 1.04 1.06 (a) Heating Q S A X S (a rb . u n it s ) 300 350 400 450 0.0 0.5 1.0 Q W A X S (a rb . u n it s ) T (K) 0.94 0.96 0.98 1.00 1.02 1.04 (b) Cooling Q S A X S (a rb . u n it s )
t
0raio < t
0Caroço cristalino
Casca desordenada
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 300 350 400 450 500 550 600 2 3 4 300 350 400 T (K ) 1/R (nm-1) R=1.9 nm R (nm) T ( K )