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Michel Gouveia. Prof. Michel Gouveia. Professor Michel Gouveia / Previtube. michelogouveia.

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(1)

Michel Gouveia

Prof. Michel Gouveia

Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia

(2)

A advocacia previdenciária é pautada na busca do

direito do segurado.

É muito importante que o advogado conheça do

direito material previdenciário, posto que o

segurado ao outorgar a procuração, acaba

colocando nas mãos do advogado o futuro de sua

família, mormente pelo fato de que o segurado

necessitará do benefício previdenciário para seu

sustento e a manutenção de sua família.

O primeiro passo é saber o que pretende requerer

perante o INSS

(3)

O sistema da Seguridade Social, vem definido no

titulo VIII – da ordem social – da Constituição

Federal de 1.988.

A seguridade social, tem em primeiro plano e

como finalidade a proteção da necessidade

social, ou seja, estende-se a toda a sociedade e

tem como principal prestador o Estado, em

missão fundamental.

(Marcos Orione Gonçalves Correia – Curso de Direito da Seguridade Social)

(4)

Constituição Federal:

Art. 194. A seguridade social compreende um

conjunto integrado de ações de iniciativa dos

Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

assegurar os direitos relativos à saúde, à

previdência e à assistência social.

(5)

Assim, pela leitura do dispositivo constitucional,

temos que o sistema da Seguridade Social, reúne

a previdência social, assistência social e a saúde.

Todas divididas entre sim.

Sendo que a previdência social e assistência

social, oferecem benefícios e serviços, por sua

vez a saúde fornece serviços (atendimento

médico – SUS).

(6)

SEGURIDADE SOCIAL

(7)

A Previdência Social é uma espécie de seguro, de

caráter contributivo e filiação obrigatória.

Vem definida no artigo 201 da Constituição

Federal, de 1988:

Art. 201. A previdência social será organizada

sob a forma de regime geral, de caráter

contributivo

e

de

filiação

obrigatória,

observados critérios que preservem o equilíbrio

financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da

lei, a:

(8)

 I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade

avançada;

 II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;

 III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego

involuntário;

 IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos

segurados de baixa renda;

 V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao

(9)

Para a Previdência Social, são beneficiários:

Segurados:

Empregados

Individuais

Facultativos

Empresas => Também são beneficiárias dos serviços

oferecidos pelo INSS.

Dependentes

dos

segurados,

também

são

beneficiários.

(10)

 I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade

avançada;

 II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;

 III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego

involuntário;

 IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos

segurados de baixa renda;

 V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao

(11)

A definição de quem é segurados está prevista nos

artigos 11º da Lei 8.213/91, 12º da Lei 8.212/91 e

artigos 9º, 10º e 11º do Decreto 3048/99.

Todos os artigos dizem a mesma coisa: “são segurados

obrigatórios da previdência social as pessoas físicas,

empregados que exercem atividades de natureza

urbana ou rural, inclusive o empregado doméstico.”

O contribuinte individual, antigo autônomo. Exerceu

atividade remunerada é segurado obrigatório da

Previdência Social.

(12)

Os dependentes dos segurados do RGPS, são divididos em classes, quais sejam:

1º Classe: Cônjuge, companheiros, filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental.

2º Classe: os pais (esses deverão comprovar a dependência econômica perante o filho)

3º Classe: o irmão não emancipado, de qualquer condição, menos de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência mental ou intelectual.

(13)

Qualidade de segurado quer dizer que o segurado mantém vínculo com a previdência social e assim sendo tem direito as cobertura previdenciárias.

A perda dessa qualidade resulta na impossibilidade do segurado ou seus dependentes de terem a cobertura previdenciária.

A previdência social é uma espécie de seguro, um seguro social. Para que os beneficiários tenham direito aos benefícios oferecidos, estes devem contribuir com o sistema, pois somente assim manterão qualidade de segurado.

(14)

Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; (ex. auxílio-doença)

II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

(15)

 III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado

acometido de doença de segregação compulsória;

 IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou

recluso;

 V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado

às Forças Armadas para prestar serviço militar;

 VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado

(16)

§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

(17)

 § 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus

direitos perante a Previdência Social.

 § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do

término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

(18)

Exemplo:

Tiririca foi demitido em 05/12/2013 e requereu

seguro desemprego em 06/12/2013, sendo-lhe

concedidos 5 meses de benefício. Já possuía

120

contribuições,

permanecendo

desempregado até 201. Quando Tiririca perderá

a qualidade de segurado?

(19)

Req. Seg

Desemprego Cessou seg.

desemprego Inciso II § 1º-120 cont. § 2º-desemprego Mês posterior -§ 4º Vencimento 06/12/13 06/05/14 06/05/15 06/05/16 06/05/17 06/06/18 15/07/18 Previdência Social. Qualidade de Segurado

(20)

De acordo com o artigo 24 da Lei 8.213/91, o período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

A tabela abaixo demonstra a carência necessária para os respectivos benefícios:

Benefícios Carência

Aposentadorias, exceto aposentadoria por invalidez

180 contribuições Auxílio-Doença e aposentadoria

por invalidez

12 contribuições Salário maternidade 10 contribuições

(21)

Todavia, alguns benefícios não reclamam carência.

A exceção à regra é o disposto no artigo 26 da Lei 8.213/91:

Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente;

II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;

(22)

III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;

IV - serviço social;

V - reabilitação profissional.

VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

(23)

Benefícios privativo dos segurados ◦ Aposentadoria por invalidez

◦ Aposentadoria por idade

◦ Aposentadoria por tempo de contribuição ◦ Aposentadoria especial

◦ Aposentadoria da pessoa com deficiência ◦ Auxílio-doença

◦ Salário-família

◦ Salário-maternidade ◦ Auxílio-acidente

(24)

Benefícios oferecido aos Dependentes

 Pensão por morte  Auxílio-reclusão

Eles exercem direito próprio. Todavia, para gozar destes benefícios, o titular do direito ou instituidor do benefício (segurados) devem estar vinculados ao RGPS.

(25)

FUNDAMENTO LEGAL Artigo 201,§7º, CF/88.

Artigo 52 a 56 da Lei 8.213/91. Artigo 56 a 63 do Decreto 3048/99 CONCEITO

É o benefício previdenciário pago ao segurado que completar o tempo de contribuição exigido pelo RGPS. Sendo 35 anos para homens e 30 anos para mulheres

BENEFICIÁRIOS

Todos os segurados (obrigatórios e facultativos)

PONTOS ESPECÍFICOS

Aposentadoria proporcional (até a EC 20/98)

Comprovação documental do período contributivo

(26)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Artigo 201, I, da CF/88.

Artigo 48 a 51 da Lei 8.213/91. Artigo 51 a 55 do Decreto 3048/99.

CONCEITO

É o benefício previdenciário pago mensalmente ao segurado que completar a idade necessária à concessão do benefício. Sendo assim definido:

a) homem (urbano) - 65 anos; b) mulher (urbana) - 60 anos; c) homem ( rural) - 60 anos; d) mulher ( rural) - 55 anos.

BENEFICIÁRIOS

Todos os segurados (obrigatórios e facultativos)

(27)

É uma espécie de aposentadoria por tempo de contribuição diferenciada.

Previsão constitucional, artigo 201, § 1º da CF/88.

Artigos 57 e 58 da Lei 8.213/91

Artigos 64 a 70 do Decreto 3.048/99 Artigos 246 a 299 da Instrução

Normativa 77/2015

15 anos => nocividade máxima => mineração de subsolo (item 4.0.2)

20 anos => nocividade média => mineração subterrânea (item 4.0.1)

25 anos => nocividade mínima => área da saúde humana e animal (item 3.0.1)

(28)

Erros mais comuns:

Não juntar os documentos para comprovar o tempo especial no processo administrativo previdenciário;

Deixar de observar os anexos aos Decretos 53.831/64 (anexo), 83.080/79 (anexo I e II), 2.172/97 (anexo IV) e 3.048/99 (anexo IV); Desistir de materializar o direito do segurado; Esquecer do enquadramento por atividade/profissão;

Não conhecer as Normas Regulamentares do Direito do Trabalho;

O mais grave, pensar que só existe a conversão pelo fator 1,40h e 1,20m.

(29)

PREVISÃO LEGAL

 O benefício de aposentadoria Especial vem regulado pela

Constituição Federal, logo temos um benefício com garantia constitucional.

 Pois bem, na Constituição a previsão está no §1º do artigo 201.  Na Lei 8.213/91, temos os artigos 57 e 58.

 No Decreto 3.048/99, nos artigos 64 a 70 (com as alterações pelo

Decreto 8.123/13).

(30)
(31)
(32)
(33)

Comum B 32

Acidentária B 92

(34)

Comum B 36

Acidentário B 94

(35)
(36)

Previsão

Artigo 201,V, da CF/88

Artigo 74 a 79 da Lei 8.213/91.

Artigo 105 a 115 do Decreto 3048/99 O que é?

Espécie de benefício previdenciário, que é concedido para os dependentes do segurado, em decorrência do falecimento deste.

Quem tem direito?

Dependente de qualquer tipo do segurado. Ordem de pagamento pela tabela de classes.

Particularidades

Ordem de pagamento pela tabela de classes. a) 1º classe - cônjuge/companheiro(a) e filhos; b) 2º classe - pais;

(37)

Alterações na Pensão por Morte

A alteração mais significativa na pensão por morte foi a previsão da cessação do benefício para o cônjuge.

A Lei 13.135/15 acrescentou o inciso V ao § 2º do artigo 77, veja-se:

(38)

Alterações na Pensão por Morte – Art. 77

§ 2O O DIREITO À PERCEPÇÃO DE CADA COTA INDIVIDUAL CESSARÁ:

V - PARA CÔNJUGE OU COMPANHEIRO:

a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas “b” e “c”;

b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;

(39)

Alterações na Pensão por Morte – Art. 77

§ 2O O DIREITO À PERCEPÇÃO DE CADA COTA INDIVIDUAL CESSARÁ:

V - PARA CÔNJUGE OU COMPANHEIRO:

c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável:

1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;

2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;

(40)

Alterações na Pensão por Morte

Essa foi a alteração mais significante no benefício da pensão por morte.

A pensão por morte somente será vitalícia se o segurado instituidor tiver contribuído com, no mínimo, 18 contribuições + dois anos de casamento ou união + idade de 44 anos, do viúvo.

Então, para que a pensão por morte seja vitalícia, deverão ser preenchidos 4 requisitos, quais sejam:

1º qualidade de segurado à época do óbito); 2º mínimo de 18 contribuições;

3º mínimo de 2 anos de casamento ou união e 4º idade igual ou superior a 44 anos (viúvo)

(41)

Alterações na Pensão por Morte

Exceção a regra das 18 contribuições e/ou casamento ou união estável é o óbito decorrente de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho.

É a previsão do § 2º - A do artigo 77 da Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei 13.135/15.

§ 2o-A. Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida na alínea “a”

ou os prazos previstos na alínea “c”, ambas do inciso V do § 2o, se o

óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável.

(42)
(43)

Previsão Artigo 201,IV, da CF/88 Artigo 80 da Lei 8.213/91. Artigos 116 a 119 do Decreto 3048/99 Artigos 381 a 395 da IN 77/2015. O que é?

Espécie de prestação previdenciária que é concedida aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão.

Quem tem direito

(44)

Dispõe a Lei 8.213/91:

Art. 80. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço.

Parágrafo único. O requerimento do auxílio-reclusão deverá ser instruído com certidão do efetivo recolhimento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de declaração de permanência na condição de presidiário.

(45)

O Decreto 3.048/99, elucidada que:

Art. 116. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço, desde que o seu último salário-de-contribuição seja inferior ou igual a R$ 360,00* (trezentos e sessenta reais).

(46)

REQUISITOS

+ +

Momento temporal de observação requisitos: Prisão do segurado

tempus regit actum Qualidade de

segurado Qualidade de dependente

Baixa renda dos dependentes

(47)

Origem histórica

Antes da CF de 88, o salário maternidade era previsto no art. 392 da CLT, o qual era pago pela empresa, pelo período de 12 semanas.

A CF de 88, trouxe o salário maternidade para proteção previdenciária, nos termos dos artigos 7º, XVIII e 201, II.

(48)

FUNDAMENTO LEGAL

Artigo, 7º, XVIII c/c 201, II, CF/88 Artigo 18, inciso I, letra “g” e artigos 71 a 73 da Lei 8.213/91.

Artigos 93 a 103 do Decreto 3048/99 CONCEITO

O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade.

(49)

Quem tem direito?

Todas as Seguradas e os Segurados, vejamos:

Art. 71-A. (Lei 8.213/91) Ao segurado ou segurada da

Previdência Social que adotar ou obtiver guarda

judicial para fins de adoção de criança é devido

salário-maternidade pelo período de 120 (cento e

vinte) dias.

§ 1

o

O salário-maternidade de que trata este artigo

(50)

Requisitos:

 Qualidade de segurado

 Carência*

 *mínimo de pagamento exigido para ter direito aos benefícios previdenciários.

 É isento de carência quando se tratar de empregada e empregada doméstica e trabalhadora avulsa.

 Art. 26 (Lei 8.213/91). Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

 VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.

(51)
(52)

O

trabalho

do

advogado

previdenciário

começa preparando a documentação do

cliente

Se o objetivo é a concessão de uma

aposentadoria por tempo de contribuição, o

advogado deve conhecer as particularidades

dos documentos que devem ser apresentados,

inclusive o Perfil Profissiográfico, o qual

servirá como prova do tempo especial.

(53)

A advocacia previdenciária começa antes de

qualquer requerimento administrativo ou

postulação judicial.

A advocacia previdenciária, começa com o

contrato de honorários advocatícios.

(54)
(55)

A advocacia previdenciária começa antes de

qualquer requerimento administrativo ou

postulação judicial.

A advocacia previdenciária, começa com a

entrevista do segurado / cliente.

(56)

 Por onde começar a entrevista com o segurado ou dependente?

 1. Perguntar por que quer se aposentar e se já processou alguma empresa.

Obs. Essa resposta pode levar a uma ação trabalhista e/ou retificação do CNIS.

 2. Perguntar se alguma vez já fez o pedido de aposentadoria no INSS Obs. Podemos identificar um concessão de benefício indeferido indevidamente.

 3. Perguntar se continua trabalhando no momento.

(57)

 Por onde começar a entrevista com o segurado ou dependente?  4. Perguntar se prestou o serviço militar.

Obs. O tempo militar conta como tempo de contribuição.

 5. Perguntar se em algum período ele pagou o INSS através do carnê.

Obs. As vezes não temos a informação do C.I no CNIS. Ficar atento ao código  6. Perguntar se trabalhou na roça (zona rural)

Obs. O tempo de rural pode ser reconhecido e contar como tempo de contribuição.

(58)

 Por onde começar a entrevista com o segurado ou dependente?

 7. Perguntar se recebe ou recebeu algum benefício previdenciário.

Obs. É muito importante saber essa informação, ainda mais para o cálculo da RMI.

 8. Perguntar se já processou o INSS alguma vez.

Obs. Temos que tomar cuidado para não ajuizar ação e tomar uma coisa julgada.

 9. Perguntar se como é o ambiente de trabalho dele.

(59)

 Por onde começar a entrevista com o segurado ou dependente?  10. Perguntar se ele sabe de algum colega que teve

Aposentadoria Especial.

Obs. A Aposentadoria Especial está nas entrelinhas.

 11. Perguntar do ambiente de trabalho. Muito barulho? Frio?

Calor? Eletricidade?

Obs. As vezes o PPP descreve uma coisa e a realidade é bem outra.

 12. Perguntar como era atividade rural, caso tenha exercido.

Obs. Essa pergunta é essencial para saber se ele tem tempo rural ou não.

(60)

 Por onde começar a entrevista com o segurado ou dependente?

 13. Perguntar o tamanho das terras e como era a forma do trabalho

rural.

Obs. Com isso você identifica se ele era empregado rural ou segurado especial.

 14. Perguntar se alguém mais da família trabalhava ou trabalhou na

área rural.

Obs. A jurisprudência admite usar provas em nome de terceiros.

 15. Perguntar se sabe de algum parente que se aposentou com tempo da

roça.

(61)

A advocacia previdenciária começa antes de

qualquer requerimento administrativo ou

postulação judicial.

A advocacia previdenciária, começa no

exame da documentação do cliente, CTPS,

CNIS, PPP, entre outros.

(62)
(63)

Analisar atentamente os documentos apresentados.

Simular o tempo de contribuição, cotejando as informações do CNIS com as CTPS.

(64)

Apresentando divergências, antes do requerimento, deve corrigir o CNIS.

Simular a renda mensal da aposentadoria, até para saber se o cliente terá direito.

Tudo isso é a fase pré-processual-administrativa-judicial-previdenciária.

Separar os documentos, procuração (sem firma reconhecida) e ir ao INSS, protocolar o requerimento.

(65)

Segurado

INSS

Antes de indeferir ou deferir o benefício:

Analisar a documentação Requerer novas diligências Justificação administrativa Poderá oficiar empresas Fazer pesquisa externa Abrir carta de exigência Concluir o processo

(66)

Segurado

INSS

Concluiu pelo deferimento do requerimento.

(67)

Segurado

INSS

(68)

Segurado

INSS

Indeferimento do requerimento

Recurso Ação

(69)

A LIDE PREVIDENCIÁRIA Estado Juiz

Segurado INSS

(70)

Advocacia Previdenciária

Postulação Administrativa Postulação Judicial

INSS CRSS Ações ordinárias MS

(71)

Legislação

•Constituição Federal/88 - Art. 5º, inciso LIV e LV

Lei nº 8.213/91 => Lei de Benefícios Lei nº 8.212/91 => Plano de Custeio Lei 9.784/99

Decreto 3.048/99 e suas alterações IN INSS-PRES 77/2015

(72)

Postulação Administrativa

Processo Administrativo Previdenciário

A postulação do benefício previdenciário, se dá

através do processo administrativo previdenciário.

(73)

Fases do processo administrativo

Inicial => Agendamento e formalização do requerimento; Instrutória => Apresentação dos documentos necessários; requerer a justificação administrativa, pesquisa externa, dentre outros;

Decisória => decisão do INSS (ato administrativo)

Recursal => interposição do recurso pelo segurado ao CRSS.

Cumprimento das decisões => as decisões do CRSS existem para serem cumpridas e não discutidas. (prazo de 30 dias)

(74)

Fases do processo administrativo

1.Inicial

No dia marcado para o atendimento, você comparece no INSS com a documentação do cliente e o requerimento administrativo para o benefício.

Dicas importantes da postulação administrativa:

A procuração não precisa de reconhecimento de firma e/ou ser o modelo padrão disponível no sítio do INSS.

Essa informação está prevista no artigo 501, § 3º da IN 77/2015.

(75)

Fases do processo administrativo

1. Inicial

Faça o requerimento administrativo expondo todos os fatos constitutivos do direito postulado.

O requerimento administrativo é muito importante, uma vez que você precisará ter a negativa do INSS para ajuizar ação previdenciária, logo se faz necessário que o INSS tenha ciência de todos os argumentos tecidos na

inicial, sob pena de seu processo ser julgado

improcedente por carência de ação. Destarte, é

imprescindível a exposição minuciosa dos fatos e do direito no requerimento administrativo.

(76)

Fases do processo administrativo

1. Inicial

Protocolo do Requerimento:

Art. 6o da Lei 9784/99: “O requerimento inicial do

interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados (...) Parágrafo único. É vedada à

Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.

(77)

Fases do processo administrativo

1. Inicial

Protocolo do requerimento

É defeso o INSS recusar protocolo de qualquer requerimento administrativo, inclusive quando estiver faltando documentação.

Dispõe o artigo 105 da Lei 8.213/91:

“A apresentação de documentação incompleta não constitui motivo para recusa do requerimento de benefício.”

(78)

Fases do processo administrativo

1. Inicial

Protocolo do Requerimento:

Art. 671/678. Da IN 77/2015. Conforme preceitua o art.

176 do RPS, a apresentação de documentação

incompleta não constitui motivo para recusa do requerimento de benefício, ainda que, de plano, se

possa constatar que o segurado não faz jus ao benefício

ou serviço que pretende requerer, sendo obrigatória a

protocolização de todos os pedidos administrativos, cabendo, se for o caso, a emissão de carta de exigência ao requerente.

(79)

Fases do processo administrativo 2. Instrutória

Essa é fase do processo administrativo que materializa do direito do segurado.

Essa fase é quase esquecida pelo INSS, mas não podemos esquecê-la, tendo em vista que é o momento para produção das provas necessárias para concessão do benefício previdenciário. Exemplo: Segurado esquece de apresentar documento importante para provar o tempo especial, o INSS não pode indeferir o requerimento sem antes emitir uma carta de exigência solicitando ao segurado o documento que faltou.

Essa carta deve ter prazo mínimo de 30 dias. (art. 678 – IN 77/2015)

(80)

Fases do processo administrativo

2. Instrutória

Apresentação dos documentos

Os documentos devem ser apresentados em cópia simples, acompanhadas com as vias originais para autenticação pelo servidor do INSS;

Cópias autenticas em cartório de notas; Cópias autenticadas pelo advogado.

A IN 77/2015, lá no inciso VII do artigo 677, dispõe que os advogados podem autenticar os documentos para fins de juntadas ao processo administrativo previdenciário.

(81)

Fases do processo administrativo

2. Instrutória

CNIS como prova perante o INSS

Os dados constantes do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), já fazem prova dos requisitos necessários para qualquer benefício previdenciário, exceto para análise da atividade especial para concessão de aposentadoria especial, uma vez que para este benefício o segurado deverá comprovar a exposição aos agentes prejudiciais à saúde e/ou a integridade física (art. 57 e 58 da Lei 8.213/91).

Estando todas informações no CNIS, o segurado não precisará de mais nada para provar seu tempo de trabalho e ter a concessão do benefício previdenciário.

(82)

Fases do processo administrativo

2. Instrutória

CNIS como prova perante o INSS Art. 681 da IN 77/2015:

“Os dados constantes do CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à Previdência Social, tempo de contribuição e salários de contribuição, salvo comprovação de erro ou fraude.”

A comprovação de erro ou fraude é ônus daquele que alegar.

(83)

Fases do processo administrativo

2. Instrutória

CNIS como prova perante o INSS Exemplo:

Existe contrato de trabalho devidamente anotado na CTPS, entretanto este vínculo não está averbado no CNIS, neste caso, cabe ao segurado comprovar a regularidade do vínculo de trabalho.

Exemplo:

INSS alega que o vínculo no CNIS não pode ser utilizado por suspeita de fraude, neste caso, o INSS deve provar que vínculo de trabalho averbado no CNIS é oriundo de uma fraude.

(84)

Fases do processo administrativo

2. Instrutória

Comprovação do vínculo quando as informações não estiverem no CNIS.

A Instrução Normativa do INSS é muito clara e não deixa dúvidas sobre a forma de comprovação do vínculo.

Art. 10 da IN 77/2015:

Observado o disposto no artigo 58, a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos:

(85)

Fases do processo administrativo

2. Instrutória

Comprovação do vínculo quando as informações não estiverem no CNIS.

I - da comprovação do vínculo empregatício:

a) Carteira Profissional – CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS;

b) original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador acompanhada de declaração fornecida pela empresa,

devidamente assinada e identificada por seu

(86)

Fases do processo administrativo

2. Instrutória

Comprovação do vínculo quando as informações não estiverem no CNIS.

I - da comprovação do vínculo empregatício: c) contrato individual de trabalho;

d) acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho – DRT;

(87)

Fases do processo administrativo

2. Instrutória

Comprovação do vínculo quando as informações não estiverem no CNIS.

I - da comprovação do vínculo empregatício:

e) termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço – FGTS;

f) extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado por empregado da Caixa, desde que constem dados do empregador, data de admissão, data de rescisão, datas dos depósitos e atualizações monetárias do saldo, ou seja, dados que remetam ao período em que se quer comprovar;

(88)

Fases do processo administrativo

2. Instrutória

Justificação administrativa

Procedimento administrativo previsto no artigo 575 da IN 77/2015, cuja finalidade é a produção de provas no processo administrativo previdenciário.

É conhecida como JA e deve ser oportunizada sempre que o segurado precisar constituir provas da materialidade do benefício previdenciário.

Requisitos para autorização da JA: início de prova material do fato a que se pretende comprovar, bem como o arrolamento de 3 testemunhas.

(89)

Fases do processo administrativo

2. Instrutória

Requerimento apresentado, documentação, justificação administrativa realizada, momento de decisão do INSS.

(90)

Fases do processo administrativo

3. Decisória

O INSS tem o prazo de 30 dias para decidir sobre o postulado administrativo.

Este prazo é previsto no artigo 49 da Lei 9.784/99, bem como no artigo 691 da Instrução Normativa 77/2015 do INSS.

Nesta fase não tem muita discussão, o INSS fala sim ou não para seu requerimento.

O INSS deve conceder o melhor benefício que o segurado fizer jus, sendo uma obrigação do servidor em orienta-lo sobre o melhor benefício (art. 687 IN 77/2015 e enunciado 05 do CRSS).

(91)

Fases do processo administrativo

3. Decisória

O INSS concluiu pelo indeferimento do requerimento, o segurado terá 30 dias para apresentar seu recurso administrativo.

A interposição de recurso administrativo não é requisito para ajuizamento de ação previdenciária.

Não se exige o esgotamento da via administrativa para o ingresso no judiciário. Basta a negativa do INSS para o ajuizamento da ação.

(92)

Fases do processo administrativo

4. Recursal

Art. 537 da IN 77/2015

“Das decisões proferidas pelo INSS poderão os

interessado, quando não conformados interpor

recurso ordinário às Juntas de Recursos”.

O prazo para recorrer é de 30 dias corridos, contados do dia seguinte ao do conhecimento da decisão.

(93)

Fases do processo administrativo

4. Recursal

Recursos Administrativos

Os recursos administrativos tramitam por três instâncias, sendo:

1º Instância: Juntas de Recursos

2º Instância: Câmara de Julgamento 3º Instância: Conselho pleno

A primeira e segunda instância analisam o mérito recursal, a terceira apenas uniformiza entendimento jurisprudencial administrativo.

(94)

Fases do processo administrativo

4. Recursal

Recursos Administrativos

Na fase recursal administrativa, se faz necessário conhecer a portaria 116/2017 que aprova o regimento interno do Conselho de Recursos.

É nesta portaria que encontraremos todos os macetes dos recurso administrativos em matéria previdenciária.

(95)

Fases do processo administrativo

4. Recursal

Espécies de Recursos Administrativos Recurso Ordinário

Recurso Especial

Embargos de Declaração Revisão de Ofício

Reclamação ao Conselho Pleno

(96)

Fases do processo administrativo

4. Recursal

Recursos Administrativos Primeira Instância Recursal

Junta de Recursos Recurso Ordinário Embargos de Declaração

(97)

Fases do processo administrativo

4.Recursal

Recursos Administrativos Primeira Instância Recursal

Junta de Recursos – Recurso Ordinário

Assim como o INSS tem prazo para decidir sobre o requerimento administrativo, as Juntas de Recursos também tem prazo para julgar o recurso administrativo. O prazo é de 30 dias, contados da data do recebimento do processo para julgamento (art. 59, § 1º da Lei 9.784/99)

(98)

Fases do processo administrativo 4. Recursal

Recursos Administrativos Primeira Instância Recursal

Junta de Recursos

É o momento de argumentar tudo que for possível, permitindo a juntada de novos documentos na peça recursal.

A junta de recursos reanalisará todo o processo administrativo previdenciário.

(99)

Fases do processo administrativo

4. Recursal

Recursos Administrativos Segunda Instância Recursal

Câmara de Julgamento Recurso Especial

Embargos de Declaração Revisão de Ofício

(100)

Fases do processo administrativo

4. Recursal

Recursos Administrativos Segunda Instância Recursal

Câmara de Julgamento – Recurso Especial

Assim como a JR poderá conhecer de todo o processo, a CAJ também tem a prerrogativa de reanalisar tudo, não ficando restrita a matéria devolvida.

(101)

Fases do processo administrativo

4. Recursal

Embargos de Declaração (art. 58 da portaria 116/2017)

Os Embargos de Declaração é o instrumento adequado para impugnar a decisão contraditória, omissa ou obscura.

O prazo para manejo é de 30 dias e não de 5 dias.

Os prazos processuais administrativos são unificados em 30 dias corridos.

(102)

Fases do processo administrativo

5. Cumprimento dos acórdão Última fase administrativa.

Se o segurado saiu vitorioso, o INSS terá o prazo de 30 dias para cumprir o acórdão da JR ou CAJ.

O prazo é para cumprir o acórdão e não discuti-lo.

Por outro lado, se o segurado não teve sucesso na via administrativa, não é o fim, uma vez que a Lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, logo resta a postulação judicial.

(103)

Postulação Judicial

A via judicial é alternativa para os conflitos

previdenciários.

Em muitas vezes, só se consegue o benefício

previdenciário pela via judicial.

Segundo estatísticas do CNJ o INSS é o maior réu do país, ficando na frente dos bancos.

Para postulação judicial, se faz necessário o prévio requerimento administrativo, com algumas exceções, que serão estudadas.

(104)

Postulação Judicial

Na postulação judicial, é muito importante conhecer os enunciados do FONAJEF, as súmulas da TNU, bem como os enunciados/súmulas do Tribunal/Turma Recursal da região atuante.

(105)

Postulação Judicial

A competência para processar e julgar as lides previdenciárias é da justiça federal.

Art. 109 da CF/88:

Aos juízes federais compete processar e julgar:

I – as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidente do trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e a Justiça do Trabalho.

(106)

Exceção:

Causas de acidente do trabalho;

Comarca onde não é abrangida por subseção

(107)

Postulação Judicial

A relação jurídica Requerente x INSS

INSS x Requerido (Ação Regressiva)

A competência é absoluta da Justiça Federal.

Entretanto, temos exceções, tais como: acidentes de trabalho e comarca onde não for abrangida (competência delegada) por subseção judiciária (Justiça Federal).

Os benefício previdenciários acidentários, os quais decorrem de acidente de trabalho são julgados pela Justiça Estadual.

(108)

COMPETÊNCIA DELEGADA

(109)

Postulação Judicial

No processo judicial previdenciário, temos a

competência delegada, onde não havendo subseção judiciária, os litígios serão julgados pela Justiça Estadual. Art. 109, § 3º da CF 88.

A competência delega será exercida apenas em primeiro grau. O Recurso de Apelação ou Agravo de Instrumento, deverão ser direcionados ao Tribunal Regional Federal da Região.

(110)

Postulação Judicial

Competência delega:

Súmula 24 do TRF 3:

“É facultado aos segurados ou beneficiário da

Previdência Social ajuizar ação na Justiça Estadual

de seu domicílio, sempre que esse não for sede de

Vara da Justiça Federal”.

(111)

Lei n. 10.259/2001:

 Causas cujo valor não seja superior a 60 salários mínimos.

 Art. 3º, § 3º:

 No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial Federal, a sua competência é absoluta,

(112)

Postulação Judicial

Lei 10.259/2001:

Juizado Especial Federal

Competência absoluta em razão do valor da causa.

Se o valor da causa for até 60 salários mínimo, a competência para processar e julgar as demandas previdenciárias será do Juizado.

O recurso contra sentença no JEF chama: Recurso Contra Sentença. Interposto perante o juízo sentenciante, direcionado as Turmas Recursais.

(113)

Postulação Judicial

Lei 10.259/2001:

Juizado Especial Federal

Competência absoluta em razão do valor da causa. Enunciado 24 do JEF/SP:

24 - O valor da causa, em ações de revisão da renda

mensal de benefício previdenciário, é calculado pela

diferença entre a renda devida e a efetivamente

paga multiplicada por 12 (doze).

(114)

Postulação Judicial

Lei 10.259/2001:

Juizado Especial Federal

Competência absoluta em razão do valor da causa. Enunciado 15 do FONAJEF:

Na aferição do valor da causa, deve-se levar em

conta o valor do salário mínimo em vigor na data da

(115)

Atenção com o valor da causa;

Primeira coisa é o valor da causa;

Sabendo atribuir corretamente o valor da

causa, você não perderá tempo com o

processo.

(116)

CPC artigo 291:

“a toda causa será atribuído valor certo,

ainda que não tenha conteúdo econômico

imediatamente aferível”.

Previdenciário:

Art.

292,

inciso

VI

(cumulação de pedidos) somatória de tudo.

Art. 292, § 1º e 2º (parcelas vencidas e

vincendas)

(117)

Postulação Judicial

Tipos de ações previdenciárias:

5 tipos de ações, na lição de José Antonio Savaris. Ação de concessão de benefício previdenciário; Ação de revisão de benefício previdenciário; Ação de restabelecimento de benefício prev; Ação de manutenção de benefício prev;

Ação de anulação de benefício previdenciário; Mandado de Segurança (não cabe no JEF)

(118)

Postulação Judicial

Ação de concessão de benefício previdenciário

Será apresentada quando o INSS indeferir o requerimento administrativo e/ou quando o Conselho de Recurso negar provimento ao recurso administrativo.

Objetivo desta Ação é atacar o ato administrativo que negou o benefício.

Qual nome da Ação: Ação Previdenciária declaratória/condenatória para concessão de Aposentadoria Especial.

(119)

Postulação Judicial

Os efeitos do pedido são:

Declarar o tempo especial exercido e condenar o INSS a conceder o benefício previdenciário.

É possível substituir a ação ordinária pelo Mandado de Segurança.

Sempre que o direito estiver provado, opte pelo MS, será mais célere.

(120)

Postulação Judicial

Ação de Revisão de Benefícios Previdenciários

As revisionais, como são conhecidas, têm por objetivo questionar a concessão do benefício.

Este tipo de ação sempre busca aumentar o valor dos benefícios.

O que se deve questionar é a forma pela qual foi concedido o benefício previdenciário.

Exemplo: segurado tinha direito a aposentadoria especial, o INSS converteu o tempo especial em comum e concedeu aposentadoria por tempo de contribuição comum, com aplicação do fator previdenciário, reduzindo cerca de 30% o valor do benefício.

(121)

Postulação Judicial

Ação de restabelecimento de benefícios previdenciários

Medida judicial para buscar a volta ao benefício previdenciário cessado pelo INSS.

Este tipo de ação é especifica para voltar a receber. O segurado já recebia o benefício e o INSS optou por cessar o pagamento, exemplo do auxílio-doença, quando o INSS da alta médica.

Não se busca a concessão originária e sim o restabelecimento do benefício cessado.

(122)

Postulação Judicial

Ação de manutenção de benefícios previdenciários

Trata-se de medida que visa proteger a manutenção do pagamento do benefício previdenciário.

Este tipo de medida judicial, deve ser utilizada quando o benefício previdenciário está na eminência de ser cessado. Exemplo clássico é atacar a alta médica programada.

(123)

Postulação Judicial

Ação de anulação de benefícios previdenciários

A medida objetiva o cancelamento de um benefício recebido por uma pessoa no lugar de outra.

Exemplo: viúva pleiteia pensão por morte e por ela ter a certidão de casamento, tem o pedido deferido. Ocorre que o falecido e a beneficiária que deu entrada no pedido já estavam separados de fato a mais de 10 ano e o falecido convivia com outra pessoa.

Quem tem direito? A ex ou a companheira? A companheira, vamos ajuizar a ação para anular o benefício da ex e conceder para a companheira.

(124)

Postulação Judicial e o prévio requerimento administrativo

Para ajuizamento das ações previdenciárias, se faz necessário o prévio requerimento administrativo.

O STF no julgamento do RE 631.240/MG, decidiu que há necessidade do prévio requerimento administrativo.

(125)

Postulação Judicial

Súmula 9 do TRF 3.

“Em matéria previdenciária, torna-se desnecessário o prévio exaurimento da via administrativa, como condição de ajuizamento da ação”.

Enunciado 35 do JEF/SP:

“O ajuizamento da ação de concessão de benefício da seguridade social reclama prévio requerimento administrativo”.

Enunciado 77 do FONAJEF:

“O ajuizamento da ação de concessão de benefício da seguridade social reclama prévio requerimento administrativo”.

(126)

Postulação Judicial

Entretanto, há exceções a regra do prévio requerimento administrativo.

(127)

Postulação Judicial

Enunciado nº.79 do FONAJEF

A comprovação de denúncia da negativa de

protocolo de pedido de concessão de benefício,

feita perante a ouvidoria da Previdência Social,

supre a exigência de comprovação de prévio

requerimento administrativo nas ações de

benefícios da seguridade social

(128)

Postulação Judicial

Exceção ao prévio requerimento administrativo

PROCESSO CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. ART. 543-C, DO CPC. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUXÍLIO-DOENÇA. REVISÃO DO

BENEFÍCIO. PRÉVIO REQUERIMENTO

ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. AGRAVO LEGAL PROVIDO. (...) 2. Ressalvada a possibilidade de formulação diretamente em juízo, na hipótese de

pretensão de revisão, restabelecimento ou

manutenção de benefício anteriormente concedido, salvo se depender de matéria de fato. (...). (TRF 3. 0001763-46.2012.4.03.6127)

(129)

Postulação Judicial

Exceção ao prévio requerimento administrativo

Quando não envolver matéria de fato, não precisa de prévio requerimento administrativo.

Só haverá necessidade de prévio requerimento, quando a matéria exigir análise de fatos constitutivos do direito, caso contrário, não!!!

(130)

Postulação Judicial

Exceção ao prévio requerimento administrativo

FONAJEF: Enunciado 78

O ajuizamento da ação revisional de benefício da seguridade social que não envolva matéria de fato dispensa o prévio requerimento administrativo.

Enunciado 36 do JEF/SP:

36 - O ajuizamento da ação revisional de benefício da

seguridade social que não envolva matéria de fato dispensa o prévio requerimento administrativo.

(131)

Postulação Judicial

Petição inicial previdenciária

CPC 2015

Art. 319 e seguintes

Regra geral: Comum (art. 318) Art. 1.048 (idoso)

Descrever os fatos e o direito

Tutelas (provisória 294 – urgência 300 e evidência 311) Requerimentos

(132)

Postulação Judicial

Petição inicial previdenciária

CPC 2015

Contestação – prazo em dobro - 30 dias. Art. 183 Provas – perícia – art. 464 e seguintes

Impugnação do Laudo. Prazo de 15 dias. Art. 477, § 1º.

Sentença com resolução de mérito (art. 487); sem mérito (art. 485)

A sentença é atacada por meio do Recurso de Apelação – art. 1.009

(133)

Postulação Judicial

TUTELA DE EVIDÊNCIA

Art. 311. A tutela da evidência será concedida,

independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em

julgamento de casos repetitivos ou em súmula

(134)

Postulação Judicial

INTIMAÇÃO DA TESTEMUNHA ART. 455

Art. 455. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo.

§ 1o A intimação deverá ser realizada por carta com aviso

de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de recebimento.

(135)

Postulação Judicial

PERÍCIA

ART. 473 – CPC 2015

Art. 473. O laudo pericial deverá conter: I - a exposição do objeto da perícia;

II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;

III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e

demonstrando ser predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da qual se originou;

IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público.

(136)

Postulação Judicial

Remessa Necessária

Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:

I – proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município, e as respectivas autarquias e fundações de direito público;

§ 3º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:

I – 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;

(137)

Postulação Judicial

Recursos e Prazos – Justiça Comum

CPC 2015 Art. 994

I – Apelação

Prazo do INSS é dobrado – 30 dias II – Agravo de Instrumento Prazo do INSS é dobrado – 30 dias

III – Agravo interno

Prazo do INSS é dobrado – 30 dias IV – Embargos de Declaração Prazo do INSS é dobrado – 10 dias

V – Recurso Ordinário

Prazo do INSS é dobrado – 30 dias VI – Recurso Especial - 30

VII – Recurso Extraordinário – 30 VIII – Agravo em RE e Resp (RI) IX – Embargos de Divergência - 30

(138)

Postulação Judicial

Decisão Monocrática do Relator

CPC 2015 – Agravo Legal ou Agravo Interno

Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.

§ 1o Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada.

§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.

(...)

§ 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada

entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.

§ 5o A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4o, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.

(139)

Postulação Judicial

Execução contra o INSS

O processo é sincrético, tudo nos mesmos autos. Art. 534 e 535

Cálculos por parte do exequente

Prazo para Fazenda impugnar é de 30 dias

Caso a impugnação verse sobre excesso de execução, deve a Fazenda trazer os cálculos que entende por corretos;

A parte não impugnada, deverá ser cumprida imediatamente, ou seja, caso o INSS apresente impugnação aos cálculos, deverá pagar o valor incontroverso.

(140)

Postulação Judicial – Juizado Especial Federal

Prazos nos Juizados

Os prazos processuais nos Juizados Especiais não seguem a regra do CPC.

Os prazos são contados em dias corridos.

O Processo Judicial Previdenciário nos Juizados Especiais segue as Resoluções do CJF 392 e 393 de 2016 e 345 e 347 de 2015.

O prazo do recurso contra sentença é de 10 dias corridos.

(141)

Postulação Judicial – Juizado Especial Federal

Prazos nos Juizados

Entretanto, o enunciado 175 do FONAJEF, dispõe sobre a contagem em dias úteis.

Enunciado nº 175

Por falta de previsão legal específica nas leis que tratam dos juizados especiais, aplica-se, nestes, a previsão da contagem dos prazos em dias úteis (CPC/2015, art. 219) (Aprovado no XIII

(142)

Postulação Judicial – Juizado Especial Federal

Primeira Instância Lei 10.259/01

Competência absoluta em razão do valor da causa. Inferior a 60 salário mínimo, competência é do JEF.

Não existe prazo dobrado para a Fazenda Publica contestar e recorrer. “Art. 9o Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato

processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de trinta dias.”

“A contestação deverá ser apresentada até a data da audiência”

(143)

Postulação Judicial – Juizado Especial Federal Recursos

Lei 9.099/95 e 10.259/01

A sentença é atacada através do Recurso. Seja o de recurso contra sentença ou embargos de declaração.

Não existe prazo dobrado para a Fazenda Publica contestar e recorrer. O prazo do Recurso contra sentença é de 10 dias.

O prazo para o Embargos são de 5 dias. A oposição dos Embargos suspende o prazo do recurso em face da sentença, voltando a contar o remanescente.

O Recurso será julgado por uma Turma Recursal, composta de 3 juízes e não desembargadores.

(144)

Postulação Judicial – Juizado Especial Federal

O acórdão da Turma Recursal, será atacado via Recurso Extraordinário, quando a decisão violar dispositivos constitucionais.

Os acórdãos das TR’s, também, poderão ser impugnados através dos incidentes de uniformização, os quais serão apreciados e julgados pelas Turmas Regionais de Uniformização e/ou Turma Nacional de Uniformização.

O fundamento legal para os incidentes de uniformização é o artigo 14 da Lei 10.259/01.

É de suma importância que observem os Regimentos Internos de cada Região e o Regimento interno da TNU.

Recursos

(145)

Postulação Judicial – Juizado Especial Federal

O Incidente de Uniformização, seja regional ou nacional, reclamam o prequestionamento da matéria.

A matéria deve estar amplamente discutida e questionada Recursos

(146)

Postulação Judicial – Juizado Especial Federal

O Incidente de Uniformização, seja regional ou nacional, objetivam a uniformização do entendimento.

É de suma importância o cotejo analítico das decisões paradigmas.

O acórdão paradigma deve representar similitude com o caso concreto.

O Incidente deve ser endereçado para Turma Recursal, requerendo sua remessa para a TRU ou TNU.

Recursos

(147)

Postulação Judicial – Juizado Especial Federal

O Presidente das Turmas Recursais, fará a admissibilidade do Incidente de Uniformização, podendo não conhecer do recurso.

Contra essa decisão, caberá o recurso de Agravo. O prazo é de 15 dias uteis.

O acórdão da Turma Nacional de Uniformização pode ser atacado via Recurso Extraordinário.

Caso a decisão da TNU afronte jurisprudência pacifica ou sumula do STJ, o recurso é Incidente de Uniformização ao STJ e NUNCA, JAMAIS, Recurso Especial.

Recursos

(148)

Obrigado pela presença, paciência, carinho e atenção!!

Espero reencontrá-los em breve!!!

Lutem pelo Direito Previdenciário, juntos somos mais fortes....

Não existem “os melhores”, existem aqueles que fazem tudo com AMOR!!! ;)

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