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PARLAMENTO EUROPEU. Comissão dos Assuntos Jurídicos e do Mercado Interno PROJECTO DE RELATÓRIO. Comissão dos Assuntos Jurídicos e do Mercado Interno

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PR\437678PT.doc PE 324.165

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PARLAMENTO EUROPEU

1999

« ««« « « « « « « « «

2004

Comissão dos Assuntos Jurídicos e do Mercado Interno

PROVISÓRIO

2002/2143(COS)

15 de Novembro de 2002

PROJECTO DE RELATÓRIO

sobre a Comunicação da Comissão ao Conselho, ao Parlamento Europeu, ao Comité Económico e Social e ao Comité das Regiões: Estratégia para o Mercado Interno - Revisão de 2002 - Cumprindo a promessa

(COM(2002) 171 – C5-0283/2002 – 2002/2143(COS)) Comissão dos Assuntos Jurídicos e do Mercado Interno Relator: Malcolm Harbour

Relator de parecer*: David W. Martin, Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

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ÍNDICE Página PÁGINA REGULAMENTAR ... 4 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO ... 6 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS ... 11 (OPINIÃO MINORITÁRIA ... ) ANEXO I: PROPOSTA DE RESOLUÇÃO B5-0683/2001 ... 13 ANEXO II: PROPOSTA DE RESOLUÇÃO B5-0313/2002 ... 14 PARECER DA COMISSÃO DOS ASSUNTOS ECONÓMICOS E MONETÁRIOS ...

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PÁGINA REGULAMENTAR

Por carta de 11 de Abril de 2002, a Comissão transmitiu ao Parlamento a sua Comunicação ao Conselho, ao Parlamento Europeu, ao Comité Económico e Social e ao Comité das Regiões: Estratégia para o Mercado Interno - Revisão de 2002 - Cumprindo a promessa (COM(2002) 171 – 2002/2143(COS)).

Na sessão de 1 de Julho de 2002, o Presidente do Parlamento comunicou o envio da referida Comunicação à Comissão dos Assuntos Jurídicos e do Mercado Interno, competente quanto à matéria de fundo, e à Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários, bem como à

Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia, encarregadas de emitir parecer (C5-0283/2002).

Na sua reunião de …, a comissão decidiu incluir no relatório os seguintes relatórios da Comissão:

– Relatório da Comissão “Staff Working Paper on Internal Market Scoreboard” (Maio de 2002) (SEC(2002) 569),

– Relatório da Comissão ao Conselho, ao Parlamento Europeu e ao Comité Económico e Social sobre o segundo relatório bienal sobre a aplicação do principio do reconhecimento mútuo no mercado interno (COM(2002) 419),

– Relatório da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu sobre a situação do mercado interno dos serviços - relatório apresentado no âmbito da primeira fase da estratégia do mercado interno para os serviços (COM(2002) 441),

Na sua reunião de …, a comissão decidiu incluir no relatório as seguintes propostas de resolução:

– B5-0683/2001, apresentada por José Manuel García-Margallo y Marfil, sobre a melhoria do ambiente das micro-empresas, enviada em 16 de Janeiro de 2002 à Comissão dos Assuntos Jurídicos e do Mercado Interno e à Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia;

– B5-0313/2002, apresentada por Cristiana Muscardini, sobre a necessidade de harmonizar as várias regulamentações nacionais em matéria de segurança privada, enviada em 1 de Julho de 2002 à Comissão dos Assuntos Jurídicos e do Mercado Interno, competente quanto à matéria de fundo.

Na sua reunião de 22 de Maio de 2002, a Comissão dos Assuntos Jurídicos e do Mercado Interno designou relator Malcolm Harbour.

Nas suas reuniões de …, a comissão procedeu à apreciação da referida Comunicação e do projecto de relatório.

Na última reunião, a comissão aprovou a proposta de resolução por … votos a favor, … votos contra e …abstenção(abstenções)/por unanimidade.

Encontravam-se presentes no momento da votação … (presidente), … (vice-presidente), … (relator(a)), … (em substituição de …), … (em substituição de …, nos termos do nº 2 do

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artigo 153º do Regimento), ... e ... .

O parecer da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários encontra-se apenso ao presente relatório. Em 19 de Junho de 2002, a Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia decidiu não emitir parecer.

O relatório foi entregue em ….

O prazo para a entrega de alterações ao presente relatório constará do projecto de ordem do dia do período de sessões em que for apreciado..

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PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

Resolução do Parlamento Europeu sobre a Comunicação da Comissão ao Conselho, ao Parlamento Europeu, ao Comité Económico e Social e ao Comité das Regiões: Estratégia para o Mercado Interno - Revisão de 2002 - Cumprindo a promessa (COM(2002) 171 – C5-0283/2002 – 2002/2143(COS))

O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta a Comunicação da Comissão (COM(2002) 171 – C5-0283/20021), – Tendo em conta o relatório da Comissão “Staff Working Paper on Internal Market

Scoreboard” (Maio de 2002) (SEC(2002) 569)2,

– Tendo em conta o relatório da Comissão ao Conselho, ao Parlamento Europeu e ao Comité Económico e Social sobre o segundo relatório bienal sobre a aplicação do principio do reconhecimento mútuo no mercado interno (COM(2002) 419)3,

– Tendo em conta o relatório da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu sobre a situação do mercado interno dos serviços - relatório apresentado no âmbito da primeira fase da estratégia do mercado interno para os serviços (COM(2002) 441)4,

– Tendo em conta as propostas de resolução apresentadas por:

a) José Manuel García-Margallo y Marfil, sobre a melhoria do ambiente das micro-empresas (B5-0683/2001),

b) Cristiana Muscardini, sobre a necessidade de harmonizar as várias regulamentações nacionais em matéria de segurança privada (B5-0313/2002),

– Tendo em conta as preocupações expressas nas suas resoluções de 4 de Outubro de 2001 sobre a comunicação da Comissão: “Uma Estratégia do Mercado Interno para os

Serviços” (A5-0310/2001)5 e de 13 de Abril de 2000 sobre a comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho: “A Estratégia para o Mercado Interno Europeu” (A5-0098/2000)6,

– Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social (CES 871/2002)7, – Tendo em conta o artigo 14° do Tratado,

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Ainda não publicada no JO.

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Ainda não publicado no JO.

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Ainda não publicado no JO.

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Ainda não publicado no JO.

5 JO C 87 E de 11.4.2002, p. 159. 6 JO C 40 de 7.2.2001n p. 164. 7 JO C 241 de 7.10.2002, p. 180.

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– Tendo em conta o nº 1 do artigo 47º do seu Regimento,

– Tendo em conta o relatório da Comissão dos Assuntos Jurídicos e do Mercado Interno e o parecer da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários (A5- 0000/2002),

A. Considerando que o mercado interno constitui a pedra angular da União e representa uma realização política e económica fundamental; o último “Scoreboard” confirma os

benefícios substanciais do mercado interno para os consumidores e as empresas em termos de qualidade, escolha e níveis dos preços;

B. Considerando que um mercado interno de bens e serviços plenamente operacional é parte integrante dos objectivos de reforma económica de Lisboa e que o desenvolvimento de um mercado interno dos serviços foi definido como o próximo objectivo primordial;

C. Considerando que entre os principais obstáculos identificados no mercado dos serviços, muitos resultam da regulamentação nacional, regional e local;

D. Considerando que a transposição e a aplicação da legislação relativa ao mercado interno se caracterizam pela existência de enormes disparidades, constituindo a actuação de alguns Estados-Membros um óbice significativo;

E. Considerando que, na ausência de normas únicas europeias ou da aplicação do reconhecimento mútuo, a necessidade de proceder localmente a testes e certificações provoca um acréscimo significativo dos custos para as empresas e entrava a realização do mercado interno;

F. Considerando que, desde 1999, a Comissão estabeleceu as orientações para a acção a desenvolver no domínio da política do mercado interno, mas que os progressos continuam a ser insuficientes;

G. Considerando que os Estados-Membros se mostram de uma maneira geral reticentes em prosseguir a realização do mercado interno fora do âmbito da iniciativa da Comissão e do Parlamento;

Apoio da estratégia do mercado interno

1. Reafirma o seu veemente apoio à estratégia do mercado interno e convida o Conselho e a Comissão a considerarem a realização do mercado interno e o lançamento da estratégia do mercado interno para os serviços como a principal prioridade da Cimeira Económica de 2003;

2. Exprime a sua preocupação quanto à disparidade existente entre a adesão do Conselho aos objectivos de Lisboa e a reticência dos Estados-Membros em aplicar as reformas;

considera que deve ser dada prioridade absoluta a uma iniciativa importante para obviar a esta disparidade, na qual sejam envolvidas todas as instituições europeias, as organizações de consumidores e as organizações profissionais;

3. Acolhe favoravelmente a criação do Conselho “Concorrência”, e espera que esta medida represente uma mudança de prioridade política e não uma mera diligência administrativa,

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e insiste para que os Estados-Membros inscrevam resolutamente as questões relacionadas com o mercado interno no quadro global da reforma económica;

4. Convida os Estados-Membros a acelerarem a transposição das directivas relativas ao mercado interno, e lamenta que duas das principais economias, a França e a Alemanha, sejam as mais afastadas do objectivo de transposição;

5. Convida a Comissão a melhorar o ritmo e a eficácia do tratamento dos casos de infracção e a colaborar com o Tribunal de Primeira Instância para estabelecer procedimentos acelerados, se necessário acompanhados de sanções;

6. Considera que é necessário incluir um teste de compatibilidade do mercado interno nos testes aos quais deve ser submetido o conjunto da legislação da UE e nos planos de acção que visam simplificar e melhorar a legislação comunitária (melhor regulamentação); apoia as medidas destinadas a melhorar a transposição das medidas relativas ao mercado

internos e a eliminar as transposições demasiado complexas; convida os parlamentos nacionais a velarem mais activamente pela aplicação atempada e eficaz das directivas relativas ao mercado interno;

7. É de opinião que o Parlamento, a Comissão e os Estados-Membros, em parceria com as organizações de consumidores e as organizações profissionais, deveriam trabalhar em conjunto para promover os benefícios do mercado interno e incentivar as empresas a tirarem partido das possibilidades oferecidas por este último;

Acções específicas de apoio à estratégia do mercado interno

8. Convida os Estados-Membros a conferirem prioridade absoluta à aplicação correcta e não discriminatória das regras do mercado interno e a criarem serviços de apoio para ajudar os cidadãos e as empresas a exercerem os seus direitos no âmbito do mercado interno;

9. Confirma o seu apoio sem reservas ao SOLVIT e ao relançamento do serviço de

sinalização do cidadão; sugere que o Conselho “Concorrência” receba com regularidade os relatórios elaborados por estas redes e promova acções imediatas para resolver os problemas detectados;

10. Toma nota das medidas específicas enunciadas na estratégia de comissão para a realização destes objectivos em princípios de 2004 e confirma que está disposto a cooperar com a Comissão e o Conselho para atingir estes objectivos;

11. Convida o Conselho a concluir sem demora o exame do dossier relativo à patente comunitária;

12. Convida a Comissão a elaborar um novo índice dos aspectos negativos do mercado interno a incorporar no próximo “scoreboard”, que indique a legislação que não foi transposta tendo em conta, simultaneamente, a dimensão do mercado e a importância económica do sector em questão;

13. Convida a Comissão a cooperar com o Parlamento na organização de um segundo Fórum do Mercado Interno que permita aos cidadãos e à indústria, nomeadamente às PME,

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exprimir as suas preocupações e examinar soluções; Mercado interno dos serviços

14. Apoia firmemente as iniciativas destinadas a criar um mercado interno dos serviços, em conformidade com a resolução do Parlamento sobre a comunicação da Comissão (COM(2000) 888);

15. Congratula-se com a análise exaustiva da Comissão sobre a situação do mercado interno dos serviços (COM (2002) 441), mas exprime a sua preocupação quanto à extensão e à complexidade dos obstáculos identificados, que afectam o conjunto da economia europeia; 16. Observa que um mercado interno dos serviços plenamente operacional aumentará as

possibilidades de escolha dos consumidores e permitir-lhes-á beneficiar de serviços de outros Estados-Membros, nomeadamente serviços de saúde;

17. Lamenta o facto de alguns Estados-Membros se terem oposto inicialmente ao

reconhecimento mútuo da promoção de vendas, que constitui um elemento crucial da criação de um mercado interno dos serviços; convida os Estados-Membros a aprovarem rapidamente esta medida para demonstrarem o seu empenhamento inequívoco a favor da estratégia do mercado interno dos serviços;

18. Insta o Conselho “Concorrência” a reafirmar o empenhamento dos Estados-Membros a favor dos princípios de país de origem e do reconhecimento mútuo, fundamento essencial da realização do mercado interno dos bens e serviços;

19. Acolhe favoravelmente as propostas que visam criar um instrumento horizontal para garantir a livre circulação dos serviços sob a forma de reconhecimento mútuo, de cooperação administrativa e, na medida do estritamente necessário, através do recurso à harmonização;

20. Considera que os Estados-Membros devem iniciar imediatamente a revisão da sua

legislação sobre os prestadores de serviços, a fim de eliminar as práticas discriminatórias e arbitrárias e os procedimentos complexos ou não transparentes; convida o Conselho “Concorrência” a empenhar-se neste sentido e sublinha que os países candidatos devem fazer o mesmo;

21. Considera que os Estados-Membros deveriam incentivar a liberdade de estabelecimento e facilitar a criação de empresas, incluindo de filiais, mediante a modernização e a

simplificação da sua legislação e encorajando o espírito empresarial, a fim de conferir um forte impulso ao mercado interno dos serviços;

22. Solicita à Comissão que proponha no seu próximo Livro Verde medidas relativas ao espírito empresarial, de forma a incentivar as PME a tirarem partido do mercado interno dos serviços;

Reconhecimento mútuo

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24. Concorda que o reconhecimento mútuo poderia ser um instrumento ainda mais eficaz do mercado interno se os Estados-Membros aplicassem devidamente este princípio e

suprimissem da legislação nacional as disposições que constituem uma duplicação; 25. Reconhece o contributo fundamental do reconhecimento mútuo para a criação de um

mercado único dos serviços; reafirma o seu apoio ao reconhecimento mútuo no domínio dos serviços financeiros, como o demonstra a sua adesão ao plano de acção a favor dos serviços financeiro e à comunicação da Comissão sobre o comércio electrónico e os serviços financeiros;

26. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução ao Conselho, à Comissão e aos governos dos Estados-Membros.

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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

A Comissão dos Assuntos Jurídicos e do Mercado Interno considera que a continuidade das acções adoptadas no sentido da realização do mercado interno deveria constituir uma das principais prioridades políticas da União Europeia. Desde 1999, a comissão elaborou uma série de pareceres que subscrevem inteiramente as propostas da Comissão relativas à Estratégia para o Mercado Interno, e que reclamam uma acção contínua dos Estados-Membros tendo em vista transpor rapidamente as regras em vigor relativas ao mercado interno e aplicá-las eficazmente. Ao propor, em Novembro de 2000, a organização conjunta (com o Conselho e a Comissão) de um Fórum do Mercado Interno, a comissão demonstrou a sua intenção de desempenhar um papel de primeiro plano na definição do perfil político das questões relacionadas com o mercado interno, convidando todos os intervenientes a contribuir para a realização deste último.

O presente relatório apresenta os pontos de vista da comissão sobre o relatório da Comissão sobre a Estratégia do Mercado Interno (COM(2002) 171). Inclui igualmente pareceres sobre outros documentos que contribuem com uma nova reflexão e análise sobre a evolução do mercado interno:

“Scoreboard” do mercado interno.

Obstáculos ao mercado interno dos serviços. Reconhecimento mútuo no mercado interno.

Estes documentos adicionais fornecem argumentos importantes em apoio das propostas de estratégia da Comissão e indicam igualmente os domínios em que devem ser desenvolvidas novas políticas. O relator extraiu conclusões destes estudos e propõe uma série de acções à Comissão, ao Conselho e a outras instituições destinadas a fazer progredir o mercado interno. Segundo o calendário previsto, este relatório será submetido a votação na sessão plenária de Fevereiro de 2003, juntamente com os relatórios de outras comissões sobre a estratégia de reforma económica. Este calendário permitirá ter em conta os pontos de vista da comissão na Cimeira Económica de 2003. Ao subscrever a prioridade política da realização do mercado interno, bem como as propostas conexas contidas neste relatório, o Parlamento pode enviar um sinal forte à Cimeira Económica, indicando que espera que estas constituam uma parte central das conclusões da Cimeira.

No período de sessões de 9 de Novembro de 2002 realizado em Bruxelas, o Comissário Frits Bolkestein, responsável pelo mercado interno, convidou o Parlamento a elaborar “um relatório ambicioso e incisivo”. O relator espera ter preenchido este requisito.

O relator considera que, dez anos após a adopção do programa inicial do mercado único, é essencial sublinhar a importância da realização do mercado interno, que deve ser alargado aos serviços. Lord Cockfield, o arquitecto do mercado único, sublinhou em 19961 que o mercado constitui "os alicerces em que todo o progresso futuro será construído.... Não podem existir políticas eficazes para resolver outros problemas económicos, nomeadamente no domínio do

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Lord Cockfield, “Why the Single Market must remain the first priority” in Is The Single Market Working, Novembro de 1996.

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emprego e do bem-estar, se o mercado único não gerar a riqueza destinada a apoiar estas políticas". Lord Cockfield prossegue afirmando que é necessário reencontrar o "optimismo e a determinação que iluminaram a Europa quando o programa do mercado único foi lançado". Acrescenta que “uma coisa é aprovar a legislação, outra é assegurar a sua aplicação. A tarefa principal incumbe aos próprios Estados-Membros…Mas os Estados-Membros, que são responsáveis pela aplicação da legislação, são frequentemente os infractores.”

Infelizmente, o que era verdade em 1996, continua a sê-lo em 2002, como o demonstram a comunicação e os relatórios elaborados pela Comissão. Trata-se, na verdade, de um eterno combate. Mas para atingir os objectivos de Lisboa e criar os alicerces da futura prosperidade da Europa, é essencial não desistir. Um segundo Fórum do Mercado Interno poderia constituir a oportunidade para um relançamento simbólico do mercado interno na véspera do alargamento e permitir-nos comemorar o décimo aniversário do programa inicial de Lord Cockfield através de um evento destinado a estimular a tomada de consciência dos cidadãos da Europa.

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ANEXO I 20 de Dezembro de 2001 B5-0683/2001

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

apresentada nos termos do artigo 48º do Regimento por José Manuel García-Margallo y Marfil

sobre a melhoria do ambiente das micro-empresas

O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta a Resolução do Conselho de 8 de Julho de 1996, – Tendo em conta a Recomendação da Comissão de 22 de Abril de 1997, – Tendo em conta a Carta Europeia das PME,

– Tendo em conta a Decisão do Conselho de 20 de Dezembro de 2000,

A. Considerando os compromissos assumidos de estabelecer reformas legislativas e iniciativas favoráveis à criação de empresas,

B. Considerando que é necessário modificar os procedimentos administrativos e utilizar processos normalizados,

C. Considerando que os serviços de assessoria constituem um apoio para os empresários, D. Considerando o programa legislativo da Comissão para 2002,

E. Considerando o quadro estabelecido no Conselho de Feira sobre a criação menos onerosa e mais rápida das empresas,

1. Salienta a importância de desenvolver um estatuto adaptado às pequenas empresas que permita a sua criação em prazos mais curtos e estabeleça formulários únicos

simplificados;

2. Reitera que os Governos devem favorecer a utilização de meios telemáticos e Internet na criação de empresas;

3. Solicita que os Governos disponham de novos meios de publicidade, aproveitando as novas tecnologias da informação e da comunicação, respeitando as exigências de publicidade enunciadas nos ordenamentos jurídicos, reduzindo os prazos e evitando duplicações.

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ANEXO II 11 de Junho de 2002 B5-0313/2002

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

apresentada nos termos do artigo 48º do Regimento por Cristiana Muscardini

sobre a necessidade de harmonizar as várias regulamentações nacionais em matéria de segurança privada

O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta os artigos 44º e 52º do Tratado CE,

– Tendo em conta a resolução legislativa apresentada pela Comissão das Liberdades e dos Direitos dos Cidadãos, da Justiça e dos Assuntos Internos e aprovada em 30 de Maio de 2002,

A. Considerando que a segurança continua a ser um direito fundamental de todos os cidadãos;

B. Considerando que garantir a segurança sempre foi uma função da competência exclusiva do Estado, mas que novas necessidades surgiram no domínio da prestação de serviços privados de vigilância e de protecção;

C. Constatando que existem diferenças sensíveis entre as legislações nacionais aplicáveis neste sector,

D. Registando que, segundo o Tribunal de Justiça, as actividades de segurança privada são consideradas actividades económicas

1. Convida a Comissão a apresentar uma directiva sobre a harmonização das legislações nacionais relativas à prestação de serviços de segurança privada por pessoas singulares ou colectivas no âmbito de um mercado interno sem fronteiras, na qual deverá definir as normas mínimas de profissionalismo exigidas às agências para o exercício da actividade e as qualificações profissionais exigidas ao pessoal, bem como um programa-tipo dos cursos de formação válidos à escala europeia.

Referências

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